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(1)

UFCD 6578

C

UIDADOS

NA

SAÚDE

MATERNA

(2)

2

Conteúdos

 Noções sobre hereditariedade, reprodução e desenvolvimento

embrionário

 A Importância da vigilância da saúde materna

 A Fisiologia normal do parto Noções gerais sobre tipos de parto  Ambiente e emoções durante o parto

 Os cuidados à puérpera: Mobilização, Alimentação, amamentação e Higiene  Lóquios (características normais e sinais de alerta)

 Noções sobre algumas das complicações maternas no pósparto  Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito

de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de saúde

 Tarefas que, sob orientação de um Enfermeiro, tem de executar

sob sua supervisão directa

 Tarefas que, sob orientação e supervisão de um Enfermeiro de

saúde, pode executar sozinho/a

(3)

3

Na espécie humana existem dois seres de caraterísticas

distintas, macho e fêmea, e só pela junção de elementos

apenas existentes em cada um deles é possível a

reprodução.

Assim, só com a

fecundação de um óvulo

(Oócito) por um

espermatozoide é

possível a criação de um

novo ser, semelhante aos

progenitores.

(4)

4

O aparelho reprodutor feminino está situado na parte

inferior do abdómen, entre a bexiga e o reto.

O aparelho genital feminino é constituído pelos:

Ovários.

Trompas de Falópio.

Útero.

Vagina.

Como é constituído o sistema reprodutor feminino?

(5)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 5 Trompas de Falópio Pavilhão da Trompas Orifício urinário Vulva Orifício genital

(6)

6

Como é constituído o sistema reprodutor feminino?

(7)

Como é constituído o sistema reprodutor feminino?

O sistema feminino é composto pelas gónadas e pelas vias genitais, encontrando-se

anatomicamente separado do sistema urinário.

Os ovários correspondem às gónadas, produzindo células sexuais e hormonas associadas. As trompas de Falópio são tubulares

e permitem a deslocação das células reprodutoras (óvulos e

espermatozóides). O útero é um órgão muito musculado, responsável pelo

alojamento de uma gravidez. A vagina é composta pelas vias

genitais; a vulva pelos órgãos genitais externos.

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8

Como é constituído o sistema reprodutor feminino?

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Como é constituído o sistema reprodutor feminino?

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Como é constituído o sistema reprodutor feminino?

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Como é constituído o sistema reprodutor feminino?

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Como é constituído o sistema reprodutor masculino?

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Como é constituído o sistema reprodutor masculino?

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Como é constituído o sistema reprodutor masculino?

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15

Como é constituído o sistema reprodutor masculino?

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 11 12 12 13 14 15 16 1 7 18 19 20 21 22

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 11 12 12 13 14 15 16 1 7 18 19 20 21 22

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18

O sistema masculino é composto pelas gónadas, as vias genitais, os órgãos anexos e o órgão copulador.

Como é constituído o sistema reprodutor masculino?

(19)

19 As vesículas seminais produzem o líquido seminal, importante no fornecimento de nutrientes para os espermatozóides, compondo grande parte do esperma.

Como é constituído o sistema reprodutor masculino?

A próstata produz o líquido prostático, essencial na manutenção das condições de pH do esperma. Os testículos produzem os espermatozóides e a testosterona. No epidídimo ocorre a maturação final dos espermatozóides e a sua acumulação até serem ejaculados. Os vasos deferentes são vias genitais que

transportam os espermatozóides do epidídimo até

à uretra.

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20

Como é constituído o sistema reprodutor masculino?

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21

Como é constituído o sistema reprodutor masculino?

(22)

Desenvolvimento Embrionário

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Desenvolvimento Embrionário

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Desenvolvimento Embrionário

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Desenvolvimento Embrionário

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Desenvolvimento Embrionário

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Desenvolvimento Embrionário

(28)

Desenvolvimento Embrionário

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Desenvolvimento Embrionário

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Desenvolvimento Embrionário

(31)

Desenvolvimento Embrionário

(32)

Desenvolvimento Embrionário

(33)

GESTAÇÃO

Gestação

Parto

Puerpério (Nutriz)

CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL

 Adaptação do organismo materno para manutenção e desenvolvimento da gestação

 Alta velocidade de crescimento fetal

ESTADO ESPECIAL (Episódio)

Maior risco de adoecer e morrer

do binômio mãe-filho

Desenvolvimento Embrionário

(34)
(35)

DURAÇÃO DA GESTAÇÃO

280 dias ou 40ª semanas ou 9 meses

280 dia ou 40ª semana ou 9 meses

Períodos gestacionais

Da fecundação até final da 12 semana - período embrionário

Perda- aborto

Da 13 semana à 40 semana - período fetal

Nascimento com menos de 37 semanas – prematuro

Nascimento com 37 à 42 semana - termo

Nascimento com 42 semana em diante – pós termo

Desenvolvimento Embrionário

(36)

DETERMINAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL

Regra de Nagele

+ 7 dias ao 1º

dia da última

menstruação

e

-3 meses ao mês

em que ocorreu

a última

menstruação

Gestograma

Desenvolvimento Embrionário

(37)

 Involução uterina

 Sistema imunológico leva

de 9 a 40 semanas para voltar ao normal.

Duração: 42 dias após o nascimento

Desenvolvimento Embrionário

(38)

A Importância da vigilância da saúde materna

A gravidez é um processo fisiológico e as intervenções

oferecidas no âmbito dos cuidados pré-natais devem ter

benefícios conhecidos e ser aceites pelas grávidas.

Estas recomendações são a base dos cuidados pré-natais para

todas as grávidas, não contemplando os cuidados adicionais que

algumas grávidas necessitam.

Os cuidados pré-natais devem estar centrados na mulher, que

deve ter acesso fácil à sua prestação e continuidade de cuidados.

À grávida deve ser dada a possibilidade de tomar decisões

após discussão das opções com os profissionais envolvidos.

A comunicação entre a grávida e os profissionais de saúde é

fundamental.

(39)

Informação pré-natal

Deve ser prestada informação à grávida baseada na evidência,

suportada por informação escrita, sobre:

Alterações fisiológicas da gravidez

Vigilância da gravidez (periodicidade das consultas, ecografias e

estudos analíticos)

Alimentação

Estilos de vida (cessação dos consumos de tabaco, álcool e drogas)

Trabalho e atividade física

Prevenção primária da transmissão da toxoplasmose

Amamentação

Parto

Cuidados ao recém-nascido

Abordagem dos sintomas próprios da gravidez

(40)

Boletim de saúde da grávida

O Boletim de Saúde da Grávida deve ser preenchido na 1ª

consulta e estar permanentemente atualizado.

(41)

Datação da gravidez

A gravidez deve ser datada entre as 11 e as 13 semanas +

6 dias através do comprimento craniocaudal (CCC);

Se o CCC for superior a 84 mm deve utilizar-se para

estimar a idade gestacional o perímetro cefálico.

(42)

Suplementação

Todas as grávidas devem ser

suplementadas com ácido fólico (400

microgramas/dia) na preconceção e até

às 12 semanas; aquelas que ainda não

tiverem iniciado ácido fólico devem faze-lo

na 1ª consulta.

A suplementação com ferro (60 mg

ferro ferroso/dia) não deve ser efetuada

por rotina, mas apenas nas grávidas que

apresentem hemoglobina <11 g/dl2.

Devem ser suplementadas com

vitamina D (10 microgramas/dia) as

grávidas com dieta pobre em vitamina

D ou com risco aumentado para deficiência

de vitamina D.

(43)

Esquema das consultas

Recomenda-se a realização de 10 consultas durante a

gravidez, distribuídas da seguinte forma:

1ª consulta antes das 12 semanas

Consultas às 16, 22, 28, 32, 35, 37, 39, 40 e 41 semanas.

(44)

Rastreios infeciosos

São preconizados durante a gravidez a realização dos

rastreios de bacteriúria assintomática, rubéola, sífilis,

toxoplasmose, VIH 1 e 2, hepatite B e estreptococos do

grupo B.

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45

A Importância da vigilância da saúde materna

Rastreio/ diagnóstico de patrologias associadas à gravidez

Durante a gravidez deve efetuar-se o diagnóstico de anemia e outras

estudos ao sangue.

Determinação do grupo de sangue, do factor Rh e a pesquisa de

aglutininas irregulares.

A aloimunização anti-D é passível de prevenção através da

administração de imunoglobulina anti-D. Deve ponderar-se não ministrar nos casos em que o cônjuge é RhD negativo.

É recomendado o diagnóstico universal de diabetes gestacional

através da realização da PTOG com 75g.

Na 1ª consulta deve proceder-se à avaliação dos fatores de risco e

deve ser dada informação à grávida sobre os sintomas e sinais de

alarme, que devem fazê-la recorrer aos cuidados de saúde.

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46

A Importância da vigilância da saúde materna

Rastreio de cromossomopatias

 Deve ser explicado e dada a possibilidade a todas as grávidas de efetuar o

rastreio de síndrome de Down.

Biopsia das vilosidades coriónicas deve ser disponibilizada a

realização de rastreio integrado.

 Quando a grávida procura os cuidados de saúde depois das 14

semanas a opção é pela realização do rastreio bioquímico do 2º trimestre (teste quádruplo).

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47

A Importância da vigilância da saúde materna

Avaliação fetal

A avaliação fetal deve efetuar-se pela:

Audição do foco fetal (com Doppler contínuo, a partir das 11 semanas) Medição da altura uterina (a partir das 24 semanas), apesar da fraca

evidência.

(48)

48

A Importância da vigilância da saúde materna

Terminação da gravidez na 41ª semana

Com o objetivo de diminuir o número de grávidas que atingem as 41

semanas e que vão necessitar de indução do parto, é de proceder

previamente ao descolamento de membranas.

É recomendado avaliar a situação e apresentação fetal perto do

termo, orientando para versão cefálica por manobras externas os casos de apresentação não cefálica.

(49)

49

A Fisiologia normal do parto

O parto significa o nascimento do bebé devido ao aumento

progressivo da excitabilidade uterina. Tal excitabilidade é possível

graças a dois eventos principais, sendo eles:

Mudanças hormonais progressivas que aumentam a excitabilidade

da musculatura uterina;

Mudanças mecânicas progressivas.

(50)

50

A Fisiologia normal do parto

Fatores hormonais que aumentam a contratilidade uterina

Maior proporção de estrógeno em relação à progesterona que

aumenta a contratilidade uterina.

Oxitocina como forte estimulador da contração uterina.

(51)

51

A Fisiologia normal do parto

Fatores mecânicos que aumentam a contratilidade uterina

Distensão da musculatura uterina: a simples distensão de órgãos da

musculatura lisa geralmente aumenta a sua contratilidade.

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52

A Fisiologia normal do parto

Mecanismos de parto

As contrações uterinas durante o trabalho de parto

começam basicamente no topo do fundo uterino e

espalham-se para baixo por todo o corpo uterino. Portanto, cada contração uterina tende a forçar o bebé para baixo

da direção do colo uterino.

As contrações do parto ocorrem de forma intermitente,

pois contrações fortes e contínuas podem interferir ou, até mesmo interromper o fluxo sanguíneo através da placenta podendo levar ao óbito fetal.

Em 95% dos nascimentos o bebé apresenta-se em

posição cefálica, uma vez que a cabeça funciona como uma cunha que abre as estruturas do canal do parto

enquanto o feto é forçado para baixo.

(53)

53

A Fisiologia normal do parto

Mecanismos de parto

Primeiro estágio do trabalho de parto:

Corresponde ao período de dilatação cervical progressiva, que vai até a abertura cervical estar tão grande quanto a cabeça do feto.

Duração deste estágio: 8 a 24 horas, na primeira gestação, mas muitas

vezes apenas alguns minutos depois de várias gestações.

(54)

54

A Fisiologia normal do parto

Mecanismos de parto

Segundo estágio do trabalho de parto:

Quando o colo está totalmente dilatado, as membranas fetais geralmente rompem-se e o

líquido amniótico vaza abruptamente pela vagina.

Em seguida, a cabeça do feto move-se

rapidamente para o canal do parto e, com a

força descendente adicional, continua a forçar caminho através do canal do parto até a expulsão final.

Duração deste estágio: na primeira gestação 30 minutos e após muitas gestações até menos de

1 minuto.

(55)

55

A Fisiologia normal do parto

Mecanismos de parto

Separação e expulsão da placenta

Em torno de 10 a 45 minutos após o parto o útero continua a contrair-se reduzindo progressivamente de tamanho. Isto leva a uma separação entre

o útero e a placenta causando a separação desta placenta que será expulsa.

(56)

56 Ruptura do Saco amniótico Contrações Uterinas Contrações Uterinas Dilatação do colo do Útero DILATAÇÃO EXPULSÃO Saída do Feto Saída do Feto Separação e expulsão da placenta Corte do cordão umbilical NASCIMENTO

A Fisiologia normal do parto - Mecanismos de parto

(57)

57

A Fisiologia normal do parto

Involução do útero depois parto

Durante as primeiras 4 a 5 semanas pós parto, o útero involui.

O peso do útero fica menor que a metade do peso imediatamente após o parto em 1 semana.

Após 4 semanas, o útero retornará ao tamanho de antes da gravidez.

(58)

58

Noções gerais sobre tipos de parto

Pode definir-se parto como “um processo que tem como finalidade

expulsar o feto, a placenta, e as membranas, para o exterior do útero,

através do canal de parto”.

Assim, verifica-se que existem dois tipos de trabalho de parto:

O parto eutócico O parto distócico

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59

Noções gerais sobre tipos de parto

Parto eutócico:

Consiste na expulsão do feto por via vaginal que ocorre com ou sem episiotomia e sem intervenção instrumental, onde a expulsão do bebé ocorre apenas pela pressão que as paredes do útero exercem sobre o mesmo.

Eutócia refere-se ao “trabalho de parto ou parto

normal ou natural”.

Considera-se um parto normal como tendo: • Início espontâneo:

• De baixo risco no início do trabalho de parto, mantendo-se assim até ao nascimento;

• A criança nasce espontaneamente, em posição

cefálica;

• Entre as 37 e as 42 semanas completas de gravidez; • Depois do parto, a mãe e o bebé apresentam-se em boa condição.

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60

Noções gerais sobre tipos de parto

Parto distócico:

É a expulsão do feto com recurso a instrumentos

cirúrgicos, tais como, forceps ou ventosa, que são

realizados por via vaginal, ou cesariana, que consiste “no nascimento do feto por meio de uma incisão

transabdominal do útero”.

Distócia consiste no “parto prolongado, doloroso

ou difícil devido a fatores mecânicos provocados pelo

objeto (o feto) ou pelo trajeto (a pelve e os tecidos moles do canal do parto da mãe), pela força

inadequada (uterina e outra atividade muscular) ou

pela posição da mãe.”

Forceps ou ventosa são utilizados em casos de: período

expulsivo prolongado, necessidade de abreviar o

período expulsivo e suspeita de sofrimento fetal.

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61

Noções gerais sobre tipos de parto

Cesariana é realizada quando existe: “a

impossibilidade ou contraindicação de parto vaginal, incluindo-se nestas últimas todas as que

constituem um risco para a vida da mãe ou do feto”.

Indicações Maternas:

 Hemorragia ante-parto

 Placenta prévia (total é indicação absoluta)  Abruptio placentar

 Desproporção feto-pélvia  Doença hipertensiva

 Distócia mecânica (massa prévia ou tumor

pélvico)

 Neoplasia cervical

 Apresentação anormal

 Cicatriz de cesariana anterior (de indicação

semelhante), ou de fístulas

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62

Noções gerais sobre tipos de parto

Cesariana

Indicações Fetais:

 Prolapso do cordão (com parto vaginal demorado)

 Desproporção cefalo-pélvica (a cabeça do bebé é maior

que a estrutura pélvica da mãe)

 Se o bebé estiver numa posição transversal

(atravessado), na hora do parto

 Sofrimento fetal (falta de oxigénio no sangue do bebé)  Risco elevado (diabetes, doença Rh, etc…

 Parto potencialmente traumático

 Infeção materna (herpes, com feto não infetado)  Feto pélvico (o bebé está sentado)

 Macrossomia fetal (bebés de grande peso)

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63

Ambiente e emoções durante o parto

O parto é um evento que traz muitas expectativas desde o início da gravidez.

A atitude da mulher face à maternidade é bastante

variável, existindo contudo uma enorme carga de

sentimentos e emoções.

A experiência do parto é um fenómeno

multifacetado, onde a qualidade desta experiência

interfere no ajustamento emocional da mulher após o parto.

O técnico de saúde encontra-se numa situação

privilegiada quer para compreender a experiência do

sofrimento.

O ato de ajudar impõe exigências como dar do seu tempo; dar da sua competência; dar do seu saber; dar do seu interesse; dar da sua capacidade de escuta e

compreensão.

(64)

64

Os cuidados à puérpera

Mobilização

Durante o acolhimento da utente recomenda-se o

repouso absoluto no leito com os inferiores

estendidos e pernas cruzadas, promovendo o repouso do útero.

Se o bebé ainda não mamou ser colocado ao peito. O levante é incentivado entre a 6ª e a 12ª hora após o parto.

É fundamental que a mãe seja capaz de

satisfazer as necessidades do seu filho e que

com isso se sinta feliz.

(65)

65

Os cuidados à puérpera

Alimentação

Não existem restrições dietéticas para as

mulheres de parto vaginal. A dieta, em geral,

deve ser diversificada e apetitosa.

Duas horas após o parto, se não se

previrem complicações, a mulher deve fazer

uma pequena refeição.

As necessidades calóricas para a mulher

que amamenta são de 2600 Kcal diárias,

repartidas por 6 refeições diárias, incluindo

proteínas, hidratos de carbono de absorção

lenta, gorduras, fibras vegetais e fruta.

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66

Os cuidados à puérpera

Alimentação

O leite deve ser consumido na quantidade

de ½ a 1 Litro diariamente. A ingestão de

água deve ser incentivada (cerca de 1m5

Litros por dia).

Durante o período de lactação, devem

ser restringidas as bebidas excitantes

(chá, café) e banidas as bebidas

alcoólicas.

No pós-parto, é frequente a utilização de

suplementos vitamínicos, principalmente

aqueles contendo ferro.

(67)

67

Os cuidados à puérpera

A amamentação

Durante o exame físico à puérpera, os técnicos de saúde, entre outros

procedimentos, devem analisar os conhecimentos que a mulher tem

acerca da amamentação.

O processo de amamentação obedece a um ciclo de sucção, deglutição e

respiração e, para que o bebé faça uma pega correta.

(68)

68

Os cuidados à puérpera

A amamentação

Fases da Amamentação

Antes:

Lavagem correta das mãos;

Observação do estado das mamas (se

ingurgitadas deve ser realizada a expressão do leite até a aréola ficar macia, de forma a facilitar a pega);

Posicionamento confortável de forma a

favorecer os reflexos do bebé, a pega correta e o contacto visual mãe-filho.

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69

Os cuidados à puérpera

A amamentação

Fases da Amamentação

Durante:

Posicionamento do bebé próximo da mama, com a boca centrada de

frente para o mamilo;

 O pescoço do recém-nascido pode estar ligeiramente em extensão;  Observação e avaliação pela mãe da pega correta;

Audição da deglutição e observação dos movimentos das mandíbulas,

como sinais de uma amamentação eficiente;

O bebé deve mamar em cada mama o tempo que quiser, devendo

largá-la sozinho indicando que não quer mamar mais nessa mama;

 Colocação do bebé na outra mama.

(70)
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71

Os cuidados à puérpera

A amamentação

Após:

No final de cada mamada as mamas devem

ficar vazias e macias (o bebé pode ter-se

alimentado apenas de leite de uma das mamas/);

Manutenção das mamas secas no intervalo das

mamadas;

 Deve ser recomeçada a próxima mamada pela mama

que terminou na mamada anterior.

Aliviar o desconforto causado pela descida do

leite, através da utilização gelo (não diretamente na pele), após a mamada, de modo a prevenir o

ingurgitamento destas.

(72)

72

Os cuidados à puérpera

Higiene

 Consoante o bem-estar físico e a estabilidade

dos sinais vitais, a puérpera é convidada a fazer a higiene diária através de um banho de chuveiro, devendo usar na lavagem da pele um gel ou sabão com pH ácido.

A primeira vez deverá ser sob

supervisão de uma enfermeira ou auxiliar de

ação médica.

A zona da perineorrafia deve ser

mantida sempre limpa e seca,

recomendando-se a mudança frequente dos pensos higiénicos. Sempre que necessário, a lavagem pode ser efetuada com

Cloro-hexidina.

(73)

73

Os cuidados à puérpera

Higiene

 Em relação às mãos, a puérpera deve ser

encorajada à lavagem cuidadosa, sempre antes de cuidar do bebé, antes de amamentar e

após a sua própria higiene.

O uso de cinta abdominal não tem benefícios

demonstrados, podendo ser uma opção se a

puérpera entender que lhe proporciona um maior conforto.

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74

Lóquios (características normais e sinais de alerta)

Após o parto, o interior do útero continua a albergar restos da parte uterina da placenta e coágulos de sangue, elementos que devem ser eliminados através de específicas secreções vaginais denominadas lóquios.

Os lóquios são a secreção uterina pós-parto.

Inicialmente são vermelho vivo, lóquios hemáticos, que contêm restos

de tecido trofoblástico, hemácias, leucócitos e decídua, têm um odor característico e têm duração de três a quatro dias.

(75)

75

Lóquios (características normais e sinais de alerta)

Do quinto ao décimo dia, os lóquios mudam para vermelho-rosado ou

avermelhado. Nesta altura têm um odor forte.

Posteriormente, do décimo dia até três semanas pós-parto, passam a uma secreção cremosa amarelada.

Os lóquios costumam desaparecer ao fim de um período de tempo que oscila entre dez dias a duas semanas após o parto, embora as secreções esbranquiçadas possam persistir até cerca de cinco semanas.

(76)

76

Algumas das complicações maternas no pós-parto

Involução uterina

O processo de “involução uterina” (útero voltar ao tamanho normal) inicia-se após o parto e dura aproximadamente 10 dias.

(77)

77

Algumas das complicações maternas no pós-parto

Episiorrafia

Sutura do corte cirúrgico feito no períneo, (região muscular que fica entre a vagina e o ânus) durante o parto, para facilitar a passagem do bebé.

Os pontos caem espontaneamente e não necessitam de

cuidados além dos de higiene.

O que fazer:

Aplicar gelo protegido durante 15 minutos, várias vezes ao dia até

não sentir dor/ desconforto (+- 2 dias após o parto)

 Não usar tampões

Manter a região da sutura o mais seca e limpa possível, (evita

infeção)

Mudar o penso higiénico com frequência

Limpar-se sempre de frente para trás quando urinar ou evacuar

Evitar ficar sentada por muitas horas seguidas enquanto o

períneo estiver em fase de cicatrização

Contrair a região glútea antes de se sentar e utilizar uma bóia

como apoio

(78)

78

Algumas das complicações maternas no

pós-parto

Complicações decorrentes da cesariana

A cesariana é uma cirurgia abdominal, pelo que é normal

sentir dores e/ou desconforto nesta zona, devido à

incisão e às contrações do útero.

A incisão interna uterina cicatriza habitualmente

em seis semanas e a sutura da pele numa semana.

Se tiver pontos externos devem ser retirados entre

o 8º -10º dia após parto. São raras as complicações

associadas à cesariana; no entanto podem surgir

hematomas, seromas, infeção ou deiscência

(abertura) da sutura.

(79)

79

Algumas das complicações maternas no

pós-parto

Função urinária

As micções não devem ser dolorosas e nos primeiros dias podem ser mais frequentes devido à eliminação da água retida pelo organismo durante a gravidez.

Pode surgir incontinência urinária, durante os

primeiros 3 a 4 meses após o parto que deverá ser

passageira.

Função Intestinal

Vários são os fatores que predispõem à obstipação

durante este período e que contribuem para que se instale um “ciclo” em que a obstipação se acentua cada vez mais,

sendo mais doloroso evacuar, o que por sua vez leva a

uma inibição da eliminação intestinal, aumentando o desconforto, a dor e a ansiedade.

(80)

Algumas das complicações maternas no

pós-parto

Hemorroidas

São veias dilatadas do canal anal e podem ser

causadas não só pela gravidez mas também pela força exercida durante o parto. Podem ser internas ou

externas, sangrar ou não, mas são habitualmente dolorosas.

Edemas dos Membros Inferiores

Estes edemas podem prolongar-se até três semanas após o parto.

Dores

As contrações uterinas são normalmente indolores, mas podem ser intensas principalmente durante

a amamentação.

(81)

Cabem ao enfermeiro especialista em saúde materna,

obstétrica e ginecológica as seguintes competências

gerais:

Cuidar a mulher inserida na família e comunidade no âmbito do

planeamento familiar e durante o período:

Período pré-concecional,

Período pré-natal,

Período pré-natal;

Trabalho de parto;

Período pós-natal;

Período do climatério;

A vivenciar processos de saúde/ doença ginecológica;

Cuidar das mulheres em idade fértil.

(82)

Na implementação de programas de promoção, prevenção e controlo

da dor;

No tratamento de recém-nascido e da puérpera;

No diagnóstico das afeções do aparelho genito-urinário e/ ou mama;

Em programas, projetos e intervenções para melhorar a qualidade global

dos serviços no âmbito da saúde sexual e reprodutiva.

82

Neste contexto, cabem ao técnico/a de saúde

as seguintes tarefas que, sob orientação de um

enfermeiro, tem de executar sob a supervisão

direta cooperar com outros profissionais:

(83)

O Técnico/a auxiliar de saúde deve desempenhar,

com autonomia, as seguintes tarefas:

Objetivos gerais:

Otimizar o processo de recuperação fisiológica e psicológica da

puérpera;

Promover a independência e o autocuidado;

Facilitar a aprendizagem e treino de habilidades para os cuidados ao

recém-nascido;

Promover os vínculos afetivos familiares.

(84)

Durante o trabalho de parto:

Acompanhar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do

trabalho de parto e parto, assim como o desfecho do processo do nascimento.

Oferecer líquidos orais durante o trabalho de parto e parto.

Prever cuidados durante o trabalho de parto.

Oferecer às mulheres muita informação e explicações sobre o que elas

desejarem.

Usar materiais descartáveis ou realizar desinfeção apropriada de materiais

reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto.

Dar liberdade na seleção da posição e movimento durante o trabalho de

parto.

Esterilizar adequadamente o corte do cordão.

Prevenir hipotermia do bebé.

Realizar precocemente contacto pele a pele, entre mãe e filho, dando

apoio na iniciação de alimentação ao peito dentro de 1 hora do pós-parto.

84

O Técnico/a auxiliar de saúde deve

desempenhar, com autonomia, as seguintes

tarefas:

(85)

O Técnico/a auxiliar de saúde deve desempenhar, com

autonomia, as seguintes tarefas:

Pós-parto

Cuidados imediatos:

Avaliação das características e quantidade das perdas sanguíneas;

Avaliação da função urinária e estimulação da micção espontânea;

Lavagem vulvoperineal com solução antissética e desinfeção da sutura

perineal;

Aplicação de gelo na zona da perineorrafia, em caso de edema ou dor local;

Mudança de roupa, se a puérpera manifestar esse desejo;

Colocação do bebé ao peito e observação da capacidade de sucção

durante a mamada e satisfação.

(86)

Pós-parto

Cuidados diários:

Observação cuidadosa do aspeto geral

da utente, dialogando com ela sobre as

dificuldades, preocupações e expectativas;

Prestação dos cuidados vulvoperineais,

iniciando-se sempre com o convite prévio à

micção espontânea;

Avaliação das características dos

lóquios;

Ajuda, na posição deitada, à colocação

da cinta ou faixa abdominal;

86

O Técnico/a auxiliar de saúde deve desempenhar, com

autonomia, as seguintes tarefas:

(87)

O Técnico/a auxiliar de saúde deve

desempenhar, com autonomia, as

seguintes tarefas:

Pós-parto

Cuidados diários:

Avaliação das mamas.

Observar a integridade dos mamilos e

saída de colostro.

Após a mamada, recomendar a

massagem do mamilo com uma gota de

leite e deixar secar durante alguns minutos.

Pedir a colaboração da mãe na

prestação dos cuidados ao bebé e, no

último dia de hospitalização, convidá-la a

executar os cuidados de higiene ao filho.

Referências

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BASCO. Ministério da Saúde e Política Social. Guia de Prática Clínica Sobre Cuidados com o Parto Normal. Ministério da Saúde. Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano.

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