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ISO 31000 2018 Consulta Nacional

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Gestão de riscos ― Diretrizes

Gestão de riscos ― Diretrizes

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO

1)

1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Gestão deEste Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Gestão de

Riscos (ABNT/CEE-063), nas reuniões de:

Riscos (ABNT/CEE-063), nas reuniões de:

29.06.2017

29.06.2017 0077..1122..22001177 1199..0011..22001188

a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR ISO 31000:2009),

a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR ISO 31000:2009),

quando aprovado

quando aprovado, sendo que nesse , sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;ínterim a referida norma continua em vigor;

b) é previsto para ser idêntico à ISO 31000:2018, que foi elaborada pelo

b) é previsto para ser idêntico à ISO 31000:2018, que foi elaborada pelo TechnicalTechnical

Committee Risk Management 

Committee Risk Management  (ISO/TC 262),  (ISO/TC 262), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005;conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005;

c)

c) não não tem vatem valor nlor normativo.ormativo.

2)

2)  Aqu Aqueleeles s que que tivtivereerem m conconhechecimeimento nto de de quaqualqulquer er dirdireiteito o de de patpatentente e devdevem em aprapreseesentntar ar estestaa

informação em seus

informação em seus comentárioscomentários, , com documentação comprobatória.com documentação comprobatória.

3)

3) TTomaram parte na sua elaboraçomaram parte na sua elaboração, participanão, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadasdo em no mínimo 30 % das reuniões realizadas

sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

Participante Representante

G

GRRUUPPO O BBB B MMAAPPFFRREE HHeellgga a TToommaaggnniinnii

 ABQ

 ABQ Basilio V. DagninoBasilio V. Dagnino

 ANS

 ANS  Ang Angela ela FF. . LugLugão ão da da SilSilvava

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO ClaClaudiudio Mo Manfanfredredii

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO DalDalton ton PozPozzer zer GulGulartartee

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO GilGilmar mar OrOrtiz tiz de de SouSouzaza

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO GuiGuilhelherme rme AleAleixoixo

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO JonJonadaadabe be CosCostata

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO Jorge José Rodrigues Jr.Jorge José Rodrigues Jr.

© ABNT 2018

© ABNT 2018

T

Todos os direitos reservados. odos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode parte desta publicação pode ser modicadaser modicada

ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem

ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem

apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet

apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet

ou intranet sem prévia

ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNTcomunicação da ABNT..

NÃO TEM VALOR NORMATIVO NÃO TEM VALOR NORMATIVO

(2)

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO LuíLuís Fs Fernernandando Mo Metz etz MarMarzanzanoo

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO MarMaria ia LetLetícícia ia de de BarBarroros Fs Ferrerreireira Ma Meloelo

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO MarMaria ia MagMagalhalhãesães

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO MarMarina ina de de OlOliveiveirira Fa Frotrotaa

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO NélNélio io GasGaspar par 

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO PauPaulo lo RenRenato ato AlvAlves es FiFirmirminono

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO RafRafael ael BarBarrereto to MacMacedoedo

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO RafRafaelaela Ca Carvarvalhalhoo

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO RobRobinsinson on GerGermaimainelnel

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO RonRonaldaldo Bo Behrehrensens

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO Souza NetoSouza Neto

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO ThiThiago ago FerFerraz raz NogNogueiueirara

 AUT

 AUTÔNOÔNOMOMO ZorZoraia aia SaiSaint nt 'Cl'Clair air BraBranconco

BANCO CENTRAL

BANCO CENTRAL  Ant Antonionio o FraFrancinciscosco

B BBBTTUURR IIrriinneeu u MMoonntteeiirro o dde e CCaarrvvaallhhoo B BRRIIDDGGE E CCOONNSSUULLTTIINNGG GGaabbrriieella a FFrraanncco o SS. . VV. . MMaacciieell B BSSCC--IISSPPSS CCllááuuddiio o LLiimmaa C CAASSA A DDA A MMOOEEDDAA GGiisseella a PPiirrees s TTeerrrraa C CEEFFEETT//RRJJ LLuucciiaanna a SS. . MM. . BBiissssooll E E22SSCCOONNSSUULLTTOORRIIAA GGiillssoon n SSaattoo EPOKA

EPOKA Fernando MarinhoFernando Marinho

ESCD

ESCD Eduardo SantosEduardo Santos

F FAATTEECC NNiillttoon n SSttrriinnggaasscci i MMoorreeiirraa G GRRIISSCCOO SSeerrggiio o HHooeefflliicchh I INNDDIIVVIIDDUUAALL CCllááuuddiio o JJoossé é CCoosstta a dde e LLiimmaa I INNDDIIVVIIDDUUAALL MMaarriia a RRoosseemmaarry y FFrraannçça a VViiaannnnaa INDIVIDUAL

INDIVIDUAL Romeo Ferreira dos SantosRomeo Ferreira dos Santos

I

INNDDIIVVIIDDUUAALL VVaanneessssa a GGoonnççaallvvees s RRaammooss

INMETRO

INMETRO Janaina GoulartJanaina Goulart

INMETRO

INMETRO Maria Luiza MartinsMaria Luiza Martins

INMETRO

INMETRO Mayard Zolotar Mayard Zolotar 

INMETRO

INMETRO Luiz Carlos ArigonyLuiz Carlos Arigony

INMETRO

(3)

I

INNTTEERRAACCTTIIOON N PPLLEEXXUUSS SSeerrggiio o LLuuiiz z SSaammppaaiio o CCuunnhhaa

J

JMMBBGG JJoossé é GGaarrcciia a VVeelloosso o NNeettoo

MAZZINI

MAZZINI José Luiz de Moura SantoJosé Luiz de Moura Santo

M MIINNIISSTTÉÉRRIIO O DDAAS S CCIIDDAADDEESS JJuulliiaanna a AAzzaammbbuujjaa M MIINNIISSTTÉÉRRIIO O DDAAS S CCIIDDAADDEESS PPaauullo o GGrraazzzziioottiinn M MOODDUULLOO AAllbbeerrtto o BBaassttooss M MOODDUULLOO LLuuiiz z EEdduuaarrddo o PPooggggii O ODDEEBBRREECCHHTT RRaaffaaeel l SSoouuzzaa PETROBRAS

PETROBRAS  And André ré HorHoraciacio Go G. . SanSantostos

P

PEETTRROOBBRRÁÁSS EErriiqquue e FF. . PP. . dde e MMoorraaiiss

PETROBRÁS

PETROBRÁS William Borges LimaWilliam Borges Lima

PETROBRAS

PETROBRAS Luiz F. MaiaLuiz F. Maia

P

PRREEVVII NNeewwttoon n PPiinntto o dda a CCuunnhhaa

P

PRROOTTIIVVIITTII VViiccttoor r TTuubbiinnoo

QS

QSPP Francesco De CiccoFrancesco De Cicco

RAMA EMPRESARIAL

RAMA EMPRESARIAL Marcos RamaMarcos Rama

R

REECCEEIITTA A FFEEDDEERRAALL FFaabbiiaanna a CCrriissttiinna a SSttaauub b CCaaccuurrii

R

RFFIISSCCHHEER R CCOONNSSUULLTTOORRIIAA RRiiccaarrddo o RR. . FFiisscchheer  r  

SENADO

SENADO Cleber da Silva AlvesCleber da Silva Alves

S SEENNAAII MMaarrccooss DDiiaass S SEEXXTTAANNTTEE JJoossé é AAuugguusstto o AA. . KK. . PPiinntto o dde e AAbbrreeuu S SHHIIEELLDD FFiilliippe e VViillllaass S SIIG G CCOONNSSUULLTTOORRIIAA VVaanniillssoon n FFrraaggoossoo S SUUSSEEPP LLuuiizz SSaassaakkii T TV V GGLLOOBBOO VViinniicciiuus s BBrraassiilleeiirroo U UFFFF JJaammeess HHaallll V VEERRIITTAAZZ CClleessssiiuus s CCaavvaassssiin n JJaayymmee

NÃO TEM VALOR NORMATIVO NÃO TEM VALOR NORMATIVO

(4)

Gestão de riscos ― Diretrizes

Gestão de riscos ― Diretrizes

Risk management ― Guidelines

Risk management ― Guidelines

Prefácio Nacional

Prefácio Nacional

 A

 A Associação Associação Brasileira Brasileira de de Normas Normas Técnicas Técnicas (ABNT) (ABNT) é é o o Foro Foro Nacional Nacional de de NormalizaçãNormalização.o.

 As

 As Normas Normas Brasileiras, Brasileiras, cujo cujo conteúdo conteúdo é é de de responsabiresponsabilidade lidade dos dos Comitês Comitês Brasileiros Brasileiros (ABNT/CB),(ABNT/CB),

dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais

dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais

(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas

(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas

no tema objeto da normalização.

no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as

Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.regras da ABNT Diretiva 3.

 A

 A ABNT ABNT chama chama a a atenção atenção para para que, que, apesar apesar de de ter ter sido sido solicitada solicitada manifestação manifestação sobre sobre eventuaiseventuais

direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados

direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados

à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.

Nestes casos, os

Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicoórgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras s podem determinar outras datasdatas

para exigência dos requisitos desta Norma.

para exigência dos requisitos desta Norma.

 A

 A ABNT ABNT NBR NBR ISO ISO 31000 31000 foi foi elaborada elaborada na na Comissão Comissão de de Estudo Estudo Especial Especial de de Gestão Gestão de de RiscosRiscos

(ABNT/CEE-063). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX

(ABNT/CEE-063). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX

a XX.XX.XXXX.

a XX.XX.XXXX.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 31000:2018,

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 31000:2018,

que foi elaborada pelo

que foi elaborada pelo Technical Committee Risk ManagementTechnical Committee Risk Management (ISO/TC 262), conforme(ISO/TC 262), conforme

ISO/IEC Guide 21-1:2005.

ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR ISO 31000:2009), a qual foi

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR ISO 31000:2009), a qual foi

tecnicamente revisada.

tecnicamente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope Scope

This document provides guidelines on managing risk faced by

This document provides guidelines on managing risk faced by organizatioorganizations. The ns. The application of theseapplication of these

guidelines can be customized to any organization and its context.

guidelines can be customized to any organization and its context.

This document provides a common approach to managing any type of risk and is not

This document provides a common approach to managing any type of risk and is not industry or sectorindustry or sector

specic.

(5)

Introdução

Introdução

Este documento é para

Este documento é para uso por pessoas que uso por pessoas que criam e protegem valor nas criam e protegem valor nas organizaçõorganizações, gerenciandoes, gerenciando

riscos, tomando decisões, estabelecendo e alcançando objetivos e melhorando o desempenho.

riscos, tomando decisões, estabelecendo e alcançando objetivos e melhorando o desempenho.

Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam inuências e fatores externos e internos que

Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam inuências e fatores externos e internos que

tornam incerto se

tornam incerto se elas alcançarão seus objetivos.elas alcançarão seus objetivos.

Gerenciar riscos é iterativo e auxilia as organizações no estabelecimento de estratégias, no alcance

Gerenciar riscos é iterativo e auxilia as organizações no estabelecimento de estratégias, no alcance

de objetivos e na tomada de

de objetivos e na tomada de decisões fundamentadecisões fundamentadas.das.

Gerenciar riscos é parte da governança e

Gerenciar riscos é parte da governança e liderança, e é fundamental para a maneira liderança, e é fundamental para a maneira como a organicomo a organi-

-zação é gerenciada em todos os

zação é gerenciada em todos os níveis. Isto contribui para a níveis. Isto contribui para a melhoria dos sistemas de gestão.melhoria dos sistemas de gestão.

Gerenciar riscos é parte de todas as atividades associadas com uma organização e inclui interação

Gerenciar riscos é parte de todas as atividades associadas com uma organização e inclui interação

com as partes interessadas.

com as partes interessadas.

Gerenciar riscos considera os contextos

Gerenciar riscos considera os contextos externo e interno externo e interno da organização, incluindo o comportamentoda organização, incluindo o comportamento

humano e os fatores culturais.

humano e os fatores culturais.

Gerenciar riscos baseia-se nos princípios, estrutura e processos delineados neste documento,

Gerenciar riscos baseia-se nos princípios, estrutura e processos delineados neste documento,

como ilustrado na Figura 1.

como ilustrado na Figura 1. Estes componentes podem já existir total Estes componentes podem já existir total ou parcialmente na organização;ou parcialmente na organização;

contudo, podem necessitar ser adaptados ou melhorados, de forma

contudo, podem necessitar ser adaptados ou melhorados, de forma que gerenciar riscos seja eciente,que gerenciar riscos seja eciente,

ecaz e consistente. ecaz e consistente. Integração Integração Melhoria Melhoria Concepção Concepção Implementação Implementação Liderança e Liderança e comprometimento comprometimento  Avaliação  Avaliação Melhoria Melhoria contínua contínua Fatores Fatores humanos e humanos e culturais culturais Integrada Integrada Estruturada e Estruturada e abrangente abrangente Criação e Criação e proteção proteção de valor  de valor  Personalizada Personalizada Inclusiva Inclusiva Dinâmica Dinâmica Melhor  Melhor  Informação Informação disponível disponível

Processo de gestão de riscos

Processo de gestão de riscos

Processo de Processo de avaliação de riscos avaliação de riscos    M    M  o  o   n   n    i    i    t    t  o  o  r  r   a   a   m   m   e   e   n   n    t    t  o  o   e   e   a   a   n   n    á    á    l    l    i

   i  s  s  e  e

  c   c   r   r    í    í    t    t    i

   i  c  c  a  a

   C    C  o  o   m   m   u   u   n   n    i

   i  c  c  a  a  ç  ç

   ã    ã  o  o   e   e   c   c   o   o   n   n   s   s   u   u    l    l    t    t  a  a Registro e relato Registro e relato Escopo, contexto, Escopo, contexto, critério critério Tratamento Tratamento de riscos de riscos Identificação Identificação de riscos de riscos  Análise  Análise de riscos de riscos  Avaliação  Avaliação de riscos de riscos Figura 1 –

Figura 1 –Princípios, estrutura e processoPrincípios, estrutura e processo

NÃO TEM VALOR NORMATIVO NÃO TEM VALOR NORMATIVO

(6)

Gestão de riscos ― Diretrizes

Gestão de riscos ― Diretrizes

1 Escopo

1 Escopo

Este documento fornece diretrizes para gerenciar riscos enfrentados pelas organizações. A aplicação

Este documento fornece diretrizes para gerenciar riscos enfrentados pelas organizações. A aplicação

destas diretrizes pode ser

destas diretrizes pode ser personalizapersonalizada para qualquer organização e da para qualquer organização e seu contexto.seu contexto.

Este documento fornece uma abordagem comum para gerenci

Este documento fornece uma abordagem comum para gerenciar qualquer tipo de risco e ar qualquer tipo de risco e não é espenão é espe-

-cíco para qualquer indústria ou setor.

cíco para qualquer indústria ou setor.

Este documento pode ser usado ao longo da vida da organização e aplicado a qualquer atividade,

Este documento pode ser usado ao longo da vida da organização e aplicado a qualquer atividade,

incluindo a tomada de decisão em todos os níveis.

incluindo a tomada de decisão em todos os níveis.

2

2

Referências

Referências

normativas

normativas

Não há referências normativas neste

Não há referências normativas neste documento.documento.

3

3

T

T

ermos e

ermos e

defnições

defnições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições.denições.

 A

 A ISISO e O e a a IEIEC C mamantntêm êm babaseses s de de dadadodos ts terermiminonolólógigicocos s papara ra ususo o em em nonormrmalalizizaçãação o nonos s seseguguinintetes es endnderereçeçosos::

— ISO Online ISO Online Browsing Platform: disponível em Browsing Platform: disponível em http://wwwhttp://www.iso.org/obp.iso.org/obp

— IEC IEC ElectropediaElectropedia: : disponível em disponível em http://wwwhttp://www.electropedia.o.electropedia.orgrg

3.1 3.1 risco risco

efeito da incerteza nos objetivos

efeito da incerteza nos objetivos

Nota 1 de entrada: Um efeito é um desvio em relação ao esperado. Pode ser positivo, negativo ou ambos,

Nota 1 de entrada: Um efeito é um desvio em relação ao esperado. Pode ser positivo, negativo ou ambos,

e pode abordar, criar ou resultar em oportunidades e ameaças.

e pode abordar, criar ou resultar em oportunidades e ameaças.

Nota 2 de entrada: Objetivos podem possuir diferentes aspectos e categorias, e podem ser aplicados em

Nota 2 de entrada: Objetivos podem possuir diferentes aspectos e categorias, e podem ser aplicados em

diferentes níveis.

diferentes níveis.

Nota 3 de entrada: Risco é normalmente expresso em termos de

Nota 3 de entrada: Risco é normalmente expresso em termos defontes de riscofontes de risco (3.4), (3.4),eventoseventos (3.5) potenciais, (3.5) potenciais,

suas

suasconsequênciasconsequências (3.6) e suas (3.6) e suas probabilidades probabilidades (3.7). (3.7).

3.2 3.2

gestão de riscos gestão de riscos

atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a

atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscosriscos (3.1) (3.1)

3.3 3.3

parte interessada parte interessada

pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou perceber-se afetada por uma decisão ou

pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou perceber-se afetada por uma decisão ou

atividade

atividade

Nota 1 de entrada: O termo “parte interessada” pode ser utilizado como alternativa a “

(7)

3.4 3.4

fonte de risco fonte de risco

elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial para dar origem ao

elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial para dar origem ao riscorisco (3.1) (3.1)

3.5 3.5 evento evento

ocorrência ou mudança em um

ocorrência ou mudança em um conjunto especíco de circunstânciasconjunto especíco de circunstâncias

Nota 1 de entrada: Um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas e várias

Nota 1 de entrada: Um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas e várias consequências

consequências (3.6). (3.6).

Nota 2 de entrada: Um evento pode

Nota 2 de entrada: Um evento pode também ser algo que é esperado, mtambém ser algo que é esperado, mas não acontece, ou algo que não éas não acontece, ou algo que não é

esperado, mas acontece.

esperado, mas acontece.

Nota 3 de entrada: Um evento pode ser uma fonte de risco.

Nota 3 de entrada: Um evento pode ser uma fonte de risco.

3.6 3.6

consequência consequência

resultado de um

resultado de um eventoevento (3.5) que afeta os objetivos (3.5) que afeta os objetivos

Nota 1 de entrada: Uma consequência pode ser certa ou incerta e pode ter efeitos positivos ou negativos,

Nota 1 de entrada: Uma consequência pode ser certa ou incerta e pode ter efeitos positivos ou negativos,

diretos ou indiretos, nos objetivos.

diretos ou indiretos, nos objetivos.

Nota 2 de entrada: As consequências podem ser expressas qualitativa ou quantitativamente.

Nota 2 de entrada: As consequências podem ser expressas qualitativa ou quantitativamente.

Nota 3 de entrada: Qualquer consequência pode escalar por meio de efeitos cascata e cumulativos.

Nota 3 de entrada: Qualquer consequência pode escalar por meio de efeitos cascata e cumulativos.

3.7 3.7

probabilidade probabilidade

chance de algo acontecer 

chance de algo acontecer 

Nota 1 de entrada: Na terminologia de

Nota 1 de entrada: Na terminologia degestão de riscosgestão de riscos (3.2), a palavra “probabilidade” é utilizada para referir-se (3.2), a palavra “probabilidade” é utilizada para referir-se

à chance de algo acontecer, não importando se denida, medida ou determinada, ainda que objetiva ou

à chance de algo acontecer, não importando se denida, medida ou determinada, ainda que objetiva ou

subjetivamente, qualitativa ou quantitativamente, e se descrita utilizando-se termos gerais ou matemáticos

subjetivamente, qualitativa ou quantitativamente, e se descrita utilizando-se termos gerais ou matemáticos

(como probabilidade ou frequência durante um determinado período de tempo).

(como probabilidade ou frequência durante um determinado período de tempo).

Nota 2 de entrada: O termo em inglês “

Nota 2 de entrada: O termo em inglês “likelihood likelihood ” não tem um equivalente direto em algumas línguas;” não tem um equivalente direto em algumas línguas;

em vez disso, o equivalente do termo “

em vez disso, o equivalente do termo “ probabil probability ity ” é frequentemente utilizado. Entretanto, em inglês, “” é frequentemente utilizado. Entretanto, em inglês, “ probability  probability ””

é muitas vezes interpretado estritamente como uma expressão matemática. Portanto, na terminologia de

é muitas vezes interpretado estritamente como uma expressão matemática. Portanto, na terminologia de

gestão de riscos, convém que ”

gestão de riscos, convém que ”likelihood likelihood ” seja utilizado com a mesma ampla interpretação que o termo” seja utilizado com a mesma ampla interpretação que o termo

“ probability  probability ” tem em muitos outros idiomas, além do inglês.” tem em muitos outros idiomas, além do inglês.

3.8 3.8

controle controle

medida que mantém e/ou modica o

medida que mantém e/ou modica o riscorisco (3.1) (3.1)

Nota 1 de entrada: Controles incluem, mas não estão limitados a, qualquer processo, política, dispositivo,

Nota 1 de entrada: Controles incluem, mas não estão limitados a, qualquer processo, política, dispositivo,

prática, ou outras condições e/ou ações que mantêm e/ou modicam o risco.

prática, ou outras condições e/ou ações que mantêm e/ou modicam o risco.

Nota 2 de entrada: Controles podem nem sempre exercer o efeito modicador pretendido ou presumido.

Nota 2 de entrada: Controles podem nem sempre exercer o efeito modicador pretendido ou presumido.

4 Princípios

4 Princípios

O propósito da gestão de riscos é a criação e proteção de valor. Ela melhora o desempenho, encoraja

O propósito da gestão de riscos é a criação e proteção de valor. Ela melhora o desempenho, encoraja

a inovação e apoia o alcance de objetivos.

a inovação e apoia o alcance de objetivos.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO NÃO TEM VALOR NORMATIVO

2/17

(8)

Os princípios descritos na Figura 2

Os princípios descritos na Figura 2 fornecem orientações sobre as características da gestão de riscosfornecem orientações sobre as características da gestão de riscos

ecaz e eciente, comunicando seu valor e explicando sua intenção e

ecaz e eciente, comunicando seu valor e explicando sua intenção e propósito. Os princípios são apropósito. Os princípios são a

base para gerenciar riscos e convém que sejam considerados quando se estabelecerem a estrutura

base para gerenciar riscos e convém que sejam considerados quando se estabelecerem a estrutura

e os processo de gestão de riscos da organização. Convém que estes princípios possibilitem uma

e os processo de gestão de riscos da organização. Convém que estes princípios possibilitem uma

organização a gerenciar os efeitos da incerteza nos seus objetivos.

organização a gerenciar os efeitos da incerteza nos seus objetivos.

Melhoria Melhoria contínua contínua Fatores Fatores humanos e humanos e culturais culturais Integrada Integrada Estruturada e Estruturada e abrangente abrangente Criação e Criação e proteção proteção de valor  de valor  Personalizada Personalizada Inclusiva Inclusiva Dinâmica Dinâmica Melhor  Melhor  Informação Informação disponível disponível Figura 2 – Princípios Figura 2 – Princípios  A g

 A gestão de riscos eestão de riscos ecaz requer os ecaz requer os elementos da Figlementos da Figura 2 e pode seura 2 e pode ser explicada comr explicada como a seguiro a seguir..

a)

a) IntegradaIntegrada

 A g

 A gestão de riscos é estão de riscos é parte integrante parte integrante de todas as ativide todas as atividades organidades organizacionais.zacionais.

b)

b) Estruturada Estruturada e e abrangenteabrangente

Uma abordagem estruturada e abrangente para a gestão de riscos contribui para resultados

Uma abordagem estruturada e abrangente para a gestão de riscos contribui para resultados

consistentes e

consistentes e comparáveicomparáveis.s.

c) Personalizada

c) Personalizada

 A estrutura e o processo de

 A estrutura e o processo de gestão de riscos são gestão de riscos são personalizapersonalizados e proporcionais aos contextosdos e proporcionais aos contextos

externo e interno da organização relacionados aos seus objetivos.

externo e interno da organização relacionados aos seus objetivos.

d) Inclusiva

d) Inclusiva

O envolvimento apropriado e oportuno das partes interessadas possibilita que seus conheci

O envolvimento apropriado e oportuno das partes interessadas possibilita que seus conheci-

-mentos, pontos de vista e percepções sejam considerados. Isto resulta em melhor conscientização

mentos, pontos de vista e percepções sejam considerados. Isto resulta em melhor conscientização

e gestão de riscos fundamentada.

e gestão de riscos fundamentada.

e) Dinâmica

e) Dinâmica

Riscos podem emergir, mudar ou desaparecer à medida que os contextos externo e interno de

Riscos podem emergir, mudar ou desaparecer à medida que os contextos externo e interno de

uma organização mudem. A gestão de riscos antecipa, detecta, reconhece e responde a estas

uma organização mudem. A gestão de riscos antecipa, detecta, reconhece e responde a estas

mudanças e eventos de uma maneira apropriada e oportuna.

(9)

f)

f) Melhor Melhor informação informação disponíveldisponível

 As entra

 As entradas padas para a ra a gestão dgestão de riscoe riscos são s são baseadas baseadas em inem informações formações históricas históricas e atuaie atuais, bem s, bem comocomo

em expectativas futuras. A gestão de riscos explicitamente leva em

em expectativas futuras. A gestão de riscos explicitamente leva em consideraçãconsideração quaisquer limio quaisquer limi-

-tações e incertezas associadas a estas informações e expectativas. Convém que a informação

tações e incertezas associadas a estas informações e expectativas. Convém que a informação

seja oportuna, clara e

seja oportuna, clara e disponível para as partes disponível para as partes interessadainteressadas pertinentes.s pertinentes.

g)

g) Fatores Fatores humanos humanos e e culturaisculturais

O comportamento humano e a

O comportamento humano e a cultura inuenciam signicaticultura inuenciam signicativamente todos os aspetos da vamente todos os aspetos da gestãogestão

de riscos em cada nível e estágio.

de riscos em cada nível e estágio.

h)

h) Melhoria Melhoria contínuacontínua

 A g

 A gestão de riscos é estão de riscos é melhorada comelhorada continuamente pntinuamente por meio do apreor meio do aprendizado e expndizado e experiências.eriências.

5 Estrutura

5 Estrutura

5.1 Generalidades 5.1 Generalidades

O propósito da estrutura da gestão de riscos é apoiar a organização na integração da gestão de riscos

O propósito da estrutura da gestão de riscos é apoiar a organização na integração da gestão de riscos

em atividades signicativas e funções. A ecácia da gestão de riscos dependerá da sua integração

em atividades signicativas e funções. A ecácia da gestão de riscos dependerá da sua integração

na governança e em todas as

na governança e em todas as atividades da organização, incluinatividades da organização, incluindo a tomada de do a tomada de decisão. Isto requerdecisão. Isto requer

apoio das partes interessadas, em

apoio das partes interessadas, em particular da Alta Direção.particular da Alta Direção.

O desenvolvimento da estrutura engloba integração, concepção, implementação, avaliação e melhoria

O desenvolvimento da estrutura engloba integração, concepção, implementação, avaliação e melhoria

da gestão de riscos através da organização. A Figura 3 ilustra os componentes de uma estrutura.

da gestão de riscos através da organização. A Figura 3 ilustra os componentes de uma estrutura.

Integração Integração Melhoria Melhoria Concepção Concepção Implementação Implementação Liderança e Liderança e comprometimento comprometimento  Avaliação  Avaliação Figura 3 – Estrutura Figura 3 – Estrutura

Convém que a organização avalie suas práticas e processos existentes de gestão de riscos, avalie

Convém que a organização avalie suas práticas e processos existentes de gestão de riscos, avalie

quaisquer lacunas e aborde estas lacunas no âmbito da estrutura.

quaisquer lacunas e aborde estas lacunas no âmbito da estrutura.

Convém que os

Convém que os componentes da estrutura e o modo componentes da estrutura e o modo como como funcionam em conjunto sejam personalifuncionam em conjunto sejam personali-

-zados para as necessidades da organização.

zados para as necessidades da organização.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO NÃO TEM VALOR NORMATIVO

4/17

(10)

5.2

5.2 Liderança Liderança e e comprometimcomprometimentoento

Convém que a Alta Direção e os órgãos de supervisão, onde aplicável, assegurem que a gestão de

Convém que a Alta Direção e os órgãos de supervisão, onde aplicável, assegurem que a gestão de

riscos esteja integrada em todas as atividades da organização, e convém que demonstrem liderança

riscos esteja integrada em todas as atividades da organização, e convém que demonstrem liderança

e comprometimento por:

e comprometimento por:

— personalizapersonalizar e r e implementar todos os componentes da implementar todos os componentes da estrutura;estrutura;

— emitir uma declaração ou política que estabeleça uma abordagem, plano ou curso de ação daemitir uma declaração ou política que estabeleça uma abordagem, plano ou curso de ação da

gestão de riscos;

gestão de riscos;

— assegurar que os recuassegurar que os recursos necessários sersos necessários sejam jam alocados para gealocados para gerenciar riscos;renciar riscos;

— atribuir autoridades, responsabilidades e responsabilização nos níveis apropriados dentro daatribuir autoridades, responsabilidades e responsabilização nos níveis apropriados dentro da

organização;

organização;

Isto vai ajudar a organização a:

Isto vai ajudar a organização a:

— alinhar a gestão de riscos com alinhar a gestão de riscos com seus objetivos, estratégia e cultura;seus objetivos, estratégia e cultura;

— reconhecer e abordar todas as reconhecer e abordar todas as obrigações, bem como seus compromissos voluntários;obrigações, bem como seus compromissos voluntários;

— estabelecer a quantidadestabelecer a quantidade e o te e o tipo de risco que pode ou não ser assumido para orientar o desenipo de risco que pode ou não ser assumido para orientar o desen-

-volvimento de critérios, assegurando que sejam comunicados à organização e às suas partes

volvimento de critérios, assegurando que sejam comunicados à organização e às suas partes

interessadas;

interessadas;

— comunicar o valor da gestão de riscos para a organização e suas partes interessadas;comunicar o valor da gestão de riscos para a organização e suas partes interessadas;

— promover o monitoramento sistemático de riscos;promover o monitoramento sistemático de riscos;

— assegurar que a estrutura de assegurar que a estrutura de gestão de riscos permaneça apropriada ao contexto da gestão de riscos permaneça apropriada ao contexto da organizaçãorganização.o.

NOTA BRASILEIRA

NOTA BRASILEIRA O O termo termo ““accountability accountability ” foi traduzido como “responsabilização” com o sentido” foi traduzido como “responsabilização” com o sentido

de “responsabilidade por atribuições e atos”, ou seja, por prestar contas. Assim, o termo “

de “responsabilidade por atribuições e atos”, ou seja, por prestar contas. Assim, o termo “accountableaccountable””

é entendido como ”responsabilizado”.

é entendido como ”responsabilizado”.

 A Alta Direção é

 A Alta Direção é responsabilresponsabilizada por izada por gerenciar riscos, gerenciar riscos, enquanto os enquanto os órgãos de órgãos de supervisão são supervisão são resres-

-ponsabilizados por supervisionar a gestão de riscos. Com frequência, é requerido ou esperado que

ponsabilizados por supervisionar a gestão de riscos. Com frequência, é requerido ou esperado que

os órgãos de

os órgãos de supervisão:supervisão:

— assegurem que os riscos sejam adequadamente considerados no estabelecimento dos objetivosassegurem que os riscos sejam adequadamente considerados no estabelecimento dos objetivos

da organização;

da organização;

— compreendacompreendam os riscos m os riscos aos quais a organização está exposta na busca de aos quais a organização está exposta na busca de seus objetivos;seus objetivos;

— assegurem que sistemas para gerenciar estes riscos estejam implementados e operemassegurem que sistemas para gerenciar estes riscos estejam implementados e operem

ecazmente;

ecazmente;

— assegurem que estes riscos assegurem que estes riscos sejam apropriados no contexto dos sejam apropriados no contexto dos objetivos da organização;objetivos da organização;

— assegurem que a informação sobre estes riscos e sua gestão seja apropriadamenteassegurem que a informação sobre estes riscos e sua gestão seja apropriadamente

comunicada.

(11)

5.3 Integração 5.3 Integração

 A integr

 A integração da gestão de ação da gestão de riscoriscos apoia-se em s apoia-se em uma compreuma compreensão das estruturensão das estruturas e as e do contexto orgado contexto orga-

-nizacional. Estruturas diferem, dependendo do propósito, metas e complexidade da organização.

nizacional. Estruturas diferem, dependendo do propósito, metas e complexidade da organização.

O risco é gerenciado em todas as partes da estrutura da organização. Todos na organização têm respon

O risco é gerenciado em todas as partes da estrutura da organização. Todos na organização têm respon -

-sabilidade por gerenciar riscos.

sabilidade por gerenciar riscos.

 A

 A governança governança orienta orienta o o rumo rumo da da organizaçãoorganização, , suas suas relações relações externas externas e e internas, internas, e e as as regras, regras, processosprocessos

e práticas necessárias para alcançar o seu propósito. As estruturas de gestão traduzem a direção

e práticas necessárias para alcançar o seu propósito. As estruturas de gestão traduzem a direção

da governança para a

da governança para a estratégia e os estratégia e os objetivos associados requeridos para alcançar níveis desejadosobjetivos associados requeridos para alcançar níveis desejados

de desempenho sustentável e viabilidade a longo prazo. Determinar a responsabilização pela gestão

de desempenho sustentável e viabilidade a longo prazo. Determinar a responsabilização pela gestão

de riscos e os papéis de supervisão no âmbito de uma organização é parte integrante da governança

de riscos e os papéis de supervisão no âmbito de uma organização é parte integrante da governança

da organização.

da organização.

Integrar a gestão de riscos em uma organização é um processo dinâmico e iterativ

Integrar a gestão de riscos em uma organização é um processo dinâmico e iterativo, e convém que sejao, e convém que seja

personalizado para as necessidades e cultura da organização. Convém que a gestão de riscos seja

personalizado para as necessidades e cultura da organização. Convém que a gestão de riscos seja

uma parte, e

uma parte, e não separada, do propósito organizacional, governança, liderança e comprometimento,não separada, do propósito organizacional, governança, liderança e comprometimento,

estratégia, objetivos e

estratégia, objetivos e operações.operações.

5.4 Concepção 5.4 Concepção

5.4.1

5.4.1 Entendendo a organização e seu contextoEntendendo a organização e seu contexto

 Ao conceber a

 Ao conceber a estrutura para gerenciar riscos, estrutura para gerenciar riscos, convém que a convém que a organização examine e entenda organização examine e entenda seusseus

contextos externo e

contextos externo e interno.interno.

Examinar o contexto externo da organização pode incluir, mas não está limitado a:

Examinar o contexto externo da organização pode incluir, mas não está limitado a:

— fatores sociais, culturais, políticos, jurídicos, regulatórios, nanceiros, tecnológicos, econômicos efatores sociais, culturais, políticos, jurídicos, regulatórios, nanceiros, tecnológicos, econômicos e

ambientais, em âmbito internacional, nacional, regional ou local;

ambientais, em âmbito internacional, nacional, regional ou local;

— direcionaddirecionadores-chave e tendências que afetem ores-chave e tendências que afetem os objetivos da os objetivos da organizaçãorganização;o;

— relacionamentos, percepções, valores, necessidades e expectativas das partes interessadasrelacionamentos, percepções, valores, necessidades e expectativas das partes interessadas

externas;

externas;

— relações e relações e compromissocompromissos contratuais;s contratuais;

— complexidade das redes de relacionamento e dependências.complexidade das redes de relacionamento e dependências.

Examinar o contexto interno da organização pode incluir, mas não está limitado a:

Examinar o contexto interno da organização pode incluir, mas não está limitado a:

— visão, missão e valores;visão, missão e valores;

— governançagovernança, , estrutura organizacional, papéis e estrutura organizacional, papéis e responsabiresponsabilizações;lizações;

— estratégia, objetivos e políticas;estratégia, objetivos e políticas;

— cultura da cultura da organizaçãoorganização;;

— normas, diretrizes e modelos adotados pela normas, diretrizes e modelos adotados pela organizaçãorganização;o;

— capacidades entendidas em termos de recursos e conhecimento (por exemplo, capital, tempo,capacidades entendidas em termos de recursos e conhecimento (por exemplo, capital, tempo,

pessoas, propriedade intelectual, processos, sistemas e

pessoas, propriedade intelectual, processos, sistemas e tecnologiastecnologias););

NÃO TEM VALOR NORMATIVO NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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(12)

— dados, sistemas de informação e uxos de dados, sistemas de informação e uxos de informação;informação;

— relacionamentos com partes interessadas internas, levando em consideração suas percepçõesrelacionamentos com partes interessadas internas, levando em consideração suas percepções

e valores;

e valores;

— relações contratuais e relações contratuais e compromissoscompromissos;;

— interdependências e interconexões.interdependências e interconexões.

5.4.2

5.4.2 Articulando Articulando o o comprometimento comprometimento com com a a gestão gestão de de riscosriscos

Convém que a Alta Direção e os órgãos de supervisão, onde aplicável, demonstrem e articulem o seu

Convém que a Alta Direção e os órgãos de supervisão, onde aplicável, demonstrem e articulem o seu

comprometimento contínuo com a gestão de riscos por meio de uma política, uma declaração ou

comprometimento contínuo com a gestão de riscos por meio de uma política, uma declaração ou

outras formas que claramente transmitam os objetivos e o comprometimento com a gestão de riscos

outras formas que claramente transmitam os objetivos e o comprometimento com a gestão de riscos

de uma organização. Convém que o comprometimento inclua, mas não se limite a:

de uma organização. Convém que o comprometimento inclua, mas não se limite a:

— o propósito da organização para gerenciar riscos e o propósito da organização para gerenciar riscos e vínculos com seus objetivos e vínculos com seus objetivos e outras políticas;outras políticas;

— reforçar a necessidade de integrar a gestão de riscos na cultura global da organização;reforçar a necessidade de integrar a gestão de riscos na cultura global da organização;

— liderar a integração da gestão de riscos liderar a integração da gestão de riscos nas atividades principais do negócio e na tomada de nas atividades principais do negócio e na tomada de decisão;decisão;

— autoridades, responsabilidades e responsabilizações;autoridades, responsabilidades e responsabilizações;

— tornar disponíveis os tornar disponíveis os recursos necessários;recursos necessários;

— a maneira pela qual os objetivos conitantes são tratados;a maneira pela qual os objetivos conitantes são tratados;

— medição e relato no âmbito dos indicadores de desempenho da organização;medição e relato no âmbito dos indicadores de desempenho da organização;

— análise crítica e análise crítica e melhoria.melhoria.

Convém que o comprometimento com a

Convém que o comprometimento com a gestão de riscos seja gestão de riscos seja comunicado na organização e às partescomunicado na organização e às partes

interessadas, como apropriado.

interessadas, como apropriado.

5.4.3

5.4.3 Atribuindo papéis organizacionais, autoridades, responsabilidades e responsabilizaçõesAtribuindo papéis organizacionais, autoridades, responsabilidades e responsabilizações

Convém que a

Convém que a Alta Direção e Alta Direção e os órgãos de os órgãos de supervisão, supervisão, onde aplicável, assegurem que as onde aplicável, assegurem que as autoriautori-

-dades, responsabilidades e responsabilizações para os papéis pertinentes à gestão de riscos sejam

dades, responsabilidades e responsabilizações para os papéis pertinentes à gestão de riscos sejam

atribuídas e comunicadas a todos os níveis da

atribuídas e comunicadas a todos os níveis da organizaçãoorganização, e , e convém que:convém que:

— enfatizem que a gestão de riscos é uma responsabilidade principal;enfatizem que a gestão de riscos é uma responsabilidade principal;

— identiquem indivíduos que possuam responsabilização e tenham autoridade para gerenciaridentiquem indivíduos que possuam responsabilização e tenham autoridade para gerenciar

riscos (proprietários dos riscos).

riscos (proprietários dos riscos).

5.4.4

5.4.4 Alocando Alocando recursosrecursos

Convém que a Alta Direção e os órgãos de supervisão, onde aplicável, assegurem a alocação de

Convém que a Alta Direção e os órgãos de supervisão, onde aplicável, assegurem a alocação de

recursos apropriados para a gestão de riscos, que podem incluir, mas não estão limitados a:

recursos apropriados para a gestão de riscos, que podem incluir, mas não estão limitados a:

— pessoas, habilidades, experiência e competência;pessoas, habilidades, experiência e competência;

(13)

— processos e processos e procedimentoprocedimentos s documentadodocumentados;s;

— sistemas de gestão da informação e do sistemas de gestão da informação e do conhecimenconhecimento;to;

— necessidades de treinamento e desenvolvimento prossional.necessidades de treinamento e desenvolvimento prossional.

Convém que a organização considere as capacidades e restrições dos recursos existentes.

Convém que a organização considere as capacidades e restrições dos recursos existentes.

5.4.5

5.4.5 Estabelecendo Estabelecendo comunicação comunicação e e consultaconsulta

Convém que a organização estabeleça uma abordagem aprovada para comunicação e consulta

Convém que a organização estabeleça uma abordagem aprovada para comunicação e consulta

para apoiar a estrutura e facilitar a aplicação ecaz da gestão de riscos. Comunicação envolve

para apoiar a estrutura e facilitar a aplicação ecaz da gestão de riscos. Comunicação envolve

compartilhar informação com públicos-alvo. A consulta também envolve o fornecimento de retorno

compartilhar informação com públicos-alvo. A consulta também envolve o fornecimento de retorno

pelos participantes, com a expectativa de que isto contribuirá para as decisões e sua formulação

pelos participantes, com a expectativa de que isto contribuirá para as decisões e sua formulação

ou outras atividades. Convém que os métodos e conteúdo da comunicação e consulta reitam as

ou outras atividades. Convém que os métodos e conteúdo da comunicação e consulta reitam as

expectativas das partes interessadas, onde for

expectativas das partes interessadas, onde for pertinente.pertinente.

Convém que a comunicação e a consulta sejam oportunas e assegurem que a informação pertinente

Convém que a comunicação e a consulta sejam oportunas e assegurem que a informação pertinente

seja coletada, consolidada, sintetizada e compartilhada, como apropriado, e que o retorno seja

seja coletada, consolidada, sintetizada e compartilhada, como apropriado, e que o retorno seja

fornecido e as melhorias sejam implementadas.

fornecido e as melhorias sejam implementadas.

5.5 Implementação 5.5 Implementação

Convém que a organização implemente a estrutura de gestão de riscos por meio de:

Convém que a organização implemente a estrutura de gestão de riscos por meio de:

— desenvolvimento de um plano apropriado, incluindo prazos e recursos;desenvolvimento de um plano apropriado, incluindo prazos e recursos;

— identicaçidenticação de onde, quando e como ão de onde, quando e como diferentediferentes tipos de decisões são tomadas pela organização,s tipos de decisões são tomadas pela organização,

e por quem;

e por quem;

— modicação dos processos de tomada de decisão aplicáveis, onde necessário;modicação dos processos de tomada de decisão aplicáveis, onde necessário;

— garantia de que os arranjos da organização para gerenciar riscos sejam claramente compreengarantia de que os arranjos da organização para gerenciar riscos sejam claramente compreen-

-didos e

didos e praticados.praticados.

 A implementação bem-sucedida da

 A implementação bem-sucedida da estrutura requer estrutura requer o o engajameengajamento nto e e a a conscientizaconscientização das ção das partespartes

interessadas. Isso permite que as organizações abordem explicitamente a incerteza na tomada de

interessadas. Isso permite que as organizações abordem explicitamente a incerteza na tomada de

decisão, enquanto também asseguram que qualquer incerteza nova ou posterior possa ser levada

decisão, enquanto também asseguram que qualquer incerteza nova ou posterior possa ser levada

em consideração à medida que ela surja.

em consideração à medida que ela surja.

 Adequadam

 Adequadamente ente concebida concebida e e implementadimplementada, a, a a estrutura estrutura de de gestão gestão de de riscos riscos assegurará assegurará que que oo

processo de gestão de riscos é parte de todas as atividades da organização, incluindo a tomada

processo de gestão de riscos é parte de todas as atividades da organização, incluindo a tomada

de decisão, e que as

de decisão, e que as mudanças nos contextos externo e interno serão adequadamente capturadasmudanças nos contextos externo e interno serão adequadamente capturadas..

5.6 Avaliação 5.6 Avaliação

Para avaliar a ecácia da estrutura de

Para avaliar a ecácia da estrutura de gestão de riscos, convém que a gestão de riscos, convém que a organizaçãorganização:o:

— mensure periodicamente o desempenho da estrutura de gestão de riscos em relação ao seumensure periodicamente o desempenho da estrutura de gestão de riscos em relação ao seu

propósito, planos de

propósito, planos de implementaimplementação, indicadores e ção, indicadores e comportamencomportamento esperado;to esperado;

— determine se permanece adequada para apoiar o alcance dos objetivos da organização.determine se permanece adequada para apoiar o alcance dos objetivos da organização.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO NÃO TEM VALOR NORMATIVO

8/17

(14)

5.7 Melhoria 5.7 Melhoria

5.7.1 Adaptação 5.7.1 Adaptação

Convém que a organização monitore e adapte continuamente a estrutura de gestão de riscos para

Convém que a organização monitore e adapte continuamente a estrutura de gestão de riscos para

abordar as mudanças externas e internas. Ao fazer isso, a organização pode melhorar seu valor.

abordar as mudanças externas e internas. Ao fazer isso, a organização pode melhorar seu valor.

5.7.2

5.7.2 Melhoria Melhoria contínuacontínua

Convém que organização melhore continuamente a adequação, suciência e ecácia da estrutura

Convém que organização melhore continuamente a adequação, suciência e ecácia da estrutura

de gestão de riscos e a forma como o processo de gestão de riscos é

de gestão de riscos e a forma como o processo de gestão de riscos é integrado.integrado.

 À

 À medida que medida que lacunas ou lacunas ou oportunidadoportunidades es de de melhoria melhoria pertinentes são pertinentes são identicadas, convém identicadas, convém que que aa

organização desenvolva planos e tarefas e os atribua àqueles responsabilizados pela implemen

organização desenvolva planos e tarefas e os atribua àqueles responsabilizados pela implemen -

-tação. Uma vez implementadas, convém que estas melhorias contribuam para o aprimoramento

tação. Uma vez implementadas, convém que estas melhorias contribuam para o aprimoramento

da gestão de riscos. da gestão de riscos.

6 Processo

6 Processo

6.1 Generalidades 6.1 Generalidades O processo de gestão

O processo de gestão de riscos envolve a aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticasde riscos envolve a aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas

para as atividades de

para as atividades de comunicaçãcomunicação e o e consulta, estabelecimeconsulta, estabelecimento do contexto nto do contexto e avaliação, tratamento,e avaliação, tratamento,

monitoramen

monitoramento, análise crítica, registro e to, análise crítica, registro e relato de riscos. Este relato de riscos. Este processo é ilustrado na Figura 4.processo é ilustrado na Figura 4.

Processo de gestão de riscos Processo de gestão de riscos

Processo de Processo de avaliação de riscos avaliação de riscos    M    M  o  o   n   n    i    i    t    t  o  o  r  r   a   a   m   m   e   e   n   n    t    t  o  o   e   e   a   a   n   n    á    á    l    l    i    i  s  s  e  e

  c   c   r   r    í    í    t    t    i    i  c  c  a  a

   C    C  o  o   m   m   u   u   n   n    i    i  c  c  a  a

  ç   ç    ã    ã  o  o   e   e   c   c   o   o   n   n   s   s   u   u    l    l    t    t  a  a Registro e relato Registro e relato Escopo, contexto, Escopo, contexto, critério critério Tratamento Tratamento de riscos de riscos Identificação Identificação de riscos de riscos  Análise  Análise de riscos de riscos  Avaliação  Avaliação de riscos de riscos Figura 4 – Processo Figura 4 – Processo

Convém que o processo de gestão de riscos

Convém que o processo de gestão de riscos seja parte integrante da gestão e da seja parte integrante da gestão e da tomada de decisão,tomada de decisão,

e seja integrado na estrutura, operações e processos da organização. Pode ser aplicado nos níveis

e seja integrado na estrutura, operações e processos da organização. Pode ser aplicado nos níveis

estratégico, operaciona

(15)

Pode haver muitas aplicações do processo de gestão de riscos em uma organização, personalizadas

Pode haver muitas aplicações do processo de gestão de riscos em uma organização, personalizadas

para alcançar objetivos e para se adequar aos contextos externo e interno nos quais são realizadas.

para alcançar objetivos e para se adequar aos contextos externo e interno nos quais são realizadas.

Convém que a natureza dinâmica e variável do comportamento humano e cultura seja considerada

Convém que a natureza dinâmica e variável do comportamento humano e cultura seja considerada

ao longo do processo de gestão de

ao longo do processo de gestão de riscos.riscos.

Embora o processo de gestão de riscos seja frequentemente apresentado como sequencial, na prática

Embora o processo de gestão de riscos seja frequentemente apresentado como sequencial, na prática

ele é iterativo.

ele é iterativo.

6.2

6.2 Comunicação Comunicação e e consultaconsulta

O propósito da comunicação e consulta é

O propósito da comunicação e consulta é auxiliar as partes interessadas pertinentes na compreensãoauxiliar as partes interessadas pertinentes na compreensão

do risco, na base sobre

do risco, na base sobre a qual decisões são tomadas e nas a qual decisões são tomadas e nas razões pelas quais ações especícas sãorazões pelas quais ações especícas são

requeridas. A comunicação busca promover a conscientização e o entendimento do risco, enquanto

requeridas. A comunicação busca promover a conscientização e o entendimento do risco, enquanto

a consulta envolve obter retorno e informação para auxiliar a tomada de decisão. Convém que uma

a consulta envolve obter retorno e informação para auxiliar a tomada de decisão. Convém que uma

coordenação estreita entre as duas facilite a troca de informações factuais, oportunas, pertinentes,

coordenação estreita entre as duas facilite a troca de informações factuais, oportunas, pertinentes,

precisas e compreensíveis,

precisas e compreensíveis, levando em levando em consideração a condencialidade e consideração a condencialidade e integridade da informação,integridade da informação,

bem como os direitos de

bem como os direitos de privacidade dos indivíduoprivacidade dos indivíduos.s.

Convém que ocorram comunicação e consulta com partes interessadas apropriadas externas e

Convém que ocorram comunicação e consulta com partes interessadas apropriadas externas e

internas, no âmbito de cada etapa e ao longo de todo o processo de gestão de riscos.

internas, no âmbito de cada etapa e ao longo de todo o processo de gestão de riscos.

Comunicação e consulta visam a:

Comunicação e consulta visam a:

— reunir diferentes áreas de especialização para cada etapa do processo de gestão de riscos;reunir diferentes áreas de especialização para cada etapa do processo de gestão de riscos;

— assegurar que pontos de assegurar que pontos de vista diferentes sejam considerados apropriadamente ao se vista diferentes sejam considerados apropriadamente ao se deniremdenirem

critérios de risco e ao

critérios de risco e ao se avaliarem riscos;se avaliarem riscos;

— fornecer informações sucienfornecer informações sucientes para facilitar a tes para facilitar a supervisão dos riscos e a supervisão dos riscos e a tomada de decisão;tomada de decisão;

— construir um senso de inclusão e propriedade entre os construir um senso de inclusão e propriedade entre os afetados pelo risco.afetados pelo risco.

6.3

6.3 Escopo, contexto e critériosEscopo, contexto e critérios

6.3.1 Generalidades 6.3.1 Generalidades

O propósito do estabelecimento do escopo, contexto e critérios é personalizar o processo de gestão

O propósito do estabelecimento do escopo, contexto e critérios é personalizar o processo de gestão

de riscos, permitindo um processo de avaliação de riscos ecaz e um tratamento de riscos apropriado.

de riscos, permitindo um processo de avaliação de riscos ecaz e um tratamento de riscos apropriado.

Escopo, contexto e critérios envolvem a denição do escopo do processo, a compreensão dos

Escopo, contexto e critérios envolvem a denição do escopo do processo, a compreensão dos

contextos externo e

contextos externo e interno.interno.

6.3.2

6.3.2 Defnindo o escopoDefnindo o escopo

Convém que a organização dena o escopo de suas atividades de gestão de riscos.

Convém que a organização dena o escopo de suas atividades de gestão de riscos.

Como o processo de gestã

Como o processo de gestão de riscos pode ser aplicao de riscos pode ser aplicado do em diferentes níveis (por exeem diferentes níveis (por exemplo, estramplo, estra-

-tégico, operacional, programa, projeto ou outras atividades), é importante ser claro sobre o escopo

tégico, operacional, programa, projeto ou outras atividades), é importante ser claro sobre o escopo

em consideração, os objetivos pertinentes a serem considerados e o seu alinhamento aos objetivos

em consideração, os objetivos pertinentes a serem considerados e o seu alinhamento aos objetivos

organizacionais.

organizacionais.

 Ao planejar a

 Ao planejar a abordagem, as abordagem, as consideraçõeconsiderações incluem:s incluem:

— objetivos e decisões que precisam ser tomadas;objetivos e decisões que precisam ser tomadas;

NÃO TEM VALOR NORMATIVO NÃO TEM VALOR NORMATIVO

10/17

(16)

— resultados esperados das etapas a resultados esperados das etapas a serem realizadas no processo;serem realizadas no processo;

— tempo, localização, inclusões e tempo, localização, inclusões e exclusões especícas;exclusões especícas;

— ferramentas e técnicaferramentas e técnicas s apropriadas paapropriadas para o processo de avaliaçra o processo de avaliação de riscos;ão de riscos;

— recursos requeridos, responsabirecursos requeridos, responsabilidades e registros a lidades e registros a serem mantidos;serem mantidos;

— relacionamrelacionamentos com outros entos com outros projetos, processos e atividades.projetos, processos e atividades.

6.3.3

6.3.3 Contextos Contextos externo externo e e internointerno

Os contextos externo e

Os contextos externo e interno são o ambiente no interno são o ambiente no qual a organização procura denir e alcançar seusqual a organização procura denir e alcançar seus

objetivos.

objetivos.

Convém que o contexto do processo de gestão de riscos seja estabelecido a partir da compreensão dos

Convém que o contexto do processo de gestão de riscos seja estabelecido a partir da compreensão dos

ambientes externo e interno no qual a organização opera, e convém que reita o ambiente especíco

ambientes externo e interno no qual a organização opera, e convém que reita o ambiente especíco

da atividade ao qual o processo de gestão de riscos é aplicado.

da atividade ao qual o processo de gestão de riscos é aplicado.

Compreender o contexto é importante porque:

Compreender o contexto é importante porque:

— a gestão de riscos ocorre a gestão de riscos ocorre no contexto dos objetivos e atividades da organização;no contexto dos objetivos e atividades da organização;

— fatores organizacionais podem ser uma fonte de risco;fatores organizacionais podem ser uma fonte de risco;

— propósito e escopo do processo de gestão de riscos podem estar inter-relacionados com ospropósito e escopo do processo de gestão de riscos podem estar inter-relacionados com os

objetivos da organização como um

objetivos da organização como um todo;todo;

Convém que a organização estabeleça os contextos externo e interno do processo de gestão de

Convém que a organização estabeleça os contextos externo e interno do processo de gestão de

riscos, considerando os fatores mencionados em 5.4.1.

riscos, considerando os fatores mencionados em 5.4.1.

6.3.4

6.3.4 Defnindo critérios de riscoDefnindo critérios de risco

Convém que a organização especique a quantidade e o tipo de risco que podem ou não assumir

Convém que a organização especique a quantidade e o tipo de risco que podem ou não assumir

relação aos objetivos. Convém também que estabeleça critérios para avaliar a signicância do risco

relação aos objetivos. Convém também que estabeleça critérios para avaliar a signicância do risco

e para apoiar os processos de tomada de decisão. Convém que os critérios de risco sejam alinhados

e para apoiar os processos de tomada de decisão. Convém que os critérios de risco sejam alinhados

à estrutura de gestão de riscos e sejam personalizados para o propósito especíco e o escopo da

à estrutura de gestão de riscos e sejam personalizados para o propósito especíco e o escopo da

atividade em consideração

atividade em consideração. Convém que os . Convém que os critérios de risco reitam os valores, objetivos e critérios de risco reitam os valores, objetivos e recursosrecursos

da organização e sejam consistentes com as políticas e

da organização e sejam consistentes com as políticas e declaraçõedeclarações sobre gestão de s sobre gestão de riscos. Convémriscos. Convém

que os critérios de risco sejam estabelecidos levando em consideração as obrigações da organização

que os critérios de risco sejam estabelecidos levando em consideração as obrigações da organização

e os pontos de

e os pontos de vista das partes interessadas.vista das partes interessadas.

Embora convenha que os critérios de risco sejam estabelecidos no início do processo de avaliação

Embora convenha que os critérios de risco sejam estabelecidos no início do processo de avaliação

de riscos, eles são dinâmicos; e convém que sejam continuamente analisados criticamente e alte

de riscos, eles são dinâmicos; e convém que sejam continuamente analisados criticamente e alte -

-rados, se necessário.

rados, se necessário.

Para estabelecer os critérios de

Para estabelecer os critérios de risco, convém considerar:risco, convém considerar:

— a natureza e o tipo a natureza e o tipo de incertezas que podem afetar resultados e objetivos (tanto tangíveis quantode incertezas que podem afetar resultados e objetivos (tanto tangíveis quanto

intangíveis);

intangíveis);

— como as consequências (tanto positivas quanto negativas) e as probabilidades serão denidascomo as consequências (tanto positivas quanto negativas) e as probabilidades serão denidas

e medidas;

(17)

— fatores relacionados ao tempo;fatores relacionados ao tempo;

— consistência no uso de medidas;consistência no uso de medidas;

— como o nível de risco será determinado;como o nível de risco será determinado;

— como as combinações e sequências de múltiplos riscos serão levadas em consideração;como as combinações e sequências de múltiplos riscos serão levadas em consideração;

— a capacidade da organização.a capacidade da organização.

6.4

6.4 Processo Processo de de avaliação avaliação de de riscosriscos

6.4.1 Generalidades 6.4.1 Generalidades

O processo de avaliação de riscos é o processo global de identicação de riscos, análise de riscos

O processo de avaliação de riscos é o processo global de identicação de riscos, análise de riscos

e avaliação de riscos.

e avaliação de riscos.

Convém que o processo de

Convém que o processo de avaliação de riscos seja conduzido de forma sistemática, iterativa e avaliação de riscos seja conduzido de forma sistemática, iterativa e colacola-

-borativa, com base no conhecimento e nos pontos de vista das

borativa, com base no conhecimento e nos pontos de vista das partes interessadas. Convépartes interessadas. Convém que usem que use

a melhor informação disponível, complementada por investigação adicional, como necessário.

a melhor informação disponível, complementada por investigação adicional, como necessário.

6.4.2

6.4.2 Identifcação de riscosIdentifcação de riscos

O propósito da identicação de riscos é encontrar, reconhecer e descrever riscos que possam ajudar

O propósito da identicação de riscos é encontrar, reconhecer e descrever riscos que possam ajudar

ou impedir que uma organização alcance seus objetivos. Informações pertinentes, apropriadas e atua

ou impedir que uma organização alcance seus objetivos. Informações pertinentes, apropriadas e atua -

-lizadas são importantes na identicação de riscos.

lizadas são importantes na identicação de riscos.

 A org

 A organização podanização pode usar uma variedae usar uma variedade de técnicas para idde de técnicas para identicar incertezenticar incertezas que podem afetar uas que podem afetar umm

ou mais objetivos. Convém que os seguintes fatores e o relacionamento entre estes fatores sejam

ou mais objetivos. Convém que os seguintes fatores e o relacionamento entre estes fatores sejam

considerados:

considerados:

— fontes tangíveis e intangíveis de risco;fontes tangíveis e intangíveis de risco;

— causas e eventos;causas e eventos;

— ameaças e oportunidades;ameaças e oportunidades;

— vulnerabilidades e capacidades;vulnerabilidades e capacidades;

— mudanças nos contextos externo e interno;mudanças nos contextos externo e interno;

— indicadoreindicadores de s de riscos emergentes;riscos emergentes;

— natureza e valor dos ativos e natureza e valor dos ativos e recursos;recursos;

— consequêncconsequências e ias e seus impactos nos objetivos;seus impactos nos objetivos;

— limitações de conhecimento e de conabilidade da informação;limitações de conhecimento e de conabilidade da informação;

— fatores temporais;fatores temporais;

— vieses, hipóteses e crenças vieses, hipóteses e crenças dos envolvidos.dos envolvidos.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Referências

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