REAÇÃO DE ACILAÇÃO: PURIFICAÇÃO DO
ACETATO DE ISOPENTILA – Parte II
Docentes:
Profª. Drª. Isabele Rodrigues Nascimento Prof. Dr. Humberto Marcio Santos Milagre Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira
Discentes:
Flávia Sabrine Cunha
Os ésteres são compostos orgânicos
produzidos através da reação de esterificação na
qual um ácido carboxílico e um álcool reagem entre
si formando éster e água.
Formatar o texto como justificado.
Reação de esterificação de Fischer
A esterificação de Fischer é caracterizada pela reação de um álcool com um ácido carboxílico utilizando um ácido como catalisador devido ao fato
da reação ser lenta.
Formatar o texto como justificado.
A explicação acima está correta? E qual a função do refluxo?
São obtidos através da
reação de ácidos e alcoóis
de cadeia curta, e são muito
utilizados em indústrias
alimentícias permitindo a
atribuição de diferentes
sabores e aromas aos
produtos artificiais. São os
chamados flavorizantes,
também conhecidos como
aromatizantes.
Formatar o texto como justificado.
ÉSTERES NA FORMA DE ÓLEOS
Os produtos derivados de
ésteres neste estado são muito usados no nosso dia-a-dia.
Também na forma de gorduras, estão presentes em nossa
alimentação.
- Éster dos ácidos linoléico e
oléico: óleo de soja presente
na refeição diária.
- Estearina: é encontrado na gordura animal conhecida como sebo, é matéria prima para a fabricação de sabonetes e sabões.
Formatar o texto como justificado.
E está figura?
Esta parecendo parafina!!!! Verifiquem.
ÉSTERES COMO CERAS
•
Quando alcoóis com elevado número de carbonos
reagem com ácidos surge uma nova forma de ésteres;
as ceras. As mais conhecidas são a cera de abelha e a
cera de carnaúba, elas servem para fabricar velas,
graxas para sapatos, ceras para pisos, entre outras.
Formatar o texto como justificado.
As aplicações citadas acima são relacionadas a cera de carnaúna ou a de abelha? Qual a estrutura destes ésteres?
OBJETIVO
Purificação do acetato de isopentila.
ACETATO DE ISOPENTILA
•
É um solvente obtido da
reação de isopentanol,
proveniente de uma fonte
renovável, com ácido acético.
•
É um líquido límpido, com
odor característico
semelhante ao óleo de
banana, pouco solúvel em
água e miscível com a maioria
dos solventes orgânicos.
Solvente ou produto? Solvente?? Qual a fonte natural?
Está correta a afirmação acima sobre o acetato de isopentila ser miscível na maioria dos solventes orgânicos.
Por que purificar?
•
Nas reações orgânicas e nas reações de
recristalização usamos grandes volumes de
solventes
orgânicos
que
devem
ser
razoavelmente puros.
•
Na utilização dos solventes, a quantidade de
impurezas presentes pode influenciar no meio
em que esses são utilizados.
•
Solventes puros são relativamente caros.
Então, é mais vantajoso economicamente
purificar esses solventes para o uso posterior.
Tamanho da fonte diferente.
PURIFICAÇÃO DO ACETATO DE
ISOPENTILA
•
Purificamos o acetato de isopentila, pois as
possíveis impurezas provenientes do processo de
esterificação feito anteriormente são: HSO
4-,
SO
42-, Cl
-, Ac
-, Na
+e pequenas quantidades de
álcool isopentílico.
O acetato de isopentila será destilado ou já foi?
TÉCNICAS UTILIZADAS
Filtração Simples;
TIPOS DE FILTRAÇÃO
Fonte:
http://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
Os filtros ou tipos de filtração?FILTRAÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO
•
É outra forma de separação de sólidos insolúveis em
líquido, é a operação de centrifugação.
•
Nesse caso a força motriz da filtração é a
centrifugação, onde o filtrado e a suspensão são
colocados em um câmara rotativa com paredes
perfuradas alinhadas com o meio filtrante.
•
O filtrado passa e as partículas ficam presas ao meio
filtrante através da força centrífuga.
Usada na fabricação de azeite de oliva.
FILTRAÇÃO SIMPLES
•
Tem por finalidade separar um sólido de um líquido e é efetuada
passando a mistura através de um material poroso que retém as
partículas do sólido.
•
Os materiais para filtração pode ser: papel de filtro, algodão,
tecido, vidro sintetizado, porcelana porosa, fibras de vidro.
•
O mais usado em laboratório é o papel de filtro adequado, pois
existem papéis de filtro de várias porosidades e a escolha
depende do tamanho e da natureza das partículas do sólido.
TIPOS DE DESTILAÇÃO
Destilação simples;
Destilação fracionada;
Destilação por arraste a vapor;
DESTILAÇÃO FRACIONADA
•
Quando o líquido a ser destilado é uma
mistura de solventes com temperaturas
de ebulição muito próximas.
DESTILAÇÃO POR ARRASTE A VAPOR
• É uma destilação de misturas imiscíveis, empregada para destilar
substâncias que se decompõe nas proximidades de seus pontos de ebulição e que são insolúveis em água ou nos seus vapores.
• Essas misturas imiscíveis não se comportam como soluções, e a
solução entra em ebulição a temperaturas menores do que os pontos de ebulição dos componentes individuais.
http://blog.multivegetal.com/erva-baleeira-o-antiinflamatorio-dos-caicaras/
REDUZIDA
•
Também chamada de destilação a vácuo, ela é
usada quando compostos têm alto ponto de
ebulição.
•
Numa mistura, o ponto de ebulição será na
temperatura na qual a pressão de vapor é igual
a pressão atmosférica. Então, diminuindo a
pressão, abaixamos o ponto de ebulição da
mistura.
Aplicada na separação do líquido de impurezas não
voláteis (em solução no líquido), podendo ser um solvente
usado numa extração, ou, para separar líquidos de pontos
de ebulição muito diferentes
•
Volume do líquido na destilação: até 2/3 da
capacidade do balão;
•
Evitar superaquecimento adicionando fragmentos de
porcelana porosa ao líquido frio antes do início da
destilação, pois estas liberam pequenas
quantidades de ar promovendo, assim, uma ebulição
regular. Além de que essas pedras de ebulição servem
para evitar a formação de bolhas;
CUIDADOS NA DESTILAÇÃO
•
Evitar superaquecimento do líquido além do seu
P.E. normal.
•
Evitar perda do produto obtido por evaporação
(ligar a manta de aquecimento somente depois
da aparelhagem estiver montada);
CUIDADOS NA DESTILAÇÃO
•
Cuidados no uso de manta de aquecimento;
•
Uso de banho de gelo para evitar que o
destilado evapore com facilidade;
CUIDADOS NA DESTILAÇÃO
O termômetro, que é
fixado por um suporte na
vertical
,
deve
ser
ajustado de forma que o
bulbo de mercúrio fique
abaixo da saída lateral ,
para que não haja erros
na
determinação
da
temperatura de ebulição
.
•
O aquecimento é obtido por uma resistência elétrica a
qual se encontra envolvida por lã de vidro.
•
É usada no caso de solventes inflamáveis.
•
Oferece aquecimento constante e controlado.
http://quimicaindustrialt20.blogspot.com.br/2012/06/aula-de-introd-tec-lab-do-dia-270612.html
•
As pedras de porcelana, ou pedras de ebulição, por
possuírem grande superfície de contato (superfícies
irregulares) para alojar as microbolhas que se formam
na solução durante a ebulição diminui o excesso de
turbulência, promovendo uma ebulição suave.
•
Deve ser adicionada ao líquido frio, antes que se inicie a
destilação.
•
Acetato de isopentila:
Líquido, incolor e inflamável.
Exposição prolongada causa irritação dos olhos, da pele,
da garganta, causando vertigens e sonolência.
0 1
Líquido, incolor e inflamável.
Uma possível inalação causa irritação nas
membranas das mucosas e no trato respiratório,
dor de cabeça, tontura, náusea, vômito e diarréia.
Irritação dos olhos, e em contato com a pele causa
irritação com vermelhidão e dor.
0 1
2
Inalação causa irritações, dores de garganta ou
tosse; em contato com a pele e com os olhos
causa uma leve irritação, e a sua ingestão, causa
dores abdominais, vômito e diarréia.
PRIMEIROS SOCORROS
Em caso de contato acidental, proceder da seguinte forma:
• Inalação: Remover do local para ar fresco
• Olhos: lavar imediatamente com água em abundância por, no mínimo,
15 minutos;
• Pele: tirar a roupa contaminada e lavar as partes atingidas com grande
quantidade de água;
• Ingestão: Não provocar vomito. Perigo de aspiração! Procurar auxílio
médico imediatamente.
• Ingestão: Lavar a boca com água. Procurar auxílio médico imediato
no caso de ingestão de grandes quantidades ou se o desconforto persistir.
• Inalação: Remover a vítima para o ar fresco. Procurar auxílio médico.
• Pele: Lavar imediatamente com grandes quantidades de água. Se
surgir vermelhidão, ardência ou qualquer tipo de desconforto procurar auxílio médico.
• Olhos: Lavar imediatamente com água corrente em abundância,
mantendo as pálpebras abertas. Procurar auxílio médico imediato.
PRIMEIROS SOCORROS
• Inalação: Levar o indivíduo ao ar livre. Se não estiver respirando, fazer
respiração artificial. Se respirar com dificuldade, dê oxigênio. Procure ajuda médica.
• Ingestão: Dê bastante água para diluir a substância. Se foi ingerida
grande quantidade, procure um médico.
• Contato com a pele: Lave imediatamente em água corrente por, pelo
menos, 15 minutos. Remova a roupa contaminada e os sapatos.
Procure ajuda médica. Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los.
DESCARTE DE RESÍDUOS
•
No laboratório: Descartar em frascos que estarão
identificados nas capelas.
•
No Instituto de Química: Depósito de resíduos junto
à Seção de Apoio Técnico Química.
REAGENTES FÓRMULA MOLECULAR MM (g/mol) DENSIDADE (g/cm3) P.F. (° C) P.E. (°C) Ácido Acético C2H4O2 60,052 1,0446 16,64 117,9 Ácido Sulfúrico H2SO4 98,080 1,8302 10,31 337 Álcool- isopentílico C5H12O 88,148 0,8104 -117,2 131,5 Bicarbonato de Sódio NaHCO3 84.01 2,20 804,00 1413 Cloreto de Sódio NaCl 58,443 2,17 800,7 1413 Sulfato de Magnésio Anidro MgSO4 120,369 2,66 1127 - Acetato de isopentila C7H14O2 130,5 0,876 -78,5 142,5
Cálculo do rendimento:
CH3COOH + (CH3)2CHCH2CH2OH CH3COOCH2CH2CH(CH3)2 + H2O Ácido acético Álcool isopentílico Acetato de isopentila
1º passo: determinar o reagente limitante.
Número de mols do ácido acético glacial:
Número de mols do álcool isopentílico: H+
mol
mL
x
mL
g
x
g
mol
n
C H O20
0
,
3479
1
0446
,
1
052
,
60
1
2 4 2
mol mL x mL g x g mol nC H O 15 0,1379 1 8104 , 0 148 , 88 1 12 5 CÁLCULO DO RENDIMENTO
Como eles reagem 1:1, o reagente limitante é o álcool
isopentílico e dele dependerá o rendimento total do produto.
O número de mols de éster formado será igual ao número de
mol do álcool que é igual a 0,138 mol. Assim pode-se calcular o
rendimento estequiométrico.
nº mols éster = nº mols álcool = 0,1379 mol
m
= 0,1379 mol X 148,245 g . mol-1m
= 20,44 g de acetato de isopentila (massa esperada)Rendimento%= massa de acetato de isopentila obtida x 100 estequiométrico massa de acetato de isopentila esperada
MM
n
m
MM
m
n
O H C O H C.
2 1 4 7 2 1 4 7
CORREÇÃO DO PONTO DE EBULIÇÃO
Correção para líquidos não associados:
ΔT = 0,00012 X (760-p) X (t +273) t760 = ΔT + t
Onde:
ΔT: correção, em ºC a ser aplicada ao ponto de ebulição observado, t;
t: temperatura de ebulição observada no laboratório; p: pressão barométrica local;
Exemplo:
Calculando a temperatura de ebulição do acetato de isopentila a 760 mmHg:
Considerando: p = 710,9 mmHg e t = 142 ºC, a correção feita será:
ΔT = 0,00012 X (760-p) X (t +273) ΔT = 0,00012 X (760-710,9) X (142 + 273) ΔT = 2,445 ºC t760 = ΔT + t t760 = 2,445 ºC + 142 ºC t760 = 144,4 ºC
Portanto, à pressão de 760 mmHg a temperatura de ebulição do acetato
Filtrar a fase orgânica para um balão de destilação
- Pesar o produto e calcular o rendimento.
Acetato de isopentila, HSO4 -, SO
4 2-, Cl-, Ac-, Na+ e pequena quantidade de álcool isopentílico.
- Destilar a fase orgânica;
- Coletar a fração destilada entre 134-143 ºC, recebendo o destilado em um balão de fundo redondo tarado, acoplado a um adaptador para vácuo e mantido em banho de gelo;
- Anotar a pressão e corrigir o p.e;
Acetato de isopentila
• PAVIA, D. L.; LAMPMAN, G. M.; KRIZ, J. R., G. S.; ENGEL, R. G. Química
Orgânica Experimental: Técnicas de escala pequena. 2ª ed. Porto Alegre.
Editora Bookman. 2009. p. 87 a 90, 533 a 535, 598 a 599, 606 a 607, 611 a 613. • http://qorgexpbac.wordpress.com/ acessado em 17/09/2013 as 18:51 • http://www.brasilescola.com/quimica/esteres.htm acessado em 17/09/203 as 19:30. • http://www.oxiteno.com.br/cms/media/29954/bt-_acetato_de_isopentila_port_out_12.pdf acessado em 17/09/2013 às 20:20
• http://www.labmastercientifica.com.br/arquivos/164743SULFAT0DEMAGN ESI0.pdf acessado em 25/09/2013 as 21:18 • http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/produtos/sulfato_magnesio.html • http://pessoal.utfpr.edu.br/poliveira/arquivos/EXP%2006.pdf acessado em 25/09/2013 as 20:55 • http://cempeqc.iq.unesp.br/Jose_Eduardo/Blog/Purifica%C3%A7%C3%A3 o%20de%20Solventes%20Org%C3%A2nicos%20(%C3%89ter%20Et%C3 %ADlico).pdf acessado em 23/09/2013 as 16:51 • http://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt acessado em 25/09/2013 as 19:45 • http://www.brenntagla.com/pt/downloads/brochures/FISPQ_-_MSDS_-_HOJA_DE_SEGURIDAD/I/Isopentanol.pdf acessado em 17/09/2013 as 20:34