• Nenhum resultado encontrado

QUEM É ESSA CRIANÇA? CONSTRUINDO UM PANORAMA A PARTIR DE PRESSUPOSTOS TEÓRICOS. Profa. Dra. Luzia Iara Pfeifer TOACCA II

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "QUEM É ESSA CRIANÇA? CONSTRUINDO UM PANORAMA A PARTIR DE PRESSUPOSTOS TEÓRICOS. Profa. Dra. Luzia Iara Pfeifer TOACCA II"

Copied!
38
0
0

Texto

(1)

QUEM É ESSA CRIANÇA?

CONSTRUINDO

UM

PANORAMA

A

PARTIR

DE

PRESSUPOSTOS

TEÓRICOS

Profa. Dra. Luzia Iara Pfeifer

TOACCA II

(2)

TERAPIA OCUPACIONAL

Favorecer que os sujeitos em atenção alcancem

Saúde

Bem estar

Participação

(3)

OCUPAÇÕES

• São atividades de vida diária nas quais as crianças se envolvem:

• Têm um propósito, significado e utilidade percebida pela criança e seus

cuidadores.

• Ocorrem em diferentes contextos

• Ocorrem ao longo do tempo

• São influenciadas por:

• fatores de clientes,

• habilidades de desempenho

• padrões de desempenho.

Ocupações

Fatores do

cliente

Padrões de

desempenho

Habilidades

de

desempenho

Contextos e

ambiente

AOTA, 2014

DOMÍNIOS

DA T.O.

(4)

(distúrbio ou doença)

Condição de saúde

atividades

participação

Funções e

estruturas do

corpo

Fatores ambientais

Fatores pessoais

(5)

Ocupações

Fatores do

cliente

Padrões de

desempenho

Habilidades

de

desempenho

Demandas

da atividade

Contextos e

ambiente

Domínio da

Terapia

Ocupacional

AOTA - 2014

(6)

Funções

e

estrutura

do corpo

Fatores

do

cliente

Atividades e participação

Ocupações

Fatores

contextuais

Contextos

e

ambientes

C

I

F

-C

J

A

O

T

A

-2

0

1

4

(7)

QUAL O ENFOQUE DA TERAPIA OCUPACIONAL?

Diagnóstico Clínico?

Diagnóstico Ocupacional?

(8)

QUAIS SEUS POTENCIAIS

(9)

FATORES DO CLIENTE (AOTA, 2014)

Valores, crença e espiritualidade

Influencia as estratégias

Funções e Estruturas do corpo

Quais estão alteradas?

Estas limitam quais habilidades de desempenho?

(10)

HABILIDADES DE DESEMPENHO

Motoras

Processo

Interação social

ELAS LIMITAM ALGUMA OCUPAÇÃO?

Quais

Habilidades de

desempenho

estão alteradas?

(11)

OCUPAÇÕES: ENFOQUE NA INFÂNCIA

AVD

Brincar

AIVD

Educação

Participação Social

Lazer

Sono e Descanso

Trabalho

(12)

CONTEXTOS E AMBIENTES QUE ESTÁ

INSERIDO

Família

Escola

Reabilitação

Comunidade

(13)

AVD AIVD BRINCAR EDUCAÇÃO LAZER TRABALHO SONO E DESCANSO PARTICIPAÇÃO Crenças e valores Funções e estruturas corporais Contexto Pessoal CONTEXTO SOCIAL AMBIENTE Interação Social Motora AOTA, 2014; PFEIFER, 2014 FAMÍLIA/CASA ESCOLA Processo HABILIDADES DE DESEMPENHO

(14)

Espera aí, mas como você sabe que eu tenho

estas alterações?

E o que eu faço como

Terapeuta

(15)

COMO INTERVIR JUNTO A CRIANÇA QUE APRESENTA

ALTERAÇÕES DE DESEMPENHO NAS OCUPAÇÕES

SIGNIFICATIVAS A ELA

RESULTADO ALVO

INTERVENÇÃO

(16)
(17)

AVALIAÇÃO

• Perfil Ocupacional

• Resumo da história ocupacional e experiências, dos padrões de vida diária,

interesses, valores e necessidades de cada criança

• Identificar o que ela quer e precisa fazer, compreender os problemas e as questões

atuais

• Análise do Desempenho Ocupacional

• Observar o desempenho da criança durante a realização das atividades relevantes

às ocupações desejadas,

• Verificar a eficácia das habilidades de desempenho e padrões de desempenho;

• Selecionar e usar avaliações específicas para medir habilidades de desempenho e

ocupações

AOTA, 2008 e 2014

(18)

Nossa!!! Tem bastante

informação aí, né?

Mas como colocar

isso na prática de

Terapia Ocupacional?

(19)

FOCO

TOP-DOWN

BOTTOM-UP

(20)

TOP-DOWN

O foco nas habilidades da criança para fazer o que ela quer e precisa

fazer e para realizar e se engajar em uma ocupação significativa para

ela

Objetivos são as atividades e participação

Meus protocolos de avaliação são direcionados à funcionalidade

(21)

BOTTOM - UP

O foco são as estruturas e função corporal e as habilidades de

desempenho

Ao atingir estas habilidades e funções facilitará o engajamento nas ocupações

Os protocolos de avaliação focam a função

Um crescente número de pesquisas, revelou que a melhoria nos componentes de desempenho não se

traduz automaticamente em melhor desempenho ocupacional

terapeutas ocupacionais que focalizam suas avaliações unicamente em componentes de desempenho

arriscam focar o tratamento em torno desses componentes, deixando de resolver problemas laborais

críticos.

(22)

COMO DEFINIR O OBJETIVO?

A CRIANÇA AINDA SE ENCONTRA EM FASE DE

DESENVOLVIMENTO?

É POSSÍVEL OBTER GANHOS NAS HABILIDADES DE DESEMPENHO?

SIM

NÃO

Podemos ter como foco as Habilidades de desempenho, capacitando a criança para ser

independente nas ocupações

Foco nas ocupações, adaptando as tarefas para que a criança seja o

(23)

UTILIZAÇÃO DE PROTOCOLOS PADRONIZADOS

• Objetividade na avaliação,

• Possibilita medir os progressos

• Demonstrar a eficácia da intervenção

• qualidade do serviço prestado

• Maior credibilidade do processo terapêutico

• Facilitar a comunicação entre os profissionais e as diferentes equipes

• Permitir a fundamentação para pesquisas

• Permitir comparação de técnicas

(24)

Mas como

escolho o

protocolo de

(25)

ESCOLHA DE PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

HABILIDADES DE

DESEMPENHO

• ELPK-r

• Portage

• ACL

• ACORDEM

• AMIGO

• Denver II

OCUPAÇÕES

• PEDI

• PEGS

• CHORES

• ChIPPA

• COPM

(26)

ESCOLHA DE PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

HABILIDADES DE

DESEMPENHO

• ELPK-r

• Portage

• ACL

• ACORDEM

• AMIGO

• Denver II

OCUPAÇÕES

• PEDI

• PEGS

• CHORES

• ChIPPA

• COPM

Adequados para a população brasileira

1) APLICAR DE MODO CORRETO

2) ENGAJAR A

CRIANÇA/CUIDADOR NA

AVALIAÇÃO

(27)

E depois de avaliar,

e interpretar os

resultados como você

vai me atender?

(28)
(29)

INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA

OCUPACIONAL

Modelos com foco em ocupação suporta as melhores práticas

Poucos costumam usar

 não compreensão dos modelos

 poucas as estratégias para selecionar e aplicar para o máximo benefício do cliente

(Wong e Fisher, 2015; AOTA, 2014)

AVALIAÇÃO

+

TEORIA

+

MODELOS DE

PRÁTICAS

+

EVIDÊNCIAS

CLÍNICAS

RACIOCÍNIO

CLÍNICO

• Desenvolvimento

• Implementação

(30)

PLANO DE INTERVENÇÃO

Avaliação e Intervenção da Terapia Ocupacional na disfunção física infantil

• Metas e objetivos mensuráveis

• Foco final – Ocupação

• Prazos estabelecidos

• Abordagem de intervenção:

• Promover

• estabelecer ou restaurar

• Manter

• Modificar ou prevenir

(31)

PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS

OBJETIVO

com a criança

com a família

com o ambiente

com o serviço

RECURSOS

materiais

brinquedos e

brincadeiras

Atividades

ESTRATÉGIAS

Como fazer?

Quais as etapas?

Há adaptações?

Quanto tempo?

Em grupo ou individual?

Quais os métodos

de intervenção?

(32)

cada criança possui suas particularidades

o emprego de estratégias padronizadas de tratamento

provavelmente não irá satisfazer todas as

necessidades da criança

tal qual à roupa de tamanho único, que pode ser vestida

por todos, mas que não fica bem adequado a ninguém

(33)

cada criança possui suas particularidades

o emprego de estratégias padronizadas de tratamento

provavelmente não irá satisfazer todas as

necessidades da criança

tal qual à roupa de tamanho único, que pode ser vestida

por todos, mas que não fica bem adequado a ninguém

(34)

ESCOLHENDO O MÉTODO

As estratégias específicas de tratamento disponível

para o T.O. são infindáveis... (PBE)

Antes de selecionar as estratégias de tratamento, o

terapeuta deve determinar a conduta de tratamento

(35)

Integração sensorial

Terapia de Contensão

Induzida

CO-OP

Terapia de Orientação Cognitiva para

o desempenho ocupacional diário

Neuroevolutivo

Bobath

HABIT

Hand Arm Bimanual Intensive

Training

Learn to Play

Modelo Lúdico

Modelo Psicodinâmico

Métodos de

Intervenção

(36)

prática baseada em evidências

tem domínio na aplicação do método terapêutico escolhido

faz escolhas adequadas de recursos e estratégias eficazes para que a

meta seja atingida

possui domínio da aplicação de protocolos de avaliação adequados ao

objetivo terapêutico

busca um conhecimento integral de todos os aspectos que envolvem o

engajamento da criança em ocupações significativas para ela

(37)

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARAL, M., PAULA, R.L., DRUMMOND, A.; DUNN, L.; MANCINI, M.C. Tradução do questionário Children Helping Out –

Responsibilities, Expectations and Supports (CHORES) para o português - Brasil: equivalências semântica, idiomática, conceitual, experiencial e administração em crianças e adolescentes normais e com paralisia cerebral. Rev Bras Fisioter. 2012;16(6):515-22. AMERICAN OCCUPATIONAL THERAPY ASSOCIATION (AOTA). Occupational Therapy Practice Framework: Domain and Process, 3nd

edition (framework – II). American Journal of Occupational Therapy, v.68, supl1, s.1-48, 2014.

BRANDÃO, M. B. MANCINI, M. C. (2007). Avaliação Funcional de Crianças com Disfunções Neuromotoras: O Uso de instrumentos estandardizados na clínica da Terapia Ocupacional. In: X Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, 2007, Goiânia. Anais/ X Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional. Goiania: Editora Kelps (UGC).

CARDOSO, Ana A.; MAGALHAES, Lívia C.. Análise da validade de critério da Avaliação da Coordenação e Destreza Motora: ACOORDEM para crianças de 7 e 8 anos de idade.Rev. bras. fisioter., São Carlos , v. 16, n. 1, Feb. 2012 .

CAVALCANTI, A. & GALVÃO, C. Terapia ocupacional, fundamentação & prática. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. FISHER, A. G.; GRISWOLD, L. A. Performance skills: Implementing performance analyses to evaluate quality of occupational

performance. In B. A. Boyt Schell, G. Gillen, & M. Scaffa (Eds.), Willard and Spackman’s occupational therapy (12th ed., pp. 249– 264). Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins.

HOLM, M.B.; ROGERS, J.C.; JAMES, A.B. Tratamento das atividades de Vida diária. In NEISTADT, M. CREPEAU, NEISTADT, M. E.; CREPEAU, E. B. Willard & Spackman: Terapia Ocupacional. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. P. 294-338.

HOCKING, C. Implementing Occupation-Based Assessment. The American Journal of Occupational Therapy. July/August 2001, Volume 55, Number 4. 2001.

(38)

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MANCINI M.C. Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI): manual da versão brasileira adaptada/ Marisa Cotta Mancini; (com base em) Stephen M. Haley- (et al.) – Belo Horizonte: UFMG, 2005.

MANCINI, M. C., COELHO, Z. A. C. Raciocínio clínico em terapia ocupacional. In: Drumond, A. F., Rezende, M. B. Intervenções da

terapia ocupacional. Belo Horizonte: Editora da UFMG. pp. 13 – 24.

PFEIFER, L.I.; QUEIROZ, M. A.; SANTOS, J. L. & STAGNITTI, K. (2011). Cross-cultural adaptation and reliability of Child-Initiated Pretend Play Assessment (ChIPPA). Canadian Journal of Occupational therapy. v. 78, p. 187-195.

RUGGIO, C.I.B; MAGALHÃES, L.M. Adaptação transcultural do perceived efficacy and goal setting system – PEGS para crianças brasileiras. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG, Belo Horizonte, 2008.

SANT’ANNA, M. M. M., BLACOVI-ASSIS, S. M. & MAGALHÃES, L. C. (2008) Adaptação transcultural dos protocolos de avaliação do Modelo Lúdico. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo,19, 34-47.

SPOSITO, A.M.P., PFEIFER, L.I.; SANTOS, J.L.F. Adaptação Transcultural da Escala Lúdica Pré-Escolar de Knox – Revisada para Uso na População Brasileira. Interação Psicol., Curitiba, v. 16, n. 2, p. 149-160, jul./dez. 2012.

WILLIAMS, L.C.A.; AIELLO, A.L.R. O Inventário Portage operacionalizado: intervenção com famílias. São Paulo: Memnon. 2001. OMS – Organização Mundial da Saúde, CIF - CJ: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para Crianças e Jovens. EDUSP, 2011

Referências

Documentos relacionados

Dentre eles, vale mencionar i o artigo 7º, parágrafo 2º, que dispõe que o administrador judicial fará publicar edital contendo a relação de credores, indicando o local, o horário e

Dessa maneira, os resultados desta tese são uma síntese que propõe o uso de índices não convencionais de conforto térmico, utilizando o Índice de Temperatura de Globo Negro e

Orientador(a) AMANDA FLACIO DE OLIVEIRA Banca Examinador ELISA SARTO PEDRO FREITAS Título da Monografia. “A defesa da concorrência no mercado de operadoras de infraestrutura

F IG U R A I - Amplitudes de variação, médias e intervalos de confiança dos valores das análises sanguíneas de machos e fêmeas de Brycon sp, por estádio de

Considera que é importante que os professores tenham experiência prática para poderem passar essa vivência aos alunos; os alunos também devem ter contacto com a prática durante

Na análise de uma obra para a Coolbooks (cada chancela/ editora têm a sua linha editorial, pelo que umas obras podem ser ideais para a Coolbooks mas não se mostrarem pertinentes

(19) - «L'I.S. doit, maintenant, réali- ser la philosophie», citado por Guy Debord em Les thèses de Ham- bourg en Septembre, 1961, Annexe 3, Internationale Situationniste, Édi-

Esta é a quarta aula de andebol, última antes do torneio que se irá realizar durante as duas próximas aulas. Pretendo com esta aula proporcionar aos alunos e equipas, uma