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Demonstrações Contábeis da União 3º Trimestre de 2013

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(1)

REPÚBLIC A FEDERATIVA DO BRASIL

15 de No

vembro de

1889

Demonstrações Contábeis da União

3º Trimestre de 2013

________________________________________________________

Balanço Patrimonial

Demonstração das Variações Patrimoniais

Balanço Orçamentário

Balanço Financeiro

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL

(2)

Ministério da Fazenda

Secretaria do Tesouro Nacional

Demonstrações Contábeis da União

3º Trimestre de 2013

________________________________________________________

Balanço Patrimonial

Demonstração das Variações Patrimoniais

Balanço Orçamentário

Balanço Financeiro

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL

Brasília

2013

(3)

MINISTRO DA FAZENDA

Guido Mantega

SECRETÁRIO-EXECUTIVO

Dyogo Henrique de Oliveira

SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL

Arno Hugo Augustin Filho

SUBSECRETÁRIO DE CONTABILIDADE PÚBLICA

Gilvan da Silva Dantas

COORDENADOR-GERAL DE CONTABILIDADE E CUSTOS DA UNIÃO

Renato Pontes Dias

COORDENADORA DE SUPORTE À CONTABILIDADE DA UNIÃO

Bárbara Verônica Dias Mágero Viana

GERENTE DE ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Allan Lúcio Sathler

EQUIPE TÉCNICA

Bruno Ramos Mangualde

Ivete Oliveira da Silva Ramos

Leúde da Silva Amorim

Marcos Poubel de Castro

Sandro Alex Bezerra Vieira

Welinton Vitor dos Santos

(4)

4

SUMÁRIO

1

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA UNIÃO ... 7

2

NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ... 16

2.1

Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis ... 16

2.2

Mudanças de Critérios e Procedimentos Contábeis ... 18

2.2.1

Depreciação, Amortização, Exaustão, Redução ao Valor Recuperável e Reavaliação de

Itens do Imobilizado ... 18

2.2.2

Reconhecimento e Atualização dos Créditos Tributários da União ... 19

2.2.3

Reconhecimento de Ativos de Infraestrutura ... 19

2.3

Procedimentos Especiais ... 20

2.3.1

Conversão de Operações em Moeda Estrangeira ... 20

2.3.2

Integração de Saldos Contábeis e FUNAI – Patrimônio Indígena ... 20

2.3.3

Compatibilização entre Receitas e Despesas de Operações Intraorçamentárias ... 22

2.4

Composição dos Principais Itens das Demonstrações ... 23

2.4.1

Balanço Patrimonial... 23

Nota 1 – Ativo Financeiro – Disponível ... 23

Nota 2 – Ativo Financeiro – Créditos em Circulação... 25

Nota 3 – Ativo Não Financeiro – Realizável a Curto Prazo – Créditos em Circulação ... 26

Nota 4 – Ativo Não Financeiro – Realizável a Longo Prazo – Créditos Realizáveis a Longo Prazo

... 27

Nota 5 – Ativo Não Financeiro – Permanente – Investimentos ... 28

Nota 6 – Ativo Não Financeiro – Permanente – Imobilizado ... 30

Nota 7 – Ativo Não Financeiro – Permanente – Intangível ... 31

Nota 8 – Passivo Financeiro – Depósitos ... 32

Nota 9 – Passivo Financeiro – Obrigações em Circulação ... 32

Nota 10 – Passivo Financeiro – Valores Pendentes a Curto Prazo ... 34

Nota 11 – Passivo Não financeiro – Obrigações em Circulação ... 34

Nota 12 – Passivo Não Financeiro – Exigível a Longo Prazo ... 35

Nota 13 – Patrimônio Líquido ... 36

Nota 14 – Compensado – Ativo e Passivo ... 36

2.4.2

Demonstração das Variações Patrimoniais ... 37

Nota 1 – Receitas Correntes ... 37

Nota 2 – Receitas de Capital – Operações de Crédito ... 37

(5)

5

Nota 4 – Receitas Correntes – Deduções ... 38

Nota 5 – Acréscimos Patrimoniais – Incorporações de Ativos, Desincorporações de Passivos e

Ajustes de Exercícios Anteriores ... 39

Nota 6 – Acréscimos Patrimoniais – Ajuste de Bens, Valores e Créditos ... 39

Nota 7 – Acréscimos Patrimoniais – Ajustes de Obrigações ... 40

Nota 8 – Despesas Correntes – Outras Despesas Correntes ... 41

Nota 9 – Despesas de Capital – Investimentos ... 43

Nota 10 – Despesas de Capital – Amortizações ... 44

Nota 11 – Decréscimos Patrimoniais – Desincorporações de Ativos e Ajustes de Exercícios

Anteriores ... 45

Nota 12 – Decréscimos Patrimoniais – Ajuste de Bens, Valores e Créditos ... 45

Nota 13 – Decréscimos Patrimoniais – Incorporações de Passivos ... 45

Nota 14 – Decréscimos Patrimoniais – Ajustes de Obrigações ... 46

Nota 15 – Resultado da Equivalência Patrimonial: Confronto entre Acréscimos e Decréscimos

Patrimoniais ... 47

Nota 16 – Ajustes de Obrigações: Confronto entre Acréscimos e Decréscimos Patrimoniais ... 47

Nota 17 – Resultado Patrimonial ... 48

2.4.3

Balanço Orçamentário ... 49

Nota 1 – Receitas Orçamentárias ... 49

Nota 2 – Despesas Orçamentárias ... 49

2.4.4

Balanço Financeiro ... 50

Nota 1 – Receitas e Despesas Intraorçamentárias ... 51

Nota 2 – Ingressos Extraorçamentários ... 51

Nota 3 – Dispêndios Extraorçamentários ... 52

2.4.5

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ... 52

Nota 1 – Variações ocorridas no Patrimônio Líquido ... 52

2.5

Resumo dos Principais Critérios e Procedimentos Contábeis ... 53

2.5.1

Receitas e Despesas Dependentes da Execução Orçamentária ... 53

2.5.2

Ingressos e dispêndios extraorçamentários ... 53

2.5.3

Restos a Pagar ... 54

2.5.4

Disponibilidades ... 54

2.5.5

Créditos em Circulação ... 54

2.5.6

Estoques ... 55

2.5.7

Bens e Valores em Circulação e Valores Realizáveis a Longo Prazo ... 55

(6)

6

2.5.9

Provisão dos Créditos Tributários ... 56

2.5.10

Investimentos ... 56

2.5.11

Imobilizado ... 57

2.5.12

Intangível ... 57

2.5.13

Empréstimos, Financiamentos e Refinanciamentos Concedidos ... 57

2.5.14

Dívida a Pagar ... 57

(7)

7

1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA UNIÃO

BALANÇO PATRIMONIAL R$ milhares ATIVO NOTA 30/9/2013 31/12/2012 ATIVO FINANCEIRO Disponível 1 561.969.440,23 675.212.752,40 Créditos em Circulação 2 45.998.785,01 54.990.783,34

Ativo Financeiro a Longo Prazo 30.017,29 30.401,55

TOTAL DO ATIVO FINANCEIRO 607.998.242,53 730.233.937,28

ATIVO NÃO FINANCEIRO

Realizável a Curto Prazo 3 191.341.062,62 203.501.597,61

Realizável a Longo Prazo 4 2.526.128.150,32 2.207.538.842,61

2.717.469.212,94 2.411.040.440,22 Permanente Investimentos 5 287.622.224,26 286.189.940,55 Imobilizado 6 627.677.128,32 536.184.785,40 Intangível 7 1.232.893,45 921.587,14 Diferido 17.751,23 19.384,55 916.549.997,26 823.315.697,64

TOTAL DO ATIVO NÃO FINANCEIRO 3.634.019.210,20 3.234.356.137,86

ATIVO REAL 4.242.017.452,73 3.964.590.075,14 ATIVO COMPENSADO 14 1.350.989.611,41 1.139.093.980,34 TOTAL DO ATIVO 5.593.007.064,14 5.103.684.055,48

(8)

8 BALANÇO PATRIMONIAL (continuação) R$ milhares PASSIVO NOTA 30/9/2013 31/12/2012 PASSIVO FINANCEIRO Depósitos 8 15.558.348,38 16.138.737,29 Obrigações em Circulação 9 118.417.264,67 189.308.770,80

Valores Pendentes a Curto Prazo 10 (18.274.122,79) 974.663,95

Passivo Financeiro a Longo Prazo 16.419,73 16.307,70

TOTAL DO PASSIVO FINANCEIRO 115.717.909,99 206.438.479,74

PASSIVO NÃO FINANCEIRO

Obrigações em Circulação 11 725.029.469,73 525.234.453,17

Exigível a Longo Prazo 12 2.352.275.520,02 2.469.545.009,79

Resultado de Exercícios Futuros 2.903.090,59 2.021.666,81

TOTAL DO PASSIVO NÃO FINANCEIRO 3.080.208.080,33 2.996.801.129,77

PASSIVO REAL 3.195.925.990,32 3.203.239.609,51

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13

Patrimônio Social/Capital Social 19.289.625,84 762.532.775,60

Reservas 8.244.788,27 7.545.449,94

Ajustes de Avaliação Patrimonial 107.243,02 109.201,46

Ajustes de Exercícios Anteriores (61.486,29) -

Ajustes do Patrimônio (857,27) -

Resultado do Período 281.620.198,39 -

Resultados Acumulados 736.891.950,44 (8.836.961,38)

Resultado do Exercício 1.958,44 (1.828.132,03)

Resultados de Exercícios Anteriores 736.889.992,00 (7.008.829,34)

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.046.091.462,41 761.350.465,63

PASSIVO COMPENSADO 14 1.350.989.611,41 1.139.093.980,34

TOTAL DO PASSIVO 5.593.007.064,14 5.103.684.055,48

(9)

9

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

R$ milhares VARIAÇÕES ATIVAS NOTA 30/9/2013 30/9/2012 ORÇAMENTÁRIAS RECEITAS CORRENTES 1 Receita Tributária 292.592.198,25 279.009.197,91 Receita de Contribuições 460.547.989,85 433.006.254,69 Receita Patrimonial 56.583.338,80 58.480.699,92 Receita Agropecuária 20.152,63 19.376,87 Receita Industrial 665.641,27 619.070,41 Receita de Serviços 38.789.950,94 38.497.667,28

Outras Transferências Correntes 391.197,07 619.712,15

Receitas Correntes a Classificar 3.125,85 2.592,21

Outras Receitas Correntes 40.394.492,77 53.488.826,23

TOTAL DAS RECEITAS CORRENTES 889.988.087,45 863.743.397,67

RECEITAS DE CAPITAL

Operações de Crédito 2 418.082.019,34 445.700.083,04

Alienação de Bens 1.991.235,47 1.475.113,04

Amortização de Empréstimos/Financiamentos 28.287.023,11 25.330.080,64

Outras Transferências de Capital 92.408,46 103.880,89

Outras Receitas de Capital 77.511.238,92 183.166.870,38

Receita de Capital entre Órgãos do OFSS 3 1.774.927,38 727.792,17

TOTAL DAS RECEITAS DE CAPITAL 527.738.852,67 656.503.820,16

DEDUÇÕES DA RECEITA 4 (21.446.093,82) (29.885.109,91) MUTAÇÕES ATIVAS Incorporação de Ativos 53.803.436,71 49.715.950,51 Desincorporação de Passivos 668.420.495,28 667.277.601,76

TOTAL DAS MUTAÇÕES ATIVAS 722.223.932,00 716.993.552,27

TOTAL DAS VARIAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 2.118.504.778,30 2.207.355.660,19

EXTRAORÇAMENTÁRIAS RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS 2.082.643,09 2.127.224,46 INTERFERÊNCIAS ATIVAS . 0,02 0,00 ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS Incorporação de Ativos 5 674.387.689,99 724.957.604,06

Ajustes de Bens, Valores e Créditos 6 176.361.487,04 321.809.230,85

Desincorporação de Passivos 5 118.194.137,34 258.715.001,34

Ajustes de Obrigações 7 e 16 396.087.228,13 85.940.421,89

Ajustes Monetários do Balanço 86.889,98 1.126,43

Resultado da Equivalência Patrimonial 15 8.008.298,75 947.814,06

Ajustes de Exercícios Anteriores 5 - 2.982.377,92

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS 1.373.125.731,23 1.395.353.576,56

TOTAL DAS VARIAÇÕES EXTRAORÇAMENTÁRIAS 1.375.208.374,34 1.397.480.801,03

RESULTADO PATRIMONIAL

Déficit - -

TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS 3.493.713.152,64 3.604.836.461,21

(10)

10

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

(Continuação) R$ milhares VARIAÇÕES PASSIVAS NOTA 30/9/2013 30/9/2012 ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais 147.363.494,38 136.245.928,85

Juros e Encargos da Dívida 125.591.185,14 117.621.122,55

Outras Despesas Correntes 8 571.781.488,46 512.005.338,35

Despesas entre Órgãos do OFSS 3 1.514.317,30 1.230.053,05

TOTAL DAS DESPESAS CORRENTES 846.250.485,28 767.102.442,80

DESPESAS DE CAPITAL

Investimentos 9 9.178.092,01 11.885.471,58

Inversões Financeiras 31.386.287,63 28.278.344,93

Amortização/Refinanciamento da Dívida 10 545.123.309,44 555.191.332,52

TOTAL DAS DESPESAS DE CAPITAL 585.687.689,08 595.355.149,03

MUTAÇÕES PASSIVAS

Desincorporação de Ativos 62.876.271,39 62.186.228,26

Incorporação de Passivos 423.554.716,08 450.666.957,24

TOTAL DAS MUTAÇÕES 486.430.987,48 512.853.185,51

TOTAL DAS VARIAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 1.918.369.161,84 1.875.310.777,33

EXTRAORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS 3.821.125,00 3.757.272,85 DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS 3.821.125,00 3.757.272,85 INTERFERÊNCIAS PASSIVAS 63.333,33 - DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS 11 Desincorporação de Ativos 12 359.371.210,52 548.832.876,05

Ajustes de Bens, Valores e Créditos 13 46.920.357,14 202.160.399,58

Incorporação de Passivos 14 e 15 240.373.799,90 379.120.889,38

Ajustes de Obrigações 623.748.788,32 323.752.659,58

Ajustes Monetários do Balanço 15 58.736,09 310.656,35

Resultado da Equivalência Patrimonial 11 19.366.442,11 1.804.763,85

Ajustes de Exercícios Anteriores - 3.498.271,42

TOTAL DOS DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS 1.289.839.334,08 1.459.480.516,20

TOTAL DAS VARIAÇÕES EXTRAORÇAMENTÁRIAS 1.293.723.792,41 1.463.237.789,05

RESULTADO PATRIMONIAL 17

Superávit 281.620.198,39 266.287.894,83

TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS 3.493.713.152,64 3.604.836.461,21

(11)

11 BALANÇO FINANCEIRO RS milhares INGRESSOS NOTA 30/9/2013 30/9/2012 VARIAÇÃO % ORÇAMENTÁRIOS RECEITAS CORRENTES Receitas Tributárias 292.592.198,25 279.009.197,91 5% Receitas de Contribuição 460.547.989,85 433.006.254,69 6% Receitas Patrimoniais 56.583.338,80 58.480.699,92 -3% Receitas Agropecuárias 20.152,63 19.376,87 4% Receitas Industriais 665.641,27 619.070,41 8% Receitas de Serviços 38.789.950,94 38.497.667,28 1% Transferências Correntes 391.197,07 619.712,15 -37%

Receitas Correntes a Classificar 3.125,85 2.592,21 21%

Outras Receitas Correntes 40.394.492,77 53.488.826,23 -24%

889.988.087,45 863.743.397,67 3% RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito 418.082.019,34 445.700.083,04 -6% Alienação de Bens 1.991.235,47 1.475.113,04 35% Amortização de Empréstimos 28.287.023,11 25.330.080,64 12% Transferências de Capital 92.408,46 103.880,89 -11%

Outras Receitas de Capital 77.511.238,92 183.166.870,38 -58%

Receitas de Capital Intraorçamentárias 1 1.774.927,38 727.792,17 144%

527.738.852,67 656.503.820,16 -20% DEDUÇÕES DE RECEITA (21.446.093,82) (29.885.109,91) -28% TOTAL ORÇAMENTÁRIO 1.396.280.846,30 1.490.362.107,92 -6% EXTRAORÇAMENTÁRIOS 2 Valores em Circulação 525.953.755,42 309.029.891,98 70% Valores a Classificar (18.274.200,22) (16.049.513,97) 14%

Valores Pendentes a Curto Prazo 222.010.359,63 64.155.927,64 246%

Depósitos 15.558.348,38 14.059.573,66 11%

Obrigações em Circulação 486.972.437,10 262.896.439,62 85%

Receita Extraorçamentária 1.786.924,74 1.111.409,76 61%

Ajustes de Direitos e Obrigações 44.571.896,45 39.781.632,47 12%

Transferências Recebidas 0,02 - 12%

TOTAL EXTRAORÇAMENTÁRIO 1.278.579.521,52 674.985.361,15 89%

DISPONIBILIDADES DO EXERCÍCIO

ANTERIOR

Conta Única do Tesouro Nacional 323.685.048,10 292.947.252,57 10%

INSS 14.151.381,92 9.598.171,05 47%

Recursos à Disposição da Dívida Pública 257.750.411,37 155.248.054,07 66%

Aplicações Financeiras 48.248.765,26 42.308.989,24 14% Outras Disponibilidades 31.377.145,75 30.157.373,25 4% 675.212.752,40 530.259.840,18 27% TOTAL GERAL 3.350.073.120,22 2.695.607.309,24 24%

(12)

12 BALANÇO FINANCEIRO (continuação) R$ milhares DISPÊNDIOS NOTA 30/9/2013 30/9/2012 VARIAÇÃO % ORÇAMENTÁRIOS DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais 147.363.494,38 136.245.928,85 8%

Juros e Encargos da Dívida 125.591.185,14 117.621.122,55 7%

Outras Despesas Correntes 571.781.488,46 512.005.338,35 12%

Despesas Correntes Intraorçamentárias 1 1.514.317,30 1.230.053,05 23% 846.250.485,28 767.102.442,80 10% DESPESAS DE CAPITAL Investimentos 9.178.092,01 11.885.471,58 -23% Inversões Financeiras 31.386.287,63 28.278.344,93 11% Amortização da Dívida 545.123.309,44 555.191.332,52 -2% 585.687.689,08 595.355.149,03 -2% TOTAL ORÇAMENTÁRIO 1.431.938.174,36 1.362.457.591,82 5% EXTRAORÇAMENTÁRIOS 3 Valores em Circulação 407.358.015,28 213.321.022,11 91% Valores a Classificar 974.586,53 1.490.361,25 -35%

Valores Pendentes a Curto Prazo 222.010.359,63 64.155.927,64 246%

Depósitos 16.138.737,29 31.490.265,13 -49%

Obrigações em Circulação 661.005.887,63 408.993.416,18 62%

Despesa Extraorçamentária 4.774.092,68 3.999.174,74 19%

Ajustes de Direitos e Obrigações 43.903.826,58 35.966.468,84 22%

TOTAL EXTRAORÇAMENTÁRIO 1.356.165.505,62 759.416.635,89 79%

DISPONIBILIDADES PARA O

EXERCÍCIO SEGUINTE

Conta Única do Tesouro Nacional

397.125.298,43 383.987.736,04 3% INSS (17.089.304,21) (10.838.338,74) 58%

Recursos à Disposição da Dívida

Pública 109.831.447,89 125.866.080,80 -13% Aplicações Financeiras 47.256.780,57 44.325.547,88 7% Outras Disponibilidades 24.845.217,54 30.392.055,55 -18% 561.969.440,23 573.733.081,53 -2% TOTAL GERAL 3.350.073.120,22 2.695.607.309,24 24%

(13)

13 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RS milhares RECEITAS 30/9/2013 30/9/2012 NOTA PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA REALIZAÇÃO EXCESSO / INSUFICIÊNCIA ARRECADAÇÃO PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA REALIZAÇÃO EXCESSO / INSUFICIÊNCIA ARRECADAÇÃO VARIAÇÃO REALIZAÇÃO RECEITAS CORRENTES Receitas Tributárias 418.840.506,69 418.840.506,69 277.156.706,82 141.683.799,86 403.725.569,58 403.725.569,58 256.408.487,26 147.317.082,32 8% Receitas de Contribuição 676.550.179,48 676.550.179,48 469.136.179,97 207.413.999,51 622.808.976,75 622.808.976,75 441.504.361,72 181.304.615,03 6% Receitas Patrimoniais 109.790.042,31 109.790.042,31 55.082.882,38 54.707.159,93 67.483.216,14 67.483.216,14 58.233.090,12 9.250.126,01 -5% Receitas Agropecuárias 23.831,30 23.831,30 19.415,78 4.415,52 26.317,44 26.317,44 18.864,42 7.453,03 3% Receitas Industriais 1.235.805,18 1.235.805,18 797.852,41 437.952,77 973.032,30 973.032,30 721.172,31 251.859,99 11% Receitas de Serviços 49.223.564,66 49.223.564,66 38.817.713,22 10.405.851,44 47.435.937,38 47.435.937,38 38.313.241,77 9.122.695,61 1% Receitas Corentes a Classificar 995.930,52 995.930,52 375.054,08 620.876,44 683.472,51 683.472,51 612.555,37 70.917,14 -39%

Transferências Correntes - - 3.125,85 (3.125,85) - - 2.592,21 (2.592,21) 21%

Outras Receitas Correntes 58.059.353,97 58.059.353,97 44.572.586,70 13.486.767,27 47.066.822,29 47.066.822,29 48.221.789,76 (1.154.967,47) -8%

1.314.719.214,11 1.314.719.214,11 885.961.517,21 428.757.696,89 1.190.203.344,40 1.190.203.344,40 844.036.154,95 346.167.189,44 5% RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito 737.332.503,51 737.332.503,51 419.996.894,87 317.335.608,64 846.789.428,04 846.789.428,04 447.209.356,47 399.580.071,56 -6% Alienação de Bens 10.182.730,03 10.182.730,03 1.989.430,53 8.193.299,49 5.376.244,58 5.376.244,58 1.472.947,88 3.903.296,70 35% Amortização de Empréstimos 35.324.399,77 35.324.399,77 27.425.512,92 7.898.886,85 28.916.861,82 28.916.861,82 24.643.293,75 4.273.568,08 11% Transferências de Capital 99.114,05 99.114,05 88.659,51 10.454,54 680.847,44 680.847,44 93.072,96 587.774,48 -5%

Outras Receitas de Capital 68.252.512,53 68.252.512,53 77.507.370,42 (9.254.857,89) 78.492.141,23 78.492.141,23 183.154.591,92 (104.662.450,69) -58% 851.191.259,89 851.191.259,89 527.007.868,26 324.183.391,63 960.255.523,11 960.255.523,11 656.573.262,97 303.682.260,14 -20% SUBTOTAL I 1 2.165.910.474,00 2.165.910.474,00 1.412.969.385,47 752.941.088,53 2.150.458.867,51 2.150.458.867,51 1.500.609.417,93 649.849.449,58 -6% Superávit Financeiro de Exercícios Anteriores - 169.333.566,13 - 169.333.566,13 - 41.529.544,61 - 41.529.544,61 Excesso de Arrecadação - 932.608,48 - 932.608,48 - 832.708,58 - 832.708,58 SUBTOTAL II 2.165.910.474,00 2.336.176.648,61 1.412.969.385,47 923.207.263,14 2.150.458.867,51 2.192.821.120,70 1.500.609.417,93 692.211.702,77 -6% DÉFICIT - - 35.657.328,07 (35.657.328,07) - - - - TOTAL 2.165.910.474,00 2.336.176.648,61 1.448.626.713,54 887.549.935,07 2.150.458.867,51 2.192.821.120,70 1.500.609.417,93 692.211.702,77 -3%

(14)

14 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (continuação) RS milhares DESPESAS 30/9/2013 30/9/2012 NOTA DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA EXECUÇÃO ECONOMIA / EXCESSO EXECUÇÃO DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA EXECUÇÃO ECONOMIA / EXCESSO EXECUÇÃO VARIAÇÃO EXECUÇÃO CRÉDITOS INICIAIS/SUPLEMENTARES . DESPESAS CORRENTES .

Pessoal e Encargos Sociais . 225.983.061,15 225.918.569,86 158.766.376,17 67.152.193,70 203.240.358,16 203.374.274,84 146.550.749,80 56.823.525,04 8% Juros e Encargos da Dívida . 152.888.097,22 187.070.515,22 125.591.185,14 61.479.330,08 140.572.105,99 140.572.475,99 117.621.122,55 22.951.353,44 7% Outras Despesas Correntes . 858.636.752,23 861.580.492,71 574.458.875,92 287.121.616,79 777.279.350,43 772.815.322,71 511.255.431,98 261.559.890,74 12% . 1.237.507.910,60 1.274.569.577,79 858.816.437,23 415.753.140,56 1.121.091.814,58 1.116.762.073,54 775.427.304,33 341.334.769,22 11% DESPESAS DE CAPITAL . Investimentos . 86.555.836,16 88.042.178,67 8.919.085,90 79.123.092,76 80.332.821,10 81.728.773,25 11.605.366,42 70.123.406,82 -23% Inversões Financeiras . 62.858.840,47 63.632.680,54 28.855.531,62 34.777.148,92 48.178.362,78 57.818.344,66 29.049.018,36 28.769.326,29 -1% Amortização da Dívida . 747.165.760,44 863.058.235,97 545.123.309,44 317.934.926,53 874.165.738,46 899.316.331,46 555.191.332,52 344.124.998,94 -2% Reserva de Contingência . 31.822.458,00 31.442.458,00 - 31.442.458,00 26.690.130,59 26.438.101,65 - 26.438.101,65 . 928.402.895,07 1.046.175.553,17 582.897.926,97 463.277.626,20 1.029.367.052,93 1.065.301.551,01 595.845.717,31 469.455.833,70 -2% CRÉDITOS ESPECIAIS . DESPESAS CORRENTES .

Pessoal e Encargos Sociais - - - 100.300,00 227,03 100.072,97 -100%

Juros e Encargos da Dívida - 630,00 - 630,00 - - - -

Outras Despesas Correntes . - 163.294,23 14.015,85 149.278,37 - 679.167,17 414.652,23 264.514,94 -97%

. - 163.924,23 14.015,85 149.908,37 - 779.467,17 414.879,26 364.587,91 -97% DESPESAS DE CAPITAL . Investimentos . - 49.995,49 1.478,66 48.516,83 - 685.160,16 107.021,90 578.138,26 -99% Inversões Financeiras . - 104.857,92 - 104.857,92 - 149.240,00 - 149.240,00 . - 154.853,41 1.478,66 153.374,75 - 834.400,16 107.021,90 727.378,26 -99% CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS . DESPESAS CORRENTES .

Pessoal e Encargos Sociais . - 0,90 - 0,90 - - - -

Outras Despesas Correntes - 5.769.416,16 3.968.623,22 1.800.792,94 - 1.402.226,14 715.985,80 686.240,34 454%

. - 5.769.417,06 3.968.623,22 1.800.793,84 - 1.402.226,14 715.985,80 686.240,34 454% DESPESAS DE CAPITAL . Investimentos . - 3.130.005,89 274.577,06 2.855.428,83 - 7.741.402,67 193.993,24 7.547.409,43 42% Inversões Financeiras . - 3.754.531,23 2.653.654,54 1.100.876,69 - - - - . - 6.884.537,12 2.928.231,60 3.956.305,52 - 7.741.402,67 193.993,24 7.547.409,43 1409% . SUBTOTAL 2 2.165.910.805,67 2.333.717.862,77 1.448.626.713,54 885.091.149,23 2.150.458.867,51 2.192.821.120,69 1.372.704.901,83 820.116.218,85 6% . SUPERÁVIT . - - - 127.904.516,09 (127.904.516,09) . TOTAL . 2.165.910.805,67 2.333.717.862,77 1.448.626.713,54 885.091.149,23 2.150.458.867,51 2.192.821.120,69 1.500.609.417,93 692.211.702,76 -3%

(15)

15

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Exercício de 2013 R$milhares

NOTA PATRIMÔNIO CAPITAL

SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVA DE REAVALIAÇÃO RESERVAS DE LUCRO OUTRAS RESERVAS AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL LUCROS/ PREJUÍZOS ACUMULADOS AÇÕES/ COTAS EM TESOURARIA TOTAL SALDO INICIAL DO EXERCÍCIO DE 2012 - . 17.376.537,91 . 4.770.253,51 . 601.859,87 . 96.013,64 . 16.714,40 . 19.991,29 . 859.601.469,56 . (776.884,56) . 881.705.955,62

Variação Cambial - SaldoInicial 0,00 - - (3,93) - - - 621.374,89 - 621.370,96

Ajustes de Exercícios Anteriores (10.030.908,66) (0,02) (157,02) (66.686,29) (51,65) - 40.979,28 (136.337.990,83) - (146.394.815,18)

Correção Monetária do PL - (1.815,44) 76.649,81 56.166,34 663,57 - - 185.756,04 - 317.420,33 Reavaliação de Ativos - - 283,03 (30.404,04) - - 85.496,11 131.555.778,31 - 131.611.153,41 Aumento de Capital - - 2.677.042,13 - - - - 6.004,80 - 2.683.046,93 Resultado do Exercício (111.904.681,68) - - - (2.071.795,46) - (113.976.477,14) Constituição/Reversão de Reservas 867.247.818,99 622.709,07 (645.525,84) (34.152,55) 26.784,96 - (7.566,98) (862.381.323,48) - 4.828.744,17 Dividendos - - - (16.563,15) - (16.563,15) Saldos de Integração - - - 702,96 - 702,96

Provisão sobre o Resultado do Exercício - - - (270,89) - (270,89)

Erros/Omissões/Mudança de Critério

Contábil - - - (2,00) - (2,00)

Provisão para CSLL - - - (102,13) - (102,13)

Provisões Tributárias – IRPJ Diferido - - - (29.698,24) - - (29.698,24)

SALDO FINAL DO EXERCÍCIO DE 2012 745.312.228,65 17.997.431,51 6.878.545,62 526.779,40 123.410,52 16.714,40 109.201,46 (8.836.961,38) (776.884,56) 761.350.465,63

SALDO INICIAL DO EXERCÍCIO DE 2013 - 17.997.431,51 6.878.545,62 526.779,40 123.410,52 16.714,40 109.201,46 736.475.267,27 (776.884,56) 761.350.465,63

Variação Cambial - SaldoInicial - - - (6,93) - - - 518.855,33 - 518.848,40

Ajustes de Exercícios Anteriores - - (112.406,70) - - (1.064,88) - (1.662.034,67) - (1.775.506,25)

Correção Monetária do PL - 5.000,00 37.270,53 152,79 3,06 - - (70.435,56) - (28.009,18) Reavaliação de Ativos - - - 57,08 - - - (486.142,35) - (486.085,26) Aumento de Capital - - 1.260.393,60 - - - - (9,75) - 1.260.383,85 Resultado do Exercício - - - 2.005.017,57 - 2.005.017,57 Constituição/Reversão de Reservas - 2.064.078,89 (2.038.403,34) (4.842,17) 12.861,66 - (1.958,44) 78.711,66 - 110.448,26 Dividendos - - - - Saldos de Integração - - - (857,27) - (857,27)

Provisão sobre o Resultado do Exercício - - - -

Erros/Omissões/Mudança de Critério Contábil - - 1.545.323,63 - - - - (28.765,35) - 1.516.558,28

Provisão para CSLL - - - -

Provisões Tributárias – IRPJ Diferido - - - -

(16)

16

2 NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

2.1 Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis

As Demonstrações Contábeis da União – DCON apresentam as contas de todos os

Poderes da República que contemplam as ações governamentais executadas pelo conjunto de órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Federal e recebem dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

No ano de 2008 foi publicada a Portaria MF nº184, que dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público, pelos entes públicos, quanto aos procedimentos e práticas contábeis adotados na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-las convergentes aos padrões estabelecidos nas Normas Internacionais de Contabilidade. Nesse sentido, o Decreto nº6976, de 07/10/2009, traçou objetivos com o intuito de permitir as adequações necessárias a essa nova ordem.

A partir dessa portaria, a Secretaria do Tesouro Nacional, na qualidade de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, iniciou um conjunto de mudanças na Contabilidade Pública trazendo uma nova concepção e exigindo nova postura e visão sobre os atos e fatos praticados pelo setor público. Tais mudanças provocam mais um efeito: a melhoria do nível de qualificação dos servidores envolvidos, contribuindo assim para o cumprimento do Princípio da Eficiência na Gestão do Patrimônio Público.

Respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente, essas mudanças vêm ocorrendo de forma gradual e têm como principais focos:

a)

A convergência às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor

Público (International Public Sector Accounting Standard – IPSAS), publicadas pelo International Federation of Accountants – IFAC.

b)

A convergência às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público –

NBCASP, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC Para o

aperfeiçoamento da contabilidade pública brasileira, em 2008 foram publicadas as primeiras normas, agrupadas na NBC-T-16, que implicam em significativas alterações de procedimentos e em importantes interações e impactos sobre as normas atuais. Visam contribuir para o fortalecimento e uniformização de procedimentos contábeis patrimoniais em âmbito nacional, que sirva não só ao cumprimento dos aspectos legais, mas reflita com fidedignidade o impacto das transações governamentais no patrimônio.

c)

A adoção dos procedimentos contábeis padronizados por meio do Manual de

Contabilidade Aplicada ao Setor público, publicado pela Portaria Conjunta STN/SOF nº 02/2012 e pela Portaria STN nº 437/2012.

As Demonstrações Contábeis da União – DCON foram elaboradas em consonância com os dispositivos da Lei nº 4.320, de 17/03/1964, que estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, e do Decreto-Lei nº 200, de 1967, que dispõe sobre a organização da administração federal, estabelece diretrizes para a reforma administrativa e dá outras providências.

Mantidos os princípios legais que norteiam a Contabilidade Pública, e em complemento a essa legislação, também serviram de base à elaboração das demonstrações contábeis:

Decreto nº 93.872, de 23/12/1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de

caixa do Tesouro Nacional e atualiza e consolida a legislação pertinente;

Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2.000, Lei de Responsabilidade Fiscal –

LRF, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal;

Disposições do Conselho Federal de Contabilidade em cumprimento aos Princípios

(17)

17

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, publicado pela Secretaria do

Tesouro Nacional, de observância obrigatória pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal;

Manual SIAFI, que trata da execução orçamentária, financeira e patrimonial da

Administração Pública Federal;

Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, a NBC-T16, que

trata de aspectos contábeis específicos da gestão governamental, com suas diversas variações como, por exemplo, a NBC-T 16.10 sobre Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público; e

Artigo 35 da Lei nº4.320/1964, base legal da contabilização da execução dos

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, que define: pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. Vale ressaltar que em alguns quadros apresentados no presente relatório, os totais poderão eventualmente divergir do somatório das partes em função do critério de arredondamento para apresentação de valores em milhares e milhões de reais.

As DCON são compostas pelo Balanço Patrimonial, Demonstração das Variações Patrimoniais, Balanço Orçamentário e Balanço Financeiro, exigidos pela Lei nº 4.320/1964. Consta

também a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, que não tem obrigatoriedade,

porém é um instrumento utilizado para evidenciação das variações dos elementos do patrimônio líquido. Por meio da DMPL, é possível verificar o efetivo resultado das operações que impactaram diretamente o patrimônio líquido. Todas as demonstrações contábeis estão complementadas pelas notas explicativas constantes deste relatório.

O Balanço Patrimonial apresentado neste documento evidencia a situação patrimonial da União em 30 de setembro de 2013. Demonstra a posição estática dos ativos e passivos da União no final do período, possibilitando ao usuário da informação conhecer qualitativa e quantitativamente a composição dos bens e direitos (ativos), das obrigações (passivos), e dos capitais, reservas e resultados acumulados da gestão patrimonial ao longo de vários exercícios (patrimônio líquido). Apresenta também os atos administrativos no grupo intitulado Compensado.

A Lei nº 4.320/1964, em seu Anexo 14, estabelece a estrutura do Balanço Patrimonial, destacando os grupos: Ativo Financeiro, Ativo Permanente, Ativo Real, Saldo Patrimonial (Passivo Real Descoberto), Ativo Compensado e Ativo Total, Passivo Financeiro, Passivo Permanente, Passivo Real, Saldo Patrimonial (Ativo Real Líquido), Passivo Compensado e Passivo Total.

No entanto, a Secretaria do Tesouro Nacional, por competência e em função da estrutura do Plano de Contas da administração federal, adotou nova metodologia e promoveu alterações na estrutura do Balanço Patrimonial, atualmente disponibilizada no SIAFI, onde o Ativo Permanente e o Passivo Permanente passaram a se chamar Ativo não Financeiro (dependente de autorização legislativa) e Passivo não Financeiro (dívida fundada e demais passivos que dependem de autorização legislativa para serem amortizados ou resgatados), e o saldo patrimonial passou a ser o Patrimônio Líquido constante da coluna do Passivo.

Cabe lembrar que o Balanço Patrimonial demonstra o resultado acumulado, nele contendo o efeito do resultado do exercício levantado na Demonstração das Variações Patrimoniais a partir da comparação entre as variações ativas e passivas.

Destaca-se, portanto, a importância do Balanço Patrimonial, cuja análise auxilia a definição dos indicadores de avaliação da gestão patrimonial. Em 2013, por exemplo, os procedimentos de contabilização da depreciação, amortização e exaustão que vêm acontecendo desde 2010, em atendimento ao Manual SIAFI, impactaram o patrimônio da União, com valores mais fidedignos, objeto de nota explicativa específica.

A Demonstração das Variações Patrimoniais – DVP evidencia as alterações ocorridas no patrimônio da União durante o exercício financeiro. Essa demonstração apura o resultado patrimonial,

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18

que pode ser positivo ou negativo dependendo do resultado líquido entre as variações ativas e passivas. O valor apurado compõe o saldo patrimonial demonstrado no balanço patrimonial.

A Lei nº 4.320/1964, em seu Anexo 15 estabelece a estrutura da DVP, demonstrando as variações ativas e as variações passivas, destacando as operações orçamentárias (resultantes da execução do orçamento) e as extraorçamentárias (independentes da execução do orçamento). Cumpre lembrar que o resultado patrimonial não deve ser confundido com o resultado orçamentário apurado no balanço orçamentário, pois neste não há efeito das mutações, transferências ativas e passivas e dos fenômenos independentes da execução orçamentária evidenciados na DVP.

O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Reflete o fato de que os registros contábeis da receita e da despesa ocorrem de forma a atender as especificações constantes da LOA e dos Créditos Adicionais.

No Balanço Orçamentário, as informações estão dispostas em uma única página, com as receitas dispostas do lado esquerdo e as despesas do lado direito, evidenciando-se somente informações orçamentárias O balanço está desdobrado em Execução Orçamentária das Receitas, mostrando a previsão atualizada e a realização das receitas, e em Execução Orçamentária das Despesas, mostrando a fixação e a execução das despesas, considerados os créditos adicionais, com valores detalhados por tipo de crédito.

A análise do balanço orçamentário é de extrema importância para a definição dos indicadores de avaliação da gestão orçamentária, especialmente no que se refere à política fiscal pelo impacto da arrecadação das receitas e da execução da despesa pública.

O Balanço Financeiro tem sua estrutura definida no Anexo 13 da Lei nº 4.320/1964, onde a Receita Orçamentária é desdobrada segundo as categorias econômicas e a Despesa Orçamentária segundo as funções. No entanto, no SIAFI o Balanço Financeiro vem sendo elaborado com a estrutura de categoria econômica para a receita e para a despesa orçamentárias, em aderência à estrutura do

Plano de Contase devido à inviabilidade do desdobramento por função nesse demonstrativo.

Os ingressos e os dispêndios evidenciam a receita e a despesa orçamentárias, os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos financeiros advindos do exercício anterior. Dessa movimentação financeira resulta um saldo que é transferido para o exercício seguinte.

Nas demonstrações contábeis consolidadas da União, utiliza-se critério de exclusão de itens, que elimina dos demonstrativos as transações entre os órgãos e entidades que compõem o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, uma vez que esses valores são compensáveis dentro da nova unidade contábil.

No decorrer do exercício, foram realizados ajustes na estrutura das demonstrações contábeis, visando informações contábeis consistentes e confiáveis, sendo descritas em item específico desse relatório.

2.2 Mudanças de Critérios e Procedimentos Contábeis

2.2.1 Depreciação, Amortização, Exaustão, Redução ao Valor Recuperável e Reavaliação de

Itens do Imobilizado

Em 2010, para fiel evidenciação do Patrimônio da União, a Secretaria do Tesouro Nacional publicou a macrofunção 02.03.30 do Manual SIAFI, que instrui como deve ser feita a contabilização da depreciação, amortização, exaustão, redução ao valor recuperável e reavaliação de itens do imobilizado.

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19

A norma estabeleceu um cronograma para o período de transição que determina os prazos máximos para o início da contabilização da depreciação dos ativos adquiridos em exercícios anteriores. Esse cronograma estabelece prazos máximos até 2013, de forma que o Balanço Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais terão impacto até que se concluam os testes de recuperabilidade de todo o ativo.

GRUPOS DE ATIVOS PRAZO MÁXIMO

Aeronaves 2011

Embarcações 2011

Equipamentos de Processamento de Dados 2011

Veículos de Tração Mecânica 2011

Aparelhos e Equipamentos de Comunicação 2012

Máquinas e Equipamentos Industriais 2012

Aparelhos, Equipamentos Médicos, Odontológicos, Laboratoriais e Hospitalares 2013

Mobiliário em Geral 2013

2.2.2 Reconhecimento e Atualização dos Créditos Tributários da União

Em 2010, a Secretaria da Receita Federal do Brasil passou a registrar em seu ativo, os créditos vencidos, porém ainda não inscritos em Dívida Ativa. Anteriormente esses créditos eram evidenciados apenas quando da inscrição. Apesar de tal registro não significar a adoção completa do regime de competência, expressa um avanço nesse sentido. A Secretaria do Tesouro Nacional publicou, em 2011, a macrofunção “02.03.33 – Crédito Tributário a Receber e Provisão” do Manual SIAFI, que trata dos procedimentos para registro da apropriação de créditos tributários a receber e constituição da respectiva provisão, na administração pública direta da União, suas autarquias e fundações.

No Manual SIAFI, foi estabelecido um cronograma para o registro dos créditos tributários e a constituição da sua correspondente provisão, com prazo iniciando em 2012, de forma que o Balanço Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais sofrerão impacto até que se conclua de forma completa o reconhecimento, a mensuração e o registro.

2.2.3 Reconhecimento de Ativos de Infraestrutura

Em 2011, foi criada a conta 14211.23.01 – “Bens de Uso Comum – Ativos de

Infraestrutura – Rodovias” para registrar os bens de uso comum (rodovias), sendo que, em 2012 foram

criadas e testadas rotinas de incorporação, reavaliação e redução ao valor recuperável de rodovias. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tem trabalhado para que os devidos lançamentos sejam efetuados, registrando, nesse exercício, um saldo de R$ 182 bilhões.

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20

2.3 Procedimentos Especiais

2.3.1 Conversão de Operações em Moeda Estrangeira

As demonstrações contábeis dos órgãos com unidades em moeda estrangeira são convertidas diariamente para o real até o último dia do mês de dezembro do exercício.

A taxa utilizada é a do câmbio oficial do Banco Central do último dia de dezembro, ou a última registrada, para apresentação dos valores em moeda nacional. Os valores orçamentários são aprovados em real e executados em real e em moeda estrangeira.

Essa dualidade de moedas provoca variações monetárias, assim como a utilização de taxas de conversão diferentes para a execução orçamentária e financeira, em decorrência do espaço de tempo existente entre as etapas da execução da despesa orçamentária.

A variação cambial dos saldos em moeda estrangeira tem seus efeitos ajustados diariamente de forma automática em contas contábeis definidas pelo Órgão Central de Contabilidade, visando à consistência das informações para consulta a qualquer momento.

Destaca-se que, devido à variação cambial, a fase da execução da despesa orçamentária poderá apresentar valores maiores que a dotação atualizada da despesa orçamentária, apresentando uma aparente desconformidade.

Desde o exercício de 2011, foram criados procedimentos que demonstram a variação cambial como causa dessa aparente desconformidade, sendo estes procedimentos evidenciados nas contas contábeis do grupo “29225.00.00 Créditos Descentralizados – Variação Cambial”.

2.3.2 Integração de Saldos Contábeis e FUNAI – Patrimônio Indígena

Cinco entidades da administração indireta que não recebem recursos consignados no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social não têm seus patrimônios e planejamentos orçamentários evidenciados nas demonstrações contábeis da União, seja pelo critério de consolidação ou das participações permanentes (investimentos).

Quatro utilizam o SIAFI, em sua modalidade parcial, integrando seus saldos contábeis, por meio da operação denominada Integração de Saldos, pois utilizam outros sistemas para registro de

seus atos e fatos contábeis. Enquanto a FUNAI – Patrimônio Indígena, que também não pertence ao

Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, processa toda sua execução orçamentária e financeira por meio do SIAFI, não necessitando, portanto, submeter-se ao procedimento de integração de saldos.

No 3º trimestre de 2013, o Banco Central do Brasil – Autoridade Monetária (Órgão

25280/17280), a Fundação Habitacional do Exército (Órgão 27201/16201), a Conta de Desenvolvimento Energético (Órgão 32991/32991) e Reserva Global de Reversão (Órgão 32992/32992) que não utilizam o SIAFI na modalidade total, tiveram seus saldos integrados ao SIAFI, observando os procedimentos especiais de integração de saldos e tendo por base os valores contidos nos balancetes.

Com exceção das empresas estatais dependentes, as demais empresas controladas foram reconhecidas nas demonstrações pelo valor dos Investimentos da União nestas empresas, utilizando-se o Método da Equivalência Patrimonial – MEP ou Custo, conforme procedimentos definidos no Manual SIAFI, código 02.11.22 – Participação da União no Capital de Empresas.

O próximo quadro demonstra os valores dos principais grupos do Balanço Patrimonial e da Demonstração das Variações Patrimoniais com os cinco órgãos que não participam do Orçamento Fiscal e da Seguridade Fiscal e que não têm seus patrimônios evidenciados nas demonstrações consolidadas da União por meio do procedimento da consolidação ou das participações permanentes (investimentos) da União.

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R$ milhões

DEMONSTRATIVO ITENS DOS

DEMONSTRATIVOS

ÓRGÃOS PERTENCENTES

AO OFSS

ORGÃOS QUE FAZEM A INTEGRAÇÃO DE BALANCETES E FUNAI (NÃO PERTENCENTES AO OFSS)

TOTAL 25280 /17280 27201 /16201 30205 /19209 32991 /32991 32992 /32992 Banco Central do Brasil (Autoridade Monetária) Fundo Habitacional do Exército Fundação Nacional do Índio Reserva Global de Reversão Conta de Desenvolvimento Energético Balanço Patrimonial Ativo Financeiro (1) 607.998.242,53 81.295.298,97 111.519,65 23.317,80 16.139.254,20 2.803.833,64 708.371.466,78

Ativo não Financeiro

(2) 3.634.019.210,20 1.767.562.366,29 2.435.058,51 27.278,90 7.510.710,46 817.261,45 5.412.371.885,81 Ativo Real (1) + (2) 4.242.017.452,73 1.848.857.665,26 2.546.578,16 50.596,69 23.649.964,65 3.621.095,09 6.120.743.352,59 Ativo Compensado (3) 1.350.989.611,41 469.042.088,01 2.995.926,88 13.015,54 0 0 1.823.040.641,84 Ativo (1) + (2) + (3) 5.593.007.064,14 2.317.899.753,28 5.542.505,04 63.612,23 23.649.964,65 3.621.095,09 7.943.783.994,43 Passivo Financeiro (4) 115.717.909,99 893.987.569,74 62.723,91 1.411,56 19.437.094,44 26.038,86 1.029.232.748,50 Passivo não Financeiro (5) 3.080.208.080,33 936.469.687,00 36.814,61 -1.393,39 7.630,44 2.568.540,27 4.019.289.359,26 Passivo Real (4) + (5) 3.195.925.990,32 1.830.457.256,73 99.538,52 18,17 19.444.724,88 2.594.579,14 5.048.522.107,76 Patrimônio Líquido (6) 1.046.091.462,41 18.400.408,53 2.447.039,64 50.578,52 4.205.239,77 1.026.515,96 1.072.221.244,83 Passivo Compensado (7) 1.350.989.611,41 469.042.088,01 2.995.926,88 13.015,54 0 0 1.823.040.641,84 Passivo (4) + (5) + (6) + (7) 5.593.007.064,14 2.317.899.753,28 5.542.505,04 63.612,23 23.649.964,65 3.621.095,09 7.943.783.994,43 Demonstração das Variações Patrimoniais Variações Ativas Orçamentárias (8) 2.118.504.778,30 0 0 2.647,00 0 0 2.118.507.425,30 Variações Ativas Extraorçamentárias (9) 1.375.208.374,34 1.955.758.161,85 353.297,35 812,40 0 0 3.331.320.645,94 Variações Passivas Orçamentárias (10) 1.918.369.161,84 0 0 1.795,25 0 0 1.918.370.957,09 Variações Passivas Extraorçamentárias (11) 1.293.723.792,41 1.952.603.065,38 177.001,74 2.350,56 0 0 3.246.506.210,08 Resultado Patrimonial (8) + (9) - (10) - (11) 281.620.198,39 3.155.096,48 176.295,61 -686,41 0 0 284.950.904,07

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22

2.3.3 Compatibilização entre Receitas e Despesas de Operações Intraorçamentárias

Até o 3º trimestre de 2013 foi identificada uma diferença de R$ 1,66 bilhão entre o valor das despesas intraorçamentárias e das receitas intraorçamentárias, conforme demonstrado no quadro a seguir:

R$ milhares

RECEITAS E DESPESAS INTRAORÇAMENTÁRIAS VALOR

Despesas – Valores Pagos, Inclusive RP (a) 20.149.035.756,74

Receitas – Valores Brutos Arrecadados (b) 18.474.123.467,35

Deduções das Receitas Intraorçamentárias (c) 10.656.906,55

DIFERENÇA (a) – (b) – (c) 1.664.255.382,84

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

As rotinas estabelecidas para as Receitas Intraorçamentárias e Despesas Intraorçamentárias não permitem a compatibilização de seus valores, devido a várias diferenças conceituais e operacionais.

A seguir são descritas as principais divergências encontradas ao longo dos exercícios anteriores, que explicam a maior parte das diferenças apresentadas.

Os regimes contábeis da despesa e receita orçamentárias são diferentes, conforme

estabelecido pela Lei nº 4.320/1964, sendo que o reconhecimento da despesa se dá em um momento –

no empenho – e a receita no momento do seu efetivo recebimento. Portanto, não há como conciliar os

valores dentro de um mesmo exercício. Com base nesse conceito, o quadro acima foi elaborado

demonstrando apenas os valores pagos da despesa intraorçamentária, inclusive os restos a pagar pagos dentro do exercício, para chegar a um valor mais próximo do que deveria ser, caso todas as rotinas fossem conciliadas.

No âmbito do INSS, órgão 37202, existe a peculiaridade de uma rotina própria, em que não há a contabilização das receitas intraorçamentárias oriundas das rotinas decorrentes dos encargos patronais das unidades, relacionadas à prestação de serviços de terceiros (pessoas física e jurídica) e àquelas da folha de pagamento. Entretanto, do outro lado, as despesas em todas as unidades são registradas como intraorçamentárias.

Outras rotinas peculiares dizem respeito ao registro de despesas com Salário-Educação, no âmbito do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, sem o correspondente registro da receita intraorçamentária e o registro, pela Empresa Brasil de Comunicação – EBC, de apenas 20% dos valores recebidos como receita intraorçamentária.

Na distribuição de dividendos das empresas estatais dependentes também ocorre o registro da receita intraorçamentária sem a correspondente despesa intraorçamentária nas unidades que fazem a distribuição.

Além das rotinas citadas, outras também são responsáveis pela diferença entre as receitas e despesas intraorçamentárias, tais como:

a) Pagamento de multa e juros pela UG como substituto tributário;

b) Eventos em que a UG emitente é a mesma que a UG do documento nota de empenho, em que o SIAFI não registra como despesa intraorçamentária, mas que poderá dar origem a uma receita intraorçamentária;

c) Imposto de renda, CSLL, PASEP sobre o lucro das empresas estatais dependentes, quando o recolhimento de tributos não guarda compatibilidade com os registros de receita intraorçamentária;

d) Diferentes códigos de DARF na fita da Receita Federal, que classificam as receitas como intraorçamentárias ou não, independentemente da natureza da despesa; e) Possíveis problemas da rotina da folha de pagamento, decorrentes de

reclassificação de despesa, devoluções de ordens bancárias em exercícios diferentes, dentre outros.

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23

2.4 Composição dos Principais Itens das Demonstrações

2.4.1 Balanço Patrimonial

Nota 1 – Ativo Financeiro – Disponível

O Disponível contempla o numerário e outros bens e direitos com maior capacidade de conversibilidade em moeda e está segmentado em moeda nacional e moeda estrangeira.

Nos gráficos a seguir, visualiza-se sua composição:

DISPONÍVEL EM MOEDA NACIONAL

R$ milhões

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DISPONÍVEL EM MOEDA ESTRANGEIRA

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

Vale destacar, por seu elevado montante, a participação da Conta Única do Tesouro

Nacional que integra a rubrica “Bancos Conta Movimento” em “Disponível em Moeda Nacional”.

Atualmente, a conta única é subdividida em três segmentos: a destinada à administração da dívida pública, a destinada à movimentação financeira do INSS, e a destinada às demais movimentações do Tesouro Nacional, segue ilustração dos montantes.

DISPONÍVEL EM MOEDA NACIONAL - CONTA ÚNICA DA UNIÃO

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

A variação normalmente observada entre as disponibilidades do “Tesouro” e as

destinadas à administração da “Dívida Pública” ocorre, principalmente, em função do procedimento

(25)

25

efetua os pagamentos utilizando os recursos disponíveis na subconta “Tesouro”, e, posteriormente,

esses recursos são repostos por meio de transferência de valores da subconta “Dívida Pública”, o que,

geralmente, causa variações de grande volume entre essas subcontas. O mesmo procedimento é adotado com relação à subconta do INSS.

No “Disponível em Moeda Nacional”, enfatizam-se os títulos do mercado aberto com direito a resgate imediato que integram o montante das aplicações financeiras efetuadas pela União. Entre as aplicações, a de maior volume se refere ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (que compõe a

rubrica “Fundo de Aplicação Extramercado FAT/FUNCAFÉ/FNDE”), sob supervisão do Ministério do

Trabalho e Emprego, com R$ 34.442,69 milhões em 2012 e R$ 36.666,91 milhões até o 3º trimestre de 2013. A seguir, pode-se vislumbrar a evolução das aplicações financeiras da União.

DISPONÍVEL EM MOEDA NACIONAL - APLICAÇÕES FINANCEIRAS

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

Nota 2 – Ativo Financeiro – Créditos em Circulação

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CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

O item mais significativo se refere a depósitos especiais do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, sob responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, recolhidos ao Banco do Brasil S/A, Banco do Nordeste S/A, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, Caixa Econômica Federal, Financiadora de Estudos e Projetos e Banco da Amazônia. Trata-se de uma faculdade concedida às disponibilidades financeiras do FAT pela Lei nº 8.352, de 28 de dezembro de 1991. São recursos remunerados e disponíveis para imediata movimentação.

A maior parte do item “Créditos a Receber” se refere a direitos a receber de diversas origens, como receitas arrecadadas e ainda não recolhidas à conta única; créditos tributários devidos pela aquisição de bens; benefícios pagos aos empregados a recuperar por se tratar de gastos do INSS; entre outros.

Os valores restantes no item “Créditos a Receber” são basicamente recursos a receber por transferência, e correspondem aos saldos remanescentes nas unidades que não receberam os recursos financeiros ou não baixaram o crédito correspondente quando do recebimento dos recursos do acordo de cooperação técnica ou convênio.

Nota 3 – Ativo Não Financeiro – Realizável a Curto Prazo – Créditos em Circulação

A partir de maio de 2010, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) passou a reconhecer os créditos tributários efetivamente devidos, registrando-os nos sistemas internos da SRFB, em atendimento ao artigo 48-A, inciso II, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, acrescido pela Lei Complementar nº131, de 27 de maio de 2009 .

Os créditos tributários efetivamente devidos, registrados nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) e contabilizados no SIAFI no “Realizável a Curto Prazo” apresentaram uma variação negativa de aproximadamente R$ 12,9 bilhões. Os valores registros até setembro de 2013 têm por base os levantamentos realizados até agosto de 2013.

O quadro a seguir evidencia as variações sofridas pelos itens do grupo “Créditos em

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R$ milhões

ATIVO NÃO FINANCEIRO POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE

2012

CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO 30/09/2013 31/12/2012

(a) (b) (a) – (b) (a) / (b) %

Créditos Tributários a Receber 111.961,78 108.500,23 3.461,54 3,2%

Empréstimos e Financiamentos 58.835,53 78.673,79 (19.838,26) -25,2%

Adiantamentos Concedidos 33.458,22 25.643,40 7.814,81 30,5%

Diversos Responsáveis 15.875,53 13.850,57 2.024,97 14,6%

Resultado Positivo do BACEN 3.241,06 12.172,45 (8.931,39) -73,4%

Créditos Administrativos 1.592,15 1.202,94 389,21 32,4%

Fornecimentos a Receber 1.062,93 51,25 1.011,68 1974,0%

Outros Créditos em Circulação 2.673,68 1.712,31 961,36 56,1%

Diversas Provisões (58.466,12) (58.670,47) 204,35 -0,3%

TOTAL 170.234,76 183.136,48 (12.901,72) -7,0%

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

Nota 4 – Ativo Não Financeiro – Realizável a Longo Prazo – Créditos Realizáveis a Longo Prazo

Em 2012, a Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB iniciou a contabilização da

provisão para perdas dos créditos tributários federais lançados sob sua administração. Até o 3º trimestre de 2013, houve um aumento de R$ 128 bilhões no item “Crédito Tributário a Receber (LP)”.

Como acontece com os “Créditos de Curto Prazo”, os “Créditos Tributários a Receber (LP)”, administrados pela RFB, apesar de considerados os registros até junho de 2013, são referentes à atualização de créditos tributários a receber até maio de 2013.

R$ milhões

POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012

CRÉDITOS REALIZÁVEIS A LONGO PRAZO 30/09/2013 31/12/2012

(a) (b) |(a)| – |(b)| (a) / (b) %

Créditos da União, Estados e Municípios 35.155,83 29.999,00 5.156,83 17,2%

Devedores - Entidades e Agentes 398,34 366,20 32,14 8,8%

Empréstimos e Financiamentos 1.297.403,74 1.225.461,71 71.942,03 5,9%

Provisão para Devedores Duvidosos – LP (70.492,99) (74.688,84) (4.195,84) -5,6%

Créditos a Receber 18.012,89 17.559,19 453,70 2,6%

Provisão para Perdas Prováveis (7.694,05) (7.018,12) 675,93 9,6%

Investimentos - - - #DIV/0!

Divida Ativa (LP) 1.363.528,00 1.291.294,80 72.233,20 5,6%

Provisão para Divida Ativa (LP) (966.467,43) (965.705,71) 761,72 0,1%

Crédito Tributário a Receber (LP) 991.851,19 825.869,41 165.981,78 20,1%

Provisão para Crédito Tributário a Receber (LP) (136.072,56) (136.072,56) - -

TOTAL 2.525.622,94 2.207.065,07 318.557,87 14,4%

(28)

28

O item “Dívida Ativa (LP)”, está detalhado no quadro a seguir, em conjunto com a

respectiva provisão para perdas:

R$ milhões

POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012

DÍVIDA ATIVA 30/09/2013 31/12/2012

(a) (b) |(a)| – |(b)| (a) / (b) %

Créditos Inscritos 1.363.527,98 1.291.294,80 72.233,18 5,6%

Provisão para Perdas (966.467,43) (965.705,71) 761,72 0,1%

TOTAL 397.060,55 325.589,09 71.471,46 22,0%

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

A maior parte do aumento observado na inscrição de novos créditos foi devida aos créditos tributários não previdenciários, que apresentaram um aumento de aproximadamente R$ 54 bilhões, não computada a provisão. A composição da dívida ativa está distribuída da seguinte forma:

COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

Nota 5 – Ativo Não Financeiro – Permanente – Investimentos

As principais participações da União em empresas, dependentes ou não dependentes, estão demonstradas no gráfico a seguir:

(29)

29

PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS DA UNIÃO - MEP

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

Os maiores acréscimos e decréscimos nas empresas vinculadas à Coordenação-geral

de Participações Societárias – COPAR da Secretaria do Tesouro Nacional podem ser visualizados no

gráfico abaixo.

MAIORES ACRÉSCIMOS ATÉ 30/9/2013

R$ milhões

(30)

30

MAIORES DECRÉSCIMOS ATÉ 30/9/2013

R$ milhões

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

A variação positiva encontrada no item “Investimentos”, da ordem de R$ 1,4 bilhões,

decorre, em grande parte, da avaliação das participações societárias da União, por meio do Método da Equivalência Patrimonial (MEP).

Nota 6 – Ativo Não Financeiro – Permanente – Imobilizado

A composição do “Ativo Imobilizado” da União pode ser visualizada na tabela a seguir: R$ milhões

POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012

IMOBILIZADO 30/09/2013 31/12/2012

(a) (b) (a) – (b) (a) / (b) %

Bens Imóveis 570.127,36 479.265,15 90.862,21 19,0%

Bens Móveis 71.706,65 63.335,71 8.370,95 13,2%

Títulos e Valores 9,07 9,07 - 0,0%

Depreciação, Amortização e Exaustão Acumuladas (14.165,96) (6.425,14) (7.740,81) 120,5%

TOTAL 627.677,13 536.184,79 91.492,34 17,1%

Fonte: SIAFI/Secretaria do Tesouro Nacional

No exercício de 2010, para fins de evidenciar o patrimônio da União de forma mais fidedigna, a Secretaria do Tesouro Nacional emitiu a macrofunção “02.03.30 – Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações”, em que traz definições e procedimentos contábeis para o ajuste ao valor correto dos bens do imobilizado.

Foi demandado dos gestores que iniciassem o procedimento de depreciação pelos bens móveis adquiridos, incorporados ou colocados em utilização a partir de janeiro de 2010, uma vez que estes apresentam um valor inicial confiável, não necessitando ser submetidos previamente ao procedimento de reavaliação ou redução a valor recuperável. Após o encerramento dessa primeira

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