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homonímia
paronímia
hiperonímia
hiponímia
polissemia
homo
para
hiper
hipo
poli
onimo
onimo
onimo
onimo
sema
ia
ia
ia
ia
ia
ao lado de “semelhante” nome nome nome nome igual acima abaixo significadomuitos sufixo formador de substantivo feminino
Palavras iguais
Palavras semelhantes
Palavras sentido mais geral
Palavras de sentido mais específico
Igualdade x Semelhança
Homonímia
Paronímia
Diz-se do fato de duas ou mais palavras diferentes possuírem a grafia e/ou a pronúncia idêntica(s), mas significados diferentes.
Diz-se do fato de duas ou mais palavras possuírem a grafia e a pronúncia semelhantes, mas significados diferentes.
Escrita Pronúncia Sentido
1) Homônimos (perfeitos) homográficos e homofônicos 2) Homônimos homográficos e heterofônicos 3) Homônimos heterográficos e homofônicos 4) Parônimos
Igualdade x Semelhança
Homonímia
Paronímia
Diz-se do fato de duas ou mais palavras diferentes possuírem a grafia e/ou a pronúncia idêntica(s), mas significados diferentes.
Diz-se do fato de duas ou mais palavras possuírem a grafia e a pronúncia semelhantes, mas significados diferentes.
Escrita Pronúncia Sentido
1) Homônimos (perfeitos) homográficos e homofônicos 2) Homônimos homográficos e heterofônicos 3) Homônimos heterográficos e homofônicos 4) Parônimos
≠
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semelhante semelhanteEscrita Pronúncia Sentido 1) Homônimos (perfeitos) homográficos e homofônicos 2) Homônimos homográficos e heterofônicos 3) Homônimos heterográficos e homofônicos 4) Parônimos
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semelhante semelhante (___)sessão (intervalo de tempo) cessão (do verbo “ceder”) seção (corte, divisão)
(___)
são (verbo “ser”) são (santo) são (sadio) (___) luxo (magnificência) luxúria (lascívia) (___) colher (é) (substantivo) colher (ê) (verbo)
Escrita Pronúncia Sentido 1) Homônimos (perfeitos) homográficos e homofônicos 2) Homônimos homográficos e heterofônicos 3) Homônimos heterográficos e homofônicos 4) Parônimos
≠
=
≠
≠
≠
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≠
≠
=
semelhante semelhante (___)sessão (intervalo de tempo) cessão (do verbo “ceder”) seção (corte, divisão)
(___)
são (verbo “ser”) são (santo) são (sadio) (___) luxo (magnificência) luxúria (lascívia) (___) colher (é) (substantivo) colher (ê) (verbo) 3 4 1 2
Exercício – Fuvest
Dos termos sublinhados nas frases abaixo, o único que está
inadequado ao contexto ocorre em:
a) O mundo está na iminência de enfrentar o recrudescimento da fome
devido à escassez de alimentos.
b) Para atender a todos os interessados no concurso, foi preciso dilatar o
prazo das inscrições.
c) Ao fazer cópias de músicas e filmes pela internet, é preciso ter cuidado
para não infringir a lei.
d) O município que se tornou símbolo da emigração brasileira para os EUA
tenta se adaptar ao movimento migratório inverso.
e) A cobrança de juros excessivos, com o objetivo de aferir lucro exagerado,
desestimula o crescimento da produção.
Exercício – Fuvest
Dos termos sublinhados nas frases abaixo, o único que está
inadequado ao contexto ocorre em:
a) O mundo está na iminência de enfrentar o
recrudescimento
da fome
devido à escassez de alimentos.
iminente adj (lat imminente)
1 Que ameaça cair sobre alguém ou alguma coisa. Sin: impendente. 2 Sobranceiro.
eminente adj m+f (lat eminente)
1 Que se eleva acima do que o rodeia; alto, elevado. 2 Excelente, sublime.
3 Superior. Antôn (acepção 1): inferior, baixo.
Certo
Exercício – Fuvest
Dos termos sublinhados nas frases abaixo, o único que está
inadequado ao contexto ocorre em:
b) Para atender a todos os interessados no concurso, foi preciso dilatar o
prazo das inscrições.
dilatar (lat dilatare)
vtd e vpr 1 Aumentar(-se) o volume de: O calor dilata os corpos.
vtd e vpr 3 Acrescentar(-se), ampliar(-se), aumentar(-se): Dilatar uma possessão, um domínio
delatar (lat delatare)
vtd 1 Apontar o responsável por infração, crime ou ato reprovável qualquer, com intuito de comprometer o denunciado, ou auferir vantagens: Delatou o próprio pai.
vpr 2 Denunciar-se como culpado.
Exercício – Fuvest
Dos termos sublinhados nas frases abaixo, o único que está
inadequado ao contexto ocorre em:
c) Ao fazer cópias de músicas e filmes pela internet, é preciso ter cuidado
para não infringir a lei.
infringir (lat infringere)
vtd Postergar, quebrantar, transgredir, violar (leis, ordens, tratados).
infligir (lat infligere)
vtd Aplicar, cominar (castigo, pena, repreensão): Infligiam torturas aos condenados.
Exercício – Fuvest
Dos termos sublinhados nas frases abaixo, o único que está
inadequado ao contexto ocorre em:
d) O município que se tornou símbolo da emigração brasileira para os EUA
tenta se adaptar ao movimento migratório inverso.
emigração sf (lat emigratione) 1 Ato de emigrar.
2 Saída voluntária da pátria, para se estabelecer em outro país.
imigração sf (imigrar+ção) 1 Ato ou efeito de imigrar.
2 Estabelecimento de indivíduos em país estranho.
Exercício– Fuvest
Dos termos sublinhados nas frases abaixo, o único que está
inadequado ao contexto ocorre em:
e) A cobrança de juros excessivos, com o objetivo de aferir lucro exagerado,
desestimula o crescimento da produção.
aferir (lat afferere, por afferre)
vtd 1 Ajustar ao padrão, apurar a exatidão de, conferir, calibrar.
vtd 2 Verificar, marcar a exatidão de (pesos, medidas, balanças e instrumentos de medição). vtd 3 Avaliar (glórias, responsabilidades).
auferir (lat auferre)
vtd Colher, obter, receber.
Errado
X
auferir
X
Exercício – FMPA- MG
Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente
aplicada:
a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes.
b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.
c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.
d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.
a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes.
b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.
c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.
d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.
e) A cessão de terras compete ao Estado.
fragrante: flagrante: infligir: infringir: beneficiente: beneficente: cumprimento: comprimento: cessão: seção: sessão: cheiroso evidente aplicar transgredir não existeque faz o bem / favorece
ato de cumprir, saudação extensão
entrega
corte, divisão
intervalo de tempo
X
beneficente
X
Nome correto de um hospital de São Paulo: Beneficiência Portuguesa
Beneficência Portuguesa
Errado Certo
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Homonímia
Paronímia
Polissemia
Diz-se do fato de duas ou mais palavras diferentes possuírem a grafia e/ou a pronúncia idêntica(s), mas significados diferentes.
Diz-se do fato de duas ou mais palavras possuírem a grafia e a pronúncia semelhantes, mas significados diferentes.
(1) são
adj (lat sanu)
1 Que goza de perfeita saúde; livre de doença ou de defeito físico.
2 Completamente curado; restabelecido.
3 Benéfico à saúde do corpo ou da mente; salubre, salutar, saudável, sadio.
4 Que não está podre ou estragado. (...)
sm
1 Indivíduo que tem saúde.
2A parte sã de um organismo.
(2) são
adj (forma apocopada de santo por efeito de próclise)
Abreviatura de santo.
(1) são
adj (lat sanu)
1 Que goza de perfeita saúde; livre de doença ou de defeito físico.
2 Completamente curado; restabelecido.
3 Benéfico à saúde do corpo ou da mente; salubre, salutar, saudável, sadio.
4 Que não está podre ou estragado. (...)
sm
1 Indivíduo que tem saúde.
2A parte sã de um organismo.
(2) são
adj (forma apocopada de santo por efeito de próclise)
Abreviatura de santo.
homonímia
(1) são
adj (lat sanu)
1 Que goza de perfeita saúde; livre de doença ou de defeito físico.
2 Completamente curado; restabelecido.
3 Benéfico à saúde do corpo ou da mente; salubre, salutar, saudável, sadio.
4 Que não está podre ou estragado. (...)
sm
1 Indivíduo que tem saúde.
2A parte sã de um organismo.
(2) são
adj (forma apocopada de santo por efeito de próclise)
Abreviatura de santo.
homonímia
polissemia
(1) são
adj (lat sanu)
1 Que goza de perfeita saúde; livre de doença ou de defeito físico.
2 Completamente curado; restabelecido.
3 Benéfico à saúde do corpo ou da mente; salubre, salutar, saudável, sadio.
4 Que não está podre ou estragado. (...)
sm
1 Indivíduo que tem saúde.
2A parte sã de um organismo.
(2) são
adj (forma apocopada de santo por efeito de próclise)
Abreviatura de santo.
A palavra “
são
” (
sadio
) é bastante
polissêmica
e apresenta
homonímia
perfeita com a palavra “
são
” (
santo
) que não é
polissêmica
.
homonímia
polissemia
O sentido do texto se faz com base na polissemia de uma
palavra. Identifique essa palavra e explique por que a indicou.
O sentido do texto se faz com base na polissemia de uma
palavra. Identifique essa palavra e explique por que a indicou.
A palavra é “veículo”. Na fala do garoto, ela tem o sentido de “meio” utilizado para a transmissão da cultura. Na fala de Mafalda, é interpretada com o sentido de “meio de locomoção” usado para o transporte da cultura.
Categorias vistas nesta aula
Homonímia
Paronímia
Polissemia
Hiperonímia
Hiponímia
Diz-se do fato de duas ou mais palavras diferentes possuírem a grafia e/ou a pronúncia idêntica(s), mas significados diferentes.
Diz-se do fato de duas ou mais palavras possuírem a grafia e a pronúncia semelhantes, mas significados diferentes.
Diz-se do fato de uma única palavra possuir mais de um significado.
Numa relação de palavras que pertençam ao mesmo campo semântico, chama-se de hiperônimo a palavra de significado mais geral em relação às outras.
Numa relação de palavras que pertençam ao mesmo campo semântico, chama-se de hipônimo a palavra de significado mais particular em relação à outra.
animal
hiperônimo
hiperônimo hipônimos
animal macaco tamanduá morcego
mamífero galinha ave
hiperônimo hipônimos
mamífero
hiperônimo
animal macaco tamanduá morcego
mamífero galinha ave
mamífero macaco tamanduá morcego hiperônimo hipônimos ave galinha animal hiperônimo hipônimos
animal macaco tamanduá morcego
mamífero galinha ave
mamífero macaco tamanduá morcego hiperônimo hipônimos ave galinha animal ave hiperônimo hiperônimo hipônimos
animal macaco tamanduá morcego
mamífero galinha ave
ave macaco animal tamanduá morcego mamífero galinha
mamífero macaco tamanduá
morcego hiperônimo hipônimos ave galinha animal ave galinha hiperônimo hipônimos morcego macaco animal tamanduá mamífero hiperônimo hipônimos
animal macaco tamanduá morcego
Exercício Extra – Unicamp
Acaba de chegar ao Brasil um medicamento contra rinite. O antiinflamatório em spray Nasonex diminui sintomas como nariz tampado e coriza. Diferente de outros medicamentos, é aplicado uma vez por dia, e em doses pequenas. Estudos realizados pela Schering-Plough, laboratório responsável pelo remédio, mostram que ele não apresenta efeitos colaterais, comuns em outros medicamentos, como o sangramento nasal. “O produto é indicado para adultos e crianças maiores de12 anos, mas estuda-se a possibilidade de ele ser usado em crianças pequenas”, diz o alergista Wilson Aun, de São Paulo. (ISTOÉ, 04/11/98)
a) Segundo o texto, quais seriam as vantagens do uso de Nasonex em relação a produtos congêneres?
Exercício Extra – Unicamp
Acaba de chegar ao Brasil um medicamento contra rinite. O antiinflamatório em spray Nasonex diminui sintomas como nariz tampado e coriza. Diferente de outros medicamentos, é aplicado uma vez por dia, e em doses pequenas. Estudos realizados pela Schering-Plough, laboratório responsável pelo remédio, mostram que ele não apresenta efeitos colaterais, comuns em outros medicamentos, como o sangramento nasal. “O produto é indicado para adultos e crianças maiores de12 anos, mas estuda-se a possibilidade de ele ser usado em crianças pequenas”, diz o alergista Wilson Aun, de São Paulo. (ISTOÉ, 04/11/98)
a) Segundo o texto, quais seriam as vantagens do uso de Nasonex em relação a produtos congêneres?
[Nasonex] é aplicado uma vez por dia; as doses são pequenas; não apresenta efeitos colaterais (sangramento).
Acaba de chegar ao Brasil um medicamento contra rinite. O antiinflamatório em spray Nasonex diminui sintomas como nariz tampado e coriza. Diferente de outros medicamentos, é aplicado uma vez por dia, e em doses pequenas. Estudos realizados pela Schering-Plough, laboratório responsável pelo remédio, mostram que ele não apresenta efeitos colaterais, comuns em outros medicamentos, como o sangramento nasal. “O produto é indicado para adultos e crianças maiores de12 anos, mas estuda-se a possibilidade de ele ser usado em crianças pequenas”, diz o alergista Wilson Aun, de São Paulo. (ISTOÉ, 04/11/98)
b) O objeto de que trata este texto é chamado, sucessivamente, de “medicamento”, “antiinflamatório”, “remédio” e “produto”. Qual desses termos é o que tem o sentido mais geral, e qual o mais específico?
c) Duas das palavras indicadas em b podem ser consideradas sinônimas. Quais são elas?
Acaba de chegar ao Brasil um medicamento contra rinite. O antiinflamatório em spray Nasonex diminui sintomas como nariz tampado e coriza. Diferente de outros medicamentos, é aplicado uma vez por dia, e em doses pequenas. Estudos realizados pela Schering-Plough, laboratório responsável pelo remédio, mostram que ele não apresenta efeitos colaterais, comuns em outros medicamentos, como o sangramento nasal. “O produto é indicado para adultos e crianças maiores de12 anos, mas estuda-se a possibilidade de ele ser usado em crianças pequenas”, diz o alergista Wilson Aun, de São Paulo. (ISTOÉ, 04/11/98)
b) O objeto de que trata este texto é chamado, sucessivamente, de “medicamento”, “antiinflamatório”, “remédio” e “produto”. Qual desses termos é o que tem o sentido mais geral, e qual o mais específico?
c) Duas das palavras indicadas em b podem ser consideradas sinônimas. Quais são elas?
Produto e antiinflamatório, respectivamente. Remédio e medicamento.
produto remédio medicamento anti-inflamatório hiperônimo hiperônimo hipônimo hipônimo
Anti-inflamatório é um hipônimo em relação às três outras palavras, que são hiperônimos em relação a ela.
Remédio de medicamento não possuem entre si relação de hiperonímia ou hiponímia, pois são sinônimas. Elas constituem um hiperônimo em relação à anti-inflamatório e um hipônimo em relação à produto.
Produto é um hiperônimo em relação às três outras palavras, que são hipônimos em relação a ela.
Exercício Extra – Fuvest
E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados. Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo e torno do corpo dele, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha naquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
Aluísio Azevedo, O cortiço
O conceito de hiperônimo (vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro) aplica-se à palavra “planta” em relação a “palmeira”, “trevos”, “baunilha” etc., todas presentes no texto. Tendo em vista a relação que estabelece com outras palavras do texto, constitui também um hiperônimo a palavra
Exercício Extra – Fuvest
E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados. Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo e torno do corpo dele, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha naquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
Aluísio Azevedo, O cortiço
O conceito de hiperônimo (vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro) aplica-se à palavra “planta” em relação a “palmeira”, “trevos”, “baunilha” etc., todas presentes no texto. Tendo em vista a relação que estabelece com outras palavras do texto, constitui também um hiperônimo a palavra
Exercício Extra – Fuvest
E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados. Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo e torno do corpo dele, acordando-lhe as fibras embambecidas pela
saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha naquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
Aluísio Azevedo, O cortiço
O conceito de hiperônimo (vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro) aplica-se à palavra “planta” em relação a “palmeira”, “trevos”, “baunilha” etc., todas presentes no texto. Tendo em vista a relação que estabelece com outras palavras do texto, constitui também um hiperônimo a palavra
E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados. Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões
que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo e torno do corpo dele, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha naquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados. Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões
que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor
vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o
sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo e torno do corpo dele, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha naquele amor setentrional, uma nota
daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
Exercício Extra – Fuvest
E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados. Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo e torno do corpo dele, acordando-lhe as fibras embambecidas pela
saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha naquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
Aluísio Azevedo, O cortiço
O conceito de hiperônimo (vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro) aplica-se à palavra “planta” em relação a “palmeira”, “trevos”, “baunilha” etc., todas presentes no texto. Tendo em vista a relação que estabelece com outras palavras do texto, constitui também um hiperônimo a palavra