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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Petróleo

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Academic year: 2021

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Projeto Pedagógico do Curso de

Engenharia de Petróleo

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1. HISTÓRICO E JUSTIFICATIVA

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte tem se destacado como uma das instituições lí-deres em pesquisa no setor do petróleo e gás natural nas regiões Norte/Nordeste, principalmente em razão do Rio Grande do Norte ser o segundo maior produtor de petróleo do país e do intercâmbio de longa data que a UFRN mantém com a Petrobras e suas prestadoras de serviço no estado. Como con-seqüência desta experiência acumulada, a UFRN estabeleceu cooperações científicas e tecnológicas com o Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES), objetivando o desenvolvimento de pesquisas em diversos campos do conhecimento no setor (Engenharias, Geologia, Química, Física, Matemática, Informática, Meio Ambiente, etc).

Em 1999, alicerçados nestes convênios, 10 projetos da UFRN foram apresentados e aprovados pelo CTPETRO/FINEP. Em 2000, 06 outros projetos foram aprovados. Além disso, tanto em 1999 quanto em 2000, o CTPETRO destinou recursos para equipamentos e infra-estrutura para a UFRN. Em 2001 a UFRN aprovou como instituição âncora, 04 das 13 redes cooperativas de pesquisa norte-nordeste. Nos anos seguintes, respaldados pelo sucesso na execução dos projetos citados anteriormen-te, vários outros projetos na área do petróleo foram aprovados pelo CNPq, FINEP e diretamente pelo CENPES/Petrobras. Atualmente a UFRN conta com um histórico de mais de 100 (cem) projetos apro-vados e diversos Grupos de Pesquisa da UFRN mantém parcerias em áreas de grande interesse estra-tégico no setor de petróleo e gás, como por exemplo, a do CENPES/IACOT (Rede Temática em Au-tomação, Controle e Otimização de Processos) via REDIC (Rede Norte-Nordeste de Pesquisa em Ins-trumentação e Controle).

Paralelamente, a Agência Nacional de Petróleo (ANP), apóia dentro da UFRN, 04 (quatro) Pro-gramas de Recursos Humanos (PRH), sendo três deles ligados às engenharias, objetivando comple-mentar a formação de alunos de graduação e de pós-graduação na área de petróleo e gás natural.

A somatória de todos estes recursos oriundos de fundos setoriais, CNPq e projetos de pesquisa contratados diretamente do setor privado, possibilitaram que a Instituição montasse uma infra-estrutura de alto nível e adequada à realização de estudos de vanguarda no desenvolvimento e pesquisa em petróleo e gás natural.

Como conseqüência das pesquisas desenvolvidas pela UFRN na área de petróleo, diversos gru-pos foram criados e/ou consolidados em diversas áreas do conhecimento culminando com a criação, em maio de 2006, do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Petróleo (PPGCEP), níveis Mestrado e Doutorado, tendo sido selecionados em apenas três semestres (2006.2, 2007.1 e 2007.2) 120 (cento e vinte) alunos (100 para mestrado e 20 para doutorado), escolhidos de um univer-so de aproximadamente trezentos candidatos. O PPGCEP oferece quatro linhas de pesquisa: Engenha-ria e Geologia de Reservatórios e Explotação de Petróleo e Gás Natural; Automação na IndústEngenha-ria de Petróleo e Gás Natural; Física Aplicada à Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural e Meio Ambiente na Indústria de Petróleo que engloba a sub-linha de Tecnologias do Gás Natural e Energias Renováveis Aplicados à Indústria de Petróleo.

Fundamentada neste histórico, a UFRN propõe a criação do Curso de Engenharia de Petróleo, a partir de 2008, motivada pela demanda social e de mercado relativa aos profissionais da área de petró-leo com formação em engenharia.

Neste contexto, a criação do Curso de Engenharia de Petróleo é muito oportuna por diversos motivos, igualmente importantes, listados e justificados abaixo:

1. Ampliação de Políticas de Inclusão e Assistência Estudantil.

A qualificação de recursos humanos no Nordeste, em nível de graduação em engenharia, voltada para o ramo petrolífero e sua inserção e atuação na modernização da exploração e desenvolvimento do

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pe-tróleo, possibilitará uma maior contribuição para o desenvolvimento sócio-econômico. A criação de um novo curso de Engenharia em área estratégica regional e nacional proporcionará uma grande inser-ção de recursos humanos especializados com uma grande demanda no mercado de trabalho,

2. Redução da taxa de Evasão e Reestruturação dos Cursos de Graduação.

Representa uma proposta inovadora na Área de Engenharia, pois deverá proporcionar uma redução na taxa de evasão, visto que, os alunos que não optarem para o curso de Engenharia de Petróleo, terão a oportunidade de ter o título Bacharel em Ciência e Tecnologia após a conclusão do básico, podendo ainda, com mais um ano de estudo, ter a licenciatura ou o bacharelado em uma das Ciências Exatas. 3. Realidade Local.

Formação de recursos humanos em áreas estratégicas para o RN, Nordeste e Brasil, onde serão forma-dos recursos humanos na área de petróleo a serem absorviforma-dos pela indústria e pelas instituições de pesquisa. Em nível Regional, Natal ocupa uma posição geográfica privilegiada na região Nordeste. Num raio menor que 800 km, está contida 80% da região. Assim, um Curso de Engenharia nesta área, além de ser o primeiro da região é geograficamente o mais viável.

4. Articulação da Graduação com a Pós-Graduação.

Fomentar a formação de um pólo de excelência em pesquisa na área de petróleo, pois os alunos egres-sos desta Engenharia serão naturalmente candidatos à pós-graduação (mestrado e doutorado) do PPGCEP – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Petróleo da UFRN.

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2. OBJETIVOS

Os objetivos que esta proposta curricular pretende alcançar, em consonância com o espírito das novas diretrizes curriculares dos cursos de graduação, são os seguintes:

1. Criar o curso de Engenharia de Petróleo nos moldes de uma visão moderna do ensino de Engenharia, baseado na proposta da Universidade Federal do ABC (UFABC), buscando o equi-líbrio e a organização curricular interdisciplinar das áreas do saber, no sentido de promover a educação integral e se constituindo num pólo de referência acadêmica comprometida com o a-vanço do conhecimento, do desenvolvimento social e com a solução de problemas nacionais. 2. Capacitar recursos humanos para atuar no mercado de petróleo e gás natural regional e

nacio-nal com consciência ambiental, competitividade e utilizando técnicas modernas.

3. Reduzir a evasão atual nos cursos de Engenharia, proporcionando a oportunidade de formação superior qualificada em apenas três anos, com o título de Bacharel em Ciência e Tecnologia, pa-ra alunos que não pretenderem ou não puderem concluir o curso de Engenharia de Petróleo. Esta oportunidade será também estendida para aqueles que não pretenderem ou que não puderem concluir o curso de Engenharia de Petróleo, mas que desejarem ter o título de Bacharel ou de Licenciatura em Matemática, Física ou Química, complementando por mais um ano a sua for-mação. Para isto, manterá a integração temporal entre o ciclo básico e o ciclo profissional, dis-tribuindo as disciplinas de formação básica e de formação específica de forma mais adequada dentro da estrutura curricular.

4. Aumentar a oferta de vagas de ensino superior em área estratégica regional e nacional, aten-dendo ao Plano Nacional de Educação – PNE, que prevê a expansão e ampliação da oferta de cursos superiores em instituições públicas.

5. Criar um curso com estrutura curricular objetiva focada na formação de um profissional mais preparado para as demandas modernas do mercado de trabalho.

6. Incentivar os alunos às práticas de estudo independentes, às práticas de atividades de pes-quisa e aos discentes da atualização permanente. Para isto, são incluídas atividades complemen-tares de experiência profissional (estágios, atividades de pesquisa, iniciação tecnológica ou ex-tensão, monitorias, experiência profissional, etc.). Com isto, é oferecida uma sólida formação geral, complementada com uma série de módulos de formação específica, denominadas ênfases. 7. Garantir uma possibilidade de atualização curricular permanente, deslocando os conteúdos

menos estáveis e mais sujeitos à desatualização tecnológica para o elenco de disciplinas optati-vas que integram as ênfases de formação específica.

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3. PERFIL DO PROFISSIONAL

A Engenharia de Petróleo tem como objetivo a aplicação da ciência de engenharia de petróleo e o uso das diversas tecnologias na solução de problemas aplicados a esta engenharia. Destina-se à for-mação de profissionais capazes de atuar em áreas da indústria de petróleo, principalmente nos segmen-tos de exploração e explotação de jazidas e facilidades de perfuração e produção de petróleo, conheci-do como segmento “upsteam”.

Para tanto, a formação em Engenharia de Petróleo deve propiciar aos seus alunos:

• uma boa formação básica nos fundamentos científicos relevantes das Ciências Exatas e Na-turais (principalmente Física, Química e Matemática) e nos conhecimentos tradicionais as-sociados à formação básica em Engenharia;

• uma formação profissionalizante geral que envolve os conteúdos fundamentais da Engenha-ria; e

• uma formação profissionalizante específica nos aspectos ligados às aplicações nos diversos ramos da Engenharia de Petróleo, quer seja na pesquisa, quer seja nos problemas de Enge-nharia industrial.

Especificamente no caso do Engenheiro de Petróleo que se pretende formar na UFRN, na for-mação normal serão enfatizados especificamente os aspectos ligados à utilização de técnicas científi-cas inerentes aos problemas encontrados nos diversos ramos da engenharia de petróleo, tais como: estudos de viabilidades técnicas e econômicas, projetos, análises de valoração de jazidas, supervisão e controle de processos, modelagem e simulação de processos e desenvolvimento de novas técnicas para o melhor desempenho dos processos industriais.

Com esta formação, o perfil profissional do Engenheiro de Petróleo é o de um profissional com formação em engenharia de petróleo, apto a especificar, estudar, analisar, projetar, analisar, desenvol-ver, instalar, acompanhar e modificar os diversos ramos da Engenharia de Petróleo.

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COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O Engenheiro de Petróleo deverá ter, no âmbito do Petróleo, as competências e habilidades usu-ais do profissional de Engenharia, a saber:

1. aplicar percepção espacial, raciocínio lógico e conhecimentos matemáticos, científicos, tecnoló-gicos e instrumentais na resolução de problemas de engenharia;

2. projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados, avaliando criticamente ordens de grandeza e significância de resultados numéricos;

3. desenvolver e aplicar modelos matemáticos e físicos a partir de informações sistematizadas e fazer análises críticas dos modelos empregados no estudo das questões de engenharia;

4. conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

5. planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; 6. identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

7. desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

8. supervisionar e avaliar criticamente a operação e manutenção de sistemas e processos; 9. comunicar-se eficiente e sinteticamente nas formas escrita, oral e gráfica;

10. atuar em equipes multidisciplinares;

11. compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;

12. avaliar o impacto das atividades de engenharia no contexto social e ambiental; 13. avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; e

14. assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Quanto às competências profissionais específicas, o Engenheiro de Petróleo a ser formado pela UFRN deve ser capaz de fornecer respostas às necessidades da engenharia que podem ser atendidas com o auxílio de ferramentas da área de engenharia de petróleo. Entre estas necessidades, pode-se citar:

1. reservatórios de petróleo: técnicas de identificação de jazidas, conceitos, escoamentos em meios porosos, modelos e ferramentas de análise e síntese para diagnosticar as soluções mais apropri-adas para a exploração, avaliação e explotação destas jazidas;

2. poço de petróleo: técnicas de perfuração, completação e “workover”, elevação natural e artifici-al de fluidos, escoamentos multifásicos em tubulações, restrições e equipamentos, conceitos, modelos e ferramentas de análise e síntese para diagnosticar as soluções técnicais mais apropri-adas para o desenvolvimento de poços, conjuntos de poços, plataformas e facilidades de produ-ção;

3. realização de cálculos matemáticos não-triviais para modelagem e simulação de sistemas. 4. automação de sistemas para a indústria de petróleo;

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4. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do curso de Engenharia de Petróleo envolve um mínimo de 3750horas de formação. O curso terá uma duração média de 10 (dez) e máxima de 16 (dezesseis) períodos letivos. A formação se dará nos diversos turnos, com a totalidade ou a maioria das suas atividades concentradas em um único turno, podendo ter disciplinas no turno noturno.

A estrutura curricular é constituída por 4 (quatro) elementos. Para concluir sua formação, o alu-no deverá cumprir a carga horária de cada um dos seguintes elementos constitutivos:

1) Núcleo de conteúdos básicos (2400 horas), composto de:

a. Grupo de componentes curriculares obrigatórios básicos de formação técnica (1620 horas)

b. Grupo de componentes curriculares obrigatórios de formação básica humanística (180 horas).

c. Grupo de componentes curriculares obrigatórios básicos profissionalizantes (540 horas)

d. Atividades Complementares de conteúdos eletivos básicos (60 horas) 2) Núcleo de conteúdos profissionalizantes (1020 horas), composto de:

a. Grupo de componentes curriculares obrigatórios profissionalizantes (720 horas) b. Grupo de componentes curriculares optativos profissionalizantes (240 horas) c. Atividades complementares de conteúdos eletivos profissionalizantes (60 horas) 3) Núcleo de atividades de prática profissional (330 horas)

a. Grupo de atividades complementares (30 horas) b. Estágio supervisionado (180 horas)

c. Trabalho de conclusão de curso (120 horas)

4.1. NÚCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS

O núcleo de conteúdos básicos apresenta uma carga horária mínima de 2340 horas, equivalente a 62,4 % da carga horária total do curso. Este núcleo, em consonância com o que estabelelecem as diretrizes curriculares para os cursos de Engenharia e para os cursos de Engenharia de Petróleo (a-brangendo os conteúdos básicos profissionalizantes), contempla os seguintes tópicos: Metodologia Científica e Tecnológica, Informática, Matemática, Estatística, Física, Fenômenos de Transporte, Me-cânica Aplicada, Eletricidade Aplicada, Química, Ciência e Tecnologia dos Materiais, Administração, Economia, Direito, Ciências do Ambiente, Comunicação e Expressão e Humanidades, Ciências Soci-ais e Cidadania. Além destas 2160 hs, 60 hs são dedicadas a atividades complementares, concentradas normalmente nos 4º e 5º períodos do básico.

4.1.1. Grupo de componentes curriculares obrigatórios básicos

Este grupo de 2160 horas (computados 540 horas de básico profissionalizante) abrange os tópi-cos básitópi-cos julgados imprescindíveis para a formação do Engenheiro de Petróleo, apresentados na Tabela 1. Estes conteúdos são transmitidos através de 36 (trinta e seis) disciplinas que devem ser obri-gatoriamente integralizadas ao currículo de todos os alunos.

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Tabela 1 – Grupo de componentes curriculares obrigatórios básicos

TÓPICO DISCIPLINA BCT0101 Matemática Fundamental para C&T

BCT0102 Matemática para C&T I BCT0105 Matemática para C&T II BCT0106 Álgebra Linear para C&T BCT0110 Cálculo Aplicado para C&T Matemática

BCT#### Matemática Financeira BCT0108 Mecânica Clássica para C&T BCT0203 Prática de Mecânica Clássica BCT0113 Eletricidade e Magnetismo

BCT0205 Prática de Eletricidade e Magnetismo Física

BCT0112 Termodinâmica

Estatística BCT0111 Probabilidade e Estatística

BCT0103 Informática Fundamental para C&T BCT0202 Prática de Informática

BCT0107 Algoritmos e Programação para C&T BCT0203 Prática de Algoritmos e Programação BCT0114 Computação Numérica

Informática

BCT0206 Prática de Computação Numérica BCT0104 Química Tecnológica para C&T Química

BCT0201 Prática de Química

Ciências dos Materiais BCT0115 Ciência e Tecnologia dos Materiais Mecânica Aplicada BCT0116 Mecânica dos Sólidos para C&T Mec. dos Fluidos Aplicada BCT0117 Mecânica dos Fluidos para C&T BCT0115 Eletricidade Aplicada para C&T Eletricidade Aplicada

BCT0207 Prática de Eletrotécnica BCT0301 Português para C&T I BCT0303 Português para C&T II Comunicação e Expressão

BCT0305 Inglês Instrumental para C&T BCT0109 Energia e Meio Ambiente Ecologia e Meio Ambiente

BCT0304 Aspectos Ambientais da C&T Ciências Sociais,

Cidada-nia e Humanidades BCT0302 Aspectos Sociais para C&T Economia BCT0306 Aspectos Econômicos da C&T Administração BCT#### Empreendedorismo

Direito BCT#### Direito Administrativo Expressão Gráfica BCT0307 Expressão Gráfica Metodologia Científica e

Tecnológica BCT0119 Modelagem Integrada em Tecnologia PTR0101 Fundamentos de Engenharia de Petróleo PTR0102 Geologia e Geofísica do Petróleo PTR0103 Química do Petróleo

PTR0104 Fenômenos de Transporte Aplicado à Eng. de Petróleo PTR0105 Termodinâmica Aplicada à Eng. de Petróleo

PTR0201 Perfuração de Poços PTR0202 Completação de Poços

PTR0203 Reologia e Fluidos de Perfuração e Completação Introdução ao Petróleo

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4.1.2. Grupo de componentes curriculares optativos de formação básica humanística

Uma meta deste PP é valorizar e incentivar a participação dos alunos em ações que contribuam para a formação da cidadania e para o desenvolvimento do espírito crítico e empreendedor. Com este objetivo, a participação neste tipo de ação permitirá a integralização ao currículo de uma carga horária de 60 horas através dos componentes curriculares Atividade Complementar.

4.2. NÚCLEO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES

O núcleo de conteúdos profissionalizantes apresenta uma carga horária mínima de 1440 horas, equivalente a 36,0% da carga horária total do curso. Este núcleo é o que dá ao aluno a formação distin-ta dos demais cursos de Engenharia e garante mais diredistin-tamente as condições de exercício profissional. 4.2.1. Grupo de componentes curriculares obrigatórios profissionalizantes

Este grupo de 1260 horas abrange os conteúdos profissionalizantes imprescindíveis para a for-mação do Engenheiro de Petróleo, apresentados na Tabela 2. Estes conteúdos correspondem a 21 (vin-te e uma) disciplinas que devem ser obrigatoriamen(vin-te in(vin-tegralizadas ao currículo dos alunos. Estão incluídos nestas 1260 horas, 480 horas de disciplinas básicas profissionalizantes de petróleo (Introdu-ção ao Petróleo), correspondente a 9 (oito) disciplinas, cursadas nos 5º e 6º períodos do BC&T.

Tabela 2 – Grupo de componentes curriculares obrigatórios Profissionalizantes para Engª de Petróleo TÓPICO DISCIPLINA

PTR0101 Fundamentos de Engenharia de Petróleo PTR0102 Geologia e Geofísica do Petróleo PTR0103 Química do Petróleo

PTR0104 Fenômenos de Transporte Aplicado à Eng. de Petróleo PTR0105 Termodinâmica Aplicada à Eng. de Petróleo

PTR0201 Perfuração de Poços PTR0202 Completação de Poços

PTR0203 Reologia e Fluidos de Perfuração e Completação Introdução ao Petróleo

PTR0401 Reservatórios

PTR0204 Poços Direcionais e Especiais PTR0205 Tratamento e Estimulação de Poços Engenharia de Poços

PTR0301 Engenharia do Gás Natural

PTR0302 Processamento Primário de Fluidos PTR0303 Elevação de Petróleo

PTR0304 Operação e Produção no Mar Engenharia de Produção de

Petróleo

PTR0305 Instrumentação e Controle

PTR0402 Métodos de Recuperação Suplementar PTR0403 Perfilagem de Poços

PTR0404 Testes de Poços

PTR0405 Simulação Numérica de Reservatórios Engenharia de

Reservató-rios

PTR0406 Análise Econômica de Projetos

4.2.2. Grupo de componentes curriculares optativos profissionalizantes

Este grupo abrange conteúdos profissionalizantes para os quais se admite uma adequação da formação aos interesses específicos do aluno. O aluno deve obrigatoriamente integralizar ao seu currí-culo um mínimo de 240 horas correspondentes a componentes curriculares deste grupo, não havendo

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um limite máximo. As horas adicionais poderão ser contabilizadas para a integralização do Núcleo de conteúdos eletivos. O grupo de componentes curriculares optativos profissionalizentes é formado por disciplinas e atividades.

O elenco de componentes curriculares optativos profissionalizantes é o que garante ao curso a capacidade de adaptação, que é fundamental nas áreas tecnológicas. Novas disciplinas optativas po-dem ser criadas caso a evolução científico-tecnológica assim o exija, bem como algumas das inicial-mente previstas podem deixar de ser oferecidas, temporária ou definitivainicial-mente, caso não haja mais interesse por parte dos alunos ou disponibilidade por parte dos professores. Desta forma, espera-se que este conjunto de disciplinas evolua ao longo do tempo. A lista inicial de disciplinas deste grupo é apre-sentada no Anexo A deste documento.

Além das disciplinas, existem também algumas atividades que integram o grupo das compone-nentes curriculares optativas profissionalizantes. Estas atividades, também listadas no Anexo A, estão ligadas a um mecanismo de integração entre graduação e pós-graduação que está sendo proposto neste PP. Maiores esclarecimentos serão dados na seção 5.6 que trata especificamente do assunto.

4.3. NÚCLEO DE CONTEÚDOS ELETIVOS

Além do número mínimo de horas dos elementos curriculares que integram os outros núcleos, os alunos devem integralizar mais 60 horas em componentes curriculares eletivos, correspondentes a 1,6% da carga horária total do curso.

A escolha dos componenentes curriculares que integrarão este núcleo é livre, podendo o aluno escolher entre uma das seguintes opções ou uma combinação entre elas:

• Cursar mais componentes curriculares optativos profissionalizantes que o mínimo exigido. • Integralizar mais carga horária correspondente a atividades de prática profissional (grupo de

atividades complementares ou estágio supervisionado) do que o mínimo exigido, desde que respeitados os limites máximos por tipo de atividade.

• Cursar componentes curriculares que não integram a estrutura curricular do curso, respei-tando-se no caso os limites impostos pela UFRN para este tipo de opção de integralização. 4.4. NÚCLEO DE ATIVIDADES DE PRÁTICA PROFISSIONAL

O núcleo de atividades de prática profissional apresenta uma carga horária mínima de 300 ho-ras, equivalente a 8,0% da carga horária total do curso. Este núcleo é composto por atividades que permitem ao aluno exercitar e aprofundar os conhecimentos adquiridos e prepará-lo para o exercício profissional nas diversas linhas de atuação possíveis para o Engenheiro de Petróleo (em empresa, co-mo empreendedor, em ensino e pesquisa, etc.):

• Estágio supervisionado

• Trabalho de conclusão de curso 4.4.1. Grupo de atividades complementares

Todo aluno deverá obrigatoriamente integralizar um mínimo de 30 horas de carga horária atra-vés de atividades complementares que integram este grupo. O máximo de horas que podem ser inte-gralizadas através destas componentes curriculares é de 200 horas.

Nenhuma das atividades complementares é obrigatória isoladamente, embora o aluno deva ne-cessariamente realizar uma ou mais de uma delas. Desta forma, o aluno poderá compor sua carga horá-ria obrigatóhorá-ria associada ao grupo através da combinação das seguintes atividades complementares:

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• Atividades acadêmicas extradisciplinares • Produção científica

a) Atividades acadêmicas extradisciplinares

As atividades acadêmicas de Monitoria, Iniciação Científica, Iniciação Tecnológica, Extensão e Apoio Técnico podem ser aproveitados como atividades complementares, desde que obedeçam às regras previstas no Regulamento do curso (Anexo B).

Estas atividades serão aproveitadas sob a forma de carga horária, limitada a um número máximo por tipo de atividade, de acordo com a tabela a seguir. O número máximo de horas que podem ser contabilizadas pela soma de todas as atividades acadêmicas extradisciplinares é de 180 horas.

Atividade Horas por período Máximo

Apoio Técnico 20 4 períodos (80 horas)

Monitoria 30 4 períodos (120 horas)

Extensão 30 4 períodos (120 horas)

Iniciação Científica ou Tecnológica 40 4 períodos (160 horas) b) Produção científica

A produção científica dos alunos, caracterizada sob a forma de artigos publicados em veículos reconhecidos de divulgação científica, pode ser integralizada ao currículo sob a forma de carga horária de atividades complementares, de acordo com os limites da tabela a seguir.

O tipo de artigo e os veículos de divulgação aceitos serão definidos no Regulamento do curso (Anexo B). O número máximo de horas que podem ser integralizadas pela soma de todas as produções científicas é de 80 (oitenta) horas.

Produção Horas por artigo Máximo

Resumo em congresso de Iniciação Científica 10 2 artigos (20 horas) Artigo em congresso nacional 15 2 artigos (30 horas) Artigo em congresso internacional 20 2 artigos (40 horas) Artigo em revista nacional 30 2 artigos (60 horas) Artigo em revista internacional 40 2 artigos (80 horas) 4.4.2. Estágio supervisionado

O currículo inclui como atividade obrigatória a realização de estágio supervisionado que contri-bua para a maturidade do aluno para o exercício da profissão. O estágio supervisionado deverá ser realizado em empresa ou em outro ambiente profissional, em atividade ligada à Engenharia de Petró-leo, caracterizando experiência em ambiente de trabalho.

O estágio supervisionado deverá incluir no mínimo 180 horas de atividades, realizadas de forma contínua ou distribuídas em mais de um período letivo. Horas adicionais poderão ser consideradas em blocos de 100 horas, até o máximo de 380 horas. Desta forma, o aluno pode contabilizar 180, 280 ou 380 horas associadas à atividade de estágio supervisionado. Só poderá ser considerado estágio super-visionado com vistas à contabilização da carga horária como atividade complementar o estágio reali-zado de acordo com as regras previstas no Regulamento do curso (Anexo B). Isto não impede que o aluno realize outros estágios não integralizados ao currículo, se assim o julgar conveniente, para acu-mular experiência de trabalho, para obter remuneração ou por qualquer outra razão.

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4.4.3. Trabalho de conclusão de curso

A estrutura curricular considera atividade obrigatória para obtenção do grau um trabalho de conclusão de curso, entendendo-se como tal a realização de um projeto no âmbito da Engenharia de Petróleo que integre conteúdos multidisciplinares de três ou mais disciplinas do curso.

O Trabalho de Conclusão de Curso corresponde a uma carga horária de 120 horas, e normal-mente é realizado no último período do curso. Os procedimentos para a realização da atividade estão detalhados no Regulamento do curso (Anexo B).

4.5. ORGANIZAÇÃO EM NÍVEIS

A distribuição sugerida dos componentes curriculares ao longo dos 10 (dez) níveis de duração média do curso está representada esquematicamente na Figura 1 e detalhada no Anexo A. Procurou-se uniformizar um máximo de 7 (sete) disciplinas por período (sem contar os laboratórios, que são com-plementos da disciplina teórica associada), variando de 24 a 28 créditos por período, excetuando-se o 9º período com 16 créditos e 90 horas de atividades complementares e o 10º período sem créditos de disciplinas e 120 horas de estágio supervisionado e 180 horas de trabalho de conclusão de curso. A organização dos níveis também está dividida em semestres pares e semestres ímpares, nos quais são ofercidades disciplinas específicas nos níveis 5°, 6°, 7° e 8°, cada disciplina obrigatória será ofertada uma vez por ano, otimizando o corpo docente do Curso de Engenharia de Petróleo.

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Engenharia de Petróleo

Organização em níveis – Currículo 2009.2

Inform Fund. para C&T BCT0103 4 Matemática para C&T I BCT0102 6 Mat. Fund. para C&T BCT0101 6 Quím Tecnol. para C&T BCT0104 4 Prática de Química BCT0201 2 28c 420hs Matemática para C&T II BCT0105 6 Álgor. e Prog. para C&T BCT0107 4 Álg. Linear para C&T BCT0106 4 Mec. Clássica para C&T BCT0108 4 Termodinâ-mica BCT0112 4 Cálculo Aplic para C&T BCT0110 4 Computação Numérica BCT0114 4 Mec. dos Sól. para C&T BCT0116 6 Eletric Aplic para C&T BCT0118 4 Fund. Eng. de Petróleo PTR0101 4 28c - 420hs 24c 390hs 24c 390hs 24c 360hs 24c 360hs 24c 360hs 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Eletricidade e Magnetismo BCT0113 4 Prática em Elet. e Mag. BCT0205 2 Geol. e Geof. de Petróleo PTR0102 4 Química do Petróleo PTR0103 4 F.T. Aplicado Engª Petróleo PTR0104 4 Completação de Poços PTR0202 4 Reol. Fluidos Perf. e Comp. PTR0203 4 Elevação de Petróleo PTR0303 4 Instrument. e Controle PTR0305 4 Poços Direc. e Especiais PTR0204 4 Trat. Estim. de Poços PTR0205 4 Simul. Num. Reservatórios PTR0405 4 Testes de Poços PTR0404 4 Operação e Prod. no Mar PTR0304 4 Mét. de Rec. Suplementar PTR0402 4 Optativa Profissional. PTR#### 4 16c 330hs 300hs Proc. Prim. de Petróleo PTR0302 4 Análise Eco. De Projetos PTR0406 4 Trabalho de Conclusão de Curso PTR0902 180 hs PTR Disciplina DPET XXX Outro Departamento Bloco Núcleo Básico Núcleo Profissionalizante Optativa Profissionalizante Atividade Prática de Algor e Prog BCT0203 2 Probab. e Estatística BCT0111 4 Prática em Comp. Num. BCT0206 2 Mod. Int. em Tecnologia BCT0119 2 Prática em Eletrotécnica BCT0207 2 Ciência Tec. dos Materiais BCT0115 4 Mec Fluidos para C&T BCT0117 4 Energia e Meio Amb. BCT0109 2 Prática de Infotrmática BCT0202 2 Atividades Com-plementares BCT0999 30hs Perfuração de Poços PTR0201 4 Term. Aplic. Engª Petróleo PTR0105 4 Direito Administ. I BCT#### 4 Reservatórios I PTR0401 4 Atividades Com-plementares I BCT0901 30hs Eng. do Gás Natural PTR0301 4 Perfilagem de Poços PTR0403 4 Optativa Profissional. PTR#### 4 Optativa Profissional. PTR#### 4 Optativa Profissional. PTR#### 4 Estágio Supervisionado I PTR0901 120 hs

Ativ. Comp. Conteúdo Eletivo Profissional. I PTR0903 60 hs Atividade Complemen-tar Profissionalizante PTR#### 30 hs Português para C&T I BCT0301 2 Asp. Sociais para C&T BCT0302 2 Asp. Amb . da C&T BCT0304 2 Português para C&T II BCT0303 2 Asp. Econ . da C&T BCT0306 2 Inglês Inst. para C&T BCT0305 2 Expressão Gráfica BCT0307 2 Matemática Financeira I BCT#### 4 Empreende-dorismo I BCT#### 4 Prática em Mec. Clássica BCT0204 2 28c - 420hs Engenharia de Petróleo – Semestre Ímpar

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Inform Fund. para C&T BCT0103 4 Matemática para C&T I BCT0102 6 Mat. Fund. para C&T BCT0101 6 Quím Tecnol. para C&T BCT0104 4 Prática de Química BCT0201 2 28c 420hs Matemática para C&T II BCT0105 6 Álgor. e Prog. para C&T BCT0107 4 Álg. Linear para C&T BCT0106 4 Mec. Clássica para C&T BCT0108 4 Termodinâ-mica BCT0112 4 Cálculo Aplic para C&T BCT0110 4 Computação Numérica BCT0114 4 Mec. dos Sól. para C&T BCT0116 6 Eletric Aplic para C&T BCT0118 4 Fund. Eng. de Petróleo PTR0101 4 28c - 420hs 24c 390hs 24c 390hs 24c 360hs 24c 360hs 24c 360hs 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Eletricidade e Magnetismo BCT0113 4 Prática em Elet. e Mag. BCT0205 2 Completação de Poços PTR0202 4 Reol. Fluidos Perf. e Comp. PTR0203 4 Elevação de Petróleo PTR0303 4 Simul. Num. Reservatórios PTR0405 4 Testes de Poços PTR0404 4 Operação e Prod. no Mar PTR0304 4 Optativa Profissional. PTR#### 4 16c 330hs 300hs Análise Eco. De Projetos PTR0406 4 Trabalho de Conclusão de Curso PTR0902 180 hs PTR Disciplina DPET XXX Outro Departamento Bloco Núcleo Básico Núcleo Profissionalizante Optativa Profissionalizante Atividade Prática de Algor e Prog BCT0203 2 Probab. e Estatística BCT0111 4 Prática em Comp. Num. BCT0206 2 Mod. Int. em Tecnologia BCT0119 2 Prática em Eletrotécnica BCT0207 2 Ciência Tec. dos Materiais BCT0115 4 Mec Fluidos para C&T BCT0117 4 Energia e Meio Amb. BCT0109 2 Prática de Infotrmática BCT0202 2 Atividades Com-plementares BCT0999 30hs Term. Aplic. Engª Petróleo PTR0105 4 Direito Administ. I BCT#### 4 Reservatórios I PTR0401 4 Atividades Com-plementares I BCT0901 30hs Perfilagem de Poços PTR0403 4 Optativa Profissional. PTR#### 4 Optativa Profissional. PTR#### 4 Optativa Profissional. PTR#### 4 Estágio Supervisionado I PTR0901 120 hs

Ativ. Comp. Conteúdo Eletivo Profissional. I PTR0903 60 hs Atividade Complemen-tar Profissionalizante PTR#### 30 hs Português para C&T I BCT0301 2 Asp. Sociais para C&T BCT0302 2 Asp. Amb . da C&T BCT0304 2 Português para C&T II BCT0303 2 Asp. Econ . da C&T BCT0306 2 Inglês Inst. para C&T BCT0305 2 Expressão Gráfica BCT0307 2 Matemática Financeira I BCT#### 4 Empreende-dorismo I BCT#### 4 Prática em Mec. Clássica BCT0204 2 28c - 420hs Engenharia de Petróleo – Semestre Par

Geol. e Geof. de Petróleo PTR0102 4 Química do Petróleo PTR0103 4 F.T. Aplicado Engª Petróleo PTR0104 4 Perfuração de Poços PTR0201 4 Instrument. e Controle PTR0305 4 Poços Direc. e Especiais PTR0204 4 Trat. Estim. de Poços PTR0205 4 Mét. de Rec. Suplementar PTR0402 4 Proc. Prim. de Petróleo PTR0302 4 Eng. do Gás Natural PTR0301 4

Figura 1 – Distribuição sugerida das componentes curriculares nos períodos letivos do Curso de Engenharia de Petróleo

(15)

5. METODOLOGIA

Para a obtenção dos objetivos da reforma e buscando-se garantir que o futuro Engenheiro de Pe-tróleo, possua as competências e habilidades que se espera desse profissional, estão sendo adotadas algumas linhas de ação, detalhadas a seguir.

5.1. REGULAMENTO DO CURSO

A experiência acumulada em diversos outros cursos mostrou a necessidade de consolidar, de forma clara e acessível aos professores e alunos, as diversas normas e procedimentos relacionados ao dia-a-dia e à administração do curso. Alguns aspectos gerais e de caráter mais permanente estão sendo incluídos neste Projeto Pedagógico. Para outras normas e procedimentos de natureza mais mutável, contudo, julga-se que a sua definição no PP poderia reduzir a agilidade de adaptação do curso a novas situações.

Por estas razões, está sendo criada a figura do Regulamento do curso, que funcionará como uma consolidação das decisões do Colegiado sobre o dia-a-dia e a administração do curso de Engenharia de Petróleo. A título informativo, o Regulamento proposto está sendo incluído no Anexo B deste PP, embora dele não faça parte integrante e, portanto, possa vir a ser futuramente alterado por decisões do Colegiado do curso, sem precisar passar por todas as instâncias de análise de uma alteração do Projeto Pedagógico.

5.2. OFERTA DAS DISCIPLINAS

Pretende-se adotar o procedimento de oferta de disciplinas da seguinte a forma:

• Concentração em um turno - as disciplinas obrigatórias correspondentes a um mesmo nível do curso de Engenharia de Petróleo serão oferecidas, preferencialente, em um mesmo turno. • Ofertas de disciplinas anualmente – cada disciplina obrigatória será ofertada uma vez por

ano, otimizando o corpo docente do curso.

5.2.1. Oferta das disciplinas optativas

As disciplinas optativas, constantes da lista apresentada no Anexo A, serão oferecidas após con-sulta prévia feita aos alunos, de forma a tentar oferecer as disciplinas para as quais haja maior interesse e/ou necessidade. Essa consulta será realizada no semestre anterior ao oferecimento das referidas dis-ciplinas. A proposta final de disciplinas optativas a serem oferecidas a cada semestre será elaborada pela Coordenação e levará em conta a disponibilidade de professores nos Departamentos. A oferta das disciplinas optativas será feita de forma a minimizar as coincidências de horários.

O Colegiado do curso, a partir da análise das disciplinas optativas que são oferecidas com mais regularidade e que têm maior procura por parte dos alunos, poderá elaborar um calendário plurianual de oferecimento destas disciplinas, a ser seguido pela Coordenação na elaboração da proposta de ofer-ta a cada período letivo.

5.3. RECONHECIMENTO DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS

O aluno com comprovado conhecimento em um determinado conteúdo pode solicitar dispensa de cursar disciplina(s) relacionada(s) a este conteúdo. Além das exigências e procedimentos previstos

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no Regulamento dos Cursos de Graduação da UFRN, devem ser respeitadas as seguintes regras no reconhecimento de conhecimentos prévios para os alunos de Engenharia de Petróleo:

• O aluno deve informar quando e como o conhecimento relacionado à(s) disciplina(s) foi ad-quirido, com a devida comprovação quando aplicável. Esta informação deve constar do re-querimento de dispensa.

• A dispensa de disciplina não pode ser solicitada nos casos em que o conhecimento foi ad-quirido em disciplinas cursadas na UFRN ou em outra instituição de ensino superior. Nestes casos, o aluno deve solicitar o aproveitamento de estudos, respeitando as normas aplicáveis. • O aluno só poderá solicitar dispensa de uma disciplina após ter cumprido todos os seus

pré-requisitos.

• Não poderá haver dispensa de uma disciplina na qual o aluno tenha sido reprovado nem de atividades acadêmicas específicas.

5.4. CARGA HORÁRIA MÁXIMA

Visando evitar problemas clássicos em outras engenharias, tais como, inscrição em um número exagerado de disciplinas no mesmo semestre letivo e, consequentemente dificultando a sua aprovação (provocando trancamentos e vagas desperdiçadas), além de dispor de um menor tempo para desempe-nhar outras atividades curriculares, está sendo introduzida uma carga horária máxima por período leti-vo, cujo limite máximo e forma de contabilização estão previstos no Regulamento do curso (Anexo B). A carga horária máxima será mandatória para todos os alunos do curso a partir do início das ativi-dades do curso.

5.5. ÊNFASES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

A Coordenação do curso, para orientar melhor os alunos na definição das componentes curricu-lares optativos profissionalizantes que eles devem cursar, divulgará periodicamente uma lista de Ênfa-ses de Formação Específica. Estas ênfaÊnfa-ses são grupos de componentes curriculares optativos que se aconselha que o aluno curse caso tenha interesse em adquirir uma formação mais aprofundada em uma das linhas do curso. De nenhum modo se consideram as ênfases como impositivas, de maneira que o aluno pode concluir sua formação sem cumprir todas as disciplinas de nenhuma das ênfases.

5.6. INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

No DPET, a integração entre graduação e pós-graduação será bastante natural e poderá trazer bons resultados, principalmente porque os trabalhos em colaboração com empresas já contam com vários alunos de graduação de outras engenharias, que realizam seus trabalhos em estreita colaboração com os alunos de mestrado e doutorado. Com isto, mais edequada será a incorporação dos alunos de Engenharia de Petróleo com o PPGCEP – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Petróleo da UFRN. Os objetivos desta integração são de permitir aos alunos de graduação a experiên-cia de aprendizado dos conteúdos mais aprofundados ministrados nas disciplinas da pós-graduação e reduzir o tempo de titulação daqueles que pretendem ingressar no mestrado ou doutorado após a con-clusão do curso de graduação. Este mecanismo de integração poderá ser estendido a disciplinas cursa-das em outros Programas de Pós-Graduação além do PPGCEP, mediante aprovação dos Colegiados do Programa e do curso de Engenharia de Petróleo.

A proposta é permitir que os alunos de bom desempenho acadêmico dos últimos períodos do curso de graduação possam cursar até 4 (quatro) disciplinas de pós-graduação. Os critérios específicos que os alunos devem obedecer para poderem participar deste mecanismo de integração estão definidos no Regulamento do curso, embora critérios adicionais e/ou mais restritivos possam ser fixados pelo Programa de Pós-Graduação para aceitar a participação do aluno.

(17)

No currículo de graduação, estas disciplinas de pós-graduação serão computadas como discipli-nas optativas profissionalizantes ou atividades optativas que integram o grupo de componentes curri-culares profissionalizantes. Estão sendo criadas as atividades de Estudos Avançados I, II, III e IV, cada uma com uma carga horária de 60 horas. Para cada disciplina de pós-graduação em que o aluno for aprovado, a Coordenação integralizará ao seu currículo uma atividade de Estudos Avançados. A-pesar de a maioria das disciplinas de pós-graduação do PPGCEP e de outros programas da UFRN ser de 3 (três) ou de 4 (quatro) créditos, o que corresponde a uma carga horária de aulas de 45 horas ou 60 horas, as atividades de Estudos Avançados integralizam 60 horas para os alunos de graduação, tendo em vista ser associada às disciplinas de pós-graduação.

No período de matrícula ou rematrícula da graduação, ou eventualmente até no máximo a meta-de do período letivo, o aluno entregará à Coormeta-denação o comprovante meta-de matrícula na(s) disciplina(s) de pós-graduação, com o que será matriculado como disciplina optativa ou de Estudos Avançados. Ao final do período, o Programa de Pós-Graduação emitirá um histórico ou comprovante de aprovação do aluno, que será entregue à Coordenação do curso de Engenharia de Petróleo para consolidação da ati-vidade correspondente. A nota da atiati-vidade será a mesma nota da disciplina de pós-graduação, eventu-almente convertendo-se os conceitos para nota (A=10, B=8, C=6, D=4 e E=2).

O elenco das disciplinas que podem ser cursadas pelos alunos de graduação e as exigências quanto ao desempenho acadêmico que os alunos devem ter para poderem usufruir da possibilidade de cursá-las serão definidos livremente pelo Programa de Pós-Graduação. Apenas para esclarecer melhor a idéia, apresenta-se aqui um esboço da proposta que será levada ao PPGCEP para aprovação. Os alu-nos de Engenharia de Petróleo e eventualmente de outros cursos interessados em se beneficiar deste mecanismo deverão no semestre anterior à inscrição na primeira disciplina solicitar ao PPGCEP auto-rização para cursarem disciplinas de pós-graduação. Caso aceitos, terão no PPGCEP um status similar no que couber aos alunos especiais de pós-graduação e poderão se inscrever em disciplinas de acordo com as regras do Programa para este tipo de aluno.

5.7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Esta avaliação seguirá a resolução vigente que rege o sistema de avaliação das disciplinas na UFRN, tendo como referência o perfil do egresso, os objetivos do curso e as competências profissio-nais orientadoras para a formação do Engenheiro de Petróleo.

Esta avaliação será complementada pelas seguintes ações:

• Reuniões semestrais do Coordenador e do Vice-Coordenador com os alunos, tentando iden-tificar pontos positivos e negativos no processo ensino-aprendizagem das várias disciplinas, possivelmente utilizando questionários preenchidos pelos alunos e professores.

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6. RECURSOS HUMANOS

Após a concretização deste Projeto Pedagógico, a responsabilidade principal pelo curso de En-genharia de Petróleo recairá sobre o Departamento de EnEn-genharia de Petróleo – DPET – que será cria-do com uma estrutura compatível às suas necessidades no CT – Centro de Tecnologia. As disciplinas oferecidas pelos outros departamentos certamente contarão com recursos humanos qualificados, tendo em vista que são disciplinas clássicas dentro da área de conhecimento destes departamentos, de forma que a análise quanto aos recursos humanos do curso neste PP será focada no DPET.

O DPET necessitará de 14 (quatorze) professores que darão suporte principal ao curso profis-sionalizante, sendo que deverá abrir concurso para profisionais com experiência na área de petróleo.

Analisando-se apenas numericamente e supondo que o tempo de permanência média dos alunos no profissionalizante seja de 3 anos (2 anos em Engenharia de Petróleo e 1 ano no BC&T), a quanti-dade de professores solictada para a criação do DPET será suficiente, pois terá um oferecimento de, no mímino, 31 (trinta e uma) disciplinas/ano, ou 1860 hs/ano, nas três turmas contemporâneas. Nesta análise, foi computado que o curso requer de cada professor do DPET, uma média de aproximadamen-te 3 disciplinas/ano na graduação, podendo ser 2 obrigatórias e 1 optativa. Acrescentando-se o ofere-cimento a cada semestre de uma disciplina na pós-graduação, tem-se uma carga didática de 2,5 disci-plinas por professor por semestre, o que é bastante razoável.

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7. INFRA-ESTRUTURA

A maior parte das aulas teóricas proferidas pelos professores do DPET, tanto para o curso de graduação em Engenharia de Petróleo quanto para os outros cursos de graduação no CT e para o Curso de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Petróleo, serão ministradas nos setores III e IV do Campus Universitário.

▪ Laboratórios

Os experimentos relacionados às disciplinas serão desenvolvidos nos laboratórios, a serem construídos e equipados, a saber:

1) Laboratório com 50 m2 para Perfuração e Completação de Poços, com instalações para experimen-tos para 20 alunos, equipado com: 1 PC, 1 Impressora, bancadas para equipamenexperimen-tos de perfuração e de completação, quadro branco, projetor multimídia com suporte, retro-projetor com suporte e ar condi-cionado. Valor estimado para equipamentos e instalações (sem contar obra civil) = R$ 200.000,00; 2) Laboratório com 50 m2 para Reologia e Fluidos de Perfuração e de Completação, com instalações para experimentos para 20 alunos, equipado com: 1 PC, 1 Impressora, bancadas para equipamentos de fabricação de fluidos de perfuração e de completação (produtos químicos, misturadores, filtradores, densímetros, reômetros, etc), quadro branco, projetor multimídia com suporte, retro-projetor com su-porte e ar condicionado. Valor estimado para equipamentos e instalações (sem contar obra civil) = R$ 200.000,00;

3) Laboratório com 50 m2 para Fenômenos de Transportes Aplicado e Célula PVT, com instalações para experimentos para 20 alunos, equipado com: 1 PC, 1 Impressora, bancadas para equipamentos de fluxo em meios porosos e em tubulações (bombas, capelas, tubos, conexões, válvulas, medidores de pressão, medidores de temperatura, medidores de vazão, Célula PVT, etc), 21 cadeiras, quadro branco, projetor multimídia com suporte, retro-projetor com suporte e ar condicionado. Valor estimado para equipamentos e instalações (sem contar obra civil) = R$ 550.000,00;

4) Laboratório com 50 m2 para Petrofísica, com instalações para experimentos para 20 alunos, equipa-do com: 1 PC, 1 Impressora, bancadas para equipamentos petrofísica (porosímetros, permeabilímetros, tubos, conexões, válvulas, medidores de pressão, medidores de temperatura, medidores de vazão, etc), 21 cadeiras, quadro branco, projetor multimídia com suporte, retro-projetor com suporte e ar condicio-nado. Valor estimado para equipamentos e instalações (sem contar obra civil) = R$ 200.000,00;

5) Laboratório com 100 m2 para Automação de Poços, com instalações para experimentos para 20 alunos, equipado com: 1 PC, 1 Impressora, bancadas didátiças para equipamentos de automação e controle de poços (controle de nível, vazão e temperatura, contendo: 2 tanques, 1 CLP, 2 Transmisso-res de pTransmisso-ressão diferencial, 1 transmissor de temperatura, 1 válvula de controle eletropneumática e de-mais acessóriossensores de pressão, temperatura, nível, controladores, CLP’s, etc), Módulo didático para treinamento de CLPs, Licenças para Matlab, Sistema Supervisório Elipse SDADA e Labview, Placas de aquisição de dados e móveis e equipamentos (21 cadeiras, quadro branco, projetor multimí-dia com suporte, retro-projetor com suporte e ar condicionado). Valor estimado para equipamentos e instalações (sem contar obra civil) = R$ 300.000,00;

6) Laboratório com 100 m2 para Simulação Numérica de Reservatórios, com instalações para experi-mentos de simulações numéricas para 40 alunos, equipado com: 41 PC’s, 2 Impressoras, 40 mesas tipo baia e 1 mesa normal, 41 cadeiras, quadro branco, projetor multimídia com suporte, retro-projetor com suporte, smart board e ar condicionado. Valor estimado para equipamentos e instalações (sem contar obra civil) = R$ 200.000,00;

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• Biblioteca

Biblioteca setorizada a ser construída com 80 m2, para os livros utilizados do curso de gradua-ção na área de petróleo, bem como pesquisas bibliográficas. Será também disponibilizado o acervo na área de petróleo da Biblioteca Central "Zila Mamede". Além disto, disporão de Bibliotecas Setoriais Especializadas, associada ao PPGCEP, com acervo de livros, periódicos, dissertações e teses. A biblio-teca necessitará de 4 PC’s, 1 Impressora, telefone com fax, 8 mesas, 20 cadeiras, quadro branco, 20 estantes de 1,0 m X 1,80 m X 0,50 m e ar condicionado. Valor estimado para equipamentos e Instala-ções (sem contar obra civil) = R$ 200.000,00.

• Sala de professores

Construção de 14 salas para professores, 16 m2 cada, equipadas cada uma, com: 1 PC, 1 Im-pressora, telefone, 2 mesas, 3 cadeiras, quadro branco, 2 armários e ar condicionado. Estimado para equipamentos e Instalações (sem contar obra civil) = R$ 100.000,00.

• Administração e Coordenação

Para a administração do futuro curso, serão construídas salas de secretaria, chefia e coordena-ção, cada uma com 20 m2, equipadas da seguinte forma:

Secretaria: 1 PC, 1 Impressora, telefone com fax, 2 mesas, 4 cadeiras, 5 armários e ar condicionado. Chefia: 1 PC, 1 Impressora, telefone com fax, 2 mesas, 1 mesa redonda, 5 cadeiras, 3 armários e ar condicionado.

Coordenação: 1 PC, 1 Impressora, telefone com fax, 2 mesas, 1 mesa redonda, 5 cadeiras, 3 armários e ar condicionado.

Valor estimado para equipamentos e instalações (sem contar obra civil) para Administração e Coordenação = R$ 50.000,00.

Para a implantação do DPET, há necessidade de instalações físicas para a estrutura de Departa-mento (20 m2), Coordenação (20 m2), biblioteca (20 m2), salas para 16 professores (256 m2), salas de aulas informatizadas (computadores, bancadas, projetor multimídia) para 50 alunos (100 m2), espaço físico para laboratórios de meios pororos, de equipamentos de perfuração, completação e de facilida-des de produção de petróleo, simulação e automação totalizando 400 m2 para laboratórios. Haverá, portanto uma necessidade de 816 m2 e área útil, o que corresponderá a uma extrutura física de aproxi-madamente 1000 m2. Valor estimado para construção verticalizada R$ 1.500,00/m2, totalizando R$ 1.500.000,00 para a construção civil e 2.000.000,00 para instalações e laboratórios. Custo total R$ 3.500.000,00.

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RECURSOS DE CUSTEIO E CAPITAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DA(S) PROPOSTA(S)

Tipo de Recurso Situação Atual Necessidade Valor Estimado

CUSTEIO Docentes 0 14 XXXXXXXXXXX Servidores Técnico-Administrativos 0 4 XXXXXXXXXXX Bolsas 0 4 XXXXXXXXXXX Serviços de Terceiros Pessoa Física 0 Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica 0 Material de Consumo (inclusive acervo biblio-gráfico)

0

Consumos para ad-ministração, profes-sores, laboratórios e acervo bibliográfico R$ 300.000,00 CAPITAL Obras (especificando novos prédios ou refor-mas de prédios existen-tes)

0

Construção civil de 1000 m2 para labora-tórios, administra-ção, salas de

profes-sores, etc

R$ 1.500.000,00

Aquisição de Equipa-mentos e Material Per-manente

0

Material e equipa-mentos para labora-tórios, administração

e salas de professo-res

R$ 1.700.000,00

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8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS METAS

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS METAS

METAS AÇÕES 2008 2009 2010 2011 2012

1) Criação do curso de graduação em Engenharia de Petróleo

Aprovação do Projeto Polí-tico Pedagógico nas ins-tâncias devidas X 2) Implantação do curso e Criação do Departamento de Engenharia de Petróleo (DPET)

Abrir vagas no processo seletivo do vestibular 2009 para entrada no referido curso

X

3) Construção e adequa-ção da infra-estrutura física para a implantação do Curso de Engenharia de Petróleo.

Escolha de área, realiza-ção de projetos e execurealiza-ção de obras contemplando salas de Chefia, Coorde-nação e de Professores.

X X X

4) Compra de Bens para o funcionamento do Curso

Comprar equipamentos de escritório, de informática e de media para o curso e salas de Chefia, Coorde-nação e de Professores. X X 5) Contratação de Profes-sores X X X 6) Contratação de Funcio-nários X X 7) Criação do colegiado do curso

Formar o colegiado com a participação de docentes dos centros envolvidos

X

8) Atualização das metodo-logias de ensino junto ao corpo docente envolvido no projeto

Realizar workshops com o corpo docente envolvido no projeto do novo curso para discutir metodologias de ensino X X X X 9) Consolidação do novo curso Realização periódica de seminários de avaliação X X X X

(23)

9. GESTÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

A avaliação do projeto pedagógico compreende o acompanhamento e a gestão da execução do projeto. A avaliação será executada a partir das seguintes ações:

1. Criação de uma comissão avaliadora, com mandato de 1 (um) ano a ser escolhida no Cole-giado do curso, para acompanhar os resultados advindos da execução do Projeto Político Pedagógico.

2. Reuniões semestrais entre professores que lecionarão as disciplinas do curso em áreas afins, para discussão sobre as metodologias e ferramentas que serão utilizadas, de modo a formar um conjunto consistente, além de alterá-las quando necessário.

3. Reuniões entre o Coordenador, o Vice-Coordenador, professores e representantes dos alu-nos ao final dos semestres para avaliar a eficácia do Projeto Político Pedagógico e detectar possíveis ajustes que sejam necessários.

4. Revisão geral deste Projeto Político Pedagógico após 5 (cinco) anos da sua implantação, sem prejuízo de ajustes pontuais que podem ser realizados a qualquer momento pelo Cole-giado para correção de imperfeições detectadas.

9.1. INICIATIVAS FUTURAS

A partir da criação do DPET e a implantação deste Projeto Pedagógico, algumas iniciativas se-rão conduzidas pela Coordenação para contribuir com um melhor funcionamento do curso.

9.1.1. Cursos seqüenciais de complementação de estudos

Pensa-se, como iniciativa futura a ser mais bem estudada e alvo de discussão no âmbito da UFRN, caracterizar as ênfases de formação específica como “Cursos Seqüenciais de Complementação de Estudos”, nos termos da Resolução CNE-CES-01, de 27/01/1999. Estes cursos seqüênciais, além de abertos aos alunos de Engenharia de Petróleo, poderiam ser estendidos a alunos de outros cursos ou mesmo a alunos externos, em havendo disponibilidade de vagas. Esta proposta teria as vantagens de estender para outros cursos a flexibilidade curricular do curso de Engenharia de Petróleo e de garantir aos alunos uma comprovação suplementar dos estudos por eles efetuados.

9.1.2. Coordenação de estágios

Será instituída uma coordenação de estágios para facilitar o acesso dos alunos às oportunidades de realização do Estágio Supervisionado em empresas.

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10. INÍCIO DAS ATIVIDADES, PERIODICIDADES DE ENTRADA E FORMAS DE ADMISSÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO

O curso terá início em 2009.2 com o processo seletivo do vestibular com duas entradas e 20 va-gas oferecidas por semestre. No entanto, turma(s) especial(is) com reentrada(s) para alunos que já tenham integralizados os conteúdos básicos não específicos de Engenharia de Petróleo poderá(ão) ser oferecida(s), cada uma com 20 vagas, e cuja forma de seleção será formalizada pelo Colegiado do Curso e submetida a aprovação pelos órgãos competentes da UFRN. Exemplificando, para uma entra-da em 2010.2, será realizado processo seletivo e serão cursaentra-das as disciplinas básicas profissionalizan-tes (Introdução ao Petróleo) e profissionalizanprofissionalizan-tes de Engenharia de Petróleo a partir do 5° período, previstos para seis semestres, sincronizando assim com o ciclo profissionalizante da primeira turma com entrada pelo processo seletivo pelo vestibular 2009.2 e que estará no 5º período em 2011.2. Isto anteciparia a formação de novos Engenheros de Petróleo.

Os alunos a serem selecionados semestralmente para o Curso de Engenharia de Petróleo serão, dentre os optantes do BC&T de Tecnologia, os melhores classificados pela média aritimética das nove disciplinas profissionalizantes do currículo de Engenharia de Petróleo (PTR0101, PTR0102, PTR0103, PTR0104, PTR0105, PTR0201, PTR0202, PTR0203 e PTR0401) cursadas com aprovação nos 5º e 6º períodos do BC&T de Tecnologia. Outras formas de ingresso em Engenharia de Petróleo podem ser disponibilizadas pelo Curso, amparadas por Lei específica ou que estejam em concordância com as normas vigentes da UFRN para ingresso ou re-ingresso de alunos. Neste último caso devem ser aprovadas pelo Colegiado do Curso.

(25)

Anexo A

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CARACTERÍSTICAS BÁSICAS Centro: TECNOLOGIA

Curso: ENGENHARIA DE PETRÓLEO

U Turno: ( ) M ( ) T ( ) N ( ) MT ( ) MN ( ) TN (X) MTN F Cidade: NATAL

R Modalidade: ( ) Bacharelado ( ) Licenciatura (X) Formação ( ) Tecnólogo N Habilitação: Engenheiro de Petróleo

Currículo: 1

Semestre de ingresso pelo Vestibular: 1º (X) Vagas: 20

(X) Vagas: 20

EXIGÊNCIAS PARA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

OBRIGATÓRIAS OPTATIVAS CARGA

DISCIPLINAS ATIVIDADES DISCIPLINAS: HORÁRIA

Créd. (CR) C. Hor. (CH I) (CH II) 240 horas TOTAL Aula Lab Aula Lab Estág. Outras ATIVIDADES: (CH I + CH II

190 14 2850 210 180 120 150 h + CH III): Total: 220 Total CHI: 3060 Total CH II: 300 Total CH III: 390 3750 Horas DURAÇÃO DO CURSO (EM PERÍODOS) LIMITE DE CRÉDITOS POR SEMESTRE

MÁXIMO IDEAL MÍNIMO MÁXIMO IDEAL MÍNIMO

16 10 9 36 25 4 COMPONENTES CURRICULARES – SEMESTRES ÍMPARES

ESTRUTURA CURRICULAR – DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Código Disciplina Nível CR CH Pré-Req Co-Req

BCT0101 Matemática Fundamental para C&T 1 6 90

BCT0102 Matemática para C&T I 1 6 90 BCT0101

BCT0103 Informática Fundamental para C&T 1 4 60 BCT0202

BCT0104 Química Tecnológica para C&T 1 4 60 BCT0201

BCT0201 Prática de Química 1 2 30 BCT0104

BCT0202 Prática de Informática 1 2 30 BCT0103

BCT0301 Português para C&T I 1 2 30

BCT0302 Aspectos Sociais para C&T 1 2 30

BCT0105 Matemática para C&T II 2 6 90 BCT0102

BCT0106 Álgebra Linear para C&T 2 4 60 BCT0102

BCT0107 Algoritmos e Programação para C&T 2 4 60 BCT0103 BCT0203

BCT0108 Mecânica Clássica para C&T 2 4 60 BCT0102 BCT0204

BCT0109 Energia e Meio Ambiente 2 2 30

BCT0203 Prática de Algoritmos e Programação 2 2 30 BCT0107

BCT0204 Prática em Mecânica Clássica 2 2 30 BCT0108

BCT0303 Português para C&T II 2 2 30

BCT0304 Aspectos Ambientais da C&T 2 2 30

BCT0110 Cálculo Aplicado para C&T 3 4 60 BCT0105

BCT0111 Probabilidade e Estatística 3 4 60 BCT0105

BCT0112 Termodinâmica 3 4 60 BCT0108

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ESTRUTURA CURRICULAR – DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Código Disciplina Nível CR CH Pré-Req Co-Req

BCT0114 Computação Numérica 3 4 60

BCT0105 BCT0106 BCT0107

BCT0206 BCT0205 Prática em Eletricidade e Magnetismo 3 2 30 BCT0113 BCT0206 Prática de Computação Numérica 3 2 30 BCT0114 BCT0305 Inglês Instrumental para C&T 3 2 30

BCT0306 Aspectos econômicos da C&T (Integ) 3 2 30

BCT0115 Ciência e Tecnologia dos Materiais 4 4 60

BCT0116

Mecânica dos Sólidos para C&T 4 6 90 BCT0108

BCT0110

BCT0117 Mecânica dos Fluidos para C&T 4 4 60

BCT0108 BCT0110 BCT0112

BCT0118 Eletricidade Aplicada para C&T 4 4 60 BCT0110

BCT0113 BCT0207

BCT0119 Modelagem integrada em Tecnologia

(Integ) 4 2 30 BCT0207 Prática de Eletrotécnica 4 2 30 BCT0118 BCT0307 Expressão Gráfica 4 2 30 BCT0106 BCT0114 BCT0206 BCT0999 Atividades complementares 4 30

PTR0101 Introdução à Engenharia de Reservatórios 5 4 60 BCT0117

PTR0102 Geologia e Geofísica de Petróleo 5 4 60 PTR0101 PTR0103 Química do Petróleo 5 4 60 BCT0104

BCT0201 PTR0101

PTR0104 Fenôm. de Transporte Aplic. à Engª de

Petróleo 5 4 60 BCT0117 PTR0101

PTR0201 Perfuração de Poços 5 4 60 PTR0101

BCT#### Direito Administrativo 5 4 60 BCT0999 Atividades complementares 5 30

PTR0105 Termodinâmica Aplicada à Eng. Petróleo 6 4 60 PTR0101

PTR0202 Completação de Poços 6 4 60 PTR0101

PTR0203 Reologia e Fluidos de Perfuração e

Com-pletação 6 4 60 PTR0101

PTR0401 Reservatórios 6 4 60 PTR0101

BCT#### Matemática Financeira 6 4 60

BCT#### Empreendedorismo 6 4 60

PTR0204 Poços Direcionais e Especiais 7 4 60 PTR0201 PTR0205 Tratamento e Estimulação de Poços 7 4 60 PTR0202

PTR0301 Engenharia do Gás Natural 7 4 60 PTR0401

PTR0302 Processamento Primário de Petróleo 7 4 60 PTR0201

PTR0202

PTR0305 Instrumentação e Controle 7 4 60 PTR0101 PTR0402 Métodos de Recuperação Suplementar 7 4 60 PTR0401

PTR0303 Elevação de Petróleo 8 4 60 PTR0401

PTR0304 Operação e Produção no Mar 8 4 60 PTR0201

PTR0202 PTR0403 Perfilagem de Poços 8 4 60 PTR0401

(28)

ESTRUTURA CURRICULAR – DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Código Disciplina Nível CR CH Pré-Req Co-Req

PTR0404 Testes em Poços 8 4 60 PTR0401

PTR0405 Simulação Numérica de Reservatórios 8 4 60 PTR0401

PTR0406 Análise Econômica de Projetos 8 4 60 PTR0401

PTR#### Disciplina Optativa Profissionalizante 9 4 60

PTR#### Disciplina Optativa Profissionalizante 9 4 60

PTR#### Disciplina Optativa Profissionalizante 9 4 60

PTR#### Disciplina Optativa Profissionalizante 9 4 60

PTR0903 Atividade Complementar de Conteúdo

Eletivo Profissionalizante I 9 60 PTR#### Atividade Complementar

Profissionali-zante 9 30

ESTRUTURA CURRICULAR – ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS

Código ATIVIDADE Nível CH

PTR0901 Trabalho de Conclusão de Curso 10 120

PTR0902 Estágio Supervisionado I 10 180

COMPONENTES CURRICULARES – SEMESTRES PARES ESTRUTURA CURRICULAR – DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Código Disciplina Nível CR CH Pré-Req Co-Req

BCT0101 Matemática Fundamental para C&T 1 6 90

BCT0102 Matemática para C&T I 1 6 90 BCT0101

BCT0103 Informática Fundamental para C&T 1 4 60 BCT0202

BCT0104 Química Tecnológica para C&T 1 4 60 BCT0201

BCT0201 Prática de Química 1 2 30 BCT0104

BCT0202 Prática de Informática 1 2 30 BCT0103

BCT0301 Português para C&T I 1 2 30

BCT0302 Aspectos Sociais para C&T 1 2 30

BCT0105 Matemática para C&T II 2 6 90 BCT0102

BCT0106 Álgebra Linear para C&T 2 4 60 BCT0102

BCT0107 Algoritmos e Programação para C&T 2 4 60 BCT0103 BCT0203

BCT0108 Mecânica Clássica para C&T 2 4 60 BCT0102 BCT0204

BCT0109 Energia e Meio Ambiente 2 2 30

BCT0203 Prática de Algoritmos e Programação 2 2 30 BCT0107

BCT0204 Prática em Mecânica Clássica 2 2 30 BCT0108

BCT0303 Português para C&T II 2 2 30

BCT0304 Aspectos Ambientais da C&T 2 2 30

BCT0110 Cálculo Aplicado para C&T 3 4 60 BCT0105

BCT0111 Probabilidade e Estatística 3 4 60 BCT0105 BCT0112 Termodinâmica 3 4 60 BCT0108 BCT0113 Eletricidade e Magnetismo 3 4 60 BCT0108 BCT0205 BCT0114 Computação Numérica 3 4 60 BCT0105 BCT0106 BCT0107 BCT0206 BCT0205 Prática em Eletricidade e Magnetismo 3 2 30 BCT0113 BCT0206 Prática de Computação Numérica 3 2 30 BCT0114 BCT0305 Inglês Instrumental para C&T 3 2 30

Referências

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