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CRONOGRAMA DA AULA 1º e 2º PERÍODO-HISTÓRIA

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Academic year: 2021

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CRONOGRAMA DA AULA 1º e 2º PERÍODO-HISTÓRIA

AULA 1 – 09/02/2021 Acolhida aos alunos . Conversa conversa informal sobre o cenário pandêmico e esclarecimento sobre os instrumentos utilizados no processo de ensino

aprendizagem , assim como conscientizar sobre a importância da participação nas aulas e as atitudes éticas que devem ser adotadas.

16/02/2021 Não Haverá aula. FERIADO

AULA 2 - 23/03/2021 Período Imperial no brasil ; Primeiro reinado . Atividade 1. Todas as questões.

AULA 3 – 02/03/2021 Período Regencial no Brasil . Atividade ; Os alunos deverão pesquisar sobre os principais movimentos sociais do Período Regencial . E deverão enviar para a professora uma conclusão a respeito do assunto pesquisado.

AULA 4 – 09/03/2021 Continuação do Período regencial e correção da atividade do dia (23/02)

AULA 5- 16/03/20121 Segundo Reinado . Atividade no Google Forms

UNIDADE I – CONTEXTO POLITÍCO , CULTURAL , ECONÔMICO E SOCIAL NO PERÍODO IMPERIAL.

O Brasil Império compreende o período de 1822 a 1889 quando o país foi governado por uma monarquia constitucional.

Esta época teve início com a aclamação do Imperador D. Pedro I, em 1822, e se prolongou até a Proclamação da República, em 1889.

ANTECEDENTES

O período imperial da nossa história iniciou-se logo após a independência do Brasil, declarada em 7 de setembro de 1822, quando Dom Pedro realizou o grito da

independência às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. Esse, no entanto, é

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO

A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER

COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA ANO/SÉRIE: 3º PROFESSORES (AS) RESPONSÁVEIS- INÊS ALVES

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apenas o final de um processo iniciado em 1808, quando a família real portuguesa mudou-se para o Brasil, dando início ao Período Joanino.

A mudança da família real portuguesa aconteceu na virada de 1807 para 1808, quando Portugal foi invadido pelas tropas napoleônicas. Com isso, a família real estabeleceu-se no Rio de Janeiro e iniciou uma série de transformações que colocaram o Brasil em um novo patamar, responsável por antecipar nossa independência.

Apesar disso, o ponto de partida para a independência do Brasil ocorreu apenas em 1820, quando foi iniciada em Portugal a Revolução Liberal do Porto. Nessa

revolução, a burguesia portuguesa reivindicava o retorno do rei D. João VI para Portugal e exigia a revogação das medidas que garantiam maior liberdade econômica ao Brasil.

As exigências de Portugal foram enxergadas no Brasil como uma tentativa de recolonizar o país e de impedir o desenvolvimento econômico que estava em curso. A partir daí, surgiu uma insatisfação dos brasileiros em relação a Portugal, dando início ao processo de independência do Brasil, liderado por Dom Pedro, nomeado por seu pai como regente do país.

Os desgastes nas relações entre Brasil e Portugal fizeram com que Dom Pedro proclamasse a independência do Brasil. O nosso país, então, converteu-se em uma monarquia, e Dom Pedro foi coroado imperador, tornando-se Dom Pedro I.

Periodização

O período imperial do Brasil é dividido em três fases:  Primeiro Reinado (1822-1831)

 Período Regencial (1831-1840)  Segundo Reinado (1840-1889) Primeiro Reinado (1822-1831)

Oficialmente, o Império do Brasil começa com a aclamação de Dom Pedro I como Imperador do Brasil, em 12 de outubro de 1822, quando completava 24 anos.

D. Pedro I teve que enfrentar a difícil situação criada por algumas províncias onde as Juntas Governativas Provisórias eram dominadas por portugueses.

A separação entre o Brasil e Portugal não foi aceita, por exemplo, na província da Bahia onde os soldados se amotinaram declarando-se fieis às Cortes de Lisboa. Ali, Dom Pedro I não foi reconhecido como governante. O Pará e Maranhão, também permaneceram fiéis a Portugal, desencadeando uma guerra no país. Com o fim da guerra de independência, era necessário garantir que Portugal reconhecesse a independência brasileira. Após várias batalhas, os soldados portugueses são expulsos da Bahia ,a luta termina em 2 de julho de 1823.

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Esse reconhecimento foi formalizado em 1825 por meio de negociações mediadas pela Inglaterra.

Constituição de 1824

A Assembleia Constituinte foi convocada por D. Pedro I e se reuniu pela primeira vez no dia 3 de maio de 1823 para elaborar a primeira Constituição do Brasil.

A declaração de D. Pedro I de que defenderia a pátria e a constituição desde que “fosse digna dele e do Brasil”, desencadeou vários desentendimentos entre os deputados liberais radicais e o imperador, o que levou D. Pedro a dissolver a Assembleia seis meses depois.

Após a dissolução da Assembleia, D. Pedro I escolheu uma comissão de dez pessoas de sua confiança e encarregou-as de elaborar uma Constituição para o País.

Em 16 dias estava pronta, baseada no projeto que fora elaborado pela Constituinte. No dia 25 de março de 1824, D. Pedro I jurou obedecer a Carta Magna que

outorgava ao Brasil.

A Constituição de 1824 estabelecia a monarquia constitucional como regime político e os três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Além disso, criava o Poder Moderador, que funcionaria como um contrapeso onde o Imperador poderia mediar entre os três poderes em caso de crise.

Esta concentração de poderes nas mãos do imperador recebeu críticas de diversas províncias. Foi o caso de Pernambuco onde se iniciou uma revolta de caráter separatista em 1824, com adesão da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará que criaram a Confederação do Equador,

O movimento conseguiu por manter-se no governo pouco tempo. A repressão foi violenta e um dos líderes, o popular pernambucano Frei Caneca (1779-1825), foi preso e fuzilado.

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A abdicação de D. Pedro I

D. Pedro I enfrentou grande dificuldade financeira e política durante seu governo. A concentração de poderes, a violenta repressão à Confederação do Equador, os constantes empréstimos, a falência do Banco do Brasil (1829), entre outros fatores, contribuíram para diminuir o prestígio do imperador junto à população.

Igualmente, com a morte de Dom João VI, abriu-se a questão da sucessão do trono português. Dom Pedro I era o herdeiro, mas como já era imperador no Brasil, Dom Miguel, seu irmão, se proclamou rei de Portugal. Dom Pedro I protestou, pois Dom João VI não o havia tirado da linha de sucessão.

Decide, então, abdicar do trono brasileiro, depois de dez anos governando o Brasil. Seu herdeiro era Pedro de Alcântara (1825-1891), que tinha pouco mais de cinco anos de idade, e só reinou mais tarde, com o título de D. Pedro II.

Período Regencial (1831-1840)

Nesse período, governou o Império a Regência Trina Provisória (1831); a Regência Trina Permanente (1831-1835).

A Constituição de 1824 determinava que o Império seria governado por uma regência composta por três membros, em caso de minoridade do herdeiro.

Em 1834 foram introduzidas alterações importantes no texto constitucional, como o estabelecimento de um regente único do Império. Esta mudança ficou conhecida como o Ato Adicional de 1834.

O padre Antônio Feijó (1784-1843), ministro da Justiça, foi eleito para o cargo e tomou posse em 12 de outubro de 1835.

A Regência de Diogo Antônio Feijó durou até o ano de 1837, mas diante das crescentes revoltas nas províncias renunciou ao cargo.

No ano seguinte, Pedro de Araújo Lima (1793-1870) foi escolhido como novo regente. A regência de Araújo Lima, porém, não conseguiu afastar o clima de insatisfação reinante.

No período regencial ocorreram diversas crises políticas, marcadas por rebeliões populares contra a miséria, entre elas:

 Cabanagem (1835-1840), no Pará;  Sabinada (1837-1838), na Bahia  Balaiada (1838-1840), no Maranhão;

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A antecipação da maioridade de D. Pedro II foi apresentada como solução para a luta entre facções políticas e os protestos nas províncias, pois o imperador seria um poder neutro e uma figura de autoridade legítima.

A maioridade antecipada do imperador foi proclamada em 23 de julho de 1840, perante a Assembleia Geral. Ele subiu ao trono com a idade de 14 anos e 7 meses. O Segundo Reinado (1840-1889)

D. Pedro II governou o Brasil durante quase meio século. O início desse período foi marcado pelas lutas partidárias pelo poder, dando origem às Revoltas Liberais de São Paulo e de Minas Gerais.

Uma delas foi a Revolução Praieira movimento de caráter liberal que ocorreu em Pernambuco. Somente a partir de 1850, o Império conheceu a fase de calmaria na política interna.

Por outro lado, a política externa do Brasil, durante o Segundo Reinado esteve voltada para o equilíbrio sul-americano. O objetivo era manter a livre navegação dos rios platinos como o Prata, Uruguai, Paraná, e Paraguai.

A Guerra do Paraguai foi o maior confronto da história da América do Sul e foi travado desde finais de 1864 até 1870. Essa guerra

mobilizou Brasil, Argentina e Uruguai em aliança contra o Paraguai por questões de interesse político, territorial e econômico na região da bacia platina. O saldo desse conflito foi desastroso de diferentes maneiras para os lados envolvidos: o Brasil saiu com sua economia em crise e com alto endividamento e o Paraguai foi arrasado pela guerra.

A decadência da monarquia, resultado de seu enfraquecimento nos meios políticos e nas elites econômicas do Brasil, fez com que o republicanismo ganhasse força como alternativa política. Essa forma de governo foi viabilizada pela conspiração dos militares contra a monarquia.

A campanha abolicionista seguiu um longo percurso e foi um dos grandes

acontecimentos que marcaram o Segundo Reinado. Quando D. Pedro II assumiu a presidência, o Brasil era pressionado pela Inglaterra a proibir o tráfico de escravos da África. Com a proibição do tráfico, em 1850, a monarquia iniciou uma transição bem lenta até a abolição do trabalho escravo do país, em 1888, durante os

momentos finais da monarquia brasileira. Política e trabalho

Nos primeiros anos da monarquia, a vida política do Brasil concentrava-se em torno de três grupos políticos: liberais moderados, liberais exaltados e restauradores, cada um com suas próprias convicções políticas. Durante o Primeiro Reinado e o Período Regencial, esses grupos converteram-se em dois, liberais e conservadores, os quais controlaram nossa política no Segundo Reinado.

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Havia muitas tensões políticas no país envolvendo diferentes questões. Existiam os federalistas, que defendiam maior autonomia para as províncias, enquanto outros defendiam a centralização do poder para que as províncias não tivessem autonomia; alguns eram monarquistas, enquanto outros eram republicanos, etc.

A disputa entre liberais e conservadores pelo poder no parlamento, por meio do gabinete ministerial, deixava nossa política bastante instável. D. Pedro II foi o responsável por controlar as disputas políticas e por criar um regime conhecido como parlamentarismo às avessas, sistema parlamentar no qual o imperador tinha plenos poderes de destituir o gabinete ministerial.

Em relação ao trabalho, as duas grandes questões eram referentes ao trabalho escravo e à chegada dos primeiros imigrantes europeus ao Brasil. No que diz respeito à escravidão, destaca-se a pressão dos ingleses para que o Brasil colocasse fim ao tráfico de escravos – o que, inclusive, quase levou nosso país à guerra contra os ingleses.

O processo de transição para o fim do trabalho escravo foi realizado lentamente, demonstrando o desinteresse da monarquia em acabar com a escravidão no Brasil, uma vez que isso poderia prejudicar politicamente o monarca brasileiro. No final da década de 1880, quando a situação já era insustentável, a campanha abolicionista ganhou força no país. Em 1888, a Lei Áurea foi assinada, proibindo o trabalho escravo dos negros em nosso país.

A vinda dos imigrantes ao Brasil surgiu como alternativa para substituir os escravos, que, após 1850, com a proibição do tráfico negreiro, estavam escasseando em nosso país. Os imigrantes foram muito importantes para as fazendas de café, que começaram a crescer no Oeste Paulista. Vieram para o Brasil um grande número de italianos e portugueses, bem como alemães e espanhóis.

Economia no período imperial

O açúcar, o algodão, o cacau, o tabaco e a borracha representaram parte significativa da produção agrícola durante o Império.

No entanto, o produto que passou a ocupar o topo da pauta de exportação brasileira, nesta época, foi o café. Na Região Sudeste, este produto foi responsável pelo

aparecimento da aristocracia do Segundo Reinado.

Ao mesmo tempo, começava a campanha pela abolição da escravidão em todo o mundo. Isto vai dividir a elite brasileira durante todo o século XIX.

O braço escravo começou a ser substituído pelo trabalho livre do imigrante europeu, especialmente a partir de 1848, quando ocorriam várias crises políticas na Europa. A indústria brasileira começou a germinar em 1844 quando foram construídas as primeiras estradas de ferro, mecanização dos engenhos de açúcar, implantação de

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iluminação a gás, etc. Entre os empresários da segunda metade do século XIX, destacou-se o Barão de Mauá.

Brasil República

O governo imperial ficou sem o apoio das elites rurais após a abolição da escravidão em 1888. Também a relação com o Exército se desgastava após a Guerra do

Paraguai.

Um grupo de militares insatisfeitos se reúne e dá um golpe em 15 de novembro de 1889. A Família Imperial foi exilada e o período imperial chegou ao fim no Brasil. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

https://www.todamateria.com.br colegiodinamico.com.bttps educacao.uol.com.br

ATIVIDADE 1; PRIMEIRO REINADO

1-Por mais de um século, desde a independência do Brasil, a figura de D. Pedro I foi praticamente esquecida como personagem central da história nacional. Nos manuais de história pátria, o reconhecimento de D. Pedro, quando positivo, se limitava

basicamente ao “Dia do Fico" e ao “Grito do Ipiranga". Sobre essa figura da história brasileira, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Foi um imperador pintado com as cores de um monarca absolutista, avesso às ideias liberais que se espelhavam pelo mundo desde a Revolução Francesa. ( ) Sua imagem foi maculada pela fama de fanfarrão, frequentador de bordéis e tavernas e amante da marquesa de Santos com quem teve cinco filhos.

( ) Casou-se com a Marquesa de Santos com quem teve cinco filhos em nove anos de casamento, pois a imperatriz morreu em 1826 aos 29 anos.

( ) Só se tornou herdeiro após a morte do irmão mais velho, o infante D. Francisco, falecido aos 6 anos de idade, quando o futuro imperador do Brasil era um menino de apenas 3 anos.

( ) Seguindo o conselho de seu pai, D. João VI, “Ame como homem, mas case como rei", casou-se por procuração, sendo representado pelo arquiduque Karl Ludwig.

ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A SEQUÊNCIA CORRETA A) V, V ,V, V e F

B) V, V, F, V e V C) F, V ,V, V e V

D) V, F, V, Fe V E) F, F, F, F e F

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2-Em 1824, na região nordeste do Brasil, mais precisamente na província de Pernambuco, ocorreu um movimento que teve caráter emancipacionista e republicano. Esse movimento ficou conhecido como:

A ) Conjuração Mineira B) Revolta dos Malês

C) Confederação do Equador D) Revolução Praieira

E) Conjuração Baiana.

3- (UniRV GO/2018) Em 1824, o imperador D. Pedro I outorgou a carta

constitucional que formatou o Império do Brasil. A respeito da mais duradoura Carta Magna brasileira, que definiu o ordenamento jurídico do país por 65 anos, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas.

a) A Constituição de 1824 era conhecida como “Constituição da Mandioca” devido ao voto censitário, que definia a participação eleitoral no Império pelo nível de riqueza, calculado inicialmente em alqueires de mandioca.( )

b) A Constituição de 1824 definia o Brasil como um Império Absolutista, no qual todos os poderes concentravam-se em D. Pedro I, sem nenhuma representatividade democrática. ( )

c) Apesar de simbolizar uma postura liberal com eleições e divisão de poderes, a Constituição de 1824 instituía além dos 3 poderes um quarto poder, o Moderador, que permitia ao imperador intervir na atuação dos outros poderes, garantindo um caráter autoritário ao imperador.( )

d) A Constituição de 1824 estabelecia, através da divisão de poderes, um governo extremamente liberal, dividindo o poder não em 3, mas em 4 partes, possibilitando uma participação de todos os níveis da sociedade nas eleições, limitando os poderes do imperador.( )

4- (UECE) Observe o seguinte enunciado: “Com a dissolução da Assembleia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, aumentou a insatisfação com o governo de D. Pedro I, sobretudo no Nordeste. Em 2 de julho de 1824, em Pernambuco, Manuel Carvalho Paes de Andrade lança o manifesto que dá origem ao movimento. Contudo, antes da manifestação ocorrida no Recife, apoiada por Cipriano Barata e por Joaquim da Silva Rabelo (o Frei Caneca), ambos experientes revoltosos, a província do Ceará já tinha sua manifestação contrária ao Imperador, ocorrida no município de Nova Vila do Campo Maior (hoje Quixeramobim), em 9 de janeiro de 1824 e liderada por Gonçalo Inácio de Loyola Albuquerque e Melo (o Padre

Mororó)”. O movimento ocorrido no Brasil durante o Império a que o enunciado acima se refere é denominado

A) Revolução Pernambucana. B) Revolução Praieira.

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D) Confederação do Equador. E) Sabinada

5 - (ESPM SP) Vossa majestade verá que fiz de minha parte tudo quanto podia e, por mim, no dito tratado, está feita a paz. É impossível que vossa majestade,

havendo alcançado suas reais pretensões negue ratificar um tratado que lhe felicita seus reinos, abrindo-lhe os portos ao comércio estagnado, e que vai pôr em paz tanto a nação portuguesa, de que vossa majestade é tão digno rei, como a brasileira, de que tenho a ventura de ser imperador. (Paulo Rezzuti. D. Pedro: a história não contada. O homem revelado por cartas e documentos inéditos) O fragmento é parte da carta de D. Pedro a D. João VI, versando sobre o tratado por meio do qual Portugal reconhecia a independência do Brasil, mediante;

A) a renovação dos tratados comerciais de 1810; B) a concessão aos portugueses da Ilha de Trindade; C) a assinatura de um acordo de reciprocidade;

D) o compromisso assumido pelo Brasil de cessar o tráfico negreiro; E) o pagamento pelo Brasil de uma indenização de 2 milhões de libras.

5 - (IFRS) Assinale a alternativa que melhor define o caráter da política de D. Pedro I através do Poder Moderador, instituído pela carta constitucional de 1824.

A) O Poder Moderador, que era representado pelo próprio imperador, levou à descentralização política característica do primeiro reinado, pois D. Pedro, a partir deste poder, distribuía cargos a vários políticos numa clara estratégia de manter a estabilidade de seu governo.

B) O Poder Moderador significou uma estratégia política moderna e avançada, pois somente o Brasil possuía 4 poderes no contexto latino-americano do século XIX. C) O Poder Moderador significou uma estratégia conservadora, pois, através dele, o senado brasileiro protagonizou as principais decisões políticas, tornando o

imperador uma figura simbólica com poderes limitados.

D) O Poder Moderador centralizou as decisões políticas no judiciário que, através de suas medidas, inibia as ações dos demais políticos.

E) O Poder Moderador, política que D. Pedro I implementou, caracterizou-se pela centralização acentuada, pois na prática anulava os demais poderes.

07 - (UDESC SC) Em 25 de março de 1824, Dom Pedro I outorgou a Constituição Política do Império do Brasil. Em relação à Constituição de 1824, assinale a alternativa correta.

A) O Texto Constitucional foi construído coletivamente pela Câmara de Deputados, votado e aprovado em 25 de março de 1824. Expressava os interesses tanto do

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partido liberal quanto do partido conservador, para o futuro na nação que recém conquistara sua independência.

B) A Constituição de 1824 instaurava a laicidade no território nacional, extinguindo a religião católica como religião oficial do império e expressando textualmente que "todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do Templo."

C) A organização política instaurada pela Constituição de 1824 dividia-se em 4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador, sendo que este último determinava a pessoa do imperador como inviolável e sagrada.

D) A Constituição de 1824 determinou a cidadania amplificada e o direito ao voto para todos os nascidos em solo brasileiro, independentemente de gênero, raça ou renda.

E) A Constituição de 1824 promoveu, em diversos artigos, ideais de cunho

abolicionista. Tais ideais foram respaldo para movimentos políticos posteriores, tais como a Revolta dos Farrapos e a Revolta dos Malês

8-(ENEM)Constituição Política do Império do Brasil (de 25 de março de 1824) Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da

independência, equilíbrio e harmonia dos demais Poderes Políticos. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado). A apropriação das ideias de Montesquieu no âmbito da norma constitucional citada tinha o objetivo de

A) expandir os limites das fronteiras nacionais. B) assegurar o monopólio do comércio externo. C) legitimar o autoritarismo do aparelho estatal. D) evitar a reconquista pelas forças portuguesas. E) atender os interesses das oligarquias regionais.

9 - (ENEM) O major Schiffer recebeu do governo de Dom Pedro I promessas de recompensa financeira para cada imigrante recrutado. Para obter maior lucro, montou uma rede de subagentes espalhados pela Alemanha a fim de angariar colonos e soldados para emigração. Os alemães que aceitavam vir para o sul do país achavam que receberiam 50 hectares de terra, vacas, bois e cavalos, auxílio de um franco por pessoa no primeiro ano e de 50 cêntimos no segundo; além da

isenção de impostos nos primeiros dez anos, liberação do serviço militar, nacionalização imediata e liberdade de culto. Entretanto, no decorrer dos anos, vários desses compromissos nunca foram cumpridos. A Hora. Caderno especial: 192 anos de colonização alemã no RS. Disponível em: https://issuu.com. Acesso em: 8 set. 2016 (adaptado). Considerando a conjuntura histórica da primeira metade do século XIX, essa política imigratória tinha como objetivo

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a) legitimar a utilização do trabalho livre. b) garantir a ocupação dos territórios platinos. c) possibilitar a aplicação da reforma fundiária. d) promover o incremento do comércio fronteiriço. e) assegurar a modernização das frentes agrícolas.

10 - (UniCESUMAR PR) “Nós estamos, sim, independentes, mas não constituídos. Ainda não formamos sociedade imperial, senão no nome. O Brasil, só pelo fato da sua separação de Portugal e proclamação da sua independência, ficou de fato independente não só no todo, como em cada uma de suas partes ou províncias; e estas, independentes umas das outras. Ficou o Brasil soberano, não só no todo, como em cada uma das suas partes ou províncias.” Frei Caneca. Ensaios políticos. Rio de Janeiro: Puc, 1976. O texto, publicado em 1824, em meio à Confederação do Equador, pode ser interpretado como

A) uma crítica à centralização política do Estado brasileiro e uma defesa da autonomia das províncias.

B) uma reação às revoltas localistas que ocorriam em várias partes do Brasil e tentavam impedir a unidade Nacional.

C) uma defesa da unidade latino-americana e da intervenção política e militar brasileira na Província Cisplatina.

D) uma proposta de entendimento político entre o governo imperial e os governos provinciais.

E) uma tentativa de reaproximar o governo imperial brasileiro e as Cortes portuguesas.

11 - (FM Petrópolis RJ) O texto a seguir é um fragmento de decreto de D. Pedro I, de 1823, em que o imperador dissolve a Assembleia Constituinte. Havendo Eu convocado, como Tinha Direito de convocar, a Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa, [...] e havendo esta Assembleia perjurado ao tão solene juramento, que prestou á Nação [...]: Hei por bem, como Imperador, e Defensor Perpetuo do Brasil, dissolver a mesma Assembleia, e convocar já uma outra na forma das Instruções, feitas para a convocação desta, que agora acaba; a qual deverá trabalhar sobre o Projeto de Constituição, que Eu Hei-de em breve Apresentar; que será

duplicadamente mais liberal, do que a extinta assembleia acabou de fazer. D. PEDRO I. Decreto de dissolução da Assembleia Nacional Constituinte, em 12 nov. 1823 apud PEREIRA, V. “A longa ‘noite da agonia’”. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: SABIN, ano 7, n. 76, jan. 2012, p. 42. Com base na

justificativa do ato político explicitado no texto do decreto, e analisando as suas consequências, identifica-se um antagonismo entre:

a) Monarquia e República b) Capitalismo e Socialismo c) Imperialismo e Independência d) Absolutismo e Liberalismo e) Nacionalismo e antilusitanismo

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12 - (UFU MG) Leia o texto a seguir. Associação propõe suspender voto de quem recebe Bolsa Família No Paraná, associação comercial propõe a candidatos a defesa da 'suspensão do direito ao voto' para beneficiários de programa. Se fosse adotada agora, medida prejudicaria Dilma Rousseff. A ideia já tinha aparecido em redes sociais e até em cartazes nas manifestações de rua de 2013. Agora, porém, foi assumida formalmente pela Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, município paranaense de 334 mil habitantes, a quase cem

quilômetros de Curitiba. Em documento que está apresentando aos candidatos a cargos do Legislativo, a entidade propõe o fim do voto para quem é beneficiário do Bolsa Família. O texto não cita o programa, que beneficia 13,8 milhões de famílias no País. Mas é explícito, ao propor ao candidato a defesa do seguinte ponto: “Suspensão do direito ao voto para beneficiados de qualquer programa de transferência direta de renda, nas esferas municipal, estadual ou federal.” O documento provocou reações. Foi criticado por ferir direitos previstos na Constituição. [...] ARRUDA, Roldão. O Estado de São Paulo. 10 Set. de 2014.

Disponível em: Acesso em: 23 abr. 2017. O texto, do jornalista Roldão Arruda, leva a pensar que, ao longo da história brasileira, sempre houve limitações para que alguns segmentos da sociedade participassem do voto. Há exemplos disso também nos EUA, quando houve a restrição de mulheres e homens que não tinham renda compatível com as exigências da época. Relacionando o contexto da matéria jornalística com a participação popular na política ao longo da história brasileira, responda:

a) Como a Primeira Constituição de 1824 organizou a participação da sociedade na política

Referências

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