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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE PARICÁ,

Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke)

Barneby, DE UM PLANTIO CONSORCIADO COM TECA,

Tectona grandis L.f. NO CENTRO SUL MATOGROSSENSE

RAQUEL EMANUELA MENDONÇA DO NASCIMENTO

CUIABÁ – MT 2017

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RAQUEL EMANUELA MENDONÇA DO NASCIMENTO

ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE PARICÁ,

Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke)

Barneby, DE UM PLANTIO CONSORCIADO COM TECA,

Tectona grandis L.f. NO CENTRO SUL MATOGROSSENSE

Orientador: Prof. Dr. Zenesio Finger

Monografia apresentada à disciplina de Trabalho de Curso do Departamento de Engenharia Florestal, da Faculdade de Engenharia Florestal – Universidade Federal de Mato Grosso, como parte das exigências para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Florestal.

CUIABÁ – MT 2017

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Dedico

Dedico este trabalho primeiramente à Deus, que me amparou e cuidou de todos os detalhes para que, em paz, pudesse torná-lo real. Aos meus pais, Addison Emanuel do Nascimento Junior e Maria Vitória Mendonça do Nascimento, a base do meu viver, meu suporte diário, que com muito amor sempre me deram todas as condições necessárias para chegar até aqui. E ao Meu Irmão André Emanuel Mendonça do Nascimento (in

memorian) que vibraria e estaria muito orgulhoso por mais essa

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AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a Deus por me conceder o dom da vida e por permitir que eu concluísse mais essa etapa da minha caminhada.

À minha família, em especial aos meus pais, por sempre me ampararem em todas as situações sem medir esforços. Minha imensa gratidão à vocês por todo amor e dedicação desprendidos a mim.

À universidade Federal de Mato Grosso e a Faculdade de Engenharia Florestal, por ter me dado a oportunidade de adquirir conhecimento com os docentes, sendo muito importante para minha graduação.

Ao meu professor Dr. Zenesio Finger que me orientou e não mediu esforços para me auxiliar no que fosse necessário para o bom desenvolvimento deste trabalho.

Ao Professor Dr. Norman Barros Logsdon (in memorian), com quem tive a honra em trabalhar, sempre esteve disponível para auxiliar nas dificuldades encontradas, seu conhecimento foi essencial neste trabalho.

Aos Professores Msc. Rodrigo Adversi Silva e Msc. João Paulo Sardo Madi que de prontidão aceitaram fazer parte da banca examinadora.

À Bioflora por ter me proporcionado a oportunidade de conhecer e ter contato com a profissão. Por toda a paciência dedicadas à mim. Isso foi fundamental na minha formação.

A minha família postiça Alves Andrade que sempre me acolheram e me apoiaram como parte integrante deles. Em especial a minha irmã de alma Sthefany Alves Andrade que com todo seu ciúmes cuida e zela por mim desprendendo todo amor.

Ao meu amigo Alan Felix Falavinha que sempre se prontificou a me ajudar ao longo desta graduação nas incontáveis vezes que precisei. Além de me auxiliar na realização deste trabalho.

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viii

Ao meu grupo das várzeas. Daiane da Silva Martini, nunca pensei encontrar alguém de personalidade tão semelhante, minha amiga bailarina. Isabella Cristina de Freitas Malaquias minha Personal Cloths, sempre antenada nas tendências e vestindo as amigas. E a minha fiscal oficial Thayle Cristina Pereira Lopes que sempre com muito carinho me ouve e me ajuda a levantar a cabeça. Obrigada por sempre estarem ao meu lado. No momento que mais precisei e quis abandonar a graduação, me apoiaram e praticamente estudaram por mim me ajudaram a concluir o nono período. Entre nossas tretas e amores, conseguimos chegar ao final dessa jornada tão sonhada. Minha eterna gratidão à vocês. E que nossas vidas não se estreite apenas nesse período de graduação, mas são pessoas que quero levar comigo sempre. Amo vocês.

Aos meus amigos Amanda Cesário e Jonathan Sander que entraram na minha vida reta final desta graduação, mas que ocuparam um lugar enorme no meu coração. Obrigado pelos abraços e todos os conselhos mais sinceros quando precisei de vocês.

Por fim, agradeço a todos que de alguma forma me ajudaram, e a todos os amigos que tive o prazer de conviver nesta faculdade.

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ix SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 14

2. REVISÃO DE LITERATURA ... 16

2.1. GENERALIDADES SOBRE A ESPÉCIE ... 13 2.2. CARACTERÍSTICAS AUTOECOLÓGICAS, SILVICULTURAIS E BOTÂNICAS DA ESPÉCIE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby ...15

2.3. TEOR DE UMIDADE ... 21

2.4. ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA ... 23

2.5. DENSIDADE APARENTE ... 26

2.6. COEFICIENTE DE ANISOTROPIA DIMENSIONAL... 28

3. MATERIAL E MÉTODOS ... 29

3.1. COLETA E AMOSTRAGEM DA MADEIRA ... 29

3.2. DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FISÍCAS DA MADEIRA ... 31

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 33

4.1. DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA ... 33

4.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ... 34

5. CONCLUSÃO ... 40

(8)

x

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – CLASSES DE RESISTÊNCIA DAS MADEIRAS. ... 27

Tabela 2 – COEFICIENTE DE ANISOTROPIA DIMENSIONAL, QUALIDADE E USO DA MADEIRA. ... 28

TABELA 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA DE PARICÁ,

Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby,

NOS ENSAIOS DE INCHAMENTOS. ... 35

Tabela 4 – ENSAIO DE RETRAÇÃO DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, NA FASE DE CONDICIONAMENTO E SECAGEM EM ESTUFA ATÉ 0% E ESTATÍSTICA DESCRITIVA DOS DADOS. ... 35

Tabela 5 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE PARICÁ, Schizolobium

parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby NA FASE DE

CONDICIONAMENTO DOS ENSAIOS de retração. ... 36

Tabela 6 – OUTRAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby.. ... 36

(9)

xi

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE FLORESTA PLANTADA (IMAGEM A) E OCORRÊNCIA NATURAL DA ESPÉCIE PARICÁ,

Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby

(IMAGEM B).. ... 16

FIGURA 2 – PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (FOLHAS = A; FLORES = B; SEMENTES = C; CASCA = D) ... 18

FIGURA 3 – MOLÉCULAS DE ÁGUA (EM COR MAIS CLARA) ENTRE AS REGIÕES CRISTALINAS E DENTRO DAS REGIÕES AMORFAS DAS MICELAS... ... 19

FIGURA 4 – DIAGRAMA TÍPICO DE INCHAMENTO E RETRAÇÃO ... 21

FIGURA 5 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE NOSSA

SENHORA DO LIVRAMENTO EM MATO

GROSSO...26

FIGURA 6 – ESQUEMA DE RETIRADA DE CORPOS DE PROVA DE UMA ÁRVORE. ... 27

FIGURA 7 – CORPO DE PROVA E SISTEMA DE ORIENTAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE RETRAÇÃO E INCHAMENTO. ... 27

FIGURA 8 – ASPECTOS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium

(10)

xii

FIGURA 9 – DIAGRAMA DE INCHAMENTOS OBTIDOS UTILIZANDO DADOS DE UM CORPO DE PROVA AJUSTADOS AOS MODELOS .... 33

FIGURA 10 – DIAGRAMA DE RETRAÇÕES OBTIDOS UTILIZANDO DADOS DE UM CORPO DE PROVA AJUSTADOS AOS MODELOS...34

FIGURA 11 – VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE COM O TEOR DE UMIDADE DE UM CORPO DE PROVA NO INCHAMENTO. ... 34

FIGURA 12 – VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE COM O TEOR

DE UMIDADE DE UM CORPO DE PROVA NA

RETRAÇÃO...35

FIGURA 13 – ESTUDO COMPARATIVO DA VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE, COM O TEOR DE UMIDADE, AO LONGO DOS PROCESSOS DE UMEDECIMENTO E SECAGEM, PARA A MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby... ... 45

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xiii RESUMO

NASCIMENTO, Raquel Emanuela Mendonça do. ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, DE UM PLANTIO CONSORCIADO COM TECA, Tectona grandis L.f., NO MATO GROSSO. 2017. Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT.

Orientador: Prof. Dr. Zenesio Finger.

O cultivo de PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, vem crescendo nos últimos anos, principalmente nas regiões norte e nordeste do Brasil, por apresentar rápido crescimento, fuste reto e madeira com boa cotação no mercado interno e externo. No entanto necessitasse de estudos em diferentes áreas de conhecimento sobre a espécie, como a avaliação das propriedades tecnológicas da madeira, visando aplicação correta da madeira produzida. O objetivo deste trabalho foi descrever suas características dendrológicas e obter as principais características físicas e traçar os diagramas de retração e inchamento da madeira de PARICÁ, Schizolobium parahyba var.

amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby proveniente de um plantio

consorciado com Teca, Tectona grandis L.f.. Para descrição dendrológica da espécie foram utilizados os métodos tradicionais da dendrologia. Para caracterização física utilizou-se a metodologia proposta por Logsdon (2002) para revisão da NBR 7190, da ABNT (1997). A partir de três árvores desta espécie coletadas de um plantio consorciado com Teca,

Tectona grandis L.f., na Fazenda Guanandi, município de Nossa Senhora

do Livramento, MT, em um plantio de aproximadamente nove anos de idade. Foram obtidos 12 corpos-de-prova, sendo quatro por árvore. Através de ensaios de estabilidade dimensional obtiveram-se: densidade aparente, ao teor de umidade de 12%, de ap,12% = 0,280 g/cm3; densidade básica de bas = 0,24 g/cm³; coeficientes de anisotropia dimensional, no inchamento, de Ai = 2,61, e na retração, de Ar = 2,49. Estes resultados sugerem baixa resistência mecânica, inferior à menor classe de resistência definida no projeto de revisão da NBR 7190 (ABNT, 2011), não recomendando a espécie para aplicação em estruturas de madeira. O coeficiente de anisotropia indica que esta madeira pode apresentar defeitos durante a secagem, não sendo indicada para fabricação de móveis, mas pode ser utilizada na fabricação de compensados e para algumas utilizações na construção civil, desde que observadas suas características mecânicas.

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xiv 1. INTRODUÇÃO

A espécie PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, originária da Amazônia, tem sido cultivada em povoamentos homogêneos nas regiões norte e nordeste do pais, onde obtém bom desempenho tanto em formações homogêneas quanto em consórcios, apresentando fuste reto e madeira com boa cotação no mercado interno e externo (CARRERO, 2014).

A maioria das espécies tem suas características desconhecidas ou pouco conhecidas, como é o caso do PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, tornando relevante um trabalho de caracterização da madeira desta espécie.

Para tal caracterização se faz necessário a determinação do teor de umidade que está diretamente ligado aos fenômenos de retração e inchamento da madeira.

LOGSDON (2000), estudou o comportamento da madeira quanto à estabilidade dimensional, em processos de umedecimento e de secagem, e concluiu sobre as diferenças de comportamento da madeira, conforme o sentido de percolação da água. Este mesmo autor afirma que as características higroscópicas da madeira, onde a mesma troca constantemente água com o meio ambiente, interfere diretamente na sua umidade e causa variações dimensionais nas peças de madeira, e, para o uso racional da madeira é necessário conhecer suas características de estabilidade dimensional.

No passado, admitia-se que os fenômenos de inchamento e retração da madeira eram semelhantes, o que foi um erro. Estudos relativamente recentes têm mostrado que os resultados sobre a variação dimensional da madeira durante a secagem diferem da variação

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15

dimensional durante o umedecimento. Os dois fenômenos são distintos e, portanto, torna-se necessário obter os resultados sobre estabilidade dimensional de praticamente todas as espécies com potencial madeireiro nativas e de floresta plantada do Brasil (LOGSDON, 2000).

Este trabalho teve como objetivo caracterizar preliminarmente a madeira de PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, traçar os diagramas de retração e inchamento, bem como os diagramas de variação da densidade aparente com o teor de umidade, determinar as características físicas e indicar o seu uso mais adequado.

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16 2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. GENERALIDADES SOBRE A ESPÉCIE

As plantações florestais em várias regiões do Brasil são basicamente com Eucalyptus e Pinus, porém, nos últimos anos, espécies arbóreas nativas e outras exóticas vêm sendo amplamente utilizadas. Atualmente, a área de floresta plantada com outras espécies ocupa 425,2 mil ha, correspondendo a 7,1% da área total de plantações florestais existentes. As espécies Acacia mangium (acácia), Hevea brasiliensis (seringueira) e Paricá (PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby) possuem a maior área plantada, representando 83,4%. Desse total somente o PARICÁ ocupa uma área plantada de 79.159 ha, correspondendo a 18,6% da área total das plantações com outras espécies no Brasil (SBS, 2017).

No mercado interno tem sido bastante apreciada, principalmente no Pará. Hoje são 17 mil hectares de plantio de PARICÁ, de várias idades, o que permite colheita de madeira durante todo o ano. Possui uma produção anual de cinco milhões de mudas. Essa madeira tem destino para a indústria de compensados. Cada árvore produz de três a quatro toras com dois metros de comprimento, tamanho ideal para entrar no torno que retira as laminas de compensado. Esse compensado é vendido no mercado interno para o uso na construção civil.

Dados do Centro de Pesquisas do PARICÁ - CPP, afirmam que a área plantada com Paricá no Brasil em 2008 é de 80.177 ha, o que representa acréscimo de 1,3% frente ao ano de 2007. (ABRAF, 2009).

Ainda de acordo com o CPP, a madeira do PARICÁ permite uma redução nos custos de produção do compensado, pois as despesas de colheita e transporte, pela homogeneidade e boa localização dos

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17

reflorestamentos são menores e pela redução dos custos durante a industrialização da madeira. Assim, as empresas que produzem compensado à base de PARICÁ conseguem lançar seu produto no mercado externo e interno a um custo reduzido se comparadas a outras que usam essências nativas, forçando todo o setor a procurar alternativas para a redução dos custos de produção.

Economicamente o PARICÁ despontou no cenário nacional como a terceira espécie florestal mais plantada no Brasil, conquistando o mercado nacional e externo devido a excelente madeira. Os projetos em andamento têm apresentado uma taxa de retorno financeiro satisfatório, ao ponto de estimular a ampliação da área plantada.

Atualmente é colhido por volta o sexto ou sétimo ano de idade através de corte raso ou desbaste, sendo que o incremento médio anual para a espécie é superior a 30 metros cúbicos/ha/ano. O ciclo de corte de sete anos.

Na região sul do país, é também utilizado para capa de compensados com enchimento de outras espécies. Segundo levantamentos do CPP a espécie é a terceira mais plantada perdendo naturalmente para eucalipto e pinus, que apresenta queda de 1,4% (comparando 2006 e 2007), segundo dados da ABRAF (Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas). O valor do compensado de Paricá varia entre 340 a 500 dólares por metro cúbico, dependendo das dimensões e acabamentos. Já as lâminas para capa de primeira qualidade ficam em torno de 700 reais por metro cúbico posto na região sul.

A madeira dessa espécie apresenta grande potencial, uma vez que possui facilidades quanto a retirada da casca, laminação, secagem, prensagem e excelente acabamento (AMATA, 2009).

No processo de laminação, as propriedades físicas e texturais da sua madeira dispensam cozimento, sendo que a madeira branca e leve oferece ao final do processo de fabricação do compensado um produto de ótimo acabamento (ZANETI; ALBINO, 2006). Adicionalmente, durante a

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18

laminação, é obtido 80% de aproveitamento da madeira, contra 55%, em média, para diversas outras espécies nativas (MARQUES et al., 2006).

No Pará, são produzidas chapas de compensados de alta qualidade e uniformidade a partir da madeira do PARICÁ, cuja a exportação se destina principalmente aos Estados Unidos e tem conquistado a preferência dos importados (CARVALHO, 2007). É considerada uma espécie promissora para a produção de pasta de celulose, destacando-se seu fácil branqueamento e as excelentes resistências obtidas no papel branqueado. Apesar do alto teor de lignina, em torno de 34,7%, a madeira pode ser facilmente deslignificada (CARVALHO, 2007). Por ser também usada na fabricação de palitos de fósforos, salto de calçados, brinquedos, maquetes, embalagens leves, canoas, forros, portas, compensados e formas para concreto. A casca pode servir para curtume e as folhas usadas como febrífugo por algumas etinias indígenas (SOUSA et al., 2005). Na medicina popular, tem sido utilizada contra disenteria, hemorragia uterina e diarreia (CARVALHO, 2007).

Uma característica importante é que a espécie pode ser utilizada de várias formas, em diferentes sistemas de produção. A árvore é indicada para monocultivos comerciais (ZANETI; ALBINO 2006), nos sistemas de integração lavoura, pecuária e floresta (AZEVEDO et al., 2009; MANESCHY et al., 2009) e recomposição de áreas degradadas, devido ao seu rápido crescimento e ao bom desempenho tanto em formações homogêneas quanto em consórcios. Por sua arquitetura e floração vistosa, pode ser empregada também na arborização de praças e jardins (AMATA, 2009).

2.2. CARACTERÍSTICAS AUTOECOLÓGICAS, SILVICULTURAIS E BOTÂNICAS DA ESPÉCIE PARICÁ, Schizolobium parahyba var.

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19

A espécie, pertence à família Fabaceae, conhecida vulgarmente como PARICÁ, PINHO-CUIABANO, PARICÁ-GRANDE DA TERRA-FIRME, dentre outros. Apresenta ampla distribuição geográfica em altitudes de até 800 m. Ocorre na Amazônia brasileira, venezuelana, colombiana, peruana, boliviana e equatoriana e toda a América Central. No Brasil, a espécie é encontrada nos estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre, ocorrendo também na mata atlântica (Santa Catarina a Bahia). É uma árvore natural de florestas primária e secundária tanto em solos de terra firme como em várzea alta (DUCKE 1939; PEREIRA et al., 1982). Fora de sua área de distribuição, o PARICÁ foi introduzido na Costa Rica, Fiji, Indonésia, Kenya, Sri Lanka e Estados Unidos, (ICRAF, 2006).

FIGURA 1 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE FLORESTA PLANTADA (IMAGEM A) E OCORRÊNCIA NATURAL DA ESPÉCIE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (IMAGEM B)

Fonte: CARVALHO (2006)

Em geral mede de 15 a 40 m de altura e 50 a 100 cm de diâmetro a altura do peito (DAP). É uma espécie essencialmente heliófila, demandando bastante luz para um rápido crescimento, apresentando bom desempenho em formações homogêneas como em consórcio implantados em diferentes condições edafoclimáticas. Normalmente, o PARICÁ responde bem à maioria das práticas silviculturais, no entanto, a espécie pode apresentar grande variação no incremento, tanto em altura

(18)

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como em diâmetro, dependendo das condições de preparo de área e condições de plantio, do espaçamento utilizado, manejo e condições ambientais (CORDEIRO, 1999), como também pode variar em relação a locais e procedências das sementes.

Nas árvores jovens, o tronco tem coloração verde acentuada e com cicatrizes transversais deixadas pela queda das folhas. Às vezes, apresenta sapopemas basais. O fuste mede até 25 m de comprimento. Sua ramificação é dicotômica, a copa é galhosa, aberta e obovoide formando uma abóboda perfeita. Sua casca mede cerca de 15 mm de espessura (RODRIGUEZ ROJAS & SIBILLE MARTINA, 1996).

A casca externa é lisa a finamente fissurada, coloração cinza clara, com abundantes lenticelas conspícuas, suberificadas e proeminentes, dispostas em fileiras longitudiais (PENNINGTON & SARUKHÁN, 1998). Nos indivíduos velhos, a casca fica esbranquiçada, tornando-se esfoliada em placas retangulares. A casca interna é creme-rosada, granulosa, amarga e tem odor desagradável de almíscar (PARROTA et al. 1995).

Suas folhas são longipecioladas, bipinadas, grandes (de 60 cm a 150 cm de comprimento), tem um ranque lenhoso e elegante quando jovem, mas nos indivíduos velhos as folhas diminuem consideravelmente de tamanho, com muitas pinas e geralmente com 15 a 20 pares de folíolos oblongos, de 2 cm a 3,5 cm de comprimento; o pecíolo é viscoso. As gemas e folhas tenras apresentam consistência pegajosa.

Possui inflorescência em panículas terminais, abundantes e erguidas, medindo de 15 cm a 30 cm de comprimento. As flores são de coloração amarelo-clara, de aroma doce, zigomorfas, medindo de 2 cm a 2,2 cm de comprimento.

O fruto é criptosâmara, em forma espatulada, oblanceolada, aberta até o ápice; mede de 6 cm a 10 cm de comprimento por 1,5 cm a 3 cm de larura; produz geralmente uma semente por fruto (OLIVEIRA & PEREIRA, 1984). A semente é coberta com um endocarpo papiráceo e unida no ápice ao fruto. A semente é anátropa, aplanada, ovalada, com ápice arredondado, medindo de 16 mm a 21 mm de comprimento por 11 mm a

(19)

21

14 mm de largura. O hilo é localizado na base e oposto à rafe e a micrópila em posição lateral ao hilo. A testa é lisa, brilhante e óssea. As sementes dessa espécie são construídas pelas seguintes substâncias químicas: proteínas (21,19%); ácido palmático (6,46%) e lipídios (3,86%) entre os principais. A semente tem endosperma de cor esbranquiçada, constituído, fundamentalmente, por galactomanas (TRIVINO-DIAZ et al., 1990).

FIGURA 2 - PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (FOLHAS = A; FLORES = B; SEMENTES = C; CASCA = D).

Fonte: Google.

2.3. TEOR DE UMIDADE

O teor de umidade é uma das características da madeira mais importantes, pois exerce influência direta nas demais características que definem a qualidade da madeira, como as dimensões da madeira, que se alteram com a variação da umidade no intervalo de 0% até o limite de saturação das fibras. Neste intervalo conhecido como intervalo higroscópico, ao se elevar o teor de umidade as dimensões da madeira

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22

aumentam (inchamento) e ao diminuir o teor de umidade as dimensões diminuem (retração) (LOGSDON, 2000).

O aumento de volume (inchamento) deve-se principalmente à inclusão de moléculas de água nos espaços submicroscópicos da parede celular, entre as micelas (feixes formados por moléculas de celulose) e nas suas regiões amorfas, afastando-as e, consequentemente, alterando as dimensões da madeira.

Da mesma forma, a diminuição do volume (contração) deve-se à retirada das moléculas de água dos espaços submicroscópicos mencionados, representadas na figura abaixo, em cor mais clara, ocasionando a aproximação das micelas e das moléculas que as constituem e a consequente retração da madeira. (MORESCHI, 2002).

FIGURA 3 - MOLÉCULAS DE ÁGUA (EM COR MAIS CLARA) ENTRE AS REGIÕES CRISTALINAS E DENTRO DAS REGIÕES AMORFAS DAS MICELAS.

FONTE: MORESCHI, (2012).

A água apresenta-se na madeira de três maneiras:

 Água livre ou de capilaridade - água que preenche os espaços vazios das células ou os espaços entre elas. São denominados espaços capilares, formados pelos lumens;

(21)

23

 Água de adesão – água impregnada nos espaços submicroscópicos da parede celular;

 Água de constituição – são componentes estruturais do tecido lenhoso. Portanto não são moléculas de água propriamente dita, e sim, átomos de hidrogênio que compõe os hidrocarbonetos da estrutura. Somente são eliminados por combustão do material.

O teor de umidade que a madeira apresenta em determinado momento pode ser obtida pela Equação (1).

𝑈 =

𝑚

𝑢

− 𝑚

𝑠𝑒𝑐𝑎

𝑚

𝑠𝑒𝑐𝑎

. 100%

(1)

Onde:

𝑈 =

Teor de umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio;

𝑚

𝑢

=

Massa do corpo de prova a um teor de umidade de U%;

𝑚

𝑠𝑒𝑐𝑎

=

Massa seca da madeira.

2.4. ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA:

A madeira é um material que, independentemente da espécie (algumas com maior e outras com menor magnitude), quando submetido à secagem em níveis de umidade inferiores ao ponto de saturação das fibras sofre gradual redução de volume, ação denominada retratibilidade. Nessas condições, o ganho de umidade provoca o processo contrário, denominado Inchamento (REZENDE, 2009). Estes são os dois sentidos do fenômeno denominado Estabilidade Dimensional.

Segundo Kollmann e Côté Jr. (1984), o comportamento da madeira ao inchamento volumétrico é o apresentado na Figura 1 (alínea a) e nas Expressões (2) e (3). O mesmo comportamento é verificado para as deformações específicas no umedecimento (inchamentos lineares).

(22)

24

∆𝑉

𝑖,𝑈

= ∆𝑉

𝑖,𝑠𝑎𝑡

,

para

𝑈 ≥ 𝑈

𝑃𝐼 (3) Onde:

𝑈 =

teor de umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio;

∆𝑉

𝑖,𝑈

𝑒 ∆𝑉

𝑖,𝑠𝑎𝑡

=

variação volumétrica no inchamento, a partir de

𝑈 = 0%,

até madeira com um teor de umidade qualquer e na situação saturada em água (

𝑈 ≥ 𝑈

𝑃𝐼);

𝛿

𝑉𝑖

=

coeficiente de inchamento volumétrico, que caracteriza o coeficiente angular da reta inicial do diagrama;

𝑈

𝑃𝐼

=

teor de umidade no ponto de interseção.

No passado, praticamente todas as normas técnicas admitiram comportamento similar entre a retração e o inchamento. Isto foi um erro, pois os fenômenos de retração e inchamento não é diretamente associado ao teor de umidade, mas a uma parcela dele, ou seja, ao teor de água de impregnação, que por sua vez depende do histórico de umidade.

As diferenças de comportamento entre inchamentos e retrações foram identificadas por Logsdon (2000). O modelo para o comportamento da madeira à retração volumétrica foi estabelecido por Logsdon e Finger (2000), apresentado na Figura 1 (alínea b) e nas Expressões (4) e (5), que também se verifica para as deformações específicas na secagem (retrações lineares).

(23)

25

a) Diagrama genérico de inchamento b) Diagrama genérico de retração

FIGURA 4 - DIAGRAMAS TÍPICOS DE INCHAMENTO E RETRAÇÃO. FONTE: LOGSDON E FINGER (2000)

Para 0% ≤ 𝑈 < 𝑈𝑐𝑜𝑛𝑑: ∆𝑉𝑟,𝑈= ∆𝑉𝑟,𝑐𝑜𝑛𝑑. ( 𝑈 𝑈𝑐𝑜𝑛𝑑) 𝛽0,𝑉 (4) Para 𝑈𝑐𝑜𝑛𝑑 ≤ 𝑈 ≤ 𝑈𝑠𝑎𝑡: 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 [ ∆𝑉𝑟.𝑈= ∆𝑉𝑟,𝑐𝑜𝑛𝑑 ∆𝑉𝑟,𝑈= ∆𝑉𝑟,𝑠𝑎𝑡. ( 𝑈 𝑈𝑠𝑎𝑡) 𝛽1,𝑉] (5) Onde:

- 𝑈 = Umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio. Em particular,

𝑈

𝑠𝑎𝑡 e

𝑈

𝑐𝑜𝑛𝑑 correspondem, respectivamente, aos teores de umidade do corpo de prova saturado em água e condicionado em clima padronizado (temperatura de 20ºC_±_2ºC e umidade relativa do ar de 65%_±_5%);

- ∆𝑉𝑟,𝑈 = Variação volumétrica na retração, em um instante qualquer do ensaio. Em particular,

∆𝑉

𝑟,𝑠𝑎𝑡 e

∆𝑉

𝑟,𝑐𝑜𝑛𝑑 correspondem, às variações volumétricas do corpo de prova saturado e condicionado, até seco (U=0%);

- 𝛽0,𝑉 𝑒 𝛽1.𝑉 = Expoente das curvas.

Kollmann e Côté Jr. (1984) apresentam um estudo sobre a variação da densidade aparente ( u) com o teor de umidade (U) durante o umedecimento da madeira, obtendo o modelo das Expressões (6) e (7),

(24)

26

função da densidade aparente da madeira seca ( 0) e de características do inchamento volumétrico. Para 0% ≤ 𝑈 < 𝑈𝑃𝐼: 𝜌𝑢= 𝜌0. [ (1+ 100𝑈) (1+ 𝛿𝑉𝑖.𝑈100)] (6) Para𝑈 ≥ 𝑈𝑃𝐼: 𝜌𝑢= 𝜌0. [ (1+ 100𝑈) (1+ ∆𝑉𝑖,𝑠𝑎𝑡 100 ) ] (7)

Da mesma forma que Kollmann e Côté Jr. (1984), Logsdon (2004) estudou a variação da densidade aparente com o teor de umidade durante a secagem da madeira, obtendo o modelo das Expressões (8) e (9), função de características da retração volumétrica.

Para 0% ≤ 𝑈 < 𝑈𝑃𝐼: 𝜌𝑢= 𝜌0. (1 + 𝑈 100) . [1 − ∆𝑉𝑟,𝑐𝑜𝑛𝑑 100 . ( 𝑈 𝑈𝑐𝑜𝑛𝑑) 𝛽0,𝑉 ] (8) Para 𝑈𝑐𝑜𝑛𝑑 ≤ 𝑈 < 𝑈𝑠𝑎𝑡∶ 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜 [ 𝜌𝑢= 𝜌0. (1 + 𝑈 100) . (1 − ∆𝑉𝑟,𝑐𝑜𝑛𝑑 100 ) 𝜌𝑢= 𝜌0. (1 + 𝑈 100) . [1 − ∆𝑉𝑟,𝑠𝑎𝑡 100 . ( 𝑈 𝑈𝑠𝑎𝑡) 𝛽1,𝑉 ]] (9) Onde:

U = Umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio;

𝑈𝑃𝐼 = Teor de umidade no ponto de intersecção; 𝛿𝑉𝑖 = Coeficiente de inchamento volumétrico;

∆𝑉𝑖,𝑠𝑎𝑡 = Variação volumétrica no inchamento na situação saturada em água (𝑈 ≥ 𝑈𝑃𝐼);

∆𝑉𝑟,𝑐𝑜𝑛𝑑 = Variação volumétrica do corpo-de-prova condicionado; ∆𝑉𝑟,𝑠𝑎𝑡 = Variação volumétrica do corpo-de-prova saturado; 𝜌𝑢 = Densidade em determinado teor de umidade U%; 𝜌0 = Densidade a 0% de umidade;

𝜌12 = Densidade a 12% de umidade.

2.5. DENSIDADE APARENTE

Densidade aparente (

𝜌

𝑎𝑝) é definida como a relação entre a massa e o volume, determinada nas mesmas condições de umidade, e

(25)

27

variável dependente do valor de umidade. É calculada pela Equação (10) e corrigida a 12% de umidade pela Equação (11) de Brochard (1960).

𝜌𝑢 = 𝑚𝑢 𝑉𝑢 (10) 𝜌12 = 𝜌𝑢[ (1 + 12 100) (1 + 𝑈 100) ] (11) Onde:

U = Umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio;

𝑚

𝑢

=

Massa do corpo de prova a um teor de umidade de U%;

𝑉

𝑢

=

Volume do corpo de prova a um teor de umidade de U%; 𝜌𝑢 = Densidade a um teor de umidade de U%;

𝜌12 = Densidade a um teor de umidade de 12%.

É possível inferir sobre a classe de resistência a partir da densidade aparente, por se tratar de uma característica física diretamente relacionada às características mecânicas. Desta forma, obtida a densidade aparente é possível inferir sobre sua resistência mecânica. Mesmo assim, a classe de resistência é definida pela resistência característica a compressão paralela às fibras, a partir das classes de resistência definidas no projeto de revisão da NBR 7190, da ABNT (2011), apresentadas na Tabela 1.

TABELA 1 - CLASSES DE RESISTÊNCIA DAS MADEIRAS.

CLASSES

f

c0,k

f

v,k

E

c0,m

aparente

(MPa) (MPa) (MPa) (kg/m3)

Con íf e ras C20 20 4 3.500 500 C25 25 5 8.500 550 C30 30 6 14.500 600 Fo lho sa s D20 20 4 9 500 650 D30 30 5 14.500 800 D40 40 6 19.500 950 D50 50 7 22.000 970 D60 60 8 24.500 1000

(26)

28

OBS.: Valores na condição-padrão de referência U = 12%

Fonte: Projeto de revisão da NBR 7190, da ABNT (2011)

2.6. COEFICIENTE DE ANISOTROPIA DIMENSIONAL

Segundo Nock et al. (1975), o coeficiente de anisotropia dimensional, é usado na indicação da qualidade da madeira quanto aos defeitos originados da secagem. Logsdon e Penna (2005) ampliaram os estudos de Nock et al. (1975) e apresentaram a Tabela 2. As Expressões (12) e (13) apresentam as definições dos coeficientes de anisotropia na retração e no inchamento. 𝐴𝑟 = 𝜀𝑟,3,𝑠𝑎𝑡 𝜀𝑟,2,𝑠𝑎𝑡 (12) 𝐴𝑖 = 𝜀𝑖,3,𝑠𝑎𝑡 𝜀𝑖,2,𝑠𝑎𝑡 (13) Onde:

𝐴

𝑟

=

Coeficiente de anisotropia dimensional, na retração;

𝐴

𝑖

=

Coeficiente de anisotropia dimensional, no inchamento;

𝜀

𝑟,2,𝑠𝑎𝑡

𝑒 𝜀

𝑟,3,𝑠𝑎𝑡

=

Deformações específicas do corpo de prova, devido à retração, para uma variação no teor de umidade desde a situação saturado em água (U = Usat) até completamente seco (U =

0%), respectivamente nas direções radial (2) e tangencial (3);

𝜀

𝑖,2,𝑠𝑎𝑡

𝑒 𝜀

𝑖,3,𝑠𝑎𝑡

=

Deformações específicas do corpo de prova, devido ao inchamento, para uma variação no teor de umidade desde a situação completamente seco (U = 0%) até saturado em água (U = Usat), respectivamente na radial (2) e tangencial (3)

TABELA 2 - COEFICIENTE DE ANISOTROPIA DIMENSIONAL, QUALIDADE E USO DA MADEIRA.

Coeficiente de anisotropia em:

Qualidade da madeira

Utilização indicada para a madeira

Retração

A

r Inchamento

A

i

Até 1,50 Até 1,54 Excelente

Móveis finos, esquadrias, barcos, aparelhos musicais, aparelhos de

(27)

29

esporte e etc.

1,50 a 2,00 1,54 a 2,10 Normal

Estantes, mesas, armários, enfim usos que

permitam pequenos empenamentos.

Acima de 2,00 Acima de 2,10 Ruim

Construção civil (observadas as características mecânicas), carvão, lenha

etc. Fonte: LOGSDON e PENNA (2005)

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. COLETA E AMOSTRAGEM DA MADEIRA

A madeira de PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby foi coletada de um plantio consorciado com Teca, Tectona grandis L.f., na Fazenda Guanandi, no município de Nossa Senhora do Livramento, MT, com aproximadamente 9 (nove) anos de idade.

(28)

30

Figura 5 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO EM MATO GROSSO.

Fonte: Nascimento, R. E. M. (2017).

Foram retiradas três árvores de PARICÁ. De cada árvore foi coletado um disco, na região do DAP, de aproximadamente 15 cm de espessura, do qual retirou-se uma pequena tábua diametral, de direções principais bem definidas, com 3 cm de espessura (na direção tangencial).

FIGURA 6 - ESQUEMA DE RETIRADA DE CORPOS DE PROVA DE UMA ÁRVORE.

Da tábua diametral, de cada árvore, foram extraídos 4 corpos-de-prova de dimensões 2 cm x 3 cm x 5 cm, respectivamente nas direções tangencial, radial e axial, resultando em 12 corpos-de-prova, posicionados aleatoriamente ao longo de uma linha diametral, correspondendo à amostragem mínima prevista na NBR 7190, da ABNT (1997), mantida no projeto de revisão da NBR 7190, da ABNT (2011). De cada árvore foi separado um corpo-de-prova como amostra de controle.

(29)

31

Figura 7 – CORPO DE PROVA E SISTEMA DE ORIENTAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE RETRAÇÃO E INCHAMENTO.

Fonte: ABNT NBR 7190 (1997).

Para a confirmação da espécie e descrição dendrológica foram preparadas 6 (seis) exsicatas, duas de cada árvore e coletadas informações sobre as particularidades do caule, da copa, das folhas, da casca e da madeira. A espécie foi identificada, pela comparação de exsicatas coletadas com bibliografia especializada. A nomenclatura da espécie foi citada de acordo com o Index Kewensis.

3.2. DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA

A caracterização física da espécie foi desenvolvida no Laboratório de Tecnologia da Madeira da UFMT. Baseou-se na metodologia proposta por Logsdon (2002) para revisão da NBR 7190 da ABNT (1997), que inclui os ensaios de inchamento e retração. Também se utilizou os conceitos e definições presentes na referida norma.

O ensaio de estabilidade dimensional, proposto por Logsdon (2002), tem quatro fases:

1) Fase de secagem prévia, na qual os corpos-de-prova foram condicionados a aproximadamente 12% para início dos ensaios (U_=_U

(30)

32

2) Fase de umedecimento, na qual os corpos-de-prova foram saturados em água destilada (U_=_Usat);

3) Fase de condicionamento, na qual os corpos-de-prova foram novamente condicionados a aproximadamente 12% (U_=_Ucond);

4) Fase de secagem em estufa, onde os corpos-de-prova são completamente secos (U_=_0%).

A fase de umedecimento e o instante do ensaio correspondente ao corpo-de-prova completamente seco (U_=_0%) compõem o ensaio de

inchamento. As fases de condicionamento e de secagem em estufa compõem o ensaio de retração.

As dimensões e as massas dos corpos-de-prova foram determinas com a utilização de paquímetro digital (sensibilidade de 0,01mm) e balança analítica (sensibilidade de 0,01g).

Das amostras de controle foram avaliadas as dimensões e as massas ao longo de cada fase, no período de 20 minutos no primeiro dia e diariamente nos demais.

Para os demais corpos-de-prova foram realizadas avaliações de massa e dimensões nos seguintes instantes do ensaio:

1) Após secagem prévia (U = UInício ≅ 12%), onde se dá início do ensaio de inchamento;

2) No fim da fase de inchamento (U = USat), correspondendo ao fim do ensaio de inchamento e início do ensaio de retração;

3) Após um dia na sala de climatização (U = U1d – SC), sendo ponto intermediário da fase de condicionamento;

4) Ao final da fase de condicionamento (U = UCond ≅ 12%), correspondendo ao início da fase de secagem em estufa;

5) Após uma hora secando em estufa (U = U1h – est), sendo ponto intermediário da fase de secagem em estufa;

6) No fim da secagem em estufa (U = 0%), quando a madeira estiver completamente seca.

(31)

33

Os valores discrepantes (outlier) e os valores referentes a corpos de prova com defeitos foram descartados na interpretação dos resultados.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA

A espécie PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, pertence à família Fabaceae, sub-família Caesalpinioidea e ocorre naturalmente em toda a Amazônia nas matas de terra firme. Em Mato Grosso e Rondônia é comum nas florestas latifoliadas semidecíduas. Atinge mais de 25 m de altura e mais de 1,0 m de DAP (diâmetro a 1,30 m do solo). Apresenta tronco geralmente muito cilíndrico, revestido por grossa casca com ritidoma liso ou granular de cor cinza-esverdeada a quase negra. Suas folhas são recompostas de filotaxia alterna, podendo alcançar mais de 1 m de comprimento. A madeira é muito leve, de cor palha, levemente rosada, sem distinção entre cerne e alburno; apresenta textura grosseira e grã direita; lisa ao tato, sendo bastante lustrosa, especialmente na face radial; gosto e cheiro indistintos. É muito fácil de trabalhar. Sua madeira, Figura 8, é adequada para caixas, brinquedos, marcenaria em geral. É muito utilizada na

(32)

34

indústria de compensados. A árvore apresenta características ornamentais, principalmente pelas belas flores de tonalidade amarelada. É planta pioneira.

a) Vista longitudinal b) Vista transversal

FIGURA 8 – ASPECTOS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium

parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby

4.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

As principais características físicas da madeira desta espécie, obtidas neste trabalho, são apresentadas nas Tabelas 3 a 6. A maioria destes valores, são utilizados para a recuperação dos diagramas de inchamentos e de retrações, como também da variação da densidade aparente com o teor de umidade.

(33)

35

TABELA 3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA DE PARICÁ,

Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke)

Barneby, NOS ENSAIOS DE INCHAMENTOS.

TABELA 4 – ENSAIO DE RETRAÇÃO DE PARICÁ, Schizolobium

parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, NA FASE DE

CONDICIONAMENTO E SECAGEM EM ESTUFA ATÉ 0% E ESTATÍSTICA DESCRITIVA DOS DADOS.

(34)

36

TABELA 5 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE PARICÁ, Schizolobium

parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby NA FASE

DE CONDICIONAMENTO DOS ENSAIOS de retração.

TABELA 6 – OUTRAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby

O valor de ap,12%_= 0,280 g/cm³ permite classificar a madeira como sendo da classe D20, definida pelo projeto de revisão da NBR 7190, da ABNT (2011), isto sugere baixa resistência mecânica, não recomendando a espécie para aplicação em estruturas de madeira.

Para os valores de coeficientes de anisotropia foram obtidos os valores de Ai = 2,61 e de Ar_= 2,49, os quais permitem classificar a madeira quanto aos defeitos de secagem como sendo de qualidade ruim aos defeitos de secagem, não indicando a espécie para a fabricação de móveis, mas pode ser utilizada na construção civil, desde que observadas as características mecânicas, também pode ser usada como carvão,

(35)

37

lenha, entre outros usos, conforme classificação feita por Logsdon e Penna (2005), apresentados na Tabela 2.

Utilizando-se as médias das principais características físicas, apresentadas nas Tabelas 3 a 6, pode-se construir as curvas apresentadas nas Figuras 9 e 10, que podem ser interpretadas, e utilizadas, como correspondentes ao comportamento médio da madeira desta espécie.

FIGURA 9 - DIAGRAMA DE INCHAMENTOS OBTIDOS UTILIZANDO DADOS DE UM CORPO DE PROVA AJUSTADOS AOS MODELOS.

(36)

38

FIGURA 10 - DIAGRAMA DE RETRAÇÕES OBTIDOS UTILIZANDO DADOS DE UM CORPO DE PROVA AJUSTADOS AOS MODELOS.

Os modelos matemáticos propostos por Logsdon (2004), para a variação da densidade aparente com o teor de umidade, durante o inchamento e durante a retração, apresentaram excelentes ajustes aos dados experimentais (Figura 11 e 12).

FIGURA 11 - VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE COM O TEOR DE UMIDADE DE UM CORPO DE PROVA NO INCHAMENTO.

(37)

39

FIGURA 12 - VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE COM O TEOR DE UMIDADE DE UM CORPO DE PROVA NA RETRAÇÃO. A comparação das curvas médias, representativas da variação da densidade aparente com o teor de umidade, no umedecimento e na secagem, apresentadas nas Figuras 11 E 12, permite observar comportamentos distintos, da madeira dessa espécie, conforme o sentido da variação da umidade

FIGURA 13 - ESTUDO COMPARATIVO DA VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE, COM O TEOR DE UMIDADE, AO LONGO DOS PROCESSOS DE UMEDECIMENTO E SECAGEM, PARA A MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby

(38)

40 5. CONCLUSÃO

Os valores médios obtidos para a densidade aparente (ap,12% = 0,280 g/cm³) e para a densidade básica (bas = 0,240 g/cm³) indicam que a madeira de PARICÁ, Schizolobium parahyba var.

amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, possui densidade baixa, se

enquadrando na classe D20 de resistência definidas no projeto de revisão da NBR 7190 (ABNT, 2011) e, portanto, não recomendando sua madeira para utilização em estruturas de madeira.

Os coeficientes de anisotropia dimensional no inchamento, Ai = 2,61, e na retração, Ar_=_2,49, indicam que a madeira de PARICÁ,

Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, é

considerada de qualidade ruim quanto aos defeitos da secagem, não a recomendando para fabricação de móveis, mas pode ser usada na construção civil (desde que se observe as características mecânicas), carvão, lenha, entre outros usos.

As Tabelas 3 a 6 apresentadas anteriormente, fornecem dados que podem ser utilizados, como indicativos de qualidade, por outros setores da indústria da madeira.

(39)

41 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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