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Servlets & JSP x JavaServer Faces 2.1: Comparação do desenvolvimento de aplicações web baseado no modelo MVC

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Academic year: 2021

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Departamento de Computação - Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Caixa Postal 676 – 13.565-905 – São Carlos – SP – Brasil T.I.S. São Carlos, v. 4, n. 1, p. 41-50, jan-abr 2015

©Tecnologias, Infraestrutura e Software

Servlets & JSP x JavaServer Faces 2.1:

Comparação do desenvolvimento de aplicações web

baseado no modelo MVC

Everton Marcos de Godoy, Ivan João Foschini

Resumo: Este artigo apresenta a evolução do desenvolvimento de sistemas web, utilizando a linguagem de programação Java e a tecnologia JavaServer Faces(JSF), comparado ao uso de Servlets e Páginas JSP(Java Server Pages). A comparação é baseada nas camadas do modelo MVC (Model View Controller), e ilustra a forma de tratamento para os dados do usuário, desde a página até a camada final do modelo.

Palavras-Chave:Servlet, JSP, JavaServer Faces, desenvolvimento web

Servlets & JSP x JavaServer Faces 2.1: Comparing Web Applications Development based on MVC model

Abstract: This paper presents the evolution of web systems development using Java programming language and JavaServer Faces (JSF) technology, compared to the use ofServlets and JSP pages (Java Server Pages). The comparison is based on the layers ofMVC (Model View Controller) model, and illustrates a form to treat the user´s data from the page until the final layer ofthe model.

Keywords:Servlet, JSP, JavaServer Faces, web development

I. INTRODUÇÃO

O uso de aplicações web não é novidade nos dias de hoje principalmente após a inserção de smartphones para o processamento de sistemas de informação. Por volta de 1990, os PCs(Personal Computer) popularizaram-se entre as pessoas com as aquisições em grande número e preços acessíveis, onde posteriormente surgiram aplicações GUI(Graphical User Interfaces).

A utilização de sistemas de informação é muito importante e está presente constantemente em nossos dias, porém as aplicações GUI não seriam performáticas para o uso distribuído de informações pois um sistema inteiro deveria estar instalado e configurado no computador local direcionando os dados para o servidor com um banco de dados instalado. Com o propósito de solucionar esse problema, surgiram os Servlets e as JSPs (Java Server Pages) na linguagem Java.

Para executar um sistema web, é necessário um servidor de aplicação que suporte os frameworks utilizados no desenvolvimento, tais como JSF, EJB (Enterprise JavaBeans), JPA(Java Persistence API), etc. Um servidor de aplicação fornece a infraestrutura de serviços para a execução de aplicações distribuidas. Entre os principais servidores, podemos citar o Glassfish e o JBoss/WildFly1.

Atualmente temos a computação em nuvem, e logo um novo conceito do desenvolvimento de sistemas web. Mesmo para a execução de uma aplicação web em nuvem, será

necessário um servidor de aplicação onde o mesmo estará operando em uma infraestrutura local da nuvem. Conforme (SILVA, 2013), A computação em nuvem introduz uma nova maneira de como sistemas são desenvolvidos e comercializados. Um exemplo de plataforma para esse tipo de desenvolvimento é o GAE2, Google App Engine, que

permite que sejam executadas aplicações na infraestrutura do Google suportando as tecnologias estudadas aqui dentre outras.

Segundo (BASHAM; SIERRA; BATES, 2008), a função de um servlet é receber uma solicitação do cliente e devolver uma resposta. Servlet é simplesmente uma classe Java. Páginas HTML (HyperText Markup Language) são estáticas e não são capazes de fazer uma requisição ao servidor, porém um Servlet processa a requisição e devolve ao cliente um resultado de forma dinâmica em uma página HTML como resposta à requisição HTTP. A Figura 1 ilustra um exemplo de Servlet produzindo código HTML.

Figura 1 - Código HTML gerado por um Servlet ____________________________________

1Para maiores detalhes e download dos servidores,

https://glassfish.java.net/ e http://www.wildfly.org/

_____________________________________

2Outras observações podem ser localizadas em

(2)

Analisando o código da Figura 1, o browser3 do usuário

tem a capacidade de interpretar o código HTML retornado pelo Servlet. Para isso, o código deverá possuir a estrutura de cabeçalho e corpo correta do HTML, onde será criada a parte visual da página do usuário.

A marcação “<html>” é responsável pelo cabeçalho inicial de qualquer página HTML, e a mesma será finalizada com “</html>”. A marcação “<title>”, é opcional e permite a visualização do título da página na barra superior do navegador, normalmente na mesma barra que existem as caixas de controle para minimzar, maximizar e fechar.

Toda a codificação da página deverá estar contida dentro da marcação “<body>”, essa marcação representa o corpo da página que será visualizada no browser do usuário, toda a renderização do código HTML pelo browser será feita com as informações aqui contidas.

_______________________________

3Programa de computador que habilita seus usuários a

interagirem com documentos virtuais na internet, por exemplo, Internet Explorer, Mozilla FireFox, Google Chrome.

4Uma tag html será a forma visual do componente na página

do usuário, por exemplo, um botão, uma caixa de texto ou um texto qualquer.

Figura 2 - Código HTML de uma página JSP A Figura 2 ilustra uma página JSP com as devidas marcações HTML. As JSPs foram introduzidas para separar as camadas de visão e controle. A página JSP é tipicamente uma página HTML com tags especiais para a inclusão de código Java. A página compila dinamicamente em um servlet e executa como tal. Isso torna possível escrever HTML puro sem levar em conta o código Java na página. (PATZER, 2002).

Conforme exposto acima, as marcações, também conhecidas como “tag” HTML, permitem que o browser faça a renderização dos componentes. Nesse caso, é importante ressaltar a tag4“<form>”, onde a mesma possui um método a

ser declarado e uma ação. Maiores detalhes serão vistos na seção 4.

A utilização de JSPs tornam as páginas da web dinâmicas. As JSPs conseguem executar código Java entre as tags de código descritas no corpo da página, sendo possível recuperar uma solicitação enviada ao servidor. (BASHAM; SIERRA;

BATES, 2008).

A proposta desse trabalho é fazer um estudo comparativo de comunicação entre as camadas MVC, de modo que seja ilustrado como os dados de uma página são transmitidos desde a camada de visão, até a classe controladora. Será apresentada a comunicação que uma página faz, ilustrando os caminhos desde a submissão dos dados da página, percorrendo o modelo MVC e retornando os dados solicitados para um usuário. Para essa comparação, foi utilizada uma funcionalidade da aplicação web referente ao sistema de Reservas de Espaços da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), a qual foi desenvolvida com JavaServer Faces e componentes do PrimeFaces na versão 3.5.

O artigo foi dividido em 7 seções, onde a primeira está abordadndo a introdução do trabalho. As seções 2 e 3 abordam características do desenvolvimento Servlet e JSP e desenvolvimento JavaServer Faces. A seção 4 trata do estudo comparativo em si, são ilustrados e comparados algumas características do desenvolvimento Servlet e JSF. As seções 5,6 e 7 tratam de trabalhos relacionados, conclusão do trabalho e trabalhos futuros respectivamente. Finalizando, estará disponível a relação das referências bibliográficas pesquisadas para o desenvolvimento do trabalho.

II. ESTRUTURA DEDESENVOLVIMENTOSERVLET EJSP

JavaServer Pages é uma tecnologia para o desenvolvimento de páginas web com conteúdo dinâmico(BERGSTEN, 2002). Ao contrário de uma simples página HTML, que contém conteúdo estático que permanece sempre o mesmo, uma página JSP pode alterar seu conteúdo com base em qualquer número de itens variáveis, incluindo a identidade do usuário, tipo de navgador do usuário, informações fornecidas pelo usuário, e seleções feitas pelo usuário.

De acordo com (BERGSTEN, 2002), a especificação JSP é baseada na especificação Java Servlet. Na verdade, as páginas JSPs são muitas vezes combinadas com Servlets na mesma aplicação. De forma geral grande parte dos frameworks Java implementam de alguma forma a arquitetura MVC Model 25,

onde um servlet gerencia a comunicação do cliente e a execução da regra de negócio, passando a responsabilidade da apresentação para as páginas JSPs.

No Model 1, as páginas JSPs são consideradas o ponto principal de toda a aplicação. Nesse modelo, as JSPs além de possuirem os elementos e componentes de tela para exibição do código HTML, são reponsáveis por recuperar os parâmetros da requisição HTTP, executar a lógica de negócios e lidar com a sessão HTTP. Apesar do Model 1 ser apropriado para aplicações de pequeno porte, essa arquitetura geralmente produz uma quantidade considerável de código Java dentro do código HTML de uma página JSP. (ZAMBON; SEKLER, 2007). A Figura 3 ilustra a arquitetura do Model 1, onde as camadas View e o Controller não são separadas.

___________________________________

5MVC Model 2 – Solução criada para aperfeiçoar o Model 1,

também é adequada para aplicações maiores onde a lógica de código da aplicação é separada das páginas.. (ZAMBON; SEKLER, 2007)

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Figura 3 - Arquitetura do Model 1 - JavaServer Pages (ORACLE, 2004)

Para auxiliar o desenvolvimento Servlet e JSP, foi criado o framework Struts. Struts é um framework de código aberto para o desenvolvimento de aplicações web que integra algumas tecnologias padrões, por exemplo, Servlets, JavaBeans e JSP. O Struts fornece benefícios para o desenvolvedor web, entre eles o Model 2, modelo MVC de padrões de projeto para aplicações JSP. Com esse modelo, um servlet processa a requisição, trata a lógica da aplicação, e instancia os Java Beans. As JSPs obtém os dados a partir dos Beans e pode tratar a resposta sem ter que saber qualquer coisa sobre o que está acontecendo.(ZAMBON; SEKLER, 2007).

O paradigma do Model 2 MVC permite separar o código da camada de visão, por exemplo, HTML e Tags, por classes da camada de controle.

A figura 4 ilustra a arquitetura de aplicações web Model 2, onde Servlets controlam o fluxo da aplicação web e delegam a regra de negócios para componentes externos, por exemplo, JavaBeans ou EJBs, enquanto as páginas JSPs geram somente código HTML para o navegador.

Figura 4 - Arquitetura do Model 2 - JavaServer Pages (ORACLE, 2004)

A comunicação entre Servlets e JSP, é iniciada no cliente através de uma página JSP no browser do usuário, passando para um dos métodos do Servlet, por exemplo Get ou Post e, somente após isso, é iniciada a regra de negócio nas demais classes Java processando a requisição do usuário. O framework JSF torna esse processo transparente ao desenvolvedor diminuindo tempo e código durante o desenvolvimento da aplicação. Por exemplo, as requisições são iniciadas no cliente através de uma página HTML ou XHTML(eXtensible Hypertext Markup Language), comunicam-se diretamente com uma classe Java, conhecida

como Managed Bean, sem a necessidade de passar por um servlet. Implicitamente está sendo utilizado um servlet que no JSF é chamado de Faces Servlet, mas o framework deixa o processo transparente.

Faces Servlet é um servlet que gerencia o ciclo de vida do processamento de requisições de uma aplicação web que utiliza JSF para construir a interface com o usuário. (ORACLE, 2011).

Segundo (MANN, 2005), o JSF é um framework MVC Java para a construção de interfaces de usuário baseadas em componentes para aplicações web. Além de ser produtivo, possui as seguintes características:

• Fornece separação de funções que envolvem a construção de aplicações Web

• Alta abstração para desenvolvimento de aplicação web

• Modelo de programação dirigido a eventos (oposto ao modelo HTTP request/ response)

• Vários pontos de extensão (converters, validators, listeners etc)

• Componentes já prontos (PrimeFaces, RichFaces, Ice Faces)

III. ESTRUTURA DEDESENVOLVIMENTOJAVASERVERFACES

JavaServer Faces (JSF, ou simplesmente ”Faces”) facilita o desenvolvimento de aplicações web, proporcionando apoio para poderosos componentes de interface do usuário (por exemplo caixas de texto, caixas de listagem, painéis com guias e grades de dados) para o mundo do desenvolvimento web.(MANN, 2005).

JSF é baseado no modelo de arquitetura de software MVC (Model View Controller), organizando o desenvolvimento de aplicações em camadas. O padrão MVC separa o sistema em três responsabilidades (modelo, visualização e controle), onde o modelo é responsável por representar os objetos de negócio, manter o estado da aplicação e fornecer ao controlador o acesso aos dados. A visualização é responsável pela interface do usuário. É esta camada que define a forma como os dados são apresentados e encaminha as ações do usuário para o controlador. O controlador é responsável por ligar o modelo e a visualização, interpretando as solicitações do usuário, traduzindo para uma operação no modelo (onde são realizadas efetivamente as mudanças no sistema) e retornando a visualização adequada à solicitação.(FARIA, 2013).

Na figura 5 é possível verificar a arquiteruta.

Figura 5 - Arquitetura do framework JSF (JAVABEAT, 2013)

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Nessa arquitetura, um cliente, sendo um computador ou dispositivo móvel faz a requisição a um servidor. Na aplicação, o Faces Servelet, explicado na seção 2 encaminha a requisição para a página solicitada, onde os dados serão tratados pelas camadas Controller e Model, realizando a operação desejada pelo usuário.

Para auxiliar o desenvolvimento de uma aplicação MVC, o JSF fornece serviços. Segundo (GEARY; HORSTMANN, 2004), os serviços mais importantes oferecidos pelo JSF são:

• Model-View-Controller Architecture (Arquitetura MVC): Todas as aplicações permitem aos usuários manipular certos dados, tais como carrinhos de compras, roteiros de viagem, ou quaisquer dados que sejam necessários para um domínio de problema particular. Estes dados são chamados modelo. O JSF conecta a visão e o modelo. Um componente de tela pode ser ligado a uma propriedade do bean de um modelo através de um atributo no Managed Bean.

• Data Conversion (Conversão de Dados): Os usuários inserem dados em formulários da página como texto. Os objetos de negócios esperam dados como números, datas ou outros tipos de dados. O JSF torna mais fácil para especificar e personalizar regras de conversão.

• Validation and Error Handling (Validação e Maniulação de Erros): O JSF torna mais fácil anexar regras de validação para campos, por exemplo, “Este campo é obrigatório” ou “Este campo deve ser um número”. É claro que, quando o usuário digitar dados inválidos, o programador deverá exibir mensagens de erro apropriadas.

• Internationalization (Internacionalização): JSF gerencia problemas de internacionalização como codificações de caracteres e seleção de pacotes de recursos.

• Custom Components (Componentes Customizados): Desenvolvedores de componentes podem desenvolver componentes sofisticados com liberdade Além disso, o framework JSF possui um ciclo de vida, ilustrado na Figura 6, para as requisições que a aplicação recebe. Sempre que uma aplicação JSF recebe uma requisição, ela passa por um processo de seis etapas conhecida por Processamento de Cico de Vida. Durante esse processo, o JSF restaura a visão, traduz os parâmetros de requisição em valores de componentes, valida as entradas, atualiza objetos do modelo, invoca os action listeners, e retorna uma resposta para o usuário. (MANN, 2005).

(GEARY; HORSTMANN, 2004) define as seis fases do ciclo de vida do JSF da seguinte forma:

1. Restauração da view

Recria a árvore de componentes do lado servidor quando você voltar para a página JSF. É realizada a requsição para uma página e o processo de Restauração da Visão é iniciado. Caso a página já tenha sido exibida, será recuperada toda a árvore de componentes com os valores do seu estado anterior. Caso seja a primeira exibição, será criada a árvore.

2. Aplicar valores de requisição.

Copia os parâmetros da request dos componentes submetidos, ou seja, o JSF recupera os valores informados pelo usuário, e os armazena em objetos.

3. Processar Validações

Converte os valores apresentados e valida o valor convertido no seu tipo correto de objeto. Caso ocorra erro, a mensagem será adicionada no FacesContext. Nesse ponto, a implementação JSF invoca a fase de Renderizar Resposta, de modo a renderizar a página do usuário com as mensagens de erro para o componente invalidade pelo erro de conversão.

4. Atualizar os valores do modelo

Nesse ponto, são copiados os valores (convertidos e validados) para o modelo, que ficarão armazenados nos ManagedBeans.

5. Invocar a aplicação

Invoca os Action listeners e Actions, nessa ordem para os componentes de comando. O JSF chama o método associado ao submit do formulário, através da Action do botão ou link. Como todos os valores já foram convertidos e validados, é permitido que sejá disparada os métodos das camadas de negócio.

6. Retorna resposta ao usuário.

Finalmente renderiza, salva o estado e carrega a próxima view. Uma página pode ser encaminhada ou redirecionada, encaminhar é o comportamento padrão, mas você pode especificar redirecionamentos com o elemento de redirecionamento em um arquivo de configuração de faces.

A Figura 6 ilustra o conteúdo explicado acima.

Figura 6 - O ciclo de vida JavaServer Faces (GEARY; HORSTMANN, 2004) IV. ANÁLISECOMPARATIVASERVLET EJSPX

JAVASERVERFACES

Para ilustrar as diferenças básicas de programação entre Servlet e JSP com o JavaServer Faces, foi utilizada a aplicação criada em JSF para o curso de Desenvolvimento de Sistemas Web Lato Sensu. Trata-se de um sistema de reserva de espaços do campus UFSCar, onde salas, laboratórios, etc, podem ser reservados para o uso de professores e alunos.

A interação de componentes de tela para o usuário com a aplicação foi toda desenvolvida com PrimeFaces, e para a

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comparação com JSP, foi utilizada a funcionalidade de listagem de reservas implementada na aplicação. Essa funcionalidade é destinada apenas aos usuários que possuem tipo de acesso Administrador no sistema. Trata-se de uma página que possuem filtros de pesquisa para que o Administrador possa buscar reservas de acordo com a necessidade da consulta. Sendo assim, a mesma funcionalidade foi aplicada em uma versão JSP.

Ao utilizar JavaServer Faces, é necessário uma classe controladora, também conhecida como Managed Bean,

Figura 7 - Classe Controladora/Managed Bean Para que seja possível o mesmo processo em uma página

JSP, um Servlet é explicitamente envolvido, enquanto que no JSF, o Faces Servlet faz o mesmo papel, porém transparente ao desenvolvedor.

Na especificação 2 do Servlet, um arquivo xml deverá ser devidamente preenchido para que o Servlet seja localizado pela aplicação. Nele deverá ser atribuido um nome ao Servlet

conforme o modelo MVC, onde são declarados os atributos responsáveis por cada elemento da página. Para enviar ou recuperar dados da página, a classe controladora será invocada através do atributo value presente no componente da página HTML. O valor será enviado ou recuperado na classe controladora para o atributo de mesmo nome encapsulado no Managed Bean por meio dos métodos Getters e Setters.

A figura 7 ilustra a declaração de uma classe controladora com alguns atributos do tipo Integer e List referente ao Managed Bean GerenciarRelatorioReservaMB do Projeto.

e o caminho ao qual o mesmo está localizado. Na especificação 3 o processo é feito através de anotações no Servlet, por exemplo @Servlet acima da linha public class do Servlet. Nesse estudo, foi utilizada a especificação 2.

A figura 8 ilustra o arquivo web.xml do projeto para o mapeamento de um Servlet.

Figura 8 - Mapeamento de um Servlet no arquivo Web.xml do projeto Conforme visto na figura 7, ilustrando uma classe

controladora, a comunição entre uma página XHTML com a classe controladora é direta, ou seja, não há intervenção de outros arquivos, porém para uma página JSP utilizando a especificação 2 do Servlet, será produzido mais código pois o mapeamento do Servlet deve ser realizado no arquivo web.xml do projeto. Abaixo segue detalhes sobre as tags do arquivo Web.xml.

• <display-name>, armazena um nome curto para o Servlet.

• <welcome-file-list>, fornece em ordem sequêncial as primeiras páginas para exibição.

• <servlet-name>, indica um nome ao Servlet, pois é através desse nome que será indicado o local do Servlet.

• <servlet-class>, indica o local que o Servlet mapeado em “<servlet-name>” está no projeto.

• <url-pattern>, indica a URL de acesso ao Servlet definido pelo nome “<servlet-name>”

A tag url-pattern será utilizada pelo form, localizando a ação que será executada ao enviar o formulário através do botão submit da página JSP. A figura 9 representa o trecho inicial do form da página pesquisaReserva.jsp do projeto Servlet e JSP feito para o estudo de comparação.

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Figura 9 - Declaração do form em uma página JSP A “action” da tag “<form>” é a mesma anotada na tag

“url-pattern”, onde será executado o método do servlet que está anotado na declaração do form, nesse caso, o doPost. O bloco

da tag “<script>”, permite que seja escrito código javaScript. A figura 10 ilustra a declaração do método doPost no Servlet mapeado no arquivo web.xml.

Figura 10 - Declaração do método doPost no Servlet Nesse ponto é iniciado o tratamento da regra de negócio.

Primeiramente serão recuperados os valores da página para atribuição das variáveis, através dos métodos “getParameter”, e logo após serão executados os métodos de Serviços, Fachadas e DAOs, e ao finalizar os métodos, o Servlet recebe o foco novamente e os valores que serão transmitidos para as páginas JSPs serão atribuidos na requisição ou sessão do usuário, onde a página JSP é capaz de recuperar esses valores. No desenvolvimento JSF, o Faces Servlet torna esse procedimento transparente, pois a comunicação é realizada

diretamente entre a página XHTML com a classe controladora.

A figura 11 está ilustrando um trecho da página relatorioReserva.xhtml. Esse trecho possui dois componentes, do tipo <p:selectOneMenu> responsáveis por armazenar os dados de duas listas distintas. Após a submissão da página, o ID do valor selecionado será enviado para o tratamento das regras de negócio nas classes controladoras, anotada pelo nome gerenciarRelatorioReservaM. Comparação feita com a página pesquisarReserva.jsp ilustrada na figura 12.

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As figuras 12 e 13 ilustram as páginas responsáveis por

recuperar uma lista de reservas, para que o admisitrador da sala possa efetuar o tratamento necessário.

Figura 12 - Página JSF da aplicação Alocações de Espaço

Figura 13 - Versão JSP da Página da Aplicação Alocações de Espaço Apesar da similaridade entre as páginas, a figura 12

apresenta uma interface desenvolvida com a biblioteca de componentes PrimeFaces, enquanto que a figura 13 foi desenvolvida utilizando os recursos de componentes do HTML puro, por exemplo, inputs de caixas de texto, combo box e botões.

Outro ponto forte que facilita o desenvolvimento de uma página web com o framework JSF, são os tratamentos de erros e validação de campos da tela do usuário, "Validation and Error Handling", item citado entre um dos serviços mais importantes do JSF na seção 3 do artigo.

Caso o desenvolvedor opte pelo desenvolvimento Servlet e JSP, existe a bilioteca jQuery. Essa biblioteca foi desenvolvida justamente para facilitar a programação de scripts que interagem com as páginas web do lado do cliente. Porém, visando desmembrar o código, a boa prática é criar arquivos JS (JavaScript) para separar o código JavaScript do HTML. Mesmo assim, isso também produzirá mais código e arquivos anexados ao projeto.

A figura 14 ilustra um exemplo de como atribuir um valor para um componente da página cliente.

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Trata-se de uma simples comparação entre jQuery e JavaScript. Assim como o JSF diminui escrita de código e facilita o desenvolvimento web, jQuery faz o mesmo papel em relação ao JavaScript. Também é possível tratar comportamento de componentes das páginas através do jQuery.

Mesmo utilizando a biblioteca jQuery, o desenvolvedor estará produzindo mais arquivos e códigos conforme dito anteriormente. Porém, isso não indica que não deve ser utilizado, pelo contrário, é muito importante o uso de jQuery e JavaScript nas aplicações web, pois para o tratamento de mensagens de erros e orientadoras em páginas HTML, é indispensável o uso de scripts.

Levando-se em consideração o acima exposto, o framework JSF também facilita o uso de scripts que interagem com as páginas no lado cliente, diretamente nos componentes inseridos na página. Por exemplo, ao utilizar PrimeFaces, automáticamente o projeto terá o jQuery

• (Validator Message): Mensagem de erro para tratar alguma regra de preenchimento do componente, por exemplo, quantidade de caracteres.

• (counterTemplate): Contador de caracteres . • (maxlength): Quantidade máxima de caracteres . • (required): Campo obrigatório.

• (requiredMessage): Mensagem para o campo obrigatório.

• (converterMessage): Validador de conversão, no caso letra para número.

incorporado, e validações de erros e tratamento de caracteres dos campos podem ser tratados no próprio componente, sem a criação de arquivos adicionais ou escrita de JavaScript na página.

A figura 15 ilustra um trecho de código da página de cadastro de Sala referente ao sistema de reserva de espaços.

Entre os atributos dos componentes <p:inputTextArea> e <p:inputText> ilustrados na figura 15, é possível controlar:

Figura 15 - Tratamento de dados em componentes do PrimeFaces Para fazer o mesmo controle de validações e menssagens,

se o desenvolvedor estivesse usando apenas jQuery com Servlet e JSP, uma grande quantidade de código JavaScript iria ser criada. Isso utilizaria boa parte da programação, que poderia ser destinada para a regra de negócio da aplicação. Dessa forma, utilizar as validações de erros e comportamentos diretamente nos componentes, agiliza o

desenvolvimento, e mantém o código limpo, mas isso somente seria possível se usar uma biblioteca de componentes compativel, por exemplo, o PrimeFaces.

Para finalizar, a figura 16 ilustra o caminho percorrido por ambas as soluções, no que diz respeito a visão de programação.

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Na Figura 16, ao utilizar Servlets, o programador deverá utilizar todos os arquivos ilustrados, pois a ação do formulário indicará qual Servlet será executado. Conforme ilustrado na figura 8 “<url-pattern>”, a ação está mapeada pelo nome do Servlet no arquivo Web.xml. Com essa afirmação, o Servlet localiza as classes controladoras, e processa a requisição do usuário. Caso seja utilizado JSF, o Faces Servlet resume para o progrador a atividade de criação de Servlet.

Para determinar qual tecnologia utilizar, o porte da aplicação deverá ser analisado. Porém, considerando uma aplicação de pequeno porte, por exemplo, um sistema de cadastro simples de pessoas ou controle de estoque, pode ser viavel a utilização de Servlets e JSP, porque o tratamento de conversões, dados e mensagens pode ser pequeno, onde a utilização de javaScript e jQuery pode solucionar. Também pode ser levado em consideração, a quantidade de classes e Servlets que serão criados.

A aplicação de gerenciamento de reservas de salas da UFSCar utilizada aqui para a comparação, pode ser considerada como médio porte, pois envolve varias tecnologias e frameworks, tais como JSF, JPA, EJB e WebServices. Para uma aplicação de médio ou grande porte, é viável utilizar o framework JSF do que Servlets e JSP, devido aos componentes existentes nas bibliotecas disponíveis, e porque os componentes facilitam o desenvolvimento e a criação das páginas, onde o programador pode usar mais tampo com a regra de negócio da aplicação, além da separação em camadas do modelo MVC.

V. TRABALHOSRELACIONADOS

Nesse trabalho foram ilustradas características e a estrutura de desenvolvimento sobre Servlet e JSP, na seção 2, e JSF na seção 3. Logo após foi realizada a análise comparativa na seção 4.

Para complementar o trabalho, foram analisados outros trabalhos que fazem referêcia ao experimento aqui realizado.

De acordo com (FILHO, 2013), em seu trabalho de comparação com as versões 1.2 e 2.0 do framework JSF, um Servlet é uma classe Java usada para estender as capacidades dos servidores que hospedam aplicativos acessados através de um modelo de programação de solicitação de resposta. Os Servlets exigem a escrita do código de saída HTML na classe Java, tornando a legibilidade e a manutenção mais complicadas, pois não há separação clara do código HTML do código Java. Com isso, surgiu o JSP que executa todas as capacidades dinâmicas da tecnologia Servlet, oferencendo uma abordagem natural para criação de conteúdo estático, pois segue o caminho inverso, adicionando código Java em página HTML.

Porém, mesmo utilizando Servlets e JSP baseado no padrão MVC Model 2, o programador deve ficar atento, pois a regra do padrão MVC pode ser quebrada, caso seja adicionado muita regra de negócio Java dentro das JSPs. O framework JSF facilita o desenvolvimento MVC na aplicação.

Segundo (SCHALK; BURNS; HOLMES, 2009 apud FILHO, 2013) "JSF é um framework Java que simplifica o desenvolvimento de interfaces de usuário, que na maioria das

vezes é uma das partes mais dificeis do desenvolvimento de aplicações Web".

É possível verificar a informação acima durante a comparação realizada na seção 4 desse trabalho, onde o framework JSF facilita o tratamento dos dados na aplicação e para a visualização no browser do usuário, juntamente com uma boa biblioteca de componentes. O PrimeFaces permite que sejam manipulados eventos javaScript em cada componente, sem a necessidade da declaração de scripts externos, pois ao utilizar a biblioteca PrimeFaces, automaticamente será incorporado ao projeto a biblioteca jQuery6.

(BERNICHE, 20113), durante sua análise comparativa de bibliotecas javaScript, comparou quatro bibliotecas , e concluiu dizendo que a existência de diversas bibliotecas para o desenvolvimento de aplicações Web ricas torna difícil a escolha do desenvolvedor sobre qual bilioteca utilizar em sua aplicação.

De acordo com (SILVA, 2008 apud BERNICHE, 2013), "A biblioteca jQuery7 fornece dinamismo e interatividade às

páginas Web com o intuito de tornar agradável a experiência do usuário com a aplicação, além de fornecer diversas funcionalidades ao desenvolvedor para facilitar a criação de scripts. Esses scripts visam incrementar de forma progressiva e não obstrutiva, a usabilidade, a acessibilidade e o desgin, enriquecendo a experiência do usuário".

VI. CONCLUSÃO ECONSIDERAÇÕESFINAIS

Nesse trabalho foi realizada a comparação entre dois modos de programação, utilizando uma metodologia para comparação em horas e a necessidade de arquivos javaScript. É aconselhável usar Servlets e JSP para aplicações de pequeno porte, e JavaServer Faces para aplicações de médio e grande porte. Fica a critério do desenvolvedor ou da equipe de desenvolvedores o que será utilizado, e isso dependerá do tamanho do projeto que está em desenvolvimento. Utilizar JavaServer Faces para pequenas aplicações, às vezes, pode não ser a melhor ideia se considerar o tempo do projeto, mas é um bom framework.

Utilizar Servlets e JSP pode não ser a melhor ideia para a construção de uma aplicação de grande porte, mesmo sabendo que ainda existem várias aplicações legadas feitas com essa tecnologia. A Tabela 1 ilustra o tempo de desenvolvimento e a necessidade de JS para tratamento de mensagens e erros dos dados informados pelo usuário.

Tabela 1 - Comparação em horas e necessidade de arquivos javaScript

_____________________________________

6Biblioteca JavaScript rápida, pequena e rica em recursos. Ela

faz transmissão de documentos HTML, manipulação de eventos, animação e Ajax. Mais detalhes em

http://www.jquery.com.

7Bibliotecas comparadas foram jQuery javaScript Library

v1.6.2, Prototype v1.7 Script.aculo.us v1.9, MooTools v1.4 e YUI v3.3.0.

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Utilizando JSF, foi realizada a funcionalidade de Relatório de Reservas do inicio ao fim, com todos os tratamentos dos dados pela biblioteca PrimeFaces, sem necessidade de JS. No caso de Servlet e JSP, foi implementada a mesma funcionalidade, porém não foi realizado todos os tratamentos de dados. Dessa forma, ainda poderia totalizar em 56 horas e deve ser incluído um arquivo JS para o tratamento dos dados.

VII. TRABALHOSFUTUROS

Este trabalho teve como foco, o estudo comparativo entre Servlets e JSP com o framework JavaServer Faces. Uma aplicação web Java, necessita de um servidor de aplicação para manter o processamento dos códigos e controle das requisições feitas pelo usuário.

Na seção 1, introdução, foi relatado sobre o desenvolvimento de aplicações em nuvem utilizando a plataforma GAE (Google App Engine), mas não foram abordadas características relevantes sobre esse tipo de desenvolvimento.

O Google oferece uma interface intuitiva e gratuita para o desenvolvimento em nuvem, e a utilização dessa plataforma é importante para um novo aprendizado.

Esse artigo comparou o desenvolvimento de duas tecnologias diferentes, sendo que uma utilizou o GlassFish para JSF e a outra o WildFLy para Servlets e JSP como servidores de aplicação. Para utilizar alguns recursos do desenvolvimento web, por exemplo EJB, a escolha do container é importante.

Uma abordagem de desenvolvimento web, utilizando EJB entre outros frameworks dentro da plataforma do GAE é um trabalho que pode ser desenvolvido futuramente, visto que a utilização de EJB é dependente de qual servidor de aplicação escolher.

Estudar a maneira de utilizar as mesmas tecnologias de um container web Java, dentro da plataforma Google App Engine seria muito importante, visto que ainda é um modo de desenvolvimento novo, e pode trazer grandes benefícios para a comunidade de TI.

REFERÊNCIAS

BASHAM, B.; SIERRA, K.; BATES, B. Use a Cabeça

Servlets & JSP. Alta Book Editora - Starlin Alta Con Com Ltda, 2008.

BERGSTEN, H. JavaServer Pages. 2. ed. [S.l.]: O Reilly, 2002. 684 p. ISBN 0-596-00317-X.

BERNICHE, E. F; NERIS, V. P. A., Análise Comparativa Entre Bibliotecas JavaScript Para o Desenvolvimento de Interfaces Web Ricas. Revista T.I.S., São Carlos - SP, 1, Vol.2, Jan. 2013.

FARIA, T. Java EE 7 com JSF, Primefaces e CDI., Albany. [S.l.]: AlgaWorks Softwares, Treinamentos e Servic¸os Ltda, 2013.

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GEARY, D.; HORSTMANN, C. Core JavaServer Faces. [S.l.]: Prentice Hall PTR, 2004. 552 p.

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Referências

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