• Nenhum resultado encontrado

RELATÓRIO DO DIRECTOR GERAL JANEIRO DEZEMBRO DE 2013

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RELATÓRIO DO DIRECTOR GERAL JANEIRO DEZEMBRO DE 2013"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

Fevereiro de 2014

RELATÓRIO DO DIRECTOR GERAL

(2)

ÍNDICE

ÍNDICE ... 2

SIGLAS E ABREVIATURAS ... 3

INTRODUÇÃO ... 5

I. Visão Geral da situação sanitária no espaço CEDEAO... 5

I.1 Situação das doenças transmissíveis com potencial epidémico ... 5

I.2 Situação das doenças transmissíveis ... 7

I.3 Doenças não transmissíveis ... 8

I.4 Saúde materno-infantil ... 9

II. Estado de implementação das principais recomendações da 14ª reunião ordinária da Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO ... 9

III. Principais realizações da OOAS em 2013 ... 11

III. 1 Actividades de gestão da Direcção Geral ... 11

III.1.1 Reuniões Estatutárias ... 11

III.1.2 Reuniões com as Autoridades Políticas dos Países Membros ... 11

III.1.3 Parceria Estratégica e Mobilização de Recursos ... 11

III. 2. Implementação dos Programas ... 12

III.2.1 Programa de Coordenação e Harmonização de Políticas ... 12

III.2.2 Programa de Informação Sanitária ... 14

III.2.3 Programa de Desenvolvimento da Investigação ... 14

III.2.4 Programa de Desenvolvimento dos Recursos Humanos em Saúde ... 14

III.2.5 Programa de Medicamentos e Vacinas ... 16

III.2.6 Programa de Medicina Tradicional ... 16

III.2.7 Programa de Diversificação dos Mecanismos de Financiamento da Saúde ... 17

III.2.8Programa do Reforço das capacidades institucionais ... 17

III.3 Situação financeira ... 17

III.4 Situação administrativa ... 18

IV. Desafios e perspectivas ... 18

IV.1 Desafios ... 18

IV.2 Perspectivas ... 18

CONCLUSÃO ... 18

(3)

SIGLAS E ABREVIATURAS

ACAF : Associação de Cirurgia da África Francófona ACDN : Associação dos Cirurgiões Dentistas do Níger AMS : Assembleia dos Ministros da Saúde

ARV : Anti Retrovirais

ASC : Agente de Saúde Comunitária

CEDEAO : Comunidade Económica dos Estados da Áfica Ocidental CESAG : Centro Africano de Estudos Superiores em Gestão CNS : Contas Nacionais de Saúde

CONU: Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência DNT : Doença Não Transmissível

ECSA: Comunidade Sanitária da África Oriental, Central e Austral FDA: Agência de Alimentos e Medicamentos

FELTP: Programa de Formação em Epidemiologia de Terreno e Laboratório

FMFO/UCAD : Faculdade de Medicina, Farmácia e Odontologia/Universidade Cheikh Anta Diop

FOAC: Faculdade Oeste Africana de Cirurgia FOAE: Faculdade Oeste Africana de Enfermagem FOAM: Faculdade Oeste Africana de Medicina Formação em Laboratório

GTCV: Grupos Nacionais Técnicos Consultivos sobre a Vacinação HRWeb: Software de Gestão dos Recursos Humanos

iHRIS : Software de Pesquisa em Saúde

ISCS: Instituto Superior das Ciências da Saúde KfW : Cooperação Financeira Alemã

LGG/AO: Liderança, Gestão e Governação/África Ocidental LNSP : Laboratório Nacional de Saúde Pública

MdE : Memorando de Entendimento

MSI : Marie Stopes International

MT : Medicina Tradicional

NAFDAC: Agência Nacional de Administração e Controlo de Alimentos e Medicamentos

ODM : Objectivos de Desenvolvimento do Milénio OMS : Organização Mundial da Saúde

OOAS : Organização Oeste Africana da Saúde

PAANS : Associação Pan-africana das Ciências Neurológicas

PF : Planeamento Familiar

PVVIH : Pessoas vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana ROARES : Rede Oeste Africana de Investigação em Saúde

SIDA : Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SMN : Saúde Materna e Neonatal

SMNC : Saúde Materna, Neonatal e Infantil

SOGOB : Sociedade dos Ginecologistas e Obstetras do Burkina

SR/CONU: Saúde Reprodutiva/Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência STEP:

(4)

TEC : Tarifa Externa Comum

UC : Unidade de Conta

USAID: Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional VIH: Vírus da Imunodeficiência Humana

VIH/ SIDA: Vírus da Imunodeficiência Humana/ Síndroma da Imunodeficiência Adquirida

WACN Escola de Enfermagem da África Ocidental WACP Faculdade de Medicina da África Ocidental WACS Faculdade de Cirurgiões da África Ocidental

(5)

INTRODUÇÃO

Prosseguindo a implementação do seu Plano Estratégico de 2009-2013, a OOAS realizou importantes actividades em 2013 visando contribuir para ultrapassar os desafios que continuam a travar a melhoria dos indicadores de saúde no espaço CEDEAO. Este relatório anual da OOAS apresenta, em linhas gerais, a situação sanitária e incide nos principais pontos seguintes:

 Evolução da situação sanitária no espaço CEDEAO

 Estado de implementação das principais recomendações da 14ª sessão da Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO

 Principais realizações da OOAS  Actividades de gestão

 Implementação dos programas  Situação financeira

 Situação administrativa

 Desafios e perspectivas para 2014.

I.

Visão geral da situação sanitária no espaço CEDEAO

I.1 Situação das doenças transmissíveis com potencial epidémico

As mais importantes doenças transmissíveis com potencial epidémico, do ponto de vista epidemiológico, no espaço CEDEAO, são a cólera, a febre-amarela, a meningite e o sarampo. Em 2013, dos 15 países da CEDEAO, entre 09 e 12 registaram casos destas doenças (ver a figura 1) mostrando assim a verdadeira importância de uma estratégia regional de prevenção e de luta contra as epidemias.

Todos os países da Comunidade notificaram casos de doença (s) com potencial epidémico. Cabo Verde foi o único país a registar 2 casos de dengue, em 2013.

Febre de Lassa : mil novecentos e sessenta (1 960) casos foram notificados, com 44 óbitos em 2013, num conjunto de 3 países, nomeadamente a Libéria, a Nigéria e a Sierra

Leone. A Nigéria notificou 61 % destes casos (1195), com 39 óbitos, seguida da Sierra Leone com 761 casos. Registou-se uma diminuição dos casos notificados relativamente a esta doença

(6)

entre 2012 e 2013. Com efeito, o número de casos notificados passou de 2 482 casos em 2012, com 118 óbitos, para 1 960 casos em 2013.

Poliomielite : o programa de erradicação desta doença continua a mostrar sinais encorajadores. O número de países com casos de poliomielite confirmados tem vindo a diminuir desde 2010. Em 2013, a Nigéria foi o único país da África Ocidental a confirmar casos da doença (ver Quadro 1). Todavia, ainda que a Nigéria seja o único país a apresentar casos, a situação merece a maior atenção tendo em conta o número e o peso destes casos em todo o continente africano. Só a Nigéria confirmou 53 dos 80 casos confirmados em África, ou seja mais de 63 % dos casos. Entretanto, os casos confirmados na Nigéria diminuíram, passando de 122 casos em 2012, para 53 em 2013, o que revela o esforço desenvolvido pela Nigéria para controlar a infecção, em colaboração com todos os parceiros.

Quadro 1 : Evolução dos casos confirmados de Poliomielite nos países da África Ocidental, de 2010 a 2013

País 2010 2011 2012 2013 Data do último

caso confirmado Côte d’Ivoire 36 21/07/2011 Guiné 3 03/08/2011 Libéria 2 08/09/2010 Mali 4 7 23/06/2011 Mauritânia 5 28/04/2010 Níger 2 5 1 15/11/2012 Nigéria 21 63 122 53 15/12/2013 Senegal 18 30/04/2010 Sierra Leone 1 28/02/2010 Total 53 114 123 53 15/12/2013

Fonte: OMS/IST Fevereiro de 2014

Febre amarela: Nove (09) países notificaram 1 679 casos (confirmados ou suspeitos) da doença em 2013, contra 1 657 em 2012. A Côte d’Ivoire é o país mais afectado, com 34 % dos casos notificados, seguida pelo Togo e o Gana, com respectivamente 19 % e 17 % dos casos.

Meningite : cinco mil quinhentos e trinta e seis (5 536) casos (suspeitos e/ou confirmados) foram notificados por 12 países, com 557 óbitos, ou seja, uma taxa de mortalidade de 10 % . O Burkina Faso é o país que teve o maior número de casos em 2013 (53 %), seguido da Nigéria com 16 % e do Benim com 15 %. Todavia, o número de casos de meningite diminuíu, passando de 13 011 casos em 2012 para 5 536 em 2013.

Cólera : em 2013, mais uma vez, a cólera assolou a nossa região. No total, 9 países foram afectados pela epidemia, com 9 747 casos notificados, dos quais 318 óbitos. A Nigéria notificou 68 % dos casos, seguida do Benim com 5 % dos casos.

O número de casos foi largamente inferior aos 50 442 casos e os 732 óbitos notificados em 2012. Entretanto, a presença permanente da epidemia deve ser objecto de reflexão sobre as medidas de saneamento básico nos nossos países.

(7)

Sarampo: actualmente, o sarampo devia ser uma doença controlada. Entretanto, assistimos ao aumento gradual do número de países afectados, bem como do número de casos notificados ano após ano. Em 2013, doze (12) dos 15 países da CEDEAO notificaram casos (confirmados e/ou suspeitos) de sarampo. Em todo o espaço CEDEAO registaram-se 69 070 casos, com 383 óbitos. A Nigéria apresentou 84 % dos casos.

As doenças transmissíveis com potencial epidémico continuam a ser um dos principais problemas de saúde pública no nosso espaço comum.

Por conseguinte, é necessário criar sistemas de saúde sólidos, capazes de dar respostas adequadas e em tempo real e que sejam dotados de sistemas de informação sanitária que permitam a vigilância e o controlo fiáveis das epidemias.

I.2 Situação das doenças transmissíveis

O VIH e SIDA : os progressos são notáveis em matéria de luta contra a infecção pelo VIH no espaço CEDEAO. Entre 2011 e 2012, todos os países da Comunidade registaram diminuições relativamente importantes em termos de novas infecções (entre 7% e> 15%). A prevalência média da infecção na população geral situa-se actualmente em 1,5% variando entre menos de 1% a 3,9%. O tratamento com antiretrovirais cobre em média 61% das necessidades.

A cobertura da prevenção da transmissão vertical registou uma melhoria sensível, existindo países com cobertura superior a 90%. Apesar desta melhoria, países como o Benim, o Níger, a Nigéria e o Senegal registam ainda uma cobertura inferior a 40%.

Apesar destes avanços indiscutíveis, persistem desafios. A prevalência da infecção pelo VIH nos grupos específicos de populações, como os profissionais do sexo e os homossexuais, varia de 5,6% a 39%, induzindo um grande obstáculo à diminuição da velocidade de propagação da epidemia no seio da população em geral.

Recenseámos 4.900.000 portadores de VIH no nosso espaço comunitário. Trata-se do número de pessoas que terão necessidade de tratamento com antiretrovirais nos próximos anos. Mais de 82% destas pessoas são da Nigéria, da Côte d’Ivoire e do Gana.

A tuberculose continua a ser a principal infecção oportunista entre os portadores de VIH. Assim, entre os novos casos de tuberculose diagnosticados no Gana, no Mali, no Burkina Faso, na Côte d'Ivoire, na Sierra Leone e na Nigéria, a infecção por VIH também registou uma percentagem que vai de 24% a 37%.

A dependência dos nossos países face ao exterior para o financiamento das intervenções de luta contra a epidemia devida à infecção por VIH continua a ser muito importante. Esta dependência regista uma taxa superior a 50% relativamente à cobertura das necessidades. Só Cabo Verde suporta cerca de 75% dos custos de tratamento com ARV.

Paludismo: os compromissos políticos assumidos ao nível regional, bem como o grande aumento dos financiamentos internacionais, permitiram a quase todos os países do espaço CEDEAO

(8)

registar progressos consideráveis na luta contra o paludismo. Entretanto, a julgar pelo número de casos registados por ano, os objectivos de uma cobertura universal das intervenções de luta contra o paludismo ainda não foram atingidos. A quase-totalidade dos países da CEDEAO continua a enfrentar um grande risco de transmissão da doença ao nível dos seus respectivos territórios, e muitos têm dificuldade em realizar um controlo eficaz e duradoiro em certas zonas. De acordo com os dados do relatório da OMS de 2013 (Figura 1), a incidência da doença ultrapassa largamente o limiar de 20.000 casos por 100.000 habitantes. Alguns países, como a Guiné e a Côte d’Ivoire, ultrapassam mesmo os 35.000 casos por 100.000 habitantes. Só Cabo Verde se encontra actualmente na fase de pré-eliminação com 70% do seu território livre do paludismo, com uma incidência de 28 casos por 100.000 habitantes.

Esta disparidade dos níveis de controlo do paludismo, de endimicidade palustre e a diversidade dos aspectos epidemiológicos constituem obstáculos a ultrapassar na via da eliminação deste flagelo.

Uma abordagem multissectorial, tal como a prevista nas estratégias regionais de eliminação do paludismo no espaço CEDEAO, deve apoiar a prevenção da transmissão.

Gráfico 1 : Taxa de incidência palustre por 100 000 habitantes na África Ocidental

Fonte : Adaptado do Relatório de Estatísticas Sanitárias Mundiais de 2013, OMS

I.3 Doenças não transmissíveis

As doenças não transmissíveis (DNT) constituem uma carga de morbidade importante na África Ocidental. Estima-se que as mortes provocadas por doenças não transmissíveis na África sub-sahariana deverão ultrapassar as das doenças transmissíveis daqui até 2030.

Na maior parte dos países da África Ocidental, as doenças não transmissíveis assumem uma dimensão epidemiológica com um importante impacto económico. Mais de 25 % dos adultos são

(9)

hipertensos e cerca de 5 % são diabéticos. Em países como a Guiné, Cabo Verde e Benim, mais de 5 % dos adultos têm diabetes.

A maior parte das pessoas com diabetes e hipertensão, infelizmente, não têm consciência que têm a doença e o seu controlo, mesmo entre os que são diagnosticados, é ainda precário.

Igualmente, a proporção de adultos com baixos níveis de actividade física é muito elevada. Cerca de 10 % a 30 % de adultos têm peso a mais ou são obesos. Em alguns centros urbanos, a sobrenutrição atingiu níveis epidémicos. Por exemplo, em Accra, a proporção de mulheres com excesso de peso ou obesas aumentou de 62 % para 65 % em 5 anos.

I.4 Saúde materno-infantil

Já faz mais de dez anos que os dirigentes do mundo inteiro adoptaram os Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento (OMD) e as respectivas metas. Progressos significativos foram registados na redução da mortalidade materna e infantil. Se nos últimos anos os progressos aceleraram na maior parte dos países da Comunidade, é evidente que os ritmos actuais continuam a ser insuficientes para atingir a meta mundial que consiste em reduzir em dois terços, daqui até 2015, as taxas de mortalidade em relação às registadas em 1990.

Segundo as estatísticas sanitárias mundiais de 2013, da OMS, apenas três países da região, nomeadamente Libéria, Cabo Verde e Níger, registam um ritmo anual médio de diminuição na ordem dos 4,3% da taxa de mortalidade nas crianças com menos de 5 anos.

Só Cabo Verde apresenta um ritmo anual de baixa bem perto da taxa média de 5,5% relativamente à mortalidade materna. O ritmo de redução da mortalidade materna e a das crianças com menos de 5 anos é tão lento que muito poucos países do espaço CEDEAO alcançarão a meta de 2015.

Quanto à cobertura dos serviços essenciais de saúde, a situação varia muito entre os países. A cobertura dos serviços pré-natais (pelo menos 4 visitas) situa-se entre 15% no Níger e 78% no Gana. Enquanto que as taxas de parto assistido por pessoal qualificado variam entre 18% no Níger e 84% no Benim, uma média de 27% de mulheres em idade fértil, não têm as suas necessidades satisfeitas em matéria de planeamento familiar, e apenas 48% receberam a visita de um profissional de saúde nos dois dias a seguir ao parto.

No fim desta breve apresentação, queria mais uma vez sublinhar e reiterar, como em 2012, a necessidade de nos envolvermos cada vez mais na procura de soluções para os problemas de saúde, porque todos somos influenciados pela evolução das condições económicas e ambientais.

II. Estado de implementação das principais recomendações da 14ª

reunião ordinária da Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO

No plano global, a décima quarta (14ª) reunião ordinária da Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO formulou cinco (5) recomendações à intenção dos países e vinte e duas (22) à OOAS, divididas como se segue :

(10)

Os países devem:

 Envolver a OOAS em todas as reuniões técnicas sobre a saúde.  Informar atempadamente a OOAS sobre a situação das epidemias.  Apropriar-se mais das intervenções da OOAS.

 Informar a OOAS sobre as acções realizadas para lutar contra as referidas doenças.

 Envolver a OOAS no processo de planificação da resposta às epidemias para permitir a integração da dimensão regional.

A OOAS deve:

 Tomar as medidas necessárias para incluir o stock de segurança de ARV na Central de Compras da Côte d’Ivoire.

 Apoiar a melhoria da gestão dos ARV na região.

 Transferir os fundos para a conta indicada pelo Ministério da Saúde, para as actividades financiadas pela OOAS.

 Enviar os cadernos de encargos dos pontos focais aos Ministros da Saúde .

 Aprofundar a questão sobre a tarifa a ser aplicada aos medicamentos a fim de proteger a indústria farmacêutica regional no quadro da TEC – CEDEAO. (Preparar uma proposta à intenção da Comissão das Alfândegas sobre os medicamentos e as matérias-primas, utilizadas no fabrico de medicamentos, que devem ser taxados ou isentos de impostos no quadro da aplicação da tarifa única nos países da CEDEAO).

 Criar um Comité adhoc para o cálculo harmonizado do indicador da Declaração de Abuja, em colaboração com os países.

 Desenvolver mais esforços no quadro da implementação e do seguimento das intervenções que visam a aceleração da realização dos OMD 4 e 5.

 Reflectir sobre a questão da saúde pós 2015.

 Tomar em conta a Carta da CEDEAO sobre a parceria público-privada para a produção local de ARV e outros medicamentos essenciais na elaboração de qualquer plano futuro de desenvolvimento da indústria farmacêutica local.

 Criar um mecanismo para fazer o seguimento do material e do equipamento posto à disposição dos países pela OOAS.

 Enviar aos pontos focais as recomendações dos seminários e as cópias de todas as correspondências endereçadas aos países.

 Envolver mais os pontos focais na organização das actividades.  Reforçar os meios de trabalho dos pontos focais.

 Reforçar a comunicação entre os responsáveis de programas ao nível da OOAS e os pontos focais.

 Propôr um esboço de Plano Anual de Trabalho dos Pontos Focais.  Dar atenção ao desenvolvimento da telemedicina.

 Realizar investigações sobre os recursos afectados ao sector da saúde através das ONG.  Dar atenção à produção de alimentos locais e à educação a fim de melhorar a nutrição.  Desenvolver a investigação sobre a nutrição.

 Zelar para que os parceiros permitam a transferência de tecnologias na região.

 Inscrever na ordem do dia da 15ª sessão da AMS o tema seguinte: «O Planeamento Familiar – Estado de implementação dos Planos Estratégicos Nacionais».

 Inscrever na ordem do dia da 15ª sessão da AMS o tema seguinte: «A cobertura universal da saúde no espaço CEDEAO».

(11)

Sete (7) recomendações foram implementadas, oito (8) estão em vias de implementação e sete (7) ainda não foram executadas. As actividades realizadas estão detalhadas no quadro em anexo.

III. Principais realizações da OOAS em 2013

As principais realizações do período referem-se aos elementos seguintes:  As actividades de direcção,

 A implementação dos programas,  A situação financeira,

 A situação administrativa.

III. 1 Actividades de gestão da Direcção Geral

Durante o ano em revista, as actividades realizadas incidem na participação nas reuniões estatutárias, as reuniões com as autoridades governamentais e os parceiros, a mobilização de recursos, a criação e o reforço de parcerias estratégicas e a coordenação das actividades da OOAS.

III.1.1 Reuniões Estatutárias

A Direcção Geral participou em todas as reuniões estatutárias da Comunidade, a saber : a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, as sessões do Conselho dos Ministros da Saúde, a Assembleia dos Ministros da Saúde e as sessões do Comité de Administração e Finanças.

III.1.2 Reuniões com as Autoridades Políticas dos Países Membros

O Director Geral e a Directora Geral Adjunta visitaram vários países membros da Comunidade para discutir sobre as actividades da OOAS, levar a cabo acções de sensibilização para a implementação da Declaração de Abuja e sobre questões chave ligadas à saúde das populações.

III.1.3 Parceria Estratégica e Mobilização de Recursos

No quadro do seu mandato visando procurar soluções estratégicas e colectivas para os problemas da saúde na região, a OOAS prosseguiu a sua colaboração com vários parceiros. Assim, para além do fórum dos parceiros organizado à margem da 14ª AMS realizada na Praia, foram igualmente realizados fóruns temáticos em torno de questões de informação sanitária, saúde reprodutiva, nutrição e cuidados de oftalmologia.

A OOAS continuou ainda a identificar e a estabelecer relações de parceria tanto na região como no exterior. Neste quadro, participou em vários eventos organizados pelos parceiros, nomeadamente as reuniões dos órgãos estatutários, simpósios e outras reuniões científicas e de troca de experiências visando reforçar a parceria em várias áreas de interesse para a saúde.

(12)

Em matéria de mobilização de recursos, a OOAS continuou a apoiar os países membros na criação e funcionamento efectivo de redes nacionais de activistas de sensibilização para o financiamento adequado da saúde em geral e a implementação efectiva da Declaração de Abuja em particular.

O ano de 2013 viu a conclusão do « Programa Regional de Vigilância Epidemiológica (WARDS) » apoiado pelo Banco Mundial, o Projecto « Liderança-Gestão e Governação/África Ocidental (LGG/AO)» apoiado pela USAID e a extensão, para a Fase III, do « Programa Regional de Saúde Reprodutiva e Prevenção do VIH na Região da CEDEAO », apoiado pela KfW.

Igualmente, durante o período em revista, quatro (4) MdE foram assinados com as seguintes instituições - CESAG, ECSA, MSI e ONU FEMMES.

III. 2. Implementação dos Programas

Várias actividades foram levadas a cabo pela OOAS durante o período de Janeiro a Dezembro de 2013. Contudo, a opção escolhida neste relatório consiste em focar essencialmente nos resultados obtidos. No plano físico, os programas tiveram uma execução de 93 %, como em 2012, contra 98% em 2011.

III.2.1 Programa Coordenação e Harmonização de Políticas

Em 2013, a OOAS prosseguiu a coordenação e a harmonização das políticas sanitárias nas áreas da tele-saúde e das doenças não transmissíveis, da saúde materno-infantil, dos cuidados oftalmológicos, do exercício das profissões sanitárias, da luta contra o VIH e o SIDA e do reforço dos sistemas de saúde. Os principais resultados obtidos são os seguintes:

Promoção da tele-saúde:

As intervenções de 2013 inscrevem-se no quadro da implementação efectiva do Plano Estratégico de Desenvolvimento da ciber saúde no espaço CEDEAO, de 2011 a 2013. Assim:

 Quatro (4) países (Benim, Gâmbia, Cabo-Verde e Burkina Faso) receberam equipamentos de videoconferência.

 Equipamentos informáticos e de multimédia foram postos à disposição do Burkina Faso e do Níger. Em particular, no Níger, 3 hospitais distritais foram parcialmente equipados com kits de telemedicina.

Nutrição e Doenças Não Transmissíveis

As acções realizadas neste domínio visam essencialmente apoiar os países a se dotarem dos documentos estratégicos de luta contra as doenças não transmissíveis. Neste caso, registaram-se os resultados seguintes:

 Apoio à Libéria para a elaboração da estratégia de luta contra as doenças não transmissíveis.

 Apoio financeiro a dois países (Burkina Faso e Senegal) para a realização de estudos STEPS.

(13)

Doenças Transmissíveis

Os esforços da OOAS em 2013 incidiram na implementação da recomendação da AMS extraordinária realizada em Dakar sobre a luta contra o paludismo e o VIH/SIDA. Assim, obteve-se o resultado obteve-seguinte :

 Elaborado o Plano Estratégico Regional de Controlo e de Eliminação do Paludismo. Saúde Materno-infantil

As intervenções visando melhorar a saúde materno-infantil em 2013 registaram os seguintes resultados:

 Os progressos para a realização dos OMD 4 e 5 foram avaliados por ocasião da segunda avaliação dos programas nacionais de saúde materna, do recém-nascido e da criança.  Apoio ao funcionamento dos onze (11) postos comunitários de demonstração.

 A cartografia dos serviços SR/CONU foi realizada na Guiné, na Sierra Leone e no Mali.  Kits de cesariana postos à disposição da Guiné-Bissau.

 Apoio à implementação dos GTCV em sete (7) países (Níger, Burkina Faso, Togo, Côte d’Ivoire, Benim, Senegal e Gana).

 Contraceptivos postos à disposição de cinco países (Benim, Burkina Faso, Guiné-Bissau, Níger e Gana).

 Reforçadas as capacidades dos intervenientes no Planeamento Familiar no Benim, Burkina Faso, Guiné-Bissau, Níger e Gana.

Luta contra as epidemias

A atenção da OOAS no quadro da luta contra as epidemias incidiu no:

Reforço da capacidade de diagnóstico das epidemias através da disponibilização de dois laboratórios móveis colocados na Nigéria e na Gâmbia (Gâmbia, Guiné-Bissau e Senegal) e na Adopção da estratégia de intervenção da OOAS nos países em situação de epidemia.

Melhoria do exercício das profissões de saúde

A fim de tornar efectiva a livre circulação dos profissionais de saúde no espaço CEDEAO, a OOAS centrou a sua atenção na produção dos textos sobre a harmonização do exercício das diferentes profissões. Os resultados obtidos são os seguintes:

 Os Códigos de Deontologia e de Exercício harmonizados para os médicos, cirurgiões dentistas, profissionais da saúde ambiental, profissionais da informação sanitária e profissionais de Biologia Médica e de Ecografia Médica estão disponíveis e divulgados nos países membros.

 O Código de Deontologia e de Exercício das Profissões de Saúde no Espaço CEDEAO, adoptado pela Assembleia dos Ministros da Saúde (AMS).

 Disponível um documento sobre Normas e Procedimentos para as profissões de enfermeiros e parteiros.

Luta contra o VIH e o SIDA

Prosseguindo os esforços de luta contra o VIH/SIDA na região, o principal resultado traduz-se no seguinte:

 Criado um stock regional de segurança de ARV domiciliado na Nova Farmácia de Saúde Pública da República da Côte d’Ivoire.

(14)

Reforço dos Sistemas de Saúde

Nesta área retemos os seguintes resultados:

 Reforço das capacidades de intervenção do Hospital Comunitário de Bai Bureh na Sierra Leone, pelo fornecimento de uma ambulância;

 Reforço das capacidades de intervenção do Serviço Ortopédico da Gâmbia pelo fornecimento de um lote de equipamentos ortopédicos;

 Reforço das capacidades de intervenção do Ministério da Saúde e da Protecção Social da Libéria, pelo fornecimento de duas ambulâncias e de duas viaturas 4X4.

III.2.2 Programa Informação Sanitária

No quadro da informação sanitária, as acções realizadas pela OOAS em 2013 culminaram com os resultados seguintes :

 O boletim sobre as doenças com potencial epidémico é elaborado e divulgado.

 As capacidades de gestão das bases de dados de 5 países (Burkina Faso, Gana, Guiné-Bissau, Nigéria e Senegal) e da OOAS são reforçadas.

 As capacidades de dezassete (17) quadros de três países (Gâmbia, Nigéria e Sierra Leone) são reforçadas em gestão de bibliotecas.

III.2.3 Programa Desenvolvimento da Investigação

Os resultados das acções realizadas em 2013 para reforçar a investigação em saúde são os seguintes:

 Apoio de 100.000 USD postos à disposição de dois países (Níger e Togo) para elaborar e implementar os seus planos estratégicos de desenvolvimento da investigação em saúde.  Apoio à Rede Oeste Africana de Investigação em Saúde (ROARES), que permitiu a

publicação do primeiro número do Jornal Oeste Africano de Investigação em Saúde.  As capacidades de oitenta e dois (82) quadros dos Ministérios da Saúde e centros de

investigação de três países (Guiné-Bissau, Libéria e Sierra Leone) são reforçadas através da utilização da plataforma HRWeb para a gestão da informação sobre a investigação.

III.2.4 Programa Desenvolvimento dos Recursos Humanos em Saúde

Tendo em conta a importância dos Recursos Humanos em Saúde, a OOAS realizou acções e prestou apoio técnico e financeiro aos países e instituições parceiras para o reforço das capacidades dos profissionais de saúde em várias áreas, tendo como principais resultados:

 Cem (100) Agentes de Saúde Comunitária (ASC), quarenta (40) Enfermeiros Supervisores dos ASC e quatro (4) Quadros da Equipa Distrital da Côte d’Ivoire formados em PCIMNE.

 Dezasseis (16) formadores em CONU formados em quatro (4) Estados da Nigéria.

 Cinco (5) equipas de «activistas » de três (3) membros cada (um ginecologista-obstetra, um pediatra e uma parteira) formados em SMN em cinco (5) países (Benim, Guiné, Libéria, Mali e Senegal), ou seja uma equipa por país.

 Quinhentos (500) exemplares do Curriculum de Formação em Medicina Geral postos à disposição dos países.

(15)

 18 formadores pediatras e 18 formadores oftalmologistas formados na utilização do Programa Cochrane Hinari Pubmed.

 Nove (9) formadores da Gâmbia, (1) da Libéria, (2) da Nigéria, (4) da Sierra Leone, (2) formados em método de investigação em farmacoepidemiologia e farmacovigilância.  Treze (13) membros das Ordens dos Farmacêuticos e Associações de Farmacêuticos e

Quadros dos Ministérios da Saúde responsáveis pelas farmácias (Nigéria 3, Sierra Leone 2, Gâmbia 2, Libéria 3 e Gana 3) formados em gestão de serviços farmacêuticos.

 Um referencial dos critérios de acreditação dos curricula de formação de enfermeiros e parteiras dos países-membros da CEDEAO está disponível.

 O currículo de formação básica harmonizado dos Profissionais dos Laboratórios de Ciências Médicas, Profissionais da Saúde Ambiental e Trabalhadores da Saúde Comunitária na Região CEDEAO, finalizado e editado para impressão.

 Elaborados os critérios de acreditação com base nos curricula de formação harmonizados para Profissionais de Laboratório de Ciências Médicas, Profissionais de Saúde Ambiental e Trabalhadores de Saúde Comunitária na Região CEDEAO.

 Vinte e um (21) funcionários dos Ministérios da Saúde e organismos de regulação da Gâmbia, Libéria, Senegal, Mali, Níger e Nigéria formados na utilização do software iHRIS e desenvolvimento de bases de dados para a gestão de Recursos Humanos para o Sistema de Informação Sanitária.

 Currículos de formação pós básica harmonizados e Módulos de Especialização para Profissionais de Laboratório de Ciências Médicas e Profissionais de Saúde Ambiental na Região CEDEAO finalizados.

 O curriculum harmonizado para a formação de técnicos em farmácia está disponível.  O curriculum harmonizado para a formação básica dos farmacêuticos no espaço

CEDEAO está disponível.

 Reforçada a capacidade de 15 jovens profissionais em princípios de Saúde Pública, Tecnologia da Informação e Comunicação, Gestão e Liderança, e numa segunda língua oficial da CEDEAO.

 Dados sobre as instituições de formação disponíveis em sete (7) países (Benim, Cabo-Verde, Côte d’Ivoire, Guiné-Bissau, Guiné, Libéria e Sierra Leone).

 Os critérios sobre a acreditação da formação dos técnicos em farmácia no espaço CEDEAO estão disponíveis.

 O Tomo 2 dos Curricula de Especialidades foi revisto para introduzir o curriculum francófono de D.E.S. de Medicina Nuclear. Esta especialidade está instalada na FMPOS /UCAD de Dakar.

 Trinta e quatro (34) profissionais beneficiaram do Programa de Intercâmbio Profissional e Linguístico (PIPL) para melhorar as suas competências linguísticas e profissionais.

 Apoios financeiros às actividades das Instituições de Formação e Sociedades Científicas, parceiras em matéria de valorização dos Recursos Humanos em Saúde:

 Faculdade de Medicina da África Ocidental (WACP)  Faculdade de Cirurgia da África Ocidental (WACS)  Faculdade de Enfermagem da África Ocidental (WACN)

 SOGOB, 8ª promoção de Ginecologistas formados em Burkina Faso  Associação Pan-africana das Ciências Neurológicas (PAANS)  Associação de Cirurgia da África Francófona (ACAF)

(16)

 Financiamento da formação de 15 especialistas de Cabo Verde no Brasil e de 4 especialistas da Sierra Leone na Nigéria.

 Apoio financeiro ao Gana para a formação de quadros em FELTP.

 Trinta e nove (39) formadores - Senegal (16) e Côte d'Ivoire (23) formados na utilização da plataforma para a formação à distância.

 Apoio ao Níger e ao Benim para a implementação dos curricula de formação harmonizados dos enfermeiros e parteiras.

III.2.5 Programa Medicamentos e Vacinas

As acções levadas a cabo pela OOAS em 2013 permitiram alcançar os seguintes resultados:  Um Comité Regional de luta contra a contrafação e o comércio ilícito de medicamentos,

criado e funcional.

 Criado um quadro de colaboração com a indústria farmacêutica regional a fim de dinamizar a produção local de medicamentos.

 Elaborados os documentos de apoio ao reforço das capacidades institucionais dos laboratórios de controlo de qualidade dos medicamentos na região, dando atenção especial aos laboratórios de referência.

III.2.6 Programa Medicina Tradicional

Os resultados obtidos em 2013 graças às intervenções da OOAS incluem:

 Doze (12) países dispõem de associações nacionais de médicos tradicionais devidamente estabelecidas e funcionais.

 Apoio aos estados-membros para a criação de programas de formação em Medicina Tradicional à intenção dos profissionais de saúde nas Instituições de Formação.

 A propósito, este é o segundo ano consecutivo que os estudantes do 6º ano de Medicina do Instituto Superior de Ciências da Saúde (INSSA) de Bobo-Dioulasso beneficiam de módulos de formação em fitoterapia. O mesmo acontece com os especialistas em farmacologia e em farmacognosia das instituições de formação médica formados na utilização dos módulos de formação sobre as plantas medicinais.

 A conservação e a produção das plantas medicinais são encorajadas através da publicação de uma Enciclopédia da Farmacopeia da África Ocidental, a elaboração de um repertório de plantas medicinais de eficácia comprovada.

 Apoio a dois (2) países (Burkina-Faso e Guiné) para melhorar a qualidade dos medicamentos feitos à base de plantas.

 Apoio aos estados-membros para elaborar ou rever as suas políticas e quadros regulamentares em matéria de DT para facilitar o processo de institucionalização da Medicina Tradicional nos seus sistemas nacionais de saúde.

 O Guia Técnico da OMS para a regulamentação da MT, o código deontológico, os direitos de propriedade intelectual, a formação e a colaboração foram adaptados à situação única do espaço CEDEAO e validados.

 As capacidades de investigação em Medicina Tradicional nas áreas de luta luta contra o paludismo, a hipertensão e as diabetes foram reforçadas no Burkina Faso, no Gana e no Mali.

(17)

 Apoios financeiros aos Estados-membros para efectuarem análises clínicas relativas à eficácia de algumas plantas inventariadas na Enciclopédia da Farmacopeia da África Ocidental.

 Sexto Congresso Científico reunindo profissionais de saúde e da Medicina Tradicional, organizado em torno do tema « O papel da medicina tradicional em matéria de redução da mortalidade materna e neo-natal ».

 Apoio financeiro a todos os estados-membros para a comemoração do Dia Africano da Medicina Tradicional.

III.2.7 Programa Diversificação dos Mecanismos de Financiamento da Saúde A OOAS prosseguiu acções visando melhorar o financiamento do sector da saúde e que permitiram alcançar os seguintes resultados:

 Reforçadas as capacidades para a elaboração de CNS de dezanove (19) quadros dos países anglófonos da CEDEAO.

 Apoios financeiros à Côte d’Ivoire para finalizar a elaboração dos CNS de 2009-2010 e para definir o pacote de prestações a fornecer no quadro da elaboração da sua política de cobertura universal de doenças.

 Três (3) países membros (Burkina Faso, Benim e Guiné) procederam à criação da sua Rede de Activistas de Sensibilização para o Financiamento Adequado da Saúde.

I.4.1 Programa Reforço das Capacidades Institucionais

Os resultados mais significativos relativos ao reforço das capacidades da OOAS em 2013 incidem no seguinte:

 Foram reforçadas as capacidades de vinte (20) quadros da OOAS (Profissionais e Directores) em Seguimento e Avaliação e Gestão Orientada para os Resultados.

 Reforçadas as capacidades de vários membros do pessoal sobre temas de interesse.

III.3 Situação financeira

O orçamento de 2013 da OOAS eleva-se ao montante total de 20.578.646 UC repartido da seguinte forma: 5.146.298 UC a título da administração geral, ou seja 25% e 15.432.348 UC a título dos programas, ou seja 75%.

Este orçamento foi executado na ordem dos 66% a título da administração contra 68,5% em 2012, e 79 % a título dos programas contra 76% em 2012, ou seja uma taxa global de execução de 76 % tal como em 2012.

A CEDEAO continua a ser a principal fonte de recursos financeiros da OOAS. Em 2013, a situação financeira foi a seguinte:

 Total a receber da CEDEAO : 15.844.212 UC ;

 Total recebido da CEDEAO : 13.129.855 UC (cerca de 83%);  Montante previsto dos parceiros : 4.726.048 UC ;

(18)

III.4 Situação administrativa

O ano de 2013 foi a continuação do reforço dos recursos humanos e das capacidades de gestão administrativa e financeira da OOAS. Os resultados das acções levadas a cabo são os seguintes:

 Reabilitação das instalações e aquisição de material rolante e equipamento informático;  Recrutamento de um Assistente de Investigação, de um Consultor em Farmácia e de uma

Assistente em Documentação na gestão do Programa Regional de Vigilância Epidemiológica na África Ocidental, e de um Coordenador do Programa « Liderança-Gestão e Governação na África Ocidental ».

Finalmente, em 2013, dois (2) funcionários partiram para a reforma.

IV. Desafios e perspectivas

IV.1 Desafios

O ano de 2013 foi caracterizado, ao nível do espaço CEDEAO, por vários constrangimentos conhecidos de todos.

Na área da saúde, a implementação das actividades planificadas pela OOAS foi contrariada pelos factores seguintes:

 Fraca apropriação das actividades da OOAS nos países ;  Fraca coordenação das intervenções da OOAS nos países ;  Persistência de postos vagos chave no seio da instituição;

 Implementação das resoluções, decisões e recomendações das diferentes instâncias de deliberação.

IV.2 Perspectivas

As perspectivas da OOAS são as seguintes:

 Prosseguir a implementação do Plano Provisório de 2014-2015 ;

 Reforçar e dar prioridade às actividades de mobilização de recursos e ao impacto imediato na saúde das populações;

 Privilegiar as parcerias estratégicas ;

 Reforçar a coordenação das actividades da OOAS nos países.

CONCLUSÃO

À semelhança dos anos anteriores, em 2013, a OOAS continuou a implementação das actividades sob a forma de apoios multiformes aos países membros a fim de reforçar os sistemas de saúde, consolidar as relações com os mesmos e alargar a cooperação com os parceiros.

O ano de 2014 lançará as bases da implementação do Plano Provisório 2014-2015 na perspectiva da elaboração do 3º Plano Estratégico 2016-2020 da OOAS.

(19)

Quadro do estado de implementação das recomendações da 14ª AMS

Recomendações Estado de execução Acções realizadas

Executad a Em curso Não executad a Tomar as medidas necessárias para integrar o stock de segurança de ARV na Central de Compras da Côte d’Ivoire.

X ARV distribuídos.

Protocolo sobre o funcionamento do stock de segurança assinado entre a OOAS e a República da Côte d’Ivoire.

Apoiar a melhoria da gestão dos ARV na região.

X Elaborado o guia de gestão do stock de segurança e formado o pessoal da Central de Compras da Côte d’Ivoire para a sua aplicação.

Discussão dos pontos chave sobre a gestão logística dos ARV com os países da CEDEAO (próxima reunião do comité multissectorial de luta contra o Sida).

Transferir os fundos para a conta indicada do Ministério da Saúde para as actividades sobre o financiamento da OOAS.

X O procedimento é totalmente implementado.

Comunicar os cadernos de encargos dos pontos focais aos Ministros da Saúde. Aprofundar a questão sobre a tarifa a ser aplicada aos medicamentos a fim de proteger a indústria farmacêutica regional no quadro da TEC da CEDEAO. (Preparar uma proposta à intenção da Comissão das Alfândegas sobre os medicamentos e matérias-primas para a

produção de

medicamentos que devem ser taxados ou isentos de impostos no quadro da tarificação única nos países da CEDEAO).

X Elaboração de uma proposta relativa aos

medicamentos, matérias-primas e equipamentos para a produção de medicamentos a serem taxados ou isentos de taxas no quadro da TEC da CEDEAO, e realização de uma reunião com o Departamento de Comércio, Alfândegas e Livre Circulação da Comissão da CEDEAO para discutir esta proposta. (Lagos, 30 de Junho de 2013).

Criar um Comité ad hoc

para o cálculo

X O projecto de nota apresentado à AMS de Praia foi emendado e enviado aos países para

(20)

harmonizado do indicador da Declaração de Abuja em colaboração com os países.

observações na perspectiva de organizar um seminário regional em 2014 antes da AMS. Foram enviados lembretes aos países em Abril e em Setembro de 2013 e, até agora, apenas o Burkina Faso, a Côte d’Ivoire e o Senegal reagiram.

Um terceiro lembrete foi enviado aos países em Fevereiro de 2014.

Desenvolver mais esforços

no quadro da implementação e do seguimento das intervenções visando a aceleração da realização dos OMD 4 e 5.

X Institucionalização da avaliação anual conjunta da OOAS e seus parceiros dos programas SMNE dando especial atenção aos OMD 4&5.

Início das missões conjuntas de seguimento da implementação das recomendações destas avaliações.

Disposições em curso para reforçar a coordenação das intervenções em PF com a extensão da parceria de Ouagadougou, que cobre os 8 países francófonos, aos outros 7 países da CEDEAO.

Melhoria da cobertura de cerca de 40% das necessidades expressas pelos cinco países pilotos em produtos de contracepção.

Reforço de capacidades dos sectores público e privado em matéria de prestação de serviços, quantificação e gestão da cadeia de abastecimento de produtos de contracepção em CONU e em TIDRNC.

Melhoria da plataforma técnica através da dotação de material médico-técnico.

Maior número de países envolvidos na criação dos GTCV.

Escolha do tema da saúde materno-infantil para o 1º fórum regional sobre as melhores práticas em saúde.

Reflectir sobre a questão de saúde depois de 2015.

X Esta recomendação será executada por ocasião da elaboração do 3º Plano Estratégico da OOAS, que cobrirá o período de 2016 a 2020 por uma questão de alinhamento com todos os Planos Estratégicos da CEDEAO. Ter em conta a Carta da

CEDEAO sobre a parceria público-privada para a produção local de ARV e outros medicamentos essenciais na elaboração

X Apoio técnico e financeiro às indústrias regionais para melhorar a capacidade de produção e controlo de qualidade (Danadams e Lagray).

Reforço das capacidades dos laboratórios de controlo de qualidade da região (Inlab,

(21)

LNSP-de qualquer plano futuro de desenvolvimento da indústria farmacêutica local.

Senegal, LNSP-Burkina Faso, FDA – Gana, NAFDAC-Nigéria)

Estabelecer um

mecanismo para o seguimento do material e equipamento posto à disposição dos países pela OOAS.

X

Enviar aos pontos focais as recomendações dos seminários e as cópias de toda a correspondência endereçada aos países.

X Envio sistemático aos pontos focais de toda a correspondência relativa à implementação das actividades nos países.

Maior envolvimento dos pontos focais na

organização das

actividades.

X Os pontos focais são membros do Comité de

Programas da OOAS, recebem os programas anuais e trimestrais de trabalho da OOAS e toda a correspondência destinada aos países. Reforçar os meios de

trabalho dos pontos focais.

X Apoios financeiros e logísticos prestados aos pontos focais.

Reforçar a comunicação entre os responsáveis dos programas ao nível da OOAS e dos pontos focais.

X Os pontos focais são membros do Comité de

Programas da OOAS, recebem os programas anuais e trimestrais de trabalho da OOAS e toda a correspondência destinada aos países. Propor um ante-projecto

de Plano Anual de trabalho dos pontos focais.

X

Incidir no

desenvolvimento da telemedicina.

X O plano de desenvolvimento da ciber saúde está disponível em todos os países.

Apoios financeiros prestados aos países no quadro da implementação deste plano.

É previsto um orçamento em 2014 para ajudar os países a elaborar o seu plano ou implementar as actividades previstas nele. Realizar investigações

com os recursos afectados ao sector da saúde através das ONG.

X Foi elaborado um projecto de nota conceptual e enviado aos países para observações a fim de ser finalizado em Maio de 2013.

Um lembrete foi enviado aos países em Setembro de 2013 e até à data apenas a Côte d’Ivoire reagiu.

Um terceiro lembrete foi enviado aos países em Fevereiro de 2014.

Dar especial atenção à produção de alimentos locais e à educação com

X Formação dos responsáveis pela nutrição nos países sobre as acções essenciais em nutrição. Discussão com os Departamentos de

(22)

vista a melhorar a nutrição. Alfândegas, Indústria e Livre Circulação, e da Agricultura da Comissão da CEDEAO, sobre as acções a serem levadas a cabo para fortificar os alimentos com micronutrientes.

Desenvolver a

investigação sobre a nutrição.

X

Zelar para que as parcerias permitam a transferência de tecnologias na região.

X

Inscrever na ordem do dia da 15ª sessão da AMS o tema seguinte: «O planeamento familiar – estado de implementação dos Planos Estratégicos Nacionais»

Inscrever na ordem do dia da 15ª sessão da AMS o tema seguinte: «A cobertura universal sanitária no espaço CEDEAO».

X Ponto inscrito na ordem do dia da 15ª sessão

Referências

Documentos relacionados

As variáveis oceanográficas, principalmente a temperatura na superfície do mar se mostram eficientes para serem usados como indicadores de potencial pesqueiro do

Em função de leis ambientais mais restritivas e da busca por máquinas mais eficientes, a indústria global de fluidos frigoríficos tem pesquisado e desenvolvido novas soluções para

Borboletas vivas com modificações do padrão das asas; e detalhe do padrão induzido pela artista.. Para tal utilizou moléculas de ADN associadas a compostos fluorescentes para

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

A democratização do acesso às tecnologias digitais permitiu uma significativa expansão na educação no Brasil, acontecimento decisivo no percurso de uma nação em

b) Execução dos serviços em período a ser combinado com equipe técnica. c) Orientação para alocação do equipamento no local de instalação. d) Serviço de ligação das

Análise de Variância dos Valores de Produção de Matéria Sêca (kg/ha), Teor de Proteína Bruta (%) e Produção de Prote(na Bruta (kg/ha) de Dezenove Cultivares de Capim

The present study contributes relevant informa- tion about the richness, composition and distribution of species of odonates in the Triângulo Mineiro Region of Minas Gerais