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COLÉGIO SHALOM Ensino Médio 2º Ano Profº: Clécio Oliveira Língua 65 Portuguesa Aluno (a):. No.

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Questão 01- (UFRJ/2003) TEXTO: 1 - Comum à questão: 1

Anúncios classificados

Vendedoras. Ótima aparência, excelente salário. Rua tal, n° tal. Recusada.

Boutique cidade precisa moça boa aparência entre 25 e 30 anos. Marcar entrevista tel. n° tal. Recusada.

Moças bonitas e educadas para trabalhar como recepcionistas. Garantimos ganhos acima de um milhão. Procurar D. Fulana das 12,00 às 20,00 horas, na rua tal, n° tal. Recusada.

Senhor solitário com pequeno defeito físico procura moça de 30 anos para lhe fazer companhia. Não precisa ser bonita. Endereço tal.

Desta vez ela não disfarçou a corcunda nem pôs óculos escuros para esconder o estrabismo. Contratada.

(CUNHA, Helena Parente. "Cem mentiras de verdade", 1985).

Do texto:

a) selecione 2 (dois) verbos e 2 (dois) substantivos que apresentem forma ou emprego diferentes da atual;

b) reescreva-os na forma vigente.

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Profº: Clécio Oliveira – Língua Portuguesa Aluno (a): ____________________________. No. _____

Trabalho Avaliativo

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Questão 02 - (UNESP SP/2003)

Na morte dos rios

Desde que no Alto Sertão um rio seca, a vegetação em volta, embora de unhas, embora sabres, intratável e agressiva, faz alto à beira daquele leito tumba. Faz alto à agressão nata: jamais ocupa o rio de ossos areia, de areia múmia.

(João Cabral de Melo Neto)

João Cabral de Melo Neto pretendeu criar uma linguagem para seus poemas que se afastasse um pouco da linguagem usual, por meio de pequenos desvios.

Para isso, empregou, às vezes, palavras fora das classes morfológicas a que pertencem. a) Transcreva os fragmentos em que isso acontece.

b) Identifique a classe original das palavras e a classe em que João Cabral as utilizou em seu poema. __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Questão 03 - (UERJ/2008) Na minha Terra

Amo o vento da noite sussurrante A tremer nos pinheiros E a cantiga do pobre caminhante

No rancho dos tropeiros;

5

E os monótonos sons de uma viola No tardio verão,

E a estrada que além se desenrola No véu da escuridão; A restinga d’areia onde rebenta

10

O oceano a bramir1, Onde a lua na praia macilenta2

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Vem pálida luzir;

E a névoa e flores e o doce ar cheiroso Do amanhecer na serra,

15

E o céu azul e o manto nebuloso Do céu de minha terra; E o longo vale de florinhas cheio

E a névoa que desceu,

Como véu de donzela em branco seio, As estrelas do céu.

Álvares de Azevedo Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000. Vocabulário:

1

bramir – produzir estrondo 2

macilenta – sem brilho ou viço

Em E o longo vale de florinhas cheio (v. 17) temos uma forma diminutiva no plural. Este plural pode ser expresso por outras duas formas.

Indique-as e caracterize a diferença entre as três de acordo com a variedade de usos da língua. __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Questão 04 - (UFRJ/2009) Os diferentes

Descobriu-se na Oceania, mais precisamente na ilha de Ossevaolep, um povo primitivo, que anda de cabeça para baixo e tem vida organizada.

É aparentemente um povo feliz, de cabeça muito sólida e mãos reforçadas. Vendo tudo ao contrário, não perde tempo, entretanto, em refutar a visão normal do mundo. E o que eles dizem com os pés dá a impressão de serem coisas aladas, cheias de sabedoria.

Uma comissão de cientistas europeus e americanos estuda a linguagem desses homens e mulheres, não tendo chegado ainda a conclusões publicáveis. Alguns professores tentaram imitar esses nativos e foram recolhidos ao hospital da ilha. Os cabecences-para-baixo, como foram denominados à falta de melhor classificação, têm vida longa e desconhecem a gripe e a depressão.

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(ANDRADE, Carlos Drummond de. Prosa Seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. p. 150)

No texto, há diversos sintagmas nominais – construções com núcleo substantivo acompanhado ou não de termos com função adjetiva – que caracterizam o “povo primitivo”.

a) Retire do texto dois desses sintagmas.

b) A caracterização normalmente atribuída a um povo primitivo como não evoluído não se confirma no texto. Justifique essa afirmativa, utilizando os sintagmas escolhidos no item a.

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Considere o texto que integra uma reportagem da revista Fotografe Melhor e fragmentos de um artigo de Elisabeth Seraphim Prosser, professora e pesquisadora de História da Arte e de Metodologia da Pesquisa Científica da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

Manifestação surgiu em Nova York nos anos de 1970

Muitos encaram o grafite como uma mera intervenção no visual das cidades. Outros enxergam uma manifestação social. E há quem o associe com vandalismo, pichação... Mas um crescente público prefere contemplá-lo como uma instigante, provocadora e fenomenal linguagem artística.

O grafite é uma forma de expressão social e artística que teve origem em Nova York, EUA, nos anos de 1970. O novaiorquino Jean-Michel Basquiat foi o primeiro grafiteiro a ser reconhecido como artista plástico, tendo sido amigo e colaborador do consagrado Andy Warhol — a vida de Basquiat, aliás, mereceu até filme, lançado em 1996.

A chegada ao Brasil também foi nos anos de 1970, na bagagem do artista etíope Alex Vallauri e se popularizou por aqui. Desde a década de 1990 é pura efervescência. Irreverente, a arte das ruas colocou à prova a criatividade juvenil e deu uma chance bastante democrática de expressão,

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que conquistou, além dos espaços públicos, um lugar na cultura nacional. Uma arte alternativa, que saiu dos guetos para invadir regiões centrais e privilegiadas em quase todo o Ocidente.

Hoje, à vista da sociedade e totalmente integrada ao cotidiano do cidadão brasileiro, a arte de rua provoca e, ao mesmo tempo, lembra a existência de minorias desfavorecidas e suas demandas por meio de coloridos desenhos que atraem a atenção.

Essa manifestação avançou no campo artístico e vem conquistando superfícies em ambientes até então improváveis: do interior de famosas galerias às fachadas externas de museus, como o Tate Modern, de Londres, que em 2008 (maio a setembro) teve a famosa parede de tijolinhos transformada em monumentais painéis grafitados (25 metros) pelas mãos, sprays e talento de grafiteiros de vários lugares do planeta, convidados para esse desafio, com destaque para os brasileiros Nunca e os artistas-irmãos Osgêmeos.

(Fotografe Melhor. Um show de cores se revela na arte dos grafites. São Paulo: Editora Europa, ano 14, n.º 161, fevereiro 2010.)

(www.tate.org.uk)

Do vandalismo anárquico à arte politicamente comprometida

Quanto à manifestação da arte de rua em si, pode-se afirmar que ela abrange desde o vandalismo anárquico até a arte politicamente comprometida. Vai da pichação, cujo propósito é sujar, incomodar, agredir, chamar a atenção sobre determinado espaço urbano ou simplesmente desafiar a sociedade estabelecida e a autoridade, até o lambe-lambe e o graffiti, nos quais se pretende criticar e transformar o status quo.

(...)

O transeunte (...) geralmente ignora, rechaça ou destrói essa arte, considerando-a sujeira, usurpação do seu direito a uma paisagem esterilizada, uma invasão do seu espaço (às vezes privado, às vezes público), uma afronta à mente inteligente. Escolhe não olhá-la, não observá-la, não ler nas suas entrelinhas e nos espaços entre seus rabiscos ou entre seus traços elaborados. Confunde o graffiti com a pichação, isto é, a arte com o vandalismo (...).

No entanto, em documentários e em entrevistas com vários artistas de rua em Curitiba em 2005 e 2006, pôde-se constatar que essa concepção é, na maioria dos casos, improcedente. Grande parte dos escritores de graffiti e dos artistas envolvidos com o lambe-lambe não apenas estuda ou trabalha, mas tem rendimento bom ou ótimo na sua escola ou no seu emprego.

De acordo com a pesquisa ora em andamento, o artista de rua curitibano mora tanto na periferia quanto no centro, é oriundo tanto de famílias de baixa renda como de outras economicamente mais favorecidas. Seu nível de instrução varia do fundamental incompleto ao médio e ao superior, encontrando-se entre eles inclusive funcionários de órgãos culturais e educacionais da cidade, bem como profissionais liberais, arquitetos, publicitários, designers e

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artistas plásticos, entre outros. Pôde-se perceber, também, que suas preocupações políticas, sua consciência quanto à ecologia e ao meio ambiente natural ou urbano, seu engajamento voluntário ou profissional em organizações educacionais e assistencialistas são uma constante.

(Elisabeth Seraphim Prosser. Compromisso e sociedade no graffiti, na pichação e no lambe-lambe em Curitiba (2004-2006). Anais – Fórum de Pesquisa Científica em Arte. Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Curitiba, 2006-2007.)

O transeunte (…) geralmente ignora, rechaça ou destrói essa arte, considerando-a sujeira, usurpação do seu direito a uma paisagem esterilizada,…

Nesta passagem dos fragmentos do texto de Prosser, a expressão “paisagem esterilizada” constitui uma síntese bastante expressiva da opinião do transeunte que não aprecia a arte de rua. Explique o que quis dizer a autora com a atribuição do adjetivo esterilizada ao substantivo paisagem.

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No romance A caverna, narra-se a história de um artesão que passa a ter sua produção rejeitada pelo megacentro econômico que monopoliza o comércio da cidade. A anulação do trabalho manual pela tecnologia, bem como a exploração destrutiva do homem e da natureza pelo capitalismo, são temas que permeiam a narrativa. Neste fragmento, você vai acompanhar a cena em que o protagonista volta para casa, no campo, depois de viver na cidade, em busca de trabalho.

TEXTO I

A caverna

Enfim, a cidade ficou para trás, os bairros da periferia já lá vão, daqui a pouco aparecerão as barracas, em três semanas terão chegado à estrada, não, ainda lhes faltam uns trinta metros, e logo está a Cintura Industrial, quase tudo parado, só umas poucas fábricas que parecem fazer da laboração contínua a sua religião, e agora a triste Cintura Verde, as estufas pardas, cinzentas, lívidas, por isso é que os morangos 05devem ter perdido a cor, não falta muito para que sejam brancos por fora como já o vão sendo por dentro e tenham o sabor de qualquer coisa que não saiba a nada. Viremos agora à esquerda, lá ao longe, onde se vêem aquelas árvores, sim, aquelas que estão juntas como se fossem um ramalhete, há uma importante estação arqueológica ainda por explorar, sei-o de fonte limpa, não é todos os dias que se tem a sorte de receber directamente1 uma informação destas da boca do próprio fabricante. Cipriano Algor já perguntou 10a si mesmo como foi possível que se tivesse deixado encerrar durante três semanas sem ver o sol e as estrelas, a não ser, torcendo o pescoço, de um trigésimo quarto andar com janelas que não se podiam abrir, quando tinha aqui este rio, é certo que malcheiroso e minguado, esta ponte, é certo que velha e mal amanhada2, e estas ruínas que foram casas de gente, e a aldeia onde tinha nascido, crescido e trabalhado, com a sua estrada ao meio e a praça à desbanda3 (...) A praça ficou para trás, de repente, sem avisar, 15apertou-se-lhe o coração a Cipriano Algor, ele sabe da vida, ambos o sabem, que

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nenhuma doçura de hoje será capaz de minorar o amargor de amanhã, que a água desta fonte não poderá matar-te a sede naquele deserto, Não tenho trabalho, não tenho trabalho, murmurou, e essa era a resposta que deveria ter dado, sem mais adornos nem subterfúgios, quando Marta lhe perguntou de que iria viver, Não tenho trabalho. Nesta mesma estrada, neste mesmo lugar, como no dia em que vinha do Centro com a notícia 20de que não lhe comprariam mais louça (...). O motor da furgoneta4 cantou a canção do regresso ao lar, o condutor já via as frondes5 mais altas da amoreira, e de repente, como um relâmpago negro, o Achado veio lá de cima, a ladrar, a correr pela ladeira abaixo como se estivesse enlouquecido (...). Abriu a porta da furgoneta, de um salto o cão subia-lhe aos braços, sempre era certo que seria ele o primeiro, e lambia-lhe a cara e não o deixava ver o caminho (...).

(SARAMAGO, J. A caverna. São Paulo: Cia. das Letras, 2003.) Vocabulário:

1 directamente – grafia portuguesa para “diretamente” 2 amanhada – arranjada, adornada

3 à desbanda – ao lado

4 furgoneta – veículo de passageiros e pequena carga 5 frondes – copas das árvores

(...) de que não lhe comprariam mais a louça (l. 20)

No fragmento acima, o pronome sublinhado refere-se ao personagem principal da narrativa. Além disso, estabelece, em relação ao substantivo louça, uma determinada relação de sentido. Indique essa relação de sentido e retire do texto outro fragmento em que se utilize esse mesmo tipo de estrutura. __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Questão 07 - (UFRJ/2006) De manhã

O hábito de estar aqui agora aos poucos substitui a compulsão de ser o tempo todo alguém ou algo. Um belo dia – por algum motivo é sempre dia claro nesses casos – você abre a janela, ou abre um pote de pêssegos em calda, ou mesmo um livro que nunca há de ser lido até o fim

e então a idéia irrompe, clara e nítida: É necessário? Não. Será possível?

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De modo algum. Ao menos dá prazer? Será prazer essa exigência cega a latejar na mente o tempo todo? Então por quê?

E neste exato instante

você por fim entende, e refestela-se a valer nessa poltrona, a mais cômoda da casa, e pensa sem rancor:

Perdi o dia, mas ganhei o mundo. (Mesmo que seja por trinta segundos.)

(Mesmo que seja por trinta segundos.) (BRITO, Paulo Henriques. As três epifanias – III. In: BRITO, P. H. Macau. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 72-73)

Um pronome, para assumir valor indeterminado, não deve estar associado apenas a um interlocutor específico, mas também a outros interlocutores, depreensíveis do contexto.

Considerando a afirmativa acima, explique o valor indeterminado da forma você no texto e justifique seu emprego para a construção do sentido do texto.

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Que lhe encontraram Bebendo, chorando Na mesa de um bar.

E que quando os amigos do peito Por mim perguntaram

Um soluço cortou sua voz, Não lhe deixou falar. Eu gostei tanto,

Tanto quando me contaram Que tive mesmo de fazer esforço P’ra ninguém notar.

O remorso talvez seja a causa Do seu desespero

Ela deve estar bem consciente Do que praticou,

Me fazer passar tanta vergonha Com um companheiro

E a vergonha

É a herança maior que meu pai me deixou; Mas, enquanto houver voz no meu peito Eu não quero mais nada

De p’ra todos os santos vingança, Vingança clamar,

Ela há de rolar qual as pedras Que rolam na estrada

Sem ter nunca um cantinho de seu P’ra poder descansar.

(Lupicínio Rodrigues. Vingança. 1951.)

Olhos nos Olhos

Quando você me deixou, meu bem Me disse pra ser feliz e passar bem Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci Mas depois, como era de costume, obedeci Quando você me quiser rever

Já vai me encontrar refeita, pode crer Olhos nos olhos, quero ver o que você faz Ao sentir que sem você eu passo bem demais E que venho até remoçando

me pego cantando Sem mais nem porquê E tantas águas rolaram Quantos homens me amaram Bem mais e melhor que você Quando talvez precisar de mim

‘Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim olhos nos olhos, quero ver o que você diz quero ver como suporta me ver tão feliz.

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(Chico Buarque. Letra e música. 1989.)

(Glauco. Casal Neuras. Folha de S.Paulo, 05.06.2005.)

Em ambas as letras o eu-lírico se refere à ex-companheira (letra de Lupicínio) e ao ex-companheiro (letra de Chico), sendo diferente, porém, a forma gramatical de fazerem essa referência. Examine atentamente o emprego dos pronomes pessoais e de tratamento nas duas letras e, a seguir,

a) determine a forma de tratamento pela qual a personagem feminina faz referência ao ex-companheiro na letra de Chico Buarque;

b) considerando que em versões mais recentes da letra de Vingança alguns editores, provavelmente influenciados pelo emprego de “lhe” na primeira estrofe, substituem na segunda estrofe “ela” por “você”, justifique a razão dessa troca.

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Questão 09 - (UERJ/2005)

A CORRIDA DO OURO

Duzentos anos de buscas foram necessários para que os portugueses chegassem ao ouro de sua América. Aos espanhóis não se apresentou o problema da procura e pesquisa dos metais

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preciosos. Assim que desembarcaram no México, na Colômbia ou no Peru, seus olhos mercantis foram ofuscados pelo ouro e prata que os homens da terra ostentavam nas suas armas, adornos e utensílios. Junto às suas civilizações, o gentio havia 10desenvolvido a exploração e o trabalho dos metais, para eles mais preciosos pelas suas serventias que pelo poder e valor que agregavam ao homem da Europa cristã, de alma lapidada pela cultura ocidental. O primeiro trabalho que tiveram os 15castelhanos foi o de imediatamente afirmarem a inferioridade daquele homem que se recusava a total subserviência à majestade de Deus e d’el Rei, através de concepções bastante convenientes a seus propósitos. O brilho do metal, como o canto da 20sereia, tornou-os surdos a qualquer apelo contrário que não fosse o da ambição pelo ouro e pela prata, tornando-os insensíveis a qualquer consideração humana no “trabalho” de submetimento do indígena, até o seu extermínio ou à redução, dos 25que sobreviveram, à condição de servos ou escravos nas fainas da mineração.

Os sucessos castelhanos atiçaram os colonos portugueses a iniciarem suas buscas, seja pelo encanto daquelas descobertas, seja pelas fantasias 30que se criaram a partir delas: de tesouros fabulosos perdidos nas entranhas generosas das Américas; de relatos imprecisos de indígenas vindos do interior; de noções equivocadas da geografia do continente como a da proximidade do Peru; ou 35mesmo de alguns possíveis indícios concretos, surgiram lendas como as de Sabarabuçu e as de Paraupava, que avivavam os colonos na procura de pedras e metais preciosos.

(MENDES Jr., A., RONCARI, L. e MARANHÃO, R. Brasil história: texto e consulta. São Paulo. Brasiliense, 1979.)

Na construção do texto, empregam-se pronomes pessoais e possessivos que ora estabelecem relações indispensáveis à compreensão do sentido, ora se tornam redundantes nesta função textual. a) Observe atentamente o trecho compreendido entre as linhas 9 e 14 e indique os termos

antecedentes de eles (l . 11) e do sujeito oculto de agregavam (l . 12) .

b) Transcreva dois trechos em que o possessivo possa ser suprimido sem qualquer prejuízo para a compreensão do texto. __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________

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Questão 10 - (FUVEST SP/2008)

Jornalistas não deveriam fazer previsões, mas as fazem o tempo todo. Raramente se dão ao trabalho de prestar contas quando erram. Quando o fazem não é decerto com a ênfase e o destaque conferidos às poucas previsões que acertam.

Marcelo Leite, Folha de S. Paulo. a) Reescreva o trecho “Jornalistas não deveriam fazer previsões, mas as fazem o tempo todo”,

iniciando-o com “Embora os jornalistas...”

b) No trecho “Quando o fazem não é decerto com a ênfase (...)”, a que ideia se refere o termo grifado? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Questão 11 - (UERJ/2008) Maria Cora

Uma noite, voltando para casa, trazia tanto sono que não dei corda ao relógio. Pode ser também que a vista de uma senhora que encontrei em casa do comendador T. contribuísse para aquele

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esquecimento; mas estas duas razões destroem-se.

Cogitação tira o sono e o sono impede a cogitação; só uma das causas devia ser verdadeira. Ponhamos que nenhuma, e fiquemos no principal, que é o relógio parado, de manhã, quando me levantei, ouvindo dez 10horas no relógio da casa.

Morava então (1893) em uma casa de pensão no Catete. Já por esse tempo este gênero de residência florescia no Rio de Janeiro. Aquela era pequena e tranqüila. Os quatrocentos contos de réis permitiam–me 15casa exclusiva e própria; mas, em primeiro lugar, já eu ali residia quando os adquiri, por jogo de praça; em segundo lugar, era um solteirão de quarenta anos, tão afeito à vida de hospedaria que me seria impossível morar só. Casar não era menos impossível. Não é 20que me faltassem noivas. Desde os fins de 1891 mais de uma dama, – e não das menos belas, – olhou para mim com olhos brandos e amigos. Uma das filhas do comendador tratava-me com particular atenção.

A nenhuma dei corda; o celibato era a minha alma, 25a minha vocação, o meu costume, a minha única ventura. Amaria de empreitada e por desfastio1. Uma ou duas aventuras por ano bastavam a um coração meio inclinado ao ocaso e à noite.

Talvez por isso dei alguma atenção à senhora que 30vi em casa do comendador, na véspera. Era uma criatura morena, robusta, vinte e oito a trinta anos, vestida de escuro; entrou às dez horas, acompanhada de uma tia velha. A recepção que lhe fizeram foi mais cerimoniosa que as outras; era

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a primeira vez 35que ali ia. Eu era a terceira. Perguntei se era viúva. – Não; é casada.

– Com quem?

– Com um estancieiro do Rio Grande. – Chama-se?

40– Ele? Fonseca, ela Maria Cora.

– O marido não veio com ela? – Está no Rio Grande.

Não soube mais nada; mas a figura da dama interessou-me pelas graças físicas, que eram o oposto

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do que poderiam sonhar poetas românticos e artistas seráficos2. Conversei com ela alguns minutos, sobre cousas indiferentes, – mas suficientes para escutar–lhe a voz, que era musical, e saber que tinha opiniões republicanas. Vexou3-me confessar que não as professava 50de espécie alguma; declarei-me vagamente pelo futuro do país. Quando ela falava, tinha um modo de umedecer os beiços, não sei se casual, mas gracioso e picante. Creio que, vistas assim ao pé, as feições não eram tão corretas como pareciam a distância, mas eram mais suas, mais originais.

Machado de Assis Relíquias de casa velha. Rio de Janeiro: Livraria Garnier, 1990. Vocabulário:

1

desfastio – apetite, desejo 2

seráficos – místicos 3

vexou – envergonhou

Observe as formas sublinhadas em:

Morava então (1893) em uma casa de pensão no Catete. Já por esse tempo este gênero de residência florescia no Rio de Janeiro. Aquela era pequena e tranquila. (l. 11-14)

ESSE, ESTE e AQUELA são formas empregadas como recursos de coesão textual.

Indique a classe gramatical a que pertencem essas palavras e justifique a escolha de cada uma no trecho de acordo com a respectiva função textual.

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A identidade e a diferença: o poder de definir

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(...) A identidade, tal como a diferença, é uma relação social. Isso significa que sua definição - discursiva e lingüística - está sujeita a vetores de força, a relações de poder. Elas não são simplesmente definidas; elas são impostas. Não convivem harmoniosamente, lado a lado, em um campo sem hierarquias; são disputadas.

Não se trata, entretanto, apenas do fato de que a definição da identidade e da diferença seja objeto de disputa entre grupos sociais simetricamente situados relativamente ao poder. Na disputa pela identidade está envolvida uma disputa mais ampla por outros recursos simbólicos e materiais da sociedade. A afirmação da identidade e a enunciação da diferença traduzem o desejo dos diferentes grupos sociais, assimetricamente situados, de garantir o acesso privilegiado aos bens sociais. A identidade e a diferença estão, pois, em estreita conexão com relações de poder. O poder de definir a identidade e de marcar a diferença não pode ser separado das relações mais amplas de poder. A identidade e a diferença não são, nunca, inocentes.

Podemos dizer que onde existe diferenciação - ou seja, identidade e diferença – aí está presente o poder. A diferenciação é o processo central pelo qual a identidade e a diferença são produzidas. Há, entretanto, uma série de outros processos que traduzem essa diferenciação ou que com ela guardam uma estreita relação. São outras tantas marcas da presença do poder: incluir/excluir (“estes pertencem, aqueles não”); demarcar fronteiras (“nós” e “eles”); classificar (“bons e maus”; “puros e impuros”; “desenvolvidos e primitivos”; “racionais e irracionais”); normalizar (“nós somos normais; eles são anormais”).

A afirmação da identidade e a marcação da diferença implicam, sempre, as operações de incluir e de excluir. Como vimos, dizer “o que somos” significa também dizer “o que não somos”. A identidade e a diferença se traduzem, assim, em declarações sobre quem pertence e sobre quem não pertence, sobre quem está incluído e quem está excluído.

Afirmar a identidade significa demarcar fronteiras, significa fazer distinções entre o que fica dentro e o que fica fora. A identidade está sempre ligada a uma forte separação entre “nós” e “eles”. Essa demarcação de fronteiras, essa separação e distinção, supõem e, ao mesmo tempo, afirmam e reafirmam relações de poder. (...)Os pronomes “nós” e “eles” não são, aqui, simples categorias gramaticais, mas evidentes indicadores de posições-desujeito fortemente marcadas por relações de poder: dividir o mundo social entre “nós” e “eles” significa classificar. O processo de classificação é central na vida social.

Ele pode ser entendido como um ato de significação pelo qual dividimos e ordenamos o mundo social em grupos, em classes. A identidade e a diferença estão estreitamente relacionadas às formas pelas quais a sociedade produz e utiliza classificações. As classificações são sempre feitas a partir do ponto de vista da identidade. Isto é, as classes nas quais o mundo social é dividido não são simples agrupamentos simétricos. Dividir e classificar significa, neste caso, também hierarquizar. Deter o privilégio de classificar significa também deter o privilégio de atribuir diferentes valores aos grupos assim classificados.

A mais importante forma de classificação é aquela que se estrutura em torno de oposições binárias, isto é, em torno de duas classes polarizadas. O filósofo francês Jacques Derrida analisou detalhadamente esse processo. Para ele, as oposições binárias não expressam uma simples divisão do mundo em duas classes simétricas: em uma oposição binária, um dos termos é sempre privilegiado, recebendo um valor positivo, enquanto o outro recebe uma carga negativa. “Nós” e “eles”, por exemplo, constitui uma típica oposição binária: não é preciso dizer qual termo é, aqui, privilegiado. As relações de identidade e diferença ordenam-se, todas, em torno de oposições binárias: masculino/feminino, branco/negro, heterossexual/homossexual. Questionar a identidade e a diferença como relações de poder significa problematizar os binarismos em torno dos quais elas se organizam.

Fixar uma determinada identidade como a norma é uma das formas privilegiadas de hierarquização das identidades e das diferenças. A normalização é um dos processos mais sutis pelos quais o poder se manifesta no campo da identidade e da diferença. Normalizar significa eleger - arbitrariamente - uma identidade específica como o parâmetro em relação ao qual as outras identidades são avaliadas e hierarquizadas. Normalizar significa atribuir a essa identidade todas as características positivas possíveis, em relação às quais as outras identidades só podem ser avaliadas de forma negativa. A identidade normal é “natural”, desejável, única. A força da

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identidade normal é tal que ela nem sequer é vista como uma identidade, mas simplesmente como a identidade. Paradoxalmente, são as outras identidades que são marcadas como tais. Numa sociedade em que impera a supremacia branca, por exemplo, “ser branco” não é considerado uma identidade étnica ou racial. Num mundo governado pela hegemonia cultural estadunidense, “étnica” é a música ou a comida dos outros países. É a sexualidade homossexual que é “sexualizada”, não a heterossexual. A força homogeneizadora da identidade normal é diretamente proporcional à sua invisibilidade.

Na medida em que é uma operação de diferenciação, de produção de diferença, o anormal é inteiramente constitutivo do normal. Assim como a definição da identidade depende da diferença, a definição do normal depende da definição do anormal. Aquilo que é deixado de fora é sempre parte da definição e da constituição do “dentro”. A definição daquilo que é considerado aceitável, desejável, natural é inteiramente dependente da definição daquilo que é considerado abjeto, rejeitável, antinatural. A identidade hegemônica é permanentemente assombrada pelo seu Outro, sem cuja existência ela não faria sentido. Como sabemos desde o início, a diferença é parte ativa da formação da identidade.

SILVA, Tomaz Tadeu. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org. e trad.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. p.

73-75. http://ead.ucs.br/orientador/turmaA/Acervo/web_F/web_H/file.2007-09-10.5492799236.pdf

Leia novamente:

“A força da identidade normal é tal que ela nem sequer é vista como uma identidade, mas simplesmente como a identidade”. (penúltimo parágrafo)

No trecho destacado, qual é o efeito de sentido determinado pelo uso dos artigos indefinido e definido acima negritados?

__________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Questão 13 - (UERJ/2010) O comprador de fazendas 1

O acaso deu a Trancoso uma sorte de cinquenta contos na loteria. Não se riam. Por que motivo não havia Trancoso de ser o escolhido, se a sorte é cega e ele tinha no bolso um bilhete? Ganhou os cinquenta contos, dinheiro que para um pé-atrás daquela marca era significativo de grande riqueza.

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De posse do bolo, após semanas de tonteira deliberou afazendar-se. Queria tapar a boca ao mundo realizando uma coisa jamais passada pela sua cabeça: comprar fazenda. Correu em revista quantas visitara durante os anos de malandragem, propendendo, afinal, para a Espiga. Ia nisso, sobretudo, a lembrança da menina, dos bolinhos da velha e a ideia de meter na administração ao sogro, de jeito a folgar-se uma vida vadia de regalos, embalada pelo amor de 10Zilda e os requintes culinários da sogra. Escreveu, pois, a Moreira anunciando-lhe a volta, a fim de fechar-se o negócio.

Ai, ai, ai! Quando tal carta penetrou na Espiga houve rugidos de cólera, entremeio a bufos de vingança.

– É agora! – berrou o velho. – O ladrão gostou da pândega e quer repetir a dose. Mas desta feita

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No murcho coração da pálida Zilda, entretanto, bateu um raio de esperança. A noite de sua alma alvorejou ao luar de um “Quem sabe?” Não se atreveu, todavia, a arrostar*2

a cólera do pai e do irmão, concertados ambos num tremendo ajuste de contas. Confiou no milagre. Acendeu outra velinha a Santo Antônio...

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O grande dia chegou. Trancoso rompeu à tarde pela fazenda, caracolando o rosilho*3. Desceu Moreira a esperá-lo embaixo da escada, de mãos às costas.

Antes de sofrear*4 as rédeas, já o amável pretendente abria-se em exclamações.

– Ora viva, caro Moreira! Chegou enfim o grande dia. Desta vez, compro-lhe a fazenda.

Moreira tremia. Esperou que o biltre*5 apeasse e mal Trancoso, lançando as rédeas, dirigiu-se-lhe

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de braços abertos, todo risos, o velho saca de sob o paletó um rabo de tatu e rompe-lhe para cima com ímpeto de queixada*6.

– Queres fazenda, grandissíssimo tranca*7

? Toma, toma fazenda, ladrão! – e lepte, lepte, finca-lhe rijas rabadas coléricas.

O pobre rapaz, tonteando pelo imprevisto da agressão, corre ao cavalo e monta às cegas, de passo

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que Zico lhe sacode no lombo nova série de lambadas de agravadíssimo ex-quase-cunhado. Dona Isaura atiça-lhe os cães:

– Pega, Brinquinho! Ferra, Joli!

O mal azarado comprador de fazendas, acuado como raposa em terreiro, dá de esporas e foge à toda, sob uma chuva de insultos e pedras. Ao cruzar a porteira inda teve ouvidos para distinguir

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na grita os desaforos esganiçados da velha:

– Comedor de bolinhos! Papa-manteiga! Toma! Em outra não hás de cair, ladrão de ovo e cará!... E Zilda?

Atrás da vidraça, com os olhos pisados do muito chorar, a triste menina viu desaparecer para sempre, envolto em uma nuvem de pó, o cavaleiro gentil dos seus dourados sonhos.

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Moreira, o caipora*8, perdia assim naquele dia o único negócio bom que durante a vida inteira lhe deparara a Fortuna: o duplo descarte – da filha e da Espiga...

MONTEIRO LOBATO Urupês. São Paulo: Globo, 2007. Vocabulário:

*1

balda - defeito habitual, mania *2

arrostar - encarar sem medo *3

rosilho - cavalo de pelo avermelhado *4

sofrear - conter *5

biltre - homem vil, infame *6

queixada - espécie de porco-do-mato *7

tranca - indivíduo ordinário, de mau caráter *8

caipora - indivíduo azarado

Observe as expressões destacadas nos fragmentos abaixo.

Ai, ai, ai! Quando tal carta penetrou na Espiga houve rugidos de cólera, entremeio a bufos de vingança. (ref. 10)

Toma, toma fazenda, ladrão! – e lepte, lepte, finca-lhe rijas rabadas coléricas. (ref. 25) Classifique essas expressões e explicite o valor estilístico de cada uma.

__________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________

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O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do

Filho do seu amor

” (Col 1:13)

Faça uma boa avaliação! Prof. Clécio Oliveira

Referências

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