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Capítulo II - Da Competência

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DECRETO ESTADUAL Nº 2.562, de 07 DEZ 82

Dispõe sobre o Conselho de Disciplina na Polícia Militar

DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO Nº 24.898 DE 13 DEZ 82

Capítulo I - Generalidades

Art 1º - O Conselho de Disciplina é destinado a julgar da incapacidade do Aspirante-a-Oficial PM/BM e das demais Praças da Polícia Militar do Pará com estabilidade assegurada, para permanecerem na ativa, criando- lhes, ao mesmo tempo, condições para se defenderem.

Parágrafo Único – O Conselho de Disciplina pode, também ser aplicado ao Aspirante-a-Oficial PM/BM e às demais

Praças da Polícia Militar do Pará, reformados ou na reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecerem na situação de inatividade em que se encontram.

Art 2º - É submetida à Conselho de Disciplina, “ex-offício”, a praça no Art 1º e seu parágrafo único. I - acusada oficialmente ou por qualquer meio de comunicação social de ter:

a) procedido incorretamente no desempenho do cargo; b) tido conduta irregular; ou

c) praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe;

II - afastada do cargo, na forma da legislação policial militar, por se tornar incompatível com o mesmo ou demonstrar

incapacidade no exercício de funções policiais -militares a ela inerentes, salvo se o afastamento é decorrência de fatos que motivem sua submissão a processo;

III - condenada por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial concernente à Segurança Nacional, em

Tribunal Civil ou Militar, a pena restritiva de liberdade individual até dois (02) anos, tão logo transite em julgado a sentença; ou

IV - pertencente a partido político ou associação, suspensos ou dissolvidos por força de disposição legal ou decisão

judicial ou que exerçam atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional.

Parágrafo Único - É considerada entre outros, para os efeitos deste Decreto pertencente a partido ou associação a

que se refere este artigo, o Praça da Polícia Militar que, ostensiva ou clandestinamente : a) estiver inscrita como seu membro;

b) prestar serviços ou angariar valores em seu benefício; c) realizar propaganda de suas doutrinas; ou

d) colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco ou doloso, em suas atividades.

Art 3º - O Praça da ativa da Polícia Militar, ao ser submetida a Conselho de Disciplina, é afastada do exercício de suas funções.

Capítulo II - Da Competência

Art 4º - A nomeação do Conselho de Disciplina, por deliberação própria ou por ordem superior, é de Competência do Comandante Geral da Corporação.

Art 5º - O Conselho de Disciplina é composto de três (03) Oficiais da Corporação.

$ 1º - O membro mais antigo do Conselho de Disciplina, no mínimo um Oficial intermediário, é o presidente; o que

lhe segue em antiguidade é o interrogante e relator, e o mo derno, o escrivão.

$ 2º - Não podem fazer parte do Conselho de Disciplina:

a) Oficial que formulou a acusação;

b) Os demais oficiais que tenham entre si, com o acusador ou com o acusado, parentesco consanguineo ou a fim, na linha reta ou até quarto grau de consanguinidade colateral ou de natureza civil; e

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Capítulo III - Do Funcionamento

Art 6º - O Conselho de Disciplina funciona sempre com a totalidade de seus me mbros, em local onde a autoridade nomeante julgue melhor indicado para a apuração do fato.

Art 7º - Reunido o Conselho de Disciplina, convocado previamente por seu presidente, em local, dia e hora

designados com antecedência, presente o acusado, o presidente manda proceder à leitura e a autuação dos documentos que constituíram o ato de nomeação do Conselho, em seguida ordena a qualificação e o interrogatório do acusado, o que é reduzido a auto, assinado por todos os membros do Conselho e pelo acusado, fazendo-se juntada de todos os documentos por este oferecidos.

Parágrafo Único - Quando o acusado é praça da reserva remunerada ou reformada e não foi localizado ou deixa de

atender à intimação por escrito para comparecer perante o Conselho de Dis ciplina : a) a intimação é publicada em órgão de divulgação na área de domicílio; e b) O processo corre à revelia, se o acusado não atender à publicação.

Art 8º - Aos membros do Conselho de Disciplina é lícito reperguntar ao acusado e às testemunhas sobre o objeto da

acusação e propor diligências para o esclarecimento dos fatos.

Art 9º - Ao acusado é assegurada ampla defesa, tendo ele, após o interrogatório, prazo de cinco (05) dias para

oferecer suas razões por escrito, devendo o Conselho de Dis ciplina fornecer-lhe o libelo acusatório, onde se contenham com minúcias o relato dos fatos e a descrição dos atos que lhe são imputados.

$ 1º - O acusado deve estar presente a todas as sessões do Conselho de Disciplina, exceto à sessão secreta de

deliberação do relatório.

$ 2º - Em sua defesa, pode o acusado requerer a produção perante o Conselho de Disciplina, de todas as provas

permitidas no Código de Processo Penal Militar.

$ 3º - As provas a serem realizadas mediante Carta precatória são efetuadas por intermédio da autoridade

policial-militar ou, na falta desta, da autoridade judiciária local.

$ 4º - O processo é acompanhado por oficial:

a) indicado pelo acusado, quando este o desejar, para orientação de sua defesa; ou b) designado pelo Comandante Geral da Corporação, nos casos de revelia.

Art 10 - O Conselho de Disciplina pode inquirir o acusador ou receber, por escrito, seus esclarecimentos, ouvindo

posteriormente, a respeito o acusado.

Art 11 - O Conselho de Disciplina dispõe de um prazo de trinta (30) dias, a contar da data de sua nomeação, para a conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa de relatório.

Parágrafo Único - O Comandante Geral da Corporação, por motivos excepcionais, pode prorrogar até vinte (20) dias o prazo de conclusão dos trabalhos.

Art 12 - Realizadas todas as diligências, o Conselho de Disciplina passa a deliberar, em sessão secreta, sobre o

relatório a ser redigido.

$ 1º - O relatório elaborado pelo escrivão e assinado por todos os membros do Conselho de Disciplina, deve decidir

se o praça:

a) é, ou não, culpada da acusação que lhe foi imputada; ou

b) no caso do ítem III, do Art 2º, levados em consideração os preceitos de aplicação da pena previstos no Código Penal Militar, está ou não, incapaz de permanecer na ativa ou na situação em se encontra na inatividade.

$ 2º - A decisão do Conselho de Disciplina será tomada por maioria de votos de seus membros. $ 3º - Quando houver voto vencido, é facultada sua justificação, por escrito.

$ 4º - Elaborado o relatório, com um termo de encerramento, o Conselho de Disciplina remete o processo ao

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Art 13 - Recebidos os autos do processo do Conselho de Disciplina, o Comandante Geral, dentro do prazo de vinte

(20) dias , aceitando, ou não seu julgamento e, neste último caso, justificando os motivos de seus despacho, determina:

I - o arquivamento do processo, se não julgar o praça culpada ou incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade; II - a aplicação de pena disciplinar, se considerada contravenção ou transgressão disciplinar a razão pela qual a praça

foi julgada culpada;

III - a remessa do processo ao auditor competente, se considera crime a razão pela qual o praça foi julgado culpado;

ou

IV - a efetivação da reforma ou exclusão a bem da disciplina, só se considera que:

a) a razão pela qual o praça foi julgado culpado, está prevista nos itens I, II ou IV do Art 2º, ou

b) se, pelo crime cometido , previsto no item III do Art 2º, o praça foi julgado incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade.

$ 1º - O despacho que determinar o arquivamento do processo deve ser publicado oficialmente e transcrito nos

assentamentos do praça, se este é da ativa.

$ 2º - A reforma do praça é efetuada no grau hierárquico que possui na ativa, com proventos proporcionais ao tempo

de serviço.

Art 14 - O acusado ou, no caso de revelia, o oficial que acompanhou o processo , podem interpor recurso da decisão

do Conselho de Disciplina ou da solução posterior do Comandante Geral da Corporação.

Parágrafo Único - O prazo para interposição de recurso é de dez (10) dias, contados da data na qual o acusado tem

ciência da decisão do Conselho de Disciplina, ou da publicação da solução do Comandante Geral da Corporação.

Art 15 - Cabe ao Comandante Geral da Corporação, em última instância, no prazo de vinte (20) dias, contados da

data do recebimento do processo julgar os recursos que forem interposto nos processos oriundos dos Conselho de Disciplina.

Capítulo IV - Disposições Transitórias e Finais

Art 16 - Aplicam-se a este Decreto, subsidiariamente, as normas do Código de Processo Penal Militar.

Art 17 - Prescrevem em seis (06) anos, computados da data em que forem praticados, os casos previstos neste

Decreto.

Parágrafo Único - Os casos também previstos no Código Penal Militar como crime, prescrevem-se nos prazos nele

estabelecidos.

Art 18 - O Comandante Geral da Polícia Militar, atendendo às peculiaridades da Corporação, baixará as respectivas

instruções complementares necessárias à execução deste Decreto.

Art 19 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Pálacio do Governo do Estado do Pará, em 07 de dezembro de 1982.

ALACID DA SILVA NUNES Governador do Estado

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DECRETO Nº 4.242, DE 22 DE JANEIRO DE 1986

Regulamenta para a Polícia Militar do Pará a Lei nº 5.250, de 29 de julho de 1985.

O GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo item IV do art. 91 da Constituição Estadual e,

Considerando o disposto no art. 43 da Lei nº 5.250, de 29 de julho de 1985 (LEI DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ).

Considerando que o Estado Maior do Exército, através do Of. Nº 001/IGPM/1 de 09 de janeiro de 1986, manifestou parecer favorável a promulgação do presente Regulamento.

DECRETA:

Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento de Promoção de Praças da Polícia Militar do Pará, que com este baixa assinado pelo Comandante Geral da Corporação.

Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio do Governo, 22 de janeiro de 1986.

JADER FONTENELLE BARBALHO Governador do Estado

ALDO COSTA E SILVA Secretário de Estado de Administração

LÉLIO RAILSON DIAS DE ALCÂNTARA Secretário de Estado de Segurança Pública

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POLÍCIA MILITAR DO PARÁ

COMANDO GERAL - GABINETE DO COMANDO

REGULAMENTO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS DA PMPA

CAPÍTULO I GENERALIDADES

Art. 1º - Este Regulamento estabelece as normas, os processos e as condições de aplicação, na Polícia Militar do Pará, da Lei nº 5.250, de 29 de julho de 1985, que dispõe sobre promoção de Praças na Corporação.

Art. 2º - A promoção é um ato administrativo e visa atender, principalmente, às necessidades das Organizações Policiais Militares (OPM) da Polícia Militar, pelo preenchimento seletivo dos claros existentes nas graduações superiores.

Art. 3º - A fim de permitir um acesso gradual e sucessivo o planejamento para a carreira dos graduados deverá assegurar um fluxo regular e equilibrado.

CAPÍTULO II DOS CRITÉRIOS

Art. 4º - O acesso às graduações de praças da Polícia Militar do

Pará, denominado promoção neste Regulamento, será realizado por ato

do Comandante Geral pelos seguintes critérios:

1) Antigüidade; 2) Merecimento; 3) Por Ato de Bravura; 4) Post-Mortem.

§ 1º - A promoção por ato de bravura será realizado através de ato do Governador do Estado.

§ 2º - Existindo justa causa, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição.

§ 3º - A promoção em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os critérios de antigüidade ou de merecimento, sendo o praça colocado na Escala Hierárquica como se houvesse sido promovido na época devida, pelo princípio em que é feita a sua promoção.

Art. 5º - As promoções por antigüidade serão efetuadas para preenchimento de vagas e obedecerão as seguintes proporções em relação ao número de vaga:

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1) A Cabo e a 3º Sargento:

- Mediante aprovação e ordem de classificação intelectual obtida na conclusão em Curso de Formação ou Concurso, segundo a natureza de cada Quadro;

2) A 2º Sargento:

- 2 (duas) por antigüidade e 1 (uma) por merecimento; 3) A 1º Sargento:

- 1 (uma) por antigüidade e 1 (uma) por merecimento; 4) A Subtenente:

- 1 (uma) por antigüidade e 2 (duas) por merecimento.

§ 1º - A distribuição das vagas pelos critérios de promoção resultará da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo sobre o total das vagas existentes nas graduações a que se referem.

§ 2º - Quando houver resto da divisão do número de vagas existent es pelos critérios de antigüidade e de merecimento, em decorrência da aplicação deste artigo, será o mesmo repartido pelos dois critérios, se for par, ou distribuídos um deles, alternadamente por promoção, se for ímpar. § 3º - As promoções provenientes de aprovação em Curso de Formação ou Concurso, são consideradas como pelo critério de merecimento.

CAPÍTULO III

DA CONCEITUAÇÃO

Art. 6º - Promoção por antigüidade é aquela que se baseia na procedência hierárquica de um graduado sobre os demais de igual graduação, dentro do número de vagas estabelecidas para cada qualificação particular de Policial Militar ou de Bombeiro Militar.

Art. 7º - Promoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de qualidades e atribuições que distinguem a praça Policial Militar ou Bombeiro Militar entre seus pares e que, uma vez quantificados em documento hábil, a ficha de Promoção passa a traduzir sua capacidade para ascender hierarquicamente.

Art. 8º - Promoção por Ato de bravura é aquela que resulta de ato ou de atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis ou úteis às operações Policiais Militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.

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Art. 9º - Promoção “Post-Mortem” é aquela que visa o reconhecimento do Estado ao graduado falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou a reconhecer o direito e graduação, a quem cabia promoção não efetivada por motivo de óbito.

Art. 10 - Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser reconhecido, ao praça preterido, o direito a promoção que lhe caberia.

Art. 11 - Interstício é o período, contado dia a dia, em que a praça deve permanecer na graduação para que possa ser cogitada para a promoção seguinte.

Art. 12 - Arregimentação é o tempo líquido e ininterrupto de prestação de serviço pela praça, em função correspondente a de seu grau ou a de seu grau superior, dentro do Quadro de Distribuição de Pessoal.

Art. 13 - Quadro de Acesso são relações nominais de graduados, organizados por QPMP (QBMP), em cada graduação, para as promoções por antigüidade (QAA) e por merecimento (QAM).

CAPÍTULO IV

DAS CONDIÇÕES BÁSICAS

Art. 14 - Por qualquer dos critérios, ressalvados os de por ato de bravura e “Post-Mortem”, são condições imprescindíveis para a promoção a graduação superior.

1) Ter concluído com aproveitamento, até a data prevista para encerramento das alterações, o Curso ou Concurso que habilita ao desempenho dos cargos ou funções próprios da graduação superior;

2) Ter completado, até a data de promoção, os requisitos de interstício estabelecidos na Lei de promoção de praças e neste Regulamento;

3) Ter sido incluído no Quadro de Acesso (QA) de sua respectiva QPMG ou QBMG; 4) Estar classificado, no mínimo, no “Comportamento Bom”;

5) Ter sido julgado APTO em inspeção de saúde; 6) Ter sido aprovado no Teste de Aptidão Física;

7) Ter sido aprovado no Exame de Aptidão Profissional, nos caos de promoções a 2º Sargento ou a Subtenente;

8) Ter completado os seguintes tempo de serviço arregimentado: a) 1º Sargento ... 01 (um) ano;

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b) 2º Sargento ... 02 (dois) anos; c) 3º Sargento ... 04 (quatro) anos;

PARÁGRAFO ÚNICO - Será computado como serviço arregimentado, para fins de ingresso no Quadro de Acesso, o tempo passado em:

a) Unidade de Tropa (PM ou BM);

b) Estabelecimento Policial Militar de Ensino, exceção feita aos graduados alunos;

c) Funções técnicas de suas especialidades, pelos graduados do QPMB especialistas ou técnicos, em qualquer Organização Policial Militar.

Art. 15 - Os programas, épocas e formas de aplicação relativos ao Exame de Aptidão Profissional e Teste de Aptidão Física, constarão anualmente das Diretrizes Gerais de Ensino e Instrução, baixadas pelo Comandante Geral.

§ 1º - O Exame de Aptidão Profissional versará sobre matéria de interesse profissional da Corporação, incluindo-se Português, Datilografia e Legislação Básica da Polícia Militar do Pará.

§ 2º - Os resultados do Exame de Aptidão Profissional e do Teste de Aptidão Física, não alterarão a ordem de classificação por antigüidade e dos candidatos considerados aptos.

§ 3º - A 3ª Seção do EMG (PM/3) se encarregará da aplicação do Exame de Aptidão Profissional e do Teste de Aptidão Física aos candidatos à promoção.

Art. 16 - Na promoção por merecimento, além de satisfazer as condições estabelecidas no art. 14 deste regulamento, a praça deve estar classificada, pela contagem de pontos da Ficha de Promoção, no total de vagas a preencher por este critério.

Art. 17 - Nos diferentes Quadros existentes na PMPA, serão computadas para fins de promoção, a vagas decorrentes de:

1) Promoção às graduações imediatas; 2) Aumento de efetivo;

3) Agregações;

4) Passagem à inatividade;

5) Licenciamento do serviço ativo; 6) Mudanças de QPMG ou QBMG; 7) Falecimento.

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a) Na data da publicação do ato de promoção, agregação, passagem à inatividade, licenciamento do serviço ativo ou mudança de OPM, salvo se no próprio ato for estabelecida outra data;

b) Na data do falecimento da Praça, constante da Certidão de Óbito; c) Como dispuser a Lei, quando do aumento do efetivo da corporação.

§ 2º - O preenchimento de uma vaga acarretará a abertura de outra nas graduações inferiores, sendo esta seqüência interrompida a graduação em que ocorrer o seu preenchimento por excedente.

§ 3º - Serão também consideradas as vagas que resultarem da transferência “ex-offício” para a Reserva Remunerada, já prevista até a data da promoção.

§ 4º - As vagas decorrentes de promoção por ressarcimento de preterição só serão consideradas se o fato que as originou for publicado antes da data do encerramento das alterações.

§ 5º - Não preencher vaga a praça que, estando agregada venha a ser promovida e continue na mesma situação.

Art. 18 - A distribuição das vagas pelos critérios de promoção resultará da aplicação das proporções determinadas no art. 5º deste Regulamento sobre o total das vagas existentes nas graduações a que se referem.

PARÁGRAFO ÚNICO - Havendo resto na divisão do número de vagas existentes pelos critérios de antigüidade e merecimento, em decorrência da aplicação das disposições do art. 5º, será o mesmo repartido pelos dois critérios, se for par, ou distribuído para cada um deles, alternadamente, se for ímpar.

Art. 19 - As promoções, por ato de bravura e em ressarcimento de preterição ocorrerão independentemente de vagas.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os promovidos de acordo com o estabelecido neste artigo permanecerão excedente com as suas qualificações até a abertura de vagas em suas graduações.

Art. 20 - As promoções a Subtenente, 1º Sargento e 2º Sargento, serão efetuadas nas datas de 21 de abril e 25 de setembro de cada ano, para vagas abertas e computadas até os dias 10 de janeiro e 15 de junho, respectivamente.

§ 1º - As promoções a 3º Sargento e a Cabo ocorrerão ao término do respectivo Curso ou Concurso, obedecendo-se a ordem decrescente de merecimento intelectual.

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§ 2º - As promoções por ato de bravura e “Post-Mortem”, poderão ser efetivadas sem observância às datas fixadas no “caput” deste artigo, e sem obediência às exigências estabelecidas neste Regulamento.

§ 3º - No caso de falecimento da praça, a promoção por ato de bravura exclui a promoção “Post-Mortem”, que resultaria das conseqüências do ato de bravura.

Art. 21 - A promoção por bravura é efetivada pelo Governador do Estado.

1) Nas operações Policiais Militares realizadas na vigência de estado de Guerra; e

2) Resultante de ato não comuns ou excepcionais de coragem e audácia, que ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis ou úteis as operações Policiais Militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.

§ 1º - O ato de bravura, considerado altamente meritório é apurado em investigação sumária procedida por um Conselho Especial para esse fim designado pelo Comandante Geral.

§ 2º - Será proporcionado a praça promovida por bravura a oportunidade de satisfazer as condições exigidas para o acesso obtido. Não o logrado, no prazo concedido, ser- lhe-á facultado continuar no serviço ativo, na graduação que atingiu, até a idade limite de permanência, quando será transferido para a Reserva ou Reformado com os benefícios que a Lei lhe assegurar.

Art. 22 - A promoção “Post-Mortem” à graduação imediata é devida a praça falecer em uma das seguintes situações:

1) Em operações Policiais Militares (de Bombeiros Militares) ou qualquer outra ação de manutenção da ordem pública;

2) Em conseqüência de ferimento recebido em operações Policiais Militares (de Bombeiros Militares) ou na manutenção da ordem pública, ou de doença, moléstia ou enfermidade contraída nessas situações, ou que nelas tem a sua causa eficiente;

3) Em acidente de serviço, definido por Lei Estadual ou em conseqüência de doença, moléstia ou enfermidade que nele tenham sua causa eficiente;

4) Se, ao falecer, estiver incluído no Quadro de Acesso por Antigüidade (QAA) ou Merecimento (QAM) e satisfazer as condições dos art. 14 e 16 deste Regulamento.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou enfermidade referidas neste artigo, serão comprovadas por Atestado de Origem, Inquérito Sanitário de Origem ou Ficha de Evacuação, sendo os termos do acidente, baixa ao hospital, papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação.

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Art. 23 - Ressalvados os casos previstos nos itens 3 e 4 do art. 4º deste Lei, nenhum Soldado poderá ser promovido a Cabo e nenhum Cabo poderá ser promovido à graduação imediata, sem que haja sido aprovado em Curso de Formação ou Concurso.

Art. 24 - Os Subtenentes e Sargentos, de qualquer Quadro serão obrigatoriamente relacionados em Almanaque Anual, por ordem de graduação e de antigüidade.

§ 1º - Os 3º Sargentos serão incluídos no Almanaque na ordem decrescente de classificação final obtida em Curso de Formação ou Concurso.

§ 2º - A antigüidade para as demais graduações será contada a partir da última promoção, prevalecendo, em caso de igualdade a antigüidade à graduação anterior.

§ 3º - O acesso na colocação do Almanaque é automático, em conseqüência de promoções, inclusões ou impedimentos verificados nos respectivos Quadros.

Art. 25 - Não poderá participar de Concurso para 3º Sargento, o Cabo ou Soldado com tempo de serviço na Corporação inferior a 2 (dois) anos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para o Cabo, o tempo de serviço a que se refere este artigo, será aquele passado na graduação.

Art. 26 - Nos casos de aprovação em Concurso e a graduação inicia l seja de Cabo ou de 3º Sargento, os Soldados, Cabos ou civis habilitados somente serão promovidos após concluírem, com aproveitamento, estágio obrigatório de 3 (três) meses de duração.

PARÁGRAFO ÚNICO - A 3ª Seção do EMG (PM/3) será responsável pela programação, execução e fiscalização do estágio a que se refere este artigo.

CAPÍTULO V

DOS QUADROS DE ACESSO

Art. 27 - Para a promoção pelos princípios de antigüidade e de merecimento, é indispensável que o graduado esteja incluído no Quadro de Acesso correspondente.

§ 1º - O graduado somente poderá figurar no Quadro de Acesso da sua QPMP (QBMP). § 2º - As disposições deste artigo não se aplicam para os caos de promoções às graduações de Cabo e 3º Sargento.

Art. 28 - Os Quadros de Acesso por antigüidade e por merecimento serão organizados em número de graduados igual a 3 (três) vezes o número total de vagas a preencher na qualificação,

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recrutado dentre aqueles que atendam aos requisitos estabelecidos no artigo 14 deste Regulamento, em cada Quadro (Geral ou Particular) numerados e relacionados:

1) No QAA - na ordem de precedência hierárquica estabelecida no Almanaque de pessoal da PMPA, de Subtenentes e Sargentos, última edição.

2) no QAM - na ordem decrescente de pontos apurados através da ficha de Promoção.

Art. 29 - Em cada Quadro de Acesso (antigüidade e merecimento)

deverá constar um número de candidatos habilitados à promoção

equivalente ao número de vagas existentes.

§ 1º - Os Quadros de Acesso serão organizados 2 (duas) vezes por ao, na primeira quinzena dos meses de março e agosto, respectivamente, para as promoções de abril e de setembro.

§ 2º - Constará no Quadro de Acesso para promoção por merecimento, a soma geral dos pontos obtidos pelos candidatos que deles fazem parte.

Art. 30 - todo candidato habilitado e incluído em Quadro de Acesso por merecimento e não promovido, terá direito a sua inclusão no próximo Quadro, desde que venha a atender aos requisitos estabelecidos no art. 14 deste Regulamento.

Art. 31 - Não será incluído em Quadro de Acesso, o graduado que:

1) Deixe de satisfazer as condições básicas estabelecidas no art. 14 deste Regulamento; 2) Esteja “Sub-judice” ou preso preventivamente, em virtude de Inquérito Policial, militar ou civil, instaurado;

3) Venha atingir, até a data da promoção, a idade limite para permanência no serviço ativo; 4) Esteja respondendo a Conselho de Disciplina;

5) Tenha sofrido restritiva de liberdade, por sentença passada em julgada, durante o período correspondente a pena, mesmo quando beneficiado por livramento condicional;

6) Esteja no exercício de cargo ou função estranha à Polícia Militar, ressalvado o prescrito no § 5º do art. 93 da Constituição Federal;

7) Esteja em gozo de Licença para Tratamento de assuntos de interesse particular; 8) Seja considerado desertor;

9) Tenha sido incapaz definitivamente para o serviço Policial Militar; 10) Seja considerado desaparecido ou extraviado.

Art. 32 - Será excluído de Quadro de Acesso, o graduado que: 1) Tenha sido nele incluído indevidamente;

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3) Vier a ser promovido, inclusive por ato de bravura ou ressarcimento de preterição; 4) Passar para a inatividade ou ser licenciado do serviço ativo;

5) Venha a incidir em qualquer das situações descritas no artigo anterior.

Art. 33 – Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento, já organizado, ou dele não poderá constar, o graduado que agregar ou estiver agregado:

a) Por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde de sua família, por prazo superior a 6 (seis) meses contínuos;

b) Em virtude de encontrar-se no exercício de função ou cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive na Administração Indireta; ou

c) Por ter passado à disposição de órgão do Governo Federal do Território ou Distrito Federal, para exercer cargo ou função de natureza civil.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para ser incluído ou reincluído no Quadro de Acesso por Merecimento, deve o graduado abrangido pelas disposições deste artigo, reverter ao serviço ativo, no âmbito da Corporação, ou a ela retornar pelo menos 30 (trinta) dias antes do prazo previsto para a preparação do Quadro de Acesso.

Art. 34 - A incapacidade física temporária, verificada em Inspeção de Saúde, não impede o ingresso do graduado em Quadro de Acesso.

PARÁGRAFO ÚNICO - No caso de incapacidade física definitiva ou de incapacidade temporária por prazo superior de 02 (dois) anos a praça será reformada conforme dispuser o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Pará.

Art. 35 - O graduado que se julgar prejudicado, em conseqüência da composição de Quadros de Acesso, em seu direito à promoção, poderá impetrar recurso ao Comandante Geral, nos prazos estabelecidos no Estatuto dos Policiais Militares da PMPA.

Art. 36 - Os documentos básicos necessários à organização dos Quadros de Acesso são as Folhas de Alterações, Ficha de Conceito e ficha de Promoção.

Art. 37 - O Comandante, Chefe ou Diretor da OPM deverá registrar, obrigatoriamente, de próprio punho, seu conceito sobre os graduados que lhes são subordinados, em Ficha de Conceito próprio, estabelecida em anexo a Lei de Promoções de Praças.

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Art. 38 - A Ficha de Promoção, destinada ao cômputo dos pontos que qualificarão o mérito do graduado, obedecerá os modelos estabelecidos em anexo a Lei de Promoção de Praças e será elaborada pela Comissão de Promoção de Praças.

Art. 39 - A Ficha de Promoção será preenchida com dados colhidos nas Folhas de Alterações e Ficha de Conceito, os quais receberão valores numéricos, positivos e negativos, conforme o caso.

§ 1º - Receberão valores numéricos positivos: 1) Tempo de efetivo serviço;

2) Cursos Policiais Militares; 3) Medalhas e condecorações; 4) Elogios;

5) Conceito moral e profissional.

§ 2º - Receberão valores numéricos negativos: 1) Punições disciplinares;

2) Condenações por crime militar ou comum, e

3) Falta de aproveitamento em Curso Policial Militar.

Art. 40 - No tempo de efetivo serviço serão considerados:

1) Em função militar, policial militar e de natureza policial militar, desde a data de praça até a data de encerramento das alterações, contando-se 1 (um) ponto por semestre ou fração superior a 90 (noventa) dias;

2) Na graduação atual, desde a data de promoção até a data de encerramento das alterações, contando-se 2 (dois) pontos por semestre ou fração superior a 90 (noventa) dias.

Art. 41 - Para os Cursos Policiais Militares, concluídos com aproveitamento, considerando-se, apenas, o último CFS ou CAS realizado e o Curso de Especialização ou de Extensão de maior menção, quando o graduado possuir mais de um, serão atribuídos os seguintes valores:

1) 30 (trinta) e 20 (vinte) pontos, respectivamente para as menções de “MUITO BOM” e “BOM” no Curso de Formação de Sargentos ou equivalente;

2) 50 (cinquenta) a 30 (trinta) pontos, respectivamente, para as menções “MUITO BOM” e “BOM” no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos ou equivalente;

3) 15 (quinze) e 10 (dez) pontos, respectivamente, para as menções “MUITO BOM” e “BOM” no Curso de Especialização ou Extensão ou equivalentes.

(15)

§ 1º - Quando o graduado possuir Cursos de Especialização ou Extensão, cujos resultados finais tenham sido expressos com “APTO” ou “INAPTO” para exercer determinadas funções, considerado apenas um dos referidos Cursos, deverá ser- lhe atribuído, quando considerado “APTO”, o valor de 10 (dez) pontos correspondente a menção “BOM”.

§ 2º - A Comissão de Promoção de Praças definirá as equivalências de Cursos, de que tratam as disposições deste artigo.

Art. 42 - As medalhas e condecorações receberão valores numéricos: 1) Ordem do Mérito Policial Militar - 30 (trinta) pontos;

2) Medalha de Aplicação ao Estudo (1º lugar) - 20 pontos;

3) Medalha de Tempo de Serviço - 30, 20 e 10 anos, respectivamente, 10 (dez), 07 (sete) e 05 (cinco) pontos, contando-se, somente, a de maior valor.

Art. 43 - Serão destacados, com atribuições de pontos, os elogios caracterizados pelas seguintes ações:

1) Ação de bravura no cumprimento do dever, descrita inequivocadamente em elogio individual e assim julgada pela comissão de Promoção de Praças, se não acarretou promoção ou concessão de medalha - 20 (vinte) pontos;

2) Ação meritória de caráter excepcional, com risco da própria vida, descrita em elogio individual e assim julgada pela Comissão de Promoção de Praças - 15 (quinze) pontos.

Art. 44 - No conceito moral e profissional serão considerados e atribuídos os seguintes valores:

1) No comportamento Policial Militar: a) Excepcional - 70 (setenta) pontos; b) Ótimo - 50 (cinqüenta) pontos; c) Bom - 30 (trinta) pontos;

2) Nas atribuições técnico-profissional: 10 (dez) pontos, desde que aprovado por órgão designado pelo Comandante Geral;

3) No Conceito do Comandante, Diretor ou Chefe de OPM, conforme o especificado no item 3 do art. 48 deste Regulamento.

PARÁGRAFO ÚNICO - Na Ficha de Promoção o grau de “CONCEITO DO CMT”, será a média aritmética de todos os graus de “Conceito Final” da ficha de Conceito de Sargento, atribuídos na graduação atual.

(16)

1) Punições disciplinares: 8 (oito) pontos para cada prisão;

2) Condenação por crime militar ou comum, com sentença transitada em julgado: 100 (cem) pontos para cada condenação, em qualquer tempo de vida policial militar de graduado;

3) Falta de aproveitamento em Curso Policial Militar: 40 (quarenta) pontos para cada desligamento por falta de aproveitamento intelectual, por motivo disciplinar ou por reprovação no CAS ou nos Curso de Especialização ou de Extensão, em qualquer tempo da vida policial- militar do graduado;

§ 1º - Para a aplicação do disposto no item nº 1 do presente artigo, deverá ser considerada a seguinte equivalência:

a) 2 (duas) detenções equivalem a 1 (uma) prisão; b) 2 (duas) repreensões equivalem a 1 (uma) detenção.

§ 2º - No cômputo das transgressões disciplinares para registro de pontos negativos na Ficha de Promoção, somente será considerado as que corresponder a um número exato de prisões, desprezando-se o restante.

§ 3º - Para efeito do disposto no item 03 do presente artigo, estes pontos serão também considerados para os graduados que forem desligados dos Cursos cujo resultado final for expresso como “APTO” ou “INAPTO”, caso o desligamento seja concretizado pelos motivos expressos no citado dispositivo.

Art. 46 - O total de pontos da ficha de Promoção será obtido, subtraindo-se a soma dos pontos negativos da soma dos pontos positivos.

Art. 47 - A Ficha de Conceito de Sargento conterá dados indispensáveis à apreciação dos Sargentos nos aspectos moral, profissional, intelectual, físico e de conduta civil, e será preenchida de próprio punho pelos Comandantes, Chefes ou Diretores de OPM.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os atributos em apreciação receberão valores: 1) Excelente - 80 (oitenta) pontos;

2) Muito Bom - 60 (sessenta) pontos; 3) Bom - 40 (quarenta) pontos; 4) Regular - 20 (vinte) pontos; 6) Insuficiente - 00 (zero) ponto.

Art. 48 - No preenchimento da Ficha de Conceito de Sargento deverão ser observadas as seguintes prescrições:

(17)

2) A Ficha de Conceito de Sargento contará, no mínimo, 30 (trinta) atributos apreciados, assinando-se com “NO” (não observado) os demais;

3) O conceito final expresso em valor numérico, será igual à média aritmética dos atributos, não computados ou “NO”, com aproximação até centésimos.

Art. 49 - Quando o conceito final for superior a 70 (setenta) ou inferior a 30 (trinta), o Comandante, Chefe ou Diretor de OPM deverá juntar à Ficha de Conceito de Sargento, justificativa fundamentada.

Art. 50 - A Ficha de Conceito de um graduado movimentado de uma para outra OPM e que tenha menos de 90 (noventa) dias de apresentação, pronto para o serviço na OPM de destino, será preenchida na OPM de origem, que providenciará a remessa diretamente à Comissão de Promoção de Praças.

Art. 51 - O graduado incluído no Quadro de Acesso deverá ser imediatamente submetido à inspeção de saúde.

§ 1º - A data e o resultado da inspeção de saúde deverão ser comunicados à Comissão de Promoção de Praças, devendo ser- lhe remetida a cópia da Ata, nos prazos estabelecidos nos artigos 28 e 30 da Lei de Promoção de Praças.

§ 2º - Não concorrerão às promoções em processamento, embora satisfaça todas as demais condições exigidas, o graduado cuja data e o resultado de inspeção de saúde, realizado segundo o disposto neste artigo, não forem comunicados à Comissão de Promoção de Praças dentro dos prazos estabelecidos na Lei de Promoção de Praças.

§ 3º - A inspeção de saúde para promoção terá validade de 06 (seis) meses.

§ 4º - Compete ao Comandante, Chefe ou Diretor da CPM, informar sobre a data e o resultado da inspeção de saúde e ao Presidente da Junta Militar de Saúde (JMS), a remessa da respectiva Ata à Comissão de Promoção de Praças.

Art. 52 - O graduado designado para comissão fora do Estado, de duração superior a 30 (trinta) dias, será submetido, antes da partida, à inspeção de saúde para fins de promoção.

CAPÍTULO VI

DA ANTIGÜIDADE, DOS INTERSTÍCIOS E DAS QUALIFICAÇÕES POLICIAIS-MILITARES

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Art. 53 - A antigüidade e o interstício dos graduados, para efeito de promoção, serão contados a partir da data em que forem promovidos à graduação que ocupam, obedecida a colocação no almanaque e feitos os descontos seguintes:

1) Tempo de licença para tratamento de assuntos de interesse particular;

2) Tempo de serviço em qualquer cargo ou função pública, não privativa de militar ou Policial-Militar, para a promoção por merecimento;

3) Tempo de prisão, por sentença passada em julgado;

4) Tempo de privação do exercício do cargo ou função, em face de sentença judicial, e 5) Tempo de prisão disciplinar, sem fazer serviço.

Art. 54 - Para contagem de antigüidade e de interstício, tomar-se-ão por base o primeiro dia útil dos meses de março e julho para os quadros de acesso a serem organizados nas primeiras quinzenas daqueles meses.

Art. 55 - Para fins de inclusão em quadro de acesso, a praça deverá ter completado, na atual graduação, os seguintes interstícios:

1) 1º Sargento ... 03 (três) anos; 2) 2º Sargento ... 03 (três) anos; 3) 3º Sargento ... 06 (seis) anos;

Art. 56 - As Qualificações Policiais-Militares, gerais e particulares, das praças da PMPA, são aquelas aprovadas pelo Decreto Estadual nº 9.993, de 03 de fevereiro de 1977.

PARÁGRAFO ÚNICO - Na aplicação deste Regulamento, serão respeitadas as normas aprovadas pelo Decreto Estadual referido neste artigo.

CAPÍTULO VII

DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES

Art. 57 - O órgão encarregado das providências de preparação das promoções de graduados, é a Comissão de Promoção de Praças (CPP) da PMPA, a qual exerce a função de elemento regulador e principal fator da formação harmônica e eficiente dos Quadros de Praças da Corporação.

Art. 58 - As promoções às graduações de Subtenente PM, 1º, 2º e 3º Sargento PM, assim como a de Cabo PM, serão realizados no âmbito da Polícia Militar, por ato do Comandante Geral,

(19)

com base em propostas da Comissão de Promoção de Praças (CPP), que é o Órgão de processamento dessas promoções.

Art. 59 - Os Soldados PM que concluírem o Curso de Formação de Sargentos com aproveitamento e dentro do limite de vagas existentes, serão promovidos a Cabos PM, na mesma data, a 3º Sargento PM.

Art. 60 - As promoções às graduações de Cabo Pm serão realizadas para preenchimento das vagas existentes na Corporação, obedecendo a ordem rigorosa merecimento intelectual obtidos nos respectivos Cursos de Formação. Os Policiais-Militares que deixarem de ser promovidos por falta de vagas, concorrerão, com os graus obtidos nos respectivos cursos, com os componentes das turmas dos cursos seguintes, caso não tenham sido promovidos anteriormente para preenchimento de vagas que se tenham verificado.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Curso de Formação de Cabos PM terá validade de 2 (dois) anos, findo os quais, deverá ser revalidado com vistas ao previsto no item 1 do artigo 14 deste regulamento.

Art. 61 - Para o preparo das promoções, os Comandantes de Unidades, Subunidades Isoladas ou Chefe de Serviço, remeterão à Comissão de Promoção de Praças, até 28 de fevereiro e 30 de julho, respectivamente, as informações relativas aos candidatos, observando o quantitativo de elementos previsto no artigo 15 da Lei de Promoção de Praças.

Art. 62 - Os documentos básicos para o processamento das promoções de Praças, a serem apreciados pela Comissão de Promoção de Praças, são os seguintes:

1. Atas de Inspeção de Saúde, de Teste de Aptidão Física e de Aptidão Profissional, quando for o caso;

2. Folha de Alterações; 3. Ficha de Conceito;

4. Ficha de Apuração de Tempo de Serviço; 5. Ficha de Promoção.

§ 1º - Os documentos a que se referem os incisos 1, 2, 3 e 4 deste artigo, serão remetidos diretamente à Comissão de Promoção, nos prazos previstos no artigo 28 da Lei de Promoção de Praças.

(20)

§ 2º - As Folhas de Alterações e a ficha de Conceito, serão elaboradas pela Unidade em que serve o graduado, sendo o CONCEITO de praça emitido pelo Comandante, Chefe ou Diretor, ouvido sempre o Comandante imediato do candidato.

§ 3º - Os documentos a que se referem os incisos 4 e 5 deste artigo serão elaborados, respectivamente, pela Diretoria de Pessoal, (ou Chefia da 1ª Seção do EMG) e pela Comissão de Promoção de Praças.

Art. 63 - Os resultados da inspeção de saúde e do Teste de Aptidão Física dos candidatos, serão encaminhados à Comissão de Promoção de Praças, 48 (quarenta e oito) horas após a realização dos mesmos.

Art. 64 - A aferição do merecimento para fins de promoção de Subtenente, 1º Sargento e 2º Sargento, será realizada com base nas informações contidas na documentação do candidato, discriminadas no artigo 29 da Lei de Promoção de Praças.

Art. 65 - A promoção por antigüidade ou por merecimento cabe ao graduado que tenha atingido o primeiro lugar no Quadro de Acesso respectivo, satisfeita as exigências constantes da Lei de Promoção de Praças e deste Regulamento.

Art. 66 - O processamento das promoções obedecerá, normalmente, a seguinte seqüência: 1. Fixação de datas limites para remessa de documentação das praças a ser apreciada para posterior ingresso nos Quadros de Acesso;

2. Fixação dos limites quantitativos de antigüidade para o ingresso das praças nos Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento;

3. Inspeção de Saúde e Teste de Aptidão Física e Aptidão Profissional das praças incluídas nos limites referidos no item anterior;

4. Organização dos Quadros de Acesso;

5. Remessa dos Quadros de Acesso ao Comandante Geral; 6. Publicação dos Quadros de Acesso;

7. Apuração das vagas a preencher;

8. Remessa ao Comandante Geral, das propostas para promoções; 9. Promoções.

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Art. 67 - O processamento das promoções terá início no dia seguinte ao encerramento das Alterações, observando-se as disposições do calendário estabelecido no anexo 01 da Lei de Promoções de Praças.

Art. 68 - Não serão consideradas as alterações ocorridas com a praças (curso, requalificação, etc), após a data de encerramento das alterações para as promoções em processamento exceto as constantes do artigo 30 deste Regulamento.

CAPÍTULO VIII

DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS

Art. 69 - A Comissão de Promoção de Praças é constituída dos seguintes membros: - PRESIDENTE: - Chefe do Estado-Maior Geral;

- MEMBRO NATO: - Diretor de Pessoal (ou Chefe da 1ª Seção do EMG); - MEMBROS: - 01 (um) Oficial Superior e 01 (um) Oficial Intermediário; - SECRETÁRIO: - 01 (um) 1º Tenente.

§ 1º - Com exceção do Presidente e do Membro Nato, os demais componentes da Comissão de Promoção de Praças serão nomeados pelo Comandante Geral, por indicação do Chefe do Estado-Maior Geral e substituídos anualmente, na 1ª quinzena de Janeiro.

§ 2º - A Secretaria será permanente e funcionará na 1ª Seção do Estado-Maior Geral (PM/1) ou na Diretoria de Pessoal (DP) quando houver.

Art. 70 - À exceção do Membro Nato e do Presidente do CPP, não poderão funcionar na Comissão de Promoção de Praças, os membros que tenham como candidatos ao Quadro de Acesso, parentes até o 4º (quarto) grau, inclus ive, e os afins, na mesma situação.

PARÁGRAFO ÚNICO - Constando o grau de parentesco entre os membros da Comissão de Promoção de Praças e Candidatos ao Quadro de Acesso, o Comandante Geral, por proposta do Chefe do Estado-Maior Geral, nomeará outro Oficia l PM em substituição ao membro da Comissão em situação do impedido.

Art. 71 - compete à Comissão de Promoção de Praças;

1. Analisar, estudar e dar parecer nos processos relativos a promoção de praças;

2. Organizar os Quadros de Acesso para promoções de praças, pelos critérios de antigüidade e merecimento, de acordo com as normas estabelecidas neste regulamento;

3. Propor ao Comandante Geral, sempre que necessário, a realização de curso ou concurso para Cabos e 3º Sargentos, com o fim específico de preenchimento de vagas nos quadros da PMPA;

(22)

4. Auxiliar o Comandante Geral, procedendo todos os atos necessários ao fiel cumprimento deste Regulamento e da Lei de Promoção de Praças.

Art. 72 - Ao Presidente da Comissão de Promoção de Praças, incumbe particularmente: 1. Fixar as datas de reuniões ordinárias, assim com convocar as reuniões extraordinárias; 2. Propor ao Comandante Geral, por indicação, a nomeação dos membros e secretário da Comissão de Promoção de Praças, ou seus substitutos, quando for o caso;

3. Dirigir os trabalhos da Comissão de Promoção de Praças;

4. Designar, por escala, os relatores de processos, excluída daquela, o secretário da CPP; 5. Encaminhar ao Comandante Geral, os Quadros de Acesso, até 30 (trinta) dias antes das datas de promoções;

6. Tomar todas as medidas necessárias para fins do fiel cumprimento das atribuições da Comissão de Promoção de Praças, previstas neste Regulamento e demais legislações correlatadas.

Art. 73 – Compete aos membros da Comissão de Promoção de Praças:

1. Tomar parte nas reuniões da Comissão, ordinárias e extraordinárias, proferindo voto sobre as matérias discutidas;

2. Relatar os processos distribuídos;

3. Auxiliar o Presidente da Comissão em todos os assuntos de interesse da Comissão de Promoção de Praças;

Art. 74 - As decisões da Comissão de Promoção de Praças serão tomadas através de votação e pelo critério de maioria simples de votos.

§ 1º - As decisões da Comissão de Promoção de Praças somente poderão ser tomadas através dos votos da metade mais um de seus membros.

§ 2º - Para fins de desempate nas votações, o Presidente da Comissão poderá utilizar o voto de qualidade.

§ 3º - O Secretário da Comissão não tem direito a voto.

Art. 75 - Compete ao Secretário da Comissão de Promoção de Praças: 1. Secretariar as sessões, lavrando atas de todos os trabalhos realizados; 2. Organizar a escala de distribuição de processos;

3. Despachar com o presidente, todos os assuntos de interesse da Comissão;

4. Preparar todas as correspondências da Comissão e submetê- las à despacho do Presidente ou à assinatura dos demais membros;

(23)

5. Tomar toas a medidas necessárias para o estudo das promoções de praças;

6. Organizar e manter em dia toda documentação de Comissão de Promoção de Praças.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 76 - As promoções nas Qualificações Policiais Militares em extinção serão realizadas nas mesmas datas e obedecendo-se aos mesmos critérios previstos neste Regulamento.

Art. 77 - As promoções de praças músicos serão realizadas de acordo com o disposto em regulamento específico, obedecidas as prescrições constantes na Lei de Promoção de Praças e neste Regulamento.

Art. 78 - As condições de tempo de arregimentação estabelecida na forma do item 8 do artigo 14 deste Regulamento. Não serão exigidas dos atuais Sargentos, senão depois de decorridos os prazos fixados no item 8 acima referido.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os prazos de que trata este artigo, deverão ser contados a partir da entrada em vigor deste Regulamento.

Art. 79 - Fica assegurado às praças, nos tempos de disposições do regulamento anteriores, o direito já adquirido relativo à promoção.

Art. 80 - Os caos omissos neste Regulamento serão decididos pelo Comandante Geral, com assessoramento dados pela Comissão de Promoção de Praças e Comissão de Justiça.

Art. 81 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação em Diário Oficial do Estado, ficando revogadas todas as disposições em contrário.

Quartel em Belém, 22 de janeiro de 1986.

FRANCISCO RIBEIRO MACHADO

(24)

DECRETO Nº 4.244, DE 28 DE JANEIRO DE 1986

Regulamenta para a Polícia Militar do Pará a Lei nº 5.249, de 29.07.85

O Governador do Estado do Pará, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo item IV do art. 91 da Constituição Estadual e, Considerando o disposto no artigo 31 da Lei nº 5.249, de 29.07.85 (Lei de Promoções de Oficiais da Polícia Militar do Pará).

Considerando que o Estado Maior do Exército, através do Of. Nº 001/IGPM-I, de 09 de janeiro de 1986, manifestou parecer favorável a promulgação do presente Regulamento.

DECRETA:

Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento da Lei de Promoção de Oficiais da Polícia Militar do Pará, que com este baixa, assinado pelo Comandante Geral da Corporação.

Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio do Governo do Estado do Pará, 28 de janeiro de 1986.

LAÉRCIO DIAS FRANCO

Governador do Estado do Pará, em Exercício

ALDO DA COSTA E SILVA Secretário de Estado de Administração

LÉLIO RAILSON DIAS DE ALCÂNTARA Secretário de Estado de Segurança Pública

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(26)

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ

REGULAMENTO DA LEI DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS DA PMPA

CAPÍTULO I GENERALIDADES

Art. 1º - As promoções de Oficiais tem em vista prover as necessidades da Organização Policial Militar, pelo acesso regular e equilibrado aos postos da hierarquia, assegurando- lhe, em igualdade de condições, possibilidades idênticas, segundo um critério de aferição de aptidões.

Art. 2º - O acesso aos diferentes postos nos diversos Quadros de Oficiais PM/BM, obedecerá aos princípios estabelecidos neste Regulamento.

Art. 3º - As promoções serão efetuadas anualmente, nos dias 21 de abril e 25 de setembro.

PARÁGRAFO ÚNICO - As promoções por “Ato de Bravura” e “Post-Mortem” poderão ser efetuadas fora das épocas previstas no “Caput” deste artigo.

CAPÍTULO II DA CONCEITUAÇÃO

Art. 4º - A promoção por antigüidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica de um Oficial sobre os demais de igual posto, dentro de um número de vagas estabelecidas para cada Quadro PM/BM.

Art. 5º - A promoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de qualidades e atributos que distinguem o oficial PM/BM entre os seus pares que, uma vez quantificados em documento hábil, passam a traduzir capacidade para ascender hierarquicamente.

(27)

Art. 6º - A promoção por Ato de Bravura é aquela que resulta de ato ou de atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis às operações Policiais Militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.

Art. 7º - A promoção “Post-Mortem” é aquela que visa expressar o reconhecimento do Estado ao Oficial falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou a reconhecer o direito ao posto, a quem cabia promoção não efetuada por motivo de óbito.

Art. 8º - A promoção em Ressarcimento de Preterição é aquela feita após ser reconhecida, ao Oficial preterido, o direito à promoção que lhe caberia.

Art. 9º - Interstício é o tempo de permanência em cada posto.

Art. 10 - Arregimento, é o tempo líquido e ininterrupto de prestação de serviço em determinado cargo ou função, a fim de que o oficial PM/BM possa ser cogitado para promoção.

Art. 11 - Quadro de Acesso são relações nominais de Oficiais organizadas nos diferentes quadros, para as promoções por antigüidade (QAA) e por merecimento (QAM).

Art. 12 - Aptidão Física é a capacidade física indispensável ao Oficial PM/BM para o exercício de qualquer atividade que lhe compete no novo posto.

Art. 13 - Aptidão Profissional é a vocação a carreira, o interesse e o empenho do Oficial PM/BM pela Corporação, atributos esses traduzidos pelo fiel cumprimento das atividades da Organização Policial Militar.

(28)

CAPÍTULO III

DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÕES Art. 14 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de:

a) Antigüidade; b) Merecimento; c) Por Ato de Bravura; d) “Post-Mortem”.

§ 1º - Em casos extraordinários poderá haver promoções em ressarcimento de preterição.

§ 2º - A promoção em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os critérios de Antigüidade ou de Merecimento, sendo o oficial colocado na escala hierárquica como se houvesse sido promovido na época devida, pelo princípio em que ora é feita a sua promoção.

Art. 15 - As promoções por merecimento e antigüidade dos Oficiais PM/BM serão efetuadas de acordo com o estabelecimento no art. 5º da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85.

PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o oficial PM/BM concorrer a promoção por ambos os critérios, o preenchimento da vaga por antigüidade poderá ser feito pelo critério de merecimento, sem prejuízo do cômputo das futuras quotas de merecimento.

Art. 16 - A fim de assegurar o equilíbrio de acesso, tomar-se-á por base o efetivo total de Ofic iais por postos dentro de cada quadro, fixada em Lei.

CAPÍTULO IV

DAS CONDIÇÕES BÁSICAS

Art. 17 - O ingresso na carreira de Oficial PM/BM será efetuado de acordo com o estabelecido no art. 6º e seus parágrafos da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85.

(29)

Art. 18 - Constituem requisitos indispensáveis para promoção por antigüidade ou merecimento: I - CURSOS:

a) Curso de Formação de Oficiais (CFO) - para promoção a Segundo-Tenente, Primeiro-Tenente e Capitão PM/BM;

b) Curso de Habilitação de Oficiais (CHO) - para promoção de Oficiais nos Quadros de Oficiais Especialistas (QOE) e de Oficiais de Administração (QOA) PM/BM;

c) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) - para promoção a Major e Tenente-Coronel PM/BM;

d) Curso Superior de Polícia (CSP) e Superior de Bombeiros (CSB) - para promoção a Coronel PM e BM, respectivamente, desde que existam na própria Corporação e ressalvado o estabelecido no art. 12 do R-200, aprovado pelo Decreto Federal nº 88.777, de 30 SET 83.

II - IDONEIDADE MORAL

III - INTERSTÍCIO MÍNIMO NO POSTO:

a) Aspirante a Oficial PM/BM ... 06 (seis) meses;

b) 2º Tenente PM/BM ... 24 (vinte e quatro) meses; c) 1º Tenente PM/BM ... 36 (trinta e seis) meses; d) Capitão PM/BM ... 72 (setenta e dois) meses; e) Major PM/BM ... 48 (quarenta e oito) meses; f) Tenente Coronel ... 48 (quarenta e oito) meses; IV - APTIDÃO FÍSICA;

V - AS PECULIARIDADES A CADA POSTO NOS DIFERENTES QUADROS; VI - SERVIÇO ARREGIMENTADO; e

VII - TER SIDO JULGADO APTO EM INSPEÇÃO DE SAÚDE.

§ 1º - O conceito profissional previsto na letra “b” do art. 9º da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85 (Lei de Promoção de Oficiais PM/BM) se aferido objetivamente, através de Exame de Aptidão Profissional e subjetivamente, pelo conceito emitido pela Comissão de Promoção de Oficiais PM/BM.

(30)

§ 2º - A 3ª Seção do EMG encarregar-se-á da aplicação do Teste de Aptidão Física e do Exame de Aptidão Profissional, quando for o caso, a candidatos à promoção.

§ 3º - Os programas, épocas e formas de aplicação relativos ao Exame de Aptidão Profissional e do Teste de Aptidão Física, constarão anualmente das Diretrizes Gerais de Ensino e Instrução baixadas pelo Comandante Geral da Corporação.

§ 4º - Os resultados dos Exames de Aptidão Profissional não alterarem a ordem de classificação por antigüidade dos Oficiais considerados aptos.

§ 5º - A incapacidade física temporária verificada em Inspeção de Saúde não impede o ingresso em Quadro de Acesso nem a conseqüente promoção ao posto superior.

§ 6º - No caso de incapacidade física definitiva ou de incapacidade temporária por prazo superior a 2 (dois) anos, o Oficial será reformado conforme dispuser o Estatuto dos Policiais Militares da PM/PA.

§ 7º - Os Exames de Aptidão Profissional versarão sobre matéria de interesse profissional, inclusive legislação básica da PM/PA. Art. 19 - O tempo de serviço arregimentado constituirá requisito para o ingresso em Quadro de Acesso nas seguintes condições: a) 2º Tenente PM ... 18 (dezoito) meses;

b) 1º Tenente PM ... 18 (dezoito) meses; c) Capitão PM ... 24 (vinte e quatro) meses; d) Major PM ... 12 (doze) meses;

e) Tenente Coronel PM ... 12 (doze) meses.

Art. 20 - Será computado como serviço arregimentado para fins de ingresso em Quadro de Acesso, o tempo passado: I - Em Unidade Operacional;

II - Estabelecimentos Policiais-Militares de Ensino exceção feita aos Oficiais-Alunos;

III - Em qualquer OPM, pelos Oficiais Intendentes, Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários;

(31)

Art. 21 - As condições de interstício e de serviço arregimentado estabelecidos neste Regulamento, poderão ser reduzidas até ½ (um meio) por ato do Governador do Estado do Pará, mediante proposta do Comandante Geral da Corporação, após ouvido o Estado-Maior do Exército (IGPM).

Art. 22 - O tempo passado por Oficial PM/BM no desempenho de cargo policial militar de posto superior ao seu será computado com se todo ele fosse em exercício de cargo policial militar de seu posto.

PARÁGRAFO ÚNICO - O exercício interino do Comando, Chefia ou Direção de OPM com autonomia administrativa, por tempo igual ou superior a 6 (seis) meses consecutivos, será computado como Comando, Chefia ou Direção efetiva.

Art. 23 - Os conceitos profissional e moral dos Oficiais PM/BM previstos nas letras “b” e “c” do art. 9º da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85, serão apreciados pelos órgãos de processamento das promoções através do exame de documentação para promoção.

Art. 24 - Aos órgãos responsáve is por movimentação de pessoal caberá providenciar em tempo oportuno, que os Oficiais PM/BM cumpram os requisitos de arregimentação.

Art. 25 - O oficial PM/BM que, por ter sido transferido mediante requerimento, gozado licença a pedido

ou desempenhado função de natureza civil ou cargo público civil, temporário, não eletivo, não satisfazer aos

requisitos de arregimentação exigidos por este diploma legal, terá contribuído para sua não inclusão em

Quadro de Acesso.

CAPÍTULO V

(32)

Art. 26 - O Quadro de Acesso por Antigüidade, é a relação dos Oficiais habilitados ao Acesso, colocados em ordem decrescente de antigüidade e incluídos nos limites quantitativos.

Art. 27 - O Quadro de Acesso por Merecimento, é a relação dos Oficiais habilitados ao acesso resultante da apresentação do mérito e das qualidades exigidas de cada candidato para a devida promoção.

Art. 28 - O julgamento do Oficial PM/BM pelo CPO/PM para sua inclusão em Quadro de Acesso, será feito tendo em vista:

I - A eficiência revelada pelo Oficial PM/BM no desempenho de seu cargo, avaliada pelo exercício de suas funções atuais e outras anteriormente exercidas, particularmente em Comando, Chefia ou Direção;

II - As apreciações constantes das Fichas de Informações;

III - A potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados; IV - A capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisão; V - Os resultados dos Cursos regularmente realizados;

VI - O realce entre seus pares; VII - As punições;

VIII - O cumprimento de pena de liberdade ou de suspensão do exercício dos postos, cargos ou funções; IX - O afastamento das funções, para tratar de interesse particular.

PARÁGRAFO ÚNICO - O julgamento final do Oficial PM/BM considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório de conformidade com a letra “b” do art. 24 da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85 deve ser justificado, inserto em ata e submetido ao Comandante Geral da Corporação.

(33)

Art. 29 - Além dos fatos referidos no artigo anterior, serão apreciados para ingresso em Quadro de Acesso por Merecimento, conceitos, menções, tempo de serviço, ferimento em ação, trabalhos julgados úteis e aprovados pelo órgão competente, medalhas e condecorações, referências elogiosas, ações destacadas e outras atividades consideradas meritórias.

Art. 30 - Os fatores citados no artigo anterior e aqueles que constam demérito, como punições, condenações, falta de aproveitamento em cursos como oficial PM/BM, serão computados em pontos negativos para a promoção aos postos de Oficialato da Corporação.

Art. 31 - As atividades profissionais serão apreciadas para cômputo de pontos, a partir da data de declaração de Aspirante a Oficial PM/BM ou na ausência deste ato, da nomeação do Oficial PM/BM.

Art. 32 - Os Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento serão organizados separadamente por Quadros e submetidos à aprovação do Comandante Geral da Corporação nas seguintes datas:

I - Até 21 de fevereiro e 21 de julho os de Antigüidade e Merecimento;

II - Extraordinariamente, qualquer um deles, quando aquela autoridade determinar.

§ 1º - Os Quadros de Acesso serão publicados em Boletim Reservado da Corporação, dentro do prazo de 10 (dez) dias após suas aprovações. § 2º - Para elaboração de Quadro de Acesso Extraordinário, o Comandante Geral da Corporação, por proposta da CPO/PM, fixará a data de referência, para o estabelecimento dos novos limites quantitativos.

§ 3º - Para a promoção ao posto de Coronel PM/BM serão organizados apenas Quadros de Acesso por Merecimento.

Art. 33 - Não será incluído em Quadro de Acesso, o Oficial que:

a) Deixar de satisfazer as condições exigidas na letra “a” do art. 9º da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85;

b) For considerado não habilitado para o acesso em caráter provisório, a juízo da Comissão de Promoção de Oficiais, por presumivelmente ser incapaz de atender aos requisitos estabelecidos nas letras “b” e “c” do art. 9º da Lei nº 5.249, de 29 JUL 85;

(34)

c) For preso preventivamente ou em flagrante delito, enquanto a prisão não for revogada; d) Estar sub-júdice por processo crime, enquanto a sentença final não transitar em julgado; e) Estiver submetido a Conselho de Justificação, instaurado “ex-offício”;

f ) For preso preventivamente em virtude de Inquérito Policial Militar ou Civil, instaurado;

g) For condenado, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de suspensão condicional da mesma, não se computando o tempo acrescido à pena original para fins de sua suspensão condicional;

h) For licenciado para tratar assunto de interesse particular;

i) For condenado à pena de suspensão do exercício do posto, cargo ou função prevista no Código Penal Militar, durante o prazo de sua suspensão;

j) For considerado desaparecido; l) For considerado extraviado; m) For considerado desertor;

n) Estiver em dívida para com a Fazenda Estadual por alcance.

§ 1º - O Oficial que incidir na letra “b” deste artigo, será submetido “ex-offício” a Conselho de Justificação.

§ 2º - Recebido o relatório do conselho de Justificação previsto no § 1º, o Governador do Estado do Pará, em sua decisão, se for o caso, considerará o Oficial não habilitado para o acesso em caráter definitivo, na forma do Estatuto dos Policiais Militares.

§ 3º - Será excluído do Quadro de Acesso, o Oficial que incidir em uma das circunstâncias previstas neste artigo ou ainda: a) For nele incluído indevidamente;

b) For promovido; c) Tiver falecido;

(35)

Art. 34 - Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o Oficial PM/BM que agregar ou estiver agregado:

a) De conformidade com o disposto no item II do § 1º do art. 88 da Lei Estadual nº 5.251, de 31 JUL 85 (Estatuto dos Policiais Militares da PM/PA);

b) Em atendimento às diversas situações previstas no item III do § 1º do art. 88 da Lei Estadual nº 5.251, de 31 JUL 85.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para ser incluído ou reincluído no Quadro de Acesso por Merecimento, o Oficial abrangido pelo disposto neste artigo, deve reverter à Corporação, no mínimo 30 (trinta) dias antes da data de promoção.

Art. 35 - O Oficial que, no posto, deixar de figurar por 3 (três) vezes consecutivas ao não, em Quadro de Acesso por Merecimento se em cada um deles participou Oficial mais moderno, é considerado inabilitado à promoção ao posto imediato pelo critério de merecimento.

Art. 36 - O Oficial promovido indevidamente passará a situação de excedente.

PARÁGRAFO ÚNICO - Esse Oficial contará antigüidade e receberá o número que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga a ser preenchida corresponder ao critério pelo qual deveria ser promovido, desde que satisfaça aos requisitos para a promoção.

Art. 37 - Será também excluído do Quadro de Acesso por Merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o Oficial que: I - Tiver sido considerado por crime cuja sentença haja passado em julgamento;

II - Haver sido punido no posto atual por transgressão considerada atentadora à dignidade e ao pundonor Policial Militar, na forma definida no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Pará.

Art. 38 - Será excluído temporariamente do Quadro de Acesso, por proposta do órgão de Processamento das Promoções ao Comandante Geral da Corporação, o Oficial PM/BM acusado com base no que dispõe o Art. 49 deste Regulamento

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