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DELIBERAÇÕES APROVADAS EM MINUTA E PARA EFEITOS IMEDIATOS

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Academic year: 2021

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DELIBERAÇÕES APROVADAS EM MINUTA E PARA EFEITOS IMEDIATOS (Nos termos do nº3 do artº 92º do Decreto-Lei nº 169/99, de 18/09) --- Reunião de 2 de Novembro de 2004 ---

---- 6ª ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2004 (deliberação nº310/2004):- Tomando

o uso da palavra, o senhor Presidente deu conta da necessidade de se proceder à alteração acima mencionada, tendo em consideração o descrito na Memória Descritiva e Justificativa da 6ª Alteração ao Orçamento e Grandes Opções do Plano do exercício económico de 2004. Esta alteração tem por base informações de diversos sectores. A presente modificação do Orçamento e Grandes Opções do Plano, engloba alterações no Plano de Actividades Municipais e do Plano Plurianual de Investimentos e consequentemente no Orçamento, assentando numa manutenção da despesa global com redistribuição de dotações, ou seja, inclui reforços de dotações de despesas resultantes da diminuição ou anulação de outras dotações, não alterando o valor global da despesa. As alterações efectuadas no Plano de Actividades Municipais resultam de reajustamentos dos valores de determinados projectos/acções, os quais foram apontados por informações da Divisão da Cultura. A

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6ª alteração ao Plano de Actividades Municipais comporta num reforço de projectos no valor de € 44 406,47, suportados por anulação de verbas de projectos/acções no montante de € 44 406,47. As modificações operadas no Plano Plurianual de Investimentos foram, na sua generalidade, baseadas em informações dadas pelo Director de Departamento de Obras, tendo presente a evolução da execução administrativa, financeira e física dos diferentes projectos inscritos no PPI. Esta alteração ao Plano Plurianual de Investimentos, traduz-se num reforço de projectos no valor de € 1 388 125,00, suportados por anulação de verbas de projectos/acções no montante de € 1 443 125,00. Resumidamente, a 6ª Alteração ao Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2004, deu origem a reforço e anulações no valor global de € 1 050 050,12. Nesta alteração as inscrições/ /reforços de despesas correntes, totalizam o valor de € 186 050,12, detendo cobertura por dimi-nuições/anulações de despesa corrente no mesmo valor. As inscrições/reforços de despesas de capital são no valor de € 864 000,00, tendo as diminuições/anulações de despesas de capital atingido o mesmo montante. A Câmara Municipal,

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após análise do documento, deliberou por unanimidade aprovar a presente alteração orçamental. ---

---- ENTRADA DE VEREADOR:- Pelas onze horas e

quarenta minutos, entrou o senhor Vereador Fernando Manuel Mendonça Albergaria Matos, tomando parte nos assuntos da reunião. ---

---- REGULAMENTO DE VENDA DE LOTES DE TERRENO DO ECO–PARQUE EMPRESARIAL DE ESTARREJA (deliberação nº311/2004):- Continuando no uso da palavra, o

senhor Presidente apresentou o Regulamento acima mencionado, colocando o mesmo à consideração do Executivo. A Câmara Municipal, após análise do mesmo, deliberou por maioria, com cinco votos a favor e uma abstenção do senhor Vereador Fernando Mendonça, aprovar o presente Regulamento e remetê-lo à Assembleia Municipal para os fins previstos na alínea a) do nº 2 do Artº 53 º da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, com a nova redacção dada pela Lei nº5-A/2002, de 11 de Janeiro. ---

---- CONSTRUÇÃO DO JARDIM DE INFÂNCIA DE PARDILHÓ (deliberação nº312/2004):- Em seguida, foi presente o Plano de Segurança e Saúde para a execução da empreitada acima mencionada, bem como a informação do Chefe da Divisão de Obras

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Municipais, Coordenador de Segurança em Obra desta empreitada, sobre este assunto. A Câmara Municipal, face à informação atrás mencionada e atendendo ao disposto no nº 1 do artigo 12 do Decreto-Lei nº273/2003, de 29 de Outubro deliberou por unanimidade aprovar o presente Plano. ---

---- PARQUE MUNICIPAL DO ANTUÃ – FREGUESIA DE BEDUÍDO (deliberação nº313/2004):- Foi igualmente

presente o Plano de Segurança e Saúde respeitante à obra em epígrafe, bem como a informação nº94/04 da Engº Ana Roque, Coordenadora de Segurança em Obra desta empreitada. A Câmara Municipal, tendo em conta o parecer favorável da Coordenadora atrás mencionada e, atendendo ao disposto no nº1 do Artº 12º do Decreto-Lei nº273/2003, de 29 de Outubro, deliberou por unanimidade aprovar o Plano em apreciação. ---

---- CONTRACÇÃO DE EMPRÉSTIMO DE LONGO PRAZO PARA FINANCIAMENTO DE DIVERSOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO INSCRITOS NO PPI/2004 (deliberação nº314/2004):- No uso da palavra e no seguimento de

uma informação do senhor Vereador Abílio Silveira, dando conta que esta Câmara Municipal tem a possibilidade de acesso a novos empréstimos de médio e longo prazos, no montante de

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€ 742 809,00, de acordo com 2 comunicados da Direcção Geral das Autarquias Locais e, atendendo à informação da Chefe da Divisão Económica e Financeira sobre este assunto, o senhor Presidente apresentou a seguinte proposta: “A intenção expressa pelo Vice-Presidente, tem o seu enquadramento legal na alínea h) do Artº 16º da Lei nº42/98, de 6 de Agosto, no qual refere que um dos meios de financiamento ao dispor das autarquias locais é constituído pelo “produto de empréstimos,...”, sendo, por Lei, permitido aos municípios “...contrair empréstimos e utilizar aberturas de crédito junto de quaisquer instituições autorizadas por lei a conceder crédito...” podendo os empréstimos contraídos pelos Municípios ser de curto prazo ou de médio e longo prazo (nº1 e nº3 do Artº 23º da Lei das Finanças Locais). No caso específico, da actual proposta, a contracção de empréstimo no valor de € 742 809,00 tem por objectivo reforçar a sua capacidade de financiamento, de forma a dar cobertura a um conjunto de projectos de investi-mento que a Autarquia pretende encetar nos próximos anos, sendo o empréstimo, neste caso, de médio e longo prazo (nº2 do artigo 24º da Lei das

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Finanças Locais); O valor base da contracção de empréstimo proposta resulta, como é referida na informação do senhor Vice-Presidente, do rateio efectuado no âmbito do nº3 do artigo 20º da Lei nº107-B/2003, de 31 de Dezembro (Orçamento de Estado para 2004) e comunicada pela DGAL nos S/ofícios de 18 de Março de 2004 e ofício-circular nº16/2004 de 11 de Agosto. Esta proposta de recurso a crédito a médio e longo prazo, tem por base a necessidade de garantir capacidade financeira para executar os projectos de investimento abaixo discriminados, dos quais se prevê o início de execução, ainda, no decorrer do presente ano económico, encontrando-se inscritos nas Grandes Opções do Plano e Orçamento do ano 2004, mais especificamente, no Plano Plurianual de Investimentos de 2004. Os projectos de investimento em causa, revelam-se de suma importância para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população do concelho de Estarreja, representando um encargo total para a Autarquia na ordem dos € 6 317.064,12. --- (unidade monetária: €uros)

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Nº Projecto no PPI Designação do Projecto Valor Total Previsto Valor Afectar ao Empréstimo 50/2004 Parque Municipal do Mato - Construção 125.000,00 50.000,00 90/2004 Arruamentos Municipais no Concelho – Grandes Conservações e Reparações 2.638.195,48 221.309,00 323/2002 Rua Padre António Tavares - Alargamento 490.000,00 100.000,00 154/2001 Plano Municipal de Ordenamento do Trânsito Concelhio – Aquisição de Sinalização 863.459,90 151.500,00 137/2002 Parque Municipal do Antuã - Construção 2.132.000,00 200.000,00 20/2003 Informatização Geral - Software Informático 68.408,74 20.000,00 TOTAL ………. 6.317.064,12 €742.809,00

Neste sentido, e perante a insuficiência de meios financeiros próprios capazes de assegurar a execução dos referidos investimentos, a possibilidade de recorrer a crédito permite

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reforçar capacidade financeira da autarquia de nos próximos anos proceder à execução física dos projectos em “carteira”. No respeitante às características do empréstimo a contrair, proponho que seja uma operação de crédito adaptada ao investimento a ser realizado, ou seja de longo prazo (entre 15 a 20 anos) e em regime de conta corrente com o período de diferimento de pelo menos 3 anos de forma a acompanhar a execução dos projectos de investimento base deste financiamento e assim dotar a Autarquia de meios capazes de garantir no futuro capacidade de executar os projectos a que se propõe.” A Câmara Municipal, após alguma discussão sobre este assunto, deliberou por maioria, com duas abstenções dos senhores Vereadores Fernando Mendonça e António Teixeira da Silva, aprovar a proposta apresentada, recolhendo propostas junto de Instituições de Crédito habilitadas e, posteriormente, remeter este assunto à Assembleia Municipal para os fins previstos na alínea d) do nº2 do Artº 53º da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, com a nova redacção dada pela Lei nº5-A/2002, de 11 de Janeiro. No uso da palavra, o senhor Vereador Fernando Mendonça referiu o seguinte: “Abstenho-me. Recordo as

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expressões que no passado, tanto o PSD como o Dr. José Eduardo Matos, proferiam sobre os empréstimos que então se discutiram e foram aprovados. Assinale-se a sua mudança de opinião em matéria de empréstimos e o deixar de lado expressões como “criação de encargos para os vindouros” ou “hipotecar o futuro”, que na altura usaram para justificar as suas tomadas de posição contra esses mesmos empréstimos.” ---

---- LINHA DE CRÉDITO BONIFICADO PARA INVESTIMENTOS AUTÁRQUICOS NO ÂMBITO DO III QCA (deliberação nº315/2004):- Continuando no uso da

palavra, o senhor Presidente apresentou igualmente outra proposta, com o seguinte teor: “O Município de Estarreja, no ano 2004, obteve a aprovação e homologação da seguinte candidatura a programas de comparticipação financeira de FEDER/III QCA: ---

Quadro nº1 Projecto de Investimento Programa FEDER/III QCA Data de homologação Investimento elegível Reconstrução e Ampliação da Escola do Mato Programa Operacional da Região Centro 23-Abril-2004 € 383.850,69

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Neste sentido, encontram-se reunidas as condições propícias para formalizar as respectivas candidaturas à Medida 8 – Bonificação de juros em

linhas de crédito ao investimento autárquico do

Eixo Prioritário I – Apoio ao Investimento de

Interesse Municipal e Intermunicipal do Programa Operacional da Região Centro. Esta Medida do Eixo

I do Programa Operacional da Região Centro, constitui um instrumento para financiamento complementar do investimento autárquico aprovado para a comparticipação de subsídios do FEDER no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio (2000- -2006). Numa fase de concretização dos objectivos perspectivados pela Medida I.8. do P.O.R.C., foi publicado o Decreto-Lei nº144/2000, de 15 de Julho, através do qual foi criada uma bonificação de juros em linhas de crédito destinadas ao financiamento complementar dos projectos de investimento de natureza municipal e intermunicipal comparticipados pelo FEDER e aprovadas no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio 2000-2006 ou dos programas de iniciativa comunitária. Os empréstimos de longo prazo a contratar, no âmbito da linha de crédito especial criada pelo Decreto-Lei nº144/2000, de 15 de Julho

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e Protocolos celebrados com Instituições de Crédito e Comissões de Coordenação da Região Centro, têm por base os valores de investimento elegíveis dos projectos aprovados e comparticipados pelo Programa Operacional da Região Centro – Componente FEDER. Neste seguimento, e tendo presente os projectos de investimento com comparticipação comunitária aprovada e homologada, descritas no quadro nº1 acima apresentado, o Município de Estarreja poderá candidatar-se a um empréstimo de

€ 62.375,74. --- Quadro nº2 Projecto de Investimen-to Investimento elegível % de Compartici-pação FEDER Valor de Financiamento Comunitário Valor de Financia-mento Bancário Reconstru-ção e Ampliação da Escola do Mato € 383.850,69 65,00% € 249.502,95 € 62.375,74

De realçar que o montante de cada empréstimo, acrescido das comparticipações atribuídas por subsídios FEDER, não deve exceder 90% do custo

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elegível do investimento (do projecto ao qual se destina o financiamento complementar). Nos termos do artigo 2º do Decreto-Lei nº144/2000, de 15 de Julho, os empréstimos somente poderão ser contratados junto de Instituições de Crédito que tenham previamente celebrado um protocolo com a Comissão de Coordenação da Região Centro. Ter-se- -ão, em fase de análise de propostas apresentadas, presente as condicionantes estipuladas no Decreto--Lei nº144/2000, de 15 de Julho, relativamente condições de contratação deste tipo crédito, nomeadamente: Natureza dos empréstimos: Sob a

forma de Abertura de Crédito; Prazo: Os

empréstimos são contratados por um prazo adequado à natureza dos investimentos, até um limite de 20 anos, incluindo um período de carência de 2 anos;

Utilização de Verbas: De acordo com o ritmo de

execução dos trabalhos, devendo a primeira utilização ocorrer até 60 meses após a data do contrato; Taxa de Juro Contratual : Taxa Euribor a

6 meses, verificada no penúltimo dia útil antes do início de cada período de contagem de juros, acrescida de um spread a definir, no âmbito da consulta, até ao limite de 0,875 p.p.; Amortização

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de Capital: O capital será pago em prestações

semestrais iguais e sucessivas; Bonificação de juros: A bonificação de juros consiste numa

dedução à taxa de juro contratual até um limite de 3 p.p. e, princípio, durante os primeiros 8 anos de vigência do contrato com a decisão da CCDR Centro; Taxa de Juros Líquida: A taxa de juro a

suportar pelos mutuários corresponde à taxa de juro contratual deduzida da bonificação aplicável. De referir que o nº6 do artigo 20º da Lei nº107- -B/2003, de 31 de Dezembro, permite excepcionar os empréstimos e amortizações destinadas ao financiamento de projectos com comparticipação de fundos comunitários dos limites de capacidade de endividamento fixados para 2004, nos nºs 2 e 3 do mesmo artigo. Pelo exposto, proponho a contracção de um empréstimo no montante e condições supra referidos.” A Câmara Municipal deliberou por maioria, com uma abstenção do senhor Vereador Fernando Mendonça, aprovar a presente proposta, recolhendo propostas de condições de empréstimo junto de Instituições de Crédito habilitadas e, remeter posteriormente este assunto, à Assembleia Municipal, para os fins previstos na alínea d) do

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nº2 do Artº 53º da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, com a nova redacção dada pela Lei nº5- -A/2002, de 11 de Janeiro.

Referências

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