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EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA,COMPENSAÇÃO E REPETIÇÃO DO INDÉBITO.pdf

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Seminários de casa Seminários de casa ICT ICT

O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do

O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais

desvinculadas de suas atividades institucionais  sem a devida, expressa e prévia autorização. sem a devida, expressa e prévia autorização.

DOCS - 405416v1 DOCS - 405416v1

SEMINÁRIO IV –

SEMINÁRIO IV – EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO

EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO

TRIBUTÁRIA,COMPENSAÇÃ

TRIBUTÁRIA,COMPENSAÇÃO E

O E REPETIÇÃO DO INDÉBITO

REPETIÇÃO DO INDÉBITO

Questões

Questões

1.

1. Analisar a compati

Analisar a compatibilidade do art. 166 do CTN com

bilidade do art. 166 do CTN com o Sistema

o Sistema

Tributário Brasileiro indicando a pessoa legitimada a postular

Tributário Brasileiro indicando a pessoa legitimada a postular

a repetição/compensação: (i) o terceiro que suportou a carga

a repetição/compensação: (i) o terceiro que suportou a carga

tributária; ou (ii) o contribuinte, sujeito passivo da

tributária; ou (ii) o contribuinte, sujeito passivo da obrigação?

obrigação?

Quanto à compatibilidade do art. 166 do CTN com o Sistema Quanto à compatibilidade do art. 166 do CTN com o Sistema Tributário Brasileiro, a sala se dividiu. Os que consideraram Tributário Brasileiro, a sala se dividiu. Os que consideraram compatível argumentaram que o constituinte outorga à lei compatível argumentaram que o constituinte outorga à lei complementar a competência pra veicular normas gerais em matéria complementar a competência pra veicular normas gerais em matéria tributária, e nesse contexto o art. 166 apenas elegeu quem considera tributária, e nesse contexto o art. 166 apenas elegeu quem considera legitimado pra postular a restituição do indébito. Já outra parte da legitimado pra postular a restituição do indébito. Já outra parte da sala considerou o art. 166 do CTN incompatível porque extrapolou sala considerou o art. 166 do CTN incompatível porque extrapolou os limites da matéria tributária ao se imiscuir na relação entre o os limites da matéria tributária ao se imiscuir na relação entre o contribuinte de direito e o contribuinte de fato, que deveria ser contribuinte de direito e o contribuinte de fato, que deveria ser resolvida apenas na esfera de direito privado, sendo que também foi resolvida apenas na esfera de direito privado, sendo que também foi apontada ofensa ao princípio da legalidade estrita e do não-confisco, apontada ofensa ao princípio da legalidade estrita e do não-confisco, porque o art. 166 indevidamente excluiu ou condicionou o direito de porque o art. 166 indevidamente excluiu ou condicionou o direito de repetição de indébito pelo verdadeiro sujeito passivo.

repetição de indébito pelo verdadeiro sujeito passivo.

Assim, quanto aos legitimados, para os que consideraram o art. Assim, quanto aos legitimados, para os que consideraram o art. 166 compatível com o Sistema Tributário Nacional, legitimado para 166 compatível com o Sistema Tributário Nacional, legitimado para postular a restituição é, via de regra: (i) o contribuinte de fato, que postular a restituição é, via de regra: (i) o contribuinte de fato, que efetivamente suportou o encargo financeiro, ou excepcionalmente, efetivamente suportou o encargo financeiro, ou excepcionalmente, (ii) o contribuinte de direito, somente se

(ii) o contribuinte de direito, somente se autorizado pelo contribuinteautorizado pelo contribuinte de fato ou caso comprove que não repassou a carga tributária ao de fato ou caso comprove que não repassou a carga tributária ao terceiro, tal como na Súmula 546 do STF. Já pra quem entendeu que terceiro, tal como na Súmula 546 do STF. Já pra quem entendeu que

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O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais  sem a devida, expressa e prévia autorização.

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o art. 166 do CTN é incompatível, somente: (ii) o contribuinte de direito é legitimado à restituição, pois é ele quem realmente figura no polo passivo da obrigação, ressalvando-se que contra ele o contribuinte de fato se volte na esfera particular.

2.

A hipótese de dação em pagamento de bens imóveis como causa extintiva do crédito tributário altera a cláusula do art. 3º do CTN quanto à prestação tributária qualificar-se como estritamente pecuniária? Justifique. As previsões de extinção do crédito tributário por dação em pagamento de bens imóveis em legislações municipais e estaduais antes da Lei Complementar 104/01 são válidas? Têm aplicação jurídica?

A sala entendeu que a possibilidade de dação em pagamento em bens imóveis introduzida pela Lei Complementar n. 104/01 não altera o conceito de tributo contido no art. 3º do CTN, que exige o requisito da prestação pecuniária, pois a regra-matriz de incidência tributária, assim como a norma individual e concreta produzida a partir de sua aplicação, continuam a prever como objeto da obrigação tributária o pagamento em pecúnia, sendo a dação em pagamento apenas uma terceira norma que se refere à forma de extinção da obrigação, e não precisamente ao objeto do liame obrigacional.

Quanto às previsões de dação em pagamento em leis estaduais e municipais antes da Lei Complementar n. 104/01, a maior parte da sala entendeu que são válidas e têm aplicação jurídica até que sejam expulsas do sistema por força de outra norma ou declaração judicial, mas de forma unânime todos reconheceram o vício formal ao veicularem norma geral em matéria tributária relativa à extinção da obrigação tributária, matéria reservada ao veículo introdutor da lei complementar, de competência nacional, além de violar também a exigência de licitação para aquisição de bens pela Administração

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Pública. Um dos grupos ressalvou que, contudo, depois do advento da Lei Complementar nº 104/01 tais disposições das leis regionais e locais teriam sido por ela recepcionadas e convalidadas.

3. Sobre a compensação pergunta-se:

a)

Quando nasce o direito subjetivo à compensação tributária: (i) na

data em que se tornar vigente a lei autorizadora da compensação;

(ii) no momento do nascimento do crédito tributário; (iii) quando

surgir o indébito ou (iv) no momento em que se realizam essas três

situações jurídicas? Determinada lei editada em momento posterior

ao do nascimento do direito subjetivo à compensação poderá limitar

o exercício do direito à compensação, estipulando tetos máximos?

Quanto ao momento do surgimento do direito subjetivo à compensação tributária, de um modo geral a sala entendeu que nasce apenas no momento (iv): em que se realizam essas três situações  jurídicas, isto é, após a produção da norma individual e concreta

relativa ao crédito tributário e da norma individual e concreta relativa ao débito do Fisco, decorrente do pagamento indevido, devendo concorrer ainda a circunstância da vigência de lei autorizadora da compensação, tal como exigido no art. 170 do CTN.

A sala também entendeu que após o nascimento desse direito subjetivo à compensação lei posterior não poderá limitar o seu exercício a tetos máximos, pela regra do tempus regit actum e princípios da segurança jurídica e do direito adquirido, frisando-se que a declaração da compensação é regida pelo “tempo no fato”, e não tempo do fato, ou seja, pela lei vigente à época da ocorrência da última das três situações jurídicas já descritas.

b) É possível utilizar precatórios de terceiros para compensação

tributária, conforme dito pelo ADCT 78, § 2º? Houve alguma

alteração deste panorama com a EC nº 62 e seu correspondente

artigo 97 do ADCT? São constitucionais as legislações estaduais e

municipais que prevêem tal direito?

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Quanto ao uso de precatórios de terceiros como crédito para fins de compensação tributária, o entendimento da sala foi unânime no sentido de que é possível, com fundamento no §2º do art. 78 do ADCT, e o seu caput , que permite a cessão de precatórios a terceiros, ressalvando-se que o art. 78 se encontra com sua eficácia suspensa por força de medida cautelar no julgamento de duas ADIs.

Já em relação ao advento da Emenda Constitucional nº 62/2009, com introdução do at. 97 do ADCT, a sala concluiu de modo geral que não houve alteração, pois o que ocorreu foi simplesmente a criação de um novo regime especial de pagamento de precatórios que já se encontravam em mora à época da EC 62, concedendo-se às Fazendas Públicas devedoras mais uma nova espécie de moratória ao ampliar o prazo para pagamento em até 15 anos, e estipulando montantes mínimos de pagamento pelos entes federados, porém sem afetar a compensação tributária já permitida quando da moratória anterior, do art. 78 do ADCT, até porque a EC 62, em seu art. 6º, convalidou expressamente tais compensações já feitas.

Por fim, a sala entendeu que as legislações estaduais e municipais que prevêem esse direito à compensação com precatórios de terceiros são válidas, pois pelo princípio da simetria o permissivo constitucional já vinculava os demais entes federativos a admitirem essa possibilidade de compensação.

Referências

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