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O SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO SITUAÇÃO ATUAL, DEMANDAS E PERSPECTIVAS FRENTE AO NOVO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO BRASILEIRA 1

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Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais – ABIROCHAS Avenida Paulista, 1313 – 8º andar – sala 805 – Bela Vista – São Paulo – SP

Cep 01311-200 – Fone (11) 3253-9250 – Fax (11) 3253-9458 abirochas@abirochas.com.br - www.abirochas.com.br

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Informe Abirochas 06/2013 2

O SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO

SITUAÇÃO ATUAL, DEMANDAS E PERSPECTIVAS FRENTE AO NOVO MARCO

REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO BRASILEIRA

1

As rochas ornamentais e de revestimento compreendem os materiais geológicos naturais que podem ser extraídos em blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados por meio de serragem, polimento, lustro e outros acabamentos de face. Seus principais campos de aplicação abrangem tanto peças isoladas, como esculturas, tampos e pés de mesa, balcões, lápides e arte funerária em geral, quanto edificações, destacando-se, neste caso, os revestimentos internos e externos de paredes, pisos, colunas, pilares, soleiras, telhados, dentre outros.

O notável crescimento do consumo e do intercâmbio de rochas ornamentais caracterizou as décadas de 1980, 1990 e 2000 com a “nova idade da pedra” e, o próprio setor de rochas como uma das mais importantes áreas emergentes de negócios mínero-industriais. As três últimas décadas, apesar das crises econômicas internacionais, foram assim marcadas pela multiplicação de feiras e eventos técnicos setoriais, modernização das tecnologias produtivas, diversificação dos produtos comerciais, ampliação da carteira de rochas comercializadas e grande aquecimento da construção civil na maior parte dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. As projeções de consumo, produção e intercâmbio mundial, das matérias-primas da construção civil, não apontam mudanças de paradigmas, sugerindo a manutenção da tendência de crescimento dos materiais rochosos, quer naturais, quer artificiais, para revestimento e uso geral em edificações.

Pela estreita interface com o macrossetor da construção civil, que no Brasil responde por quase 20% do PIB, as rochas ornamentais evidenciam significativa expressão econômica e social, inclusive como vetor de geração de emprego, interiorização do desenvolvimento e captação de divisas. Entre negócios relativos aos mercados interno e externo, incluindo a comercialização de máquinas e insumos, além da prestação de serviços, as transações brasileiras com rochas ornamentais estão movimentando cerca de US$ 5 bilhões/ano. O setor de rochas é intensivo em mão de obra, estimando-se em apenas US$ 10.000 o custo médio para geração de um emprego direto em sua cadeia produtiva, o que contrasta com valores muito superiores de outros segmentos de atividade industrial, inclusive da própria área mineral.

Segundo estimativas do Banco Mundial, a cada US$ 1 bilhão, adicionado às exportações, seriam gerados de 50 a 70 mil empregos diretos, dependendo da intensidade de mão de obra no segmento de atividade considerado. Adotando-se a geração de 60.000 empregos como base

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Informe Abirochas 06/2013 3 de cálculo para o setor de rochas e observando-se que suas exportações de 2012 foram US$ 900 milhões superiores às de 1999, estima-se que tenham sido gerados pelo menos 50.000 empregos diretos nos últimos 12 anos.

Uma condicionante setorial relevante está sendo orientada pelo cada vez mais intenso controle ambiental das atividades produtivas, determinando a necessidade de conservação de energia e otimização do uso das matérias-primas. Cresce, assim, a oferta e demanda de tecnologias limpas para atividades extrativas e industriais; a programação racional de trabalho nas pedreiras; a elaboração de chapas mais delgadas para revestimentos em geral; a produção de materiais aglomerados a partir de rejeitos da lavra e do beneficiamento; etc. Este último aspecto é muito importante, pois os rejeitos da atividade produtiva de rochas ornamentais devem ser percebidos como estoques remanescentes, efetivamente aproveitáveis como matéria-prima para usos industriais diversos.

Deve-se destacar que nos anos 2000 acentuou-se um processo de reordenamento mundial das atividades mínero-industriais do setor de rochas ornamentais, notabilizando-se como novos global players alguns países economicamente emergentes e de dimensões continentais, ricos em recursos naturais. Ampliou-se assim, significativamente, a produção extraeuropeia, derivada da China, Índia, Turquia e Brasil, enquanto permaneceu estacionada, ou até declinante, a produção dos players tradicionais, como Itália, Espanha, Portugal e Grécia.

De fato, a partir da década de 1990, o Brasil experimentou um notável adensamento de atividades em todos os segmentos da cadeia produtiva de rochas ornamentais. Os principais avanços foram decorrentes do aumento das exportações, que evidenciaram uma forte evolução qualitativa e quantitativa. Qualitativamente, foi modificado o perfil dessas exportações, com substancial incremento da venda de rochas processadas e de maior valor agregado. Quantitativamente, as exportações evoluíram de 900 mil toneladas, em 1997, para mais de 2,2 milhões de toneladas em 2012.

Já no ano de 2006 o Brasil colocou-se entre os grandes produtores e exportadores mundiais, superando vários países europeus e destacando-se como a principal grife para rochas graníticas. No ano de 2011 o Brasil foi classificado como o 4º maior produtor e 7º exportador mundial de rochas ornamentais, em volume físico; como 3º maior exportador de blocos de granito e de produtos de ardósia; como 5º maior exportador de rochas processadas especiais, na forma de chapas polidas; e, como 8º exportador de rochas processadas simples, com produtos de quartzito foliado do tipo pedra São Tomé.

Atualmente, cerca de 10.000 empresas, dentre as quais 400 exportadoras, integram a cadeia produtiva do setor de rochas no Brasil, respondendo por 120 mil empregos diretos e 360 mil indiretos. Assume-se a existência de 1.400 frentes ativas de lavra, responsáveis pela

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Informe Abirochas 06/2013 4 produção de aproximadamente 1.000 variedades comerciais colocadas nos mercados interno e externo.

São registradas 18 aglomerações produtivas de rochas ornamentais no Brasil. Essas aglomerações ou APL’s, em estágios variados de desenvolvimento, abrangem atividades de lavra em 10 estados e quase 100 municípios da Federação. Mais amplamente, são registrados cerca de 500 municípios com recolhimento da CFEM – Compensação Financeira pela Exploração Mineral, para extração de rochas ornamentais.

No ano de 2012 a produção brasileira de rochas ornamentais foi estimada em 9,3 milhões de toneladas, com exportações que atingiram US$ 1,06 bilhão e 2,24 milhões de toneladas. O consumo brasileiro aparente de materiais rochosos naturais somou quase 72 milhões de m2 equivalentes, correspondentes a um valor per capita bastante significativo e próximo de 21 kg/ano, ainda com grande potencial de crescimento.

Em 2020 as exportações brasileiras de rochas poderão atingir US$ 2 bilhões e o consumo interno superar 100 milhões m2 equivalentes/ano. Os investimentos requeridos para a adequação produtiva para os segmentos de lavra, beneficiamento primário e acabamento, até o ano 2020, são estimados em US$ 420 milhões.

O Setor de Rochas Ornamentais no Brasil – Situação Atual e Perspectivas para 2020

Situação Atual Perspectivas 2020

Produção 9,3 milhões t/ano 13,5 milhões t/ano

Exportação US$ 1,1 bilhão/ano US$ 2,0 bilhão/ano

Consumo Interno* 72 milhões m2/ano 100 milhões m2/ano Capacidade de Processamento de Chapas 70 milhões m2/ano 110 milhões m2/ano

Frentes de Lavra 1.400 1.800

Investimentos Estimados** US$ 420 milhões no período 2012-2020

Empregos Diretos 120.000 170.000

(*) Inclui rochas de processamento simples e especial.

(**) Informações baseadas no Plano Duodecenal da Mineração Brasileira (2010-2030), com atualizações para o período 2012-2020.

O atendimento da demanda do mercado externo exigiu que novos materiais fossem continuamente colocados em produção, destacando-se as denominadas rochas exóticas, de alto valor agregado, que hoje constituem o principal grupo de produtos brasileiros de exportação. Como resultado desse processo, o Brasil tornou-se conhecido pela sua excepcional

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Informe Abirochas 06/2013 5 “geodiversidade”, tendo colocado no mercado internacional, ao longo dos últimos 10 anos, uma variedade de materiais maior do que toda a Europa nos últimos 500 anos.

É recorrente a constatação de que, pelo ótimo desempenho das exportações, expressão das feiras nacionais e internacionais, eventos técnicos realizados e maior envolvimento da área acadêmica, as rochas ornamentais conquistaram grande visibilidade, figurando atualmente como o 5º principal recurso mineral exportado pelo país (excluídos petróleo e gás), depois do minério de ferro, ouro em barras, ferro-nióbio e minério de cobre.

A participação do faturamento das exportações brasileiras de rochas (US$ 1,1 bilhão), no total das exportações brasileiras (US$ 242,6 bilhões), foi de 0,44% em 2012. A participação do saldo da balança comercial do setor de rochas (US$ 995,5 milhões), no saldo das exportações totais brasileiras (US$ 19,4 bilhões), foi de 5,14% em 2012. Para cada US$ 1,00 importado pelo Brasil, exportou-se apenas US$ 1,09, enquanto no setor de rochas, para cada US$ 1,00 importado, exportou-se US$ 17,41.

O preço médio das exportações gerais brasileiras, também em 2012, foi de US$ 440/t, com US$ 1.570/t nas importações. O preço médio das exportações brasileiras de rochas foi, por sua vez, de US$ 470/t, enquanto o das importações foi de US$ 615/t. Assim, o preço médio das importações gerais brasileiras foi 3,57 vezes superior ao das exportações gerais, enquanto no setor de rochas essa relação foi de apenas 1,31. Um dado importante é que a participação de rochas processadas, no total do faturamento das exportações do setor de rochas, elevou-se de 74,6% em 2011 para 76,8% em 2012, invertendo uma tendência negativa vigente desde 2008.

Um dos indicadores positivos do nosso bom desempenho recente é que o Brasil ultrapassou a China no mercado dos EUA, tornando-se novamente o principal fornecedor de rochas para este país, tanto em faturamento quanto em volume físico, nos anos de 2011 e 2012. Isto é particularmente relevante quando se sabe que os EUA permanecem como o maior importador mundial de rochas processadas especiais, com aquisições totais superiores a US$ 2 bilhões em 2011 e 2012.

Outro indicador bastante favorável é que as importações brasileiras de tecnologia evoluíram significativamente e somaram US$ 90 milhões em 2011, dos quais US$ 53 milhões devidos à Itália. No 1º semestre de 2012 essas importações brasileiras de tecnologia italiana atingiram US$ 55 milhões, com incremento de 56,4% frente ao mesmo período de 2011. O avanço brasileiro foi o maior entre todos os compradores de tecnologia italiana, refletindo a aquisição de teares multifio diamantado e uma verdadeira revolução em nosso parque industrial de serragem, que hoje já se coloca como o mais especializado centro produtor e exportador mundial de grandes chapas.

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Informe Abirochas 06/2013 6 Pode-se inclusive destacar que o setor de rochas reagiu muito favoravelmente às medidas de reanimação industrial promovidas pelo governo brasileiro em 2012, entre as quais pontuaram a desoneração da folha de pagamento das empresas, a redução das taxas de juros, o anúncio de redução das tarifas de energia elétrica, os mecanismos de drawback para insumos e a muito esperada desvalorização cambial. Frente a vários outros segmentos de atividade industrial, pode-se afirmar que o setor de rochas colocou-se como um “ponto fora da curva”, caracterizado pelo crescimento da sua produção, pelo incremento das suas exportações, pelo aumento da participação de rochas processadas nas exportações e por uma significativa expansão dos investimentos em bens de capital.

Do ponto de vista do novo marco regulatório objetivado pelo governo brasileiro para o setor mineral, destacam-se algumas condicionantes referentes à atividade produtiva de rochas ornamentais e de revestimento. Uma das mais importantes é que seus produtos comerciais, incluindo os blocos, não devem ser entendidos ou tratados como commodities minerais.

A garantia de mercado, que traduz a efetiva capacidade de comercialização desses produtos, é tão importante quanto a garantia de produção e beneficiamento de suas matérias-primas. Um jazimento ou frente de lavra de rochas ornamentais quase invariavelmente tem suas atividades encerradas pela saturação de mercado do material ou materiais extraídos, e não pelo esgotamento/exaustão de suas reservas. Estando sujeitas a modismos do mercado consumidor, tem sido fundamental uma constante modificação da carteira de produtos brasileiros, o que depende da agilidade de acesso a novas jazidas.

Um gargalo setorial significativo, afeto especificamente às atividades de lavra, é assim reportado à velocidade de atuação e capacidade de atendimento demonstradas pelos órgãos federais e estaduais de controle minerário e licenciamento ambiental, cuja dinâmica é incompatível às exigências do mercado e dos negócios das rochas ornamentais. O problema é hoje destacado em todos os fóruns de discussão setorial, por constituir um forte entrave às atividades produtivas.

A regularização e formalização dessas atividades são ainda dificultadas pela falta de articulação operacional dos órgãos fiscalizadores, bem como pela inexistência de termos de referência ou preceitos específicos e mais adequados para lavra de rochas ornamentais. Os grandes entraves burocráticos existentes impõem dificuldades e induzem irregularidades no setor produtivo, determinando um ainda elevado nível de informalidade e contribuindo para a falta de isonomia competitiva das empresas. Tornou-se nesse caso emblemática a situação do Estado do Espírito Santo e, secundariamente, de Minas Gerais e Bahia, principais polos mineradores e beneficiadores brasileiros de rochas ornamentais, onde se acumulam atrasos na análise e encaminhamento de processos relativos a alvarás de pesquisa geológica,

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Informe Abirochas 06/2013 7 fornecimento de guias de utilização2, obtenção de licenças ambientais e operacionais, além de concessão de portarias de lavra.

Outra característica setorial importante é que, sob qualquer critério de classificação, a atividade produtiva de rochas ornamentais é fundamentalmente integrada por micro e pequenas empresas de lavra (mineradoras), beneficiamento (serrarias), acabamento (marmorarias) e serviços, cuja realidade é muito distinta das grandes produtoras e transformadoras de commodities minerais, a exemplo do ferro, alumínio e outros. Essas micro e pequenas empresas ainda não têm suas necessidades bem entendidas e atendidas pelos órgãos reguladores e programas governamentais de fomento, cujo foco é prioritariamente dirigido para as grandes corporações mínero-industriais.

Em base do exposto e considerando as especificidades do setor de rochas ornamentais, pode-se indicar duas questões centrais frente ao novo marco regulatório da mineração brasileira. A primeira delas é que o atual regime de autorização e concessão de direitos minerários, pelo DNPM, não é adequado para rochas ornamentais, penalizando o minerador e prejudicando a competitividade dos produtos comerciais do setor, nos mercados interno e externo. A segunda questão refere-se à base de cálculo da CFEM, cuja alíquota de recolhimento será desastrosa se incidente sobre o faturamento bruto da empresa, sobre o valor bruto FOB-Porto ou FOB-Indústria das matérias-primas (blocos) ou sobre o valor do primeiro produto – as chapas – desdobradas a partir dos blocos.

Quanto ao regime de autorização de pesquisa e concessão de portaria de lavra, a maior parte das empresas mineradoras de rochas ornamentais, que como já referido são de pequeno porte, não têm meios e modos adequados para enfrentar os trâmites burocráticos do DNPM, por mais que este órgão tenha se modernizado em tempos recentes. Hoje, pelo perfil das atividades desenvolvidas durante o período legal de vigência do alvará de pesquisa, quase invariavelmente gera-se um conflito, pois a única forma efetiva de se pesquisar a viabilidade técnica e econômica de um jazimento de rocha ornamental é promover uma lavra experimental, o que constitui procedimento inusual para outras substâncias minerais.

A exemplo do que é praticado em diversos países com tradição mineira, demanda-se a obtenção de um título autorizativo mais simples, espelhado no regime de licenciamento vigente no Brasil para outras matérias-primas de uso na construção civil (argila, areia, brita, pedras para calçamento, etc.) e na agricultura. Em tempo, destaca-se que essa simplificação não alteraria o rigor legal devido pelas empresas às suas responsabilidades ambientais, trabalhistas, fiscais e

2A guia de utilização (Portaria 144. De 03.05.2007) é um título autorizativo, concedido pelo DNPM, para que a empresa ou empresas extratoras façam testes de lavra e, ao mesmo tempo, possam avaliar a receptividade do mercado mediante comercialização do material, o que permite gerar receita e fazer frente às despesas de implantação da lavra. A guia de utilização coloca-se assim como um instrumento de lavra experimental, sem a qual é inconclusivo o resultado da pesquisa geológica e da avaliação técnico-econômica de um jazimento.

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Informe Abirochas 06/2013 8 outras, apenas agilizando o acesso ao jazimento e também eliminando a controversa figura da guia de utilização3.

Na proposta do Novo Marco Regulatório destaca-se, a propósito, a figura da outorga por meio da “Autorização de Lavra”, para aproveitamento de bens minerais de mais fácil extração, como areia, brita e cascalho. O instituto da Autorização de Lavra permitirá a extração de minérios independentemente da realização de pesquisa mineral prévia, revogando o atual Regime de Licenciamento criado pela Lei nº 6567, de 19784. Pelas suas características e perfil operacional, a extração de rochas ornamentais adéqua-se perfeitamente ao regime de Autorização de Lavra, e não ao regime de Autorização de Pesquisa e Contrato de Concessão de Lavra. Se o regime de Autorização de Lavra não for efetivado para rochas ornamentais, no Novo Marco Regulatório, persistirão todos os problemas hoje enfrentados pelos mineradores. Estes problemas poderão ser até agravados em função do entendimento que se dê às áreas de relevante interesse para exploração mineral, por exemplo, aquelas delimitadas pelo Projeto ARIM, da CPRM/SGB (2010).

Quanto à CFEM, refere-se que a matéria-prima do setor de rochas, apresentada na forma de blocos, é faturada pelo valor FOB-Mina, FOB-Porto ou FOB-Indústria. Para quase 80% da produção brasileira, o custo de transporte do bloco, da jazida até o porto ou indústria de transformação, é igual ou até superior ao valor FOB-Mina de venda dos blocos5. Sendo comercializados FOB-Porto e FOB-Indústria, o custo de transporte é assumido pelo produtor/

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Percebendo as singularidades do setor e entendendo a importância da lavra experimental durante o período de vigência do alvará de pesquisa, bem como admitindo o baixo impacto da atividade de lavra de rochas ornamentais, a SEMAD – Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Minas Gerais, através da Deliberação Normativa 179/2012, que substituiu a DN 74/2004, ampliou de 1.200 m3/ano para 6.000 m3/ano o limite de extração de uma frente de lavra considerada de pequeno porte. A SEMAD está assim permitindo que tais empreendimentos sejam realizados apenas pela simples obtenção de AAF – Autorização Ambiental de Funcionamento, documento que dispensa a elaboração de do EIA – Estudo de Impacto Ambiental e a obtenção das licenças prévia (LP) e de instalação (LI). Assumindo-se a similaridade de uma frente de lavra de rochas ornamentais a uma frente de lavra de rocha para brita, é justo o seu condicionamento ao Regime de Autorização de Lavra, que no Novo Marco Legal substituiria o atual Regime de Licenciamento.

4 Fontes: MME. Resumo do Novo Marco Regulatório da Mineração. Brasília, s.d. 3p. Disponível em:

http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/noticias/resumo_marco_regulatorio_da_mineracao.pdf. Acesso em fevereiro/2013. MME. Novo Marco Legal da Mineração. Brasília, s.d. 22 p.. Disponível em:

http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/noticias/SGM_Apres_Novo_Marco_Regulatorio_da_Mineracao.p df. Acesso em fevereiro/2013.

5 A exportação de blocos, extraídos nas regiões Norte do Espírito Santo e Norte-Nordeste de Minas Gerais, é quase essencialmente efetuada pelo Complexo Portuário de Vitória, que responde por 85% das exportações brasileiras de blocos. Os custos com transporte terrestre, somados às taxas portuárias, totalizam cerca de US$ 300-350/m3 para os blocos do Norte do ES e US$ 400-450/m3 para os blocos do Norte-Nordeste de MG. Os preços FOB-Vitória desses blocos variam respectivamente de US$ 550-850/m3 e US$ 900-1.200/m3, podendo, portanto, embutir até mais de 50% do seu valor com os custos de transporte e portuários.

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Informe Abirochas 06/2013 9 minerador, que fatura a sua venda sobre um volume líquido mas paga o frete sobre um volume bruto até 35% maior, correspondente a excessos laterais dos blocos.

A CFEM estaria assim injustamente incidindo sobre um fator de custo – de transporte e portuário – e não de faturamento de produtor. Nestes termos, a cobrança da CFEM sobre o preço FOB-Porto acaba sendo uma forma de taxar as exportações de blocos, enquanto sobre o preço FOB-Indústria taxa-se as exportações de chapas, com evidente prejuízo da competitividade setorial.

Conceitualmente, deve-se também assumir que a produção e valor da comercialização dos blocos de rocha ornamental é infinitamente inferior ao das commodities minerais metálicas. A arrecadação adicional da CFEM, se cobrada sobre valores brutos de comercialização ou com incremento da alíquota de cálculo, implicaria em cifras pouco expressivas e muito menores que os prejuízos causados na atividade minero-industrial de rochas ornamentais.

Proposições do Setor de Rochas para o Novo Marco Legal da Mineração Brasileira

Tema Situação Atual Proposta do Novo Marco

Regulatório

Situação Desejada pelo Setor de Rochas Ornamentais Rochas de Processamento Especial (granitos, mármores, ardósias e outras extraídas em blocos e lajões) Regime de Exploração Autorização e Concessão de Lavra Autorização de Pesquisa e Contrato de Concessão de Lavra Autorização de Lavra (compatível ao atual Regime de Licenciamento), com outorga centralizada no DNPM. CFEM de 2% sobre o faturamento líquido das

mineradoras. Tributos (CFEM) 2% sobre o faturamento líquido das mineradoras Percentual sobre o faturamento bruto das

mineradoras Rochas de Processamento Simples (quartzitos foliados e outros materiais delamináveis manualmente) Regime de Exploração Licenciamento ou Autorização e Concessão de Lavra Autorização de Lavra Tributos (CFEM) 2% sobre o faturamento líquido das mineradoras Percentual sobre o faturamento bruto das

mineradoras

Reitera-se que as bases competitivas desejáveis para o setor de rochas são sistêmicas e muitas vezes dependentes de fatores externos ao próprio setor, vinculados a políticas públicas e mecanismos institucionais de fomento para a atividade produtiva. As condicionantes de

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Informe Abirochas 06/2013 10 competitividade existentes no Brasil são por vezes desfavoráveis frente àquelas existentes em outros países produtores e exportadores de rochas ornamentais, como a China6.

Por exemplo, a modernização tecnológica do parque brasileiro de beneficiamento de rochas é, há mais de uma década, obstaculizada por uma polêmica relativa à concessão de ex-tarifários para máquinas e equipamentos importados, de interesse setorial. A não aplicação de ex-tarifários, apenas ideologicamente interessante pela pretensa proteção da indústria nacional de máquinas, esbarra em alguns obstáculos reais de difícil superação, que tornam mais atraentes, necessárias e oportunas as importações de bens de capital.

Barreiras tarifárias e não tarifárias, da mesma forma, têm sido cada vez mais utilizadas como mecanismo de proteção de mercados. Constituem exemplos no setor de rochas: as taxas de importação mantidas pela China para produtos acabados e semiacabados, que inviabilizam o acesso de chapas polidas de granitos brasileiros ao seu mercado; a tentativa de desqualificação das telhas de ardósia brasileira no mercado europeu e, particularmente, na Marca CE, por iniciativa de entidades de produtores espanhóis; e, a campanha movida contra a utilização de

counter tops de granito, em ambientes internos, no mercado dos EUA, o que foi patrocinado

por empresas produtoras de chapas aglomeradas e focou, particularmente, os granitos exóticos brasileiros. É preciso, além disso, definir novos paradigmas competitivos, porque está se tornando cada vez mais difícil enfrentar nossos concorrentes no mercado internacional e até no mercado interno.

Questões relativas ao mercado interno foram, inclusive, recentemente remetidas por entidades setoriais ao Governo Federal, que tem promovido medidas de incentivo, à competitividade industrial brasileira, acertadamente centradas na desoneração da atividade produtiva. Uma das medidas mais importantes foi a isenção de tributos como o IPI para vários produtos comerciais de interesse estratégico. Os produtos do setor de rochas não foram até o momento beneficiados por essa isenção, apesar de seu também relevante conteúdo social no macrossetor da construção civil. Os decretos 7.660, de 23.12.2011, e 7.796, de 30.08.2012, que disciplinam a matéria e apresentam os códigos da NCM contemplados pela isenção, de fato não incluíram aqueles produtos abrangidos nos subcapítulos 68.02 (chapas, ladrilhos, lajotas, etc., elaborados com mármores, granitos e rochas similares) e 68.03 (produtos de ardósia em geral). As rochas brasileiras perdem competitividade frente às importadas e inclusive frente aos produtos cerâmicos e aglomerados também importados, pois todos eles não recolhem IPI.

6 O baixo preço praticado pela China para os produtos comerciais de rochas, agora também observado para máquinas e insumos do setor, está modificando o perfil técnico-econômico dos negócios historicamente desenvolvidos pelos grandes players mundiais. As condições de formação de preço da China, não só para os produtos de rochas ornamentais, mas também para quase todas as demais manufaturas de baixa a média tecnologia, são impraticáveis fora da própria China e não podem ser reproduzidas até em outros países emergentes integrantes dos BRICs, como Índia e Brasil.

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Informe Abirochas 06/2013 11 Uma síntese tentativa das principais demandas do setor de rochas ornamentais deve incluir: a adequação dos procedimentos para licenciamento ambiental e obtenção de direitos minerários; a modernização do parque industrial brasileiro de beneficiamento e acabamento; o fortalecimento dos arranjos produtivos locais; a melhoria da infraestrutura portuária; a melhoria da oferta de transporte marítimo; a desoneração geral da atividade produtiva; a desburocratização administrativa e adequação da oferta de crédito para as pequenas empresas, visando à agregação tecnológica, capital de giro e operações de comércio exterior; o fortalecimento dos programas de promoção das exportações; a articulação de instituições governamentais frente às barreiras comerciais atualmente impostas ao Brasil no mercado internacional; o aproveitamento dos rejeitos da lavra e beneficiamento, entre outros.

A ABIROCHAS é a entidade nacional representativa do setor de rochas ornamentais e de revestimento, congregando suas empresas, instituições e entidades regionais. A ABIROCHAS está hoje aplicada na implementação de um amplo estudo de competitividade, focado no estabelecimento de uma Política Nacional de Desenvolvimento Setorial. O escopo deste estudo inclui a elaboração de um diagnóstico técnico-econômico, nacional e regional, do setor de rochas; a identificação de estratégias empresariais para o incremento da competitividade das rochas brasileiras nos mercados interno e externo; e, a proposição de diretrizes e instrumentos para a referida Política Nacional de Desenvolvimento Setorial. A partir de um arco de alianças e cooperação de instituições como o MDIC/APEX, SEBRAE, MME/SGM e DNPM, MCTI/CETEM, CNI/SENAI e outros, o estudo da ABIROCHAS enfoca questões afins ao novo marco regulatório para a atividade produtiva do setor de rochas.

Demandas mais específicas e emergenciais têm sido identificadas e apontadas pela ABIROCHAS, podendo-se neste caso destacar a utilização de créditos fiscais (PIS, COFINS e IPI) para pagamento de INSS; a ampliação do prazo de recolhimento de tributos federais, para 60 dias após o mês do fato gerador; a reativação das linhas de crédito do Programa de Apoio à Revitalização de Empresas – REVITALIZA, hoje limitadas aos projetos protocolizados no BNDES até dezembro de 2007; a revitalização, com redução da taxa de juros praticada pelos bancos oficiais, das linhas de crédito para operações de ACC e ACE; a criação de seguro de crédito à exportação, através da SBCE – Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação, entre outras.

Um estudo da consultoria Ernst & Young, mencionado em artigo do IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração, comparou a carga tributária do Brasil, sobre os minérios, com a de seus vinte principais países concorrentes. Dos doze minérios analisados, as mineradoras brasileiras pagam, na média, a maior carga tributária em cinco deles (manganês, bauxita, ouro, cobre e rochas ornamentais), ponderando-se que outros itens de custo levam o Brasil à posição de líder mundial isolado na tributação de minérios. Apesar disso, o Brasil logrou grandes conquistas recentes no setor de rochas ornamentais e das commodities minerais metálicas,

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Informe Abirochas 06/2013 12 tendo pela frente outros desafios, não menos importantes, para firmar bases sustentáveis de competitividade nos mercados interno e externo.

Ilustrações de interesse para o tema abordado são apresentadas a seguir.

A EXPRESSÃO DO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS NO BRASIL – 2012  Produção bruta de 9,3 milhões t (8% da produção mundial);

 1.000 variedades comerciais de rochas colocadas nos mercados interno e externo;  1.400 pedreiras ativas;

 120.000 empregos diretos e 360.000 indiretos;

 Capacidade de beneficiamento (serragem e polimento) de 73 milhões m2

/ano de rochas de processamento especial;

 Capacidade de beneficiamento de 50 milhões m2/ano de rochas de processamento simples;  Consumo interno de 71,9 milhões m2

equivalentes (2 cm de espessura) de rochas de processamento simples e especial;

 Exportações de US$ 1.060,42 milhões e 2,24 milhões t;

 Variação positiva de 6,08% no faturamento e 2,27% no volume físico das exportações, frente ao ano de 2011;

 Exportações de 16,5 milhões m2 equivalentes de chapas de granito, mármore e outras rochas de processamento especial;

 Exportações efetuadas por cerca de 400 empresas em 18 estados da Federação, para cerca de 100 países;  Transações comerciais totais estimadas em US$ 5 bilhões;

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Informe Abirochas 06/2013 13 0,0 1000,0 2000,0 3000,0 2000 2006 2010 2015 2020 M ilhões de m 2 eq ui va len tes

EVOLUÇÃO E PROJEÇÃO DA PRODUÇÃO E DO INTERCÂMBIO MUNDIAL DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO – 2000-2020

Fonte: Montani, 2012 Produção Intercâmbio 1989 1997 2011 Itália 64,3 37,5 7,2 China 3,8 23,1 52,6 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 % em P es o ITÁLIA E CHINA 1989 1997 2011 Turquia 0,2 2,6 8,8 Índia 0,3 4,4 5,7 Brasil 0,3 1,1 3,8 0 2 4 6 8 10 % em P es o

ÍNDIA, BRASIL E TURQUIA

EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA NO MERCADO INTERNACIONAL DE ROCHAS PROCESSADAS ESPECIAIS CÓDIGO NCM (NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL) 6802

Fonte dos dados primários: MONTANI, Carlo. Stone – Repertorio Economico Mondiale. Milano: Faenza Editrice, 1998/2009.

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Informe Abirochas 06/2013 15

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DO SETOR MINERAL - 2012

Posição País Valor (US$ bilhão)

1º Minério de Ferro 32,0

2º Ouro em Barras 2,3

3º Ferro-Nióbio 1,8

4º Minério de Cobre 1,5

5º Rochas Ornamentais 1,1

PERFIL DA PRODUÇÃO BRASILEIRA POR TIPO DE ROCHA – 2012

Tipo de Rocha Produção

(Milhão t) Participação Percentual Granito e similares 4,6 49,5 Mármore e travertino 1,7 18,2 Ardósia 0,6 6,5 Quartzito foliado 0,6 6,5 Quartzito maciço 0,6 6,5 Pedra Miracema 0,2 2,1

Outros (basalto, pedra Cariri, pedra-sabão, pedra Morisca) 1,0 10,7

Total estimado 9,3 100,0

CONSUMO INTERNO APARENTE DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO NO BRASIL - 2012

Tipo de Rocha Consumo

(milhão m2 equivalentes)* Participação

Granito 32,4 45

Mármore e travertino 18,0 25

Ardósia 4,3 6

Quartzitos maciço e foliado 7,9 11

Outros 7,2 10

Mármores importados 1,4 2

Aglomerados importados 0,7 1

Total estimado 71,9 100

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Informe Abirochas 06/2013 16 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 RSB 117 115 117 110 114 126 173 168 213 196 178 142 223 251 242 RCB 1,1 1,3 1,5 1,3 1,5 1,9 1,4 3,6 1,7 1,1 1,9 0,9 1,5 2,6 3,6 RP 92 116 153 169 224 301 427 619 831 897 775 581 734 746 814 TOTAL 210 232 272 280 339 429 601 790 1045 1093 955 724 959 1.000 1.060 0 300 600 900 1200 U S$ m ilh õ e s

EVOLUÇÃO ANUAL DO FATURAMENTO DAS EXPORTAÇÕES

BRASILEIRAS DE ROCHAS ORNAMENTAIS (RSB: blocos de granito; RCB: blocos de mármore; RP: rochas processadas)

98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 RP 43,9 49,9 56,5 60,3 66,0 70,1 75,0 78,3 79,5 82,0 81,2 80,3 76,6 74,6 76,8 RB 56,1 50,1 43,5 39,7 34,0 29,9 25,0 21,7 20,5 18,0 18,8 19,7 23,4 25,4 23,2 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 %

EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE ROCHAS

BRUTAS E PROCESSADAS - PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL NO FATURAMENTO (RP - Rochas Processadas; RB - Rochas Brutas)

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Informe Abirochas 06/2013 17

PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DO SUPERÁVIT DAS EXPORTAÇÕES DO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS NO SUPERÁVIT DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

Ano

Exportações Superávit Brasil (A)

US$ milhões Superávit Setor de Rochas (B) US$ milhões Participação Percentual B/A 2002 13.125,03 319,4 2,43 2003 24.793,10 410,4 1,66 2004 33.640,54 580,9 1,73 2005 44.756,85 768,5 1,72 2006 46.087,65 1.015,8 2,20 2007 40.039,07 1.051,0 2,62 2008 24.745,81 902,93 3,65 2009 25.347,41 688,50 2,72 2010 20.266,61 907,75 4,48 2011 29.797,16 931,76 3,13 2012 19.430,65 999,50 5,14

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2010 3,1 5,2 7,2 8,7 10,5 12,5 15,2 17,5 20,4 22,7 25,4 27,7 2011 2,1 4,8 7,4 9,3 11,3 13,7 16,4 19,4 21,3 24,7 28,2 30,8 2012 4,4 8,0 11,5 14,5 18,1 27,5 41,3 45,4 48,3 52,4 56,9 60,4 0 10 20 30 40 50 60 70 1 .0 0 0 t o n e la d as

IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS ACUMULADAS DE MATERIAIS ROCHOSOS ARTIFICIAS (AGLOMERADOS) - 2010-2012

Referências

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