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ACEF/1516/18242 Parecer do RIES sobre intenção de decisão

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Academic year: 2021

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ACEF/1516/18242 Parecer do RIES sobre intenção de decisão

ACEF/1516/18242 Parecer do RIES sobre

intenção de decisão

Parecer da Instituição de Ensino Superior à Intenção de

Decisão do Conselho de Administração

1. Tendo em conta a intenção de decisão do Conselho de Administração relativamente ao ciclo de estudos

Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica

2. conferente do grau de

Mestre

3. a ser leccionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.) Escola Superior De Enfermagem Do Porto

4. da(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s) Escola Superior De Enfermagem Do Porto

5. O responsável da Instituição de ensino superior decide:

Apresentar parecer

6. Parecer (Português):

A Escola Superior de Enfermagem do Porto, notificada da intenção de decisão do CA da A3ES, referente ao Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna o obstetrícia, vem prestar os seguintes esclarecimentos e considerações:

- Admitimos que a utilização da designação estágio (E) , em UC s do plano de estudos sob análise, possa gerar alguma confusão relativamente à natureza e ao tipo de atividades de ensino adotadas. Não obstante tratar-se de uma designação comum, que integra a terminologia e os usos no ensino da enfermagem para identificar as atividades de ensino em contexto real/clínico, poderá ter induzido o CA da A3ES em erro de apreciação quanto aos objetivos das referidas UC s;

- Nos cursos de mestrado em funcionamento na ESEP com atividades de ensino em contexto clínico (Ensino Clínico), os estudantes realizam atividades letivas práticas em contexto real, que se

distinguem das atividades de Estágio (E) pelos seus objetivos e finalidades.

De facto, importa e é de suma importância esclarecer que o Ensino clínico é a vertente da

formação em enfermagem através da qual o candidato a enfermeiro aprende, no seio de uma equipa e em contacto direto com um indivíduo, em bom estado de saúde ou doente, ou uma coletividade, a planear, dispensar e avaliar cuidados de enfermagem globais, com base nos conhecimentos, aptidões e competências adquiridas, aprendendo, de igual modo, não só a trabalhar em equipa, mas também a dirigi-la e a organizar os cuidados de enfermagem globais, incluindo a educação para a saúde destinada a indivíduos e a pequenos grupos, no seio de uma instituição de saúde ou da comunidade; Em contraponto, o Estágio é um período de prática profissional sob supervisão, que constitui requisito de acesso a uma profissão regulamentada e que tem lugar durante ou após conclusão de uma formação conducente a um diploma. Estas definições, apresentadas na Lei n.º 26/2017, de 30 de maio, citada no texto do CA da A3ES, são claras sobre as diferenças entre as duas componentes; Neste sentido,

E no intuito de ultrapassar as dúvidas inerentes à natureza e ao tipo de atividades das unidades curriculares de ensino clínico que compõem o plano de estudos objeto de avaliação;

A ESEP junta em anexo uma reformulação do plano de estudo do Curso em análise, alterando a designação das modalidades de ensino associadas às componentes de ensino clínico.

Assim, as referidas UC s passaram a ser consideradas unicamente como ensino clínico (EC) e a palavra estágio foi retirada da designação de todas as unidades curriculares com atividades de ensino clínico, passando esta a designar exclusivamente a unidade curricular de Estágio de natureza profissional com relatório final .

A atividade de ensino categorizada como ensino clínico (EC) é integrada na modalidade outra pág. 1 de 2

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ACEF/1516/18242 Parecer do RIES sobre intenção de decisão

(O) , prevista no Despacho 10543/2005, de 11 de maio, da Direção Geral do Ensino Superior. Apresentamos os nossos cumprimentos, e manifestarmos a nossa disponibilidade para mais esclarecimentos,

7. Documento anexo (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte)

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1 A Escola Superior de Enfermagem do Porto, notificada da intenção de decisão do CA da A3ES, referente ao Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna o obstetrícia, vem prestar os seguintes esclarecimentos e considerações:

- Admitimos que a utilização da designação “estágio (E)”, em UC’s do plano de estudos sob análise, possa gerar alguma confusão relativamente à natureza e ao tipo de atividades de ensino adotadas. Não obstante tratar-se de uma designação comum, que integra a terminologia e os usos no ensino da enfermagem para identificar as atividades de ensino em contexto real/clínico, poderá ter induzido o CA da A3ES em erro de apreciação quanto aos objetivos das referidas UC’s;

- Nos cursos de mestrado em funcionamento na ESEP com atividades de ensino em contexto clínico (Ensino Clínico), os estudantes realizam atividades letivas práticas em contexto real, que se distinguem das atividades de “Estágio (E)” pelos seus objetivos e finalidades.

De facto, importa e é de suma importância esclarecer que o “Ensino clínico” é a vertente da formação em enfermagem através da qual o candidato a enfermeiro aprende, no seio de uma equipa e em contacto direto com um indivíduo, em bom estado de saúde ou doente, ou uma coletividade, a planear, dispensar e avaliar cuidados de enfermagem globais, com base nos conhecimentos, aptidões e competências adquiridas, aprendendo, de igual modo, não só a trabalhar em equipa, mas também a dirigi-la e a organizar os cuidados de enfermagem globais, incluindo a educação para a saúde destinada a indivíduos e a pequenos grupos, no seio de uma instituição de saúde ou da comunidade; Em contraponto, o “Estágio” é um período de prática profissional sob supervisão, que constitui requisito de acesso a uma profissão regulamentada e que tem lugar durante ou após conclusão de uma formação conducente a um diploma. Estas definições, apresentadas na Lei n.º 26/2017, de 30 de maio, citada no texto do CA da A3ES, são claras sobre as diferenças entre as duas componentes;

Neste sentido,

E no intuito de ultrapassar as dúvidas inerentes à natureza e ao tipo de atividades das unidades curriculares de ensino clínico que compõem o plano de estudos objeto de avaliação;

A ESEP junta em anexo uma reformulação do plano de estudo do Curso em análise, alterando a designação das modalidades de ensino associadas às componentes de ensino clínico.

Assim, as referidas UC’s passaram a ser consideradas unicamente como “ensino clínico (EC)” e a palavra “estágio” foi retirada da designação de todas as unidades curriculares com atividades de ensino clínico, passando esta a designar exclusivamente a unidade curricular de “Estágio de natureza profissional com relatório final”.

A atividade de ensino categorizada como “ensino clínico (EC)” é integrada na modalidade “outra (O)”, prevista no Despacho 10543/2005, de 11 de maio, da Direção Geral do Ensino Superior.

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2 Escola Superior de Enfermagem do Porto

Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia 1.º ano

1º semestre / 2º semestre QUADRO N.º 1

Unidades Curriculares Científica Tipo Área Total Tempo de Trabalho (horas) Contacto Créditos Observações

Epistemologia da enfermagem ENF S 50 T: 14; S: 5; OT: 6 2

Ética de enfermagem ENF S 50 T: 14; S: 5; OT: 6 2

Prática baseada na evidência ENF S 50 T: 10; TP: 12; OT: 3 2

Introdução à supervisão clínica em enfermagem ENF S 50 T: 14; S: 5; OT: 6 2

Gravidez e adaptação à parentalidade. ENF S 175 T: 20; TP: 25; PL: 60 7

Recém-nascido em risco ENF S 50 T: 20; PL: 10 2

Autocuidado relacionado com a fertilidade, reprodução e saúde ginecológica ENF S 100 T: 35; TP: 15; OT: 10 4

Obstetrícia CSAU S 75 T: 45 3

Amamentação ENF S 50 T: 10; PL: 20 2

Psicologia da gravidez e da maternidade CSOC S 50 T: 20; OT: 10 2

Socioantropologia da maternidade e da família CSOC S 50 T: 15; OT: 15 2

Trabalho de parto e autocuidado no pós-parto ENF S 175 T: 20; TP: 25; PL: 60 7

Farmacologia em obstetrícia CSAU S 50 T: 30 2

Preparação para o parto ENF S 75 T: 15; PL: 30 3

Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto ENF S 50 T: 20; OT: 10 2 Optativa

Direito da saúde e da família CSOC S 50 T: 20; OT: 10 2 Optativa

Monitorização biofísica fetal ENF S 50 T: 20; PL: 10 2 Optativa

Educação para a sexualidade ENF S 50 T: 15; TP: 15 2 Optativa

Técnicas de conforto ao recém-nascido ENF S 50 T: 10; PL: 20 2 Optativa

Genética e imunologia CSAU S 50 T: 30 2 Optativa

Parentalidade: filho com necessidades especiais ENF S 50 T: 20; TP: 10 2 Optativa

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3 2.º ano

1º semestre / 2º semestre QUADRO N.º 2

Unidades Curriculares Área científica Tipo Total Tempo de Trabalho (horas) Contacto Créditos Observações

Investigação em enfermagem ENF S 100 T: 25; TP: 10; S: 10; OT: 5 4

Metodologias de análise qualitativa de dados ENF S 75 T: 20; TP: 10; OT : 5 3

Metodologias de análise quantitativa de dados ENF S 75 T: 20; TP: 10; OT : 5 3

Dissertação ENF A 1250 S: 25; OT: 50 50 Optativa

Trabalho de projeto ENF A 1250 S: 25; OT: 50 50 Optativa

Estágio de natureza profissional com relatório final a) ENF A 1250 E : 900; S: 25; OT: 75 50 Optativa

Notas:

a) Estágio de natureza profissional com relatório final com os seguintes módulos:

• I. Gravidez com complicações =100 Horas • II. Trabalho de parto e parto = 500 Horas

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4 The Nursing School of Porto, having received a notification of the decision intention of the Management Board of A3ES, related the Master’s in Midwifery Nursing, hereby presents the following clarifications and considerations:

- We agree that the use of “Clinical Practice (E)” may cause some confusion as to the nature and planning of the curricular units of the study plan under analysis, which may have to mislead the Management Board of A3ES in the analysis of the objectives of the teaching activities. However, this is a common designation and integrates terminology and nursing teaching methods to identify teaching in real context;

- In the ongoing master’s degrees at ESEP with a Traineeship component, the students perform practical teaching activities in a real context, which are distinct from the “Clinical Practice (E)” according to its objectives and purposes. In fact, it is extremely important to clarify that the “Traineeship” describes the nursing training through which the nurse applicant, as part of a team and in direct contact with the healthy or ill individual, or with a group of persons, learns how to plan, dismiss or assess overall nursing care, based on the acquired knowledge, aptitudes and competencies. Nurses are hence able to learn how to work as a team but are also empowered to guide and plan overall nursing care, including education for health targeted at individuals and small groups, within a health institution or a community;

- On the other hand, the “Clinical Practice” is a period for professional practice under supervision, a necessary requirement to access a regulated profession and it is performed during or after the conclusion of training conferring a diploma. These definitions, described in Law 26/2017, dated 30 May, and quoted in the text of the Management Board of A3ES are clear about the differences between both components;

In this respect,

And in order to solve any doubts as to the nature and modality of the traineeship curricular units included in the study plan under analysis; ESEP presents a reformulation of the study plan of the Master’s Degree under analysis, changing the designation of the modalities of teaching associated with the traineeship components;

Thus, the designation “clinical practice” will only refer to the curricular unit “Clinical Practice of professional nature with final report”. In all the other curricular units in which students develop practical teaching activities in real contexts, the teaching modality in use will be categorized as “traineeship (EC)”, integrated in the teaching modality “other (O)”, regulated by Ministerial Order 10.543/2005, dated 11 May, from the Directorate-General for Higher Education.

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