• Nenhum resultado encontrado

O PAPEL SETOR ELÉTRICO NA EMISSÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS Miquéias Santos Lima 1

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O PAPEL SETOR ELÉTRICO NA EMISSÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS Miquéias Santos Lima 1"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

O PAPEL SETOR ELÉTRICO NA EMISSÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

Miquéias Santos Lima 1

RESUMO

Em virtude do crescimento industrial e diversos setores da economia, a sociedade tem dado atenção às questões climáticas em função da emissão de dióxido de carbono (CO2), tal preocupação faz com que cresça o interesse em fontes energias renováveis. Esse estudo objetiva avaliar o papel do setor elétrico na emissão de gases poluentes da atmosfera. Para isso foi realizada uma revisão de literatura, nas bases de dados Google Acadêmico e SCIELO (Livraria Científica Eletrônica Online), com artigos entre 2011 e 2020, e a busca foi realizada do mês de agosto a setembro de 2017. Foi usada a palavra-chave principal “setor elétrico”, associada a “gases poluentes” e/ou “dióxido de carbono” para refinar a busca. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram definidos os trabalhos científicos integrantes da amostra a ser analisada, deixando a mais reduzida e homogênea para posterior discussão. Foram encontrados 35 artigos, em seguida foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão, por meio leitura dos resumos e remoção dos artigos repetidos, a amostra final foi de 7 artigos selecionados. Os principais resultados mostram que a maioria dos artigos publicados sobre o tema é do ano de 2017, e do estado do Paraná e avaliam o panorama de um determinado intervalo de tempo em diferentes situações, com algo em comum: como a energia elétrica impacta na emissão de CO2. Como conclusão, pôde-se constatar que o setor energético tem uma importância significativa na emissão de CO2 na atmosfera, logo é necessário maior atenção e investimento em fontes de energias renováveis, tais como eólica e solar.

Palavras-chave: Energia elétria. Energias renováveis. Efeito estufa. Engenharia elétrica.

1Acadêmico de Engenharia Elétrica pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA, Teresina-PI), e-mail: miqueiasssl.eng@gmail.com

(2)

THE ELECTRICAL SECTOR ROLE IN THE EMISSION OF CARBON DIOXIDE IN THE LAST TEN YEARS

ABSTRACT

Due to industrial growth and several sectors of the economy, society has paid attention to climate issues due to the emission of carbon dioxide (CO2), such concern causes interest in renewable energy sources to grow. This study aims to evaluate the role of the electricity sector in the emission of polluting gases from the atmosphere. For this, a literature review was carried out in the Google Scholar and SCIELO (Livraria Científica Eletrônica Online) databases, with articles between 2011 and 2020, and the search was carried out from August to September 2017. The word- main key “electric sector”, associated with “polluting gases” and / or “carbon dioxide” to refine the search. After applying the inclusion and exclusion criteria, the scientific works included in the sample to be analyzed were defined, leaving the most reduced and homogeneous for further discussion. 35 articles were found, then the inclusion and exclusion criteria were applied, by reading the abstracts and removing the repeated articles, the final sample was 7 selected articles. The main results show that the majority of articles published on the subject are from the year 2017, and from the state of Paraná and evaluate the panorama of a certain time interval in different situations, with something in common: how electricity impacts the emission of CO2. As a conclusion, it could be seen that the energy sector has a significant importance in the emission of CO2 in the atmosphere, therefore it is necessary to pay Keywords: Electric energy. Renewable energy. Greenhouse effect. Electrical engineering.

(3)

INTRODUÇÃO

Os produtos vindos do petróleo se destinam ao setor de transportes e indústria, bem como são a principal causa de poluição do ar por produzirem resíduos na atmosfera, tal como o CO2 (FURTADO; FURTADO 2020). Atualmente, tem-se dado muita atenção às alterações no efeito estufa natural devido ao acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera, proporcionando o aquecimento global, o que mostra a importância de se compreender as fontes das emissões desses gases, bem como propor sugestões para diminui-las (SILVA et al., 2019). Essa preocupação com a preservação de recursos faz com que as atividades relacionadas à geração de resíduos cresçam em importância e abrangência, ou seja é necessário que se produza e cresça de forma sustentável. Diminuir os efeitos resíduos no ambiente e reduzir os custos envolvidos nessa atividade tem sido foco dos trabalhos desenvolvidos nessa área, com a presença de iniciativas governamentais, acadêmicas e empresariais vêm sendo desenvolvidas com o intuito de reverter ou pelo menos mitigar o quadro de degradação (MORINI et al., 2019). Não obstante as questões climáticas, a análise dos impactos do crescimento econômico no meio ambiente é foco de pesquisa que ganha destaque pelas consequências advindas das mudanças climáticas. Nesse contexto, são inúmeros os problemas e riscos em função do crescimento econômico na degradação ambiental, por meio de alterações climáticas ocasionadas pelas emissões de gases na atmosfera, ou seja, esse é um problema que impacta todos os setores da indústria (EVANGELISTA et al., 2020).

Sanquetta e colaboradores (2017) afirmam que uma das principais causas do aumento das taxas de emissão desses gases está associado intimamente ao crescimento da indústria, bem como o desenvolvimento do setor elétrico. Outro aspecto importante de se ressaltar é que atrelado a esse crescimento tem-se também no brasil uma maior busca por energias renováveis e que pouco agridem o meio ambiente (NADALETI et al., 2020).

Cabe ressaltar que no atual cenário nacional, economia e problemas ambientais caminham lado a lado, principalmente em um momento onde a economia brasileira cresce. Destaca-se que apesar do problema, são crescentes as dúvidas em relação as emissões decorrentes do crescimento do consumo energético justificam-se como um tema relevante a ser avaliado (MONTOYA et al., 2017). Portanto, com base no atual cenário, o presente trabalho objetiva avaliar o papel do setor elétrico na emissão de dióxido de carbono da atmosfera.

(4)

1. METODOLOGIA

A presente pesquisa trata-se de uma revisão de literatura, que foi elaborada como base em material já elaborado visando construir uma nova teoria, por meio de uma revisão narrativa, descritiva e quantitativa da literatura científica (OLIVEIRA et al., 2017).

As etapas que compõem esta revisão são: identificação do tema e seleção da questão de pesquisa, busca nas bases de dados digitais, estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos, busca dos textos na íntegra, definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados, categorização e avaliação dos estudos incluídos, interpretação dos resultados e apresentação da revisão/ síntese do conhecimento (PECEGUEIRO; TEIXEIRA, 2018).

Dessa forma, foi realizada uma análise referente ao papel do setor elétrico na emissão de gases poluentes da atmosfera. Para tanto, tomou-se como base para pesquisa estudos localizados nas bases de dados Google Acadêmico e SCIELO (Livraria Científica Eletrônica Online). A pesquisa dos artigos limitou-se a artigos publicados nos dez últimos anos (2011 - 2020), a busca por artigos foi realizada do mês de agosto a setembro de 2017.

O protocolo inicial foi realizar a busca nas bases de dados supracitadas utilizando a palavra-chave principal “setor elétrico”, como o enfoque da pesquisa foi compreender essa temática relacionada ao seu impacto na poluição essa palavra-chave foi associada a “gases poluentes” e/ou “dióxido de carbono” para refinar a busca. Assim, a pesquisa foi realizada com a associação dos termos. Após isso se procedeu a uma triagem inicial onde os trabalhos foram selecionados através de seus títulos e resumos, assim formam escolhidos apenas artigos que abordassem o tema de interesse da presente revisão.

A análise dos artigos seguiu, posteriormente, critérios de inclusão e exclusão. Foram incluídos: a) artigos que apresentavam no título ao menos uma combinação dos termos estabelecidos; b) manuscritos em português; c) textos originais com acesso integral online; d) estudos prospectivos ou retrospectivos de caráter observacional (analíticos ou descritivos), experimental ou quase-experimental e estudos de revisão de literatura. Foram excluídos: a) estudos não originais incluindo editoriais, resenhas e cartas ao editor; b) artigos publicados antes de 2011; c) artigos que não abordassem a influencia do setor elétrico na emissão de gases poluentes; d) publicações que possuíssem menos de 10 paginas.

Desse modo, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão supracitados foram definidos os trabalhos científicos integrantes da amostra a ser analisada, deixando a mais reduzida e homogênea. O passo seguinte foi a leitura e fichamento dessa produção bibliográfica

(5)

em sua integralidade, e os dados relevantes para a pesquisa foram extraídos e incluídos em tabelas para sumarizar os principais achados, essas tabelas estão apresentadas nos resultados e discussão.

2. RESULTADOS

Foi realizada uma busca nas bases de dados mencionadas, utilizando a associação das palavras chaves “setor elétrico”, “gases poluentes” e “dióxido de carbono” e foram encontrados 35 artigos, em seguida foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão, por meio leitura dos resumos e remoção dos artigos repetidos, a amostra final foi de 7 artigos selecionados.

Figura 1: Passo a passo resumido e explicativo da seleção das publicações nas bases de dados SCIELO e Google acadêmico.

A tabela abaixo representa os principais achados desse estudo ao apresentar referência com ano, objetivo, principal conclusão, bem como o local onde o estudo foi realizado, todos esses achados são referentes aos últimos dez anos. Com base em tais achados, foi realizada a discussão.

(6)

Tabela 1 - Caracterização das publicações sobre papel do setor elétrico na emissão de gases poluentes da atmosfera. nos últimos dez anos.

Referencia Objetivo Conclusao Local

RIOS et al., 2018

Quantificar a redução do consumo de energia elétrica e as emissões de carbono proporcionadas pela pintura da cobertura de uma Habitacão de Interesse Social com a cor branca.

Concluiu-se pela viabilidade dessa intervenção para

redução do consumo de energia e emissão de CO2. Cuiabá/MT

SANQUETTA et al., 2017

Quantificar e analisar as emissões de CO2 associadas ao consumo de energia elétrica no

Estado do Paraná no período 2010-2014.

As emissões de CO2 associadas ao consumo de energia

elétrica no Estado triplicaram em 5 anos e que há necessidade de reforçar a participação de energias renováveis para frear essa tendência nos próximos anos.

Curitiba-PR

PERDIGÃO et al., 2017

Apresentar a trajetória das emissões de CO2 para

esses países no período entre 1999 e 2009.

Todos os países do BRIC apresentaram resultados satisfatórios em políticas setoriais de redução de emissão de CO2, sendo o Brasil o pioneiro entre eles.

Londrina-PR MONTOYA et al.,

2017

Avaliar o PIB, o consumo de energia e as emissões de CO2 por fonte de energia do agronegócio da

economia brasileira na década de 2000.

O agronegócio apresenta perspectivas e resultados que vêm conciliando suas atividades econômicas com a preservação do meio ambiente.

Passo Fundo- RS

CERETTA et al., 2020

Investigar a relação entre emissão de CO2,

crescimento econômico, energia fóssil e energia renovável

Foi encontrada uma relação significante e negativa para todos os grupos, sendo que para os países menos geradores de riqueza o uso de energia renovável tem um trade

off mais forte do que para os países mais geradores de

riqueza

Santa Maria-RS

EVANGELISTA et al., 2020

Identificar a relação existente entre a atividade produtiva e a qualidade ambiental, tratadas pelo PIB per capita e pela emissão de CO2, respectivamente

Conclui-se que a atividade econômica poderia ser

vista como danosa para a qualidade de vida das gerações futuras

Curitiba-PR

SPOSTO et al., 2016

Analisar a energia incorporada e das emissões de CO2 de fachadas de light steel framing para

edificação, considerando as fases do ciclo de vida referentes à indústria e ao transporte de materiais para cinco regiões do Brasil.

Este trabalho contribui com dados para inventário de ciclo

(7)

7

3. DISCUSSÃO

Por volta do século XX, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera teve um aumento de 278 partes por milhão para 396 partes por milhão em julho de 2014 e de acordo com previsões, sugere-se que este valor, comparado ao do ano 2000, cresça entre 25% e 90% até 2030, representando um aumento de 3°C na temperatura global até o fim do século, o que significaria um pequeno aumento na temperatura do planeta de 1-2,5°C poderia induzir a graves impactos em todos os âmbitos de vida na Terra, como redução da produtividade de culturas tropicais, e levar a um aumento do risco de fome e disseminação de doenças sensíveis ao clima (ADHEESH et al., 2016; LIMA et al., 2019).

Perdigão e colaboradores (2017) realizaram um estudo com o objetivo de apresentar a trajetória das emissões de CO2, no período entre 1999 e 2009 nos países que compõem os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China). Esses autores usaram analise de decomposição estrutural com base em dados de insumo-produto foi utilizada, e avaliaram os efeitos intensidade, tecnologia, estrutura e volume da demanda final sobre a variação da emissão de CO2.

Nesse trabalho foi mostrado que no Brasil e na Rússia, o aumento das emissões de dióxido de carbono ocorreu em função de uma maior necessidade dos consumidores, por outro lado na China e na Índia esse aumento foi relacionado aos efeitos gerados pela alta taxa de formação bruta de capital fixo. Por fim, concluíram que esses quatro países possuem resultados satisfatórios em políticas setoriais de redução de emissão de CO2, com destaque para o Brasil.

Tendo em vista esse aspecto, um trabalho buscou relacionar a emissão de CO2 das fontes do tipo combustível líquido e gasoso, com o consumo de combustível do mesmo tipo, no Brasil, num período compreendido de 1950 a 2007. Para obter o entendimento foi utilizado Redes Neurais Artificiais para realizar a predição de CO2 emitido com o consumo de diversos combustíveis derivados do petróleo. Entende-se que apesar da simplificação do problema, o presente estudo mostra-se altamente promissor (FURTADO; FURTADO, 2020).

Outrora, Oliveira e colaboradores (2020) realizaram um trabalho com o mesmo objetivo do anterior, porem em com lapso temporal maior (1995-2009), e utilizaram a mesma metodologia e mostram que no Brasil, a exportação da agropecuária foi o fator que mais contribuiu para o aumento das emissões no período, isso corrobora o estudo anterior que afirma que esse crescimento se de quem função da necessidade dos consumidores; na Rússia destacou-se a demanda intermediária da indústria; na Índia e na China, a demanda final da indústria apresentou a maior participação no aumento das emissões desses países. Esse estudo concluiu que esses quatro países vêm mostrando avanços em direção ao aumento de uso de fontes

(8)

8

renováveis, como energia solar, eólica, hidráulica e nuclear.

Tem-se uma grande preocupação com esse grupo porque eles estão os maiores emissores globais de gases de efeito estufa, de fato eles não representam um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas, no entanto juntos, eles desempenham um papel importante no combate contra o aquecimento global, e por isso têm promovido a descarbonização na sua matriz energética como forma de reduzir as suas emissões (ZAPPAROLI et al., 2018).

Em trabalho que objetivou analisar os percalços encontrados pelo setor elétrico nacional, a partir de suas organizações componentes, considerando a crescente necessidade de atendimento das demandas e de enfrentamento das questões ambientais em bases competitivas, por meio de uma revisão das organizações que regulam e supervisionam o setor elétrico, seguido de um levantamento de análises críticas de autores especializados e de documentos oficiais que abordam procedimentos pertinentes ao posicionamento sustentável das organizações pesquisadas, diante dos desafios enfrentados pelo setor elétrico nacional. Os resultados demonstram que as dificuldades verificadas pelas organizações do setor elétrico vinculam-se a continuidade de ações e acompanhamentos traçados pelo governo federal, que ainda se encontram comprometidos com grandes empreendimentos hidrelétricos em detrimento de um processo estratégico e sustentável de diversificação de fontes de geração de eletricidade (BORGES, 2015).

Em estudo que objetivou avaliar a eficiência dessa ferramenta de gestão ambiental como instrumento de neutralização de carbono emitido pelas empresas participantes, os resultados obtidos foram satisfatórios em relação à funcionalidade da plataforma, pois as empresas que realizaram seus inventários conseguiram neutralizar suas emissões nas áreas de compensação propostas, gerando ainda um excedente de carbono, os quais poderão ser usados pela mesma empresa em lançamentos futuros ou até mesmo por outra empresa (FREITAS et al., 2019).

De maneira geral, as empresas têm papel de destaque no aumento dos gases de efeito estufa, logo devem desenvolver mecanismos que reduzam suas emissões, e faz-se necessário ter conhecimento das fontes de emissão e quanto estas emitem e isso pode ser feito por meio de inventário ou protocolos pré-estabelecidos por empresas, como um estudo realizado no Ceará, que abordou um estudo de caso, por meio da coleta de dados sobre as fontes de geração de gases do efeito estufa, por meio da solicitação em visitas e por e-mails encaminhados à Área de Meio Ambiente da empresa. Em posse das observações e achados, as fontes foram identificadas e ações de controle, monitoramento e reduções dos gases do efeito estufa foram propostas. Esse mecanismo de estudo e intervenção garante maior desenvoltura a empresa, bem como minimiza

(9)

9

os danos provocados pela emissão desse gás (ARRUDA, 2018).

Tendo em vista tal problema, um trabalho buscou descrever a aplicação de modelagem, controle e inteligência artificial para melhorar a eficiência energética em sistemas de bombeamento, haja visa que essa ferramenta pode ser aplicada a sistemas industriais, a fim de reduzir o consumo de energia. Esse trabalho foi capaz de investigar o problema das emissões de dióxido de gases de efeito estufa (particularmente dióxido de carbono) derivado da geração termelétrica no Brasil, para isso foi realizado um modelo que quantifica as emissões dióxido de carbono e procura otimizar o sistema. Para isso, foi utilizado o plano de decenal de expansão e comparado os cenários estudados através da otimização por emissão e custo total da geração (CORDEIRO et al., 2017).

Com o objetivo de identificar a relação existente entre a atividade produtiva e a qualidade ambiental, representados pelo PIB per capita e pela emissão de CO2, respectivamente, Evangelista e colaboradores (2020) realizaram um estudo com o uso do modelo de Vetores Auto Regressivos para dados em painel, recorrendo aos dados dos países sul-americanos referentes ao período 1980 a 2009, e chegaram à conclusão de que a atividade econômica poderia ser vista como danosa para a qualidade de vida das gerações futuras.

Previamente, Lima e colaboradores (2016) realizaram estudo com o objetivo de analisar a variação das taxas de emissão de CO2 e do PIB per capita, identificando as possíveis interações existentes entre eles. Porem esse estudo foi feito por meio da comparação de apenas dois países: Brasil e Estados. Nesse estudo foi verificado que as emissões de CO2, por muitos anos, acompanharam o crescimento econômico dos países. Além disso, esse trabalho reforça que deve haver um desacoplamento entre PIB e emissão de CO2, haja vista as péssimas previsões feitas até os anos de 2040, o que corrobora o estudo mencionado anteriormente.

Como forma de reverter tal situação, muitos estudos têm sido realizados a fim de sugerir alternativas, bem como avaliar o atual momento. Ceretta e colaboradores (2020) investigaram a relação entre emissão de CO2 , crescimento econômico, energia fóssil e energia renovável, em 37 países, entre 1996 e 2013, e foi que a utilização de combustíveis fósseis tem um relacionamento direto com a emissão de CO2 , porém a magnitude do impacto é bem mais forte nos países baixa renda per capita e em relação ao crescimento econômico foram encontrados impactos positivos e estatisticamente significativos para todos os grupos de países, com a influência na emissão de CO2 apresentando-se mais forte nos países ricos. O pior achado desse trabalho foi que o uso de energia renovável foi encontrada uma relação significante e negativa para todos os grupos, observando-se que para os países menos geradores de riqueza o uso de energia renovável tem um trade off mais forte do que para os países mais geradores de riqueza.

(10)

10

Um estudo analisou o comportamento das emissões de dióxido de carbono em relação ao crescimento econômico e populacional nas últimas duas décadas do Brasil e de outros países selecionados, com dados mais recentes disponíveis e utilizados como fonte de análises no momento desta pesquisa são os da Agência Internacional de Energia para o período de 1990 a 2014. E os resultados avaliados mostraram duas conclusões antagônicas para o Brasil: por um lado, quando comparado aos outros países investigados, o Brasil tem a melhor posição em termos de volume total dos gases poluentes lançados na atmosfera; outrora, mostra que as emissões de dióxido de carbono do País estão crescendo mais do que o aumento populacional, levando a conclusão que se continuar da forma que está, o País poderá perder a condição de destaque de matriz energética mais sustentável (FEIJÓ; RANGEL, 2018).

Por outro lado, Montoya e colaboradores (2017) avaliaram o PIB, o consumo de energia e as emissões de CO2 por fonte de energia do agronegócio da economia brasileira na década de 2000 e foi verificada uma tendência estável da participação relativa do agronegócio no PIB do país, um consumo crescente de energia renovável e uma redução significativa das emissões de CO2 oriundas de energia não renovável, e concluíram que o agronegócio a presenta perspectivas e resultados que vêm conciliando suas atividades econômicas com a preservação do meio ambiente.

Nesse contexto foi avaliado a relação entre o PIB, consumo de energia, participação de energias renováveis e as emissões de CO2 per capita das 50 maiores economias do mundo, para o período de 1990 a 2015. Foi realizada a correlação de Pearson entre as variáveis e uma análise de cluster para verificar o perfil dos países que possuem similaridades, ao longo do tempo, na participação de energias renováveis em sua matriz elétrica. Os resultados encontrados sugerem correlação positiva, de moderada a forte, entre crescimento econômico e consumo de energia e correlação negativa, de fraca a moderada, entre participação de energias renováveis na matriz elétrica dos países e emissão de CO2 (MORO et al., 2019).

Com a finalidade de estimar as reduções de emissões de gases do efeito estuda, por meio da metodologia de desenvolvimento lindo, foi avaliado a possibilidade de instalação de usinas eólicas que fazem parte da matriz elétrica Maranhense, bem como o potencial ainda a ser explorado com o crescimento da matriz até 2027. O valor estimado dessas reduções de emissões foi de 6,20 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, logo tal estudo contribuiu com dados relevantes para o setor energético renovável, bem como para a gestão ambiental regional e poderá, ainda, auxiliar na implementação de novos projetos no Estado do Maranhão (MELO JUNIOR et al., 2020).

(11)

11

agronegócio brasileiro de 1996 a 2017, sobretudo sua participação no PIB nacional, considerando os segmentos insumos, agropecuária, indústria e serviços no âmbito dos ramos agrícola e pecuário, entre 1996 e 2017 e os dados mostraram uma diminuição de 32% da participação do agronegócio no PIB nacional.

Outrora, por meio de revisão bibliográfica sobre aspectos relacionados ao setor aéreo, Ribeiro e Ribeiro (2019) estudaram a introdução de biocombustíveis na aviação comercial brasileira, analisando os custos, viabilidade de produção em alta escala, técnicas de refino e o impacto na matriz energética nacional, bem como o impacto ambiental gerado pela plantação de matérias primas para fabricação do mesmo e concluíram que o aumento na emissão de dióxido de carbono gerado pela aviação tem aumentado significativamente, e a solução mais sustentável é a troca de combustíveis fósseis por biocombustíveis, o que gera uma grande oportunidade socioeconômica para o Brasil.

Em trabalho que usou uma metodologia para mensurar as emissões de gases de efeito estufa provenientes dos refrigeradores foram analisados os efeitos destas fontes no meio ambiente, bem como estimativa da contribuição da troca de cento e vinte mil geladeiras na redução das emissões atmosféricas. As emissões de gases de efeito estufa evitadas com a troca de quarenta mil refrigeradores por ano foram de 106,50 toneladas de CO2 equivalente. A troca dos 120 mil aparelhos contribuiu para reduzir cerca de 300 toneladas de CO2. A pesquisa ainda traçou, em linhas gerais, uma perspectiva de mitigação dos efeitos dos gases de efeito estufa na atmosfera com a troca de refrigeradores (LINS et al., 2020).

Em função do crescimento industrial, o uso de energia elétrica representa forte influência negativa na emissão de CO2. Um estudo de caso concluído em 2013 apresentou dados que mostram que um parque industrial bem planejado e projetado pode atingir um custo menor de operação, quanto ao consumo de energia elétrica e, com isso, atingir níveis mais baixos de emissão de CO2, agregando valor ao parque e à sua produção, mais limpa, econômica e ecologicamente correta quanto ao consumo de energia elétrica (RODRIGUES et al., 2016).

Buscando reverter tal situação e propor maneiras sustentáveis de consumo, alguns autores têm realizado de forma incansável diversos estudos, em um deles, objetivou-se quantificar a redução do consumo de energia elétrica e as emissões de carbono em função de um tipo especifico de cobertura com cor branca, como alternativa para economia de energia e diminuição da emissão de gases poluentes da atmosfera (RIOS et al., 2017).

Nesse contexto, um estudo objetivou analisar as oportunidades de negócios sustentáveis em crédito de carbono, com a utilização do empreendedorismo social para futura aplicação desse estudo na área de agronegócios, com vistas a analisar a viabilidade de projetos

(12)

12

sustentáveis, como o de sequestro de carbono, utilizar o empreendedorismo social. Essa análise se deu por meio de uma pesquisa de cunho exploratório bibliográfico, com referencial teórico fundamentado em livros e artigos publicados por autores consagrados cientificamente. O resultado desta pesquisa oferece diretrizes para se atingir os objetivos, pois a iniciativa em se analisar a possibilidade de um projeto sustentável em crédito de carbono e o empreendedorismo social, podem consolidar uma oportunidade para a inicialização de benefícios sociais para a população local e global (PITTARELLO; SOARES, 2018).

Para elaboração desse trabalho foram realizadas simulações computacionais para a edificação de acordo com o padrão e para aquela com pintura branca na cobertura, e foi mostrado tanto uma redução da temperatura interna, que gera um bem-estar aos residentes, quanto uma redução do consumo de energia elétrica, além da redução da quantidade de CO2 emitida e os autores sugeriram pela viabilidade, econômica e climática, dessa intervenção para redução do consumo de energia e emissão de CO2.

Outra forma de economia no setor energetico seria adaptações no uso de alguns aparelhos, como foi avaliado no trabalho que objetivou apresentar os resultados que um supermercado obteve diante da proposta de substituição de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED. Para isso, foi feita a comparação entre os tipos de lâmpadas citados com uma abordagem quantitativa pautada na pesquisa bibliográfica, documental e na observação para coleta de dados, além de calcular a viabilidade e o retorno do investimento através dos métodos do Valor Presente Líquido (VPL), custo uniforme equivalente e payback. Os resultados encontrados confirmam a viabilidade da substituição das lâmpadas com o tempo de retorno de investimento de 15 meses, causando uma economia mensal de R$ 280,00 na conta de energia elétrica e uma redução de 52,6% da emissão de gás carbônico indireto em comparação às lâmpadas fluorescentes (SANTOS et al., 2020).

Vier e colaboradores (2017) destacam a necessidade crescente de fontes de energia renováveis, e destacam a eólica e a solar, e chamam a atenção para abundancia da quantidade de radiação solar, e isso favorece seu uso em larga escala, logo eles objetivaram analisar a viabilidade financeira da implantação de painéis fotovoltaicos em habitações de interesse social no município de Santa Rosa/RS, por meio da avaliação da demanda por energia elétrica das habitações e o orçamento para utilização do sistema fotovoltaico, e constataram que é um investimento de certa forma inviável, haja vista que o tempo de retorno do investimento fica em 15 anos, inviabilizando a utilização do sistema de forma individual, entretanto o uso coletivo e em larga escala tornaria o investimento mais rentável econômico.

(13)

13

nacional, foram quantificadas e analisadas as emissões de CO2 associadas ao consumo de energia elétrica no período 2010-2014, e constatou-se que em 2010 as emissões desse gás chegou a 1,3 milhão de toneladas passou para 4,1 milhões em 2014 (SANQUETTA et al., 2017).

Os autores justificaram esse crescimento devido ao aumento da população, do consumo per capita de eletricidade e do maior fator de emissão do sistema que contabiliza a quantidade de energia brasileira no período devido ao uso mais intenso de fontes não renováveis na matriz elétrica. Com isso pôde-se afirmar que as emissões de CO2 associadas ao consumo de energia elétrica no Estado triplicaram em 5 anos e que há necessidade de reforçar a participação de energias renováveis para frear essa tendência nos próximos anos.

Nesse contexto, foi realizado um estudo no Cerará, que possui potencial para o uso de energias renováveis, especialmente a eólica e solar. O objetivo foi analisar a contribuição da geração distribuída dos sistemas fotovoltaicos, conectados à rede elétrica, que proporcionam a redução das emissões de CO2 no estado (LIRA et al., 2019). Graças a essa pesquisa foi possível mostrar que o conhecimento da geração distribuída a partir de fonte solar fotovoltaica no Ceará, gerando alternativas para subsidiar as tomadas de decisões de incentivos, através de planos e programas governamentais, para a implantação de sistemas fotovoltaicos de geração de energia. Sposto e colaboradores (2016) destacam o papel das construção civil na emissão de gases poluentes e sugerem que novos sistemas precisam ser utilizados na construção de edificações no Brasil e é fundamental observar que a sua escolha deve ser feita com base em critérios de sustentabilidade energético-ambientais, além dos critérios técnico-econômicos normalmente utilizados.

Esses autores realizaram o levantamento dos dados, com base na literatura nacional e internacional e pesquisas junto aos fabricantes e empresas especializadas, e os achados da pesquisa foram comparados com fachadas convencionais, constituídas por blocos cerâmicos e argamassa de revestimento, e apontaram a influência maior da energia incorporada e das emissões de CO2 na indústria, comparativamente ao transporte, e conseguiram mostra que tal trabalho contribui com dados para o inventário de ciclo de vida de materiais e componentes nacionais.

(14)

14

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se observar que a maioria dos artigos publicados acerca da temática em questão é do ano de 2017, e do estado do Paraná. Em suma, os artigos avaliam o panorama de um determinado intervalo de tempo em diferentes situações, com algo em comum: como a energia elétrica impacta na emissão de CO2. Em contrapartida, tais publicações também sugerem soluções e maneiras alternativas para reverter tal situação.

Julga-se pertinente ressaltar o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro e em paralelo a esse aspecto a utilização de fontes de energias que agridem muito o meio ambiente e provocam a emissão de gases do efeito estufa, algo que não tinha muita atenção das grandes empresas, porem com o crescimento do pensamento da conscientização ambiental, o setor passou a levar mais em consideração tal aspecto, bem como promover a utilização de fontes de energias, bem como a substituição de algumas metodologias usadas no setor elétrico.

Pelo exposto, percebe-se que nos últimos anos empresas, pesquisadores e instituições públicas de ensino começaram a ter um olhar mais crítico no que tange aos impactos da produção e consumo de energia elétrica e seu efeito negativo na elevação da emissão de gases como o CO2 na atmosfera. Porem ainda são insuficientes, haja vista que esse é um problema conjuntos que requer a interferência mutua e coletiva de diversos setores da sociedade brasileira no geral.

Na maioria dos estudos, foi observado que tem-se uma crescente preocupação na temática e isso é bom tanto para as empresas porque passam a economizar mais em alguns aspectos, bem como para o consumidor que passa a usar um produto ou serviço que se preocupa com aspectos ambientais, e isso implica valorização das próximas gerações, uma vez que quaisquer atitudes tomadas hoje terão consequências nas gerações futuras.

Portanto, conclui-se que o setor energético tem uma importância significativa na emissão de CO2 na atmosfera, logo é necessário maior atenção e investimento em fontes de energias renováveis, tais como eólica e solar. Projetos tem sim realizado no Sul do Brasil, como é o caso do Paraná, porem em um contexto geral a nível nacional, o Brasil ainda está muito aquém do que se necessita para reverter a situação.

Por fim, apesar da existência dessas fontes de energias renováveis, que significam um grande dispêndio financeiro por parte das empresas, ainda tem-se muitas barreiras a serem superadas no Brasil, principalmente, no que diz respeito a falta de estímulos tributários , redução de impostos e uma maior atenção dos governantes a essa problemática, que ainda persiste sem solução e com um fim muito distante, e tudo isso significa maiores índices de poluição de maior gasto financeiro.

(15)

15

REFERÊNCIAS

CERETTA, P.S. et al. Relação entre Emissões de CO2, Crescimento Econômico e Energia Renovável. Desenvolvimento em Questão, v. 18, n. 50, p. 268-286, 2020.

EVANGELISTA, I.R. et al. A relação entre emissão de CO2 e PIB per capita: análise para os países Sul-americanos no período de 1980 a 2009. Revista de Economia, v. 41, n. 74, p.1-22, 2020.

FURTADO, M.I.V. ; FURTADO, R.C. Estudo avaliativo da emissão de CO2 a partir de combustíveis fósseis utilizando Redes Neurais. Conhecimento & Diversidade, v. 11, n. 25, p.47-62, 2020.

LIMA, Y.R.S. et al. Desacoplamento entre as Emissões de CO2 eo PIB. Revista Produção e Desenvolvimento, v. 2, n. 3, p. 37-53, 2016.

LIRA, M.A.T. et al. Contribution of Photovoltaic Systems Connected to the Electrical Network for Reducing CO2 in the State of Ceará. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 34, n. 3, p. 389-397, 2019.

MONTOYA, M.A. et al. Dimensão econômica e ambiental do agronegócio brasileiro na década de 2000: uma análise insumo-produto da renda, do consumo de energia e das emissões de CO2 por fonte de energia. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, v. 11, n. 4, p. 557-577, 2017.

MORINI, A.A. et al. Avaliação da energia incorporada e da emissão de CO2 em recipientes para refrigerantes: PET versus vidro. Engenharia Sanitaria e Ambiental, v. 24, n. 5, p. 1027-1036, 2019.

NADALETI, W.C. et al. Integration of renewable energies using the surplus capacity of wind farms to generate H2 and electricity in Brazil and in the Rio Grande do Sul state: energy planning and avoided emissions within a circular economy. International Journal of Hydrogen Energy, v.45, n.46. p. 24190-242020, 2020.

OLIVEIRA, E.C. Análise do Comportamento e Participação do Agronegócio na Composição do Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro: Um Estudo da Série Temporal de 1996 a 2017/Analysis of Behavior and Agribusiness Participation in the Composition of the Brazilian Gross Domestic Product (GDP): A Study of the Temporal Series from 1996 to 2017. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 11, p. 24042-24064, 2019.

OLIVEIRA, M.M. et al. Decomposição estrutural das emissões de gases de efeito estufa dos países do BRIC. Geosul, v. 35, n. 75, p. 506-532, 2020.

OLIVEIRA, N.M. Técnicas de pesquisa qualitativa: uma abordagem Conceitual. Ciências Sociais Aplicadas em Revista, v. 17, n. 32, p. 87-110, 2017.

PECEGUEIRO, C.M. ; TEIXEIRA, C.M.S. As disciplinas metodologia do trabalho científico e métodos e técnicas de estudos e pesquisa bibliográfica nos cursos de graduação da Universidade Federal do Maranhão: um olhar acadêmico. Convergências em Ciência da Informação, v. 1, n. 2, p. 108-114, 2018.

(16)

16

PERDIGÃO, C. et al. Decomposição estrutural das emissões de CO2 do BRIC. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, v. 11, n. 3, p. 293-313, 2017.

RIBEIRO, N.F.; RIBEIRO, E.F. Redução na emissão de dióxido de carbono (CO2) através da implementação de biocombustíveis na aviação comercial brasileira. Revista Conexão SIPAER, v. 10, n. 1, p. 45-55, 2019.

RIOS, G.A.A et al. Coberturas de cor branca como estratégia de redução de energia e de emissões de carbono. Revista de Engenharia e Tecnologia, v. 9, n. 3, p.76-90, 2017.

RODRIGUES, M.F. et al. A redução das emissões de co2 como premissa e ferramenta para projeto e ampliação de sistemas elétricos industriais. Revista Eletrônica de Energia, v. 5, n. 2, p.100-111, 2016.

SANQUETTA, C.R. et al. Emissões de dióxido de carbono associadas ao consumo de energia elétrica no Paraná no período 2010-2014. BIOFIX Scientific Journal, v. 2, n. 1, p. 1-6, 2017. SILVA, D.A.P. et al. Variabilidade espacial da emissão de CO2, temperatura e umidade do solo em área de pastagem na região Amazônica, Brasil. Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 18, n. 1, p. 119-126, 2019.

SPOSTO, R.M. et al. Energia incorporada e emissões de CO2 de fachadas de light steel framing no Brasil. Oculum Ensaios, v. 13, n. 1, p. 163-182, 2016.

VIER, L.C. et al. Estudo de viabilidade para utilização de placas fotovoltaicas em habitações populares. Revista GEDECON-Gestão e Desenvolvimento em Contexto, v. 5, n. 1, p. 49-52, 2017.

ZAPPAROLI, I.D et al. Análise dos transbordamentos nas emissões de dióxido de carbono: Brasil, Rússia, Índia e China-BRIC. Revista Econômica do Nordeste, v. 49, n. 1, p. 149-164, 2018.

Referências

Documentos relacionados

DQ2 API Content Client Repository Client Location Client Subscription Client Container Client DQ2 Server HTTP DQ2 Catalogs Database DAO Session Façade HTTP HTTP Distributed

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on

1. Até 31 de agosto de 2017, as companhias devem apresentar aos verificadores um plano de monitorização que indique o método escolhido para monitorizar e comunicar as emissões e

The simplest way to determine the labeling efficiency is to compare the probe that we synthesized to standard solution, a standard solution is provided as a control in the

Porém, a partir dos meados do século XIV, e até antes para algumas regiões como o Baixo-Alentejo ou o concelho de Santarém, medidas defensivas, procurando conservar as matas para

A equipe técnica seleciona os pacientes que estão ausentes das atividades do tratamento há, no mínimo, três semanas e então são feitas três tentativas de contato

Para Tagiuri; Davis (1996), uma empresa familiar se dá quando membros da família controlam a direção do negócio em cargos gerenciais ou direito de propriedade;

Este fato afeta o ciclo do carbono no reservatório e as emissões de dióxido de carbono, porque as frações de dióxido de carbono que entram no reservatório e as