Em s e n s a c io n a l ju lg a m en to , a 7 do corrente, na Capital da Republica, o Tribunal
Superior da J u s tiça Eleitoral, por unanimidade de v o t o s , regeitou o recurso do E. R. E.
e considerou legitima e valida a eleição do snr. C A R D O S O DE AAELLO N E T T O .
S B l v r A - l S T A - H - I O I l S r i D B ^ J Q l S r i D B l s r T B — Fundado no anno de 1927 Direetor-Gerente
Joaquim de fízeoedo
O FFIC1N AS IM PRESSOR AS TYP. COMMERCIRL RUA PARANA’ N. 391O U R I N H O S
ANNO X
OURINHOS, (Est. S. Paulo) Sabbado, 10 de Abril de 1937
Num. 28 3íinda Existe 3UST1Ç9! 2 3 d e M R I O
Conta uma lenda, encanta
dora no seu magnífico sym-
bolismo, o original desfecho
de um ruidoso drama judi
ciário no Império Romano.
Certa vez um pobre carpin
teiro, honrado mas humilde,
contrariou a vontade poderosa
de um fidalgo da mais alta
linhagem. Este, como repre
sália, lançou mão da Lei e
em breve o carpinteiro, levado
ao pretorio, viu-se despojado
de tudo quanto possuia. O
magistrado, a quem cabia jul
gar o feito, proferiu a sentença
iniqua: mas, naquelle dia,
mandou re picar a finados todos
os sinos da metropole roma
na. Era o funeral da Justiça
na Cidade Eterna.
* * *
Os sinos de Piratininga,
esses carrilhões das cathe-
draes onde paira dulcissimo
o perfume angelical da vida
santificada de Anchieta, de
viam repicar festivamente,
agora que a Justiça Eleitoral,
pela unanimidade . dos seus
venerandos ministros, regeitou
o recurso do veterano Partido
Republicano Paulista.
Dá-se exactamente, o op-
posto do tempo de Cezar.
No Brasil, mercê de Deus,
a Justiça permanece integral
mente pura e totalmente cons
ciente de sua dignidade.
Podem os brasileiros repetir,
parodiando a phrase histórica
que o povo germânico todo
sabe de côr: «Ainda ha juiz
no Brasil».
P A U L I S T A
Issignem 4 VOZ DD POVO»
Esta folha, pequenina e hu
milde interprete do povo,vae
commernorar, este anno, o 23
de MAIO, alvorada que foi
da Revolução Pautista.
Essa festa será singela: a-
penas um preito de commo-
vida homenagem aos heroi-
cos luctadores da epica jor
nada de 1932.
O programma — com total
e rigorosa exclusão de parti
darismo politico—será publi
cado opportunamente.
Ficam, convidados todos os
ex-combatentes, que queiram
participar do desfile de
23
de Maio proximo, a trazerem
sua adhesão a este jornal. A
lista está com o nosso com
panheiro, S. A. Ferreira.
Hio devemos descrer
d? Lei
A Justiça Eleitoral deu-nos
a certeza de que não devemos
descrer da Lei, nem do res
peito devido á Constituição
que nos rege. E mostrou-se
capaz de assegurar á Nação
a dignidade civica que eila
merece.
S. Paulo? - IV - 1937
(a)
Henrique Bayma
Inteligência
Está á venda o
numero
de Abril.
Leitura agradavel e altamen
te proveitosa, aconselhável a
todas as pessoas cultas.
V I C T O R I R P A U L I S T A
A victoria obtida pela causa Paulista no Tri
bunal Superior da Justiça Eleitoral é a prova de que a
democracia dispõe de forças moraes invencíveis com que
se defenderá e se consolidará atravéz de todos os obstáculos.
São Paulo, 7 de Abril de 1937
(a)
A rm ando de Salles Oliveira
ENTIRfl. . .
(Original da União Jornalística BrasiL para «A Voz do Povo»),
A Imprensa, com i maiusculo,
a que orienta com sentido
elevado o espirito indeciso
Victoria d a J u s t i ç a E le ito ra l
O dia de hoje representa a victoria da Justiça
Eleitoral e o reconhecimento da intangibilidade da Cons
tituição de 9 de Julho. E’ a permanência da vida de
trabalho e paz que empolga a gente paulista.
São Paulo, 7 da Abril de 1937
(a)
Cardoso de Mello NAto
do publico; a Imprensa ho
nesta como o é em geral, a
do Interior destes brasis, se
resente por vezes, principal
mente nas pequenas cidades,da
influencia oppressora de cer
tos figurões menos honestos
cujo prestigio politico — de
corrente talvez dessa mesma
inclinação deshonesta — se
sente incomodado com ver
dades corajosamente ditas.
Alguns desses jornaes, vic-
timas de situação economica
difficil, succumbem á acção
nefasta desses medalhões que
infelicitam com a sua autori
dade ignorante a política de
prosperas regiões
Outros reagem, luetam e
vencem. E’ a maioria.
Ha alguns dias, a esse res
peito ouvimos curiosa narra
tiva a cujo prazer de repetir
não nos podemos furtar.
Foi aqui pelo interior. Numa
rica cidade, orgulho de pode
rosa zona produetora.
O jornalista, indignado com
o constante «vira-casaca» de
certo chefão, passou-lhe va-
l e n t e descompostura p e l o
jornal.
O politico visado se magoou
e mandou prometter uma sur
ra ao impávido escrevinhador.
Este, irritado com tanta au-
dacia, no outro numero do
jornalzinho desceu a lenha,
de rijo, no chefão. Disse tudo.
Contou das vergonhas do pre
feito. Contou da falta de ca
racter do outro. Insinuou até
que poderia provar uns desvios
de dinheiro na Santa Casa
local...
O accusado não aguentou.
Reuniu a capangada e mar
chou pora a redacção, inter-
pellando, ahi, auctoritario, o
corajoso escriptor:
—Mecê me chamou de co
varde, ordinário, besta e «vi
ra casaca»?
O redactor não perdeu a
calma. Com o geito mais in
gênuo do mundo, replicou:
—Mentira,'"coronel. O jornal,
aqui, só publica noticias no
vas...
< ta.k
Terá, não terá
Ouvimos dizer, ha tempos,
que estavam feitos os esta
tutos da Santa Casa de Ou-
rinhos.
Essa noticia
causou,
na
cidade, geral contentamento.
Mas, cremos que ficou o
caso empacado nos estatu
tos.
Porque?
E’ preciso liquidar, de vez,
com esse quebra-cabeça.
Ourinhos terá ou não te
rá, um hospital para os po
bres?
0
vem
Amanhã no estádio do C. A.
Ourinhense, o veterano ver-
melhinho enfrentará em sen
sacional encontro, o Botafogo
F. C., de Tietê.
O prelio prometteser mag
nífico, uma vez que os qua
dros disputantes contam, no
seu cartel, com optimas par
tidas.
n m DE 110 P A
Vende-se nesta
P R E Ç O 2 # 5 0 0
10|4|1937
-A- V O Z I D O F O V O
2
A
l g
o
s o
b
r
e
o
L
u
z
D R . R A F A E L G U A R I N E L L O
Ouvi algumas palavras ami
gas sobre meu modesto artigo
de Sabado dia 27 ultimo, pa
lavras essas que me comove
ram, embora reconhecendo
que são mais estímulos ditados
pela amizade, do que reco
nhecimento do mérito de mi
nhas crônicas.
Ao de léve, referi-me ao
uso do vestuário e prejuizo
que dai advem, pela falta de
aproveitamento da luz solar.
Esse aproveitamento da luz,
no entanto, é uma questão que
precisa ficar bem esclarecida.
Primeiramente, aproveita
mento da luz não é o mesmo
que aproveitamento do calor;
a utilização das irradiações
solares não tem por efeito
e por utilidade a simples pro
vocação sudoral, como muitos
acreditam.
Sua ação benefica decorre,
principalmente, da trànsforma-
cão, por efeito dos raios quí
micos da luz solar, de certo
material que se encontra em
nosso corpo, ao nivel da péle,
em vitamina antirraquitica.
üssa vitamina, todos sabem,
desempenha papel importan
tíssimo na fixação dos sais de
e de fosforo no orga-
’ses que entram
o esqueleto, etc.
não podemos dizer
que todas as roupas, de todo
e qualquer material, de toda
e qualquer côr, impedem a
penetração dos raios quimicos
da luz solar até ao contacto
com a péle.
Não.
Quanto mais porosa, a rou
pa, deixa-se com maior faci
lidade atravessar pelos raios
luminosos.
Assim, são desaconselhadas,
sob o ponto de vista higiê
nico, as fazendas de malhas
muito cerradas. As fazendas
de côr preta absorvem a to
talidade dos raios quimicos
do Sói, transformando-os em
raios caloríficos, que sómente
produzem um aumento d[e
temperatura.
Mutatis mutandis, pode-se
dizer sobre as fazendas es
curas o mêsmo que se diz
sobre as pretas.
Restam as fazendas claras,
que são as mais vantajosas
para o aproveitamento da luz
solar. Quando Oswaldo Cruz
se achava ás portas da morte,
reuniu seus filhos, dizendo-
lhes que não queria que usus-
sem luto, pois o uso de roupas
pretas é anti-higienico.
Dentro de casa, embóra com
janelas abertas, a luz que pe
netra não é tão abundante
como parece.
A experiencia pode-se fazer
deixando um vaso com flores
dentro do quarto.
Crescerá palido e desclo-
rofilado.
E quanto á janela com vi
dros, que dizer?
Que esses vidros precisam
ser de material especial, pois
os vidros comuns, em cuja
composição entram os sais
de chumbo, não se deixam
atravessar pelos raios quimi
cos uteis.
Muito mais poderíamos di
zer sobre as irradiações so
lares, seus raios quimicos e
caloríficos, mas isso seria ul
trapassar os limites desta li
geira crônica.
Acrescentaremos, no en
tanto, que, como os medica
mentos, tudo tem sua dosa
gem. Expor-se em demasia
aos raios luminosos é tão
prejudicial como p r i v a r - s e
deles.
TOM a MUSICO!
E ’
imperioso
cuidar-se,
quanto antes, da formação de
uma banda de musica.
Ourinhos não pode ficar
sem uma corporação musical.
Ficam com a palavra os res
ponsáveis pelo progresso do
município.
fluas! terminada
Em breve, por certo, esta
rão concluídas as obras de
refórma do jardim. Esse, sem
duvida, é o serviço mais notável
da actual administração Muni
cipal que, assim, tornou di
gna de applausos pelo melho
ramento feito.
õ r a n d e D e s c o b e r t a
P A R A -A. I V C T J IjP I E B .
FLUXO - SED ATINA
(O REGULADOR VIEIRA)
A MULHER NÂO SOFFRERÁ DORES
flllivia a s COLICRS Uterinas em D U fíS H O R fiS
Emprega-se com vantagem para combater as Flôres Brancas, Cólicas Uterinas, Menstru es, após o parto, Hemorrhagias e Dôres nos Ovários
E' poderoso calmant; e Regulador por excellencia.
FLUXO SEDATINA, pela sua comprovada efficacia ó receitada por mais de 10.000 médicos.
FLUXO SEDATINA encontra-se em toda a parte.______________
Um phnroutira
Paulista
Resolve o árduo problema
dos purgantes
Até hontem , apesar dos in- num eros preparados existen tes na praça, era de enorm e relutancia que cada um de nós, adultos e crianças, recorria ao purgante. C om o evitar o reme- dio? De q u ando em vez todos precisam lim par o intestino e coisa m elhor não existia m esm o. Hoje, porem , graças á form u la magistral de um com peten tíssimo pharm aceutico paulista, director do L abcratorio Thera- pica Paulista, Snr. João Gugliel- mo, está o problem a dos pur gantes brilhantem ente resolvido, com regosijo de todos, sem distincção de sexo e edade. Trata-se de um pó contido num belíssimo envellope que se dis solve facilm ente no leite, café, chá, agua quente ou não, trans form ando-se num chocolate per feito, de g osto e aro m a delicio- sissimos. Tom a-se á noite, an tes de deitar. N o dia seguinte o effeito é seguro, garantido e não dá cólicas.
A’s m ães especialm ente, não será mais preciso im por com força o novo purgativo aos fi- lh in h o s : pelo contrario, será preciso esconder o preparado para evitar que elles o tomem a todo o m om ento.
Esse m aravilhoso purgante traz um nom e de facil leitura e facil tam bem de ser lem brado, apesar de seu significado scien- tific o : chama-se Scaleina.
Seu successo em S. Paulo tem sido im m enso e justam ente m erecido. Na industrial capital paulista todos hoje usam e até abusam de Scaleina, sem dis tincção de classe, sexo e idade. Se Scaleina não estiver á ven da nesta cidade, peça ao phar m aceutico am igo que ad q u i ra o producto em qualquer d ro garia ou que se dirija directa- m ente ao Labcratorio Therapi- ca Paulista, Rua João A dolpho, 10 — São Paulo.
r
PRECISANDO
j
ro
Não fa ç a E xperlenaiaa
TOME SÒELIXIR
DENOGUEIRA
M ilhares de C urados O Elixir de N ogueiraè o unico depurativo quo exhibe e prova sempre com novos attestados o seu valor curativo!
“9 Voz do Sul'
Recebemos, amavel visita do
magnífico semanario «À voz
do Sul», que se publica na
culta e prospera cidade de
João Pessoa, no Espirito San
to. A brilhante confreira uma
folha, sem favor, de optimo
feitio, tem como gerente
o
sr. Julio Rainho.
Bicos para prateleiros
2 por $ 5 0 0 réis
NESTA PAPELARIAí P. f. F M I CLUB
Exmo. Snr. Redactor
da
«A Voz do Povo»
Ourinhos
Prezado Senhor
Tendo-se fundado a 27 do
mez p. p. o São Paulo Pa
raná Futebol Club, entidade
esportiva creada pelo e para
os funcionários da Estrada de
Ferro que lhe empresta o no
me, tenho a honra de com-
municar-vos que a Directoria
desta agremiação esportiva,
ficou assim contituida:
Presidente:
Dr.
Wallace
H. Morton; Presidente «Ho-
noris Causa»: Dr. James Lister
Adamson; Vice-presidente: Dr.
Alastair T. Munro; Director
Geral: Snr. Herminio Soei;
I.o secretario: João Baptista
Lopes;
2 .0secretario: Snr O-
lympio Jorge de Moraes; l.o
Thesoureiro: Snr. Theobaldo
José da Costa; 2.o Thesou
reiro Snr. Luiz Zanotto; 1.0
2.0 e 3.0 Directores esporti
vos: Snrs, Anselmo Gonzalez,
Orivaldo dos Santos e José
Malachias,
respectivamente;
Orador official: Snr. Ormuz
Ferreira Cordeiro; Membros
do Conselho de Finanças: Srs.
Arthur Errington Smyth, Mi
guel Oszpar, Antonio Dias
Ferraz, Antonio Lopes, Jorge
Torres Galvão e Oswaldo
Correia.
Membros do Conselho de
Syndicancia: Snrs. Carlos E-
duardo Deviene, Benedicto
Monteiro, Dirceu Vianna, As-
drubal Nascimento, Castorino
Ferraz Bueno, Manoel Lopes,
José Bueno Lopes e José Del
Ciei Filho.
Cordeaes Saudações
S. P. P. Futebol Clube
João
B
10|4|1937
A . " V O Z 3 D O F O X / O
3
Pensando.
Dizem alguns hom ens, entendi dos nas cousas dó coração, que o am or se revela sem pre na razão directa das grandes renun cias, dos grandes sacrificios, das grandes attenções.
Eu sem pre senti que não de via ser bem assim. N unca dese jei da m ulher que am o um a grande renuncia, um a grande attencão. Sem pre eu quiz um a infinidade de miudezas, dessas cousas minimas a que ninguém dá valor, que apenas um cora ção am ante percebe, e perceb en do se enche, se enche da mais gloriosa alegria.
O am or se revela, assim. Nas pequeninas attenções. N as m ini mas renuncias. N os gestos quasi inconscientes que reflectem to d a via um estado de espirito em gráo de em oção.
A grande renuncia é sem pre um calculo. Faz-se a som m a das vantagens deccorrentes dessa renuncia, dos prejuizos na casa do prazer que ella póde p ro vocar.
A grande renuncia é um calculo.
A pequena renuncia é a ex pressão expontanea de um sen timento.
O calculo é o nadir do Amor. E’ a antithese. E o apposto...
A m ulher que eu am o nunca se lem brou disso.
D. Miguel
fldoptaúQ officialmente no
Exercito
ErIXIE «ülü
»Com o seu uso nota-se em poucos dias:
1.0-O sangue limpo, de im purezas e bem estar geral;
2.0-Desapparecimento de Es pinhas, Eczem s, Erupções Furunculos, Coceiras, Feridas bravas, Bôbas, ete.
3.o - D sapparecimento com pleto de RHEUMATISMO, dôres nos ossos e dôres de cabeça.
4.o-Desapparecimento das ma nifestações syphiliticas e de todos os incommodos dl fundo syphilitico.
5.0-0 apparelho gastro-intes- tinal perfeito, pois o ELIXIR «914» não ataca o estomago e não contém iodureto.
E' o unico Depurativo que tem attestados dos Hospítaes, de especialistas de olhos e da Dyspepsia Syphilitica.
A l u g a - s e
Optimo prédio, proprio pa ra arm azém , com dependen- cias para residencia, magní fico forno para padaria, (en trada para vehiculos) local já afreguezado. Tratar n este jornal.
IDRIfflES
UELHOS
KTLO lfOOO
VENDEM-SE NESTA TYP.
Ess? historia...
Foi n ’um a cidade do interior. Cidade pequena, mas progres sista. Com jardim . C orêto. M er cado. Barbeiro.
Foi no barbeiro. N ’um dom ingo de m anhã. Antes da missa.
Logo na porta, encontraram -se os cidadãos mais em evidencia no pacato município. O coronel O sw aldo, o coronel A rm ando, o coronel Zé C arlos e o coronel Getulio, mais conhecido por co- roné Gegé.
Havia no salão apenas um a poltrona vaga.
E os quatro, então, puzeram-se a discutir sobre quem se senta ria prim eiro. Havia muitas ale gações. A m issa. O alm oço. O padre. E outros m otivos de força maior.
Em quanto a turm a discutia, porém , o coroné Gegê, de m an sinho, devagarinho, quietinho, zás, sentou se na cadeira.
D epois disso, deante disso, com o diria Ruy Barbosa, que mais dizer-se?
Pararam a discussão e cada um resolveu esperar a sua vez.
Então acalm ados os anim os Juca barbeiro se approxim ou e com cara muito lam bida, p er guntou para o seu Gegê:
—Q ue vamo fazêhoje, coroné? Serenam ente, exhibindo a cal va reluzente, o coroné G egê respondeu:
— «Perm anente»...
Tem gente que acha absolu tam ente bôba essa historia.
Q n foi?
Antigamente,
n o
tempo
da vacca gorda, quando
se
amarrava cachorro com lin
güiça, 0 zé povinho achava
ruim e todo santo
dia
era
aquella agua: só se falava em
crise, vida apertada e outras
phrases feitas syncronizadas.
Depois, o povinho princi
piou a cantar o refrão mo-
notono das renovações mo
raes e políticas.
O s tempos mudaram.
O
velho presidente pirou e
o
carro de boi daj
vida col-
lectiva, com eixo
novinho,
rodas de
pneus,
mesa
de
mármore e fueiros
de aço
mineiro, continuou
rodando
na estrada
esburacada do
tempo.
A macacada,
acostumada
com toicinho a 2
bicos o
kilo, farinha de trigo a
mil
réis, estrillou... agora que tu
do subiu:
imposto, feijão,
enterro, etc.
Ma, não adeanta
chorar,
Tudo que é bom é caro
mesmo. Quem foi que dis
se, em 1930, que as coisas
iam mudar ?
Eu nada disse. Mas, juro
que mudaram mesmo!
J}a
Imposto predial
Por um engano sahiu a nota
supra, na edição passada.
Corrigindo-a, informamos aos
leitores que, em face da de
liberação de 30 de Março ul
timo da Camara Municipal,
foi prorogado até 30 do cor
rente o praso paro pagamento,
sem multa, do imposto predial.
Nessa prorogação não vi
gora o abatimento de 5 OfO,
podendo, todavia, pagar em
duas prestações os lança
mentos superiores a 100$000
cada um.
111160 PUBLICO
mo p reten d fisaggh ^ l
çao
P h a r m a c i a d e P l a n t ã o
fi m an h ã, dia 11 de fibril, 1 9 3 7
SÃO GERALDO
I i 'ê é t í„ . . 'vO analphabetismo é o i*
nimigo publico numero, um,
que temos.
Um homem
alphabetiza-
do tem mais
aptidão
para
compreender, com serenida
de, os seus proprios proble
mas e entender, consequen
temente
com
muito
mais
clareza, os
problemas
que
affligem a collectívidade.
Seria
um
absurdo,
um
chocante illogismo
se de um indivh
beto a clara noçao
deveres civicos.
Saude
mental e
saude
physica, eis o unico proble
ma brasileiro. Tudo mais —
economia,
justiça,
politica,
etc. - depende da
solução
integral da magna
questão
encerrada na
instrucção
e
saude publica.
Fora dahi, tudo mais é
conversa fiada, palavrorio i-
nutil.
Cuidemos, pois, em
pri
meiro logar, do
hospital
e
da escola. Depois, o
resto
virá normalmente, por si mes
mo.
X i s t o
^ANTARCTiCA^
A R A I N H A
das
C E R V E JA S
i EWRAQUECEU-SE? Ainda tam tosse, tíôr nas
costas e no peito? Use o poderoso tonico
VINHO C R E 0S0T A 00
de pharm. - chim.
je io D i SILVA S lim S A Empregado com suc- cesso nas anem ias e
convalescenças TONICO SOBERANO
DOS PULMÕES
10|4[1Q37
À V O Z : 3 D O F 0 X 7 0
P o rq u e tr a b a lh a o h o m e m
A N T O N I O M . M A 3R Q U E Z (Superintendente âeral das figen cias da “ Sul A m erica”E’ principalm ente a necessidade que im pulsiona o homem a sa- hir de casa para o trabalho, co mo o foi no passado e será no dia de am anhã, salvo casos ex- cepcionalissim os.
A form ula é simples m as d u ram ente imperiosa para quem não tiver attingido uma situação de independencia financeira. Quem não trabalha não ganha dinheiro
Quem não ganha dinheiro, fica privado de viveres para a alim en tação, fica p riv a d o de casa para m orar, de roupas novas para substituir as velhas, de luz, de gaz—de tudo.
A capacidade para ganhar di nheiro é, por conseguinte, o mais precioso factor com que conta o hom em , tão precioso que os econom istas a ella se referem como <o valor econom ico da vida hum ana». Essas qualidades essenciaes de saude, energia, habilidade, preparo e experien- cia, que constituem o valor da vida de cada hom em , são as que o capacitam a attender aos seus deveres sem se privar dos encantos da vida.
C ada dia o homem dá uma pequena porção de seu «valor em, troca do dinheiro de familia necessi- n dendo uma parte energia, de seu vigor, de seu tem po, e o com prador isto é, o seu em pregador ou a sua clientela ou o publico, p a ga-lhe em mil réis.
A entrada de dinheiro é uma cousa essencial
Privae um hom em de seus vencim entos, e o seu m undo se desfará em pedaços. Privae um lar de dinheiro, e elle irá a fallen- cia. O maior problem a financeiro que um hom em tem a enfrentar, não é si o dinheiro que appli- cou em algum negocio lhe da rá cinco, oito ou dez por cento ou si lhe dará qualquer renda de juros; o m aior problem a é o de ter entradas de dinheiro perm a nentes.
O pesadelo que atorm enta o hom em , não é o tem or da vida com dinheiro, mas sim o tem or da vida sem dinheiro.
Os dois riscos que ameaçam o «Valor Vida»
Ha dois riscos que ameaçam o valor da vida hum ana. Um é
o golpe devastador da m orte, que desce, muitas vezes, com o o raio do provérbio, de um céo claro e sereno. Si a morte só le vasse o homem, deixando o seu valor vida e os seus ganhos de cada mez, então, no que respei ta ás conseqüências econom icas o ploblem a seria simples. Mas a m orte é inexorável e destrue o hom em , o seu valor vida e os seus ganhos de um só golpe.
Si a m orte fosse condescen dente e razoavel; si o hom em pudesse com ella confabular á sua mesa de trabalho, falhar-lhe com o a um seu sem elhante, tal vez fosse possível persuadil-a de deter o braço até que pudesse term inar a sua tarefa de crear os filhos, educaNos, dar-lhes um bom inicio de vida, e accum ular bens sufficientes para proporcio nar á esposa a necessaria renda por todo o tem po que ella o so breviver.
Mas a m orte é intransigente. Dom o um cego, tom ado de lou cura subita, descarrega a sua foi ce em torno de si, abatendo se res hum anos, sem tirte nem guarte
O hom em morre. O valor da vida hum ana m orre. Cessam as entradas de dinheiro. M as a f a milia tem de continuar a viver.
Este é o ploblem a n. 1 - o plo blem a dos recebim entos de din heiro que cessam em conseqüên cia da m orte prem atura.
Mas não é o unico problem a. D espreocupar-se do segundo ris co que am eaça os recebim entos constantes de dinheiro, é expor- se ao desastre.
0 flrtificlalismo de Ili
da Moderna
N o artigo sob este titulo, publicado sabbado, dia 27 p. p., o periodo... «desprovidos de seu complexo no crescim en to e na assim ilação dos hi- drocabornados», foi publica do com incorreção e deve ser lido . . . «desprovidos de seu complexo vitam inico B, de acção no crescim ento e na assim ilação dos h id ro - carbonados».
E
N
C
E
R
A
D
O
S
" R a z a E s p e c í a e s "
P A R A
T E R R E I R O S
D E C A P Ê MAIS PRATICO, MAIS DURÁVEIS E MAIS BARATOSj
Tam anho: Typo R. M. 9 — typo R. M. 10 — typo R. M.3 x 3 72$000 83$000 9255000 3 x 4 100$00ü 115^000 125^000 4 x 4 138$>000 156^000 165^000 4 x 5 160$000 185$000 210$000 4 x 6 198#000 229^000 250^000 5 x 5 207$000 240^000 262$000 5 x 6 255$000 295^000 3C6$000 6 x 6 290$000 335^*000 368^000 7 x 7 384$000 445$000 4985F000 8 x 8 525$000 ólOf.000 655$000 9 x 9 652$000 755$000 828$>000 10 x 10 828$>000 960$000 1:048$000
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Qj fMr/FfCMrf M / f * f CüfiAÇAÜ @10|4|1937
-A. " V O Z D O P O V O
IHitsu
I8S DE
Quem és tu Mitsu, me p ergun tou, ha dias, uma alma sonha
dora de mulher.
...e eu não soube responder. Fi quei olhando, em ocionado, o teu perfil placado bem no fundo de m inha alm a. Teu corpo esguio; tua carne branca e palpitante; teus cabellos sedosos e perfum a dos; teus olhos insondaveis e serenos; esse que de nobrvza e m elancholia tão suave que possues, tudo isso m inha chine- zinha encantada, meu doce so nho de am or e de peccado, está indelevelm ente gravado no meu coração...
...e eu não pude dizer quem eras...
A tua cidadezinha provinciana ergastula entre dois corregos; a serrania m anchando o horizonte de um azul quasi cinzento o n de a tua phantasia absurdam en te amarella punha uma nota em ocional de encanto e de. des lum bram ento; a tua voz macia de velludo, cantando rente ao meu ouvido aquella blasphem ia carnavalesca.
«Você me pareceu sincera, mas não era, mas não era...» Esta a tua historia, Mitsu dos m eus sonhos; o teu nom e não sei, porque não m ’o dissestes.
Euproprio
s
9EE85 de ?3PE
d e l a ? 1|2 liilas
l
VENDE-SE NESTA PAPELARIA
9 ud a c ia
Naquella noite elles esta-
vam nervosos, não sei por
que.
Olhavam-se demoradamen-
te e um
arrepio
qualquer
estremecia as suas palpebras
e os seus labios
- Meu bem. Não olhe as
sim p'ra mim.
E o tempo passou
mais
um pouquinho:
- Meu bem. Não olhe as
sim p’ra mim.
A menina por certo
não
comprehendeu, nem poderia
comprehender, mas o moço
disse ainda uma vez:
- Meu bem. Não olhe as
sim p’ra mim.
- Porque?
- E' que eu
ainda beijo
você . . .
o - o - o
Engraçado.
Conheço muitas vidas que
são apenas isso. Simples ro
mance de timidez . . .
Jiovy
Bandeirantes, 29-3-37, (De
nosso correspondente).
Visita—esteve nesta, vindo
de Jacarézinho, o sr. dr. Al-
cino de Souza, Promotor Pu
blico da Comarca, e que se
hospedou na residencia do sr.
Prefeito Municipal.
Foi offerecido ao illustre
hospede, pela nossa sociedade,
na Chacara Paraizo, residen
cia do snr. Euripedes Rodri
gues Mesquita, 1 hora dansante
que transcorreu na maior cor
dialidade. A p r e s e n ç a de
nosso correspondente, secre
tario particular do sr. Prefeito
local, conseguiu destacar en
tre os presentes, além de
outras pessoas gradas, as se
guintes: sr. Hamilton de Oli
veira e familia; dr. Gilberto
Freire; sra. Leandro Ragazzi
e filhas e sr. Sylvino Negrei-
ros e filhas.
Na maior harmonia a festa
transcorreu animadoramente
até alta noite. Essa festa, se
gundo palavras do nosso dis-
tincto hospede, dr. Alcino de
Souza, não occultou o seu
enthusiamo, dizendo: E' para
mim, uma surpreza, encontrar,
em um lugar que aflóra tanto,
em tão pouco tempo, esse en
cantador ambiente de elevada
distinção social, pois estou
sciente que este Município
não tem mais que trez annos;
percebe-se no que vi hontem
na residencia acolhedora do
sr. Prefeito, a confiança dos
Bandeirantes, no progresso de
que esperam do município do
Septentrião Paranaense.
Festa de formatura
Am anhã, em Palmital, na séde da Escola Rem ington, será di plom ada a prim eira turm a de alum nos daquella escola. Para a sessão solenne, que será ás 20 horas, recebem os attencioso c o n vite do sr. Reynaldo Ayres P e reira.G ratos pela honrosa deferen- cia, apresentam os calorosas fe licitações aos diplom andos d. H erm inia Telles, d. Maria Lazara P orto, Lourival Dias, João Willy, P edro Ary Rocha e Raul Silva e sinceras congratulações ao illus tre corpo docente daquelle esta belecim ento de ensino.
Visita
Tivemos, hontem, o prazer
da visita, em nossa redacção
dos srs. Drs. Oswaldo Figuei
redo e Antonio Vianna, ambos
médicos de elevado
valor
profissional.
Aos illustres visitantes, nos
sos agradecimentos.
FT
P r a ç a
de Ouri nhos
MAUÁ ELECTRIC A S. A., com séde no Rio de Janei
ro, communica aos séus presados freguezes e amigos o fe
chamento de sua filial nesta praça e na de Avaré, pelo que
pede sejam as duplicatas e prestações ainda devidas pagas
ao Banco portador das mesmas ou ao seu representante au
torizado, o qual deverá, em cada caso, exhibir os seus docu
mentos de identificação, inclusive a carteira de inspector for
necida pela Mauá Eléctrica S. A
Qualquer pagamento effectuado a terceiros não te
rá valor.
Ourinhos, 22 de Março de 1937.
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SB3VCA.lSr-A.nTO I N D E P E N D E N T E - F Ü f l D H D O flO HFNO DE 1927
ANNO X
OURINHOS, (Est. S. Paulo) Sabbado, 10 de Abril de 1937.
Num. 28 3Bilhete carioca
RIO, 6 de Abril—Jornal do
interior. Nada me distrae tanto
como um jornal do interior.
Quem conhece, como eu, a
vida de gymnasticas que leva
o jornalista do interior; jor
nalista que é tudo: redactor,
paginador, compositor, distri
buidor, agente de annuncios,
escripturario, impressor, re
visor, cobrador e muitas outras
«dores», sabe perdoar todos
os «gatos» que escapam á
argúcia de quem precisa fazer
tudo a troco de quasi nada.
Foi pensando nisso que o meu
collega Serpa Duarte ideali-
sou a U. J. B., que hoje presta
relevantes serviços a esses
baialhadores do «interland»
brasileiro.
—Um dia, disse-me o Serpa
Duarte, em Rio Preto, Estado
de São Paulo, onde mantinha
nada menos de quatro jornaes;
um diario e tres semanarios,
sahiu, não sei como, na pri
meira pagina do «O Impar
cial», o meu jornal predilecto,
o seguinte annuncio da
ge-arblâl. Man-
aborações. Conta
remos com o *
teuesforço,
leitores!
Foi um desastre, continuou
o Serpa. Um concurrente de
uma cidade visinha, 'um por-
tuguezinho atamancado que
chegara ao Brasil como im-
migrante,mas trazendo alguns
volumes de Camillo e Eça de
Queiroz debaixo do braço,
voou pr’a cima de mim, (do
Serpa) como um leão: «Anal-
phabeto! Compra uma cartilha
do A. B. C. para que veja que
o vosso é um poço de asneiras!
E pegaram uma polemica
por causa do «vosso» que
quasi terminou em panca
daria.
,
Mas, o mais importante, não
foi isso. Appareceu o redactor
do malfadado annuncio. Um
typographo novato. Precisou
encher um buraco e sapecou
o tal annuncio, cuja redacção
entendia (e entende aindá) es
tar corréctissima.
Teimou com o redactor se
cretario:
—Não sr.! Está certo! Então
o sr. está pensando que aqui
na roça se trata o freguez por
V. Excia.?
—Mas, e a concordância ?
—Que concordância, «seu»
Edson Sacramento, (o secre
tario), nunca ouvi falar nisso!
Aqui a gente escreve e sae
mesmo; concordem ou não...
RICARDO LUZ
Impsslo sabre es celibatarías
te m n ío r em S ia
A imprensa paulista infor
ma que, no município de Sto.
Antonio da Patrulha, foi de
cretada uma lei, segundo a
qual fica estabelecido o im
posto de 22$000 a n n u a e s ,
para os homens que se man
tiverem
solteiros.
E mais:
aquelles que procurarem fugir
á obrigação, não pagando a
sua quota, terão como castigo
a obrigação de trabalhar du
rante seis dias no concerto
das estradas de rodagens do
municipio.
O imposto attinge tambem
aquelles que, fugindo ao seu
cumprimento, morrerem, terão
que pagar taxa dupla para
poder ser enterrados.
0 Cieis não lem candidato
Informa, com precisão, a
imprensa carioca, que o snr.
Getulio Vargas não têm can
didato.
Fará um pleito livre e dará
todo o apoio a Justiça Elei
toral.
O candidato eleito, livre
mente, pelo povo, será empos
sado e garantido pela força
federal, pertença elle a qual
quer partido, mesmo da op-
posição.
Betratinho______
E’ uma loirinha (loira de
verdade) encantadora.
Muito alva e de olhos bem
azues. Elegante e singela, a
linda garota é um mimo.
Deve morar na rua Arlin-
do Luz ou nas proximida
des da rua Paraná.
Quando ella passa e olha
para gente, o «camarada» fi
ca tonto...
Não sabemos o seu nome,
mas é certo que as loiras são
formidáveis.
Quem será?
Photo
Paulo
Noticia, com destaque, o
«Diario de S. Paulo», que si
o P.R.P. tivesse ganho o re
curso eleitoral, seria nomeado
o capitão João Alberto para
interventor em São Paulo.
Seria um desastre.
Hassr Revista
Estamos distribuindo com
esta edição, o n. 24 de «Nos
sa Revista»
Como sempre, a victorio-
sa publicação está farta de
optima leitura.
Laeta Eleitoral
Pelo que imformam elemen
tos de responsabilidade na po
lítica nacional, a lucta eleito
ral, desta vez, vae ser formi
dável.
O sr. Armando Salles dis
cursará em varios estados, in
clusive em Ouro Preto, Bello
Horizonte, Uberaba e Juiz de
Fora, em Minas Geraes.
José Vicente
Dia 16, completa mais uma
risonha primavera o mimoso
guryzinho José Vicente, filhi-
nho do sr. Carlos Augusto do
Amaral e neto de nosso illus-
tre amigo, Cel. Vicente do
Amaral.
Ao pequeno anniversarian-
te desejamos perene ventura.
La Voz Del Cordon
Recebemos o magnífico jor
nal «La Voz dei Cordon» em
optima edição de anniversario
e que se publica em Monte-
vidéo, no Uruguay.
Gratos permutaremos.
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INFORMAR NESTE JORNAL.
Anníversarios
Fazem a n n o s:
Amanhã, o sr. Joaquim Dias,
residente em Sto. Antonio da
Platina;sr. José Malta; dia 12, o
sr. Benedictode Andrade, che
fe da Estação de Rio das Pe
dras; 13,osr.MansurAbunasser
e a srta. Regina, esta filha do
sr. Vicente Lopes; dia 15, a
srta. Lucia de Carvalho Motta,
dia 17, os srs. Luiz Zanotto e
Venino Sanchez.
Enlace Luísa-José
C onsorciaram -se, nesta, a 30 de M arço p. passado, a srta. Luiza Pelayo e sr. José Abdalla. A noiva é neta do sr. Francisco Estevam.
Ao jovem casal nosso voto de felicidade.
Itinerantes
De Londrina, onde esteve a serviço, regressou o sr. Jo rge G alvão, alto funccionario da che fia do trafego da Cia. Ferrovia* ria S. Paulo P araná.
—Para Santa Barbara, onde foi fazer um a estação de aguas, viajou o sr. M anoel Ramalho.
—Para Rio de Janeiro viajou o sr. M ansur A bunasser.
— Para S . Paulo a sra. d. Said A bujanra, esposa do sr Salim Abujanra.
— Esteve nesta e deu-nos o prazer de sua visita, o sr. Sar gento Pedro M achado, do l.o Batalhão da F. Publica de São Paulo.
—Esteve nesta o sr. N icolau Janra,
—Regressou, de S. Paulo, o sr. Luiz M oura do Amaral.
—Viajou para S. Paulo o sr. Ernesto Fernandes, agente local da S orocabana.
B A L L E C m E N T O S José Robles
Falleceu nesta cidade, a 31 de M arço p. findo, o prestante sr. José Robles, antigo m orador nesta.
O extincto era casado com d. Luiza Agrella e deixa varios filhos, irm ãos e parentes, tendo sido sepultado, com grande acom panham ento, a 1 do co r rente.
Elpidio do Amaral Santos Em Cerqueira Cezar, onde residia, falleceu a 24 de M ar ço p. passado, o sr. Elpidio A- m aral Santos, com 41 annos de idade e filho do sr. Benicio Amaral Santos. O extincto dei xa viuva, d. Antonia Amaral Santos e 3 filhos m enores.
José Padovan
Falleceu, nesta, a 29 de M ar ço p. findo, o sr. José Padovan, com 76 an nos de edade.
O extincto, que era natural da Italia, era um dos antigos m oradores desta, o n d e exercia a profissão de agricultor.
A’s familias enlutadas, nosso sincero pezar.