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PRINCIPAIS CAUSAS DE FALHA NA EXTUBAÇÃO DE PACIENTES INTERNADOS EM UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO DE UM HOSPITAL DO INTERIOR DE MINAS GERAIS

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Rev. Psicol Saúde e Debate. Jul., 2020:6(1): 136-150.

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PRINCIPAIS CAUSAS DE FALHA NA

EXTUBAÇÃO DE PACIENTES INTERNADOS EM UM

CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO DE UM

HOSPITAL DO INTERIOR DE MINAS GERAIS

DOI: 10.22289/2446-922X.V6N1A10

Lisieux Fabricia da Fonseca1

Patrícia Resende Nogueira Jacqueline de Souza Araújo Machado

RESUMO

A ventilação mecânica (VM) ou suporte ventilatório é considerado um método de tratamento vital nas (UTIs). Ademais é tido como um valioso suporte no atendimento de paciente com insuficiência respiratória aguda e crônica agudizada. Há evidências de que, quanto antes seja estabelecida a condição clínica desse paciente, de acordo como protocolo mais breve será a sua extubação. O objetivo dessa pesquisa foi determinar as principais causas de falha na extubação em pacientes de um centro de terapia intensiva adulto (CTI). O estudo realizado foi do tipo descritivo, retrospectivo e longitudinal, foram analisados 58 prontuários de pacientes que estiveram internados no CTI de um hospital do interior de Minas Gerais. A amostra foi composta por 58 pacientes, sendo 32 homens e 26 mulheres, desses 23 foram a óbito. O principal diagnóstico clínico foi doenças neurológicas seguida de doenças respiratórias. A principal causa de falha da extubação no sexo feminino foi por laringoespasmo; aumento do trabalho respiratório; e rebaixamento do nível de consciência associado ao aumento do trabalho respiratório. No sexo masculino foi por insuficiência respiratória; rebaixamento do nível de consciência associado ao aumento do trabalho respiratório. O estudo, perfez-se que dos prontuários analisados 23 destes evoluíram para óbito. O tempo que o paciente permaneceu em ventilação mecânica corresponde a 5 dias. Nove pacientes do sexo feminino e seis do sexo masculino, foram considerados inaptos pelo protocolo e extubados, destes, 5 pacientes evoluíram para óbito, o que mostra a falta de adesão, e a resistência da equipe em seguir protocolos.

Palavras-chave: Desmame; Falha no Desmame; Paciente Crítico.

MAIN CAUSES OF FAILURE IN EXTUBATION OF PATIENTS

INCLUDED IN AN ADULT INTENSIVE CARE CENTER IN A HOSPITAL

INSIDE MINAS GERAIS - BRAZIL

ABSTRACT

Mechanical ventilation (MV) or ventilatory support is considered a vital treatment method in (ICUs). Furthermore, it is considered a valuable support in the care of patients with acute and chronic respiratory failure. There is evidence that the sooner the clinical condition of this patient is established, according to a protocol, the shorter his extubation will be. The aim of this research 1 Endereço eletrônico de contato: lisieuxfonseca@yahoo.com.br

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was to determine the main causes of extubation failure in patients in an adult intensive care unit (ICU). The study carried out was descriptive, retrospective and longitudinal, 58 medical records of patients who were admitted to the ICU of a hospital in the interior of Minas Gerais were analyzed. The sample consisted of 58 patients, 32 men and 26 women, of whom 23 died. The main clinical diagnosis was neurological diseases followed by respiratory diseases. The main cause of extubation failure in females was laryngospasm; increased respiratory work; and lowering the level of consciousness associated with increased respiratory work. In males, it was due to respiratory failure; lowering the level of consciousness associated with increased respiratory work. The study revealed that 23 of these medical records evolved to death. The time that the patient remained on mechanical ventilation corresponds to 5 days. Nine female patients and six male patients were considered unfit by the protocol and extubated. Of these, 5 patients died, which shows the lack of adherence, and the team's resistance to following protocols.

Keywords: Weaning; Weaning Failure; Critical Patient.

PRINCIPALES CAUSAS DE FALLA EN

EXTUBACIÓN DE PACIENTES INCLUIDOS EN UN CENTRO DE

ATENCIÓN INTENSIVA PARA ADULTOS EN UN HOSPITAL DENTRO

DE MINAS GERAIS - BRASIL

RESUMEN

La ventilación mecánica (VM) o el soporte ventilatorio se consideran un método de tratamiento vital en (UCI). Además, se considera un valioso apoyo en la atención de pacientes con insuficiencia respiratoria aguda y crónica. Hay evidencia de que cuanto antes se establezca el estado clínico de este paciente, según un protocolo, más corta será su extubación. El objetivo de esta investigación fue determinar las causas principales del fracaso de la extubación en pacientes en una unidad de cuidados intensivos (UCI) para adultos. El estudio realizado fue descriptivo, retrospectivo y longitudinal, se analizaron 58 historias clínicas de pacientes ingresados en la UCI de un hospital en el interior de Minas Gerais. La muestra consistió en 58 pacientes, 32 hombres y 26 mujeres, de los cuales 23 murieron. El diagnóstico clínico principal fue enfermedades neurológicas seguidas de enfermedades respiratorias. La causa principal del fracaso de la extubación en las mujeres fue el laringoespasmo; aumento del trabajo respiratorio; y bajando el nivel de conciencia asociado con el aumento del trabajo respiratorio. En los hombres, se debió a insuficiencia respiratoria; bajando el nivel de conciencia asociado con el aumento del trabajo respiratorio. El estudio reveló que 23 de estos registros médicos evolucionaron hasta la muerte. El tiempo que el paciente permaneció en ventilación mecánica corresponde a 5 días. Nueve pacientes femeninas y seis pacientes masculinos fueron considerados no aptos por el protocolo y fueron extubados, de estos, 5 pacientes fallecieron, lo que demuestra la falta de adherencia y la resistencia del equipo a seguir los protocolos.

Palabras clave: Destete; No Destete; Paciente Crítico.

1 INTRODUÇÃO

Um dos principais recursos utilizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é a ventilação mecânica invasiva (VMI), sendo esta imprescindível para a manutenção da vida em determinadas situações como no caso da insuficiência respiratória aguda e crônico agudizada. Ela está

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associada a várias complicações, sendo recomendada a retirada do paciente da ventilação mecânica (VM) o mais precoce possível, ou seja, assim que a causa da intubação tenha sido resolvida e a condição clínica do paciente permitir (Barbas et al., 2014; Pinheiro, 2017).

O desmame da VM é um processo lento e criterioso, que consiste na transição entre a ventilação artificial e a respiração espontânea, e pode ocorrer tanto de forma tão abrupta quanto gradual, em pacientes que permaneceram um período maior que 24 horas em VM. A fase de desmame pode ocupar até 40% do tempo total de VM que o paciente irá permanecer (Dexheimer Neto et al., 2014; José et al., 2013).

O processo de desmame da VM muitas vezes é baseado em julgamentos clínicos individuais e sem nenhuma padronização. Esse processo está em contínua evolução com a implementação de protocolos de desmame, e a atuação da fisioterapia o mais brevemente possível. A padronização e a utilização de protocolos para conduzir o paciente para a respiração espontânea e extubação, deve seguir estratégias baseadas em evidências de comprovação científica, e se adequar de acordo com o perfil do paciente e a realidade de cada serviço (Dexheimer Neto et al., 2014; José et al., 2013).

Segundo Schmidt et al. (2017), a utilização de um protocolo de desmame e extubação durante a transição da VM para a respiração espontânea, leva a uma alta mais precoce da UTI, quando comparado com o grupo de pacientes que não foi submetido ao protocolo. No entanto, a utilização do protocolo não teve interferência nas taxas de mortalidade e reintubação.

A falha na extubação é definida como a necessidade de reintubação, dentro de 24 a 72 horas após o procedimento ter sido realizado, e está associada a piores desfechos na evolução destes pacientes. A prevalência relatada de falha na extubação é de 5% a 25% dependendo da população de pacientes, do método de avaliação do desmame e, da duração do acompanhamento (Thomrongpairoj, Tongyoo, Tragulmongkol, & Permpikul, 2017).

De acordo com Muzaffar et al. (2017), não há um consenso definido na literatura, em relação ao tempo em que o paciente fica sob o suporte de VM que venha a se caracterizar como um desmame difícil. Neste estudo, o tempo pode variar de 24 horas até 29 dias, chegando alguns pacientes a terem necessidade de continuidade do suporte de ventilação mecânica, mesmo após a alta da UTI, onde será encaminhado a uma unidade de cuidados semi intensivos para um

possível desmame, ou ainda se necessário, terá alta hospitalar em VM para casa.

O presente estudo irá analisar as causas das falhas na extubação, em pacientes que são submetidos ao protocolo de desmame e extubação da ventilação mecânica, internados no centro de terapia intensiva de um hospital do interior de Minas Gerais.

Uma vez determinadas essas causas, os profissionais que atuam no atendimento ao paciente crítico e de difícil desmame, poderão adequar seus protocolos de desmame a realidade destes pacientes, tentando minimizar as falhas no momento da extubação.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

O estudo realizado foi do tipo descritivo, retrospectivo e longitudinal. Foram analisados 58 prontuários de pacientes que estiveram internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI), do Hospital Regional Antônio Dias, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, localizado na cidade de Patos de Minas, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2018.

Os critérios de inclusão foram:

• Pacientes que permaneceram em ventilação mecânica por mais de 24 horas;

• Pacientes que foram submetidos ao protocolo de desmame da ventilação mecânica e extubados, porém falharam tendo que ser reintubados.

Os critérios de exclusão foram:

• Pacientes com prontuários incompletos;

• Pacientes que tiveram sucesso no processo de desmame. As variáveis qualitativas analisadas foram:

• Idade;

• Sexo masculino ou feminino, ambos extraídos da Autorização de Internação Hospitalar (AIH);

• Diagnóstico clínico, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - Décima Revisão (CID-10).

As variáveis quantitativas coletadas no protocolo de extubação, que é um instrumento de avaliação no qual todos os pacientes com mais de 24 horas de VM são submetidos, foram:

• O tempo em que o paciente permaneceu na ventilação mecânica;

• O quantitativo de pacientes extubados, incluindo aqueles considerados inaptos, no formulário de protocolo de desmame. A taxa de óbitos foi extraída do sumário de alta.

As causas de falha na extubação foram identificadas a partir da análise e leitura das evoluções médicas e de fisioterapeutas, em prontuários eletrônicos, e também das observações anotadas no formulário do protocolo de desmame (Anexo a), pelo fisioterapeuta responsável pela extubação.

Os dados foram coletados e tabulados em planilhas do Excel versão Microsoft office

professional 2016. E em seguida foram submetidas à análise estatística descritiva simples,

realizado o teste de Tukey, e os resultados expressos em média, desvio padrão, gráficos e tabelas.

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O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, com parecer técnico número 094/2019, e não houve fontes externas de financiamento.

3 RESULTADOS

A amostra foi composta por 26 pacientes do sexo feminino, e 32 do sexo masculino, um total de 58 pacientes (Tabela 1), sendo a média de idade de 69 para sexo feminino (sendo a mais nova com 40 anos e 5 meses e a mais velha 75 anos) e 64 para sexo masculino (sendo o mais novo com 48 anos e o mais velho 80 anos).

TABELA 1 – Sexo e idade média dos pacientes

Fonte: Autora (2020).

Os diagnósticos mais prevalentes foram as doenças neurológicas (Tabela 2) totalizando 19 casos, sendo estes:

• 10 por acidente vascular cerebral (AVC);

• 5 por traumatismo intracraniano (TCE) onde todos os casos foram em pacientes do sexo masculino;

• 3 por encefalopatia não especificada, também todos os casos em pacientes do sexo masculino, e;

• 1 por hemorragia intracerebral hemisférica cortical.

As doenças pulmonares, totalizaram 10 casos na seguinte ordem: • 4 por pneumonias (PNM);

• 3 por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), houve uma incidência maior em pacientes do sexo masculino, sendo 2 casos e 1 no sexo feminino, e;

• 3 por edema pulmonar, sendo 1 caso no sexo masculino e 2 no sexo feminino (Tabela 2).

TABELA 2 - Diagnóstico clínico mais prevalente Doenças neurológicas Sexo

Total

Masc. Fem.

Sexo Quantidade Média de idade

Masculino 32 64 (40,50-75)

Feminino 26 69 (48-80)

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141 AVC 5 5 10 Traumatismo intracraniano 5 0 5 Encefalopatia não especificada 3 0 3 Hemorragia intracerebral 0 1 1 Total: 19

Doenças Pulmonares Sexo

Total Masc. Fem. Pneumonia 2 2 4 DPOC 2 1 3 Edema pulmonar 1 2 3 Total: 10 Fonte: Autora (2020).

Em relação aos pacientes estudados, foram analisados somente os que falharam na extubação, tendo que ser reintubados, verificou-se que 15 do sexo feminino (57,7% das 26 totais) e 08 do sexo masculino (25% dos 32 totais) evoluíram para óbito, sendo a taxa de óbito respectivamente, de 65,2% e 34,8% (Tabela 3).

Dos 23 pacientes restantes da amostra total que totalizam 39,7%, evoluíram para o óbito, ou seja, falharam na extubação e por complicações adversas, corrobora com estudo, artigos de evidência científica que citam o tempo de internação como um fator determinante para o sucesso ou o fracasso da extubação.

TABELA 3 – Óbito

Sexo Notações Óbito Total

Não Sim Feminino Contagem 11 15 26 % em sexo 42,3% 57,7% 100,0% % em Óbito 31,4% 65,2% 44,8% Masculino Contagem 24 8 32 % em Sexo 75,0% 25,0% 100,0% % em Óbito 68,6% 34,8% 55,2% Total Contagem 35 23 58

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% em Sexo 60,3% 39,7% 100,0%

% em Óbito 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: Autora (2020).

A média de permanência na ventilação mecânica foi de cinco dias, para ambos os sexos (Tabela 4). O estudo apresentou um resultado diferente da literatura estudada de Reis et al. (2013), onde a permanência média na ventilação foi de 14 dias, esses evoluíram para óbito. Na pesquisa o sexo masculino teve maior prevalência.

Tabela 4 - Tempo de ventilação mecânica

Variável Feminino (0) Masculino (1) P

Tempo de ventilação mecânica 5 ( 4-10) 5 (3 – 9,5) 0,660

Fonte: Autora (2020).

Dos pacientes submetidos ao protocolo de extubação, observou-se que 15 foram considerados inaptos nesta avaliação, sendo estes 09 do sexo feminino (34,6% das 26 totais) e 06 do sexo masculino (18,8% dos 32 totais), no total 60% das falhas foram de pacientes do sexo feminino e 40% do sexo masculino.

Na média total constatou-se que dos 58 prontuários analisados, 15 pacientes foram considerados inaptos pelo protocolo para serem extubados totalizando 25,9% da amostra total, e 43 pacientes foram considerados aptos pelo protocolo para serem extubados (Tabela 5).

TABELA 5 - Pacientes aptos e inaptos pelo protocolo Pacientes aptos pelo protocolo

(Pac_a_p) Total Não Sim Feminino Contagem 9 17 26 % em Sexo 34,6% 65,4% 100,0% % em Pac_a_p 60,0% 39,5% 44,8% Masculino Contagem 6 26 32 % em Sexo 18,8% 81,3% 100,0%

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143 % em Pac_a_p 40,0% 60,5% 55,2% Total Contagem 15 43 58 % em Sexo 25,9% 74,1% 100,0% % em Pac_a_p 100,0% 100,0% 100,0% Fonte: Autora (2020).

As causas de falhas de extubação, no sexo feminino totalizam 26.92% da amostra investigada, sendo a principal causa o laringoespasmo.

GRÁFICO 1 - Causas de falha da extubação no sexo feminino

Fonte: Autora (2020).

Outras patologias foram apontadas na investifação sendo a insuficiência respiratória (23,8%); rebaixamento do nível de consciência associado a outras causas (23,07%); rebaixamento do nível de consciência (15,38%); laringoespasmo e broncoespasmo (7,69%); parada cardiorrespiratória em 3,85% das pacientes estudadas (Gráfico 1).

GRÁFICO 2 - Causas de falha da extubação sexo masculino

27% 23% 23% 15% 8% 4% Laringoespamo Insuficiência Respiratória Rebaixamento do nível de consciência associada a outras causas Rebaxamento do nível de consciência Laringoespasmo e Broncoespasmo

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Fonte: Autora (2020).

As causas mais comuns de falha na extubação no sexo masculino que foram: insuficiência respiratória (40,63%); rebaixamento do nível de consciência associado a outras causas (15,64%) insuficiência respiratória associado a secreção (9,38%); hipoxemia (6,25%); laringoespasmo (6,25%); broncoespasmo (3,13%); taquicardia associado a aumento do trabalho respiratório (3,13%); edema agudo de pulmão (3,13%); padrão respiratório superficial (3,13%) (Gráfico 2).

4 DISCUSSÃO

Pacientes considerados de fácil desmame ainda são a maioria, mas, cerca de um terço são considerados de desmame difícil e precisam realizar mais de um teste de respiração espontânea. Esse desmame difícil atrasa a mobilização precoce devido a sedação, piorando ainda mais a fraqueza muscular adquirida na UTI, além da preocupação com extubações acidentais (Jung et al., 2016; Perkins, Mistry, Gates, Gao, & Snelson, 2018).

Dos pacientes com fraqueza muscular adquirida na UTI, cerca de 80% apresentam disfunção diafragmática, sendo que 50% destes falham no momento da extubação e tem alto risco de ir a óbito durante a internação na UTI, o que vem de encontro com o estudo em que 23 pacientes evoluíram para óbito após a reintubação, além de aumentar significativamente os custos da internação (Jung et al., 2016; Perkins, Mistry, Gates, Gao, & Snelson, 2018).

Diversas complicações sistêmicas podem levar a um desmame difícil e causar uma falha no processo de extubação, como: a hipercapnia; a doença pulmonar obstrutiva crônica que foi representada por 3 casos no presente estudo; a insuficiência cardíaca congestiva; baixa

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hemoglobina; variáveis, como cirurgia cardíaca, pacientes com disfunção cardíaca; disfunção ventricular esquerda; choque cardiogênico e baixa fração de ejeção, o sexo feminino, que vem de encontro com o presente estudo onde foi predominante pacientes do sexo feminino (55,17%), em um grupo de difícil desmame onde todos falharam na primeira extubação (Dehghani, Abdeyazdan, & Davaridolatabadi, 2016; Schmidt et al., 2017).

Segundo Thomrongpairoj, Tongyoo, Tragulmongkol, & Permpikul (2017), pacientes que tem alto risco de falha na extubação, são os que apresentam as seguintes características na admissão da UTI, idade maior que 65, o que corrobora com este estudo, uma vez que, a idade média dos pacientes foi de 69 anos, para o sexo feminino, e 64 para o sexo masculino; Pacientes que apresentam doença respiratória crônica subjacente; Doença cardíaca isquêmica ou insuficiência cardíaca congestiva e Pneumonia.

Pacientes que apresentam hipercapnia, tosse ineficaz, secreção traqueobrônquica excessiva, que vem de encontro com o estudo, onde nos pacientes do sexo masculino 9,38% faliram por insuficiência respiratória associada ao aumento de secreção traqueobrônquica, obstrução de via aérea superior, e mais de duas comorbidades associadas, também tem um risco de falha aumentado, assim como pacientes que tiveram mais de duas tentativas de desmame sem sucesso (Thomrongpairoj, Tongyoo, Tragulmongkol, & Permpikul, 2017).

Pacientes com acidente vascular cerebral associados a alteração no nível de consciência, apresentam comprometimento na proteção de via aéreas, aumentando o risco de aspiração, e consequentemente, levando a falha na extubação. Neste estudo observou–se que 19 (32,75%) pacientes tinham diagnóstico de doenças neurológicas, sendo que no sexo feminino 15,38% faliram por rebaixamento do nível de consciência associado a aumento do trabalho respiratório, e no sexo masculino foram 9,38% (Thomrongpairoj, Tongyoo, Tragulmongkol, & Permpikul, 2017).

Os pacientes neurológicos fazem parte de um grupo de difícil avaliação na hora da extubação, um preditor para o sucesso na extubação seria a resolução da doença de base pulmonar que causou a intubação, mas, as sequelas neurológicas apresentadas por este grupo podem afetar o controle das funções respiratórias e a capacidade de proteção das vias aéreas, ainda não existindo um melhor consenso sobre os preditores de desmame e extubação, nesse grupo específico, essa dificuldade de avaliação pode ter levado a esse número maior de falhas em pacientes neurológicos, na população estudada (Kutchak et al., 2017).

Segundo Reis, Almeida, Silva, & Rocha (2013) um estudo realizado com pacientes vítimas de TCE, no qual foram incluídos 311 pacientes, a média da idade destes foi de 35,7 ± 13,8 anos, e 92,3% eram do sexo masculino. Os motivos para reintubação foram insuficiência respiratória, em 41,9%; obstrução de vias aéreas superiores, 25,6%; redução do nível de consciência, em 16,3%; excesso de secreção pulmonar/inabilidade de proteger as vias aéreas, 9,3%; broncoespasmo, em 2,3%; e outras causas, em 4,7%, dados similares foram encontrados no presente estudo onde a

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principal causa de reintubação no sexo masculino foi a insuficiência respiratória 40,63%, e também faliram por redução do nível de consciência em 15,64%.

A maioria dos pacientes do estudo de Reis, Almeida, Silva, & Rocha (2013) apresentou falência: 62,8%, a permanência na UTI, foi de 10,0 dias no grupo de sobreviventes e de 14,0 dias, no grupo que foi a óbito. Dias da VM antes da primeira extubação foi 7,0 no grupo de sobreviventes, e 9,0 no grupo que foi a óbito. A média de tempo de ventilação mecânica encontrado no presente estudo foi um pouco menor (5 dias), o que pode ter sido resultado de dois fatores, sendo primeiro a população estudada ser de pacientes com diagnósticos diversos e não só vítimas de TCE; segundo a decisão mais precoce de extubação neste estudo.

Em outro estudo de Reis, Almeida, Silva, Moreira, & Rocha (2013), foram incluídos 119 pacientes com TCE elegíveis para extubação. As causas de reintubação foram: insuficiência respiratória em 46,7%, laringoespasmo 26,7%; redução do nível de consciência 13,3%, excesso de secreção 6,7%, e sepse em 6,7% dos pacientes. Na amostra estudada, mesmo sendo uma população com diversos diagnósticos, o principal era neurológico, e o os pacientes do sexo masculino foram a maioria reintubados por insuficiência respiratória (40,63%).

Segundo Jeganathan, Kaplan, & Balk (2015) para um desmame bem-sucedido o sistema cardiorrespiratório tem que conseguir tolerar está mudança brusca na fisiologia com a retirada da pressão positiva. A carga ventilatória nos músculos respiratórios aumenta, devido a broncoespasmo, edema glótico, aumento das secreções das vias aéreas, e dificuldade de expectoração. Pacientes com DPOC, que foram representados no estudo por 3 casos, podem desenvolver PEEP intrínseca e hiperinsuflação dinâmica, que pode levar a um aumento do trabalho respiratório.

Em um estudo de Kaur, Vines, Liu, & Balk (2017), no qual foram levantadas as características dos pacientes internados em 17 unidades de terapia intensiva médico-cirúrgica espanholas, que foram submetidos a reintubação, a média de idade foi de 63 anos, os homens representaram 43,5% e as mulheres 56,5% dos pacientes, outro achado semelhante ao presente estudo, onde a média de idade foi de 69 para sexo feminino e 64 para sexo masculino, e também foi predominante pacientes do sexo feminino (55,17%).

No presente estudo, a falha devido a laringoespasmo ocorreu principalmente em mulheres (26,92%), o que vem de encontro com o estudo de Pluijms et al. (2015), o qual relata que a incidência de falha por laringoespasmo pode variar de 1,5% a 26,3%, e cita como os principais fatores de risco: o sexo feminino; tubos de calibre maior e intubação prolongada (Pluijms, Van Mook, Wittekamp, & Bergmans, 2015).

Segundo Lopes, Jesus, Machado, & Reis (2016), uma das complicações da intubação é o trauma causado pelo tubo, levando a diversas lesões na laringe, edema e estridor laríngeo, que

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acaba levando a uma reintubação de urgência, e que foi observado no presente estudo, onde o índice de falha por laringoespasmo no sexo feminino foi de 26,92%, em no sexo masculino 6,25%. No protocolo de extubação são observados a força e resistência respiratórias adequadas para manter uma respiração espontânea. Na instituição é realizada a avaliação através do teste de respiração espontânea utilizando uma peça em T, por um período de 30 minutos, porém o recomendado nos pacientes de alto risco para falha é ser realizado por um período mais longo 120 minutos (Jeganathan, Kaplan, & Balk, 2014).

A medição do índice de respiração rápida e superficial (IRRS), nesses pacientes é realizado fora do suporte ventilatório usando um espirômetro para produzir medições mais confiáveis e simular a respiração espontânea. Dos 58 pacientes pesquisados, todos foram submetidos ao protocolo de extubação da instituição, que contempla essas duas medidas citadas, e a avaliação da força muscular inspiratória e escala de coma de Glasgow (Jeganathan, Kaplan, & Balk, 2014).

Na avaliação observou-se que 15 pacientes foram considerados inaptos na avaliação do protocolo, sendo estes 09 do sexo feminino (34,6%) e 06 do sexo masculino (18,8%). Mesmo considerados inaptos na avaliação estes pacientes foram submetidos a extubação, o que mostra a falta de adesão, e a resistência da equipe em seguir protocolos (Jeganathan, Kaplan, & Balk, 2014).

No estudo de Uy et al. (2019), foi analisado as extubações planejadas e não planejadas e seus desfechos, onde 191 pacientes foram incluídos 35% tiveram extubação planejada, e 19% extubação não planejada, taxa de óbito 39%, os desfechos desfavoráveis ocorreram mais entre os pacientes com extubação não planejada. A extubação sem critérios pré-estabelecidos e não planejada aumenta a necessidade de reintubação, causa mais insuficiência respiratória aguda, eventos cardiovasculares.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se através deste estudo, que a principal causa de falha da extubação no sexo feminino foi ocasionado por laringoespasmo; aumento do trabalho respiratório; rebaixamento do nível de consciência associado ao aumento do trabalho respiratório. No sexo masculino a causa foi por insuficiência respiratória; rebaixamento do nível de consciência associado a aumento do trabalho respiratório; rebaixamento do nível de consciência apenas.

Destes 58 pacientes que foram reintubados 23 foram a óbito, o tempo em que o paciente ficou em ventilação mecânica foi de 5 dias, esse pode ter sido insuficiente para resolver a causa base da intubação, causando um número alto de falhas no processo de desmame, e levando consequentemente, vários pacientes ao óbito.

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A amostra foi composta por 9 pacientes do sexo feminino e 6 do sexo masculino, foram considerados inaptos pelo protocolo e extubados e tiveram um desfecho desfavorável, destes, 5 pacientes evoluíram para óbito, o que mostra a falta de adesão, e a resistência da equipe em seguir protocolos, mesmo este tendo embasamento científico que comprova sua importância e benefícios.

O protocolo de desmame da instituição visa a avaliação das condições ventilatórias do paciente, e também avalia o nível de consciência. Muitas vezes os profissionais ficam presos somente a essas informações para considerar o paciente apto ou inapto, deixando de lado toda uma avaliação completa da clínica do paciente, exames complementares, APACHE, dados vitais, balanço hídrico e a leitura de periódicos de tratamento baseados em evidências. O que poderia ser repensado e discutido melhor na hora de tomar uma decisão tão importante para o desfecho desse paciente.

6 REFERÊNCIAS

Barbas, C. S. V., et al. (2014). Recomendações brasileiras de ventilação mecânica. Parte 2.

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ANEXO 1

Formulário do protocolo de desmame

PROTOCOLO DE DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NA UTI ADULTO.1 EQUIPE DE FISIOTERAPIA – HOSPITAL REGIONAL ANTÔNIO DIAS/FHEMIG Dados do paciente:

Data: Hora: Paciente:

Idade: Prontuário: Leito: Diagnóstico:

Dados ventilatórios: 1-Força muscular: PI max:

2-Índice de Tobin: VC: FR: FR/VC: 3- Índice integrativo:

Índice integrativo = complacência estática x saturação / índice de Tobin Valor de referência: maior ou igual a 25

4- Pressão de Suporte: PEEP:

5- Teste em tubo T:____ 15minutos/ ____ 30minutos/ ____ >30 minutos 6- Escala de Glasgow

Dados considerados: Observações:

APTO __________ INAPTO__________

Assinatura e carimbo do responsável

1

Júnior, L.A.F. Protocolos de Desmame. In: DIAS, C.M. & MARTINS, J.A. Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto. Editora Artmed, Ciclo 2 Módulo 1, 2011, p. 51 a 79.

Referências

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