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Manual Cosac Naify

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Academic year: 2021

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Texto

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11

Manual de edição 1.0

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2 2 33

MANUAL

MANUAL

DE EDIÇÃO

DE EDIÇÃO

1.0

1.0

(4)

4 4 FUNDAMENTOS FUNDAMENTOS Principais etapas Principais etapas Tarefas

Tarefas do do preparadorpreparador Tarefas do revisor Tarefas do revisor PADRONIZAÇÃO PADRONIZAÇÃO Estilos Estilos

itálico, versalete, aspas, maiúsculas e minúsculas itálico, versalete, aspas, maiúsculas e minúsculas

Elementos extratextuais Elementos extratextuais

falso rosto, folha de rosto, sumário,

falso rosto, folha de rosto, sumário, dedicatória, epígrafe,dedicatória, epígrafe, legendas, notas, textos complementares, referências

legendas, notas, textos complementares, referências bibliográficas,bibliográficas, índice, créditos, página de créditos e ficha catalográfica, lista de índice, créditos, página de créditos e ficha catalográfica, lista de títulos da coleção, colofon

títulos da coleção, colofon

Texto principal Texto principal

citações, abreviaturas, numerais, nomes próprios, diálogos e falas, citações, abreviaturas, numerais, nomes próprios, diálogos e falas, obras de arte, filmes

obras de arte, filmes

 FERRAMENTAS DE TRABALHO  FERRAMENTAS DE TRABALHO

O uso do Word O uso do Word

Configurações, barra de ferramentas, macro de limpeza, Configurações, barra de ferramentas, macro de limpeza, comandos, atalhos, opções avançadas, índice onomástico comandos, atalhos, opções avançadas, índice onomástico Guia

Guia de de marcas marcas de de revisãorevisão Bibliografia

Bibliografia e e sites sites de de referêncreferênciaia Etiqueta

Etiqueta tipográficatipográfica   Abreviaturas   Abreviaturas 7 7 8 8 15 15 18 18 28 28 77 77 124 124 137 137 142 142 146 146 152 152

(5)

6 7

Principais etapas

PREPARAÇÃO • Estilo • Padronização editorial • Antecipação de problemas • Correção PRIMEIRA PROVA

• Verificação e uniformização dos critérios estabelecidos pela preparação

• Eliminação dos problemas residuais de estilo e padronização

• Correção

SEGUNDA PROVA

• Batida de emendas

• Problemas tipográficos e gralhas • Correção

• Leitura de orelha e4a. capa

• Índice onomástico/ remissivo

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8 9

ANTES DA LEITURA

Tarefas do preparador

Corrigir e padronizar o texto, zelando pelo estilo e pela clareza, resolvendo problemas de tradução e de edição, de modo que o texto preparado e todos os elementos do livro estejam conforme este manual. O arquivo de Word preparado deve prefigurar o livro pronto em todos os detalhes (padronização, hierarquia e qualidade do texto).

Esta etapa da edição deve ser feita em diferentes leituras, para trabalhar o texto em camadas e da maneira mais aprofundada possível, de modo que osrevisoresde prova se ocupem sobretudo de pastéis, gralhas e questões tipográficas.

Opreparador tem como interlocutor direto o editor; seus

interlocutores indiretos são oautor e otradutor.

Um relatório deve ser enviado aoeditor no final do trabalho. A seguir estão listados alguns pontos fundamentais.

Antes da leitura

1 Certifique-se de que recebeu o arquivo correto e a edição original recomendada. O livro deve estar completo, reunido num único arquivo, com exceção das legendas.

2 Verifique se a editora executou a macro de limpeza de arquivo,sem controlar alterações, para eliminar espaços duplos, substituir os travessões e corrigir outras sujeiras tipográficas. Jamais faça isso durante a leitura.

3 Verifique se a editora executou a macro do Novo Acordo Ortográfico, sem controlar alterações. Fique atento para possíveis alterações em nomes próprios e palavras estrangeiras.

Aprenda a usar atalhos do Word para agilizar o trabalho.

4 Configure o seu computador conforme as instruções deste manual; ver item “O uso do Word”.

5 Defina a hierarquia e padronize, antes da leitura e um de cada vez, os elementos extratextuais (títulos, intertítulos, epígrafes, créditos de textos, legendas, tabelas etc.); em sucessivas buscas automáticas, percorra o arquivo de cabo a rabo, para se familiarizar com a estrutura do livro e reconhecer de maneira panorâmica a hierarquia, as subdivisões, tipo de linguagem, volume de notas e citações etc.

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10 11

DURANTE A LEITURA

7 Antes de começar a ler, elimine todos os problemas de formatação, sem marcas de alteração, para que a sua atenção durante a leitura esteja concentrada exclusivamente no texto.

O arquivo preparado não deve ter marcas de alteração de formatação como entrelinha, defesa de parágrafo, fonte, corpo, espaço duplo, idioma etc. Apenas correções e estilos devem permanecer com marcas. 8 Bata os parágrafos com o original e informe aoeditor os saltos

encontrados.

9 Aponte de antemão questões específicas (necessidade de revisor técnico, orientações especiais, necessidade de suprimir ou incluir notas, omissões deste manual, livros de referência específicos, problemas graves etc.).

10 Cheque nomes próprios e padronize-os em todo o texto, com buscas automáticas. Se houver correção sistemática ao longo do livro, não utilize marcas de alteração. Utilize o banco de nomes da editora.

11 Em livros com bibliografia, pesquise e complemente (entre colchetes) as datas originais e as edições brasileiras das obras citadas.

12 Em livros de referência, pesquise as datas de nascimento e morte dos personagens históricos citados, para incluí-las entre colchetes na primeira ocorrência.

Durante a leitura

1 Divida o trabalho em duas etapas para torná-lo mais rápido e prazeroso. Na primeira leitura, mais lenta, faça checagens minuciosas, recorrendo a buscas automáticas para uniformizar os critérios; na segunda leitura, priorize a beleza e o estilo e verifique a consistência da padronização feita na etapa anterior.

2 Complete a batida de parágrafos inicial conferindo os períodos no interior de cada parágrafo; os saltos devem ser informados em comentário, com indicação da página do original. Não traduza, exceto trechos muito curtos, sempre sinalizando em comentário.

3 Utilize quebras de página ou de seção para abrir página. Jamais pule linhas em branco para fazer surgir uma quebra de página. A quebra de seção é utilizada para

(8)

12 13

DURANTE A LEITURA

Quebras de página[Ctrl +Enter ] ou quebra de seção [Inserir/ Quebra/ Tipos de quebra de seção/ Próxima página]

4 Não duplique o arquivo em diferentes versões, nem mantenha um arquivo paralelo para dúvidas ou checagem. Todas as observações devem estar concentradas num único ar quivo, em comentários.

5 Consulte pelo menos os três dicionários recomendados pela editora:Caldas Aulete,Houaiss eAurélio, além doVolp  e outros livros de referência. Se for o caso, peça à editora dicionários específicos. Quando necessário, copie trechos de verbetes nos comentários, para justificar uma troca de palavra ou uma nuance de significado; privilegie obras de referência impressas e consagradas. Use fontes na internet, especialmente o Google e a Wikipedia, com extremo critério.

6 No primeiro comentário, mencione quais foram os principais livros de referência utilizados.

7 Evite jargão de gramática e tom professoral nos comentários;

oautor ou otradutor não têm a obrigação de saber o que é

um “objeto direto preposicionado” ou uma “oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de gerúndio”.

8 Procure observar o registro doautor (vocabulário, sintaxe, pontuação etc.). Antes de condenar determinada construção, grafia ou uso, considere obras de grandes autores brasileiros da mesma época, usando ferramentas como o GBooks.

9 Comente o texto e interrogue oautor/tradutor de maneira concisa e objetiva, porém minuciosa; não é necessário  justificar emenda por emenda. As emendas devem ser claras

e autoexplicativas.

10 Evite comentários vagos, imprecisos ou sem embasamento, do tipo “acho que”, “parece que”, “pode parecer que” etc.

11 Opreparador deve fornecer informações e soluções

concretas para que oeditor tome uma decisão.

12 Esteja atento à linguagem usada nos comentários e na comunicação com a editora; tenha em mente que seus comentários poderão ser encaminhados aoautor,tradutor,

organizador etc.

13 Inclua nos comentários a numeração de página do trecho original que está comentando, para facilitar a localização.

14 Elimine os recados deixados peloautoroutradutor no corpo do texto; se não puder resolvê-los, passe-os para comentários, inseridos com a ferramenta do Word.

15 Não faça diretamente no texto emendas que alterem o sentido e que não tenham respaldo no original. Se a emenda altera o sentido e foi feita diretamente no texto, sem comentários, parte-se do pressuposto de que ela tem respaldo no original.

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14 15

TAREFAS DO REVISOR

Tarefas do revisor

Assim como na preparação de texto, a revisão de provas precisa ser dividida em diferentes etapas. Um relatório final com dúvidas e pendências deve acompanhar a prova.

Antes da leitura

1 Cheque o sumário, corrigindo a numeração de páginas e alterações no título dos textos. O sumário deve indicar a página de abertura, onde consta o título. Se houver textos faltantes, marque-os no relatório.

2 Confira, um por um e de uma só vez, todos os títulos de capítulo; os intertítulos; as páginas de abertura de parte; as epígrafes; os cabeços; os números de páginas; as legendas etc., – todos os elementos do livro que não pertencem ao texto principal.

3 Faça uma checagem em conjunto das notas de rodapé ou de fim, atentando para a numeração (que deve reiniciar a cada capítulo), para o padrão de asteriscos ou números; para a identificação do autor das notas – [n. t.], [n. e.] etc.

Ao anotar em provas, observe com rigor a linguagem de revisão e a etiqueta tipográfica, ver “Ferramentas de trabalho”

4 Em segunda ou terceira prova, faça a batida de emendas da prova anterior antes da leitura: um número significativo de erros decorre de emendas malfeitas e não conferidas. Marque, na prova anterior, as emendas feitas corretamente com um “tick”; as emendas não feitas ou truncadas devem ser marcadas com umX na prova anterior e corrigidas na nova prova.

16 Exponha sua dificuldade em comentário em vez de dar soluções improvisadas, mesmo que soem plausíveis.

17 Não polua o arquivo com marcas de revisão inúteis.

Por exemplo: ao trocar apenas uma ou duas letras numa palavra, não delete e redigite a palavra inteira (“as construções feitosfeitas”); faça apenas as alterações necessárias (“as construções feitaos”).

18 Ao encontrar um erro, faça buscas para verificar se ele se repete em outras passagens: muitas vezes o mesmo erro aparece mais de uma vez.

19 Marque repetições com marca-texto verde, e sugira alterações quando for pertinente.

veja o guia de marcas de revisão

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16 17

Durante a leitura

1 Ao conferir cada emenda, leia a frase na íntegra.

2 Obedeça o seguinte código de cores: 1

 VERMELHO: emendas da prova anterior

 AZUL: suas emendas

LÁPIS:sugestões mais livres, comentários e observações

3 Emendas a lápis não serão compostas, exceto se validadas a caneta. 2

4 O lápis pode ser usado para justificar ou comentar uma emenda feita a caneta.

Capriche na caligrafia: o designer não tem a obrigação de saber que o seu 7 parece um 4. Diferencie claramente minúsculas de maiúsculas: as emendas serão feitas tal e qual você anotou, mesmo que pareçam erradas.

Não deixe rasuras.

5 Use marca-texto para realçar repetições, termos a serem checados, construções abstrusas etc., sugerindo soluções a lápis. Marque também as chamadas de notas. 3

6 Adote um código de cores de marca-texto para emendas recorrentes no mesmo trecho (por exemplo, trocar aspas redondo por itálico cAb). 4

7 Ao fazer remissões ao original, à prova anterior ou à própria prova, sempre inclua a lápis o número de página e/ ou a palavra correspondente, para facilitar a localização.

Se avaliar que o estilo do texto ainda precisa ser trabalhado, consulte a editora antes de começar.

(11)

18 1919 ITÁLICO

Estilos

1

  Itálico

2

Versalete

3

  Aspas

4

Maiúsculas e minúsculas

1 ITÁLICO

O itálico é utilizado para dar destaque aos seguintes elementos do texto:

1.1 Títulos de livros, periódicos, filmes, peças e obras de arte

Se o título contiver uma palavra que normalmente seria padronizada em itálico, o destaque deverá ser transposto para aspas, ou então simplesmente retirado, de modo que o itálico seja empregado exclusivamente para demarcar o título em questão. Assim, escreveremos

Viena fin-de-siècle

e nãoVienafin-de-siècle; 1.2 Palavras estrangeiras

Identificar o universo de palavras estrangeiras que devem efetivamente ser destacadas em itálico: num livro de design, não faz sentido pôr em itálico palavras como design, layout, site etc.

*

Palavras estrangeiras dicionarizadas devem entrar em

redondo, mesmo que os dicionários grafem em itálico

Lingerie, rock’n’roll, site, office-boy etc.;

Estabelecer um universo de palavras específico do campo do conhecimento do livro, para que não sejam destacadas em itálico. A avaliação geral do uso de itálicos poderá ser feita

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20

20 2121

ESTILOS IITÁLICO

pelopreparador,antes da leitura, e a padronização, por

busca automática.

1.2.1 Checagem das palavras estrangeiras

Padronizadas em itálico ou em redondo, todas as palavras estrangeiras do livro devem ser checadas pelopreparadorem bons dicionários do idioma original. OVolp contém, na edição em papel, uma lista de palavras estrangeiras comuns em português. Línguas que exigem transliteração, como árabe, russo, japonês, chinês, tupi etc., devem passar pela checagem de um especialista. 1.2.2 Palavras estrangeiras e aportuguesamento

De maneira geral devem ser aportuguesadas formas comowhisky ,

surf ,garçon: uísque, surfe, garçom. No entanto, é preciso avaliar a

conveniência em adotar uma forma aportuguesada para palavras tradicionalmente grafadas em língua estrangeira: formas como “cupão”, “delicatéssen”, “garção”, “motobói”, todas registradas por bons dicionários, devem ser evitadas em favor de grafias menos lusitanizantes (cupom, delicatessen, garçom e motoboy). É preciso verificar a grafia mais usada, consultando pelo menos três dicionários: p. ex., oHouaiss não registra “delicatessen”, apenas “delicatéssen” e “delikatessen”; a forma mais usual, “delicatessen”, está registrada apenas peloCaldas Aulete.

Em autores brasileiros clássicos, como Manuel Bandeira, o uso de palavras estrangeiras que atualmente têm equivalente em português (como flirt, football, chauffeur) deve ser mantido, pois tem sabor característico e/ou contém informação histórica relevante. Na dúvida, consulte oeditor e/ouorganizador

da edição.

*

Os nomes próprios estrangeiros devem seguir a

padronização para nomes próprios (redondo, cAb). Não devem, portanto, ser destacados em itálico.

O Panchito era anão e fumava Pall Mall.

[Só para fumantes]

1.3 Expressões latinas

Mesmo que muito usuais, devem ser grafadas em itálico, exceto abreviaturas bibliográficas.

1.4 Ênfase estilística

Muitos escritores adotam o itálico para sublinhar expressões e palavras importantes.

De qualquer modo, não sendo mais comunicável de modo positivo nem socialmente reconhecível, o bem subsiste como algo que só o indivíduo pode,diante de si mesmo, conceber e perseguir.

[Da poesia à prosa]

Em tradução, sobretudo do inglês, para ter o mesmo efeito a ênfase muitas vezes acaba recaindo em outra palavra, diferente do original.

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22

22 2323

ESTILOS VERSALETE

1.5 Nomes de embarcação, nave ou aeronave Vão em itálico os nomes de naves, embarcações, aviões etc.:

Titanic,Apollo11,14 Bis.

Não confundir o nome com marca ou modelo (que devem ser mantidos em redondo):

OAir Force One é um Boeing737

1.6 Créditos e datação de textos

Para diferenciar do corpo de texto, o itálico pode ser usado na assinatura, créditos de tradução e na identificação de data e local:

Buenos Aires,2 de novembro de1940 

[A invenção de Morel ]

1.7 Dedicatórias e epígrafes

Embora a padronização de dedicatórias e epígrafes possa variar conforme o projeto gráfico e as coleções, o preparador deverá padronizá-las sempre em itálico.

2 VERSALETE

Versaletes são letras em maiúscula, em redondo, com altura de minúscula.

como fazer

Clique duas vezes na palavra a s er formatada; use o atalho [Shift+F3] para alternar a palavra para letra minúscula e, em seguida [Ctrl+Shift+K].

2.1 Números romanos

i, ii, v, xx, cv, mxmiii.

Franciscoi;século xvii

2.2 Palavras, siglas e abreviaturas

Siglas de três letras comomec, mam, cbndevem ir em versalete. As siglas de quatro letras lidas separadamente comoibge,também vão em versalete. Já as lidas como palavras devem ir em cAb: Funarte, Sesc, Fifa, Masp, Moma, Cobra, Fapesp, Cebrap, Edusp.

já!, hms, onu, cpi.

*

Não se usa versalete para uma única letra.

Cromossomo Y. Raios X.

“O assassino havia deixado um A sangrento na parede.”

2.3 Trechos no corpo do texto grafados exclusivamente em maiúsculas.

Ele abriu o jornal e leu uma manchete chocante: “fidel castro morreu”. Logo abaixo “Fulgêncio Batista é o novo presidente”.

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24

24 2525

MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS ESTILOS

*

Palavras e trechos em itálico não vão em versalete.

O jornalOESP criticou aonu.

2.4Fonte sem versalete

Em textos com fonte cuja família não tem versalete, prefere-se o uso de maiúsculas

XXIX Bienal Internacional de Arte de São Paulo

E não

���� Bienal Internacional de Arte de São Paulo

3 ASPAS

Usam-seaspas para:

- Título de artigo, poema, seção, que faça parte de um todo; - Citação de livro, poema etc. quando no corpo do texto, não importa o tamanho (uma palavra, três frases…);

- Sugerir mudança de significado, trocadilho, expressão, neologismo;

*

Na padronização de aspas, atenção aos critérios sobre

pontuação e letras maiúsculas. Evitar aspas inúteis, por exemplo em gírias já incorporadas; aspas mal empregadas podem conferir sentido irônico não desejado.

Usar sempre “aspas normais”, curvadas, em vez de “aspas inglesas”, retas. O mesmo vale para apóstrofo e aspas simples. Quando for preciso usar aspas dentro de uma citação que está entre aspas, a citação interna irá entre aspas simples:

“‘Pode voltar quando quiser’, foi o que ele disse quando eu estava saindo.”

[Ironweed ]

*

Usam-se aspas e itálico apenas em citações em

língua estrangeira.

4 MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

Há grande variedade de critérios adotados por autores, editores, manuais e livros de referência no que diz respeito ao uso das maiúsculas. No dicionárioHouaiss, por exemplo, diversos verbetes (como “estado”, “carnaval”, “renascença”) trazem a indicação: “Obs.: inicial maiúsc.” ou “obs.: inicial por vezes maiúsc.”, ou “Obs.: inicial freq. maiúsc.”. Nesses casos, opreparador deve ponderar, se necessário junto aoeditor, sobre a conveniência de seguir à risca o padrão doHouaiss, ou algum uso idiossincrático do autor (“igreja” em cb, por exemplo). Para todos os efeitos, valem os padrões listados abaixo, exceto orientação em contrário.

Notação em provas: cb – caixa baixa cA – caixa Alta; cAb – caixa Alta e baixa

4.1 Palavras compostas

Nas palavras compostas por hífen, a primeira letra de cada palavra que a compõe deve ser maiúscula: “a Pré-História”, “o Navio-Fantasma” etc.

4.2 Conectivos, artigos e preposições

Neste manual, quando se fala em padronizar um texto em cAb presume-se que os conectivos, artigos e preposições sejam mantidos em cb:

(15)

26 26 2727 MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS PADRONIZAÇÃO Cabeza de Vaca 4.3 Em citações

Em princípio não deve ser alterada a padronização das maiúsculas em textos citados, mesmo que às vezes isso implique diferença em relação ao padrão adotado no livro.

 Na dúvida, consulte oeditor.

4.4 Por contaminação de outros idiomas

Os usos específicos das maiúsculas em outros idiomas podem, por contaminação, passar para o texto traduzido;

*

O preparador deverá observar a incidência desse erro

para corrigi-lo.

Inglês: o nome dos meses e dos dias da semana, bem como a

nacionalidade das pessoas são escritos em cAb: “A Brazilian student”, “January”

Alemão: todos os substantivos começam com maiúsculas.

4.5 Em citações entre aspas

As citações entre aspas precedidas por dois pontos começam obrigatoriamente em cAb:

A primeira violência se fez ao seu pudor: “Todos nós estávamos nus, as portas abertas, e eu tive muito pudor”.

4.6 Datas

Meses do ano são sempre em cb:

4 de janeiro

No entanto, quando se trata de uma data comemorativa, como o 11 de Setembro (atentado às torres) ou Maio de 68, o mês deve ficar em cAb.

4.7 Ênfase estilística

A cAb é utilizada como recurso de ênfase por ficcionistas e poetas, para obter efeito solene, irônico, simbólico etc., ou na filosofia, para marcar conceitos-chave:

O Belo é, de fato, nada mais que belo? E o Feio é pura e simplesmente feio?

[Da poesia à prosa] 4.8 Etnias, tribos

Para designar etnias e povos indígenas, use sempre em cAb, no singular; como adjetivo, em cb: Ver “Nomes próprios” 4.9 Termos geográficos e astronômicos

Vão em cAb quando designam lugar, região, ou corpo celeste específico, e em cb quando não constituem nome próprio. Ver “Nomes próprios”

4.10 Termos religiosos, governamentais, institucionais, militares e históricos Ver “Nomes próprios”

4.11 Disciplinas e campos do conhecimento Ver “Nomes próprios”

4.12 Estilos, escolas e movimentos artísticos Ver “Obras de arte”

(16)

28

28 2929

Tanto orevisor como opreparador devem checar os elementos extratextuais antes de começar a leitura, um de cada vez: primeiro, todos os títulos de capítulo; todos os intertítulos; todas as legendas e assim sucessivamente.

Isso pode ser feito com buscas no Word, procurando determinados formatos (por exemplo, negrito, fonte, corpo etc.) ou quebras de página e s eção[na busca do Word, ^m e ^b].

A padronização inicial também serve para a confecção do sumário (tarefa dopreparador) e batida do sumário (tarefa dos

revisores). E é importante para que opreparador e orevisor

tenham a estrutura do livro em mente antes mesmo de começar a leitura.

Partindo do princípio que o corpo de texto deve estar formatado em Times New Roman, corpo 12, os elementos extratextuais deverão ser padronizados em relação a ele: títulos de capítulo em corpo14, negrito cA na primeira palavra; subtítulos em corpo12, negrito cA na primeira palavra;

dedicatórias notas e créditos, em corpo10;epígrafes em corpo9.

*

Observações gerais

 • Em legendas, créditos e notas pode-se adotar abreviaturas e outros recursos para economizar espaço.

• Sugerimos o recurso de estilos do Word para unificar os elementos extratextuais antes da leitura. Peça à editora os modelos de estilos.

Elementos

extratextuais

1

Falso rosto

2

Folha de rosto

3

  Sumário

4

  Dedicatória

5

  Epígrafe

6

Legendas

7

  Notas

8

Textos complementares

9

Referências bibliográficas

10

  Índice

11

  Créditos

12

Página de créditos e ficha catalográfica

13

Lista de títulos da coleção

(17)

30

30 3131

ELEMENTOSEXTRATEXTUAIS SUMÁRIO

1 FALSO ROSTO Entra apenas o título do livro.

O arquivo preparado já deve conter o falso rosto.

2 FOLHA DE ROSTO

Entram o nome do autor, título, subtítulo e, na ordem estabelecida

peloeditor: os créditos de tradução, ilustração, organização, texto

introdutório, outros textos, e imagens, além do logotipo da editora. Observe a padronização da coleção quanto a itálicos, negritos etc. No crédito de tradução, organização e fotografias, a partícula “de” deve ser preferencialmente eliminada, adotando-se

diferenciação tipográfica ou quebra de linha para separar o nome:

traduçãoMaria Aparecida Barbosa

ilustrações Daniel Bueno

Traduçãomanuel bandeira

Tradução

Fábio de Souza Andrade Fotografias

Vicente de Mello Ilustrações Guazelli

3 SUMÁRIO

Deve oferecer uma visão do conteúdo e da hierarquia do livro. Nenhuma parte pode ficar de fora ou ser incluída de maneira vaga ou genérica. Num livro com apêndice, por exemplo, os diferentes elementos que fazem parte dele devem constar do sumário:

1

41 A escultura surrealista de Maria Martins: 1940-50

������� �. �������

103 Criaturas híbridas

���� ����

125 Tecendo nexos

���� �������

245 Escritos de Maria Martins: 1958-65

�������� �������

2

12 Cronologia 12 Bibliografia 12  Agradecimentos 12  Sobre osautores

•aria_ iolo-edit edit.indd 1 1 :

[Maria] Herman Melville Billy Budd Prefácio Bernardo Carvalho Ensaio Cesare Pavese Tradução Alexandre Hubner  2 .a edição, revista ioloBILLY 1indd.indd3 1 /16/0 6:30 P ioloBILLY1indd.indd 1 /16/0 6:30P Billy Budd ioloBILLY 1indd.indd1 1 /16/0 6:30 P [Folha de rosto] [Falso rosto]

TRADUÇÃO MARIA APARECIDA BARBOSA

POSFÁCIOMARCUS MAZZARI

ILUSTRAÇÕES DANIEL BUENO

EU PRI

NELA

QUI

(18)

32

32 3333

DEDICATÓRIA ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

O sumário deve ser elaborado pelopreparador, que antes da leitura deve conferi-lo com as aberturas de cada capítulo. Ao final da leitura, deve ser feita nova batida. Os revisores de primeira e segunda prova devem atualizar a numeração das páginas. O número de página no sumário deve corresponder à página de abertura, onde consta o título.

 A palavra “sumário” não deve constar na página. Em livros de não-ficção, serão incluídos no sumário o título de cada parte e capítulo, com seus respectivos números.

Agradecimentos Prefácio Introdução

CAPÍTULO 1  Pós-mod ernismo: as respostas da arquitetura à crise do modernismo Complexidade e contradição em arquitetura : trechos selecionados

de um livro em preparação () robert venturi

O pós-funcionalismo (1976) peter eisenman

Argumentos em favor da arquitetura figurativa () michael graves

A pertinência da arquitetura clássica () demetri porphyrios

Novos rumos da moderna arquitetura norte-americana: Pós-escrito

no limiar do modernismo () robert a.m.stern

CAPÍTULO 2 Semiótica e estruturalismo: o problema da significação

Semiótica e arquitetura: consumo ideológico ou trabalho teórico ()

diana agrest e mario gandelsonas

Um guia pessoal descomplicado da teoria dos signos na arquitetura ()

geoffrey broadbent

CAPÍTULO 3 Pós-estruturalismo e desconstrução: os temas da originalidade e da autoria

Uma arquitetura onde o desejo pode morar () – Entrevista de jacques

derridaa eva meyer

Arquitetura e limites i () bernard tschumi

Arquitetura e limites ii () bernard tschumi

Arquitetura e limites iii () bernard tschumi

Introdução: Notas para uma teoria da disjunção arquitetônica ()

bernard tschumi

A arquitetura e o problema da figura retórica () peter eisenman

Derrida e depois () robert mugerauer

9 11 15 89 91 95 101 108 115 127 129 141 163 165 172 177 183 188 191 199 1 . 1

[Uma nova agenda para a arquitetura – antologia teórica (1965-1995)]

Em uma obra de ficção, os títulos dos capítulos podem não figurar no sumário; consulte oeditor.

O objeto do desejo por Bernardo Carvalho,

billy budd,

Apêndice

O baleeiro literário por Cesare Pavese,

Sugestões de leitura,

-1 . 11 :

[Billy Budd ]

O sumário deve ser econômico e por isso normalmente não inclui intertítulos e outros subitens. Para não poluir um sumário “limpo” – por exemplo, o de um romance – o título completo de prefácios

ou posfácios pode ser omitido, entrando apenas a palavra “Prefácio”, “Prólogo” etc., e o nome do autor, quando ele não é o

autor do livro.

Para elaborar o sumário com agilidade, sugerimos o uso do divisor de janelas do Word. O uso dos estilos e índice do Word também é uma opção na confecção do sumário.

4 DEDICATÓRIA

Padronize as dedicatórias em corpo10, itálico, alinhadas à direita.

 A Paula de Parma

(19)

34

34 3535

EPÍGRAFE ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

5 EPÍGRAFE

Opreparador deve checar com rigor as epígrafes do livro, mas

não deve retirar seu caráter de citação livre, mais informal do que as demais citações incluídas no livro.

5.1 Epígrafes em prosa

As epígrafes em prosa devem ser padronizadas pelopreparador

de texto conforme o projeto do livro ou o padrão da coleção; ou então, na ausência destes, com a seguinte formatação:

Texto em itálico, corpo9, entrelinha simples, sem aspas.

Crédito em redondo, alinhado à direita

Les yeux voient seulement ce que l’esprit est preparé à comprendre.

Henri Bergson

*

As epígrafes em prosa não devem ter quebras forçadas.

Cuidado para não seguir as quebras da edição original, o que daria ao texto em prosa a aparência de um poema. Quebras da edição original:

La gloria o el mérito de cierto hombres consiste en escribir bien; el de otros consiste en no escribir.

jean de la bruyère

Edição Cosac Naify:

 A glória ou o mérito de certos homens consiste em escrever bem; o de outros consiste em não escrever.

Jean de la Bruyère

5.2 Epígrafe em verso

As epígrafes em versos devem ser padronizadas levando em conta as quebras dos versos no original.

Texto em itálico, corpo9, sem aspas,entrelinha simples, alinhado à

esquerda.

Crédito em redondo, alinhado à direita

Kennst du das Land, wo die Citronen blühen, Im dunkeln Laub die Gold-Orangen glühen, Kennst du es wohl? – Dahin, dahin!  Möcht ich… ziehn! 

Goethe

É importante também observar o alinhamento original dos versos: é um erro centralizar ou alinhar à direita versos que foram originalmente escritos com alinhamento à esquerda.

Epígrafes de apenas uma linha, no entanto, devem s er alinhadas à direita:

Oh! souvenirs! printemps! aurores! 

(20)

36

36 3737

LEGENDAS ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

6 LEGENDAS

Conforme o projeto, as legendas de imagens podem ser meramente informativas/ descritivas ou podem ser analíticas.

O general Santa Anna comparou a goma que tinha nas mãos, que em náuatle se chama dechictli , à resina de aroeira

. . . . . . . .

de mascar feita de c era de abelha. Voltou correndo para a loja com a ideia de transformar ochictli  em… chiclete.

. .

. .

.

O chiclete também foi outro produto a passar da manufatura para a produção industrializada. Os barris da goma “crua”, prestes a serem transportados para as refnarias, são coisa do passado. Hoje, as fábricas, automatizadas e modernas, produzem chicletes de qualquer cor e cada vez mais elásticos e resistentes. Elas também embalam de maneira mais prática, permitindo que os chicletes sejam encontrados em máquinas nas estações de metrô. A imagemabaixo mostra a primeira delas em Nova York.

_ . 1 : 1

[Mil Folhas]

[A África fantasma]

As legendas devem seguir para o preparador num arquivo à parte, para checagem com as informações do corpo de texto.

Opreparador também deve ter, quando possível, acesso à

imagem para bater a legenda com o conteúdo da figura. Em caso de textos já estabelecidos, mantenha a epígrafe

rigorosamente igual à edição canônica, mesmo que ela abrevie o nome do autor, como no exemplo acima.

5.3 Epígrafe e tradução

As epígrafes só devem s er traduzidas se na edição-base estiverem no mesmo idioma em que o livro foi escrito; se

estiverem em outro idioma, devem ser checadas numa boa edição e mantidas na língua original, eventualmente com a tradução em nota de rodapé. Sarmiento, por exemplo, cita Shakespeare em francês, informação significativa:

Que cherchez-vous? Si vous êtes jaloux de voir un assemblage effrayant de maux et d’horreurs vous l’avez trouvé.

Shakespeare

[Facundo ]

Se a epígrafe é citada no mesmo idioma em que o livro foi escrito,

opreparador deverá checar se há uma boa edição brasileira do

texto da epígrafe e substituí-la, conforme o procedimento habitual para citações, sem no entanto incluir nota de rodapé. Não se costuma dar crédito da edição ou da tradução de epígrafes. Se a epígrafe não tem boa tradução brasileira, evite a

triangulação: pesquise o texto original e procure um especialista. O crédito, no final do livro, pode ser redigido da seguinte maneira:

O trecho daEpístolas morais a Lucílio, de Sêneca (p.91) foi traduzido por João Angelo Oliva Neto.

(21)

38

38 3939

LEGENDAS ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

Opreparador deverá avaliar quais informações da legenda

eventualmente poderiam ir para a página de créditos das

ilustrações (por exemplo, incluir detalhes como dimensões só é útil em livros de arte, design e arquitetura). Ver “Créditos”.

Em legendas é recomendável recorrer a abreviaturas e formas sintéticas que são evitadas em texto corrido, como “séc.”, “eua”,cm. Apenas quando necessário, inclua orientações para leitura da imagem entre parênteses ou colchetes, cuidando para que o padrão adotado seja coerente em todo o livro:

(da esq. para a dir.) (dir.)

(de chapéu)

*

A legenda deve ter ponto final sempre que houver

pontuação interna ou quando se tratar de uma frase.

����� �������, Sûr doute [Dúvida certa], 1947, bronze, 42,5 × 42,5 × 5 cm, col. Flávio Shiró, Paris.

����� �����, Blackburn,  Song of an Irish Blacksmith [Blackburn, canção de um ferreiro irlandês], 1949-50, aço e bronze sobre base de mármore, 117 × 103,5 × 58,1 cm, espólio David Smith.

������� �����, Portrait of Lucian Freud on Orange Couch [Retrato de Lucian Freud sobre sofá laranja], 1965, óleo sobre tela, 156 × 139 cm, col. particular, Londres.

����� �������, L’Huitième voile [O oitavo véu], 1949, bronze polido, 103,5 × 132 × 94 cm, col. Geneviève e  Jean Boghici, Rio de Janeiro.

_ - . 1 17 1

[Maria]

[à direita, em sentido horário] Brasília, nova capital federal; Situação do Distrito Federal na região; Jazidas minerais e parques regionais;

(22)

40

40 4141

NOTAS ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

7 NOTAS

Antes da leitura, opreparador deverá conversar com oeditor

para fixar os critérios de supressão/ inclusão de notas. Procure sempre avaliar a pertinência das notas. Notas do

editor e dotradutor só devem entrar para esclarecer

informações essenciais para a compreensão, às quais o leitor não teria fácil acesso.

Notas para apontar problemas de tradução, expressões “intraduzíveis” etc. só devem ser incluídas em último caso: é

desejável resolver os problemas todos no corpo do texto. Havendo necessidade de incluir uma nota, ela deverá ser sucinta.

Simples notas dotradutor não justificam o crédito “Tradução e notas” na página de rosto. O crédito autoral para as notas só entra na página de rosto se constituírem um aparato editorial encomendado pela editora.

*

Se o arquivo vier do autor ou do OCR com as notas em

documento à parte ou no corpo do texto, o preparador deverá inseri-las com a ferramenta de notas do Word, recortando e colando o texto, sem controlar alterações, antes da leitura.

7.1 Notas de fim ou de rodapé

Conforme a coleção e o livro que você estiver trabalhando, determine com oeditor onde serão inseridas as notas.

Asnotas de rodapé têm utilidade imediata na leitura: em

geral são dotradutor ou doeditor, dão conversões de medidas ou são digressões e comentários doautor. Podem ser de referência bibliográfica em coletâneas de textos.

As notas de fim são essencialmente de referência

bibliográfica e informações secundárias.

(23)

42

42 4343

NOTAS ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

como fazer

Para inserir uma nota no Word, clique em[Inserir/Referência/ Nota], com o cursor exatamente no ponto em que ela deve entrar. Jamais deve haver espaço antes da chamada da nota e esta deve vir sempredepois da pontuação.

Selecione no menu se ela é “de fim” ou “de rodapé”. Se for preciso converter as notas de fim em notas de rodapé ou vice-versa, clique em[Inserir/ Referência/ Notas/ Converter].

7.2 Notas e pontuação

As chamadas de nota sempre entram logo após a pontuação, jamais antes. Entregar a preparação com notas na posição errada em relação à pontuação é um erro grave. Essa padronização deve ser feita obrigatoriamente antes da leitura, em buscas no Word.

Localizar Exemplo Substituir por Exemplo

^f,

chamada de nota vírgula +

+ vírgula 1, chamada de nota ,1

^f.

chamada de nota ponto +

+ ponto 1. chamada de nota .1

^f;

chamada de nota ponto e vírgula +

+ ponto e vírgula 1; chamada de nota ;1

Repetir o mesmo procedimento para outros sinais de pontuação,

como ponto de interrogação < ^f? >, ponto de exclamação < ^f! >,

 parêntese fechando < ^f) >,travessão < ^f− >.

Esse procedimento pode ser realizado manualmente ou

utilizando opções avançadas do Word, ver “O uso do word”.

7.3 Notas numeradas ou com asteriscos Num livro com notas de rodapé pouco numerosas (menos de uma por página), elas podem ser padronizadas com asteriscos, no pé da página.

Se for o caso, opreparador pode diferenciar as notas do

autor e dotradutor, utilizando asteriscos para as notas do autor

e números para as notas dotradutor, sobretudo em livros de ficção.

como fazer

Clique em[Inserir/ Referência / Notas/ Nota de rodapé Símbolo]. Escolha asterisco.

*

Jamais deve haver espaço antes de chamadas de notas.

Elimine os espaços manualmente, ou com opções avançadas do Word.

(24)

44

44 4545

ELEMENTOSEXTRATEXTUAIS NOTAS

7.4 Numeração das notas

A numeração das notas deve reiniciar a cada novo capítulo. Para isso, ao abrir página é preciso usar quebras de seção (e não de página).

como fazer

Clique em[Inserir/ Referência/ Notas/Opções/ Reiniciar a cada seção/Aplicar]. Em provas, anote no início de cada capítulo: “Renumerar notas”.

7.5 Notas e referências bibliográficas Ver “Referências bibliográficas”.

7.6 Notas do tradutor, do editor etc.

Opreparador deve reduzir as notas dotradutor e doeditor ao

mínimo necessário, tanto na quantidade de notas como no detalhamento de informações.

Se pouco numerosas, as notas dotradutor podem ser identificadas com abreviaturas entre colchetes:

[Antropologia estrutural ]

Ao identificar as notas, não abrevie nomes: procure utilizar apenas as abreviaturasem versaletee colchete, com espaço entre as letras: [n. t.], [n. e.]e [n. o.]. O designer substituirá o espaço por espaço fino. Em princípio as notas doautor não devem ser identificadas. Se as notas dotradutor forem numerosas, a identificação pode ser feita apenas na primeira, sobretudo em textos de ficção:

[Ressurreição]

7.7 Notas na revisão de provas

Orevisor de provas deve realçar com marca-texto da mesma cor

as chamadas e a numeração no rodapé, para verificar se as notas e suas respectivas chamadas estão na mesma página.

Se o texto da nota passar para a página seguinte, deve ser adotada uma flecha para sinalizar a continuidade do texto, no guia de marcas de revisão.

*

O sinal usado pode variar entre coleções. Às vezes o

sinal fica dentro da mancha de texto; outras vezes, fora. Em alguns casos, o sinal indica apenas a passagem da nota para outra página, mas em alguns livros, o sinal se repete, na continuação da nota. O importante é manter a consistência ao longo do livro ou coleção.

 bebido muito chá taberna, aproximou-se dela, fez o sinal da cruz e deu-lhe um copeque. A prisioneira ruborizou-se, inclinou a cabeça e falou alguma coisa.

1

(25)

46

46 4747

TEXTOS COMPLEMENTARES ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

com esse conjunto: to os esses e ementos estão no primeiro livro de González Lanuza.14

13 “Há lonjuras a cinquenta metros”; “paisagens deslocadas/ fogem pe-las esquinas”; “Se penduram as palavras nos fios/ buzinas, chiados,

vo-zes”. E. González Lanuza, “Instantánea”, in A. Hidalgo (org.), Índice, op.

cit., pp. 98-99.

14 Trechos de “Apocalipsis” resumem esse movimento: “Cuando/ el

 jazz-band de los ángeles/ toque el fox-trot del juicio final/ y llegue Dios al  galope tendido/ de sus tanques de hierro/ estallen los soles/ hechos dina-mita viviente/ y por los espacios,/ rueden oleadas de odios dispersos/ se enhebrarán las chimeneas y las torres/ en el agujero de la luna”.

[“Quan-do/ o jazz-band  dos anjos/ tocar o fox-trot do juízo final/ e Deus chegar

ece uma nova re e sia. Inaugura a virada representação da líng pelas imagens ultraíst

Os poemas reunid renovadoras dos ano funcionamento o sist n o g al op e v el oz / d e s eu s t m it e v iv en te / e , p e lo s e sp m in és e a s t o rr es s e e nfi ” . . “Apocalipsis”, in A. Hidal . . . . . ≠æ ≠æ

[Modernidade periférica, coleção Prosa do Observatório]

Positionen der Staatsrechtslehre in der Staatskrise der Weimarer Republik” in Heinrich August Winkler (org.), Die deutsche Staatskrise-: Handlungsspielräume und Alter-nativen. Munique: R. Oldenbourg Verlag,, p.; Christoph Gusy, op. cit., pp.

-; Heinrich August Winkler, Weimar -: die Geschichte der ersten deutschen De-mokratie. Munique: Verlag C.H. Beck,, pp., e; Lutz Berthold, Carl Schmitt und der Staatsnotstandsplan am Ende der Weimarer Republik . Berlim: Duncker & Hum-blot,, pp.- e e Peter Blomeyer, Der Notstand in den letzten Jahren von Weimar .

: . . . : . . ; . : . . . . . . . : . . . . . . : . . . . . . . . . . . > :

[O pensamento alemão, coleção Ensaios]

7.7.1 Inserção de notas em provas

Deve-se evitar ao máximo incluir notas em provas: esse trabalho deve ser feito na preparação de texto. Se de todo modo for necessário incluir uma nota em revisão de provas, anote na prova o ponto em que ela deve entrar e, no pé da página, escreva “compor nota conforme anexo”.

A nota deve ser digitada e enviada à parte, em arquivo de Word, com a identificação da página em que deve entrar entre < >:

<nota da página69>

O comprimento da légua em vigor na região platina durante o século

xix equivalia a5572,7 metros; era a “légua de20 mil pés” decretada pelo rei da Espanha Carlos iv em1801, a partir do “caminho que regularmente se anda em uma hora”). [n. e.]

[Facundo]

Para a batida de provas, uma folha com a nota impressa deve ser anexada à página, com clipe.

8 TEXTOS COMPLEMENTARES

[Prefácio, prólogo, apresentação, introdução etc.] Verifique, conforme a coleção e as orientações do editor, se o texto introdutório deve ser chamado de “prefácio” ou “prólogo”, “apresentação” ou “introdução”.

Evite puxar notas em títulos. Se houver necessidade de uma nota que dê informações gerais sobre o texto, a chamada pode ficar no final da primeira frase ou no fim do texto.

8.1 Remissões ao texto em textos introdutórios Ao editar os aparatos editoriais do livro, opreparador e os

revisores devem ter cuidado com as citações e remissões

internas: a cada etapa é preciso localizar e checar no texto as passagens citadas. Se houver remissões internas, como indicação de numeração de páginas do próprio livro, inclua a palavra completarentre < >:

Ao sistema de citações, referências culturais, traduções, epígrafes, marcas da leitura estrangeira que sustentam a palavra da civilização, opõem-se as fontes orais, os testemunhos e os relatos, os rastros da experiência vivida que reproduzem e fazem falar o mundo da barbárie (“escutei [esse canto] numa festa de índios […]” [p. <completar>]. “Um homem iletrado […] me forneceu muitos dos fatos que mencionei

[…]”. “Eu mesmo o ouvi narrar os pormenores horríveis” […] [p. <completar>].

[Facundo ]

Escreva sempre a palavra “completar”, assim, o designer poderá fazer buscas e marcar as remissões internas de maneira segura.

(26)

48

48 4949

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Opreparador deve observar o padrão de referências

bibliográficas da coleção, ou definir, com oeditor, o padrão a ser adotado. As referências podem ser feitas em nota ou em remissão americana e bibliografia.

9.1 Título 9.1.1 Estilo

Se o título contiver uma palavra que normalmente seria padronizada em itálico, o destaque deverá ser transposto para aspas, ou então simplesmente retirado, de modo que o itálico seja empregado exclusivamente para demarcar o título em questão. Assim, escreveremos

Viena fin-de-siècle

e nãoVienafin-de-siècle;

Editar “Guerra e paz”ouEditar Guerra e paz , e nãoEditarGuerra e paz.

9.1.2 Título e subtítulo

Título e subtítulo podem ser separados por travessão, dois pontos; o uso varia conforme o autor, a coleção etc.

São Paulo: Três cidades em um século O trauma da bola A Copa de82

 Aproximações: Estudos de história e historiografia

Deve ser evitado o uso de ponto final para separar título e subtítulo. Conforme a orientação do editor, deverá ser adotado um padrão unificado em cada livro; será empregado

preferencialmente o travessão.

*

Em todos os casos, a primeira letra do subtítulo

deverá estar em cA.

9.1.3 Maiúsculas e minúsculas

Alguns títulos de livros e textos menores contêm palavras que, por intenção do autor ou por s erem nomes próprios, devem ser padronizados em cAb.

 As flores do Male não As flores do mal ;

O Exército de Cavalariae nãoO exército de cavalaria. 9.1.4 Títulos em idiomas estrangeiros Devem seguir a regra da língua original.

francês: todas as palavras vão em cAb até o

primeiro substantivo:La Prose du monde;

inglês: só as preposições e artigos em minúscula: ex.

The Invention of Culture;

alemão: os substantivos vão em cAb.

9.1.5 Livros não publicados

Títulos de livros não publicados devem ser padronizados entre aspas.

(27)

50

50 5151

ELEMENTOSEXTRATEXTUAIS REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

9.1.6 Exceções

A Constituição, o Código Penal, o Código Civil e outros compêndios de leis, bem como a Bíblia, o Alcorão e a Torá tradicionalmente são grafados em redondo. Os títulos dos livros da Bíblia também são padronizados em redondo. Ver também “Bíblia e outros livros sagrados” no capítulo “Citações e referências”.

9.2 Abreviaturas bibliográficas Id., ibid., op. cit., apud: ver Abreviaturas.

– “Cf.” ou “Ver”, “ver também” podem preceder a referência. 9.3 Editora

O nome da editora deve ser simplificado, mas de maneira inconfundível: Paulinas (e não Ed. Paulinas);puf(e não Presses Universitaires de France); Penguin (e não Penguin Press); Eduerj (em vez de Ed. dauerj).

9.4 Cidade

As cidades de publicação devem preferencialmente ser mencionadas em português. Ver “Nomes de lugares”. 9.5 Citações da internet

Devido ao caráter dinâmico da internet, deve-se evitar citar páginas e sites como referências informativas. Caso seja necessário, a citação deve seguir o seguinte padrão: No corpo do texto:

<www.beatles.com /#/films>

Numa lista de créditos: Sites consultados:*

instituto socioambiental:

www.socioambiental.org/pib/portugues/quonqua/cadapovo.shtm

lost art

www.lost.art.br

* Os endereços eletrônicos foram consultados em outubro de2005. [n. e.]

9.6 Referência em nota

Usada quando o livro tem poucas citações, em que uma bibliografia é dispensável.

9.6.1 Livro

Nome Sobrenome,Título da obra [data da edição original],2ª. ed., trad. Fulano de Tal. Cidade/ Cidade: Editora/ Editora, data da edição, p. xx ou pp. xxx-xx.

Na primeira ocorrência, o nome do autor deve entrar completo: Maurice Merleau-Ponty, A prosa do mundo[1969], trad. Paulo Neves. São Paulo: Cosac Naify,2002, p.223.

Thomas Ewbank,Vida no Brasil, ou Diário de uma visita ao país do cacau e das palmeiras [1856], trad. Jamil A. Haddad. São Paulo/ Belo Horizonte: Edusp/ Itatiaia,1976, pp.98-102.

(28)

52

52 5353

ELEMENTOSEXTRATEXTUAIS REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

*

Cuidado para não deixar a vírgula ou ponto em itálico

depois do título da obra. Consultar também a lista de abreviaturas, neste manual.

Quando a obra já foi citada uma vez, mas não na nota

imediatamente anterior, e é a única obra do autor citada até então, o nome do autor deve ser abreviado.

M. Merleau-Ponty, op. cit, pp.223-34.

Quando a citação anterior é do mesmo autor, mas de outra obra, utiliza-se a abreviatura “Id.” (Idem). Ver “Abreviaturas”

Id.,Fenomenologia da percepção [1945], trad. Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes,2000, pp.120-ss. Quando a citação anterior é do mesmo autor e da mesma obra, utilizam-se as abreviaturas “Id.” e “ibid.” (idem, ibidem), mas somente até o final do capítulo ou parte – a cada novo início, volta o nome completo na primeira ocorrência.

Id., ibid., p.132.

9.6.2 Catálogo de exposição

Concreta ‘ 56  a raiz da forma (catálogo). São Paulo,mam,2006.

xxix  Bienal Internacional de Arte de São Paulo(catálogo). São Paulo:

Fundação Bienal,2010.

9.6.3 Textos publicados em livros ou periódicos

Artigos, ensaios, poemas etc. devem ter o título padronizado em redondo, entre aspas. Mesmo se o título for em língua estrangeira, ele deverá permanecer em redondo.

A referência completa deverá ser padronizada conforme o tipo de publicação de onde foram extraídos.

textos em livros

Nome Sobrenome, “Título do artigo”, in Título do livro. Cidade: Editora, data, p. xx.

Pierre Clastres, “O arco e o cesto”, in A sociedade contra o Estado, trad. Theo Santiago. São Paulo: Cosac Naify,2003, pp.89-110.

Nome Sobrenome, “Título do artigo”, in N. Sobrenome & N. Sobrenome (orgs.).Título do livr o. Cidade: Editora, data, p. xx.

Ismail Xavier, “Cinema: revelação e engano”, in A. Novaes (org.),O olhar . São Paulo: Companhia das Letras,1988.

Marilyn Strathern, “The Concept of Society is Theoretically Obsolete” [1996], in M. Strathern & T. Ingold,Key Debates in

(29)

54

54 5555

ELEMENTOSEXTRATEXTUAIS REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

Nome Sobrenome, “Prefácio”, in Nome Sobrenome,Título do livro. Cidade: Editora, data, p. xx.

Jorge Luis Borges, “Prólogo”, in Adolfo Bioy Casares,

 A invenção de Morel  [1940]. São Paulo: Cosac Naify,2006. textos em periódico e jornais

Em referências de textos em periódico, não entra a palavra “in”, e todas as palavras do título do periódico entram em cAb.

Nome Sobrenome, “Título do artigo”. Nome do Periódico, n. x, v. x, Cidade, ano, pp. xx-xx.

Eduardo Viveiros de Castro, “O mármore e a murta”. Novos Estudos Cebrap, n.3, v.1, São Paulo,1998.

Valbene Bezerra, “Cores da cidade”.O Popular ,2o.

Caderno, Goiânia,14/07/1996.

Gioia, Mario, “Kossoy passeia pelo fantástico em exposição”. Folha de S. Paulo, Ilustrada, p.e7,26/01/2008.

Artigos não assinados devem ficar no final da bibliografia, em ordem alfabética.

“A embaixatriz Maria”. O Globo, Rio de Janeiro,29/04/1969. 9.7 Remissão a bibliografia

Conhecida como “citação americana”, é usada quando o livro contém muitas citações. Neste caso, as notas de rodapé são de texto, nunca de referência bibliográfica. Este padrão é empregado especialmente nos livros científicos e de antropologia.

9.7.1 Citação no corpo do texto

Especialmente na área de antropologia, adota-se a padronização entre parênteses, com sobrenome do autor, ano de publicação original e, quando citação pontual, número de página. Citação no corpo do texto (entre aspas) ou em recuo: (Sobrenome data) ou (Sobrenome data: XX) − número ou intervalos de páginas.

(Lévi-Strauss1957:32-38)

Para dar a referência de diversos autores que tratam do mesmo assunto, citados sem aspas:(Sobrenome data; Sobrenome data; Sobrenome data)

(Lévi-Strauss1957; Dumont1960; Viveiros de Castro2002) Quando a citação é de segunda mão:

(Lévi-Strauss1957:56apud Viveiros de Castro2002:102)

9.8 Bibliografia 9.8.1 Tradicional

livros, teses e dissertações

sobrenome, Nome.Título da obra[data original], nº de volumes, edição

(se relevante), trad. Nome do Tradutor. Cidade: Editora, data.

hobsbawm,Eric J. (org.)et alii .História do marxismo,12 vols., trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1979.

(30)

56

56 5757

ELEMENTOSEXTRATEXTUAIS REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

sobrenome, Nome; Nomesobrenome& Nomesobrenome.Título

da obra [data original], trad. Nome do Tradutor. Cidade/ Cidade: Editora/ Editora, data.

journet, Réne & Guyrobert.Le Manuscrit des Misérables. Paris: Les Belles Lettres,1962.

martius, Karl Friedrich Philipp von.O Estado do direito entre os autóctones do Brasil  [1832], trad. Alberto Löfgren. São Paulo/ Belo Horizonte: Edusp/ Itatiaia.

petrônio.Satíricon [séc.i d. C.], trad. Cláudio Aquati. São Paulo: Cosac Naify,2008.

sobrenome, Nome. Título da tese. Dissertação de mestrado/ Tese

de doutoramento. Cidade: Depto. – Universidade, data.

viveiros de castro, Eduardo. Araweté: Uma visão da cosmologia e da pessoa tupi-guarani . Tese de doutoramento, Departamento de Antropologia Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro,1984.

sobrenome, Nome. Título da obra no original . Cidade: Editora, data

[ed. bras.: Título da obra em português, trad. Nome do Tradutor. Cidade: Editora, data].

mauss, Marcel.Sociologie et Anthropologie. Paris:puf,1950 [ed. bras.:

Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify,2004].

carroll, Lewis. Alice no país das maravilhas, trad. Nicolau Sevcenko, ils. Luiz Zerbini. São Paulo: Cosac Naify,2009].

artigo ou ensaio parte de obra

sobrenome, Nome. “Título do artigo”.Título da obra [data original], trad. Nome do Tradutor. Cidade: Editora, data.

sobrenome, Nome. “Título do artigo”, in N. Sobrenome (org.).

Título da coletânea [data original], trad. Nome do Tradutor.

Cidade: Editora, data.

sobrenome, Nome. “Prefácio/ Introdução etc.” a Nome Sobrenome,Título da obra [data original], trad. Nome do Tradutor. Cidade: Editora, data.

viveiros de castro, Eduardo. “O perspectivismo ameríndio”, in

 A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify,2002.

xavier, Ismail. “Cinema: revelação e engano”, in A. Novaes (org.).

O olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988.

carneiro da cunha, Manuela. “Introdução” a Marianno Carneiro da Cunha,Da senzala ao sobrado: Arquitetura brasileira na Nigéria e na República Popular do Benim. São Paulo: Edusp/ Nobel,1986.  ________. “Lógica do mito e de ação”, inCultura com aspas. São

Paulo: Cosac Naify,2009.

como fazer

Padronizar a repetição do autor com 10 toques de underline + .

tese ed. bras. ilustração 2 ou + autores 2 editoras

(31)

58

58 5959

ELEMENTOSEXTRATEXTUAIS ÍNDICE

textos em periódicos e jornais

sobrenome, Nome. “Título do artigo”. Título do Periódico, Cidade, v.xx, n.

sobrenome, Nome. “Título do artigo”. Título do veículo, Caderno, p. xx, dd/mm/aaaa.

sobrenome, Nome. “Título do artigo”. Título do veículo, Caderno, p. xx, mês. ano.

viveiros de castro, Eduardo. “O mármore e a murta”.Mana, Rio de Janeiro, n.3, v.1,1998.

persichetti, Simonetta. “Fantasmas, são eles que dirigem meu olhar”.

O Estado de S. Paulo, Caderno2, p. D5,24/01/2008.

“La scoperta della fotografia in un area periferica”.Revista di Storia e Critica della Fotografia, v.6, p.240, abr.1984.

9.8.2 Bibliografia de citação americana

O padrão segue o da bibliografia tradicional, com inversão da posição da data. As referências são organizadas por ordem alfabética e em seguida por ordem de data de publicação original.

sobrenome, Nome

Data.“Título do artigo”. Título do Periódico, Cidade, v.xx, n. Data. “Título do artigo”, in N. Sobrenome (org.). Título da coletânea. Cidade: Editora.

[Data original]Data.Título da obra[data original], nº de

volumes, edição (apenas se relevante), trad. Nome do Tradutor. Cidade: Editora.

sobrenome, Nome & Nomesobrenome (orgs.)

Data. Título da coletânea. Cidade: Editora.

mauss, Marcel

1924-25. “Division et proportions des divisions de la sociologie”.

 Année Sociologique, n. s.

1947.Manuel d’ethnographie. Paris: Payot.

1950.Sociologie et anthropologie. Paris:puf [ed. bras.:Sociologia e antropologia, São Paulo, Cosac Naify, 2003].

10 ÍNDICE

10.1 Preparação do índice

A confecção do índice remissivo só começa com o arquivo preparado e fechado peloeditor, e já composto em1ª. ou2ª. prova. Portanto, a checagem de nomes próprios, tarefa dopreparador, já deve ter sido consolidada no arquivo em que o indexador irá trabalhar. Oeditor deve zelar para que nomes que eventualmente entrem ou saiam, ou que sejam corrigidos durante a revisão de provas, sejam atualizados no índice. Opreparador deve ficar atento para que os termos empregados no índice sejam os mesmos empregados no corpo do texto.

Eventualmente, um modelo de índice já publicado pela Cosac Naify poderá ser fornecido ao indexador, sempre seguindo os critérios de coleção e as orientações adicionais dadas pelo editor. 10.2 Índice onomástico e índice remissivo

No índice onomástico entram apenas nomes de pessoas; índices remissivos são mais abrangentes e podem incluir obras, conceitos, temas e subtemas etc. Conforme o tipo de livro e a coleção, podem ser pedidas entradas especiais, que de costume ficam de fora do índice: galerias de arte, títulos de poemas, etnias, espécies animais, nomes de cidade etc. Determinados livros, como as

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ÍNDICE ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

10.3 Prévia do índice

Opreparador deverá fornecer uma lista de nomes citados no livro

(essa lista pode ser confeccionada automaticamente, desde que as entradas sejam realçadas com marca-texto), para que seja gerada uma prévia do índice, isto é, uma lista com a relação de entradas, porém sem a paginação correta. Essa prévia serve para calcular o número de páginas que o índice ocupará no livro e para avaliar se as orientações foram seguidas corretamente. As correções pedidas

peloeditor deverão ser incorporadas no índice final.

10.4 Índices pré-existentes

Índices de livros estrangeiros, caso sejam aproveitados, devem ser adaptados aos critérios da editora e checados exaustivamente pelo indexador, para buscar nomes que ficaram de fora, critérios discrepantes etc.

*

O tradutor deve entregar o índice traduzido na ordem do

original. Somente ao final do processo o editor organizará as entradas por ordem alfabética.

*

As entradas do índice devem ser separadas com marca

de parágrafo. A quebra de linha dentro de uma entrada deve ser feita com quebra de linha manual. Isto permite que o índice seja organizado em ordem alfabética.

*

Cuidado com a transliteração de nomes russos, chineses,

japoneses etc. diferente da adotada pela editora (Mao Tsé-Tung e não Mao Zedong; Maksim Górki e não Maxim Gorky; Liev Tolstói e não Leon Tolstoy etc.). Em índices remissivos traduzidos, muitas vezes a expressão usada no texto não coincide com a forma adotada no índice (pois o tradutor o traduz separadamente), o preparador deve ficar atento. 10.5 Nomes de pessoas

O índice deve trazer o nome completo da pessoa citada, mesmo que no corpo do texto ela seja citada apelas pelo sobrenome ou de forma abreviada. Assim, se no corpo do texto houver menção a “Cézanne”, no índice remissivo a entrada será “Cézanne, Paul”.

A entrada, no entanto, não deve ser exaustiva e não deve incluir sobrenomes não utilizados pela pessoa em sua vida pública, ou então ausentes da forma como a pessoa se tornou conhecida. Assim, se houver menção a “Bilac” no texto, a entrada será “Bilac, Olavo”, e não “Bilac, Olavo Brás Martins dos Guimarães”.

Em caso de dúvida, poderá ser consultado o dicionário de nomes própriosKoogan Larousse, que realça em negrito o nome pelo qual personagens históricos s e tornaram conhecidos.

OKoogan Larousse também é uma boa fonte de consulta para

determinar como entram sobrenomes compostos: a entrada para Antonio Candido deve ser “Melo e Souza, Antonio Candido” e não “Souza, Antonio Candido Melo e”; o mesmo para Sales Gomes, Mata Machado, Ribeiro Couto etc. Se persistir a dúvida, o indexador deve consultar oeditor caso a caso.

O indexador deve pesquisar, com ajuda do editor, nomes pouco conhecidos e citados de forma incompleta, para completá-los no índice. Assim, se Manuel Bandeira cita “Agache”, o pesquisador deverá pesquisar em fontes recomendadas (evitando

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ÍNDICE ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

o Google), com ajuda doeditor e/ou doorganizador ouautor do livro e incluir a entrada “Agache, Alfred”.

A Cosac Naify mantém um banco de nomes próprios (brasileiros e estrangeiros) que o indexador deverá utilizar para tirar dúvidas de grafia, transliteração (sobretudo de nomes

russos) e padronização de sobrenomes compostos. Ver verbete “Nomes próprios”.

Nomes mencionados de maneira episódica, claramente não ligados à pessoa real, não devem ser indexados. Por exemplo, se o autor de uma biografia disser que em determinada sala havia um retrato de Machado de Assis, essa passagem não deve ser indexada. Da mesma forma, a menção ao Instituto Fernand Braudel não deve gerar uma entrada para Fernand Braudel.

Nomes de tradutores, organizadores e outros incluídos em referências bibliográficas não devem ser indexados.

*

Cuidado para não indexar o sumário, páginas de créditos etc.

10.5.1 Apelidos, pseudônimos etc.

Oeditor também deverá orientar o indexador quanto a apelidos,

pseudônimos, codinomes, nomes de guerra etc. Assim, se um livro mencionar o músico Lobão, sem fazer referência ao seu nome no registro civil, a entrada será “Lobão”, e não “Woerdenbag Filho, João Luiz (Lobão)”.

No entanto, se no corpo do t exto houver menção ao nome completo – por exemplo, “Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho”, o índice deve trazer duas entradas: a principal, “Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa)”; e uma secundária: “Lisboa, Antônio Francisco,ver

Aleijadinho”. Os apelidos, de modo geral, não são invertidos como se fossem nome e sobrenome. Assim, a entrada para “Madame Satã” deve ser “Madame Satã” e não “Satã, Madame”.

10.6 Nomes de obras (quadro, livro, peça, filme etc.),

Artigos e conjunções devem ser colocados depois do nome, separado por vírgula:

flores do Mal, As <entra na letra F>

Economist, The <entra na letra E>

vento levou, E o <entra na letra V> 10.7 Padronização do índice

O índice remissivo deve ser checado, padronizado e finalizado pelo indexador, que deve entregá-lo pronto para composição ao

editor. As entradas devem ser padronizadas da seguinte forma:

• Sem vírgula de separação entre o nome e as páginas: Arrigucci Jr., Davi206

• Nas entradas relativas a um intervalo de páginas, a centena deve ser cortada, porém não a dezena, segundo este modelo:

Machado de Assis, Joaquim Maria112-19

• Há coleções com um padrão especial para o índice, como a Ensaios, que traz os sobrenomes em versalete:

baudelaire, Charles83,86,255

• Em determinadas coleções, como a Ensaios, a primeira entrada de cada letra é marcada em negrito:

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CRÉDITOS ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

10.7.1 Remissão a notas e aparato editorial

As entradas relativas a notas podem ser marcadas com n, e as relativas a posfácios, prefácios ou outros paratextos podem ser marcadas com p:

Nabuco, Joaquim76n

Se houver apenas o n remetendo a notas, não é preciso indicar essa padronização, que é usual; no entanto, se for utilizado o p para posfácio etc., é indicado incluir, no início do índice, uma menção à notação.

10.7.2 Remissão a imagens

As entradas relativas a imagens são marcadas em negrito. Pré-rafaelitas19-20,32,51,53,170,294

10.7.3 Referências cruzadas

As referências cruzadas devem ser padronizadas com a palavra “ver” em itálico, sem vírgula de separação após o nome:

Lisboa, Antonio Franciscover  Aleijadinho

10.11 Checagem do índice

Após a entrega do índice remissivo pelo indexador, oeditor fará

uma nova checagem, por amostragem porém minuciosa, para verificar se a remissão está correta e se os padrões e critérios estabelecidos na encomenda foram seguidos. Caso oeditor

encontre um número grande de erros, ele deve ser devolvido ao indexador.

Veja como fazer um índice onomástico em “O uso do Word”

11 CRÉDITOS

11.1 Publicação original, data e local

Pode ser incluído em nota de rodapé logo ao final da primeira frase do texto.

1. Publicado originalmente emEstudos Avançados, v.8, n.20,1994, este trabalho fora apresentado como a Conferência do Mês do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (iea-usp) em28 de setembro de1993.

ou como uma assinatura, no final do texto.

 A Província,28  de setembro de1930 

11.2 Autoria e /ou tradução do texto

O crédito de autoria de prefácios, posfácios etc., ou de textos incluídos em obras coletivas, pode ir no início ou no final do texto, após a datação.

Santiago, janeiro de2007 

Tradução de Laura Janina Hosiasson

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CRÉDITOS ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

11.3 Imagens

Os créditos das imagens normalmente vão no final do volume, em uma página separada ou na página de créditos.

A página de créditos das imagens reúne as informações fornecidas por bancos de imagens, museus e outras instituições. Essas informações devem ser adaptadas à padronização dos livros da Cosac Naify.

O crédito deve estar sempre em português, inclusive menções como “todos os direitos reservados”, “publicado mediante autorização” etc., exceto nomes de instituições.

Deve-se evitar o recurso jornalístico de deixá-lo na lateral da imagem. No entanto, em folhetos, anúncios e outros impressos produzidos pela editora, o crédito deve ser incluído na lateral da imagem, aplicado no alto, à direita, com leitura de baixo para cima.

Crédito das imagens

|capa e pp 20-21 e 75|Bettmann/CORBIS |pp. 4-5, 6-7, 26-7, 36-7, 40-1, 42-3, 88, 90, 111a, 112a, 112b, 112c, 114, 116,

120, 129, 134-5, 136, 138-9, 141, 148, 149, 153, 154, 161, 164, 165, 167, 177, 195, 197c, 198, 200-1 e 236-7| Popperfoto/

Getty Images.|pp. 12-3| Central Press/Hulton Archive/Getty Images.|pp. 18-9, 48, 50-1, 54, 55, 73, 82, 84-5, 89,

103, 104-5, 126-7, 131, 133, 151, 156, 169a, 169b, 169c, 170-1, 192-3 e 197a| Arquivo/Agência O Globo.|pp. 34-5| Bob

Thomas/Popperfoto/Getty Images. |pp. 38-9| Keystone/Getty Images. |pp. 44-5, 46-7, 204-5, 221a, 227, 231 e 232-3| Bob Thomas/Getty Images.|pp. 53, 57, 66 e 81|Arquivo do Estado/Acervo UH/Folha Imagem.|p. 56|Folha Imagem.

|pp. 59, 94, 147a e 183| Acervo UH/Folha Imagem.|pp. 60, 62-3, 65, 67, 86 e 218|Arquivo pessoal.|pp. 64, 147b, 199,

207 e 208| Arquivo/Agência Estado/AE.|pp. 68-9| Haynes Archive/Popperfoto/Getty Images.|pp. 70, 76, 96-7, 101b,

106, 119, 134 e 147c| Acervo UH/Folha Imagem/Folhapress.|p. 77| Silvio/Acervo UH/Folha Imagem.|p. 79| Sidney/

Acervo UH /Folha Imagem.|pp. 87, 91, 100, 130b, 172, 174-5, 184a, 184b, 184c e 196|Folha Imagem/Folhapress.

|pp. 92-3, 99, 108-9 e 111b|Arquivo Djalma Santos|p. 101a| Staff/AFP/Getty Images.|pp. 118, 122 e 182b|Arquivo

Editora Abril. |p. 123| Arquivo Diego Rousseaux.|pp. 124 e 132a| Arquivo do Estado/Acervo UH/Folha Imagem/ Folhapress.|p. 130a, 234-5| Arquivo do Estado/Acervo Última Hora.|p. 132b| AP Photo.|p. 135a| Mike Hewit/Getty Images.|p. 135b| Daniel Garcia/AFP/Getty Images.|pp. 143 e 179c|Acervo Roberto Porto.|pp. 158-9| John Pratt/ Keystone/Getty Images.|p. 179a| Hy Peskin/Time Life Pictures/Getty Images.|p. 179b| Ling / Evening News /Rex Features/Imageplus.|pp. 180 e 216| Antonio Lúcio/Agência Estado/AE.|pp. 181 e 182a| Arquivo/Jornal dos Sports.

|pp. 168 e 182c| Arquivo Péris Ribeiro. |p. 185| M. Pires/Folha Imagem/Folhapress.|pp. 186-7| Arquivo Manchete

Esportiva.|pp. 188-9|  Manoel Motta/Editora Abril.|p. 190| Ignácio Ferreira/Editora Abril.|p. 197b|  Sebastião Marinho / Agência O Globo.|p. 202| Luiz Novaes/Folha Imagem/Folhapress.|p. 211| Alfredo Rizzutti/Agência Estado/AE.|p. 213| J.B. Scalco/Editora Abril.|p. 214| Sporting Pictures/Rex Features.|p. 217| Getty Images. |p. 219| Allsport UK /Allsport.|p. 221b| AP Photo/Staff/Ut.|p. 223|Reproducão/Editora Abril.|p. 224| Sergio Berezovisk/ Editora Abril.|pp. 225 e 229| Masao GotoFilho/Folha Imagem/Folhapress.

[O outono da Idade Média]

A organização segue a ordem das imagens publicadas, sempre com a indicação p. e o número da página. A cada prova, os

revisores devem atualizar a paginação dos créditos de imagens.

Livros que não têm legendas ou cujas legendas são sucintas podem ter informações adicionais na página de créditos de imagens.

Na primeira ocorrência, a abreviação do nome da instituição pode ser incluída entre parênteses:

Instituto Moreira Salles [ims]

Para que nas demais ocorrências apenas a sigla seja utilizada, sem colchetes:

Referências

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