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Manual de Homologação de Cursos de Formação Técnico(a) de Socorros e Emergências de Aeródromo ÍNDICE

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ÍNDICE

I - ENQUADRAMENTO DA HOMOLOGAÇÃO

1.1 Objectivo da Homologação ... 8

1.2 Conceitos ... 8

1.2.1 Curso de formação ... 8

1.2.2 Curso de formação de qualificação inicial ... 8

1.2.3 Curso de formação complementar específica ... 9

1.2.4 Curso de formação contínua de actualização ... 9

1.2.5 Acção de formação ... 9

1.2.6 Sinalização de curso ... 9

1.2.7 Tutor ... 9

1.2.8 Unidade capitalizável ... 9

1.2.9 Unidade de integração formativa prévia ... 10

1.2.10 Homologação de um curso de formação ... 10

1.2.11 Homologação da alteração de um curso de formação ... 10

1.2.12 Homologação da sinalização de um curso de formação ... 10

1.3 Obrigatoriedade de Homologação Prévia ... 11

1.3.1 Obrigatoriedade relativa a cursos de formação ... 11

1.3.2 Obrigatoriedade relativa à repetição de cursos de formação ... 11

1.3.3 Obrigatoriedade relativa à alteração de cursos de formação homologados ... 11

1.4 Validade da Homologação ... 11

1.5 Validade da Sinalização dos Cursos de Formação ... 12

1.6 Publicitação Das Entidades Formadoras E Dos Cursos De Formação ... 12

II - REQUISITOS COMUNS PARA A HOMOLOGAÇÃO DE CURSOS DE FORMAÇÃO 2.1 Requisitos Relativos à Entidade Formadora ... 13

2.2 Requisitos Relativos à Emissão do Certificado de Formação ... 13

(2)

2.3.3 Dispensa da frequência de módulos formativos ... 15

2.3.4 Integração no percurso formativo ... 15

2.3.5 Formandos ... 15 2.3.6 Equipa formativa ... 16 2.3.7 Coordenação técnico-pedagógica ... 17 2.3.8 Recursos didácticos ... 18 2.3.9 Instalações ... 18 2.3.10 Equipamentos ... 19 2.3.11 Campos de treino ... 20

2.3.12 Acompanhamento e avaliação da formação ... 20

2.3.13 Sistema de avaliação ... 21

2.3.14 Avaliação Inicial Diagnóstica ... 21

2.3.15 Avaliação Contínua ... 22

2.3.16 Avaliação Modular ... 22

2.3.17 Classificação Final do Curso ... 22

2.3.18 Provas de acesso ao Certificado de Aptidão Profissional (CAP) ... 23

2.3.19 Assiduidade dos formandos ... 24

2.3.20 Caderneta individual ... 24

2.3.21 Estrutura curricular ... 25

III - REQUISITOS PRÓPRIOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO INICIAL 3.1 Designação Do Curso ... 26

3.2 Objectivos Gerais do Curso ... 26

3.3 Habilitações Académicas Para o Acesso ao Curso ... 26

3.4 Organização do Curso ... 26

3.4.1 Estrutura ... 26

3.4.2 Dispensa da frequência de módulos formativos ... 28

3.4.3 Faltas ... 28

3.4.4 Carga horária ... 28

3.4.5 Desenvolvimento dos referenciais formativos ... 29

(3)

IV - REQUISITOS PRÓPRIOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR ESPECIFICA

4.1 Designação do Curso ... 32

4.2 Objectivos Gerais do Curso ... 32

4.3 Habilitações Académicas Para o Acesso ao Curso ... 32

4.4 Organização do Curso ... 33

4.4.1 Estrutura ... 33

4.4.2 Dispensa da frequência de módulos formativos ... 33

4.4.3 Faltas ... 34

4.4.4 Carga horária ... 34

4.4.5 Desenvolvimento dos referenciais formativos ... 34

4.4.6 Desenvolvimento do curso ... 35

4.4.7 Diversos ... 35

V - REQUISITOS PRÓPRIOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUA DE ACTUALIZAÇÃO 5.1 Designação do Curso ... 36

5.2 Objectivos Gerais do Curso ... 36

5.4 Organização do Curso ... 36

5.4.1 Estrutura ... 36

5.4.2 Faltas ... 37

5.4.3 Carga horária ... 37

5.4.4 Desenvolvimento de módulos formativos ... 37

5.4.5 Desenvolvimento do curso ... 37

5.4.6 Diversos ... 37

VI - CANDIDATURA À HOMOLOGAÇÃO DE CURSOS 6.1 Local de entrega ... 38

6.2 Prazo de entrega de candidaturas ... 38

6.3 Entidade requerente ... 38

(4)

VII - CANDIDATURA À ALTERAÇÃO DE CURSOS HOMOLOGADOS

7.1 Local de entrega ... 42

7.2 Prazo de entrega de candidaturas ... 42

7.3 Entidade requerente ... 42

7.4 Pressupostos do Pedido de homologação ... 42

7.5 Pedido de homologação e dossier de candidatura ... 42

VIII - CANDIDATURA À HOMOLOGAÇÃO DE SINALIZAÇÃO DE CURSOS 8.1 Local de entrega ... 44

8.2 Prazo de entrega de candidaturas ... 44

8.3 Entidade requerente ... 44

8.4 Pressupostos do pedido de homologação ... 44

8.5 Pedido de homologação e dossier de candidatura ... 44

IX - ANÁLISE DE CANDIDATURA À HOMOLOGAÇÃO DE CURSOS 9.1 Candidaturas ... 45

9.1.1 Objecto da análise de candidaturas ... 45

9.1.2 Princípios de análise de candidaturas ... 45

9.1.3 Competência para a análise ... 45

9.1.4 Visita à entidade formadora ... 45

9.1.5 Prazos para análise de candidaturas ... 46

9.1.6 Proposta de decisão ... 46

9.2 Decisão De Homologação ... 46

9.2.1 Despacho de homologação ... 46

9.2.2 Emissão de certificado de homologação ... 46

9.2.3 Emissão de 2.ª via do certificado de homologação ... 47

9.3 Decisão de Não Homologação ... 47

9.3.1 Enquadramento ... 47

9.3.2 Procedimentos ... 47

(5)

9.3.5 Direitos do interessado face à decisão de indeferimento ... 48

X - ANÁLISE DE CANDIDATURA À HOMOLOGAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE CURSO 10.1 Candidaturas ... 50

10.1.1 Objecto da análise de candidaturas ... 50

10.1.2 Princípios de análise de candidaturas ... 50

10.1.3 Competência para a análise ... 50

10.1.4 Visita à entidade formadora ... 50

10.1.5 Prazos para análise de candidaturas ... 51

10.1.6 Proposta de decisão ... 51

10.2 Decisão de Homologação ... 51

10.2.1 Despacho de homologação ... 51

10.2.2 Emissão de certificado de homologação ... 51

10.2.3 Emissão de 2.ª via do certificado de homologação ... 52

10.3 Decisão de Não Homologação ... 52

10.3.1 Enquadramento ... 52

10.3.2 Procedimentos ... 52

10.3.3 Procedimentos após audiência da entidade ... 53

10.3.4 Comunicação da decisão de indeferimento ... 53

10.3.5 Direitos do interessado face à decisão de indeferimento ... 53

XI - ANÁLISE DE CANDIDATURA À HOMOLOGAÇÃO DE SINALIZAÇÃO DE CURSO 11.1 Candidaturas ... 55

11.1.1 Objecto da análise de candidaturas ... 55

11.1.2 Princípios de análise de candidaturas ... 55

11.1.3 Competência para a análise ... 55

11.1.4 Visita à entidade formadora ... 55

11.1.5 Prazos para análise de candidaturas ... 56

(6)

11.2.2 Emissão de certificado de homologação ... 56

11.2.3 Emissão de 2.ª via do certificado de homologação ... 57

11.3 Decisão de Não Homologação ... 57

11.3.1 Enquadramento ... 57

11.3.2 Procedimentos ... 57

11.3.3 Procedimentos após audiência da entidade ... 58

11.3.4 Comunicação da decisão de indeferimento ... 58

11.3.5 Direitos do interessado face à decisão de indeferimento ... 58

XII - DIVERSOS 12.1 Suspensão de um curso ... 60

12.2 Registo informático ... 60

12.3 Integração de percursos formativos ... 60

XIII – ANEXOS Anexo I – Requerimento de Homologação de Curso ... 63

Anexo II – Termo de Responsabilidade de Homologação de Curso ... 64

Anexo III – Certificado de Homologação de Curso ... 65

Anexo IV – Requerimento de Alteração de Curso Homologado ... 66

Anexo V – Termo de Responsabilidade de Alteração de Curso Homologado ... 67

Anexo VI – Certificado de Homologação de Alteração de Curso ... 68

Anexo VII – Requerimento de Sinalização de Curso ... 69

Anexo VIII – Certificado de Homologação de Sinalização de Curso ... 70

Anexo IX – Identificação do Curso ... 71

Anexo X – Estrutura Curricular ... 72

Anexo XI – Cronograma ... 74

Anexo XII – Horário ... 76

Anexo XIII – Estrutura Modular ... 77

Anexo XIV – Plano de Exercícios Práticos ... 78

(7)

Anexo XVII – Locais e Espaços de Formação ... 81

Anexo XVIII – Caderneta Individual ... 82

Anexo XIX – Identificação de Formandos ... 87

Anexo XX – Plano de Avaliações ... 88

Anexo XXI – Caracterização do Corpo Docente ... 90

Anexo XXII – Protocolos ... 93

Anexo XXIII – Módulos Formativos ... 94

(8)

I - ENQUADRAMENTO DA HOMOLOGAÇÃO

1.1 Objectivo da Homologação

A homologação de um Curso de Formação tem por objectivo assegurar que o curso ministrado por uma entidade formadora é adequado à aquisição ou aperfeiçoamento das competências necessárias ao exercício da profissão de acordo com o perfil profissional.

Este processo permite uma maior transparência do mercado de formação dado que credibiliza as entidades formadoras e a qualidade da formação por elas desenvolvida, permitindo aos formandos uma escolha mais consciente da formação a frequentar.

A homologação de um curso permite o acesso ao Certificado de Aptidão Profissional (CAP) ou à sua revalidação, pelos formandos que tenham concluído com aproveitamento a respectiva acção de formação.

1.2 Conceitos

1.2.1 Curso de formação

É a formação consubstanciada num programa organizado com base numa área temática referenciando objectivos, destinatários, metodologia, duração e conteúdos formativos, que visa proporcionar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades práticas, atitudes e formas de comportamento, necessários para o exercício de uma profissão.

Um Curso de Formação concretiza-se numa ou mais acções de formação.

1.2.2 Curso de formação de qualificação inicial

É o Curso de Formação que dá acesso directo a um Certificado de Aptidão Profissional. Permite ao formando a aquisição de conhecimentos, competências técnico-operacionais, capacidades motoras, atitudes e comportamentos necessários à sua integração na vida profissional.

(9)

1.2.3 Curso de formação complementar específica

É o Curso de Formação que visa a obtenção das competências em falta por referência ao conjunto de competências definidas no Perfil Profissional a cujo CAP o indivíduo se candidata de acordo com as seguintes situações:

a) Caso o candidato não tenha obtido aproveitamento no processo de avaliação para obtenção do CAP pela via da experiência;

b) Caso o candidato detenha formações parciais e qualificações consideradas relevantes pela entidade certificadora, de acordo com o Perfil Profissional a cujo CAP se candidata.

1.2.4 Curso de formação contínua de actualização

É o Curso de Formação destinado a permitir ao formando a adaptação às evoluções tecnológicas e às novas técnicas e que visa a necessária actualização e manutenção de competências para efeito de renovação do CAP.

1.2.5 Acção de formação

É acto de colocar em relação directa o formador e os formandos, numa data e local previamente definidos num plano de formação, relativo a determinado Curso de Formação.

1.2.6 Sinalização de curso

É o processo desenvolvido pela entidade formadora perante a entidade certificadora, no sentido de assinalar a intenção de iniciar um Curso de Formação previamente homologado pela entidade certificadora.

1.2.7 Tutor

O "indivíduo” que no processo formativo desempenha funções de enquadramento, integração, orientação e acompanhamento, individuais ou de grupo, nas actividades de formação em contexto de trabalho".

1.2.8 Unidade capitalizável

(10)

1.2.9 Unidade de integração formativa prévia

Entende-se por Unidade de Integração Formativa Prévia, a formação específica, destinada a dotar um formando com os conhecimentos fundamentais necessários ao acompanhamento de determinado processo formativo.

1.2.10 Homologação de um curso de formação

É o processo desenvolvido pela entidade certificadora no sentido de verificar se o curso de formação, objecto de análise, reúne os requisitos técnico-pedagógicos que garantem a qualidade da formação a desenvolver.

Tais condições dizem respeito, nomeadamente, à duração e conteúdos programáticos do curso, às metodologias a utilizar, ao perfil dos formadores envolvidos, aos espaços, equipamentos, recursos didácticos e pedagógicos a afectar, às condições de acesso e aos processos de avaliação dos formandos e da eficácia e qualidade das acções de formação.

1.2.11 Homologação da alteração de um curso de formação

É o processo desenvolvido pela entidade certificadora no sentido de verificar se as alterações propostas a um curso de formação, reúnem os requisitos técnico-pedagógicos que garantem a qualidade da formação a desenvolver.

Tais condições dizem respeito, nomeadamente, à duração e conteúdos programáticos do curso, às metodologias a utilizar, ao perfil dos formadores envolvidos, aos espaços, equipamentos, recursos didácticos e pedagógicos a afectar, às condições de acesso e aos processos de avaliação dos formandos e da eficácia e qualidade das acções de formação.

1.2.12 Homologação da sinalização de um curso de formação

É o processo desenvolvido pela entidade formadora perante a entidade certificadora, no sentido de assinalar a intenção de iniciar um Curso de Formação previamente homologado pela entidade certificadora.

(11)

1.3 Obrigatoriedade de Homologação Prévia

1.3.1 Obrigatoriedade relativa a cursos de formação

Independentemente do Curso de Formação que pretendam ministrar, as entidades formadoras devem solicitar ao INAC a sua homologação prévia.

Estes cursos devem estar organizados de forma a permitir a obtenção das competências definidas no perfil profissional, para que os formandos das respectivas acções de formação possam ter acesso ao CAP ou à sua renovação.

A homologação é sempre necessária, independentemente de a entidade formadora possuir capacidade formativa global reconhecida pela entidade competente para o efeito.

1.3.2 Obrigatoriedade relativa à repetição de cursos de formação

As entidades que pretendam realizar novos Cursos de Formação nas mesmas condições de um curso cuja homologação ainda esteja válida, devem solicitar previamente ao INAC a respectiva Sinalização de Curso.

1.3.3 Obrigatoriedade relativa à alteração de cursos de formação homologados

As entidades que pretendam realizar qualquer tipo de alteração a um Curso de Formação cuja homologação ainda esteja válida, devem solicitar ao INAC a respectiva homologação da alteração. Depois de alterado, um Curso de Formação não poderá voltar a ser leccionado nas condições anteriores à homologação da respectiva alteração.

1.4 Validade da Homologação

Qualquer Curso de Formação tem a validade de 4 anos contados a partir da data de emissão do respectivo certificado de homologação.

A validade da homologação de uma alteração, expira no momento em que a validade do Curso de Formação que lhe deu origem caduca.

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1.5 Validade da Sinalização dos Cursos de Formação

Qualquer curso antes de iniciado é sinalizado.

A sinalização é solicitada ao INAC, de acordo com os procedimentos instituídos por este manual. A entidade tem dez dias úteis sobre a data prevista para o início da formação para dar início ao referido curso. Na eventualidade de isso não acontecer, é solicitada nova sinalização.

1.6 Publicitação Das Entidades Formadoras E Dos Cursos De Formação

O INAC, enquanto entidade certificadora, publicitará uma listagem das entidades formadoras com Cursos de Formação homologados para a actividade de Operador(a) de Socorros e Emergência de Aeródromo, de acordo com os requisitos previstos neste Manual.

Para o efeito, utilizará os meios de publicitação adequados nomeadamente através da Internet, em www.inac.com, ou outros julgados convenientes, garantindo a actualização anual da listagem.

(13)

II - REQUISITOS COMUNS PARA A HOMOLOGAÇÃO DE CURSOS DE FORMAÇÃO

2.1 Requisitos Relativos à Entidade Formadora

A entidade que pretenda realizar Cursos de Formação deve encontrar-se regularmente constituída e devidamente registada, devendo prever, no seu estatuto, o ensino ou a formação profissional como objecto da sua actividade ou prosseguir actividades de melhoria de condições para os seus associados ou ainda promover formação para os seus próprios trabalhadores.

2.2 Requisitos Relativos à Emissão do Certificado de Formação

A entidade formadora deve emitir certificado de formação em nome de cada candidato que obtenha a classificação de APTO, com vista à comprovação que o formando concluiu, com aproveitamento, o Curso de Formação.

O certificado de formação deve ser designado por Certificado de Formação Profissional de Operador(a) de Socorros e Emergência de Aeródromo e nele deve constar referência à legislação de enquadramento, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 95/92, de 23 de Maio, Decreto-Regulamentar n.º 68/94, de 26 de Novembro, e portaria nº 1271/2005, de 6 de Dezembro, devendo contemplar ainda os seguintes elementos:

a) Identificação da entidade formadora que o emite, através da respectiva designação social e/ou comercial, do Número de Identificação de Pessoa Colectiva, do endereço e eventual logótipo, quando exista;

b) Identificação do titular do certificado através do nome completo, naturalidade, nacionalidade, data de nascimento, número e local de emissão do Bilhete de Identidade ou de outro título de identificação, nomeadamente de passaporte;

c) Designação do Curso de Formação, eventual legislação de enquadramento, duração total em horas, data de realização, modalidade de formação, plano curricular discriminado, incluindo as respectivas cargas horárias;

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f) Designação da saída profissional e nível de formação respectivo (quando aplicável); g) Referência à acreditação da entidade formadora nos termos da Portaria n.º 782/97, de 29

de Agosto;

h) Referência ao apoio da União Europeia, quando for caso disso.

2.3 Requisitos Comuns aos Cursos de Formação

2.3.1 Metodologias da formação

Com vista à obtenção dos objectivos formativos, preconiza-se que a equipa formativa assuma um papel orientador e facilitador do processo de aprendizagem, traduzido por uma intervenção pedagógica diferenciada de apoio/acompanhamento à progressão de cada formando. Assim, são privilegiados os métodos activos, centrados no formando como responsável pela gestão das suas aprendizagens.

O processo de aprendizagem, neste quadro metodológico, deverá desenvolver-se com recurso a diferentes técnicas e métodos, incidindo essencialmente nos métodos activos.

2.3.2 Estrutura dos módulos formativos

A entidade formadora deve elaborar os itinerários formativos que considere mais adequados, tendo em conta os seguintes pré-requisitos:

a) Os cursos organizam-se em Módulos Formativos de 25 ou 50 horas;

b) Todos os Módulos Formativos integram uma avaliação correspondente ao mínimo de 1 hora em cada bloco de 25 horas ou de 2 horas em cada bloco de 50 horas;

c) Todos os Módulos Formativos que expressamente integram Unidades Formativas de Treino Físico incluem a respectiva carga horária situada entre 2 e 4 horas por bloco de 25 horas ou entre 4 e 8 horas por bloco de 50 horas (aplicável a Cursos de Formação de Qualificação Inicial e Cursos de Formação de Qualificação Complementar Específica); d) Em todos os Módulos Formativos que não integram expressamente Unidades Formativas

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carga horária situada entre 2 e 4 horas por bloco de 25 horas ou entre 4 e 8 horas por bloco de 50 horas (não aplicável a Cursos de Formação Contínua de Actualização);

e) A avaliação da condição física é executada numa das últimas 4 horas de Treino Físico do curso, através da execução de um teste final (não aplicável a Cursos de Formação Contínua de Actualização);

f) A cada 60 minutos de formação corresponde um tempo lectivo que pode incluir 10 minutos de pausa.

2.3.3 Dispensa da frequência de módulos formativos

Com a finalidade de um candidato poder ser dispensado da frequência de um determinado Módulo Formativo, a entidade formadora deve garantir o cumprimento dos pressupostos enunciados neste manual, para os diferentes cursos de formação.

2.3.4 Integração no percurso formativo

A entidade formadora é responsável por disponibilizar, junto da entidade certificadora, um procedimento que vise a análise e a creditação de formações parciais e/ou de qualificações já detidas pelos candidatos, para posicionamento nos percursos formativos.

2.3.5 Formandos

Os pré-requisitos mínimos exigíveis aos candidatos são os expressos neste manual.

A idade mínima para frequência de qualquer um dos cursos, é de 18 anos de idade, referidos à data de início da respectiva formação.

Os candidatos de nacionalidade estrangeira terão que apresentar documento oficial de prova de conhecimento da língua portuguesa.

No entanto, e por opção, a entidade formadora pode aditar outros pré-requisitos que considere essenciais.

Em qualquer dos casos, é da sua responsabilidade a análise e selecção dos processos individuais dos candidatos que cumpram os pré-requisitos estabelecidos.

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No contexto das práticas simuladas os grupos de formandos devem ser constituídos tendo em consideração os riscos específicos das tarefas a executar, no sentido da manutenção e controlo das condições de segurança durante todo o tempo de execução do treino.

Para práticas em contexto de simulação recomenda-se a constituição de grupos de formandos com o máximo de seis formandos, sendo aconselhado que em cenários de maior risco este número seja reduzido para quatro.

2.3.6 Equipa formativa

O papel da equipa formativa tem uma relevância fulcral no processo formativo, pelo que a entidade formadora deve assegurar o recurso a um grupo de formadores (internos ou externos à entidade) que, para além das funções de preparação, animação da formação e avaliação dos formandos, executem também actividades de apoio técnico-pedagógico.

A equipa formativa deve, através dos currículos, demonstrar possuir qualidades técnicas e pedagógicas assim como experiência formativa e profissional que garantam a qualidade da formação a desenvolver.

Cabe às entidades formadoras garantir que os requisitos técnicos e/ou habilitacionais dos seus formadores são os mais adequados aos conteúdos e ao nível da formação das acções que promovem.

Todos os formadores terão de possuir o Certificado de Aptidão Pedagógica de Formador, válido, durante o período em que estiverem a leccionar.

O Coordenador de curso e os formadores devem ser reconhecidos pela entidade certificadora nacional (INAC).

A determinação do número adequado de formadores deve ter em conta as cargas horárias de cada Módulo Formativo.

Nas práticas simuladas, os formadores têm que possuir experiência profissional na função, reconhecida pela entidade certificadora. Nestas práticas, por razões de gestão dinâmica dos riscos, recomenda-se que o número mínimo de formadores seja de dois por cada grupo de seis formandos.

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Se a formação se desenvolver no quadro do ensino à distância, deverá ser criada a figura do tutor que acompanha e controla o processo formativo de um grupo de formandos, de acordo com o plano de curso definido pela entidade formadora.

2.3.7 Coordenação técnico-pedagógica

A entidade formadora deverá possuir um Conselho técnico-pedagógico, constituído por alguns dos formadores do curso de formação e afectar, no mínimo, um Coordenador técnico-pedagógico a cada curso que realizar.

Este Coordenador, que pode ser ou não formador, deve ter experiência técnico-operacional e pedagógica e assumir a responsabilidade técnico-operacional e pedagógica da globalidade do curso, devendo implementar as medidas preconizadas pelo Conselho técnico-pedagógico, promover a articulação entre todos os membros da equipa formativa e assegurar a sua intervenção de um modo estruturado, com vista à consecução dos objectivos do curso de formação.

A coordenação do curso pode ser levada a efeito por dois técnicos, um da área pedagógica e um da área técnico-operacional.

Quando a entidade formadora optar pelo modelo de coordenação partilhada, a responsabilidade da coordenação da segurança e das diversas componentes do processo formativo no domínio técnico-operacional cabe ao coordenador técnico, que responderá em caso de acidente ou auditorias técnico-operacionais, perante as entidades competentes, relativamente às suas áreas de intervenção.

O Conselho técnico-pedagógico deverá reunir periodicamente por forma a:

a) Assegurar a interacção necessária ao planeamento das actividades pedagógicas e à avaliação dos formandos;

b) Proceder à apreciação sistemática do desenvolvimento da formação e analisar os percursos formativos individuais;

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c) Caracterizar as situações problema diagnosticadas, procurando soluções mais ajustadas aos perfis dos formandos, com vista à concretização dos procedimentos de avaliação de aprendizagens;

d) Analisar e propor condições de potencial melhoria das diversas componentes do processo formativo;

e) Avaliar o desempenho de formadores e formandos.

2.3.8 Recursos didácticos

O material didáctico de apoio ao desenvolvimento das acções de formação deve abranger meios de natureza diversa, nomeadamente documentação escrita, material audiovisual e outros, de forma a assegurar um desenvolvimento da formação consentâneo com os princípios metodológicos preconizados neste Manual.

A entidade formadora deve elaborar um Guia de Apoio ao Formando em que estejam definidos os objectivos pedagógicos, os conteúdos programáticos desenvolvidos, duração, referências bibliográficas (livros, textos, vídeos), material de apoio, bem como o sistema de assiduidade e critérios de avaliação do curso de formação, de forma que o formando possa ter uma visão de conjunto do Curso de Formação e, se o desejar, solicitar o aprofundamento de alguns dos conteúdos tratados.

Os formadores devem seleccionar os recursos didácticos mais adaptados à prossecução dos objectivos gerais e específicos previamente definidos, tendo em conta as características do público-alvo.

A entidade formadora, para além dos recursos didácticos próprios, pode recorrer, sempre que necessário, a entidades externas que disponibilizem os recursos em falta.

2.3.9 Instalações

No caso da formação presencial, os espaços formativos assumem uma importante função pedagógica no desenvolvimento da formação profissional, devendo a entidade formadora viabilizar configurações facilmente adaptáveis a cada momento da formação, permitindo a realização de

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Assim, preconiza-se que a entidade formadora disponha, para cada Acção de Formação ministrada no âmbito de um curso homologado, de uma sala de formação com área não inferior a 2 m2 por formando.

As salas de formação devem dispor de boas condições acústicas, iluminação, ventilação e temperatura, de forma a permitir boas condições de aprendizagem. As salas devem ainda permitir a possibilidade de serem obscurecidas, quando necessário, para a visualização de projecções.

A entidade formadora deve possuir planos de segurança e saúde para todas as instalações utilizadas, bem como planos de avaliação e gestão de risco no âmbito de todo o processo formativo ali desenvolvido.

2.3.10 Equipamentos

No sentido de assegurar um desenvolvimento da formação consentâneo com os princípios metodológicos preconizados neste Manual considera-se que a entidade formadora deve dispor, para cada Acção de Formação realizada em regime presencial, do seguinte equipamento, sem prejuízo de outros que considere ajustados aos objectivos específicos de certas actividades ou metodologias pedagógicas:

a) Equipamento audiovisual adequado (vídeo, televisão, câmara de vídeo, retroprojector com ecrã, computador, entre outros);

b) Quadro para escrita (fixo ou móvel) e respectivo material de apoio (marcadores, apagadores, entre outros);

c) Mesas e cadeiras em número correspondente ao dos formandos.

A entidade formadora deve ainda disponibilizar os vários equipamentos considerados essenciais em áreas específicas da actividade de Operador(a) de Socorros e Emergência de Aeródromo, tendo em conta os conteúdos programáticos e a necessidade de treinar competências no âmbito da prática simulada em contexto de formação.

Todas as ferramentas e equipamentos devem possuir certificado de conformidade para a função a que se destinam, devendo esta documentação fazer parte integrante do dossier pedagógico.

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formandos adquirirem competências práticas relativas à utilização e manuseamento dos equipamentos referidos, recorrendo a um sistema misto de formação à distância e presencial nas Acções de Formação de índole prática.

2.3.11 Campos de treino

Para Acções de Formação com práticas de exterior, a entidade formadora deve disponibilizar um ou mais Campos de Treino equipado(s) com os meios necessários ao desenvolvimento das Acções de Formação previstas.

As condições de funcionamento destes Campos de Treino, que podem ser disponibilizados em diferentes locais de acordo com as características das acções a desenvolver, serão objecto de apreciação individualizada pelo INAC, sendo que obrigatoriamente terão que estar dimensionados e equipados com o material considerado indispensável às boas práticas técnico-pedagógicas, relativas às acções que ali tomarão lugar e garantir o cumprimento da legislação ambiental, em vigor.

A entidade formadora deve possuir planos de segurança e saúde para todos os Campos de Treino utilizados, bem como planos de avaliação e gestão de risco no âmbito de todo o processo formativo ali desenvolvido.

2.3.12 Acompanhamento e avaliação da formação

A avaliação da formação constitui um elemento fundamental para a garantia do sucesso dos processos formativos porquanto é através deste processo que se permite a aferição dos verdadeiros resultados de uma acção formativa ao nível do impacto no desempenho qualificado de uma profissão, numa perspectiva do indivíduo e da organização empregadora.

Assim, preconiza-se que a entidade formadora desenvolva dispositivos de acompanhamento e avaliação da formação com vista à intervenção atempada dos responsáveis pela formação em situações-problema, à identificação de casos de insucesso, à difusão e desenvolvimento de boas práticas formativas, às evidências de propostas de melhoria e à garantia da eficácia da formação desenvolvida em termos de empregabilidade, considerando a adequação dos saberes adquiridos pelo processo formativo às necessidades do mercado de trabalho.

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a) Avaliar a adequação da formação ministrada aos objectivos formativos, tendo em conta o público-alvo, os níveis de empregabilidade e de inserção sócio-profissional, com enfoque nos níveis de satisfação das entidades empregadoras face à percepção dos serviços prestados por indivíduos qualificados;

b) Reestruturar e adaptar a organização da formação homologada, com respeito pelos referenciais de formação preconizados neste Manual, de forma a adequa-la às exigências e necessidades do mercado de trabalho em permanente mutação.

2.3.13 Sistema de avaliação

Independentemente do Curso de Formação frequentado, os formandos estão sujeitos a um sistema de avaliação que deve fazer parte integrante do processo formativo e tem como finalidade validar os conhecimentos, capacidades e aptidões adquiridas ou desenvolvidas pelos formandos ao longo da formação.

O sistema de avaliação dos formandos deve contemplar sempre que se justifique uma Avaliação Inicial Diagnóstica.

Este sistema de avaliação deve contemplar também uma Avaliação Contínua com carácter formativo e somativo e uma avaliação de cada Módulo Formativo (Avaliação Modular).

Depois de concluído o curso, é determinada a Classificação Final do Curso, o que permite a candidatura ao Certificado de Aptidão Profissional, que é obtido através da prestação de provas específicas, nas condições previstas neste manual.

2.3.14 Avaliação Inicial Diagnóstica

A avaliação inicial diagnóstica tem por objectivo a identificação dos conhecimentos anteriormente adquiridos pelos candidatos, com vista à apreciação da capacidade do candidato para atingir os objectivos finais propostos para o curso em que o candidato se pretende inscrever.

Este tipo de avaliação pode ainda servir para avaliar se o candidato domina conhecimentos fundamentais necessários para acompanhar normalmente o processo formativo em que se integra, nomeadamente ao nível de saberes na área do Técnico(a) de Socorros e Emergências de

(22)

2.3.15 Avaliação Contínua

A avaliação contínua tem por objectivo o acompanhamento/controlo do progresso registado na aprendizagem dos formandos, devendo ter em conta o ritmo de aprendizagem individual de cada um, para que possam ser atingidos os objectivos pedagógicos dos Cursos de Formação.

A avaliação contínua incide sobre a forma como cada formando atingiu os objectivos relativos a cada conteúdo programático, e no desenvolvimento pessoal e relacional, relativamente a parâmetros do tipo participação, assiduidade, comunicação/relações interpessoais, compreensão e capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos.

Da avaliação contínua pode resultar a necessidade de actividades de reforço de determinado Módulo Formativo.

A avaliação contínua pode influir na avaliação final de cada Módulo Formativo, acrescentando ou diminuindo à sua classificação final o máximo de dois valores.

No caso do ensino à distância, a entidade formadora deverá propor o sistema de avaliação contínua a desenvolver no âmbito do plano do curso, que se julgue adequado ao modelo de formação a implementar.

Os formandos que tenham sido dispensados da frequência de Módulos Formativos, não estão sujeitos ao respectivo processo de avaliação continua.

2.3.16 Avaliação Modular

O processo de Avaliação Modular é executado através da prestação das provas previstas para cada um dos diferentes módulos que constituem o curso.

A avaliação do Módulo Formativo é expressa numa escala de 0 a 20 valores com arredondamento à centésima, considerando-se que o formando tem aproveitamento positivo sempre que a média aritmética simples das classificações obtidas, diminuída ou aumentada com a nota da Avaliação Contínua, seja igual ou superior a 9,5 valores.

2.3.17 Classificação Final do Curso

No fim do curso é determinada a Classificação Final do Curso, que é obtida pela média aritmética simples das diferentes avaliações modulares e da avaliação da condição física, com arredondamento

(23)

1. A avaliação final é expressa como “Apto” quando a média final é igual ou superior a 9,50 valores;

2. A avaliação final é expressa como “Não Apto” quando a média final é inferior a 9,50 valores. O formando que obtenha a Classificação Final do Curso de “Apto”, não tem acesso directo ao Certificado de Aptidão Profissional, necessitando para isso de realizar provas.

2.3.18 Provas de acesso ao Certificado de Aptidão Profissional (CAP)

Todos os candidatos que obtenham a classificação de Apto na Classificação Final do Curso, podem candidatar-se à obtenção ou renovação do respectivo CAP, sujeitando-se para isso a provas que permitam a apreciação do seu desempenho profissional.

A avaliação de cada uma das provas é expressa numa escala de 0 a 20 valores com arredondamento à centésima, considerando-se que o formando tem aproveitamento positivo sempre que obtenha uma classificação igual ou superior a 12,00 valores.

No final das provas é determinada a classificação final que é obtida com arredondamento à centésima, considerando-se os seguintes critérios:

1. A avaliação final é expressa como “Apto” quando a média aritmética simples das diferentes avaliações é igual ou superior a 14 valores;

2. A avaliação final é expressa como “Não Apto” quando a média aritmética simples das diferentes avaliações é inferior a 14 valores.

A prova final, cujo modelo e respectivo desenvolvimento deve ser proposto pela entidade formadora, obedece a critérios individualizados, de acordo com os diferentes cursos:

a) Curso de Formação de Qualificação Inicial - A prova de avaliação final será efectuada perante um júri tripartido, em data previamente fixada, e de acordo com o disposto no artigo 11º do decreto Regulamentar nº68/94 de 26 de Novembro, devendo incluir uma ou mais provas teórico-práticas em contexto de simulação ou outro aprovado pela entidade certificadora (INAC), a fim de verificar se o candidato detém os conhecimentos e as capacidades definidas no perfil profissional visado.

(24)

b) Curso de Formação Complementar Especifica - A prova de avaliação final será efectuada perante um júri tripartido, em data previamente fixada, e de acordo com o disposto no artigo 11º do decreto Regulamentar nº68/94 de 26 de Novembro, devendo incluir uma ou mais provas teórico-práticas em contexto de simulação ou outro aprovado pela entidade certificadora (INAC), a fim de verificar se o candidato detém os conhecimentos e as capacidades definidas no perfil profissional visado;

c) Curso de Formação Continua de Actualização - A prova de avaliação final será efectuada perante um júri nomeado pela entidade formadora. A avaliação pode ser teórica ou teórico-prática em contexto de simulação ou outro aprovado pela entidade certificadora (INAC), de acordo com as competências em análise.

2.3.19 Assiduidade dos formandos

Atendendo a que a assiduidade é essencial para a consecução pelo formando dos objectivos da formação, a entidade formadora deve gerir o seu sistema de assiduidade considerando que:

a) Em regime presencial a frequência mínima é igual ou superior a 90% da carga horária de cada Módulo Formativo;

b) Em ensino à distância o controlo da aprendizagem no que respeita à participação do formando nos trabalhos de cada sessão deve constar do plano de curso apresentado pela entidade formadora.

2.3.20 Caderneta individual

Todos os candidatos terão uma Caderneta Individual para registo das informações mais importantes sobre o seu percurso formativo.

Esta caderneta, mantém-se na posse do Coordenador-Técnico-Operacional que no final do curso a envia à entidade certificadora, depois de carimbar (com o carimbo da entidade que representa) e rubricar todas as páginas.

O modelo apresentado no anexo X, pode ser complementado com o número de páginas necessário para conter a informação que a entidade formadora entender como pertinente dar conhecimento à entidade certificadora.

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2.3.21 Estrutura curricular

Os Cursos de Formação de Qualificação Inicial e de Formação Complementar Específica de Operador de Socorros e Emergências de Aeródromo são estruturados nos Módulos Formativos explicitados no Anexo XXIII deste manual.

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III - REQUISITOS PRÓPRIOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO INICIAL

3.1 Designação Do Curso

A entidade formadora deve optar por uma designação que traduza com clareza o tipo de formação a que se refere e ser complementada com o texto “Qualificação Inicial”.

3.2 Objectivos Gerais do Curso

Pretende-se que no final do curso, os formandos tenham adquirido as competências necessárias ao exercício da actividade de Operador(a) de Socorro e Emergência em Aeródromos, de acordo com o respectivo perfil profissional.

3.3 Habilitações Académicas Para o Acesso ao Curso

A habilitação académica exigida para o acesso ao Curso de Formação Inicial é o 12º Ano de Escolaridade.

3.4 Organização do Curso

3.4.1 Estrutura

O curso deve ser organizado de acordo com o referido em 2.2 de modo a que sejam garantidos os requisitos considerados adequados para a prossecução dos seus objectivos gerais, nomeadamente a duração mínima total do curso, as componentes de formação, os conteúdos programáticos e as respectivas durações mínimas.

Estes requisitos devem ser considerados como referenciais mínimos podendo admitir-se alterações quando:

a) A entidade formadora considere relevante a integração de novos conteúdos programáticos no plano curricular ou o aprofundamento de certos temas nucleares ao exercício da profissão;

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b) Se justifique a necessidade de transmitir aos formandos conhecimentos prévios fundamentais para a aquisição de conhecimentos específicos da profissão.

A organização deste curso tem como referência a formação presencial, não inviabilizando, no entanto, outras formas de organização mais flexíveis, nomeadamente a formação à distância. Neste caso, o INAC, enquanto entidade Certificadora, procederá a uma análise minuciosa das condições propostas, tendo em conta as características específicas das mesmas.

Em qualquer dos casos há a obrigatoriedade de a formação prática ter uma carga horária situada entre 300 e 600 horas, de onde se exclui a carga horária referente à Formação em Contexto Real de Trabalho.

O curso está estruturado em Módulos Formativos que contemplam os seguintes domínios, tal como prescrito no Perfil Profissional:

a) Domínio Sócio-Cultural – que proporciona condições para o desenvolvimento ou reforço das capacidades de autonomia, iniciativa, auto-aprendizagem e resolução de problemas no exercício das profissões, com enfoque nas capacidades, atitudes e comportamentos de natureza pessoal, relacional e social.

b) Domínio Científico-Tecnológico – que visa o desenvolvimento das competências que integram o exercício profissional, na componente das tecnologias e actividades práticas com ele relacionadas.

c) Domínio Prático – que se desenvolve em contexto de formação e em contexto real de trabalho, através da simulação das situações criticas da actividade profissional, por forma a permitir o treino das competências adquiridas em todo o processo formativo, bem como criar condições que permitam uma maior adequação às necessidades do mercado de trabalho. O treino destas competências é realizado com recurso a campos de treino, a simuladores adequados e/ou a estágios profissionais em entidades com as quais a entidade formadora celebre protocolos. Este domínio contempla a execução de actividades sob a orientação de um tutor, utilizando as técnicas, equipamentos e materiais que integram a entidade onde decorre o estágio.

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3.4.2 Dispensa da frequência de módulos formativos

Qualquer candidato poderá ser dispensado da frequência de um Módulo Formativo desde que seja detentor das competências referentes a todas as Unidades Formativas desse módulo, nas seguintes condições:

1. As competências obtidas à menos de três anos, tendo como referência a data de início do curso, são atestadas através da apresentação de documento oficial de prova;

2. As competências obtidas à mais de três anos, tendo como referência a data de início do curso, são atestadas através da prestação das provas de avaliação de conhecimentos consideradas no Plano Curricular para o Módulo Formativo de que pretende ser dispensado, tendo que ser considerado com aproveitamento final.

Para dispensa dos Módulos Formativos de Técnicas de Socorrismo, Técnicas de Desencarceramento e Habilitação de Condução Categoria “C”, basta a apresentação do documento legal válido, que comprove a aptidão.

Caso o prazo de validade de qualquer uma destas aptidões expire antes do final do curso, este não poderá ser concluído enquanto a situação que lhe deu origem se mantiver.

3.4.3 Faltas

Deverão ser previstos mecanismos de compensação de sessões de formação não ministradas por motivo de eventual falta do formador, de forma que não seja posta em causa a globalidade da aprendizagem e a qualidade da formação.

3.4.4 Carga horária

O Curso deve ser organizado de forma a permitir a obtenção das competências definidas no Perfil Profissional, o que aponta para durações não inferiores a 1.200 horas, devendo integrar os domínios de formação Sócio-Cultural, Científico-Tecnológica e a Prática a desenvolver em contexto de formação. A esta carga horária acrescem 210 horas em contexto real de trabalho.

A componente prática deve ter, na globalidade, uma duração mínima de 520 horas distribuídas da seguinte forma:

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2. Mínimo de 210 horas de formação prática em contexto real de trabalho, a desenvolver no final do processo formativo.

3.4.5 Desenvolvimento dos referenciais formativos

O desenvolvimento dos conteúdos programáticos ao critério da entidade formadora garante o desenvolvimento pedagógico dos temas considerados mais relevantes e adequados aos objectivos do curso com vista à obtenção das qualificações previstas no Perfil Profissional.

A definição de referenciais de formação, assume assim uma perspectiva orientadora do desenvolvimento dos conteúdos programáticos, que devem ter sempre como objectivo a preparação do formando para a profissão, de acordo com o respectivo Perfil Profissional.

Considera-se assim que o Referencial Formativo apresentado neste manual deve ver desenvolvidos pela entidade formadora os Temas referentes às Unidades Formativas de cada um dos diferentes módulos, de acordo com as especificidades consideradas para o público-alvo e considerando as cargas horárias apontadas como mínimos exigidos para cumprimento dos objectivos propostos. No que concerne ao Treino Físico, entende-se que a entidade formadora tem total liberdade para determinar o referencial que entender mais adequado, garantindo a aferição final da condição física de acordo com os seus próprios critérios e considerando a consecução dos seguintes objectivos:

1. Proporcionar a condição física adequada a um melhor desenvolvimento das actividades curriculares;

2. Garantir o rendimento desejado que permita suportar o treino de especialização, bem como o cabal desempenho das actividades inerentes à profissão;

3. Aplicar os conceitos práticos e reconhecer os rudimentos dos gestos técnicos dos desportos colectivos praticados no Curso;

4. Saber interagir em grupo de forma sagaz, disciplinada e coesa;

5. Preparar o formando para a realização das provas de Treino Físico, a realizar no âmbito do processo de candidatura ao CAP.

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3.4.6 Desenvolvimento do curso

O curso pode ser ministrado de forma contínua ou de forma faseada, constituindo-se desta forma cada Módulo Formativo numa Unidade Capitalizável, devendo o curso ser concluído no prazo máximo de três anos, tendo como referência a data de início do curso.

Sempre que a entidade formadora o pretenda, pode estruturar o curso para que após 500 horas de formação, o candidato possa desempenhar funções de OSEA integrado numa equipa de trabalho, desde que acompanhado por um Tutor.

A integração nesta equipa de trabalho de três elementos obedece aos seguintes requisitos:

a) A equipa é constituída por um Operador/condutor e por um Operador/chefe-de-equipa, sendo o candidato o terceiro elemento;

b) Qualquer dos operadores é detentor do CAP, válido, de OSEA ou de TSEA; c) O Operador/chefe de equipa é o Tutor do candidato.

Para que esta situação seja possível, as 500 horas de formação referem-se à frequência com aproveitamento dos seguintes Módulos Formativos:

a) Introdução Ao Serviço De Bombeiros;

b) Operações Essenciais De Extinção De Incêndios Urbanos E Industriais; c) Operações Essenciais De Extinção De Incêndios Florestais;

d) Técnicas De Socorrismo;

e) Técnicas De Desencarceramento; f) Hidráulica, Equipamentos E Veículos;

g) Manobras De Mangueiras, Bombas, Escadas, Nós E Ligações; h) Manobras De Busca E Salvamento;

i) Operações De Extinção De Incêndios Em Meios De Transportes; j) Operações De Extinção De Incêndios Em Aeronaves;

(31)

m) Segurança Operacional; n) Treino Operacional.

Neste caso o curso deve ser concluído no prazo máximo de dois anos, tendo como referência a data de início do curso.

3.4.7 Diversos

Qualquer situação não prevista neste manual deverá ser posta à consideração da entidade certificadora.

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IV - REQUISITOS PRÓPRIOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR ESPECIFICA

4.1 Designação do Curso

O curso deve ter uma designação que traduza com clareza qual o tipo de formação a que se refere e ser complementado com o texto “Formação Complementar Especifica”.

4.2 Objectivos Gerais do Curso

Pretende-se que no final do curso, os formandos tenham adquirido as competências em falta por referência ao conjunto de competências definidas no Perfil Profissional.

4.3 Habilitações Académicas Para o Acesso ao Curso

A habilitação académica exigida para a frequência do Curso de Qualificação Complementar Especifica é o 12º Ano de Escolaridade ou habilitação equivalente, e destina-se a candidatos nas seguintes condições:

1. Detenham competências parciais, adquiridas no exercício da profissão ou de profissões afins, de formações parciais e qualificações consideradas relevantes pela entidade certificadora;

2. Detenham certificados de formação ou profissionais emitidos no âmbito da União Europeia ou, em caso de reciprocidade de tratamento, em países terceiros, que titulem parte das competências idênticas às preconizadas no perfil profissional;

3. Não tenham obtido aproveitamento no processo de obtenção do CAP pela via da experiência.

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4.4 Organização do Curso

4.4.1 Estrutura

Os cursos devem estar organizados de forma a ir ao encontro das necessidades individualizadas dos candidatos, podendo abranger quaisquer Módulos Formativos entre referidos no parágrafo 2.3.16. Sempre que a um candidato não seja reconhecido o conhecimento de todas as Unidades Formativas de um determinado Módulo Formativo, terá que frequentar esse módulo.

O curso deve ser organizado de acordo com o referido em 2.3 de modo a que sejam garantidos os requisitos considerados adequados para a prossecução dos seus objectivos gerais, nomeadamente os conteúdos programáticos e as respectivas durações mínimas.

Estes requisitos devem ser considerados como referenciais mínimos podendo admitir-se alterações quando a entidade formadora considere relevante a integração de novos conteúdos programáticos no plano curricular ou o aprofundamento de certos temas nucleares ao exercício da profissão.

O curso deve ser organizado tendo como referência a formação presencial, não inviabilizando, no entanto, outras formas de organização da formação mais flexíveis, nomeadamente formação à distância. Neste caso, o INAC, enquanto entidade Certificadora, procederá a uma análise minuciosa das condições propostas, tendo em conta as características específicas das mesmas.

Por questões de interesse prático, o curso pode ser organizado por Unidades Capitalizáveis.

4.4.2 Dispensa da frequência de módulos formativos

Qualquer candidato poderá ser dispensado da frequência de um Módulo Formativo desde que seja detentor das competências referentes a todas as Unidades Formativas desse módulo, e tenha exercido comprovadamente a actividade nos últimos três anos civis.

Caso seja detentor das competências referentes a todas as Unidades Formativas desse módulo, e não tenha exercido comprovadamente a actividade nos últimos três anos civis, as competências são certificadas através da prestação das provas de avaliação de conhecimentos consideradas no Plano Curricular para o Módulo Formativo de que pretende ser dispensado, tendo que ser considerado com aproveitamento final.

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4.4.3 Faltas

Deverão ser previstos mecanismos de compensação de sessões de formação não ministradas por motivo de eventual falta do formador, de forma que não seja posta em causa a globalidade da aprendizagem e a qualidade da formação.

4.4.4 Carga horária

O Curso deve ser organizado de forma a permitir a obtenção das competências em falta por referência ao conjunto de competências definidas no Perfil Profissional, pelo que a carga horária será igual à soma das cargas horárias dos diferentes Módulos Formativos necessários à aquisição dessas competências.

4.4.5 Desenvolvimento dos referenciais formativos

O desenvolvimento dos conteúdos programáticos ao critério da entidade formadora garante o desenvolvimento pedagógico dos temas considerados mais relevantes e adequados aos objectivos do curso com vista à obtenção das qualificações previstas no Perfil Profissional.

A definição de referenciais de formação, assume assim uma perspectiva orientadora do desenvolvimento dos conteúdos programáticos, que devem ter sempre como objectivo a preparação do formando para a profissão, de acordo com o respectivo Perfil Profissional.

Considera-se assim que o Referencial Formativo apresentado neste manual deve ver desenvolvidos pela entidade formadora os Temas referentes às suas Unidades Formativas, de acordo com as especificidades consideradas para o público-alvo e considerando as cargas horárias apontadas como mínimos exigidos para cumprimento dos objectivos propostos.

No que concerne ao Treino Físico, entende-se que a entidade formadora tem total liberdade para determinar o referencial que entender mais adequado, garantindo a aferição final da condição física de acordo com os seus próprios critérios e considerando a consecução dos seguintes objectivos:

1. Proporcionar a condição física adequada a um melhor desenvolvimento das actividades curriculares;

2. Garantir o rendimento desejado que permita suportar o treino de especialização, bem como o cabal desempenho das actividades inerentes à profissão;

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3. Aplicar os conceitos práticos e reconhecer os rudimentos dos gestos técnicos dos desportos colectivos praticados no Curso;

4. Saber interagir em grupo de forma sagaz, disciplinada e coesa;

5. Preparar o formando para a realização das provas de Treino Físico, a realizar no âmbito do processo de candidatura ao CAP, quando aplicável.

A aferição da condição física é executada através da utilização do referencial avaliativo apresentado no anexo XXIV, sendo apenas exigível quando o curso tiver uma carga horária global igual ou superior a 200 horas.

4.4.6 Desenvolvimento do curso

O curso pode ser ministrado de forma contínua ou de forma faseada, constituindo-se desta forma cada Módulo Formativo numa Unidade Capitalizável, devendo o curso ser concluído no prazo máximo de um ano, tendo como referência a data de início do curso.

4.4.7 Diversos

Qualquer situação não prevista neste manual deverá ser posta à consideração da entidade certificadora.

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V - REQUISITOS PRÓPRIOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUA DE ACTUALIZAÇÃO

5.1 Designação do Curso

O curso deve ter uma designação que traduza com clareza qual o tipo de formação a que se refere e ser complementado com o texto “Formação Contínua de Actualização”.

5.2 Objectivos Gerais do Curso

Pretende-se que no final do curso, os formandos tenham adquirido as necessárias actualizações profissionais, por referência ao conjunto de competências definidas no Perfil Profissional.

5.4 Organização do Curso

5.4.1 Estrutura

Os cursos devem estar organizados em Módulos Formativos e de forma a ir ao encontro das necessidades individualizadas dos candidatos, podendo abranger qualquer Área Temática de qualquer Domínio referido no Perfil Profissional do Técnico(a) de Socorros e Emergências de Aeródromo.

O curso deve ser organizado de acordo com o referido em 2.3 de modo a que sejam garantidos os requisitos considerados adequados para a prossecução dos seus objectivos gerais, nomeadamente os conteúdos programáticos e as respectivas durações mínimas.

Estes requisitos devem ser considerados como referenciais mínimos podendo admitir-se alterações quando a entidade formadora considere relevante a integração de novos conteúdos programáticos no plano curricular ou o aprofundamento de certos temas nucleares ao exercício da profissão.

O curso deve ser organizado tendo como referência a formação presencial, não inviabilizando, no entanto, outras formas de organização da formação mais flexíveis, nomeadamente formação à distância. Neste caso, o INAC, enquanto entidade Certificadora, procederá a uma análise minuciosa das condições propostas, tendo em conta as características específicas das mesmas.

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5.4.2 Faltas

Deverão ser previstos mecanismos de compensação de sessões de formação não ministradas por motivo de eventual falta do formador, de forma que não seja posta em causa a globalidade da aprendizagem e a qualidade da formação.

5.4.3 Carga horária

O Curso deve ser organizado de forma a permitir a obtenção das competências em falta por referência ao conjunto de competências definidas no Perfil Profissional, pelo que a carga horária será igual à soma das cargas horárias dos diferentes Módulos Formativos necessários à actualização das competências profissionais.

5.4.4 Desenvolvimento de módulos formativos

Estes cursos podem ou não integrar Módulos Formativos que integrem Áreas Temáticas nos domínios Sócio-Cultural ou Científico-Tecnológica e incluir Práticas em Contexto de Formação ou Práticas em Contexto Real de Trabalho, devendo a entidade formadora elaborar os itinerários formativos que considere mais adequados.

O desenvolvimento de Módulos Formativos, assim como das respectivas Unidades Formativas e consequentes Temas e Assuntos, é assim da responsabilidade da entidade formadora, o que garante o desenvolvimento pedagógico mais relevante e adequado aos objectivos do curso de acordo com as especificidades consideradas para o público-alvo.

5.4.5 Desenvolvimento do curso

O curso pode ser ministrado de forma contínua ou de forma faseada, constituindo-se desta forma cada Módulo Formativo numa Unidade Capitalizável, devendo o curso ser concluído no prazo máximo de um ano, tendo como referência a data de início do curso.

5.4.6 Diversos

Qualquer situação não prevista neste manual deverá ser posta à consideração da entidade certificadora.

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VI - CANDIDATURA À HOMOLOGAÇÃO DE CURSOS

6.1 Local de entrega

As candidaturas à homologação de Cursos de Formação de Operador(a) de Socorros e Emergências e Aeródromo devem ser entregues nos serviços do INAC.

6.2 Prazo de entrega de candidaturas

As candidaturas à homologação de Cursos de Formação podem ser entregues em qualquer momento, mas considerando sempre as seguintes antecedências mínimas relativamente à data prevista para início da respectiva formação:

a) Cursos de Formação de Qualificação Inicial – 60 dias úteis; b) Cursos de Formação Complementar Especifica – 60 dias úteis; c) Cursos de Formação Contínua de Actualização – 60 dias úteis;

6.3 Entidade requerente

A candidatura deve ser apresentada pelas entidades formadoras que reúnam as condições descritas no em 2.1 do Capítulo II deste Manual.

6.4 Pedido de homologação

Para formalizar o pedido de homologação de Cursos de Formação, a entidade formadora deve elaborar e entregar nos serviços do INAC um requerimento (anexo I), acompanhado de um Dossier de Candidatura, em suporte de papel e respectiva cópia num único ficheiro digital Adobe Acrobat, em suporte de CD ou DVD.

A verificação do cumprimento destes requisitos é feita no momento da entrega do requerimento e todos os dossiers que não cumpram o atrás prescrito serão recusados, não sendo iniciado o processo a candidatura.

6.5 Dossier de candidatura

O Dossier de Candidatura é um documento paginado e organizado de acordo com o modelo que seguidamente se apresenta, que contém todos os elementos de apreciação que seguidamente se

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CAPA – Com identificação do curso e da entidade formadora.

ÍNDICE – Com a paginação de todos os capítulos e respectivos títulos. CAPÍTULO I – ENTIDADE FORMADORA

1.1 Requerimento de homologação de Curso de Formação de Técnico(a) de Socorros e Emergências de Aeródromo (anexo I).

1.2 Pacto Social ou Estatuto da entidade formadora, número de pessoa colectiva e comprovação do respectivo registo ou, alternativamente, documento que comprove a acreditação pelo INOFOR.

1.3 Domínios de intervenção da entidade relativamente à sua actividade formativa. 1.4 Estudo de avaliação e gestão de risco de todo o processo formativo.

1.5 Planos de segurança e de saúde de todos os espaços a utilizar.

1.6 Identificação das entidades que autenticam os Módulos Formativos com obrigatoriedade de certificação por entidade credenciada para o efeito (Técnicas de Socorrismo, Técnicas de Desencarceramento e Habilitação de Condução).

CAPÍTULO II – CONTEÚDOS

2.1 Identificação do curso, objectivo e datas de início e de fim do curso, conforme anexo IX. 2.2 Estrutura curricular conforme anexo X.

2.3 Cronograma, conforme anexo XI. 2.4 Horários semanais, conforme anexo XII.

2.5 Estrutura modular com explanação por Unidade Formativa, Tema e Assunto incluindo cargas horárias, conforme anexo XIII.

2.6 Plano de Exercícios Práticos, evidenciado conforme anexo XIV.

2.7 Identificação dos meios materiais a utilizar, nomeadamente: equipamentos didácticos, equipamentos específicos e meios audiovisuais entre outros, referenciados a cada Módulo Formativo / Unidade Formativa, conforme anexo XV.

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2.9 Identificação dos manuais técnicos de referência, referenciados a cada Módulo Formativo, conforme anexo XVI.

2.10 Declaração formal de garantia de que os equipamentos a utilizar, específicos da actividade de Técnico(a) de Socorros e Emergências de Aeródromo, nomeadamente: equipamentos de protecção individual, aparelhos respiratórios, equipamentos de desencarceramento, equipamento paramédico, equipamento de comunicações e viaturas de combate a incêndios entre outros, se encontram em perfeitas condições de utilização e funcionamento, cumprindo a legislação que lhes é aplicável.

CAPÍTULO III – LOCAIS E ESPAÇOS

3.1 Identificação dos locais de realização das diferentes Acções de Formação que compõem cada Módulo Formativo, com caracterização das instalações e respectivas dimensões, nomeadamente das salas de formação e do(s) Campo(s) de Treino entre outros, conforme anexo XVII.

CAPÍTULO IV – FORMANDOS

4.1 Descrição do processo de selecção incluindo a identificação dos pré-requisitos exigidos aos candidatos para a frequência do curso.

4.2 Caderneta Individual onde constará toda a informação considerada pertinente pela entidade formadora, acrescida da considerada imprescindível pela entidade certificadora, conforme anexo XVIII.

4.3 Identificação dos formandos, conforme anexo XIX.

4.4 Declaração formal de garantia de manutenção em arquivo durante 5 anos, na sede social da entidade formadora, de toda a documentação relativa ao processo de selecção dos candidatos para eventual consulta pelo INAC.

4.5 Declaração formal de que os candidatos admitidos para a frequência do curso, cumprem todos os pré-requisitos que presidiram ao processo de candidatura.

CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO

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5.3 Descrição dos objectivos e metodologias de avaliação do próprio curso. CAPÍTULO VI – EQUIPE PEDAGÓGICA

6.1 Constituição do Corpo Docente, com identificação do elementos do Conselho Pedagógico e do Coordenador Pedagógico e/ou do Coordenador Técnico-Operacional, conforme anexo XXI.

6.2 Declaração formal de garantia de manutenção em arquivo durante 5 anos, na sede social da entidade formadora, de todos os currículos do corpo docente para eventual consulta pelo INAC.

6.3 Identificação do(s) formador(es) de cada Módulo Formativo, da data de validade dos correspondentes Certificado(s) de Aptidão Pedagógica de Formador e dos respectivos fundamentos curriculares que presidem à sua nomeação, conforme anexo XXI.

CAPÍTULO VII – PROTOCOLOS

7.1 Declaração formal de garantia de manutenção em arquivo durante 5 anos, na sede social da entidade formadora, de todos os protocolos celebrados com entidades no âmbito do desenvolvimento da formação prática em contexto de simulação e em contexto real de trabalho, para eventual consulta pelo INAC.

7.2 Descrição dos objectivos gerais consignados nos diferentes protocolos, conforme anexo XXII.

CAPÍTULO VIII – DIVERSOS

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VII - CANDIDATURA À ALTERAÇÃO DE CURSOS HOMOLOGADOS

7.1 Local de entrega

As candidaturas à alteração de Cursos de Formação homologados de Operador(a) de Socorros e Emergências e Aeródromo devem ser entregues nos serviços do INAC.

7.2 Prazo de entrega de candidaturas

As candidaturas à alteração de Cursos de Formação homologados podem ser entregues em qualquer momento, mas considerando sempre a antecedência mínima, relativamente à data prevista para início da respectiva formação, de 30 dias úteis.

7.3 Entidade requerente

A candidatura deve ser apresentada pela entidade formadora que tenha elaborado o Curso de Formação que está na base do pedido de alteração.

7.4 Pressupostos do Pedido de homologação

A entidade formadora, ao fazer o pedido de alteração de um Curso de Formação homologado deve considerar os seguintes pressupostos:

a) Apenas é possível a homologação de alterações a Cursos de Formação homologados que estejam válidos;

b) Um Curso de Formação, não poderá voltar a ser leccionado nas condições anteriores à homologação da alteração, sendo substituído pelo curso que contém as alterações homologadas.

7.5 Pedido de homologação e dossier de candidatura

Para formalizar o pedido de homologação de alteração de Cursos de Formação homologados, a entidade formadora deve elaborar e entregar nos serviços do INAC um requerimento (anexo IV), acompanhado do Dossier de Candidatura do Curso de Formação que está na origem da alteração proposta, em suporte de papel e respectiva cópia num único ficheiro digital Adobe Acrobat, em suporte de CD ou DVD, com a identificação das variações pretendidas, devendo garantir os seguintes preceitos:

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a) O texto que é retirado deve estar realçado a vermelho; b) O texto que é acrescentado deve estar realçado a verde;

c) Todas as folhas que contenham alterações devem ser de cor diferente da do dossier. A verificação do cumprimento destes requisitos é feita no momento da entrega do requerimento e todos os dossiers que não cumpram o atrás prescrito serão recusados, não sendo iniciado o processo a candidatura.

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VIII - CANDIDATURA À HOMOLOGAÇÃO DE SINALIZAÇÃO DE CURSOS

8.1 Local de entrega

As candidaturas à homologação da sinalização de Cursos de Formação de Operador(a) de Socorros e Emergências e Aeródromo devem ser entregues nos serviços do INAC.

8.2 Prazo de entrega de candidaturas

As candidaturas à homologação da sinalização de Cursos de Formação podem ser entregues em qualquer momento, mas considerando sempre a antecedência mínima, relativamente à data prevista para início da respectiva formação, de 30 dias úteis.

8.3 Entidade requerente

A formalização da Sinalização de Cursos deve ser apresentada pela entidade formadora que tenha elaborado o Curso de Formação que está na origem do pedido.

8.4 Pressupostos do pedido de homologação

A entidade formadora deve considerar que apenas é possível a Sinalização de Cursos de Formação que estejam válidos.

8.5 Pedido de homologação e dossier de candidatura

Para formalizar o pedido de sinalização de um Curso de Formação, a entidade formadora deve elaborar e entregar nos serviços do INAC um requerimento (anexo VII), acompanhado do Dossier de Candidatura do Curso de Formação que está na origem da sinalização proposta, em suporte de papel e respectiva cópia num único ficheiro digital Adobe Acrobat, em suporte de CD ou DVD, com todos os elementos de apreciação.

O Dossier de Candidatura do Curso de Formação apresentado deve estar completo, incluindo assim a informação excepcionada no parágrafo 6.5 deste manual.

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IX - ANÁLISE DE CANDIDATURA À HOMOLOGAÇÃO DE CURSOS

9.1 Candidaturas

9.1.1 Objecto da análise de candidaturas

A análise da candidatura à homologação de Cursos de Formação consiste na apreciação das informações prestadas pela entidade formadora aquando da formalização do pedido relativamente à sua adequação aos requisitos estabelecidos.

9.1.2 Princípios de análise de candidaturas

O processo de homologação deve ser entendido como um diálogo a estabelecer com a entidade formadora no sentido de a auxiliar a reunir as condições técnicas e pedagógicas suficientes para assegurar a qualidade da formação.

A análise de candidaturas relativas a entidades que estão previamente acreditadas pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) deve pressupor que estão reunidas as condições relativas ao estatuto e capacidade técnico-pedagógica global.

9.1.3 Competência para a análise

A análise das candidaturas compete a uma Equipa de Análise, constituída no âmbito do INAC, e que quando se justificar, pode ser complementada com técnicos externos.

9.1.4 Visita à entidade formadora

Após a análise dos elementos constantes do processo, a Equipa de Análise deve visitar todos os locais onde decorrerão as diferentes Acções de Formação do curso, de forma a confirmar as informações prestadas.

Da visita à entidade formadora deve resultar um relatório em que são confirmados ou não os elementos constantes do processo de candidatura, o qual deve indicar os factores mais pertinentes a serem objecto de acompanhamento.

Referências

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