• Nenhum resultado encontrado

CONTABILIDADE GERENCIAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CONTABILIDADE GERENCIAL"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

CONTABILIDADE GERENCIAL

P

ROF

.

ª

M

ARISA

G

OMES DA

C

OSTA

(2)

1.2. OTRABALHO DA ADMINISTRAÇÃO E A NECESSIDADE DE INFORMAÇÃO ... 1

1.3. ACONTABILIDADE FINANCEIRA E A CONTABILIDADE GERENCIAL ... 1

1.4. ATITUDES, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES DO CONTADOR GERENCIAL ... 2

1.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL –CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO ... 2

1.6. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ... 2

2. PRINCIPAIS INDEXADORES USADOS NO BRASIL ... 2

2.1. INTRODUÇÃO ... 2

2.2. ÍNDICE DE PREÇOS:CÁLCULO ... 3

2.3. EXERCÍCIOS ... 4

2.4. AINFLAÇÃO DA EMPRESA ... 5

2.5. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ... 6

2.6. EXERCÍCIOS ... 7

3. INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE: A CUSTOS ORIGINAIS, A CUSTOS CORRIGIDOS E A CUSTOS DE REPOSIÇÃO. ... 11

3.2. O PROBLEMA DAS VARIAÇÕES DE PREÇOS NUMA OPERAÇÃO DE COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS ... 11

3.2.1. A INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE A CUSTOS ORIGINAIS ... 11

3.2.2. A INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE A CUSTOS ORIGINAIS CORRIGIDOS ... 11

3.2.3. A INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE A CUSTOS DE REPOSIÇÃO ... 12

3.3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ... 12

3.4. EXERCÍCIOS ... 12

4. ESTRUTURA DE CAPITAL E CUSTO DE CAPITAL ... 16

4.2. ESTRUTURA DE CAPITAL ... 16

4.3. CUSTO DE CAPITAL ... 17

4.4. CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL ... 17

4.5. EXERCÍCIOS ... 18

5. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E MODELOS DE MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS DIVISIONAIS ... 24

5.2.1. RETORNO SOBRE OS INVESTIMENTOS (ROI) ... 24

5.2.2. EXERCÍCIOS ... 25

5.2.3. VALOR ECONÔMICO ADICIONADO (VEA) OU ECONOMIC VALUE ADDED (EVA) ... 32

5.2.4. EXERCÍCIOS ... 33

6. CONTABILIDADE DIVISIONAL OU CONTABILIDADE POR RESPONSABILIDADE ... 40

6.2. DESCENTRALIZAÇÃO ... 40

6.3. CENTROS DE RESPONSABILIDADE ... 41

6.4. RELATÓRIOS POR SEGMENTO ... 41

6.5. EXERCÍCIOS ... 42

7. FORMAÇÃO E CÁLCULO DE PREÇOS ... 48

7.1. CÁLCULO DE PREÇO BASEADO NO CUSTO ... 48

7.2. EXERCÍCIOS ... 49

7.3. PREÇO DE TRANSFERÊNCIA ... 53

7.3.1. PREÇO DE TRANSFERÊNCIA A VALOR DE CUSTO ... 53

7.3.2. PREÇO DE TRANSFERÊNCIA NEGOCIADO ... 55

7.4. EXERCÍCIOS ... 57

8. GERENCIAMENTO DA QUALIDADE ... 62

(3)

1. A

C

ONTABILIDADE

G

ERENCIAL E O

A

MBIENTE

E

MPRESARIAL

1.2.

O Trabalho da Administração e a Necessidade de Informação

A Contabilidade Gerencial é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre eventos econômicos das empresas. Como exemplos de informação gerencial contábil pode-se citar o relatório de despesas de determinada área operacional, os cálculos de custos de se produzir um bem, prestar um serviço, desempenhar uma atividade ou atender a um cliente. A Contabilidade Gerencial preocupa-se com a informação contábil útil à administração.

Tradicionalmente, a informação gerencial contábil tem sido financeira, entretanto, recentemente, a informação gerencial contábil foi ampliando-se para incluir informações operacionais e física (não financeiras), tais como: qualidade e tempo de processamento, nível de satisfação de clientes, capacitação dos funcionários e desempenho de novos produtos.

1.3.

A Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial

A Contabilidade Financeira tem o propósito de atender a um público externo à organização, tais como acionistas, credores, instituições financeiras, autoridades fiscais, entidades fiscalizadoras e agências governamentais, reportando-o sobre o desempenho passado. Além disso, é regulamentada, ou seja, é dirigida por regras e princípios fundamentais de Contabilidade e por normas emanadas pelas autoridades governamentais. A Contabilidade Financeira comunica-se preponderantemente pelas Demonstrações Contábeis: Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. Essas demonstrações devem ser de natureza objetiva, auditáveis, consistentes e precisas.

A Contabilidade Gerencial é representativa aos clientes internos, tais como funcionários, administradores e executivos, cuja intenção é a geração de informações para a tomada de decisões, visando melhorar a qualidade das operações, adequar as operações segundo as necessidades dos clientes, estabelecer controle sobre o desempenho financeiro e operacional e agregar valor ao planejamento estratégico. A Contabilidade Gerencial é desregulamentada, direcionada para atender às necessidades específicas, seja estratégicas ou operacionais.

Figura 1: Comparação entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial

FATOR CONTABILILIDADE

FINANCEIRA

CONTABILIDADE GERENCIAL

Usuários Externos e Internos. Internos.

Objetivos dos relatórios Reportar o desempenho passado

às partes externas, facilitando a análise financeira.

Facilitar o planejamento, controle,

avaliação de desempenho e tomada de decisão internamente.

Freqüência dos relatórios Anual, trimestral, mensal. Quando necessário pela administração.

Custos ou valores utilizados

Históricos ( passados). Históricos e esperados (previsões)

Bases de mensuração Moeda corrente. Várias (moeda corrente, moeda

estrangeira, índices, etc.). Restrições nas

informações

Regulamentada: dirigida por

regras e princípios fundamentais

da contabilidade e por

autoridades governamentais.

Desregulamentada: sistemas e

informações determinadas pela

administração para satisfazer

necessidades estratégicas e

operacionais.

Natureza da Informação Objetiva, auditável, confiável,

consistente e precisa.

Mais subjetiva e sujeita a juízo de valor, válida, relevante e acurada.

Perspectiva dos relatórios Orientação histórica. Atual, orientada para o futuro para

facilitar o planejamento, controle a avaliação de desempenho.

(4)

As decisões sobre expansão da fábrica, comprar ou alugar, preço e mix de produção, entre outras, requerem informações contábeis e de outras áreas do conhecimento empresarial, caracterizando o domínio da Contabilidade Gerencial.

1.4.

Atitudes, características e funções do Contador Gerencial

Uma das características que distingue o Contador Gerencial é saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumida e operacional, dados esparsos contidos nos registros da Contabilidade Financeira, bem como juntar tais informes com outros conhecimentos não especificamente ligados à área contábil, para suprir a administração em seu processo decisório.

Um Contador Gerencial deve ter formação bastante ampla com conhecimentos nas seguintes áreas: métodos quantitativos, microeconomia, macroeconomia, entre outros. Deve, também, saber observar como os administradores reagem à forma e ao conteúdo dos relatórios contábeis.

1.5.

Estrutura Organizacional – Centralização e Descentralização

Empresas centralizadas são aquelas que reservam maior parte do poder de tomada de decisão para os executivos seniores. Em contraste, as empresas descentralizadas delegam muita autoridade para a tomada de decisão a fim de nivelar gerentes.

As empresas centralizadas estão impossibilitadas de responder efetivamente ou rapidamente aos seus ambientes; então, a centralização é mais cabível às empresas que se adaptam melhor em ambientes estáveis.

Nos dias atuais, em resposta ao crescente aumento das pressões competitivas, muitas empresas adotam uma estrutura organizacional descentralizada, delegando a responsabilidade da tomada de decisão da administração sênior para os funcionários dos níveis mais baixos da empresa.

1.6.

Bibliografia Complementar

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. Introdução ao Plano da Obra. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004. Pág. 35-45.

2. P

RINCIPAIS

I

NDEXADORES USADOS NO

B

RASIL

2.1.

I

NTRODUÇÃO

A inflação pode ser definida como um processo duradouro de elevação dos preços. Tal processo pode ocorrer com maior intensidade em alguns setores da economia do que em outros e, também, algumas regiões de um país podem ser mais afetadas do que outras.

A inflação pode ser medida por meio de um índice geral de preços, onde o adjetivo "geral" significa que esse indicador deve representar não apenas uma categoria específica de produtos, mas, ao contrário, deve incluir um conjunto amplo de bens e serviços. No Brasil, os principais índices de medida da inflação são calculados e publicados por entidades publicas e privadas tais como o IBGE, FGV, FIPE,

DIEESE1, entre outros.

1

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FVG - Fundação Getúlio Vargas

FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

(5)

A metodologia e o conceito da cesta básica para a medida de inflação, bem como o período da coleta de preços, variam grandemente. Uma mesma entidade pode calcular diversos índices, específicos para diversas situações. O dólar é também usado muitas vezes como número índice, medindo-se a inflação em relação àquela moeda.

Os principais indexadores utilizados no Brasil são:

I. Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas (IGP/FGV): - é composto por 3 índices:

a. Índice de Preços por Atacado (IPA): representa 60% do IGP/FGV, registrando os aumentos de 431 produtos no mercado atacadista, em pesquisa que inclui dez mil cotações mensais.

b. Índice de Preços ao Consumidor (IPC): constitui 30% do IGP/FGV, apurando a inflação de famílias que ganham na faixa de 1 a 33 salários mínimos, através de pesquisas de 45.000 preços de 388 produtos, no Rio de Janeiro e em São Paulo. c. Índice Nacional do Custo da Construção (INCC): com peso de 10% .

O IGP/FVG é calculado no período entre os dias 1 a 30 do mês em referencia e divulgado no dia 10.

II. Índice Geral Dos Preços - Mercado (IGP-M /FGV): este índice, também calculado pela FGV,

difere do IGP no período de coleta de preços que é feita do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referencia, sendo divulgado no dia 30. É utilizado por todo o mercado financeiro.

III. Índice de Preços ao Consumidor da FIPE (IPC / FIPE): reflete a variação de preços apenas

em São Paulo, baseado nas despesas de família que ganham de 2 a 6 salários mínimos. Não inclui bens duráveis. Sua estrutura é composta por 260 produtos, a partir de uma pesquisa mensal de 51 mil preços.

IV. Índice de Custo de Vida / DIEESE (ICV / DIEESE): Também reflete a variação de preços em

São Paulo, mas com base em famílias com renda mensal entre 1 e 30 salários mínimos. Pesquisado entre os dias primeiro e trinta do mês de referência.

A comparação entre índices deve ser feita cuidadosamente em função da diferença das cestas de medida e do período utilizadas para seu cálculo. Nunca podemos misturar índices diferentes numa mesma atualização.

2.2.

Í

NDICE DE

P

REÇOS

:

C

ÁLCULO

Consideremos um produto que, no instante inicial (chamado data-base), tenha um preço Pdata-base

e que em instante posterior, tenha o preço Patual. Define-se índice de preços desse produto por:

base data atual

P

P

eço

Índicedepr

=

A variação percentual de preço, em relação à época base, é dada por:

(

1

)

100

%

=

×

preço

Índicedepr

eço

(6)

100

1

%



×



=

−base data atual

P

P

preço

Exemplo: No início de janeiro de certo ano, o preço de um produto era R$ 30 e no início de fevereiro do mesmo ano o preço era R$ 31,05.

a) Qual é o índice de preço deste produto entre as duas datas?

b) Qual foi a variação percentual de preço correspondente?

A taxa acumulada de juros (ou variação acumulada) é dada por:

(

) (

)

(

)

[

...

1

]

100

%

=

1

×

2

×

×

×

preço

ac

Índicedepr

eço

Índicedepr

eço

Índicedepr

eço

n

Exemplo 1: Em dois anos sucessivos, o preço de determinado produto aumentou 10% e 12% respectivamente. Qual foi a taxa acumulada do período?

Exemplo 2: Em dois anos sucessivos, o preço de determinado produto aumentou 10% e diminuiu 12% respectivamente. Qual foi a taxa acumulada do período?

2.3. EXERCÍCIOS

1) Em janeiro, o preço médio de uma cesta básica era R$ 150 e em fevereiro o preço médio era R$ 153. Qual foi a variação percentual de preço?

2) Em 1 o de março de certo ano o preço de um produto era R$ 70 e em 1 º de dezembro do mesmo

ano o preço era R$ 60. Qual foi a variação percentual de preço?

3) Em agosto de um certo ano o preço de um produto aumentou 2% e em setembro do mesmo ano

(7)

4) Em setembro de certo ano o preço de um produto aumentou 3,5% e em outubro do mesmo ano

diminuiu 2%. Qual é a taxa acumulada no período?

5) Em janeiro, fevereiro e março de um certo ano, as taxas de inflação foram respectivamente de 1,6%, 0,76% e 0,92%. Qual é a taxa acumulada do trimestre?

6) Uma empresa fabrica um só produto com os seguintes custos e respectivas inflações em determinado mês. Custo Unitário (data-base) (R$) Inflação do mês Material 1.200 4% Mão-de-obra 800 12% C.I.F 1.300 5%

Custo Unitário total 3.300

a) Calcule o custo unitário atual do produto.

b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação do produto.

2.4.

A

I

NFLAÇÃO DA

E

MPRESA

Inflação da empresa é a apuração da variação percentual média ponderada dos custos e despesas da empresa de um período para outro. É o que denominamos inflação interna da empresa.

Os critérios para calcular a inflação da empresa são fundamentalmente os mesmos que são utilizados para o cálculo de qualquer índice medidor de inflação.

Exemplo: Uma empresa produz dois produtos: X e Y, relativamente homogêneos, mas diferentes em

tamanho e peso, com as seguintes estruturas de custos (data-base) e dados de inflação.

Janeiro Fevereiro Produto X Produto Y % Inflação

Materiais 140 340 12%

Mão-de-obra 400 500 5%

Custos Indiretos de Fabricação 100 120 2%

(8)

Pede-se:

a) Com os dados das inflações do último mês, obtidas para cada item da estrutura de custos, dos produtos X e Y, calcule o custo atualizado de cada produto no mês de fevereiro.

Produto X Produto Y

Materiais Mão-de-obra C.I.F.

Total

b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação do produto.

Produto X Produto Y

c) Considere que o volume de produção previsto seja de 1.200 unidades do Produto X e 850 unidades do Produto Y. Calcule a inflação interna da empresa.

Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual

Produto X Produto Y Custo Total

2.5.

B

IBLIOGRAFIA

C

OMPLEMENTAR

HAZZAN, Samuel. Matemática Financeira. Capítulo 5 – Taxa real de juros. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial um enfoque em sistema de informação contábil. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.

(9)

2.6.

E

XERCÍCIOS

1) Uma empresa produz dois produtos: X e Y, relativamente homogêneos, com as seguintes estruturas de custos (data-base) e dados de inflação.

Janeiro Fevereiro Produto X Produto Y % Inflação

Materiais 12 36 12,5%

Mão-de-obra 40 50 5,5%

Custos Indiretos de Fabricação 10 12 2%

Total 62 98

Pede-se:

a) Com os dados das inflações do último mês, obtidas para cada item da estrutura de custos, dos produtos X e Y, calcule o custo atualizado de cada produto no mês de fevereiro.

Produto X Produto Y

Materiais Mão-de-obra C.I.F.

Total

b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação do produto.

Produto X Produto Y

c) Considere que o volume de produção previsto seja de 1.500 unidades do Produto X e 500 unidades do Produto Y, calcule a inflação interna da empresa.

Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual

Produto X Produto Y Custo Total

2) Uma empresa produz dois produtos: A e B com as seguintes estruturas de custos e dados de inflação (ou deflação) do último mês:

Produto A Produto B Inflação/Deflação

Materiais 15 46 8,5%

Mão-de-obra 52 55 6,5%

Custos Indiretos de Fabricação 13 32

-

4,5%

(10)

Pede-se:

a) Com os dados de inflação/deflação do último mês, obtidas para cada item da estrutura de custos, dos produtos A e B, calcule o custo atualizado de cada produto no período.

Produto A Produto B

Materiais Mão-de-obra C.I.F.

Total

b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação (ou deflação) do produto.

Produto A Produto B

c) Considere que o volume de produção previsto seja de 6.500 unidades do Produto A e 4.500 unidades do Produto B, calcule a inflação (ou deflação) da empresa.

Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual

Produto A Produto B Custo Total

3) Uma empresa produz dois produtos: P e Q com as seguintes estruturas de custos e dados de inflação (ou deflação) do último mês:

Produto P Produto Q

Preço data base Taxa de Inflação Preço data base Taxa de Deflação

Materiais 680 5% 800

-

5%

Mão-de-obra 320 6% 530

-

6%

Custos Indiretos de Fabricação 400 7% 120

-

7%

Custo Total 1.400 1.450

(11)

a) Com os dados de inflação (ou deflação) do último mês, obtidas para cada item da estrutura de custos, dos produtos P e Q, calcule o custo atualizado de cada produto no período.

Produto P Produto Q

Materiais Mão-de-obra C.I.F.

Total

b) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a taxa de inflação (ou deflação) do produto.

Produto P Produto Q

c) Considere que o volume de produção previsto seja de 1.000 unidades do Produto P e 500 unidades do Produto Q, calcule a inflação (ou deflação) interna da empresa.

Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual

Produto X Produto Y Custo Total

4) Uma empresa produz dois produtos: A e B. A seguir, são apresentados os dados obtidos por coleta de preços nos meses de janeiro e fevereiro, para cada item da estrutura de custos:

Cotações de preços à vista

Janeiro Fevereiro

Produto A Produto B Produto A Produto B

Materiais 0,32 1,12 0,40 1,15

Mão-de-obra 0,20 2,00 0,22 2,25

Custos Indiretos de Fabricação 1,12 6,10 1,15 6,70

Total 1,64 9,22 1,77 10,10

a) Calcule a variação percentual do custo do produto, ou seja, a inflação do produto.

(12)

b) Calcule a inflação geral da empresa, considerando que os volumes de produção e de vendas sejam de 50.000 unidades do Produto A e 10.000 unidades do Produto B.

Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual

Produto A Produto B Custo Total

5) Uma empresa produz dois produtos: A e B. A seguir, são apresentados os dados obtidos por coleta de preços nos meses de janeiro e fevereiro, para cada item da estrutura de custos:

Cotações de preços à vista

Janeiro Fevereiro

Produto A Produto B Produto A Produto B

Materiais 350 120 380 110

Mão-de-obra 200 200 205 185

Custos Indiretos de Fabricação 100 600 105 550

Total 650 920 690 845

a) Calcule a variação percentual do custo do produto.

Produto A Produto B

b) Calcule a inflação (ou deflação) interna da empresa, considerando que os volumes de produção e de vendas sejam de 500 unidades do Produto A e 1.000 unidades do Produto B.

Quantidade X Custo Unitáriodata-base Quantidade X Custo Unitárioatual

Produto A Produto B Custo Total

(13)

3. INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE: A CUSTOS ORIGINAIS, A CUSTOS CORRIGIDOS E A CUSTOS DE REPOSIÇÃO.

3.2. O PROBLEMA DAS VARIAÇÕES DE PREÇOS NUMA OPERAÇÃO DE COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS

Certa empresa, dispondo de um patrimônio líquido de R$ 100.000 em 31-12-X1, inteiramente aplicado em numerário, adquire certa mercadoria, à vista, por R$ 100.000. Nesta primeira data, o índice geral de preços (escolhido como melhor indicador das flutuações do poder aquisitivo médio da moeda) está no nível de 100 (hipotético). Em 30/06/X2, 60% do lote físico da mercadoria foram vendidos à vista por R$ 105.000. Sabe-se que, nesta última data, o índice geral de preços está no nível de 116 e que, se quiséssemos repor os 100% do lote físico inicialmente adquirido, teríamos de gastar R$ 125.000.

Você, como Contador Gerencial da empresa, está convidado a apresentar uma versão correta sobre as variações efetivas, decorrentes das operações descritas sobre patrimônio líquido da empresa.

3.2.1. A INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE A CUSTOS ORIGINAIS

Receita de Vendas

( - ) Custo dos Produtos Vendidos Lucro Bruto

Você, como Contador Gerencial, não se sentiu à vontade para apresentar estes resultados ao Diretor Financeiro. Afinal, sabia que, já por várias vezes, ele havia expedido críticas aos conceitos contábeis históricos em períodos de flutuações de preços.

Nestas condições, quais teriam sido as alterações no patrimônio líquido se tivéssemos trabalhado com dados expressos em poder aquisitivo de uma mesma data? E se levássemos em conta o valor de reposição da mercadoria, qual seria o lucro?

3.2.2. A INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE A CUSTOS ORIGINAIS CORRIGIDOS

31/12/X1 a 30/06/X2 Receita de Vendas

( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido Lucro Histórico Corrigido

(14)

3.2.3. A INTERPRETAÇÃO DA CONTABILIDADE A CUSTOS DE REPOSIÇÃO

31/12/X1 a 30/06/X2

Receita de Vendas ( - ) Custo de Reposição

Lucro Operacional (Lucro Distribuível)

( + ) Ganho realizado de estocagem

Lucro Realizado

( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado)

Lucro Líquido

3.3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IUDÍCIBUS. Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.

3.4. EXERCÍCIOS

1) A Cia Flutuações, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado em dinheiro, para aquisição de mercadoria à vista, por $800.000, em 30/12/X1.

Em 30/06/x2, a empresa vende 80% do lote físico da mercadoria por $672.000.

Outros dados:

Período Índice Geral de Preços

Preço Atual da Mercadoria

31/12/X1 100 800.000

30/06/X2 119 1.000.000

Na posição de Contador Gerencial da Cia Flutuações, você está convidado a apresentar os seguintes relatórios à Diretoria em 30/06/X2:

a) Resultado contábil a custos originais (históricos). Receita de Vendas

( - ) Custo dos Produtos Vendidos Lucro Bruto

(15)

b) Resultado contábil a custos históricos corrigidos. Receita de Vendas

( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido Lucro ou Prejuízo Histórico Corrigido

c) Resultado contábil a custos de reposição.

Receita de Vendas ( - ) Custo de Reposição

Resultado Operacional

( + ) Ganho realizado de estocagem

Lucro Realizado

( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado)

Lucro Líquido

2) Determinada empresa, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado em dinheiro, na aquisição de 500 unidades de mercadorias para revenda a R$20,00 por unidade em 31 de dezembro de 2002. Em 31 de dezembro de 2003, foram vendidas 300 unidades a R$40,00 por unidade. Nesta ocasião, o custo de reposição dos estoques era de R$37,00 por unidade. O índice geral de preços era de 100 em 31 de dezembro de 2002 e de 114 em 31 de dezembro de 2003. Supondo que estas tenham sido as únicas transações, demonstre:

a) Resultado contábil a custos originais (históricos) Receita de Vendas

( - ) Custo dos Produtos Vendidos Lucro Bruto

b) Resultado contábil a custos históricos corrigidos.

Receita de Vendas

( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido Lucro Histórico Corrigido

(16)

c) Resultado contábil a custos de reposição.

Receita de Vendas ( - ) Custo de Reposição

Lucro Operacional (Lucro Distribuível)

( + ) Ganho realizado de estocagem

Lucro Realizado

( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado)

Lucro Líquido

3) Determinada empresa, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado em dinheiro, na aquisição de 1.400 unidades de mercadorias para revenda a R$ 35,00 por unidade em 31 de dezembro de 2006. Em 31 de dezembro de 2007, foram vendidas 1.120 unidades a R$ 55,00 por unidade. Nesta ocasião, o custo de reposição dos estoques era de R$ 40,00 por unidade. a) Calcule e demonstre o resultado contábil a custos históricos corrigidos, considerando que a

inflação tenha sido de 18%. Receita de Vendas

( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido Lucro Histórico Corrigido

b) Calcule e demonstre o resultado contábil a custos de reposição.

Receita de Vendas ( - ) Custo de Reposição

Lucro Operacional (Lucro Distribuível)

( + ) Ganho realizado de estocagem

Lucro Realizado

( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado)

Lucro Líquido

c) Se houvesse deflação de 15%, qual seria o resultado histórico corrigido. Receita de Vendas

( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido Lucro Histórico Corrigido

(17)

4) Determinada empresa, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado em dinheiro, na aquisição de 1.520 unidades de mercadorias para revenda a R$ 210,00 por unidade em 31 de dezembro de 2002. Em 31 de dezembro de 2003, foram vendidas 505 unidades a R$ 240,00 por unidade. Nesta ocasião, reposição dos estoques era de R$ 226,00 por unidade. O índice geral de preços era de 100 em 31 de dezembro de 2002 e de 112 em 31 de dezembro de 2003. Supondo que estas tenham sido as únicas transações, calcular o lucro histórico corrigido.

5) Com base nos dados da questão anterior, calcule o ganho não realizado e o ganho realizado na valorização do estoque.

6) A Cia Beta, após a sua constituição, utiliza todo o capital, totalmente integralizado em dinheiro, para aquisição de mercadoria à vista, por R$ 1.500.000, em 30/12/X1.

Em 30/06/x2, a empresa vende 75% do lote físico da mercadoria por R$ 1.250.000. Nesta ocasião, o custo de reposição, de 100% do estoque, era de R$ 1.650.000.

Supondo que estas tenham sido as únicas transações, pede-se:

a) Calcule e demonstre o resultado contábil a custos históricos corrigidos, considerando que a inflação tenha sido de 10%.

Receita de Vendas

( - ) Custo dos Produtos Vendidos Corrigido Lucro Histórico Corrigido

b) Calcule e demonstre o resultado contábil a custos de reposição.

Receita de Vendas ( - ) Custo de Reposição

Lucro Operacional (Lucro Distribuível)

( + ) Ganho realizado de estocagem

Lucro Realizado

( + ) Valorização do Estoque (Ganho não realizado)

Referências

Documentos relacionados

Este subsídio é para aqueles que forem reformar a casa usando os serviços de alguma construtora que possua endereço na cidade de Hikone.. Informações Setor de Promoção da

Este era um estágio para o qual tinha grandes expetativas, não só pelo interesse que desenvolvi ao longo do curso pelas especialidades cirúrgicas por onde

As análises serão aplicadas em chapas de aços de alta resistência (22MnB5) de 1 mm de espessura e não esperados são a realização de um mapeamento do processo

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

Foi membro da Comissão Instaladora do Instituto Universitário de Évora e viria a exercer muitos outros cargos de relevo na Universidade de Évora, nomeadamente, o de Pró-reitor (1976-

Para os demais usos, não deverá ser excedido o limite de 1000 coliformes fecais por 100 milititros em 80% ou mias de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês; no caso

Desta forma, é de grande importância a realização de testes verificando a segurança de extratos vegetais de plantas como Manjerona (Origanum majorana) e Romã

Era de conhecimento de todos e as observações etnográficas dos viajantes, nas mais diversas regiões brasileiras, demonstraram largamente os cuidados e o apreço