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Acompanhamento de Safra Circular 302/2019 Soja-2018/2019 PRODUTIVIDADE

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Acompanhamento de Safra – Circular 302/2019

Soja-2018/2019

PRODUTIVIDADE

No decorrer do desenvolvimento da cultura da soja na safra 2018/2019, a equipe de campo da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – APROSOJA-MS coletou amostras em campo e realizou entrevistas com produtores, sindicatos rurais e assistências técnicas, entre janeiro e março de 2019, em propriedades distribuídas nos principais municípios produtores do estado.

A área de soja na safra 2018/2019 em Mato Grosso do Sul, alcançou a marca de 2.979.345 hectares.

Foram visitadas propriedades nos principais municípios produtores do estado para a coleta de informações como, variedades plantadas, data de plantio, área plantada, unidades de armazenamento de grãos, incidência de plantas daninhas, pragas e doenças, precipitação e situação geral das lavouras.

Para o acompanhamento do plantio, desenvolvimento e colheita das lavouras foram visitadas mais de 1.378 propriedades, sendo que a maioria foi visitada mais de uma vez na safra. No mapa 1 pode ser visualizado as propriedades visitadas.

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A produtividade média calculada para o estado foi de 48,11 sc/ha, sendo que as médias de produtividade por regiões foram de: 55,58 sc/ha para região norte representando aproximadamente 11,51% da área plantada acompanhada pelo projeto SIGAMS; 52,68 sc/ha para região centro representando cerca de 25,31% área plantada acompanhada pelo projeto SIGAMS e 45,05 sc/ha para região sul, representando aproximadamente 63,18% da área plantada acompanhada pelo projeto SIGAMS.

A tabela 1, demonstra os resultados de produtividade média em sc/ha, produtividade média em kg/ha, a área plantada em hectare e a produção em toneladas por município.

Tabela 1 - Produtividade média por município

Municípios Produtividade Área Produção

sc/ha Kg/ha Hectares Toneladas

Alcinópolis 68,80 4.127,77 8.442,64 34.849,28 Amambaí 47,92 2.875,31 84.674,15 243.464,54 Anaurilândia 45,19 2.711,11 15.059,58 40.828,20 Angélica 57,95 3.477,06 3.410,36 11.858,02 Antônio João 44,44 2.666,45 42.416,67 113.102,12 Aral Moreira 49,34 2.960,63 112.026,25 331.668,53 Bandeirantes 50,06 3.003,59 75.100,86 225.572,01 Bataguassu 29,54 1.772,24 7.556,25 13.391,50 Batayporã 40,39 2.423,28 16.759,78 40.613,58 Bela Vista 43,36 2.601,33 28.177,22 73.298,29 Bonito 50,73 3.043,52 51.670,20 157.259,09 Caarapó 46,14 2.768,64 97.662,75 270.393,12 Camapuã 54,96 3.297,58 23.381,30 77.101,75 Campo Grande 49,94 2.996,36 78.010,00 233.746,36 Cassilândia 48,31 2.898,42 7.322,06 21.222,40 Chapadão do Sul 60,01 3.600,69 90.836,71 327.074,44 Coronel Sapucaia 35,18 2.110,83 20.356,03 42.968,10 Costa Rica 61,72 3.702,98 77.588,34 287.308,29 Coxim 64,64 3.878,27 11.497,08 44.588,76 Deodápolis 42,15 2.528,92 14.389,83 36.390,66

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Douradina 45,88 2.752,53 15.557,02 42.821,17

Dourados 45,02 2.700,99 194.992,69 526.673,05

Eldorado 42,30 2.538,28 20.398,81 51.777,85

Fátima do Sul 42,12 2.526,99 14.394,71 36.375,24

Glória de Dourados 46,76 2.805,80 5.069,77 14.224,78

Guia Lopes da Laguna 48,09 2.885,31 11.687,79 33.722,94

Iguatemi 50,09 3.005,37 26.434,88 79.446,67 Itaporã 48,56 2.913,83 86.033,10 250.686,12 Itaquiraí 46,34 2.780,33 47.320,77 131.567,54 Ivinhema 39,47 2.368,46 16.865,41 39.945,03 Japorã 40,78 2.446,57 4.750,32 11.621,99 Jaraguari 51,25 3.074,79 20.487,72 62.995,38 Jardim 52,08 3.124,78 15.680,75 48.998,91 Jateí 51,67 3.100,31 23.035,40 71.416,88 Juti 51,06 3.063,65 26.642,76 81.624,08 Laguna Carapã 60,58 3.634,82 111.695,05 405.991,72 Maracaju 46,31 2.778,81 294.274,75 817.732,42 Mundo Novo 42,55 2.553,08 12.480,52 31.863,82 Naviraí 48,16 2.889,57 108.506,92 313.538,37 Nioaque 45,83 2.749,73 2.439,09 6.706,83

Nova Alvorada do Sul 47,95 2.876,78 39.081,11 112.427,62

Nova Andradina 45,75 2.745,21 21.614,12 59.335,27

Novo Horizonte do Sul 48,21 2.892,53 11.091,39 32.082,23

Paraíso das Águas 47,56 2.853,74 66.375,32 189.417,82

Paranhos 40,48 2.428,71 12.713,33 30.877,03 Pedro Gomes 45,35 2.720,97 10.537,80 28.673,05 Ponta Porã 42,84 2.570,29 241.819,82 621.548,09 Porto Murtinho 37,60 2.255,87 5.878,71 13.261,59 Rio Brilhante 53,01 3.180,71 124.600,50 396.318,62 Rio Negro 57,76 3.465,41 5.486,06 19.011,45

Rio Verde de Mato Grosso 45,96 2.757,40 16.925,18 46.669,57

Rochedo 52,01 3.120,77 4.478,80 13.977,30

São Gabriel do Oeste 60,92 3.655,49 118.324,92 432.535,68

Sete Quedas 41,66 2.499,88 23.687,35 59.215,64

Sidrolândia 49,94 2.996,52 231.437,44 693.506,85

Sonora 57,93 3.475,53 53.492,98 185.916,55

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Taquarussu 36,89 2.213,47 7.048,52 15.601,71

Terenos 47,52 2.851,20 25.283,30 72.087,86

Vicentina 44,10 2.646,19 8.105,66 21.449,15

Resultados 48,11 2.886,35 2.979.345,65 8.800.295,09

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

A produção total de soja no Mato Grosso do Sul na safra 2018/2019 foi de 8.800.295 toneladas. O levantamento da produtividade da soja foi realizado entre os dias 14 de janeiro e 19 de março de 2019, completando dez semanas de acompanhamento, permitindo assim a obtenção de uma amostragem significativa no que se refere aos diferentes níveis de produtividade relacionados à época de plantio (gráfico 1).

Gráfico 1 - Produtividade média de soja por município na safra 2018/2019.

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

48,11 0 10 20 30 40 50 60 70 A lc in ó p o lis A m am b aí A n au ril ân d ia A n gél ic a A n tô n io J o ão A ra l M o rei ra B an d ei ra n tes B at ag u as su B at ay p o rã B el a Vi st a B o n ito Ca ar ap ó Ca m ap u ã Ca m p o G ra n d e Ca ss ilâ n d ia Ch ap ad ão d o S u l Co ro n el S ap u ca ia Co st a R ic a Co xi m D eo d áp o lis D o is Ir m ão s d o B u rit i D o u ra d in a D o u ra d o s Eld o ra d o Fá tim a d o S u l G ló ria d e D o u ra d o s G u ia L o p es d a L ag u n a Ig u at em i Ita p o rã Ita q u ira í Iv in h em a Ja p o rã Ja ra gu ar i Ja rd im Ja teí Juti Lagun a C ar ap ã M ar ac aju M u n d o N o vo N av ira í N io aq u e N o va A lv o ra d a d o S u l N o va A n d ra d in a N o vo H o rizo n te d o S u l Pa ra ís o d as Á gu as Pa ra n h o s Ped ro G o m es Po n ta Po rã Po rt o M u rt in h o R io B ril h an te R io N eg ro R io Verd e d e M at o … R o ch ed o Sã o G ab riel d o O es te Set e Qu ed as Sid ro lâ n d ia So n o ra Ta cu ru Ta q u ar u ss u Ter en o s Vi cen tin a Sc/ha

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A média de produtividade para a região Norte foi de 55,58 sc/ha, na região Centro a produtividade média foi de 52,68 sc/ha e na região Sul foi de 45,05 sc/ha (gráficos 02, 03 e 04).

Gráfico 2 – Comparativo da produtividade média de cada municípios da região norte, produtividade média da região e produtividade média de Mato Grosso do Sul

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

Gráfico 3 - Produtividade média de cada município da região centro, produtividade média da região e produtividade média de Mato Grosso do Sul

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS 68,80 48,31 60,01 61,72 64,64 47,56 45,35 45,96 57,93 55,58 48,11 0 10 20 30 40 50 60 70 80

Alcinópolis Cassilândia Chapadão do Sul

Costa Rica Coxim Paraíso das

Águas

Pedro Gomes Rio Verde de Mato Grosso

Sonora

Sc/ha

Produtividade Produtividade Média Região Norte Produtividade Média MS

50,06 54,96 49,94 56,89 51,25 47,95 57,76 52,01 53,01 60,92 49,94 47,52 52,68 48,11 0 10 20 30 40 50 60 70 Sc/ha

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Gráfico 4: Produtividade média dos municípios da região sul, produtividade média da região e produtividade média de Mato Grosso do Sul

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

A produtividade média ponderada para a região Norte manteve-se alta devido a produtividade elevada de alguns municípios como Alcinópolis, Coxim, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Laguna Carapã, Chapadão do Sul, que foram acima de 60,0 sc/ha. Estes mesmos municípios influenciaram positivamente no aumento da produtividade média do estado, principalmente os municípios de Alcinópolis e Coxim, que obtiveram uma das produtividades mais altas do estado. Ao todo 27 dos 61 municípios apresentam médias acima da média estadual:

Os municípios que registraram valores acima da produtividade média estadual foram: Alcinópolis, Coxim, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Laguna Carapã, Chapadão do Sul, Angélica, Sonora, Rio Negro, Dois Irmãos do Buriti, Camapuã, Rio Brilhante, Jardim, Rochedo, Jateí, Jaraguari, Juti, Bonito, Iguatemi, Bandeirantes, Sidrolândia, Campo Grande, Aral Moreira, Itaporã, Cassilândia, Novo Horizonte do Sul e Naviraí.

Os municípios que tiveram produtividade média abaixo da média ponderada estadual foram: Guia Lopes da Laguna, Nova Alvorada do Sul, Amambaí, Paraíso das Águas, Terenos, Glória de Dourados,

47, 92 45, 19 57, 95 44, 44 49, 34 29, 54 40, 39 43, 36 50, 73 46, 14 35, 18 42, 15 45, 88 45,02 42, 30 42, 12 46, 76 48, 09 50, 09 48,56 46, 34 39, 47 40, 78 52, 08 51, 67 51, 06 60, 58 46, 31 42, 55 48, 16 45, 83 45, 75 48, 21 40, 48 42, 84 37, 60 41, 66 38, 47 36,89 44, 10 45,05 48,11 0 10 20 30 40 50 60 70 A mamb aí A n au ri lân d ia A n gé lic a A n tô n io Jo ão A ral M o re ira Ba tag u as su Ba tayp o rã Bel a V is ta Bo n ito Caarap ó Co ro n el S ap u caia De o d áp o lis Do u rad in a Do u rad o s Eld o rad o Fát ima do S u l G ló ri a d e Do u rad o s G u ia L o p e s d a L ag u n a Ig u ate mi Itap o rã Itaq u iraí Ivin h ema Jap o rã Jard im Jate í Ju ti Lagu n a Car ap ã Mar ac aju Mu n d o N o vo N avir aí N io aq u e N o va A n d rad in a N o vo H o ri zo n te d o S u l Pa ran h o s Po n ta P o rã Po rt o Mu rt in h o Se te Q u ed as Ta cu ru Ta q u aru ss u V ic e n ti n a Sc /h a

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Itaquiraí, Maracaju, Caarapó, Rio Verde de Mato Grosso, Douradina, Nioaque, Nova Andradina, Pedro Gomes, Anaurilândia, Dourados, Antônio João, Vicentina, Bela Vista, Ponta Porã, Mundo Novo, Eldorado, Deodápolis, Fátima do Sul, Sete Quedas, Japorã, Paranhos, Batayporã, Ivinhema, Tacuru, Porto Murtinho, Taquarussu, Coronel Sapucaia e Bataguassu, conforme pode ser visualizado no mapa 2.

Mapa 2 – Levantamento de produtividade dos municípios.

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

Conforme os levantamentos do projeto de Sistemas de Informações Geográficas do Agronegócio de MS – (SIGA-MS) para a safra de verão 2018/2019, a área de soja atingiu 2,979 milhões de hectares, a produção 8,800 milhões de toneladas e produtividade 48,11 sc/há. Entre a safra 2013/2014 e a safra 2018/2019 a produção cresceu 44,07%, a área plantada aumentou 36,65% e a produtividade teve um crescimento de 3,02% (Gráfico 5).

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Gráfico 5 – Evolução da área plantada e produção de soja das últimas cinco safras

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

Resultados de Safra

Nas visitas a campo, os técnicos que atendem regiões específicas coletam algumas informações diretamente com o produtor ou gerente das propriedades, além de realizar uma análise visual dos aspectos técnicos. As informações coletadas compõem o banco de dados do projeto e ficam relacionadas à sua localização geográfica, obtida através de GPS.

No levantamento de variedades de soja utilizadas em MS, foi constatada a utilização de 161 cultivares, no universo total de 675 cultivares que são indicadas pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento através da Portaria 139 de 26 de Julho de 2018, que aprova o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para o estado de Mato Grosso do Sul para o ano de 2018/2019. Na coleta de informações quanto à variedade, foi questionado ao produtor qual a principal variedade utilizada em sua lavoura.

No gráfico 6 verificam-se as variedades que foram mais citadas entre os produtores visitados, as quais representam 23,85% do total de 161 variedades.

2,18 2,32 2,46 2,53 2,70 2,98 6,108 6,946 7,454 8,533 9,59 8,8 46,7 49,9 50,5 56,1 59,17 48,11 0 2 4 6 8 10 12 0 10 20 30 40 50 60 70 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 Milh õ es d e Ton elad as sc/h a

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Gráfico 6 – Variedades mais citadas nas entrevistas na safra 2018/2019

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

Com relação às datas de plantio, percebeu-se uma concentração significativa de plantio entre os dias 05 e 26 de Outubro, como pode ser visualizado no gráfico 7.

Gráfico 7 – Porcentagem plantada entre os meses de Setembro e Dezembro

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

26% 11% 8% 6% 4% 3% 3% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2%1% 1%1%1%1% 1% M6410IPRO M6210IPRO 8473 RSF BMX Potência RR AS 3730IPRO AS 3610IPRO M5947IPRO ST 797 IPRO 8579RSF IPRO TEC 7849IPRO M8372IPRO AS3680IPRO 63I64RSF IPRO BRS 284 6563RSF IPRO 74I77RSF IPRO 66I68RSF IPRO NS 7300 IPRO NA 5909 RG 68I70RSF IPRO 3,04% 10,05% 14,56% 18,57% 18,33% 13,17% 12,36% 5,48% 2,25% 0,92% 0,13% 0,04% 2,60% 9,40% 11,70% 28,60% 17,80% 17,90% 7,40% 0,80% 1,90% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00%

21/set 28/set 05/out 12/out 19/out 26/out 02/nov 09/nov 16/nov 23/nov 30/nov 07/dez

Média dos últimos 5 anos

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A incidência de plantas daninhas, pragas e doenças, foram calculadas através das informações coletadas diretamente com os produtores rurais, além da análise visual das lavouras realizada pelos técnicos de campo. Com base nestas informações elaborou-se os gráficos 8, 9 e 10 que apresentam as plantas daninhas, pragas e doenças com maior número de incidência, nas propriedades visitadas.

Gráfico 8 - incidência de plantas daninhas nas propriedades visitadas.

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

As plantas daninhas com maior porcentagem de incidência nas propriedades visitadas foram, capim amargoso (Digitaria Insularis), buva (Conyza) e o picão preto (Bidens pilosa), no entanto, outras plantas daninhas com menor incidência também foram identificadas tais como, trapoeraba (Commelina), vassourinha (Sida), capim colchão (Digitaria sanguinalis), caruru (Amaranthus deflexus) e erva quente (Spermacoce latifolia). Como foi possível visualizar através dos levantamentos semanais do SIGA MS, o capim amargoso continua sendo a planta daninha de maior impacto no custo de produção, sobretudo na fase de desenvolvimento vegetativo da cultura da soja.

24,40% 31,47% 6,20% 7,73% 2,20% 2,47% 1,53% 2,07% 3,47% 6,13% 1,07% 0,40% 0,60% 0,27% 0,07% 0,13% 0,80% 1,60% 0,07% 0,07% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Buva (Conyza) Capim Amargoso (Digitaria insularis) Trapoeraba (Commelina) Picão preto (Bidens pilosa) Capim Colchão (Digitaria sanguinalis) Vassourinha (Sida) Erva Quente (Spermacoce latifolia) Caruru (Amaranthus deflexus) Pro p rie d ad es Vis ita d as

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Gráfico 9 - Incidência de pragas nas propriedades visitadas

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

Em relação às pragas, percevejo marrom (Euschistus), vaquinha (Diabrotica), percevejo barriga verde (Dichelops) e lagarta falsa medideira (Chrysodeixis) apresentaram as maiores porcentagens, mas não foram identificadas perdas de produção significativas no que diz respeito ao ataque de pragas. As outras pragas identificadas foram: percevejo verde (Nezara), percevejo pequeno (Piezodorus), lesma e

caracóis (Varginula langsdorfii) e (Helix), lagarta das vagens (Spodoptera spp.) e lagarta elasmo

(Elasmopaulpus).

Gráfico 10 - Incidência de doenças nas propriedades visitadas

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS 1% 14% 1% 2% 3% 2% 20% 11% 19% 0,1% 1% 0,1% 0,4% 1% 7% 3% 2% 0,07% 0,20% 0,27% 0,13% 0,13% 1% 0,53% 0,27% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Lagarta elasmo (Elasmopalpus) Lagarta falsa medideira (Chrysodeixis) Lagarta das vagens (Spodoptera spp.) Lesma e Caracóis (Vaginula langsdorfii), (Helix) Percevejo Verde (Nezara) Percevejo pequeno (Piezodorus) Percevejo Marrom ( Euschistus) Percevejo Barriga Verde (Dichelops) Vaquinha (Diabrotica) Pro p rie d ad es v is ita s

Baixa Média Alta

1,87% 0,07% 0,20% 1,53% 0,13% 0,13% 0,20% 2,20% 0,07% 0,07% 0,07%0,07% 0,07% 0,07% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% Antracnose (Colletotrichum truncatum) Crestamento Foliar (Cercospora kikuchii) Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi) Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) Mancha Parda (Septoria glycines) Mela (Rhizoctonia solani) Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum) Oídio (Microsphaera diffusa) Pro p rie d ad es v is ita s

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Em relação às doenças, a incidência foi verificada entre baixa e alta nas lavouras visitadas. O oídio (Microsphaera diffusa), a antracnose (Colletotrichum truncatum) e a mancha alvo (Corynespora cassicola) apresentaram as maiores porcentagens, mas a incidência no geral foi considerada baixa, não ultrapassando 3% para nenhuma das doenças identificadas. As outras doenças presenciadas foram: ferrugem asiática (Phakospora pachyrhizi), mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum), mela (Rhizoctonia solani), crestamento foliar (Cercospora kikuchii) e mancha parda (Septoria glycines).

No que diz respeito às informações de unidades de armazenamento de grãos nas propriedades, 88,5% delas não possuem e 11,5% possuem, conforme pode ser visualizado no gráfico 11.

Gráfico 11 - Propriedades com unidades de armazenamento de grãos

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

Foram realizadas visitas em propriedades de 57 municípios do estado. Os municípios com maior número de propriedades visitadas foram: Maracaju, Sidrolândia, São Gabriel do Oeste, Dourados, Chapadão do Sul, Ponta Porã, Bandeirantes, Rio Brilhante e Costa Rica, conforme pode ser verificado no gráfico 12. 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Não Sim

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Gráfico 12 - Porcentagem de propriedades visitadas por município

Fonte: SIGA/MS Elaboração: Sistema Famasul/APROSOJA-MS

Considerações Finais

Os levantamentos realizados a campo corroborados com o mapeamentos do uso e ocupação do solo através de técnicas de sensoriamento remoto, permitiram identificar que o aumento da área plantada foi de aproximadamente 10,30% em relação à safra 2017/2018.

Os fatores climáticos foram desfavoráveis ao desenvolvimento da safra de soja, pois durante o ciclo da cultura ocorreram de duas a três estiagens, a depender da região, nos meses de Novembro, Dezembro e Janeiro, que afetaram a floração, a formação de canivetinho e o enchimento de grãos. No entanto, aqueles produtores que se valem de um manejo mais tecnificado, tiveram esses efeitos negativos minimizados, fator decisivo no resultado geral de produção para esta safra.

A produção de grãos obteve uma redução de aproximadamente 8,97% em relação à safra passada e a produtividade registrou uma redução de 22,99% para a safra de soja 2018/2019. O resultado, apesar

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% Al ci n ó p o lis Ama mb ai An as tác io An au ri lân d ia An gél ic a An tô n io Jo ão Ar al M o re ir a B an d ei ran tes B at ag u as su B at ay p o rã B el a V is ta B o d o q u en a B o n it o C aar ap ó C ama p u ã C amp o G ran d e C ar aco l C as si lân d ia C h ap ad ão d o Su l C o ro n el Sapu cai a C o st a Ri ca C o xi m D eo d áp o lis D o is Ir mão s d o B u ri ti D o u rad in a D o u rad o s El d o rad o Fát ima d o Su l G ló ri a d e D o u rad o s G u ia Lo p es d a Lag u n a Ig u at emi It ap o rã It aq u ir aí Iv in h ema Jap o rã Jar ag u ar i Jar d im Jateí Ju ti Lag u n a C ar ap ã M ar acaju M ir an d a M u n d o N o vo N av ir aí N io aq u e N o va A lv o rad a d o Su l N o va A n d rad in a N o vo H o ri zo n te d o Su l Pa raí so d as Ág u as Pa ran h o s Pe d ro G o mes Po n ta Po rã Po rt o M u rt in h o Ri o B ri lh an te Ri o N eg ro Ri o V er d e d e M at o G ro ss o Ro ch ed o São G ab ri el d o Oes te Se te Q u ed as Si d ro lân d ia So n o ra Tacu ru Taq u ar u ss u Ter en o s V ic en ti n a

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de negativo em relação à safra passada, traduz mérito ao produtor e ao setor produtivo como um todo, que foi capaz de produzir, apesar das intempéries enfrentadas, através da busca constante por investimentos em tecnologia, insumos e manejo adequados.

Além das visitas técnicas às propriedades, os dados foram obtidos através de entrevistas com os produtores rurais, que receberam as equipes de campo e forneceram os dados e informações in loco, além de contatos com empresas de assistência técnica do estado, representantes sindicais e representantes de empresas privadas dos principais municípios produtores.

Nas pesquisas, foram levantados dados de produtividade, estádio de desenvolvimento da cultura, influência climática, data de plantio, colheita, dentre outras informações pertinentes que viessem a agregar qualidade ao banco de dados do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio - SIGA MS, oportunizando estudos e identificando fatores para o bom desenvolvimento da cultura nas regiões sul, sudeste, sudoeste, centro e norte do estado de Mato Grosso do Sul. Esses dados podem ser utilizados como fonte de informação a produtores, acadêmicos, pesquisadores, técnicos e interessados na cultura da soja de forma geral, como auxílio na tomada de decisões.

O Projeto SIGA MS se aperfeiçoa e consolida a cada safra como fonte de dados e informações consistentes, servindo de base para estudos realizados por instituições diversas, confirmando a qualidade do projeto, respaldando a sua renovação a cada ano.

A Aprosoja/MS e todo Sistema Famasul agradecem a todos que colaboram e compartilham informações, que são valiosas para o desenvolvimento da agricultura, contribuindo para a melhoria do setor e prol do estado de Mato Grosso do Sul.

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Soja – Mercado Interno

01 a 08 de abril de 2019

O preço médio da saca de 60 Kg em MS teve uma ligeira valorização do dia 01 a 08 de abril, encerrando o período cotado a R$ 66,56. Dentre as praças pesquisadas Campo Grande e São Gabriel do Oeste foram os únicos que tiveram desvalorização no período, onde a saca foi cotada em R$ 65,50 e R$ 65,00, respectivamente (Tabela 2 e Gráfico 13). A proximidade do encerramento da colheita de soja no Brasil tem levado as indústrias a adquirem apenas volumes pontuais, assim esperam pagar preços menores pela oleaginosa. No entanto, os preços no mercado interno tem acompanhado a alta internacional, que esteve atrelada às estimativas de menor área a ser semeada com soja nos EUA. No comparativo o mês de abril em relação a abril do ano passado houve retração nominal de %, onde a saca foi cotada em média a R$ 68,93 /sc.

Tabela 2 - Preço médio da Soja em MS – 01 a 08/04/2019 - Em R$ por saca de 60 Kg.

Município 01/abr 02/abr 03/abr 04/abr 05/abr 08/abr

Var. % Período Caarapó 67,00 67,00 67,00 69,00 68,00 68,00 1,49 Campo Grande 66,00 66,00 66,00 67,00 65,50 65,50 -0,76 Chapadão do Sul 66,00 66,00 66,00 67,00 66,00 66,00 0,00 Dourados 67,50 67,50 67,50 69,00 68,00 68,00 0,74 Maracaju 66,50 66,50 66,50 68,00 67,00 67,00 0,75 Ponta Porã 67,00 67,00 67,00 67,00 67,00 67,00 0,00

São Gabriel do Oeste 66,00 66,00 66,00 67,00 65,00 65,00 -1,52

Sidrolândia 66,00 66,00 66,00 67,00 66,00 66,00 0,00

Preço Médio 66,50 66,50 66,50 67,63 66,56 66,56 0,09

Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 13 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/sc).

Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

65,50 68,00 67,00 67,00 65,00 66,00 63,00 65,00 67,00 69,00

01/abr 02/abr 03/abr 04/abr 05/abr 08/abr

Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul

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O indicador Cepea/Esalq teve ligeira valorização de 0,52% no acumulado entre 01 a 08 de abril, encerrando o período cotado a R$ 77,33 (Gráfico 14). Em relação a abril do ano passado teve retração de 9,25%.

Gráfico 14 – Indicador Cepea/Esalq Soja Paranaguá/PR - (R$/sc de 60Kg).

Fonte: Cepea/Esalq - Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Segundo levantamento realizado pela Granos Corretora, até 08 de abril, o MS já havia comercializado 58,67% da safra 2018/19, avanço de 3 ponto percentual em relação à safra 2017/18 (Gráfico 15).

Gráfico 15 – Evolução da comercialização da soja em MS – (%).

Fonte: Granos Corretora - Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

77,33 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 02 /ja n 09 /ja n 16 /ja n 23 /ja n 30 /ja n 06 /f e v 13 /f e v 20 /f e v 27 /f e v 06 /m ar 13 /m ar 20 /m ar 27 /m ar 03 /ab r 10 /ab r 17 /ab r 24 /ab r 01 /mai 08 /mai 15 /mai 22 /mai 29 /mai 05 /ju n 12 /ju n 19 /ju n 26 /ju n 03 /ju l 10 /ju l 17 /ju l 24 /ju l 31 /ju l 07 /ago 14 /ago 21 /ago 28 /ago 04 /s e t 11 /s e t 18 /s e t 25 /s e t 02 /ou t 09 /ou t 16 /ou t 23 /ou t 30 /ou t 06 /n o v 13 /n o v 20 /n o v 27 /n o v 04 /d e z 11 /d e z 18 /d e z 25 /d e z 2019 2017 58,67 55,07 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 01/o u t 08/o u t 15/o u t 22/o u t 29/o u t 05/n o v 12/n o v 19/n o v 26/n o v 10/d e z 17/d e z 27/d e z 14 /jan

21/jan 28/jan 04/jan 11/fe

v

18/fe

v

25/fe

v

04/mar 11/mar 18/mar 25/mar 01/ab

r

08/ab

r

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Mercado Futuro da Soja - CBOT/Chicago

Houve ligeira valorização nas cotações no CBOT em Chicago/EUA no acumulado entre 01 a 08 de abril deste ano. Os contratos com vencimento em maio, julho, agosto e setembro/19 encerraram o período com alta de 0,36%, 0,33%, 0,27%, 0,30% e cotados a US$ 8,99, US$ 9,12, US$ 9,17 e US$ 9,22 por bushel1respectivamente (Gráfico 16). O foco do mercado internacional divide suas

atenções nas relações comerciais entre China e Estados Unidos, bem como a questão climáticas nos EUA. As previsões seguem indicando muitas chuvas para os próximos dias, deixando os produtores americanos em alerta.

Gráfico 16 - Mercado Futuro da Soja - Em dólares por Bushel - CBOT – Fechamento.

Fonte: CME Group/Notícias Agrícolas | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

8,99 9,12 9,17 9,22 8,00 8,20 8,40 8,60 8,80 9,00 9,20 9,40 9,60 9,80 01/n o v 07/n o v 13/n o v 19/n o v 25/n o v 01/d e z 07/d e z 13/d e z 19/d e z 25/d e z 31/d e z

06/jan 12/jan 18/jan 24/jan 30/jan 05/fe

v 11/fe v 17/fe v 23/fe v

01/mar 07/mar 13/mar 19/mar 25/mar 31/mar 06/ab

r

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O prêmio de porto em Paranaguá-PR registrou desvalorização nos contratos entre 01 a 08 de abril deste ano. O contrato com vencimento em abril retraiu 20% no período e foi cotado em US$ 0,28 sobre o preço de Chicago/EUA. Os contratos para maio e junho encerraram o período cotados em US$ 0,36 e US$ 0,38 com desvalorizações de 14,29% e 9,52%, respectivamente. E o contrato de julho cotado em US$ 0,40 com desvalorização de 20% sobre o preço de Chicago/EUA (Gráfico 17). O enfraquecimento dos prêmios reflete a maior concorrência internacional, especialmente dos Estados Unidos que detêm estoque volumoso da oleaginosa.

Gráfico 17 - Prêmio Soja - Porto de Paranaguá/PR – (US$/Bushel).

Fonte: CME Group/Notícias Agrícolas – Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

0,28 0,36 0,38 0,40 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

08/jan 17/jan 26/jan 04/fev 13/fev 22/fev 03/mar 12/mar 21/mar 30/mar 08/abr

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Exportações do Complexo Soja – Março de 2019

Em março de 2019 foram exportadas por MS 445,9 mil de toneladas de soja em grãos, retração de 30,03% em relação a 2018. De janeiro a março de 2019, às receitas totalizaram US$ 220 milhões, retração de 27,7% em relação ao mesmo período em 2018 (Gráficos 18 e 19). Em nível de Brasil foram exportadas de janeiro a março de 2019, 16 bilhões de toneladas, alta de 27,00% no comparativo com igual período de 2018, já as receitas superaram US$ 6,1 bilhões, alta de 19,65%.

Gráfico 18 – Exportações de soja em grãos de Janeiro a Março de 2019– MS.

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 19 – Receita com exportação de Soja em grãos por MS.

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 200 400 600 800 1.000 1.200

Jan-Mar/2016 Jan-Mar/2017 Jan-Mar/2018 Jan-Mar/2019 Rec

eita (Em m ilh õ es d e US $ ) Vo lu m e (e m m il t.)

Volume (em mil t.) Receita (U$$ FOB)

48 14 243 251 289 353 267 157 77 89 81 38 10 51 160 0 50 100 150 200 250 300 350 400

Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro

M ilh õ es d e US $ FOB 2018 2019

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A China foi o principal destino das exportações de soja em grão de MS até março de 2019, respondendo por US$ 159 milhões, ou 72,21% do total. Em termos de volume, as exportações à China totalizaram 438,9 mil de toneladas no período de janeiro a março de 2019. Em segundo lugar no ranking de exportações de soja em grãos de MS aparece a Argentina com 14,22% da receita total (Tabela 3).

Tabela 3 - Principais países importadores de soja em grãos de MS – Jan a Mar de 2019.

País US$ FOB (Em mil) Peso Líquido (toneladas) % do Total

China 159.272 438.931 72,21 Argentina 31.375 93.696 14,22 Vietnã 11.082 31.901 5,02 Tailândia 9.155 24.019 4,15 Bangladesh 5.395 13.848 2,45 Paquistão 2.018 6.046 0,91 Taiwan 1.050 3.000 0,48 Espanha 865 2.500 0,39 Holanda 357 1.000 0,16 Romênia 2 7 0,00 Total 220.571 614.948 100,00

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

O porto de Paranaguá - PR com 38,59% do total das receitas com exportação foi a principal porta de saída da soja em grão sul-mato-grossense de janeiro a março de 2019. Já o porto de São Francisco do Sul - SC ficou em segundo lugar com 25,55% do total (Tabela 4).

Tabela 4 – Exportação de soja em grãos por Porto - MS – Jan a Mar de 2019.

Porto US$ FOB (em mil) Peso Líquido (toneladas) % do Total

Paranaguá - PR 85.110 234.659 38,59

São Francisco do Sul - SC 56.351 158.380 25,55

Santos - SP 47.712 128.143 21,63

Arf - Porto Murtinho 15.129 43.172 6,86

Alf - Corumbá 10.733 31.515 4,87

Alf - Ponta Porã 5.514 19.010 2,50

Alf - Porto de Rio Grande 25 72 0,01

Total 220.574 614.951 100,00

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Dentre os estados da Federação, o MT é o principal exportador, respondeu por 30,20% da receita total exportada pelo país até março de 2019 (Tabela 4). O MS ficou com a quinta posição com 3,60% na participação nacional das exportações de soja.

Tabela 4 - Exportações de soja em grãos por Unidade da Federação – Jan-Mar de 2019.

Unidade Federativa US$ FOB (em mil) Peso Líquido (toneladas) % no Total

MT 1.850.825 5.203.019 30,20 PR 654.764 1.781.407 10,68 GO 421.360 1.173.999 6,87 SP 290.213 804.197 4,74 MS 220.574 614.951 3,60 RO 146.992 424.503 2,40 SC 142.993 391.251 2,33 RS 134.675 368.849 2,20 BA 116.340 307.640 1,90 MG 114.871 311.339 1,87 Total 6.128.890 16.816.725 100,00

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

O volume exportado de farelo de soja totalizou 28 mil toneladas em março de 2019, retração de 36,90% no comparativo com 2018. Já as receitas alcançaram US$ 10,4 milhões no mesmo período e retração de 44,12% também no comparativo com 2018 (Gráfico 20).

Gráfico 20 - Exportações de Farelo de Soja por MS.

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

8 19 19 14 23 14 28 26 12 15 13 1 21 14 10 0 5 10 15 20 25 30

Jan Fev Mar Abri Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

(Em m il US $ FOB) 2018 2019

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Milho – Mercado Interno

01 a 08 de abril de 2019

Houve ligeira valorização no preço da saca do milho em MS entre 01 a 08 de abril de 2019. O cereal encerrou o período negociado a R$ 28,50, alta de 0,22%. Dentre as praças pesquisadas apenas Maracaju valorizou no período em 1,75% com a saca cotada a R$ 29,00 as demais praças sustentaram estabilidade nos preços (Tabela 6 e Gráfico 21). O mercado interno dos grãos segue estável no período entre safras. No comparativo com abril do ano passado houve retração nominal de 11,07%, quando o cereal era cotado, em média, a R$ 32,00/sc.

Tabela 6 - Preço médio do Milho em MS – 01 a 08/04/2019 - Em R$ por saca de 60 Kg.

Municípios 01/abr 02/abr 03/abr 04/abr 05/abr 08/abr

Var. % Período Caarapó 29,00 29,00 29,00 29,00 29,00 29,00 0,00 Campo Grande 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 0,00 Chapadão do Sul 28,50 28,50 28,50 28,50 28,50 28,50 0,00 Dourados 29,00 29,00 29,00 29,00 29,00 29,00 0,00 Maracaju 28,50 28,50 28,50 28,50 29,00 29,00 1,75 Ponta Porã 28,50 28,50 28,50 28,50 28,50 28,50 0,00

São Gabriel do Oeste 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 0,00

Sidrolândia 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 0,00

Preço Médio 28,44 28,44 28,44 28,44 28,50 28,50 0,22

Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 21 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/sc).

Fonte: Granos Corretora | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

29,00 28,50 28,00 28,00 27,00 27,50 28,00 28,50 29,00 29,50

01/abr 02/abr 03/abr 04/abr 05/abr 08/abr

Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul

Dourados Maracaju Ponta Porã

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O indicador Cepea/Esalq retraiu 1,06% entre 01 a 08 de abril de 2019, encerrando o período cotado a R$ 37,39. No comparativo com abril de 2018 houve retração nominal de 9,60% (Gráfico 22).

Gráfico 22– Indicador Cepea-Esalq - Milho - (R$/sc de 60Kg).

Fonte: Cepea/Esalq/BM&F Bovespa | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Mato Grosso do Sul comercializou até 08 de abril 36,1% da safrinha 2019, houve uma a redução do percentual comercializado com relação ao último levantamento, pois aumentou a estimativa de produção. Em relação à safra passada houve avanço em 19 pontos percentuais (Gráfico 23).

Gráfico 23 – Evolução da comercialização do milho em MS.

Fonte: Granos Corretora - Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

37,39 13,00 18,00 23,00 28,00 33,00 38,00 43,00 48,00 53,00 58,00 02 /ja n 11 /ja n 22 /ja n 31 /ja n 09 /f e v 22 /f e v 05 /mar 14 /mar 23 /mar 04 /ab r 13 /ab r 24 /ab r 04 /m ai 15 /m ai 24 /m ai 05 /ju n 14 /ju n 25 /ju n 04 /ju l 13 /ju l 24 /ju l 02 /ago 13 /ago 22 /ago 31 /ago 12 /s e t 21 /s e t 02 /ou t 11 /ou t 23 /ou t 01 /n o v 13 /n o v 23 /n o v 04 /d e z 14 /d e z 28 /d e z 2019 2017 2018 16,15 36,10 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00

04/fev 11/fev 19/fev 26/fev 04/mar 11/mar 19/mar 26/mar 01/abr 08/abr

(24)

Mercado Futuro do Milho – CBOT/Chicago

As cotações do milho no mercado internacional em Chicago/EUA registraram ligeira desvalorização entre 01 a 08 de abril deste ano. O contrato de maio encerrou o período negociado a US$ 3,60, retração de 0,48%. No vencimento de julho, encerrou o período cotado em US$ 3,69, retração de 0,67%. O contrato de setembro encerrou o período negociado a US$ 3,77, queda de 0,53%. E o contrato de dezembro/19 teve retração de 0,06% e ficou cotado a US$ 3,89 por bushel. O movimento de desvalorização nos preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT) tem levado em conta as preocupações dos produtores americanos com possíveis atrasos para o plantio do milho devido as adversidades climáticas no país.

Gráfico 24 - Mercado Futuro do Milho - Em dólares por Bushel - CBOT – Fechamento.

Fonte: CME Group/Notícias Agrícolas – Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

3,60 3,69 3,77 3,89 3,10 3,20 3,30 3,40 3,50 3,60 3,70 3,80 3,90 4,00 4,10 24 /s e t 01 /ou t 08 /ou t 15 /ou t 22 /ou t 29 /ou t 05 /n o v 12 /n ov 19 /n o v 26 /n o v 03 /d e z 10 /d e z 17 /d e z 24 /d e z 31 /d e z 07 /ja n 14 /ja n 21 /ja n 28 /ja n 04 /f e v 11 /f e v 18 /f e v 25 /f e v 04 /m ar 11 /m ar 18 /m ar 25 /m ar 01 /ab r 08 /ab r

(25)

Exportações de Milho – Março de 2019

Em março de 2019 o estado de Mato Grosso do Sul não exportou milho em grãos. O período entressafra, onde a "safrinha" será colhida a partir de maio, têm limitado as vendas ao mercado externo em favor ao mercado interno. De janeiro a março de 2019 foram exportadas por MS 160 mil de toneladas de milho, retração de 34,49% em relação a 2018. Quanto às receitas, totalizaram US$ 28,5 milhões, retração de 29,17% em relação ao ano de 2018 (Gráfico 25). Em nível de Brasil foram exportadas 6,7 bilhões de toneladas de janeiro a março de 2019, alta de 37,61% no comparativo com 2018, já as receitas superaram US$ 1,1 bilhões, alta de 52,76%.

Gráfico 25 - Exportações de Milho em Grão de MS.

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Em relação aos portos, a principal porta de saída do milho sul-mato-grossense foi Paranaguá, 73,28% do total das receitas geradas até março de 2019, em segundo lugar aparece o porto de Santos com 17,52% do total (Tabela 7).

Tabela 7 - Exportação milho em grãos por porto - MS – Jan a Mar de 2019.

Porto US$ FOB (Em mil) Peso Líquido (toneladas) % do Total

Paranaguá - PR 20.954 116.535 73,28

Santos - SP 5.011 28.737 17,52

São Francisco do Sul 1.657 9.531 5,79

Vitória - ES 974 5.620 3,41

Total 28.596 160.423 100,00

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

0 50 100 150 200 250 0 0 0 1 1 1 1 1

Jan-Mar/14 Jan-Mar/15 Jan-Mar/16 Jan-Mar/17 Jan-Mar/18 Jan-Mar/19 Re

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O Irã foi o principal destino das exportações de milho sul-mato-grossense até março de 2019, respondendo por US$ 16 mil e 58,52% do total, outro destaque é o Vietnã com US$ 3,6 mil e 12,83% do total (Tabela 8).

Tabela 8 - Principais Países Importadores de milho de MS – Jan a Mar 2019.

País US$ FOB (Em mil) Peso Líquido (toneladas) % do Total

Irã 16.733 92.478 58,52 Vietnã 3.670 20.901 12,83 Japão 3.380 19.270 11,82 Malásia 2.889 16.282 10,10 Líbano 1.360 8.143 4,76 Coreia do Sul 559 3.316 1,95 Taiwan 3 19 0,01 Arábia Saudita 2 14 0,01 Total 28.596 160.423 100,00

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DETEC/SISTEMA FAMASUL

Dentre os estados da Federação, o MT foi o principal exportador de milho em 2019, respondendo por 61,59% da receita total exportada pelo país. O MS ficou com a quinta posição com 2,42% na participação nacional (Tabela 9).

Tabela 9 – Exportação de milho por unidade da federação – Jan a Mar 2019.

Unidade Federativa US$ FOB (em mil) Peso Líquido (toneladas) % Total

MT 728.549 4.270.029 61,59 PR 67.616 372.790 5,72 GO 50.983 296.500 4,31 RS 42.275 234.021 3,57 MS 28.596 160.423 2,42 SP 10.689 61.194 0,90 SC 8.143 43.463 0,69 PA 7.966 52.665 0,67 TO 5.197 30.359 0,44 RO 3.014 18.620 0,25 Total 1.182.983 6.716.512 100,00

(27)

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