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A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS TERREIROS DE CAFÉ EM CORUMBATAÍ DO SUL PR

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Academic year: 2021

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A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS TERREIROS DE CAFÉ EM CORUMBATAÍ DO SUL – PR

Marinalva dos Reis Batista, (IC), UNESPAR/FECILCAM Ana Paula Colavite, (OR), UNESPAR/FECILCAM Nair Gloria Massoquim, (CO-OR), UNESPAR/FECILCAM INTRODUÇÃO

A pesquisa objetivou realizar o registro fotográfico e cadastral dos terreiros de café no município de Corumbataí do Sul. Para isso, usou-se como instrumento e delineamento da pesquisa a Geo-foto-cartografia, uma importante ferramenta de estudo da geografia, que utiliza a fotografia como forma de registro das paisagens, focando os elementos de maior interesse, ficando nítido nesta as impressões que o fotografo tem do objeto fotografado. No caso da geografia as fotografias são obtidas com o olhar geográfico (PASSOS, 2006-2008).

De acordo com Passos (2006, 2008) através da Geo-foto-cartografia pode-se realizar o georreferenciamento das fotografias e compará-las, a mapas temáticos, obtendo desta forma a distribuição espacial dos elementos da paisagem e a possibilidade de sua comparação com os temas representados nos mapas. A fotografia é a principal ferramenta para se trabalhar com essa técnica de estudo das paisagens na Geografia. Para Passos (2008-2006, p.20) “as fotos são reveladoras de unidades distintas, onde a estrutura socioeconômica, atuou e atua sobre a estrutura da paisagem atual”. No caso dos terreiros de café d os cafezais encontrados em Corumbataí do Sul podem ser interpretados de duas maneiras: a primeira incide em um resquício de um momento político-econômico de relevância para o estado do Paraná, desse modo, portanto, um ponto de resistência ao processo de modernização agrícola. O segundo ponto, o de atuação, uma vez que o café, ainda, é uma das principais atividades geradoras de renda para o município que se mantem por meio do apego as tradições culturais, que arraigado nos agricultores de Corumbataí do Sul, mantem o cultivo de café como especialidade.

Dessa forma, partindo das premissas da Geo-foto-cartografia e, além disso, verificando o papel da cultura do café no município, foram desenvolvidos os objetivos específicos que pretenderam: 1) Fotografar e georreferenciar os terreiros de café e a estrutura dedicada ao desenvolvimento deste cultivo no município de Corumbataí do Sul. 2) Cadastrar dados relacionados aos terreiros e estruturas ainda existentes. 3) Distribuir espacialmente a localização e concentração dos terreiros, analisando suas correlações com o uso atual da terra.

Para atingir nossos objetivos realizamos trabalho de campo e trabalho em laboratório. O primeiro consistia em pesquisa in loco em que fotografamos e marcamos o ponto com GPS TrackMaker, ainda, entrevistamos os moradores proprietários dos terreiros de café, quando

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encontrados e, além disso, primamos por uma breve descrição do entorno da área registrada. Num segundo momento, no trabalho de laboratório, utilizamos o SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas) para a construção de um mapa temático com os pontos registrados. LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

O município de Corumbataí do Sul localiza-se no interior do Estado do Paraná, no contexto da Mesorregião Centro-ocidental Paranaense, no Terceiro Planalto paranaense, entre as coordenadas: 24º03’ e 24º10’ de latitude sul e 52º03’ e 52º14’ de longitude oeste, (Mapa 01). O município apresenta topografia dissecada em grande parte de sua área total, dificultando a inserção da agricultura mecanizada, o que explica a discrepância dos dados contidos no quadro 1, com relação a grande parte dos municípios da Mesorregião Centro-ocidental Paranaense, cujo uso da terra é quase que exclusivamente voltado à monocultura de soja, milho e trigo.

Quadro 1: Tipos de uso da terra e área de ocupação

Tipo de Uso da Terra Área Total dos Estabelecimentos

Estabelecimentos Agropecuários 11.467 ha

Lavouras Permanentes 2.082 ha

Lavouras Temporárias 1.573 ha

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Mapa 01: Localização da Área de Estudo. Org: Colavite, A. P.

No caso do município em estudo, por suas condições físico-topográficas pouco propícias à mecanização agrícola, o município permaneceu à margem do processo de modernização da agricultura. Isso se mostra bem nítido a partir dos dados do censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população rural é 1.875, enquanto que a população urbana é de 2.127, ou seja, uma diferença de 252 pessoas.

Já o cultivo de soja, milho e trigo (agricultura temporária), com finalidade especialmente de exportação, e de cultivo incentivado pelas grandes cooperativas, tem ganhado espaço nas regiões de relevo mais suave, especialmente nos interflúvios da borda oeste, onde se têm constituído médias e grandes propriedades rurais, através da compra das pequenas propriedades, cujo dono não possui condições para se adequar as novas condições do mercado. Já nas regiões de relevo dissecado ainda é evidente o grande número de pequenas propriedades rurais e da agricultura familiar.

A escolha pela análise dos constituintes da paisagem rural de Corumbataí do Sul deu-se especialmente pelo fato de que desde o início de seu processo de colonização o meio rural

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desenvolveu-se com base na agricultura permanente do café e também com pastagens e outras atividades agropecuárias, as quais estão presente, ainda hoje, no município.

AS PAISAGENS RURAIS E O PAPEL DO CAFÉ NA ECONOMIA PARANAENSE

Sobre as paisagens rurais Bertrand (2007, p.128) coloca que estas comportam uma parte maior de elementos naturais ou diretamente derivados do meio natural: relevo, clima, solo, águas, vegetais, animais, desta forma as relações sociedade-natureza encontram-se mais aparentes no meio rural, pois este ainda não sofreu tantas adições e construções humanas, portanto no rural as bases naturais e ecológicas podem ser evidenciadas com maior facilidade.

Já Cavaco (2005, p.73) expõe que as paisagens rurais são uma construção ecológica, mas também histórica e cultural, uma herança do passado e o produto de novas dinâmicas. A autora evidencia que além da conservação do natural na paisagem rural está ainda representa muito da história e da cultura de uma sociedade.

Para entender o processo histórico de ocupação e desenvolvimento do Estado do Paraná requer uma atenção especial aos ciclos produtivos, sendo que o cultivo de café teve ligação direta com esse fenômeno, especialmente, com o desenvolvimento agrícola que foi e ainda continua tendo de grande importância para o Paraná. A ocupação e formação de cidades, da mesma maneira tem sua importância, porém, muitas das cidades que existem na atualidade tiveram seus núcleos fundadas em razão do ciclo cafeeiro, que exigia esse suporte no momento em que passou a ser o principal produto comercializado no Brasil.

O ciclo do café no Paraná, nas considerações de Cancian (1981 p.13) “é continuação da ‘marcha para Oeste’ dos paulistas, que sempre à procura de perspectiva de lucros adentra o Paraná”, além da procura por terras roxas, devido a estas apresentarem alta rentabilidade na produção do café. Ainda salienta-se que o governo brasileiro no início do século XX dava incentivos para a implantação da cultura cafeeira e assim os paulistas foram ocupando as terras paranaenses, com intuito da inserção deste cultivo no estado.

Embora muitos autores concordem que a cultura do café não tenha ultrapassado o paralelo 24º (latitude sul), pois ao sul desta faixa as condições climáticas não são favoráveis ao desenvolvimento da cultura, já Padis (2006, p. 131) coloca que “tal foi o ritmo e o volume dessa expansão que o café chegou a ser plantado para além do paralelo 25º (latitude sul)”. O fato é que a economia cafeeira fora de uma importância relevante para o desenvolvimento de diversas áreas, contudo, sua participação mais intensa se deu na porção norte do Estado, uma vez que, nas terras do Sul paranaense a lavoura cafeeira não era a cultura predominante.

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Sobre a importância do café para a economia regional até meados da década de 1960, Serra (2001, p.145), coloca que “o café era o pendulo da economia regional, sendo difícil encontrar na história outro exemplo de uma simbiose tão completa entre o que o produto trouxe para a região e que encontrou nesta região”. Já no final desta década de 1960 a economia paranaense entra no processo de modernização da agricultura. Nas considerações de Moro (2001, p.97) entende-se por modernização da agricultura o processo pelo qual “na sua dinâmica interna, produz mecanismos capazes de alterar profundamente os componentes sócioespaciais que presidem a organização da estrutura do espaço agrário regional”.

Embora em muitas regiões do Brasil o cultivo do café não tenha resistido à modernização da agricultura e tenha sido substituído em grande parte por novos tipos de culturas, onde este permanece costuma ser uma importante fonte de renda e de geração de emprego, como expõe Forte (2007, p. 7), “a cafeicultura continua sendo, até os dias de hoje, uma cultura que gera renda e emprego no local em que está instalada [...] a atividade contribui para a contratação de 8,4 milhões de trabalhadores em 1.990 municípios brasileiros”. Já nas regiões onde o café foi substituído pelo trinômio soja/milho/trigo a saída do homem do campo tornou-se fenômeno vertiginoso, culminando na aglomeração dessas pessoas na área urbana e na migração para grandes centros.

OS TERREIROS DE CAFÉ NA COMPOSIÇÃO DA PAISAGEM RURAL

A cultura cafeeira não é mais o pendulo da economia nacional como fora, no entanto encontramos em muitas áreas com o cultivo de café, Corumbataí do Sul é um exemplo disso. Assim, percebemos que mesmo com os terreiros de café abandonados que localizamos, ainda esse cultivar faz-se presente na paisagem rural do espaço agrário brasileiro.

Identificamos 4 terreiros de café, sendo que dois terreiros encontra-se em uso e dois abandonados, e conforme constatamos eles localizam-se na parte norte do município, mas proximidades da cidade (Mapa 02). Já na parte sul do mesmo município encontramos áreas com plantações de milho, soja, ou seja, essa área a prática de cultivo de café já foi praticamente toda substituída por cultivos que são mais propícios a utilização de maquinário modernos.

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Mapa 02: Localização dos terreiros de café em Corumbataí do Sul. Org. COLAVITE, A.P. BATISTA, M.R.

Dito isto, apresentamos a seguir os quatro pontos encontrados e fotografados no município em estudo. Atentamos que na fase da pesquisa encontramos somente uma propriedade que utiliza dos dois terreiros o suspenso e o tradicional, sendo assim, não há indícios de que os terreiros tradicionais tenham sido substituídos pelos terreiros aéreos, estes só complementam o trabalho dos cafeicultores.

O abandono de atividades tipicamente do meio rurais, só foi percebido em dois pontos no 3 e 4, sendo que somente no ponto 4, como será demostrado mais adiante, registramos o abandono do terreiro de café. No ponto 3, percebemos que o terreiro de café ainda está em uso, observamos também houve somente o abando do chiqueiro de porcos.

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Ponto1- Imagens de satélite e imagens do cafezal e o terreiro de café na residência dos agricultores. Fonte: Google Earth - (2013) – COLAVITE, A.P. (2012).

O primeiro ponto de observação dos terreiros de café localiza-se no setor centro-norte do município de Corumbataí do Sul nas proximidades da área urbana. Apresenta como coordenadas: 24° 05’ 37.6” de latitude sul e 52° 07’ 11.7” longitude oeste, com altitude de 514m. Nesta localidade houve pouca destruição dos elementos constituintes da paisagem rural, de forma que podemos encontrar o cafezal e o terreiro para secagem. Esse terreiro aberto possui ponto elevado para amontoar o café, com a finalidade de reter a umidade. De acordo com o agricultor a espécie que está sendo cultivada atualmente é denominada de Café Campo Grande.

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Ponto2 - Imagens de satélite e residência dos agricultores com o terreiro de café. Fonte: Google Earth - (2013) – COLAVITE, A.P. (2012).

O segundo ponto localizado dentro do perímetro urbano de Corumbataí do Sul (saída para Campo Mourão), apresenta como coordenadas: 24°06’ 22.2” latitude sul e 52°07’ 28.4” de longitude oeste, com altitude de 593m. Esse terreiro aberto, da proprietária Eneide da Silva Nogueira, a qual em entrevista informou-nos que partiu de Minas Gerais para vir cultivar o café em Corumbataí do Sul, e reside no municípioà15anos, trabalhando como agricultora familiar na modalidade de meeiro, ou seja, trabalha com o cultivo do café em terras de terceiros, e o processo de secagem é realizado no quintal de sua casa. No ponto demonstrado na figura 08, percebemos que as atividades rurais e urbanas se fundem no município. Tornando a dinâmica da paisagem com variados elementos e com complexa leitura, uma vez que se mescla a paisagem do meio rural e urbana, tendo o pesquisador estar orientado nas teorias os dois fenômenos.

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Ponto3- Imagens de satélite e terreiro de café com chiqueiro abandonado. Fonte: Google Earth - (2013) – COLAVITE, A.P. (2012).

O terceiro terreiro de café encontrado, ponto 3, apresenta como coordenadas: 24°05”56,49’ latitude sul e 52°07”46,95’ de longitude oeste. Neste ponto podemos observar restos do terreiro de café, não identificou-se que ainda está em uso. Próximo ao terreiro de café há um chiqueiro abandonado, o qual demonstra que além dos terreiros de café muitas atividades que eram realizadas no meio rural, hoje, já não existem mais.

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Ponto4- Imagens de satélite e do terreiro de café. Fonte: Google Earth - (2013) – COLAVITE, A.P. (2012).

O ponto 4 apresenta as coordenadas: 24º10’ 31,31” de latitude sul e 52º10’ 37.47” de longitude oeste indicam que os cafezais perdem espaço para outros cultivos como, soja e milho nas áreas que podem se mecanizadas e, não somente para o cultivo de grãos, disputam também espaço com plantações de eucalipto. O abandono do terreiro de café em meio ao florestamento nos serve como indicio da presença dos cafezais. Na imagem de satélite pode-se observar as mudas de eucalipto recém plantadas. E mas fotografias nota-se que em meio à plantação há os restos dos cafezais que foram podados para dar lugar à nova cultura e, além disso, encontramos a casa dos agricultores também foi abandonada.

A partir das entrevistas e visitas ao município verifica-se que o cultivo do café é predominante em todas as propriedades, mesmo em pequenas áreas. Hoje, no município, por meio de incentivo dos

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órgãos públicos, tem se buscado maior diversificação dos produtos agrícolas, sobretudo com a implantação da Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Corumbataí do Sul e Região (COAPROCOR).

A Cooperativa congrega mais de 460 cooperados, abrangendo também os seguintes Municípios: Barbosa Ferraz, Nova Tebas, Iretama, Godoy Moreira, Arapuã, Quinta do Sol, Peabiru, Prudentópolis, Lidianopolis, Borrazópolis, Jandaia do Sul, além de outro fora da região sendo o Município Reserva (COAPROCOR, 2012).

Em entrevista, Oliveira (2012), agricultor de Corumbataí do Sul, relatou que trabalha na propriedade em conjunto com a família, contratando meeiros apenas em épocas de safra e que a cultura predominante em sua propriedade é o café, o qual rende em sua propriedade 80 sacas por alqueire, e sua segunda fonte de renda é atualmente o maracujá e a uva. O agricultor aborda, ainda, que a principal dificuldade enfrentada na área rural é o preço das mercadorias que por sinal não há uma política de preço justo que estimule a prática da agricultura familiar. Fala, além disso, que o cultivo do café, bem como o trabalho no campo, vai se extinguir com o passar do tempo, pela não permanência dos jovens no âmbito rural, pois esses jovens saem em busca de um emprego efetivo no meio urbano.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com as transformações sofridas no modo de produção agrícola, após a modernização da agricultura, poucos vestígios da presença – da morada - do homem no campo restaram, casas, tulhas, pomares, cercados de criação de animais, bem como os terreiros de café, foram demolidos para ceder espaço à agricultura mecanizada, produzindo profundas transformações na paisagem rural, que passa de uma grande diversidade e heterogeneidade de elementos que a compõem a um quadro monótono e com baixíssima diversidade em sua composição.

No desenvolvimento da pesquisa a Geo-foto-cartografia dos terreiros de café de Corumbataí do Sul percebemos que muitas das atividades tipicamente rurais estão bem preservados. Através dela pode-se identificar os terreiros de café, bem como localiza-los evidenciando que estes se encontram principalmente concentrados na parte norte do município e, através das fotografias demostra-se ainda que a paisagem do meio rural, nos pontos registrados, o cultivo do café permanece ativo. Embora, os agricultores não tem os cafezais como única renda anual, eles estão incluindo outros tipos de culturas, tais como o eucalipto, maracujá, uva, soja, dentre outras, supervisionados pela Coaprocor.

Verificamos que a manutenção se da por meio da tradição familiar em trabalhar a terra onde os conhecimentos herdados sobre esse cultivar passam de pai para filho. Da mesma forma os terreiros abandonados que foram encontrados sendo cerdados por plantações como os eucaliptos indicam que a

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modernização e a substituição do café por culturas mais modernas, assim, como, os eucaliptos, a soja, o milho, mesmo que em um processo mais lento vem sendo subistituido. Contudo, com a agricultura familiar e o cooperativismo em Corumbataí do Sul proposto pela Coaprocor são importantes elementos para a manutenção dos cafezais e dos terreiros de secagem como componente da paisagem rural em Corumbataí do Sul.

As paisagens ao entorno dos terreiros de café são tipicamente rurais, exceto os que foram abandonados. Esses apresentam uma paisagem monótona diferentemente das propriedades que resistem as inventivas técnicas do plantio de monocultura. A resistência a qual nos referimos, não a resistência a modernização e mecanização agrícola. Ela consiste na prática de cultivo do café. Os agricultores ao insistirem no plantio do café, que por muitas vezes são herdados, é mais uma questão cultural do que uma questão financeira. No caso especifico de Corumbataí do Sul além da questão cultural existe a questão da topografia que é acidentada dificultando a inserção de agricultura mecanizada em toda a área do município.

Acredita-se que a realização da Geo-foto-cartografia dos terreiros e estruturas dedicadas ao cultivo de café em Corumbataí do Sul foi uma ferramenta importante, tanto como uma forma de registrar quanto de analisar o papel que este cultivar teve e ainda tem no desenvolvimento local, encerra também uma forma de compreensão das dinâmicas circunscritas ao meio rural.

REFERÊNCIAS

BERTRAND, Claude; BERTRAND, Georges. A Discordância dos Tempos. In: BERTRAND, Georges; BERTRAND, Claude (Org.). Uma Geografia Transversal e de Travessias. Tradução organizada e coordenada por: Messias Modesto dos Passos. Editora Massoni, Maringá, 2007. CANCIAN, Nadir Aparecida. Cafeicultura Paranaense-1900/1970. Curitiba: GRAFIPAR, 1891. CAVACO, Carminda. As paisagens rurais: do ‘determinismo natural’ ao determinismo político’?. In: Finisterra, XL, 79, 2005. p. 73-101.

COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL DE PRODUTORES DE CORUMBATAÍ DO SUL E REGIÃO (COAPROCOR). Institucional. Disponível em:

<http://www.coaprocor.com.br/institucional.php>. Acesso em 14 de Set. 2012.

FORTES, Gitânio. 25 Anos na Construção do Futuro da Cafeicultura. A trajetória do Conselho Nacional do Café. São Paulo: Conselho Nacional do Café, 2007.

IBGE. Censo demográfico – 2010. Disponível para download no site: http://www.ibge.gov.br. Acesso em Dez. 2012.

MORO, Dalton Aureo. A Modernização da Agricultura Paranaense. In: VILLALOBOS, Jorge Guerra (Org.). Geografia Social e Agricultura no Paraná. Maringá: Programa de Pós-graduação em Geografia – UEM, 2001.

PADIS, Pedro Calil. Formação de uma Economia Periférica. O caso do Paraná. 2° Ed. Curitiba: IPARDES, 2006.

Oliveira, A. E. Entrevista [entrevista realizada em Corumbataí do Sul-PR. 2012] 2012.

PASSOS, Messias Modesto dos. A Raia Divisória: geo-foto-grafia da Raia Divisória. Vol. 3. EDUEM. Maringá, 2006-2008.

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SERRA, Elpídio. Teoria e Prática Cooperativista entre os Produtores Rurais. In: VILLALOBOS, Jorge Guerra (Org.). Geografia Social e Agricultura no Paraná. Maringá: Programa de Pós-graduação em Geografia – UEM, 2001.

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