Instituto de Psiquiatria da UFRJ – IPUB
Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia – IEDE
2014
Silvia Freitas
silviafreitas@uol.com.br
Curso de Atualização em
Instrumentos para a avaliação dos
transtornos alimentares
Desafios na relação terapêutica com a equipe
multidisciplinar
Negam ou minimizam sintomas para evitar tto Dificuldades para lembrar – viés de memória
lembranças equivocadas de pensamentos, sentimentos, comportamentos Avaliação de fenômenos complexos
• compulsão alimentar
• influência indevida da forma ou do peso na auto-avaliação
Desafios na relação terapêutica com a equipe
multidisciplinar
Estabelecer bom rapport apesar da hostilidade, da raiva • profissional precisa permanecer paciente, calmo
• questionamentos que revelem compreensão sobre a experiência do paciente, facilitando a aliança terapêutica
• expressar empatia, evitar argumentação e lidar com a resistência • não fazer comentários críticos
Instrumentos para a avaliação dos
transtornos alimentares
Número crescente de instrumentos
- em processo de tradução para o português
- traduzidos e validados em população brasileira
Abordagem epidemiológica mais apropriada
A obtenção de informações relevantes
Instrumentos para a avaliação dos
transtornos alimentares
Tipos
Avaliação dos TA em geral
Específicos para cada tipo de transtorno
Utilização
Rastreamento
Avaliação seqüencial e de desfecho de tratamento
Comparação dos resultados em pesquisas
Objetivo
Planejamento do tto mais apropriado
• Avaliação do comportamento alimentar
• Avaliação dos aspectos psicopatológicos
Intervenções individualizadas
• Modificações no estilo de vida
• Modificações hábitos alimentares
Métodos para a avaliação dos transtornos
alimentares em geral
Questionários auto-aplicáveis
Entrevistas clínicas
Auto-monitoração
Avaliação comportamental em laboratório
Questionários auto-administráveis
Vantagens
Fáceis de administrar
Não necessitam de entrevistadores Eficientes e econômicos
Facilitam a abordagem de temas sensíveis (CA) Avaliação ao longo do tratamento
Desvantagens
Demandam certo nível educacional
Tendem a superestimar a freqüência e a gravidade da compulsão alimentar
Instrumentos auto-aplicáveis mais utilizados
Eating Attitudes Test —EAT
Binge Eating Scale —BES
Bulimic Investigatory Test, Edinburgh — BITE
Three-factor Eating Questionnaire —TFEQ
Questionnaire on Eating and Weight Patterns — QEWP-R
Eating Disorder Examination versão questionário
— EDE-Q
Teste de atitudes alimentares - EAT
(Garner et al., 1979) ( Nunes et al, 1994,2005)
duas versões: 40 e 26 itens
traduzido e validado no Brasil
indica a presença de padrões alimentares
anormais
Escore
21 é sugestivo de padrão
alimentar anormal.
Teste de atitudes alimentares - EAT
(Garner et al., 1979) ( Nunes et al, 1994,2005)
S MF F AV R N
(x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1. Costumo fazer dieta. ( ) ( ) (x) ( ) ( ) ( ) 2. Como alimentos dietéticos. ( ) (x) ( ) ( ) ( ) ( ) 3. Sinto-me mal após comer doces. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (x) 4. Gosto de experimentar novas comidas engordantes.
( ) ( ) (x) ( ) ( ) ( ) 8. Gosto de estar com o estômago vazio. ( ) (x) ( ) ( ) ( ) ( ) 9. Quando faço exercício penso em queimar calorias.
(x) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 11. Fico apavorado(a) com o excesso de peso.
Escala de compulsão alimentar periódica - BES
(Gormally et al., 1982) (Freitas et al.,2001;2006)
Escala Likert, composta por 16 itens
Desenvolvida para avaliar a gravidade da CAP em indivíduos obesos. Avalia manifestações comportamentais e sentimentos envolvidos num
episódio de CAP
escore 27 CAP grave
escore entre 18 e 26 CAP moderada escore ≤ 17 ausência de CAP
Traduzida e validada no Brasil (ECAP) Rastreamento do TCAP no pt. de corte 17
Escala de compulsão alimentar periódica - BES
(Gormally et al., 1982) (Freitas et al.,2001;2006)
# 16
• ( ) 1. Eu normalmente sei se estou, ou não, fisicamente com fome. Eu como a porção certa de comida para me satisfazer.
• ( x ) 2. De vez em quando eu me sinto em dúvida para saber se estou, ou não, fisicamente com fome. Nestas ocasiões é difícil saber quanto eu deveria comer para me satisfazer.
• ( ) 3. Mesmo que eu pudesse saber quantas calorias eu deveria ingerir, não tenho
Escala de compulsão alimentar periódica - BES
(Gormally et al., 1982) (Freitas et al.,2001;2006)
# 3
( ) 1. Eu me sinto capaz de controlar meus impulsos para comer, quando eu quero. ( ) 2. Eu sinto que tenho falhado em controlar meu comportamento alimentar, mais do que a média das pessoas.
( ) 3. Eu me sinto totalmente incapaz de controlar meus impulsos para comer.
(x ) 4. Por me sentir tão incapaz de controlar meu comportamento alimentar, entro em desespero tentando manter o controle.
Escala de compulsão alimentar periódica - BES
(Gormally et al., 1982) (Freitas et al.,2001;2006)
#1 #2 #3 #4 #5 #6 #7 #8 #9 #10 #11 #12 #13 #14 #15 #16
1= 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 1 = 0 2= 0 2 = 1 2 = 1 2 = 0 2 = 1 2 = 1 2 = 2 2 = 1 2 = 1 2 = 1 2 = 1 2 = 1 2 = 0 2 = 1 2 = 1 2 = 1 3= 1 3 = 2 3 = 3 3 = 0 3 = 2 3 = 3 3 = 3 3 = 2 3 = 2 3 = 2 3 = 2 3 = 2 3 = 2 3 = 2 3 = 2 3 = 2 4= 3 4 = 3 4 = 3 4 = 2 4 = 3 _ 4 = 3 4 = 3 4 = 3 4 = 3 4 = 3 4 = 3 4 = 3 4 = 3 4 = 3 _
Teste de Investigação Bulímica de Edinburgh — BITE
(Henderson & Freeman,1987) ( Cordás & Hochgraf, 1993)
Avalia os aspectos cognitivos e comportamentais relacionados à bulimia Pode ser utilizado em investigações populacionais ou em amostras clínicas
Escala de sintomas
Escore 10 e 19 = escore médio, sugere padrão alimentar não usual deve ser seguido por uma entrevista
Escore 20 = escore elevado indica um padrão alimentar muito perturbado presença de CAP grande possibilidade de bulimia
Escala de gravidade Itens *6, *7 e *27
Escore 5 = clinicamente significativo Escore 10 = grande intensidade
No ponto de corte 10, pode ser uma alternativa para o rastreamento do TCAP em pacientes obesos
Teste de Investigação Bulímica de Edinburgh — BITE
(Henderson & Freeman,1987) ( Cordás & Hochgraf, 1993)
Avaliação de resultados
• Escala de sintomas (exclui-se os itens *6, *7 e *27) 1.1 Itens 1, 13, 21, 23, 31 – 1 ponto para a resposta ―não‖. 1.2 Outros itens – pontua-se1 ponto para a resposta ―sim‖. 1.3 Escore total máximo = 30
Teste de Investigação Bulímica de Edinburgh — BITE
(Henderson & Freeman,1987) ( Cordás & Hochgraf, 1993)
23. Quanto você come é determinado pela fome que sente?
( ) sim (x) não
24. Você já teve episódios exagerados de alimentação? (x) sim ( ) não
25. Se sim, esses episódios deixaram você se sentindo mal? (x) sim ( ) não
26. Se você tem episódios, eles ocorrem só quando está sozinho (a)? (x) sim ( ) não
*27. Se você tem esses episódios, qual a freqüência?
( ) quase nunca (1) ( ) 1 vez por mês (2)
( ) 1 vez por semana (3) (x) 2 a 3 vezes/semana (4) ( ) diariamente (5) ( ) 2 a 3 vezes/dia (6)
Questionário sobre Padrões de Alimentação e Peso - R
QEWP-R (Yanovski, 1993) (Borges et al., 2005)
Desenvolvido para o diagnóstico do TCAP 27 questões sobre episódios de CAP
útil na detecção de prováveis casos de compulsão alimentar pode ser utilizado como primeiro passo na avaliação clínica de pacientes que procuram tratamento para CAP e/ou obesidade.
Avalia a freqüência dos episódios de CAP Avalia os critérios diagnósticos do TCAP Traduzido e validado no Brasil
Eating Disorder Examination versão questionário
— EDE-Q(Fairburn & Beglin, 1994)
Versão auto-aplicável da entrevista Eating Disorder Examination 33 itens
4 subescalas:
restrição alimentar, preocupação alimentar,
preocupação com a forma corporal e com o peso
Freqüência dos sintomas avaliada nos últimos 28 dias Medidas dimensionais do transtorno
Validade e confiabilidade bem documentadas Traduzido para o português
Questionário sobre alimentação
— EDE-Q(Fairburn & Beglin, 1994; Morgan, Claudino, Appolinario, Freitas)
Em quantos dos últimos 28 dias Nenhum 1-5 6-12 13-15 16-22 23-27 todos dia dias dias dias dias dias os dias
1. Você tentou de forma consciente 0 1 2 3 4 5 6 restringir o que come para influenciar
sua forma ou peso (mesmo que não tenha sido bem-sucedido)?
2. Você passou muito tempo sem 0 1 2 3 4 5 6 comer alguma coisa (8 horas ou mais,
estando acordado) para influenciar sua forma ou peso?
22. O seu peso influenciou a maneira 0 1 2 3 4 5 6 como você se julga (vê, sente, avalia)
Questionário dos Três Fatores Alimentares - TFEQ
(Stunkard & Messich,1984) (Oliveira et al., 2005)
Também conhecido como Eating Inventory 51 questões
Abrange domínios importantes do comportamento alimentar restrição (21 itens)
desinibição (16 itens) fome (14 itens)
Amplamente utilizado nos estudos em obesidade e TA restrição e desinibição > sucesso na perda de peso
Questionário dos Três Fatores Alimentares - TFEQ
(Stunkard & Messich,1984) (Oliveira et al., 2005)
1. Quando sinto o cheiro de bife frito ou vejo um pedaço suculento de carne, acho muito difícil não comer, mesmo que tenha acabado de fazer uma refeição. V F
2. Geralmente como muito em ocasiões sociais, como festas e piqueniques. V F
3. Geralmente sinto tanta fome, que como mais de três vezes ao dia. V F
4. Quando já comi minha cota de calorias, geralmente sinto-me bem não comendo mais. V F
5. Fazer dieta é tão difícil para mim porque sinto muita fome. V F
6. Sirvo-me de pequenas porções, de propósito, como uma forma de controlar meu peso. V F
7. Algumas vezes a comida é tão gostosa que continuo a comer, mesmo não
sentindo mais fome V F 1,2,7 desinibição; 4,6 restrição; 3,5 fome 10-16-21-25-30-31 ―F‖ (falso) corretas
Questionário dos Três Fatores Alimentares - TFEQ
(Stunkard & Messich,1984) (Oliveira et al., 2005)
46. Qual a probabilidade de você comer devagar, de forma consciente, para reduzir o quanto come?
1. Improvável 2. Pouco provável 3. Moderadamente provável 4. Muito provável
47. Com que freqüência você não come a sobremesa, porque não está mais com fome? 1. Quase nunca 2. Raramente
3. Pelo menos uma vez por semana 4. Quase todos os dias
51. Até que ponto esta afirmativa descreve seu comportamento alimentar?
― Começo uma dieta pela manhã, mas devido a inúmeras coisas que acontecem durante o dia, à noite desisto e como o que quero, e prometo a mim mesmo(a) iniciar a dieta novamente amanhã.‖
1. Não parece comigo 2. Parece um pouco comigo 3. Ótima descrição de mim 4. Me descreve perfeitamente
Parte II 1 e 2=0; 3 e 4 = 1(- item 47) Parte II
Entrevistas clínicas estruturadas
Vantagens
Menos sensíveis ao nível educacional Esclarecem questões duvidosas
Definem mais precisamente os termos empregados
Desvantagens
Necessitam entrevistadores treinados Consomem mais tempo
Mais dispendiosas
Entrevistas clínicas estruturadas
Exame dos Transtornos Alimentares - EDE
(Fairburn & Cooper, 1993) (Appolinario et al., 2005) Padrão-ouro
Entrevista Clínica Estruturada para os transtornos do DSM-IV – SCID-I/P (First et al.,1995) (Versiani, 1996)
Sessão de Transtornos Alimentares do DAWBA (Development and well-Being Assessment)
(Goodman et al., 2000) (Moya, 2005)
Exame dos Transtornos Alimentares - EDE (Fairburn & Cooper, 1993) (Appolinario et al., 2005)
Perda de controle Quantidade ingerida “Grande” (definição EDE)
Não “grande”, mas considerada excessiva pelo paciente “Perda de controle” Episódios objetivos de compulsão Episódios subjetivos de compulsão Sem “perda de controle” Ingestão excessiva objetiva Ingestão excessiva subjetiva
Auto-monitoramento (diários alimentares)
Vantagens
Evitam o viés de memória
Identificam situações para intervenção na TCC Resultam em efeito terapêutico
Desvantagens
Falta de aceitação por parte dos pacientes
Incerteza quanto à fidedignidade das anotações
Estudos de laboratório
Procedimentos altamente especializados
Não tem aplicabilidade clínica
Poucos pacientes consentem em participar
Difícil generalizar os achados
Avaliação da imagem corporal
Planejamento da intervenção terapêutica específica
Preditor de recaídas em BN
Body Shape Questionnaire — BSQ
(Cooper, 1987) (Cordás, 2000; Di Pietro, 2003)
avalia, nas últimas quatro semanas, a preocupação com a forma corporal e com o peso corporal
34 itens
escores variam de 34 a 204
pontos de corte para a identificação de indivíduos com provável TA, não foram ainda estabelecidos
BN pontuação média de 136,9 (DP=22,5)
mulheres da comunidade média de 81,5 (DP=28,5) duas versões em português
Propriedades psicométricas precisam ainda ser avaliadas
Body Shape Questionnaire — BSQ
(Cooper, 1987) (Cordás, 2000; Di Pietro, 2003)
Responda as questões abaixo em relação à sua aparência nas últimas
4 semanas, usando a seguinte legenda:
1. Nunca 2. Raramente 3. Às vezes 4. Freqüentemente 5. Muito freqüentemente 6. Sempre
1. Sentir-se entediada(o) faz você se preocupar com sua forma física? 1 2 3 4 5 6
2. Sua preocupação com sua forma física chega ao ponto de você pensar que deveria fazer uma dieta? 1 2 3 4 5 6
3. Já lhe ocorreu que suas coxas, quadril e nádegas são grandes demais para o restante do seu corpo? 1 2 3 4 5 6
Body Shape Questionnaire — BSQ
(Cooper, 1987) (Cordás, 2000; Di Pietro, 2003)
Responda as questões abaixo em relação à sua aparência nas últimas 4 semanas, usando a seguinte legenda:
1. Nunca 2. Raramente 3. Às vezes 4. Freqüentemente 5. Muito freqüentemente 6. Sempre
4. Você tem receio de que poderia engordar ou ficar mais gorda(o)? 1 2 3 4 5 6
5. Você anda preocupada(o) achando que o seu corpo não é firme o suficiente?
1 2 3 4 5 6
6. Ao ingerir uma refeição completa e sentir o estômago cheio, você se preocupa em ter engordado?
Escala de Figuras de Stunkard
Figure Rating Scale
— FRS
(Stunkard, 1983) (Scagliusi, 2005)
avalia insatisfação corporal e superestimativa do tamanho corporal são apresentadas 9 figuras femininas em traje de banho e
numeradas de um a nove
insatisfação corporal
• seleciona a figura que mais se aproxima do seu corpo atual e a que mais se aproxima do seu corpo ideal
• > a discrepância, > a insatisfação corporal superestimativa do tamanho corporal
• Parâmetros: figura 3 IMC 20 kg/m2
> a discrepância, > a insatisfação corporal
superestimativa do tamanho corporal Parâmetros: figura 3 IMC 20 kg/m2
figura 6 IMC 30 kg/m2
Escala de Figuras de Stunkard
Figure Rating Scale — FRS
Avaliação da psicopatologia geral
Beck Depression Inventory - BDI Revised (BECK et al., 1979) Inventário Beck de Depressão (Gorenstein & Andrade, 1996) instrumento de auto-avaliação de sintomas depressivos amplamente utilizado em pesquisa e em clínica
versão em português
Avaliação da psicopatologia geral
Symptom Checklist - SCL-90 R (DEROGATIS, 1983, Laloni, 2001)
Utilizado como um índice de gravidade global instrumento auto-preenchível
avalia sintomas de ansiedade, depressão, hostilidade, ideação paranóide, somatização e outros
Avaliação da qualidade de vida
Qualidade de vida relacionada à saúde
efeito global das condições clínicas sobre o bem-estar e o funcionamento físico e mental
subjetivamente avaliado e relatado pelo paciente
Raramente incluída na avaliação clínica de rotina Objetivo a longo-prazo do tto de doenças crônicas
• melhorar a qualidade de vida • sobrevida
Avaliação da qualidade de vida
Questionários genéricos • complexos
• menos sensíveis a mudanças induzidas pelo tto • SF-36 (Medical Outcome Study short-form)
• WHOQOL
Questionários específicos
• IWQOL (Kolotkin et al.,1995)
Impacto do peso sobre a qualidade de vida • ORWELL (Mannucci et al., 1999)
Questionário do bem-estar relacionado à obesidade
SF-36 Medical Outcome Study short-form
(CICONELLI, 1997; WARE, 1994). questionário multidimensional 36 itens 8 escalas • capacidade funcional •aspectos físicos •dor•estado geral de saúde •vitalidade
•aspectos sociais
• aspectos emocionais •saúde mental
1 questão comparativa entre as condições de saúde atual e de um ano atrás
Avalia tanto os aspectos negativos da saúde (doença ou enfermidade), como os aspectos positivos (bem estar ou QV)
Impacto do peso sobre a qualidade de vida -
IWQOL(Kolotkin et al.,1995)
Avalia efeitos do sobrepeso sobre várias áreas do funcionamento físico e psico-social
74 questões
Propriedades psicométricas precisam ainda ser avaliadas
Questionário do bem-estar relacionado à obesidade
ORWELL 97 -
(Mannucci et al.,1999)
Avalia impacto do sobrepeso sobre o bem-estar físico e psicológico
Ocorrência e a relevância subjetiva dos sintomas e danos 18 itens com duas questões distintas
itens relativos a sintomas e prejuízos na função física,
desconforto emocional e impacto do peso sobre as relações familiares, sobre o cotidiano e a vida social.
Escala de Adequação Social (EAS)
Social Adjustment Scale - Self Report SAS-SR (Weissman & Bothwell, 1976) (Gorenstein et al., 2002)
42 questões auto-preenchíveis
permite uma avaliação individual de sete áreas específicas: trabalho, vida social e lazer, relação com a família, relação marital, relação com os filhos, vida doméstica e situação financeira
traduzida para a língua portuguesa e validada
Protocolo psicométrico para a avaliação dos TA
Conclusões
Interesse crescente na condução de estudos de validação
Podemos utilizar instrumentos com adequadas propriedades psicométricas
Fortalecem os resultados de nossas pesquisas
Permitem a comparação transcultural de nossos estudos Participação em estudos multicêntricos internacionais
A escolha do método para avaliar os indivíduos dependerá, em última análise, dos objetivos da avaliação, dos recursos financeiros e de pessoal disponíveis