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Eunápolis DECRETO Nº DE 20 DE NOVEMBRO DE 2014.

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Rua do Ceasa nº 30 – Bairro Centauro – CEP. 452821-210 – TEL. (73) 3281-7591 – Eunápolis –Bahia Site: www.eunapolis.ba.gov.br E-mail: segov@eunapolis.ba.gov.br

DECRETO Nº 5.149 DE 20 DE NOVEMBRO DE 2014.

Dispõe sobre o Regimento Interno do Departamento Municipal de Trânsito e Transportes – DMTTRAN, criado pela Lei Municipal nº 948, de 26 de Maio de 2014.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS - Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais, que lhe são conferidas pelo artigo 57, da Lei Orgânica Municipal combinado com a Lei nº 746/2010 – Código Municipal de Trânsito, e

CONSIDERANDO o art. 11 da Lei Municipal nº 948, 26 de Maio de 2014,

DECRETA

:

Art. 1º - O Departamento Municipal de Trânsito e Transportes – DMTTRAN de

Eunápolis – Bahia, nos termos da Lei nº 948, de 26 de Maio de 2014, tem por finalidade administrar no que for da competência do Município e em seus limites, o trânsito e o tráfego urbanos, os serviços de transporte coletivo urbano e individual de passageiros – táxi, mototáxi, motofrete e escolares; veículos de aluguéis e similares.

Art. 2º - O DMTTRAN vincula-se à Secretaria Municipal de Políticas Públicas

do Município de Eunápolis/BA.

Art. 3º - O DMTTRAN é órgão executivo de trânsito do Município de

Eunápolis-Bahia, integrante do Sistema Nacional de Trânsito, previsto no artigo 7º, inciso III, do Código de Trânsito Brasileiro – Lei Federal nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997, cuja administração compreende o controle e fiscalização, em todo o território Municipal, das atividades de trânsito nos termos da legislação em vigor.

Art. 4º - Compete ao DMTTRAN as atribuições previstas no art. 2º da Lei nº

948, de 26 de Abril de 2014, conjuntamente com o Secretário da pasta ou Chefe do Executivo.

Parágrafo Primeiro – O controle e expedição de alvarás que versem sobre

concessões e permissões de Transporte Coletivo, Táxi, Mototáxi, Motofrete, Escolares e similares devem ser obrigatoriamente visados pelo Gestor Municipal.

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Parágrafo Segundo – O Município poderá celebrar convênios com

instituições públicas para delegação de atribuições, com vista à maior eficiência e segurança no trânsito, bem como para a capacitação técnica, assessoria e monitoramento das atividades relativas ao trânsito, com ou sem ressarcimento dos custos;

Art. 5º - O DMTTRAN será composto da seguinte forma:

I – Divisão de Engenharia e Sinalização que abrange o Setor de Projetos e

Circulação Viária;

II – Divisão de Fiscalização e Tráfego, composto pelo Setor de Multas,

Equipamentos e Estacionamento Rotativo e Setor de Transportes Públicos;

III – Divisão de Educação para o Trânsito;

IV – Divisão Administrativa que abrange o Setor de Controle e Análise de

Estatísticas de Trânsito.

Art. 6º - São princípios norteadores da conduta dos integrantes do

DMTTRAN:

I - o respeito à dignidade humana; II - o respeito à cidadania;

III - o respeito à justiça;

IV - o respeito à legalidade democrática; V - o respeito à coisa pública;

VI - o respeito ao Código de Trânsito Brasileiro.

Das Atribuições e Proibições

Art. 7º - As atribuições dos cargos comissionados de Diretor, Coordenador de

Engenharia e Sinalização, Coordenador de Fiscalização e Tráfego, Coordenador de Educação para o Trânsito, Chefe de Administração, Chefe de Controle e Estatística, Chefe de Projetos e Circulação Viária, Chefe de Multas e Equipamentos e Estacionamento Rotativo, Chefe de Transporte Público, bem como o cargo de provimento efetivo de Agente de Trânsito estão previstos no Anexo I da Lei nº 948, de 26 de Maio de 2014.

Art. 8 - É proibido aos integrantes do DMTTRAN:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do

chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer

documento ou objeto da repartição;

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IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou

execução de serviço;

V - promover manifestação de desapreço da repartição;

VI - transferir a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei,

o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

VII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em

detrimento da dignidade da função pública;

VIII - participar de gerência ou administração de empresa privada, sociedade

civil, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresa ou entidades de Amparo Social que detenha, direta ou indiretamente, participação do capital social, sendo-lhe, ainda, vedado exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista ou comanditário;

IX - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie,

em razão de suas atribuições;

X - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; XI - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XII - proceder de forma desidiosa;

XIII - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou

atividades particulares;

XIV - transferir a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa,

exceto em situações de emergência e transitórias;

XV - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício

do cargo ou função no horário de trabalho;

XVI - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

Art. 9º - O Cargo de Agente de Trânsito será regido pelo Regime Jurídico

Estatutário, nos termos da Lei nº 341/1999 e suas posteriores alterações.

Das Penalidades e Medidas Administrativas

Art. 10 - As penalidades e medidas administrativas a serem aplicadas pelo

DMTTRAN, nos limites de sua atribuição, seguirão o estabelecido no Capítulo XVI e XVII do Código de Trânsito Brasileiro.

Do Procedimento Administrativo

Art. 11 - Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto

de infração, que poderá ser eletrônico ou físico, no qual constará:

I - tipificação da infração;

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III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e

outros elementos julgados necessários à sua identificação;

IV – identificação e o prontuário do condutor ou proprietário, sempre que

possível;

V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou

equipamento que comprovar a infração;

VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação

do cometimento da infração;

VII - Código de Identificação do Município (3117-8).

Parágrafo Único - A infração deverá ser comprovada por declaração da

autoridade ou do agente de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente regulamentado por ato do Diretor.

Art. 12 – O Chefe do Setor de Multas, Equipamentos e Estacionamento

Rotativo, na esfera de sua competência, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade cabível, notificando o proprietário do veículo ou o infrator acerca da penalidade aplicada.

I - A notificação devolvida por desatualização do endereço do

proprietário/condutor do veículo será considerada válida para todos os efeitos;

II - Imposta a penalidade de multa ao condutor, a notificação será encaminhada

ao infrator do veículo, responsável pelo seu pagamento.

III - Da notificação deverá constar a data do término do prazo para

apresentação de recurso pelo responsável pela infração, que não será inferior a trinta dias contados da data da notificação da penalidade.

Parágrafo único - O auto de infração será arquivado e seu registro julgado

insubsistente:

I - se considerado inconsistente ou irregular;

II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da

autuação.

Art. 13 – O proprietário do veículo ou infrator apenado terá o prazo de 30

(trinta) dias para apresentar recurso, o qual deverá ser protocolizado no Setor de Multas, Equipamentos e Estacionamento Rotativo do DMTTRAN.

Art. 14 - O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento

expressa na notificação, por oitenta por cento do seu valor.

Art. 15 – O Recurso será encaminhado para a Junta Administrativa de

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Parágrafo Primeiro - O recurso não terá efeito suspensivo.

Parágrafo Segundo - Se, por motivo de força maior, o recurso não for julgado

dentro do prazo previsto neste artigo, a autoridade que impôs a penalidade, de ofício, ou por solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe efeito suspensivo.

Art. 16 - A apreciação do recurso pela JARI encerra a instância administrativa

de julgamento de infrações e penalidades.

Das Disposições Gerais

Art. 17 - A atuação dos Agentes de Trânsito junto aos demais segmentos da

Segurança Pública e Defesa Social observará sempre o respeito, a boa convivência, a integração das ações e a especialização, trabalhando em conjunto para melhor resposta aos anseios da comunidade.

Art. 18 - A utilização de equipamento e viaturas obedecerá às normas fixadas

por ato do Diretor do DMTTRAN.

Art. 19 - O Agente de Trânsito, ao operar os equipamentos de comunicação,

obedecerá rigorosamente às normas relativas à operação de rádio emanadas pelos órgãos controladores específicos e, especialmente os seguintes:

I - nunca usar o equipamento sem finalidade justa;

II - sempre solicitar permissão, quando da modulação entre prefixos móveis, à

central de comunicações a que estiver subordinado;

III - não ocupar desnecessariamente a frequência, nem se alongar

demasiadamente em assuntos não urgentes ou que possam ser tratados pessoalmente;

IV - não entrecortar transmissões, salvo em situação de emergência ou risco

iminente;

V - evitar a divulgação de dados considerados estratégicos;

VI - não revelar informações sigilosas em meios de comunicação aberta.

Art. 20 - Os tipos de uniformes, as identificações funcionais, os distintivos e

brasões privativos dos integrantes da Carreira de Agente de Trânsito, bem como as condições de sua utilização serão fixadas por ato do Diretor de Trânsito.

Art. 21 - O Diretor do DMTTRAN, se necessário, baixará instruções de serviço

complementares, necessárias à interpretação, orientação e aplicação deste regulamento às circunstâncias e casos não previstos no mesmo.

Art. 22 - As ordens legais devem ser prontamente executadas, cabendo inteira

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Parágrafo Único - Em caso de dúvida na perfeita execução de certa tarefa,

será assegurada ao Agente de Trânsito o necessário esclarecimento.

Art. 23 - Todo servidor que se deparar com ato contrário à disciplina deverá

representar ao seu chefe imediato, sugerindo as ações para o saneamento do ato.

Art. 24 - A disciplina reveste-se na rigorosa observância e no acatamento

integral das leis, regulamentos, normas e disposições por parte dos integrantes do DMTTRAN

.

Parágrafo Único - São manifestações essenciais de disciplina:

I - a correção de atitudes;

II - a dedicação integral ao serviço;

III - a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da

instituição;

IV - a consciência das responsabilidades;

V - a rigorosa observância das prescrições regulamentares.

Art. 25 – Aplica-se subsidiariamente o Código de Transito Brasileiro ao

presente Regulamento.

Art. 26 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo

os seus efeitos até 20 de Agosto de 2014, revogando-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito de Eunápolis-BA, em 20 de novembro de 2014.

DEMETRIO GUERRIERI NETO

Referências

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