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Phoma tarda ) EM REGIÃO DE ELEVADA ALTITUDE E COM HISTÓRICO DE OCORRÊNCIAS E DANOS AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE TRATAMENTO PARA MANCHA DE PHOMA (

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Academic year: 2022

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AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE TRATAMENTO PARA MANCHA DE PHOMA (Phoma tarda) EM REGIÃO DE ELEVADA ALTITUDE E COM HISTÓRICO DE OCORRÊNCIAS E DANOS

P.L.P. de Mendonça- Engº Agrº BASF S.A.- pedro.paulino-mendonca@basf.com , M. Ikeda - Engº Agrº BASF S.A.- mario.ikeda@basf.com , T. A. Ferreira thiagrocap@yahoo.com Engº Agrº Agropecuária Verde Minas Ltda

Regiões de elevada altitude (de 800 a 1100 metros) estão sujeitas a condições de clima extremamente favoráveis a ocorrência de phoma. A mancha de phoma é uma doença causada pelo fungo Phoma tarda que ataca folhas, ramos, botões florais, flores e frutos, causando enormes prejuízos quanto à produção. Estas regiões elevadas possuem durante o período de Maio a Setembro, baixas temperaturas noturnas e alto molhamento foliar ocasionado pelo intenso orvalho e períodos de muita neblina.

Estas condições favorecem a permanência da phoma durante o outono/inverno. Quando vem o período da florada e início de desenvolvimento dos frutos no cafeeiro as chuvas iniciais causam aumento repentino dos níveis de doença, ocasionado danos severos na lavoura. Em anos mais chuvosos tem-se grande dificuldade de controle da phoma próximo ao período de florada.

Visando auxiliar o produtor destas regiões, instalaram-se dois ensaios nos municípios de Angelândia-Mg e Capelinha-Mg, visando respostas de programas de controle para a phoma. Utilizou-se de cultivar Catuaí Amarelo, espaçamento de 4,0 x 1,5m ( 2 plantas/cova) e altitude próxima de 1050m nas duas áreas.

O delineamento experimental utilizado, foi de tratamento em faixas e aplicação tratorizada, utilizando turbo- atomizador de 2.000 litros. Cada tratamento foi constituído de 4 linhas, avaliando-se as 2 linhas centrais. Os tratos culturais e nutricionais foram os indicados para a região e os fitossanitários exceto para phoma foram comuns a todos os tratamentos. Foram efetuadas avaliações de phoma nas folhas (50 folhas por repetição em ambos os lados da planta, sendo 3 avaliações/tratamento) e avaliação da produção (3 parcelas colhidas por tratamento, sendo 10 covas cada parcela). Foi realizada uma avaliação preliminar nas folhas em Abril de 2009 antes das aplicações. A freqüência variou de 5,1 a 8,3 % nos tratamentos.

Tratamentos: Pré colheita Pós colheita Pré florada Pós Florada (Mai/09) (Jul/09) (Set/09) (Nov/09)

01 – Testemunha ... ... ... ...

02 – Cantus 150 g/ha X X X X

03 – Cantus 150 g/ha X X X

04 – Cantus 150 g/ha X X

05 – Cantus 150 g/ha X

06 – Cantus 150 g/ha X X X

07 – Cantus 150 g/ha X X

08 – Cantus 150 g/ha X X

Resultados e conclusões:

Gráfico 01-Avaliação de phoma nas folhas (%) Novembro 2009

30 25 20 15 10 5

0

1 2 3 4 5 6 7 8

Gráfico 02-Avaliação de phoma nas folhas (%) fevereiro 2010

1 2 1 0 8 6 4 2

0

1 2 3 4 5 6 7 8

Gráfico 03-Avaliação de phoma nas folhas (%) abril 2010

2 5

2 0

1 5

1 0

5

0

1 2 3 4 5 6 7 8

(2)

Gráfico 04-Produção (Lt/cova) julho 2010

30 29 28

27 25,5%

26 25 24 23 22 21

23,8

12,9% 3,4%

0,8%

21,2

12,9%

1 2 3 4 5 6 7 8

Em função dos resultados alcançados neste primeiro ano de aplicação, podemos concluir que:

a) Mesmo considerando um ano de alta carga, os melhores tratamentos no controle da Phoma acrescentaram acima de 20% na produtividade do cafeeiro;

b) Os melhores controles de phoma em todo o período foram obtidos pelos tratamentos 2 (4 aplic.) e 6 (3aplic.).

c) Levando-se em consideração os resultados obtidos, as aplicações no período pós-colheita e pré-florada foram

importantes para a resposta de produção.

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