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c) Embora tenha sido considerada uma técnica bárbara da psicocirurgia, a lobotomia ainda é realizada no país. (p. 51)

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Academic year: 2022

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Texto

(1)

GABARITO

Nome:________________________________________ ÉPOCA Curso:_______

Matrícula:___________ Período:________ ESPECIAL 1 Sala:______

LIVRO: HOLOCAUSTO BRASILEIRO (Daniela Arbex)

ATENÇÃO!!!! MARQUE O TIPO DE PROVA NO CARTÃO!!!!

1. Metalinguagem é um procedimento que consiste no uso de uma determinada linguagem para descrever a ela própria. Marque a alternativa em que a autora lança mão de tal procedimento:

a) “Faltavam muitas peças para finalizar aquele quebra-cabeça. Passei a telefonar insistentemente para os dois números deixados por Ivanzir no e-mail”. (p. 80)

b) “O município se ressente até hoje da pecha do seu hospício, mas o comércio da loucura, que mais tarde despertou a gana das clínicas particulares, viabilizou o modelo de cidade que Barbacena se tornou”. (p. 31)

c) “Embora tenha sido considerada uma técnica bárbara da psicocirurgia, a lobotomia ainda é realizada no país”. (p. 51)

d) “Mercês apenas sorria: ‘benditas sejam as cápsulas de prímula, pensava, embora tivesse receio de alardear os efeitos benéficos da terapia e ferir o orgulho dos médicos e seus diagnósticos complicados”. (p. 109)

e) “Os campos de concentração vão além de Barbacena. Estão de volta nos hospitais públicos lotados que continuam a funcionar precariamente em muitas outras cidades brasileiras.” (p. 255)

GABARITO: letra A.

No trecho da letra A, a autora deixa de contar as histórias do Colônia e passa a usar a narrativa para falar da construção da própria narrativa.

2. “Os pacientes do Colônia morriam de frio, de fome, de doença. Morriam também de choque. Em alguns dias, os eletrochoques eram tantos e tão fortes, que a sobrecarga derrubava a rede do município. Nos períodos de maior lotação, dezesseis pessoas morriam a cada dia. Morriam de tudo – e também de invisibilidade. Ao morrer, davam lucro.”

Segundo a narrativa de Daniela Arbex, por que a morte no Colônia dava lucro?

a) Porque o salário da classe médica era baseado na quantidade de internos do hospital.

b) Porque os corpos eram vendidos para faculdades de medicina de todo o país.

c) Porque quando os pais morriam, as crianças eram comercializadas para adoção.

d) Porque quando o paciente ia a óbito, a família recebia seu seguro de vida.

e) Porque com as mortes surgiam novas vagas no Hospital Colônia.

(2)

GABARITO: letra B.

Segundo a narrativa de Daniela Arbex, uma das formas de lucro no Hospital Colônia era com a venda de corpos para faculdades de medicina de todo o país. As demais alternativas não tem embasamento no enredo do livro.

3. Holocausto Brasileiro é um livro-reportagem, gênero que une a Literatura ao Jornalismo. Em várias passagens da obra, a desumanização é um processo constante. Trata-se de “ação ou resultado de desumaniza- se, tornar-se desumano ou menos humano” (AULETE, 2018). É possível identificar o exposto nas seguintes passagens, EXCETO:

a) “Silvio Salvat, ex-menino de Barbacena, fotografado em 1979, confundido com um cadáver. Tinha o corpo coberto de moscas”. (p. 105)

b) “O abandonado Cemitério da Paz, onde os 60 mil corpos estão enterrados”. (p.67)

c) “Fome e sede eram sensações permanentes no local onde o esgoto que cortava os pavilhões era fonte de água”. (p. 47)

d) “Eram obrigados a entregar seus pertences, mesmo que dispusessem do mínimo, inclusive roupas e sapatos, um constrangimento que levava às lagrimas muitas mulheres que jamais haviam enfrentado a humilhação de ficar nuas em público”. (p. 28)

e) “A certa altura da festa, a música movimentou os convidados. Todos dançaram, esquecendo-se de onde estavam. As diferenças desapareceram. Não havia mais doentes, nem os considerados sãos. Havia apenas gente que se mostrou capaz de gostar de gente”.

GABARITO: letra E.

Diferente das demais alternativas, o trecho da letra E não ilustra o conceito de desumanização presente no enunciado.

4. “No retorno ao Brasil em 1983, a freira decidiu que seria eremita. Mas, em vez da vida contemplativa, fez do coração da cidade de Belo Horizonte o seu mosteiro. Assim, Mercês foi parar na creche central dos filhos de funcionários da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), que, na década de 70, assumiu o Hospital Colônia. Mais tarde, no Centro Psíquico da Adolescência e Infância, conheceu os meninos de Barbacena e começou a escrever com eles uma nova história de vida.”

De acordo com o livro, foram as contribuições da irmã Mercês para o resgate da dignidade e de direitos aos egressos do Colônia, EXCETO:

a) os ex-internos foram restituídos às suas famílias originais depois que o hospital foi fechado;

b) os ex-internos receberam moradia própria e foram ensinados a ter o mínimo de autonomia, como comer à mesa e ir ao banheiro;

c) a raspagem de cabelo foi abolida, pois segundo a irmã cada um precisava ter uma identidade;

d) os sintomas de TPM passaram a ser reconhecidos, acompanhados e tratados da maneira correta;

e) o preconceito social contra os ex-internos foi amenizado a partir de visitas da comunidade à Casa Amarela.

(3)

GABARITO: letra A.

Não há relatos de retorno às famílias por parte de ex-internos. Os procedimentos listados no demais itens constam na narrativa.

5. É possível afirmar sobre a obra “Holocausto Brasileiro”, EXCETO:

a) a obra não se restringe ao “que”, mas contempla o “quem”, na medida em que narra, com riqueza de detalhes, a história de vida de vários personagens;

b) por se tratar de um gênero híbrido, o livro-reportagem conta com a solidez e exatidão do Jornalismo, somados ao tom artístico típico da Literatura;

c) a obra foi agraciada com o famoso Prêmio Jabuti;

d) embora sirva como denúncia dos maus tratos sofridos pelos internos, a obra não cita possíveis nomes dos responsáveis;

e) segundo o livro, foram mais de 60 mil mortos no maior hospício do Brasil.

ANULADA

6. A palavra “Holocausto” é de origem grega holos (todo) e kaustro (queimado). Originalmente, o termo era utilizado para nomear uma espécie de sacrifício praticado pelos antigos hebreus, em homenagem aos deuses, em que a vítima era totalmente queimada. Contudo, no século XX, a palavra holocausto ganha um outro sentido, e passa a designar um assassinato em massa. Seu uso está ligado ao genocídio de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), realizado pelo regime nazista na Alemanha.

O título de um livro é a chave de leitura para o mesmo, portanto ele nunca é aleatório. A opção da autora Daniela Arbex pelo título Holocauto Brasileiro aproxima, propositalmente, o Instituto Colônia a um campo de concentração nazista. Justifique, com riqueza de detalhes, essa aproximação.

GABARITO:

A aproximação entre o Instituto Colônia e um Campo de Concentração se dá pelo diálogo entre procedimentos realizados em ambos os espaços, bem como as intenções advindas da existência dos mesmos.

Os procedimentos em comum eram: raspagem do cabelo, retirada das roupas e dos pertences pessoais, uso de uniforme azul, precariedade em relação à alimentação, vestimentas e dormitórios, trabalho sem remuneração.

Além disso, tanto em Colônia quanto em um Campo de Concentração, as pessoas eram levadas contra a sua vontade, viajavam de trem e eram despejadas a espera da morte.

7. Em 1985, o cantor e compositor Milton Nascimento lança o álbum “Encontros e Despedidas”. A música homônima que compunha o álbum é um dos grandes sucessos do artista. Ficaria consagrada quase vinte anos depois, na voz de Maria Rita, como tema de abertura da telenovela da Rede Globo “Senhora do Destino”.

Observe a letra da canção:

Encontros e despedidas

Mande notícias do mundo de lá Diz quem fica

Me dê um abraço, venha me apertar Tô chegando

(4)

Coisa que gosto é poder partir Sem ter planos

Melhor ainda é poder voltar Quando quero

Todos os dias é um vai e vem A vida se repete na estação Tem gente que chega pra ficar Tem gente que vai pra nunca mais Tem gente que vem e quer voltar Tem gente que vai e quer ficar Tem gente que veio só olhar Tem gente a sorrir e a chorar

E assim chegar e partir São só dois lados Da mesma viagem O trem que chega

É o mesmo trem da partida A hora do encontro

É também despedida A plataforma dessa estação É a vida desse meu lugar É a vida desse meu lugar É a vida...

Todos os dias é um vai e vem A vida se repete na estação Tem gente que chega pra ficar Tem gente que vai pra nunca mais Tem gente que vem e quer voltar Tem gente que vai e quer ficar Tem gente que veio só olhar Tem gente a sorrir e a chorar

E assim chegar e partir São só dois lados Da mesma viagem O trem que chega

É o mesmo trem da partida A hora do encontro

É também despedida A plataforma dessa estação É a vida desse meu lugar É a vida desse meu lugar É a vida...

É a vida desse meu lugar É a vida...

(5)

Em Holocausto Brasileiro, Daniela Arbex menciona a Estação Bias Fortes, pode onde chegavam os “trens de doido”.

A partir de uma proposta intertextual, estabeleça uma COMPARAÇÃO, mencionando UMA SEMELHANÇA e UMA DIFERENÇA, entre a estação do livro e a estação da música.

GABARITO:

Uma das aproximações que pode ser estabelecida entre a música e a narrativa do livro é o uso do trem como meio de transporte. Trata-se de um elemento bastante significativo nos dois textos, pois em ambos os suportes o trem pode ser lido como a materialização do momento de transição na vida dos passageiros, a representação entre o antes e o depois, que também pode ser interpretado como signo de vida e de morte.

Uma das diferenças que pode ser apontada é que na música o trem representa o trânsito de ida e de volta, enquanto na narrativa o “trem de doido” era irreversível.

Referências

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