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SÉRGIO GAIAFI

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Academic year: 2022

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(1)

SÉRGIO GAIAFI

ESTRADA DO SOL

Campina Grande – Paraíba – Brasil

ESTRADA DO

SOL

(2)

Sérgio Gaiaf

2020

(3)

Dedicatória

As meus queridos pais Amadeu Maciel de Arruda e Nancy Gaiaf Maciel (In Memoriam), pois sem eles eu não estaria aqui e aos meus amigos...

HOMENAGEM ESPECIAL

A minha irmã Maria Lúcia Gaiaf Maciel (In Memoriam). “És um eterno

poema”.

(4)

PREFÁCIO

(5)

Existe muitas maneiras de eu definir o poeta Sérgio Gaiafi, mas são através das diversas manifestações dele, em escritos, que o encontro em poesia, sua essência, pela bela definição da sua representatividade cultural, de um grito liberto como humano, por ele ser liberdade. De modo, que o poeta fala da sua essência de uma maneira expressiva porque ele é um magia sedutora em palavras existentes em ações, pois, através de sua visão lúdica, seus poemas se tornam a loucura sensata de um homem em busca das emoções pelas quais sempre o eterniza em estradas iluminadas pelo sol d’alma.

Ismael Fernandes

(6)

A arte é a expressão das nossas mais profundas

emoções.

Analice Uchôa

PRIMEIRA PARTE: ALDRAVIAS

1 Vômito Palavras

Que

(7)

Faz-me Tristeza Saudosa.

2

Sorrio Em Meio

Ao Caos D’alma.

3

Irar-me Sorrindo

Porque

(8)

Sou àquele

Tolo.

4

Metades Traduções

Poesias Em Quadras

Única.

5

Grito Minh’alma

Em Pranto

(9)

Pela Saudade.

6

Em Mim Mora

O Tigre

Azul.

7

Vales Montanhas

Bosques Lágrimas

(10)

Ventos Espera.

8

Cada Olhar

É-me Um Adeus Virtuoso.

9

Rios Lagoas Pomares

Flores

(11)

Pétalas Doação.

10

O

Silêncio Nunca

Falará Dos

Enamorados Apaixonados.

11

Querem

Enlouquecer-me Porque

Estou

(12)

Amando.

12

Meu Pecado

Foi Doar-me

Por Inteiro.

13

Rezo Uma Prece

Em

(13)

Oração Silenciosa.

14

Minha Arte Pinta Retratos

Que Morrem.

15

Poderia Saber

O Curso

(14)

Desse Mar.

16

Céu Terra Vento

Mar Eu Sou.

17

Perdoar Talvez Refletindo

Calado

(15)

Cônscio Irônico.

18

Flores Nas Janelas Sobrados Descalços

Terraços.

19

Caminhos Andanças

Estradas Terra

(16)

Torrão Palavrões.

20

Escada Subida Descida

Portas Janelas

Casa.

SEGUNDA PARTE: HAIKAIS I

Pássaros voam

Lençóis balançaram,

(17)

Olhos de garça.

II

Os mares cantam Melodias em brisa

Sorrio: Amo-te!

III

Homem, caminha Uma estrada vazia

Pardais, varais...

IV

A relva selva

Névoa d’areia em mar Folhas secas.

(18)

V

O monge sorriu Partais e beija-flores

Voaram... No céu!

VI

Rosas brancas

Agulhas de tear luas Com sol de capim.

VII

Pétalas de flor Bordados coloridos

Linhas amarelas.

(19)

VIII

Estrada de sol

Homem, passos sozinho Pombos voando...

IX

Noite, alento

Dia de suspiros, beijo E borboletas.

X

Castelo de sal

Casa de gesso, molha!

Chuva cerrada.

(20)

XI

O barquinho foi

Mar a dentro, partiu...

Com andorinhas.

XII

Árvore, galho...

Balões sobem ao céu Festa junina.

TERCEIRA PARTE: PENSAMENTOS

“sou o infante que te digo: Mude de estrada, não chegue no abismo,

cairás!”

(21)

“Eu sou feliz porque não sou ódio, mas já fui raiva, hoje, penso em silêncio.”

“Cada dia é um dia, não mude o curso da sua via, caminhe...”

“Imaginei que a terra era o meu único lugar de espera, encontrei muitos lugares dentro de mim, não era terra.”

“Sou grato pela vida porque sei que há algo além dessa vida.”

“Pense que todos navegam em união, são caminhos que vão além da imaginação...Caminhe...”

(22)

“Felicidade é ter você sempre consigo mesmo.”

“O monge torna-se silêncio, e o silêncio, procura sempre o monge.”

“Somos o que mostramos em sorrisos, pois, por que há muitos

sorrisos? Talvez, imagens em retratos.”

“Sou, hoje, gratidão! Porque sei da dor que fez-me chorar e ela fez-me

liberdade.”

“Não sejam as idiossincrasias da vida. Seja apenas fascinação...”

“Eu canto em meditação, enquanto durmo sereno.”

(23)

“Evoluir é atribuir a natureza o que ela de doa em gratidão,”

“Sejamos fortaleza na paz da serena busca pela iluminação,”

“Tudo é ilusão, delusão, vidas iludidas...Sejamos busca interior,

nunca vasos vazios.”

“A poesia da tua vida fala de ti.”

“Ninguém pode ir além do permitido.”

“Na fronteira da loucura, o silêncio é elegante.”

“Sejamos nós em vez de vós em espelhos sem reflexos.”

(24)

“ Não deixe Mara tirar tua paz

interior, construa a beleza de Buda.”

“Deixe de sofrer pela angustia que vive na solidão.”

“Cante baixinho os mantras de lótus e sejam libertos das imperfeições.”

“Não existe nada difícil, existe apegos, satisfações, mundo.”

“A maneira mais nobre de caminhar é isolar-se em silêncio e amar.”

“Estou aprimorando meus passos na estrada do lobos.”

QUARTA PARTE: ESCRITOS

(25)

PERFUME DE VERÃO

I

Sou o vento revolto Dos dias ensolarados

Dos mares do sul Em balanço com vento

Brisa terna em calor De noites enluaradas

Em lua platinando madrugadas Pelo nosso amor em flor.

II

Quero sentir seu perfume de jasmim No meu corpo nadando em águas Pelo perfume do meu amado mar

A bailar pelas ondas do norte Mergulhando meus pensamentos

De amores de vinho em cores Bordados em arco-íris

(26)

Em algodão doce.

III

Quero meus lábios nos teus Beijando-o como naufrágio Em abraços molhados de suor

Sobre a luz do luar em nós Nadando pelo porto seguro Pelos caminhos de nossos corpos

Para em sombra sermos visto Pela luz das estrela.

IV

Chegastes durante a noite dormida Nos braços das estrelas em lua Pelos raios luzentes da escuridão

Que em sombra torna-se amar Pelo nossa imensa paixão Nas estradas da vida em flor Que nos perfumam com ardor

(27)

Pelo nosso eterno desejo d’amor...

V

Vejo-o pelos lagos em espelhos Tua imagem assim florida

Em vastos campos De cortinas que abre-se

Quando o tapete das folhas vivas Cobrem-me d’amor em chão

em um sol maior por ti Em espelhos em mim.

VI

Por amor doei-me em versos Rimei prosas em intrusos

Em auroras verdejantes Pelas alvoradas de chuvas Pela promessa do soletrar Palavras que chama-o de amor

Na promessa do soneto

(28)

Que te escrevi em valsa.

VII

Teus beijos molham meu corpo Que busca encontrar em mim A paz de um afeto de terra língua

Que move-se como os girassóis Que vislumbram paisagens d’amor

No serrado silvestre dos campos Abençoados pelo frio de inverno Com o som das andorinhas em flor

Bailando para nós em cor.

VIII

Sou o navegante errante dos mares Que busca o sonho no horizonte Cerrado, porém, próximo do semear O amor da alvorada em lírios jardins

Em vestes desvirginado outonos Para chegada do inverno sem fim Aos pingos de orvalho na plumagem

(29)

Do meu amado que sorri para mim Em versos de declamados poemas.

IX

Eu não sei onde errei Sei do que sei pelo erro

Do qual eu não cometi Em brisa mar em sol Que fustiga minha vida

No solar ausente

Esperando-o em carruagens Para levar-me para o céu

Onde vive os anjos.

X

A rua com suas árvores Perfuma meu corpo Que da terra nascido fui

Em amor florido guardei-me para ti Pelo amor que existe e resiste

Aos tempos infindos

(30)

Num pensar em caminhos Atravessando ruas lindas Em avenidas de sonho e paixão.

XI

Reverencio o meu mestre Com carinho e muito amor

Aprendendo que no amor Não existe apenas flor.

XII

Em minha palidez Cubro-me de orvalho Para não sentir-me alado

Quando de leve oscila Um gota de orvalho.

(31)

XIII

No oceano do meu ser Tua imagem fria Fluida em chuva Alagando-me em vento Uma tempestade silente.

XIV

Sentir-te em mim uma alvorada Cobrindo-me pelo manto do amor

Pela madrugadas das paixão Que estrelas veem em luz

O brilhar do desabrochar da flor

(32)

Que sempre nasce no pântano Com doçura e afeto

Entre nossas pernas.

XV

Entrastes no mar das lembranças Perdendo-se no oceano das recordações

E desaparecestes na névoa fria A buscar um pensamento em solidão.

XVI

A lua falou-me hoje

(33)

Das estrelas que nasceriam No meu corpo de jasmim

Perfumando as madrugadas sem fim.

XVII

Tenho-o dormindo na minh’alma Seu guardados, pertences d’amor

Pelas ternas lembranças Passadas em recordações

Que penso em ti

Nas horas que pesas em mim No resplendoroso amor sem fim

Em celestes nuvens de jasmim.

XVIII

Quero-o dentro de mim Nadando em caminhos

Perdendo-se de mim

(34)

Num fim em começo.

LUA

Oh! Vento, brisa de sol nas manhãs e nas tardinhas;

Surge a serenata em poesia;

No cruzeiro do sul as estrelas...

Envolvendo os amantes em seus ninhos;

Na espera do belo surgir da lua;

Que vestida de amor e quase nua;

Se deslumbra como as garças;

A voarem soltas, leves e livres...

Como noites que surges em odara;

Numa opala meio de sonetos;

(35)

Num puser do sol de prata e ouro;

De longe tão bela enamorada

Em baile de ondas de mar em serra;

Passeando pela brisa como serenata;

Ainda por tão dormita em céu;

Um belo musical se faz no carrossel;

A doce mocinha de um breve cordel.

TEMPO

Lágrimas estão a nadar pelo orvalho do meu ser;

Sinto-me uma lagoa de lembranças;

E nado nas belas recordações dos mais dias de lua;

Ah, como é bom sentir tua presença vivida!

Muitos não sabem do amor fraterno que existia nos poemas lidos;

Sonetos declamados em aurora vezes multiplicando-se com os dias;

Lindo tempo para sentir o doce calor da tua presença a sorrir;

Com teus olhos verdes como campinas em belas florestas...

Sou feliz com tudo que circundam-me;

Fazem tudo para levar-me ao abismo do ostracismo;

Nunca ei de sofre com a amargura dos incautos;

(36)

Lúcia , tua presença me aquece e me ensina ser alguém impoluto...

Ninguém como eu sinto o bem que tu és por não teres partido;

És o luzir celeste do céu azul;

canto em letra tudo que deixastes;

O tempo não apagará sua iluminada sombra.

AMOR ETERNO (sorrio)

Sinto e nada falo Não digo o motivo

Pelos fatos de estar bem.

Meu coração não é de ninguém Vejo-o vagando, sozinho, voando...

És vento em tempo de tempestade

(37)

Porque não me tens ao teu lado;

Estou alado, sempre, um viajante...

Espaços Vazios

Eu não ei de falar das flores

Porque estão mortas, murchas Em chão de giz.

Estou a falar para ti (irônico) Quero deixar-te ir embora

E nunca retornes aos cães.

(38)

Sou um porto que há jardins.

Estou amando a noite sem fim.

SE EU CAMINHO PELOS MONTES

Difícil ser-me-ia de pedir para amar Porque se estou só, não importa,

nunca!

Apenas vivo dos espinhos dos roseiras.

Estou morto em lágrimas de pranto.

Ser-me-ia difícil te falar dos livros

(39)

Li todos que me enviaste pelo portador

Que hoje deitou-se em páginas.

Ele leu meu livro em momento d’amor.

AGRADECIMENTO

Eu quero agradecer a todos que passam pela minha vida em mensagens de carinho, na minha vida, pois, o recanto das letras, é- me a maneira de me expressar em

meio aos ensaios dessa vida que

(40)

agradeço em poesia pela oportunidade.

Sérgio Gaiafi

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Referências

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