• Nenhum resultado encontrado

SÉRGIO GAIAFI

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "SÉRGIO GAIAFI"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)

Qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwerty uiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasd fghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzx cvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmq wertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyui opasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfg hjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxc vbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmq wertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwe

rtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiop asdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghj klzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvb nmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwe rtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiop

SÉRGIO GAIAFI

NOVELO DE LÃ

E-livro 2020

(2)

“ Eu grito com minha aguda sensibilidade porque sou um poeta...uma estrada

motivada pela vida. ”

SÉRGIO GAIAFI

(3)

01

PÁSSARO

Estou a voar pelas entrelinhas da vida

E o meu voo me encoraja a viver loucamente, Numa frenética vida maluca de se ter

Em rosas que perfumam o meu querer.

Sou o pássaro que voa pelas emoções

Que dizem os porquês dentro de minh’alma buscando pousar em terra de giz

Quando estiver desvairado em palavras d’amor:

- Vivo na eterna busca de se ter em letra e música.

Sérgio Gaiafi

(4)

02 SOMBRAS

Pelas ondas do mar, estou desaparecidos E busco me encontrar em qualquer porto No desejo que tu estejas no cais.

Embriagado, tombo por dançar pela mares,

E ao boiar nas letras, o sol ilumina-me e me diz:

És o perfume que o vento leva e não traduz.

Sou o naufrágio, motivo de chegar em algum lugar, Onde tu vejas em mim, um luar para se poetizar Enquanto eu vou a sombra do meu destino para ti.

Sérgio Gaiafi

(5)

03

AS ROSAS DE NOVEMBRO

Se o mundo retirasse os espinhos da carne, Eu certamente não sentiria mais dores!

Sob as pétalas vermelhas das rosas Estou cálido para esse mundo tenaz Que ao nascer nesses novembros,

Sinto-o em lamentos, o que castiga minha paz, Nasço para vida, pelos moinhos dos ventos,

vou-me...

Caminho pelas estradas de terra molhada E, sou o horizonte que lagrimeja a vida em rosas

perfumadas, mas vivas, em poesia.

Sérgio Gaiafi

(6)

04 MOTIVO

Luto todos os dias pela certeza que vai me libertar Dessa angustia miserável que apunhala-me

E, faz-me chorar entre as flores do jardins.

Eu lutarei até a última gota de orvalho em suor Para não me terem refém nos espinhos que

machucam: Os galhos das árvores de vida em cor.

Sou desbravado, guerreiro de todas asd horas, Motivo que faz-me coragem para entardecer

E amanhecer com forças para simplesmente viver.

Sérgio Gaiafi

(7)

06

A CASA

Existe só a tristeza em dor num grito de lamento Pela ignorância de um não pensar em flor,

Pelas frustrações dos que passaram e voaram...

Pelos que ficaram e loucamente se entorpecem, Pela mentira da palavra que silenciou em morte, Viva!

Numa vida de concha de retalhos,

E, eu da varanda assisto o espetáculo, Num terraço de luz apagada,

Esperando o findar da casa.

Sérgio Gaiafi

(8)

07 AS ÁRVORES MORREM DE PÉ

Nós somos culpados pelas folhas secas que caem, De um grito calado no ar, pela falta de amor,

Pela ausência do perfume das flores,

E, pelos galhos secos, mofados, púrpura cor De lágrimas que afogam-se nas raízes

Por não existir mais em perfume, a ternura...

Morre-se pela falta do ar em vento, brisa

De uma paisagem, agora, morta em vida de pé, Pelo lamento da certeza da esperança

Que não chega, pelo silêncio da oração.

Sérgio Gaiafi

(9)

08

RECORDAÇÃO

Não existe ninguém para eu recordar Em vida, só os belos momentos

De favos de mel que lambuzaram-me E fizeram-me poema em memórias Para eu festejar momentos de glórias,

Pois, das inglórias não há personagens vivos, Porque só penso no céu, na terra, no mar,

E das flores que me deram, estão na sala de estar Para quando eu dormir, possa sonhar.

Sérgio Gaiafi

(10)

09

LIBERDADE

Eu adormeço nas minhas poesias

Porque escrevo-as para vós sentirdes Que a liberdade existe n’alma,

E, às vêzes, mesmo que não tenhamos, Liberdade pode ser conquistar na escrita pelo despertar e pelo descansar

quando nos aconchegamos

no universo que nos faz legado...

Sérgio Gaiafi

(11)

10

CLAIR

Na escuridão, um clarão de luz Pelos raios que brilham na multidão

Um som de música anunciando A terna presença d’amor

Em violino

O som, agora, dançando em magia Pelos salões

E, sob o trevo folhas de cetim

Vestindo a mulher que surge em mim.

Sérgio Gaiafi

(12)

11

VIDA SOLITÁRIA

Sentado, observo o horizonte perdido Na infinita escuridão das noites de frio, Onde a vida solitária me esvazia

E deixa-me sem graça por alguns instantes:

- Será que a solidão ser-me-á eterna?

Tolo, para que pensar na solidão...

A vida solitária é apenas um clarão na escuridão, Porque surgirá no amanhecer a vida

Que não será repetida.

Sérgio Gaiafi

(13)

12

PORTAS FECHADAS

A música na radiola toca um bolero E com as portas fechadas, danço...

Giro como uma roda gigante Para esquecer o que fui,

Pois, o esquecer faz parte das lágrimas, Que desce suave pelo rosto

Em brisa de mar

Bailando sobre o céu de anil Surgindo num arco-íris ao luar.

Sérgio Gaiafi

(14)

13 SONATA

O amor é manso, suave

Como a brisa serena do mar em poesia, É perfume de jasmim,

É doce como o mel, Algo que não finda...

É ternura amiga, antiga, porém nova...

E se tenho em rosas

Aceitem o começo da minha sonata Porque faço apenas uma festa

De amor em flor em flor.

Sérgio Gaiafi

(15)

14

ESPELHOS

O reflexo da minha imagem

Fez-se morada nesse mundo que ruísse De amargura e tristeza

Por não haver amores como o meu, Talvez eu seja um anjo caído

Que ao falar de amor Profere falácias.

Minha imagem fica distorcida Se eu mostrar em espelhos

O que há de melhor: Meus sentidos.

Sérgio Gaiafi

(16)

15 DESEJOS

Vivo buscando sonhos em silêncio Para me sentir presente e não ausente.

E, meus desejosa mais sinceros São feitos pelas vitrines

Em noites de festas.

Sou o jardim que perfuma a vida E nasce em glórias a morada

De que transforma o todo em realidade.

Sérgio Gaiafi

(17)

16

DESERTO

Minhas mãos tocam as nuvens, Arranha o céu,

Só para chover no meu deserto.

Sinto o trovão relampear

O fogo celeste, quando estou deserto E, faço chorar em rios, lagos e mares...

Para eu poder me banhar Com as flores das poeiras Da caatinga do meu sertão.

Sérgio Gaiafi

(18)

17 O JARDIM

Caminhando em silêncio pelo jardim Senti o perfume das rosas

E, inebriado fiquei, em torpor, percebi

Que estavas a olhar-me entre a mais belas Das flores da pequenina roseira,

Então, aproximei-me de mansinho, Delirante sonho a passar por mim

Em sombras que iluminam o meu jardim Em noite de luar sem estrelas.

Sérgio Gaiafi

(19)

18

ALDRAVIAS não

digo adeus por estar feliz.

quero amar-te loucamente por tê-lo n’alma.

Sérgio Gaiafi

(20)

19 EU DISSE ADEUS

Não quero falar d’amor Porque sinto-me sozinho

Preso ao que eu criei No dia que disse adeus.

Poderia haver amanhã Caso eu não me sentisse

Sozinho em cantos De coro em silêncio,

- Eu disse adeus.

Sérgio Gaiafi

(21)

20

MUNDO DELIRANTE

Vivo perambulando pelas estradas da vida Num grito parado no ar...

Desejando ter minha vida de volta, Porque roubaram-me sem perdão, E na súbita loucura vestido de mulher:

Girei na mesa dos amantes Para encontrar caminhos

Que percorressem minhas estradas, Colorida e, com gratidão,

Mostrei minha vida

No meu mundo delirante.

Sérgio Gaiafi

(22)

21 AS FLORES

À tarde, o jardim florido

Da casa do lado, está vazia...

Mas há um pedacinho de mim Em cada flor que colore

Porque estou a olhar,

Sinto-me parte da bela paisagem E ponho-me a rezar, uma oração, Para sentir o perfume

Que se despede do dia Para a noite chegar

E abençoar com a lua, o jardim, Em mim, meu descanso.

Sérgio Gaiafi

(23)

22

SERENATA DE VERÃO Reparo da janela os rapazes da banda, Que atravessam a rua vestidos de canção, Para tocarem na seresta tardia...

Músicas, canções do último verão, Que escutarei sozinho no quarto Sem lamentos do ontem

pelo arrulho frio d’alma,

Porque ainda estou só com o orvalho,

Depois da passada noite, perdida de paixão Que tive sem canção,

Pela melodia vazia, em solidão,

Tão triste, mas tão perfeita, alegro-me!

Sérgio Gaiafi

(24)

23 HOMEM

Respiro teu nome, Tocando a flauta doce, Que recebi de presente,

Do homem das flores.

Ó jardineiro, nas nuvens há um ninho de passarinhos

Rezando ao som da singela canção.

Agora, tu, estás aqui, homem!

Vestido de linho branco para mim.

Sérgio Gaiafi

(25)

24

A ÁRVORE DA VIDA

No quintal havia uma árvore: Me falava prosas Em rimas de poemas de vida.

Hoje em dia, olho o quintal vazio, deserto, sombrio, Sem ter a vida, não há mais a árvore,

Que me dava frutos...

Posso imaginar na minha vitrine de imagens Que sou o espelho da árvore da vida.

Sérgio Gaiafi

(26)

25 O AGORA

Tudo repete-se em minha volta A mostrar que tudo passa

E não mais volta Pela instabilidade,

Porque nada é permanente.

Impermanência, O agora,

Assim, sou eu o caminho desse agora.

Sérgio Gaiafi

(27)

26

MARES

Por mais tempestuoso que seja o mar da vida, Sempre há uma brisa no findar do meu dia,

Para que eu possa ser com alegria, páginas da vida!

Que seja todos meus dias, um livro para ser lido Como as ondas em mar aberto

Ou, talvez o beijo d’águas na praia, sei lá!.

Depois, com o vento que assovia a calmaria, Ser eu a alegria desse mar de poesia,

Declamando o amor por nostalgia Que eu tenho em linhas escritas, Declamações que faz-me poesia.

Sérgio Gaiafi

(28)

Agradeço a todos os leitores desse meu mais recente E-livro de poemas.

Sérgio Gaiafi

(29)
(30)

Referências

Documentos relacionados

Quero gentilmente agradecer a todos meus leitores neste espaço que é-me um agradecimento sincero; pois, existo para escrever, e se não fosse os meus leitores, eu

Agradeço aos leitores das minhas aldravias que me Faz viver em poesia a minha verdadeira transparência de eu ser o que sou por amor; poesia,. uma maneira

Sérgio Gaiafi QUERO SONHAR COMO AS NUVENS. Quando minha mãe cantava,

Caindo sobre as asas da vida em pensar;.. E, o balé d’amor em

Rosas dos ventos Moinhos, círculos d’amor Folhas voando. xviii

Geralmente eu me sinto muito feliz quando eu transmito algo que possa fazer o meu semelhante feliz; pois,eu. estou doando-me em expressão aos que partilham da

existo, e que essa existência expressada se torna concreta na minha permanente esperança de eu ser o mais glorificado corpo em comunhão, pela

Em minha palidez Cubro-me de orvalho Para não sentir-me alado. Quando de leve oscila Um gota