CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA
Bruxelas, 2 de Dezembro de 2004 (19.05) (OR. fr)
15612/04
PECOS 95 UD 172
PROPOSTA
Origem: Comissão Europeia Data: 29 de Novembro de 2004
Assunto: Projecto de decisão do Conselho de Associação UE-Roménia, que altera o Protocolo n.º 4 do Acordo Europeu, relativo à definição da noção de "produtos originários" e aos métodos de cooperação administrativa
Junto se envia, à atenção das delegações, a proposta da Comissão transmitida por carta de Patricia BUGNOT, Directora, dirigida ao Secretário-Geral/Alto Representante, Javier SOLANA.
Anexo: SEC(2004) 1452 final
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS
Bruxelas, 29.11.2004 SEC(2004) 1452 final
Projecto de
DECISÃO DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO UE-ROMÉNIA,
que altera o Protocolo nº 4 do Acordo Europeu, relativo à definição da noção de
“produtos originários” e aos métodos de cooperação administrativa
- Projecto de posição comum da Comunidade -
(apresentado pela Comissão)
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
1. Em 1997 foi criado um sistema de acumulação diagonal da origem entre a Comunidade, a Bulgária, a Polónia, a Hungria, a República Checa, a República Eslovaca, a Roménia, a Lituânia, a Letónia, a Estónia, a Eslovénia, a Islândia, a Noruega e a Suíça (incluído o Liechtenstein) que foi alargado à Turquia em 1999.
2. Na reunião dos ministros do comércio Euromed realizada em Toledo, em Março de 2002, foi acordado alargar o sistema paneuropeu de acumulação da origem aos parceiros mediterrânicos, no seguimento do processo de Barcelona lançado pela Declaração de Barcelona, adoptada em 27 e 28 de Novembro de 1995.
3. Na reunião dos ministros do comércio Euromed realizada em Palermo, em 7 de Julho de 2003, foi aprovado o novo protocolo relativo às regras de origem que prevê alargar o sistema paneuropeu de acumulação da origem aos países mediterrânicos.
Os ministros solicitaram também aos parceiros em causa que tomassem as medidas necessárias para aditar o novo protocolo aos respectivos acordos.
4. Em particular, é necessário reformular os artigos relativos à acumulação, mas também introduzir novas disposições em matéria de certificação da origem, harmonizar as disposições relativas à proibição de draubaque ou de isenção de direitos aduaneiros e os requisitos em matéria de transformação estabelecidos nos protocolos para que as matérias não originárias adquiram a qualidade de produto originário, bem como introduzir alterações que tornem idênticas as disposições de todos os protocolos.
5. No seguimento das conclusões do Comité Misto CE—Ilhas Faroé/Dinamarca de 28 de Novembro de 2003, propõe-se também incluir as Ilhas Faroé no sistema pan-euro-mediterrânico de acumulação da origem.
6. Uma vez que deixaram de existir diferenças entre as preferências pautais concedidas pela Comunidade à Turquia, por um lado, e aos outros parceiros comerciais europeus, por outro, propõe-se também que os produtos agrícolas originários da Turquia beneficiem da acumulação pan-euro-mediterrânica da origem.
7. Por conseguinte, a fim de introduzir a acumulação pan-euro-mediterrânica da origem, a Comunidade tem de substituir os protocolos relativos às regras de origem anexos aos acordos de comércio livre com a Bulgária, Roménia, Islândia, Noruega, Suíça, Ilhas Faroé, Turquia, Argélia, Egipto, Israel, Jordânia, Líbano, Marrocos, Síria, Tunísia e a Autoridade Palestiniana da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, bem como o protocolo relativo às regras de origem anexo ao Acordo sobre o Espaço Económico Europeu. No caso da Síria, o protocolo relativo às regras de origem será integrado no acordo euro-mediterrânico sobre o qual decorrem as negociações.
8. Por conseguinte, solicita-se ao Conselho que adopte a posição da Comunidade no respeitante à extensão do sistema de acumulação da origem aos parceiros mediterrânicos e a apresente às instituições previstas nos acordos em causa.
9. No caso da Argélia, propõe-se adiar a apresentação da posição da Comunidade ao
Conselho de Associação UE-Argélia até à data de entrada em vigor do acordo
euro-mediterrânico assinado em Valência, em 22 de Abril de 2002.
10. Em conformidade com a declaração da União Europeia por ocasião da 4ª reunião do
Conselho de Associação UE-Israel em 17 e 18 de Novembro de 2003, a posição da
Comunidade só deve ser apresentada a este último após ter sido resolvida a questão
bilateral relativa às regras de origem.
Projecto de
DECISÃO DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO UE-ROMÉNIA,
que altera o Protocolo nº 4 do Acordo Europeu, relativo à definição da noção de
“produtos originários” e aos métodos de cooperação administrativa O CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO,
Tendo em conta o Acordo Europeu que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e os seus Estados-Membros, por um lado, e a República da Roménia, por outro
1, a seguir designado "o acordo", assinado em Bruxelas, em 1 de Fevereiro de 1993, e, nomeadamente, o artigo 38º do seu Protocolo nº 4,
Considerando o seguinte:
(1) O protocolo do acordo em vigor prevê a acumulação da origem entre a Comunidade e a Roménia, a Suíça (incluído o Liechtenstein), a Islândia, a Noruega, a Bulgária e a Turquia.
(2) É conveniente alargar o sistema de acumulação para permitir a utilização de matérias originárias da Comunidade, da Bulgária, da Roménia, da Islândia, da Noruega, da Suíça (incluído o Liechtenstein), das Ilhas Faroé, da Turquia ou de qualquer outro país da parceria euro-mediterrânica, baseada na Declaração de Barcelona aprovada na Conferência Euro-mediterrânica, realizada em 27 e 28 de Novembro de 1995
2, a fim de desenvolver o comércio e fomentar a integração regional.
(3) Para que o sistema de acumulação alargado só seja aplicado entre os países que satisfaçam as condições necessárias e a fim de evitar a evasão dos direitos aduaneiros, é necessário introduzir novas disposições relativas à certificação da origem.
(4) As mercadorias em trânsito ou em depósito no dia a partir do qual a presente decisão se aplica devem estar cobertas por disposições transitórias que lhes permitam beneficiar do sistema de acumulação alargado.
(5) As razões que fundamentaram a exclusão dos produtos agrícolas originários da Turquia do sistema de acumulação diagonal da origem já não são válidas.
(6) A declaração comum relativa à revisão das alterações das regras de origem em resultado das alterações do Sistema Harmonizado pode aplicar-se até 31 de Dezembro de 2004, pelo que não é necessário mantê-la no protocolo após essa data.
(7) São necessárias algumas alterações de carácter técnico para corrigir anomalias nas diferentes versões linguísticas do texto e discrepâncias entre essas versões.
1
JO L 357 de 31.12.1994, p. 2.
(8) Por conseguinte, é adequado, para o correcto funcionamento do acordo e com vista a facilitar o trabalho dos utilizadores e das administrações aduaneiras, incorporar num novo texto do protocolo todas as disposições em causa,
DECIDE:
Artigo 1º
O Protocolo nº 4 do acordo, relativo à definição da noção de “produtos originários” e aos métodos de cooperação administrativa, é substituído pelo texto que acompanha a presente decisão juntamente com as declarações comuns pertinentes.
Artigo 2º
A presente decisão entra em vigor no dia da sua aprovação.
Aplica-se a partir do primeiro dia do mês seguinte ao dia da sua aprovação.
Feito em …,
Pelo Conselho de Associação
O Presidente
FICHA FINANCEIRA LEGISLATIVA 1. Base jurídica
Artigo 133º do Tratado.
2. Designação da acção
Proposta de alteração da definição da noção de “produtos originários” e dos métodos de cooperação administrativa estabelecidos nos protocolos dos acordos entre a União Europeia e a Bulgária, a Roménia, a Islândia, a Noruega, a Suíça, as Ilhas Faroé, a Turquia, a Argélia, o Egipto, Israel, a Jordânia, o Líbano, Marrocos, a Tunísia e a Autoridade Palestiniana da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, bem como do protocolo relativo às regras de origem anexo ao Acordo sobre o Espaço Económico Europeu.
3. Objectivo
Alargar o sistema de acumulação pan-europeia da origem aos parceiros mediterrânicos e às Ilhas Faroé.
4. Incidência financeira
Uma vez que o alargamento do sistema de acumulação da origem aos parceiros
mediterrânicos e às Ilhas Faroé não tem repercussões nas concessões pautais
concedidas no âmbito dos acordos, a proposta não tem incidências financeiras.
PROTOCOLO Nº 4
RELATIVO À DEFINIÇÃO DA NOÇÃO DE
"PRODUTOS ORIGINÁRIOS" E AOS
MÉTODOS DE COOPERAÇÃO ADMINISTRATIVA
ÍNDICE
TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Definições
TÍTULO II DEFINIÇÃO DA NOÇÃO DE «PRODUTOS ORIGINÁRIOS»
Artigo 2º Requisitos gerais
Artigo 3º Acumulação na Comunidade Artigo 4º Acumulação na Roménia Artigo 5º Produtos inteiramente obtidos
Artigo 6º Produtos objecto de operações de complemento de fabrico ou de transformação suficientes
Artigo 7º Operações de complemento de fabrico ou de transformação insuficientes Artigo 8º Unidade de qualificação
Artigo 9º Acessórios, peças sobressalentes e ferramentas Artigo 10º Sortidos
Artigo 11º Elementos neutros
TÍTULO III REQUISITOS TERRITORIAIS Artigo 12º Princípio da territorialidade
Artigo 13º Transporte directo Artigo 14º Exposições
TÍTULO IV DRAUBAQUE OU ISENÇÃO Artigo 15º Proibição de draubaque ou de isenção de direitos aduaneiros
TÍTULO V PROVA DE ORIGEM Artigo 16º Requisitos gerais
Artigo 17º Procedimento para a emissão do certificado de circulação EUR.1 ou EUR- MED
Artigo 18º Emissão a posteriori de certificados de circulação EUR.1 ou EUR-MED
Artigo 19º Emissão de uma segunda via do certificado de circulação EUR.1 ou EUR-
MED
Artigo 20º Emissão de certificados de circulação EUR.1 ou EUR-MED com base numa prova de origem emitida anteriormente
Artigo 21º Separação de contas
Artigo 22º Condições para efectuar uma declaração na factura ou uma declaração na factura EUR-MED
Artigo 23º Exportador autorizado
Artigo 24º Prazo de validade da prova de origem Artigo 25º Apresentação da prova de origem Artigo 26º Importação em remessas escalonadas Artigo 27º Isenções da prova de origem
Artigo 28º Documentos comprovativos
Artigo 29º Conservação da prova de origem e dos documentos comprovativos Artigo 30º Discrepâncias e erros formais
Artigo 31º Montantes expressos em euros
TÍTULO VI MÉTODOS DE COOPERAÇÃO ADMINISTRATIVA Artigo 32º Assistência mútua
Artigo 33º Controlo da prova de origem Artigo 34º Resolução de litígios
Artigo 35º Sanções Artigo 36º Zonas francas
TÍTULO VII CEUTA E MELILHA Artigo 37º Execução do protocolo
Artigo 38º Condições especiais
TÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 39º Alterações ao Protocolo
Artigo 40º Disposições transitórias para as mercadorias em trânsito ou em depósito
temporário
Lista de anexos
Anexo I: Notas introdutórias à lista do Anexo II
Anexo II: Lista das operações de complemento de fabrico ou de transformação a efectuar em matérias não originárias para que o produto transformado possa adquirir a qualidade de produto originário
Anexo III A: Modelo do certificado de circulação EUR. 1 e pedido de certificado de circulação EUR.1
Anexo III B: Modelo do certificado de circulação EUR-MED e pedido de certificado de circulação EUR-MED
Anexo IV A: Texto da declaração na factura
Anexo IV B: Texto da declaração na factura EUR-MED Declarações comuns
Declaração comum relativa ao Principado de Andorra
Declaração comum relativa à República de São Marinho
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º
Definições Para efeitos do presente protocolo:
(a) «Fabricação» é qualquer tipo de operação de complemento de fabrico ou transformação incluindo a montagem ou operações específicas
(b) «Matéria» é qualquer ingrediente, matéria-prima, componente ou parte, etc., utilizado na fabricação do produto;
(c) «Produto» é o produto acabado, mesmo que se destine a uma utilização posterior noutra operação de fabricação;
(d) «Mercadorias» são simultaneamente as matérias e os produtos;
(e) «Valor aduaneiro» é o valor definido em conformidade com o Acordo relativo à aplicação do artigo VII do Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio de 1994 (Acordo sobre o Valor Aduaneiro da OMC);
(f) «Preço à saída da fábrica» é o preço pago pelo produto à saída da fábrica ao fabricante, na Comunidade ou na Roménia, em cuja empresa foi efectuado o último complemento de fabrico ou transformação, desde que esse preço inclua o valor de todas as matérias utilizadas, deduzidos todos os encargos internos que são ou podem ser reembolsados quando o produto obtido é exportado;
(g) «Valor das matérias» é o valor aduaneiro no momento da importação das matérias não originárias utilizadas ou, se esse valor não for conhecido e não puder ser determinado, o primeiro preço determinável pago pelas matérias na Comunidade ou na Roménia;
h) «Valor das matérias originárias» é o valor dessas matérias, tal como definido na alínea g), aplicada mutatis mutandis;
(i) «Valor acrescentado» é o preço à saída da fábrica do produto, deduzido o valor aduaneiro dos produtos incorporados, originários de outros países referidos nos artigos 3º e 4º com os quais a acumulação é aplicável, ou, se esse valor não for conhecido ou não puder ser determinado, o primeiro preço determinável pago pelas matérias na Comunidade ou na Roménia;
(j) «Capítulos» e «posições» são os capítulos e posições (códigos de quatro algarismos) utilizados na nomenclatura que constitui o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias, referido no presente protocolo como «Sistema Harmonizado» ou «SH»;
(k) «Classificado» refere-se à classificação de um produto ou matéria numa posição
específica;
(l) «Remessa» são os produtos enviados simultaneamente por um exportador para um destinatário ou ao abrigo de um documento de transporte único que abrange a sua expedição do exportador para o destinatário ou, na falta desse documento, ao abrigo de uma factura única;
(m) «Territórios» inclui as águas territoriais.
TÍTULO II
DEFINIÇÃO DA NOÇÃO DE «PRODUTOS ORIGINÁRIOS»
Artigo 2º
Requisitos gerais
1. Para efeitos de aplicação do presente acordo, são considerados originários da Comunidade os seguintes produtos:
(a) Os produtos inteiramente obtidos na Comunidade, na acepção do artigo 5º;
(b) Os produtos obtidos na Comunidade, em cuja fabricação sejam utilizadas matérias que aí não tenham sido inteiramente obtidas, desde que essas matérias tenham sido submetidas na Comunidade a operações de complemento de fabrico ou de transformação suficientes, na acepção do artigo 6º;
(c) As mercadorias originárias do Espaço Económico Europeu (EEE), na acepção do Protocolo nº 4 do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu.
2. Para efeitos de aplicação do presente acordo, são considerados originários da Roménia os seguintes produtos:
(a) Os produtos inteiramente obtidos na Roménia, na acepção do artigo 5º;
(b) Os produtos obtidos na Roménia, em cuja fabricação sejam utilizadas matérias que aí não tenham sido inteiramente obtidas, desde que essas matérias tenham sido submetidas na Roménia a operações de complemento de fabrico ou de transformação suficientes, na acepção do artigo 6º.
Artigo 3º
Acumulação na Comunidade
1. Sem prejuízo do nº 1 do artigo 2º, consideram-se originários da Comunidade os produtos aí obtidos, em cuja fabricação sejam utilizadas matérias originárias da Bulgária, da Suíça (incluindo o Liechtenstein)
3, da Islândia, da Noruega, da Roménia, da Turquia ou da Comunidade, desde que as operações de complemento de fabrico ou de transformação realizadas na Comunidade excedam as referidas no artigo 7º, sem que seja necessário que essas matérias tenham sido submetidas a operações de complemento de fabrico ou de transformação suficientes.
2. Sem prejuízo do nº 1 do artigo 2º, consideram-se originários da Comunidade os produtos aí obtidos, em cuja fabricação sejam utilizadas matérias originárias das Ilhas Faroé ou de qualquer país participante da parceria euro-mediterrânica, baseada
3
O Principado do Liechtenstein tem uma união aduaneira com a Suíça e é Parte Contratante no Acordo
sobre o Espaço Económico Europeu
.na Declaração de Barcelona aprovada na Conferência Euro-Mediterrânica realizada em 27 e 28 de Novembro de 1995, exceptuando a Turquia
4, desde que as operações de complemento de fabrico ou de transformação realizadas na Comunidade excedam as referidas no artigo 7º, sem que seja necessário que essas matérias tenham sido submetidas a operações de complemento de fabrico ou de transformação suficientes.
3. Quando as operações de complemento de fabrico ou de transformação realizadas na Comunidade não excederem as referidas no artigo 7º, o produto obtido só será considerado originário da Comunidade se o valor aí acrescentado for superior ao valor das matérias utilizadas originárias de qualquer um dos países referidos nos nºs 1 e 2. Caso contrário, o produto obtido será considerado originário do país que represente o valor mais elevado das matérias originárias utilizadas na fabricação na Comunidade.
4. Os produtos originários de um dos países referidos nos nºs 1 e 2 que não sejam submetidos a nenhuma operação de complemento de fabrico ou de transformação na Comunidade, conservam a sua origem se exportados para um desses países.
5. A acumulação prevista no presente artigo só se pode aplicar, se:
(a) Se aplicar um acordo comercial preferencial em conformidade com o artigo XXIV do Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio (GATT) entre os países que participam na aquisição da qualidade de originário e o país de destino;
(b) As matérias e os produtos tiverem adquirido a qualidade de produto originário mediante aplicação das regras de origem idênticas às do presente protocolo;
e
(c) Tiverem sido publicados avisos sobre o cumprimento dos requisitos necessários para aplicar a acumulação na Série C do Jornal Oficial da União Europeia e na Roménia de acordo com os procedimentos internos.
A acumulação prevista no presente artigo aplicar-se-á a partir da data indicada no aviso publicado na Série C do Jornal Oficial da União Europeia.
A Comunidade fornecerá à Roménia, por intermédio da Comissão das Comunidades Europeias, dados sobre os acordos que se aplicam com os outros países referidos nos nºs 1 e 2, designadamente as datas de entrada em vigor e as regras de origem correspondentes.
Artigo 4º
Acumulação na Roménia
1. Sem prejuízo do nº 2 do artigo 2º, consideram-se originários da Roménia os produtos
aí obtidos, em cuja fabricação sejam utilizadas matérias originárias da Bulgária, da
Suíça (incluindo o Liechtenstein)
5, da Islândia, da Noruega, da Roménia, da Turquia ou da Comunidade, desde que as operações de complemento de fabrico ou de transformação realizadas na Roménia excedam as referidas no artigo 7º, sem que seja necessário que essas matérias tenham sido submetidas a operações de complemento de fabrico ou de transformação suficientes.
2. Sem prejuízo do nº 2 do artigo 2º, consideram-se originários da Roménia os produtos aí obtidos, em cuja fabricação sejam utilizadas matérias originárias das Ilhas Faroé ou de qualquer país participante da parceria euro-mediterrânica, baseada na Declaração de Barcelona aprovada na Conferência Euro-Mediterrânica realizada em 27 e 28 de Novembro de 1995, exceptuando a Turquia
6, desde que as operações de complemento de fabrico ou de transformação realizadas na Roménia excedam as referidas no artigo 7º, sem que seja necessário que essas matérias tenham sido submetidas a operações de complemento de fabrico ou de transformação suficientes.
3. Quando as operações de complemento de fabrico ou de transformação realizadas na Roménia não excederem as referidas no artigo 7º, o produto obtido só será considerado originário da Roménia se o valor aí acrescentado for superior ao valor das matérias utilizadas originárias de qualquer um dos países referidos nos nºs 1 e 2.
Caso contrário, o produto obtido será considerado originário do país que represente o valor mais elevado das matérias originárias utilizadas na fabricação na Roménia.
4. Os produtos originários de um dos países referidos nos nºs 1 e 2 que não sejam submetidos a nenhuma operação de complemento de fabrico ou de transformação na Roménia, conservam a sua origem se exportados para um desses países.
5. A acumulação prevista no presente artigo só se pode aplicar, se:
(a) Se aplicar um acordo comercial preferencial em conformidade com o artigo XXIV do Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio (GATT) entre os países que participam na aquisição da qualidade de originário e o país de destino;
(b) As matérias e os produtos tiverem adquirido a qualidade de produto originário mediante aplicação das regras de origem idênticas às do presente protocolo;
e
(c) Tiverem sido publicados avisos sobre o cumprimento dos requisitos necessários para aplicar a acumulação na Série C do Jornal Oficial da União Europeia e na Roménia de acordo com os procedimentos internos.
A acumulação prevista no presente artigo aplicar-se-á a partir da data indicada no aviso publicado na Série C do Jornal Oficial da União Europeia.
A Roménia fornecerá à Comunidade, por intermédio da Comissão das Comunidades Europeias, dados sobre os acordos que se aplicam com os outros países referidos nos
5
O Principado do Liechtenstein tem uma união aduaneira com a Suíça e é Parte Contratante no Acordo sobre o Espaço Económico Europeu.
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