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Ciência da Computação

ATIVIDADE DE AUTO DESENVOLVIMENTO

Wellington Martins Alves – RA: 6669422889

Etapa 3

Desenvolvimento Econômico

Bauru

Maio de 2015

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SUMÁRIO

A GLOBALIZAÇÃO, A CRISE ECONOMICA GLOBAL E O SURGIMENTO DOS

BRICS... 2

1. Introdução...2

2. Desenvolvimento...2

2.1 GLOBALIZAÇÃO... 2

2.2 OUTSOURCING... 3

2.3 PROCESSODEADAPTAÇÃOAGLOBALIZAÇÃO...6

3. Considerações finais...6

4. Referências Bibliográficas:...8

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A GLOBALIZAÇÃO, A CRISE ECONOMICA GLOBAL E O SURGIMENTO DOS BRICS

1. Introdução

O objetivo deste trabalho é abordar o fenômeno da globalização, nos campos econômico, cultural e político, inicia – se em meados do século XIX, destacando o

capitalismo contemporâneo e o outsourcing onde grandes marcas aproveitaram para ampliar sua produção e mercado de consumo, ao qual se destaca várias empresas se aproveitaram para dar um upgrade em relação ao mercado.

2. Desenvolvimento

2.1 Globalização

A globalização econômica pode ser entendida como a ocorrência simultânea de três processos. O primeiro é o crescimento extraordinário dos fluxos internacionais de bens, serviços e capital.

O segundo processo é o acirramento da concorrência internacional. A evidência empírica é pontual e, portanto, não há indicadores agregados a esse respeito. No entanto, a chamada “agenda da competitividade” tem tido um papel cada vez maior na definição das estratégias de desenvolvimento econômico ou das políticas de relações exteriores. Por exemplo, os Estados Unidos, em meados dos anos 80, alteraram o nome da sua Lei de.

Comércio Internacional para Lei de Comércio e Competitividade Internacional.

O terceiro processo é o da crescente interdependência entre agentes econômicos e sistemas econômicos nacionais. No período 1982-2000, os ativos totais das empresas transnacionais cresceram a uma taxa média anual (valores correntes) de 14,4%, e as vendas das subsidiárias e filiais dessas empresas cresceram 10,8% ao ano (Ibid). Na medida em que as exportações e as importações de bens e serviços tendem a crescer a taxas superiores à renda nacional, há o aumento do grau de abertura externa das economias nacionais.

Assim, a globalização econômica pode ser entendida como a ocorrência simultânea de três processos: crescimento extraordinário dos fluxos internacionais de produtos e capital, acirramento da concorrência internacional e maior interdependência entre empresas e

economias nacionais.

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Em relação a globalização cultural é um conceito bastante complexo, no entanto é basicamente o conjunto de diversos aspectos, tais como crenças, valores, tradições, leis, morais e línguas de uma sociedade. Globalização é o comércio, intercâmbio realizado entre diversas multinacionais. E Globalização Cultural, é o meio no qual se desenvolvem o intercâmbio (troca) das várias culturas dos vários países, devido às trocas de pessoas de uns países para outros.

Globalização é um conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial visíveis desde o final do século XX. Trata-se de um fenômeno que criou pontos em comum na vertente econômica, social, cultural e política, e que consequentemente tornou o mundo interligado, uma Aldeia Global.

O processo de globalização é a forma como os mercados de diferentes países interagem e aproximam pessoas e mercadorias. A quebra de fronteiras gerou uma expansão capitalista onde foi possível realizar transações financeiras e expandir os negócios - até então restritos ao mercado interno - para mercados distantes e emergentes.

As transformações vão estabelecendo uma reconfiguração dos que vivem do trabalho, entre os quais se destacam a diminuição do operariado, o crescimento dos

trabalhadores no setor de serviços, a subcontratação e a organização em rede. Mudanças que nem sempre significam uma valorização das ocupações. Pelo contrário, estão produzindo uma maior segmentação e pulverização dos trabalhadores. Nesta perspectiva, a tendência é

constituir uma polarização social, em dois sentidos. Por um lado, há a criação de forma minoritária de ocupações, que exigem maiores qualificações e competências, em

contraposição a um expressivo incremento de empregos taylorizados e pouco qualificados, denominados de "mac jobs". Ou seja, há ocupações mais próximas do que muitos teóricos chamam de sociedade do conhecimento, com outras com baixo conteúdo profissional, repetitivas e pouco criativas. Por outro lado, a própria desigualdade de renda permite a reprodução dessa lógica, ao permitir que os com maior renda possam contratar uma série de serviços oferecidos pelos que não têm muita alternativa na dinâmica atual do mercado de trabalho.

2.2 Outsourcing

Embora seja um fenômeno que pode envolver todas as funções de uma empresa, muitas vezes o outsourcing tem sido definido principalmente com relação à área de TI (JENNEX; ADELAKUN, 2003; ADELAKUN, 2006; FJERMESTAD; SAITTA, 2005;

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KHAN; FITZGERALD, 2004). Mas, de forma mais ampla, o outsourcing pode ser definido como a transferência de atividades ou processos de diferentes funções para outras

organizações. Assim, no outsourcing verifica-se uma relação de cliente e fornecedor. Contudo, na medida em que esta prática ganha em complexidade, esse relacionamento evolui para uma parceria, e não apenas uma relação de compra e venda.

Na literatura verifica-se também grande quantidade de estudos envolvendo o

outsourcing offshore. De acordo com Erber e Sayed-Ahmed (2005, p.100), considerando-se o país de origem, esta forma específica de outsourcing pode ser definida como a “realocação dos processos de negócios (incluindo produção, distribuição e serviços de negócios, bem como atividades centrais como pesquisa e desenvolvimento) para locações de baixo custo fora das fronteiras nacionais”. Entretanto, é importante destacar que existem outras variáveis ligadas ao outsourcing além da busca pelo menor custo, como, por exemplo, a busca por mão- de-obra qualificada. Os autores ressaltam que o termo serve tanto para bens e produtos como para serviços. Além disso, Khan e Fitzgerald (2004) destacam que, para se configurar o outsourcing offshore, o fornecedor externo não pode ser uma subsidiária global da empresa cliente. Conforme o que está sendo objeto de transferência, o outsourcing sempre envolve um considerável grau de troca de informação, coordenação e confiança entre os dois parceiros (ERBER; SAYED-AHMED, 2005). Em decorrência disso, as organizações devem analisar profundamente, antes de qualquer acordo, as atividades que serão objeto de terceirização, bem como as consequências de tal opção estratégica. Erber e Sayed-Ahmed (2005) afirmam que as atividades mais adequadas para o outsourcing offshore são as que consomem tempo e estão claramente definidas como, por exemplo, call centers e suporte e sistemas de administração.

Já atividades de negócios que são intimamente entrelaçadas com particularidades nacionais não são transferidas facilmente, quando isso é possível.

Ao fazerem uso do outsourcing as empresas têm como um de seus objetivos o aumento da competitividade frente às outras empresas, por meio do uso eficiente de seus recursos. Assim, a meta é fazer mais com menor uso possível dos recursos internos, procurando-se alcançar maiores retornos. Com o outsourcing, além da competitividade, as empresas conseguem obter maior flexibilidade para reagir às mudanças ambientais

(INSINGA; WERLE, 2000; KAKUMANU; PORTANOVA, 2006).

De acordo com Erber e Sayed-Ahmed (2005), quando cada empresa foca em suas próprias competências centrais, é possível alcançar maiores ganhos em eficiência e

lucratividade. O outsourcing reduz a quantidade dos custos gastos em investimentos fixos que, com a volatilidade da demanda, poderia levar subutilização dos fatores produtivos. Por

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meio do outsourcing de alguma capacidade de produção a subcontratados, uma empresa pode ganhar flexibilidade suficiente para ser capaz de utilizar sua própria capacidade em um nível consistentemente alto (ERBER; SAYED-AHMED, 2005).

Quando falamos de outsourcing, é inevitável abordarmos as vantagens e

desvantagens associadas a este processo, e que estão na base da sua aplicabilidade. Assim, podemos referir desde já cinco grandes vantagens que fundamentam a escolha deste processo;

- A redução dos custos operacionais;

- Focar as atividades de gestão no core business;

- Acesso a recursos mais evoluídos tecnologicamente;

- Libertação de recursos internos para outros propósitos;

- Acesso a recursos não acessíveis internamente (Berson, 2001).

Segundo (Antonucci, 1998), é possível estipularmos dez grandes razões, que justificam a implementação do processo de outsourcing:

- A qualidade dos serviços;

- A redução de custos;

- A diminuição do volume de problemas que passa a ser tratado internamente pela organização;

- O acesso ao conhecimento de novas tecnologias;

- A redução de gastos com formação;

- A utilização de infraestrutura de nível mundial;

- O acesso a recursos em abundância, com possibilidade de contingência;

- O acesso a melhores recursos técnicos;

- A garantia quanto ao nível dos serviços;

- A maior simplicidade na operação dia a dia;

Além das razões apontadas acima, existem também outros benefícios que concorrem igualmente para a valorização da implementação do processo de outsourcing, tais como a concentração de esforços, a maior capacidade de adaptação às mudanças, a agilização, a melhoria da qualidade do produto ou serviço, a redução custos, a libertação de espaço e a valorização pessoal.

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2.3 Processo de adaptação a globalização

Houve uma época em que a Coca-Cola era a marca distintiva da uma empresa mundial, que vendia o seu refrigerante praticamente em todos os países, praticamente em todas as línguas. Mas, hoje em dia, o mundo está habituado à McDonald’s a vender hambúrgueres em Moscovo, Beijing e Carachi, enquanto carrinhas de caixa aberta Toyota percorrem o Sahel africano e televisões Sony ocupam um lugar central em lares de todo o mundo.

Esta é a idade de ouro para os negócios e o comércio. Nunca antes, na história do mundo, houve uma oportunidade semelhante de vender tantos bens a tantas pessoas, como agora.

Não são apenas as grandes empresas que estão inseridas nesta explosão – embora possam dominar. As informações e comunicações instantâneas permitem que as populações indígenas da Guiana comprem camas de rede feitas à mão através da Internet e até as cerca de 50 pessoas que vivem na remota Ilha Pitcairn podem vender o seu artesanato em qualquer lado.

É claro que nem todos estão contentes com a globalização. Muitas pessoas não gostam da globalização porque esta permite que os ricos e poderosos interesses comerciais estrangeiros se intrometam numa cultura local, atropelem as tradições locais e ameaçam um modo de vida. Houve muitos que aplaudiram um agricultor francês que vandalizou um McDonald’s. As lojas de café Starbucks têm sido alvos favoritos de pessoas que protestam contra a globalização. Em sociedades mais tradicionais, a globalização ameaça os

fundamentos culturais e religiosos da sociedade. Tanto nos países industrializados como nos países em desenvolvimento, muitas pessoas sentem-se ameaçadas – e são ameaçadas – pelo processo de globalização. Uma economia globalizada apresenta uma miríade de desafios, desde a proteção das culturas locais à proteção do ambiente, passando pela proteção dos postos de trabalho locais.

3. Considerações finais

Conclui –se que globalização foi o marco para que empresas com visão futurista se lança se no mercado para competitividade, se destacando nesta época os Estados Unidos, onde nesse período se destaca três fenômenos da globalização, crescimento extraordinário dos

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fluxos internacionais de produtos e capital, acirramento da concorrência internacional e maior independência entre empresas e economias nacionais.

Outsourcing é o começo na era digital, onde começa o que hoje chamamos de estar ligado ao mundo na palma da mão, pode ocorrer um fato do outro lado do mundo, sendo que em questão de segundos, já sabemos do fato ocorrido.

Na globalização os países dependem uns dos outros em grande medida e suas economias estão perfeitamente integradas. Uma consequência que serve como um exemplo muito gráfico das bondades da globalização são as empresas multinacionais que abriram e ampliaram seus mercados, provocando um aumento em seus ganhos, mas também a

mobilização de recursos econômicos, tecnológicos e humanos. A globalização mudou a forma de pensar das pessoas e a forma de agir dos governos mundiais. A globalização introduziu mudanças radicais na economia, na sociedade e na cultura do mundo. Mudanças positivas e mudanças negativas dependendo do ponto de vista de cada um. A globalização ajudou a criar trabalho, sobre tudo no campo da informática, porém, como aspecto negativo, a globalização também destruiu postos de trabalho das pessoas que não tinham a capacitação necessária para acompanhar o avanço tecnológico.

Mas, porém, os países não podem viver em uma sociedade arcaica e preciso evoluir para o desenvolvimento da própria espécie e cabe aos governos capacitar levar educação e conhecimento tecnológico para a sociedade para que possamos todos caminhar rumo ao progresso. Afinal progredir significa investir, planejar e controlar o crescimento e desenvolvimento de um pais para o bem de todos os cidadãos.

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1 Referências Bibliográficas:

BELLUZZO, Luiz Gonzaga. Os antecedentes da tormenta: Origens da crise global. São Paulo: Ed. UNESP, 2009.

BRASIL. MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. VI Cúpula do BRICS.

Disponível em: http://brics6.itamaraty.gov.br/pt_br

GARCIA, Márcio G. P. O sistema financeiro e a economia brasileira durante a grande crise de 2008. Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Rio de Janeiro: ANBIMA, 2011. 71p. Disponível em: http://www.anbima.com.br/mostra.aspx/?

id=1000001380

SALVO, Mauro. A Inserção das Economias Emergentes no Cenário Político Internacional. In:

SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS INTERNACIONAIS – SEBREEI, Integração Regional e Cooperação Sul-Sul no Século XXI, 2012, Porto Alegre.

Paper... jun. 2012. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/sebreei/2012/wp- content/uploads/2013/01/Mauro-Salvo.pdf>

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