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RAIOS E A VERDADEIRA FUNÇÃO DOS PARA-RAIOS

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Academic year: 2021

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO BAIXO TOCANTINS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA

ANTONIO CARLOS DA SILVA MAUÉS EDERA LOBO DIAS

VERA DAIANA FERREIRA DA CUNHA

RAIOS E A VERDADEIRA FUNÇÃO DOS PARA-RAIOS

ABAETETUBA – PA 2013

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EDERA LOBO DIAS

VERA DAIANA FERREIRA DA CUNHA

RAIOS E A VERDADEIRA FUNÇÃO DOS PARA-RAIOS

Relatório apresentado como requisito de avaliação da disciplina Física Fundamental III, ministrada pelo Prof. Dr.

Marcos Allan Leite dos Reis.

ABAETETUBA – PA 2013

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RESUMO

O presente relatório tem o intuito de mostrar a eficácia de um para-raios de Franklin, procurando mostrar na prática como ocorre uma descarga elétrica e a funcionalidade deste dispositivo. Também foi feito um breve apanhado da história dos raios e a estatística de atingir pessoas. Os procedimentos experimentais foram realizados em laboratório, o que permitiu concluir a finalidade do para-raios de Flanklin.

1 INTRODUÇÃO

Este experimento tem como finalidade mostrar o funcionamento dos para-raios, para tanto, simulou-se as descargas elétricas de um raio e a ação do para-raios em laboratório, através de um bastão eletrostático, uma tachinha e do gerador de Van de Graaff.

Este dispositivo foi inventado no século XVIII pelo cientista, inventor e político norte-americano Benjamin Franklin. Ele percebeu que o raio nada mais era do que uma faísca elétrica. Para comprovar esse fato, ele empinou uma pipa num dia de tempestade: à extremidade superior da linha, adaptou um pedaço de arame fino e, à extremidade inferior, uma chave metálica, tomando o cuidado de colocar uma fita de seda isolante entre a chave e sua mão.

Quando a pipa passou sob uma nuvem negra, ocorreu o que Franklin esperava: a linha molhada conduziu a eletricidade, e faíscas saltaram da chave. Estava descoberto o princípio de construção do para-raios. Vários pesquisadores tentaram duplicar o experimento de Franklin, mas foram mortos.

(SOARES, 2007).

2 OBJETIVO

Verificar por meio da experiência qual a verdadeira função do para-raios de Franklin.

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3 TEORIA

3.1 Formação de raios

Segundo o vídeo Discovery Science Planeta Feroz sobre raios, a formação deste fenômeno dá-se através de uma tempestade. As tempestades são formadas por água e calor, quando bolsas de ar úmido são aquecidas pelo sol e quando ganham altura, o ar a sua volta fica frio e a pressão atmosférica diminui. A umidade se esfria e condensa para formar nuvens.

Esse processo está no centro da formação de todo tipo de nuvens, mas para criar um raio ele precisa ir além, quando as condições estão certas, com água e calor o bastante para dar procedimento ao sistema, as nuvens antes pequenas crescem e se unem formando nuvens maiores sempre subindo, algumas das gotas de água tornam-se grandes e pesadas de mais para serem levadas por correntes de ar ascendentes e se precipitam em forma de chuva.

As fortes correntes de convenção elevam as menores gotículas cada vez mais alto e na região superior da nuvem, que é a mais fria elas se congelam, formandos minúsculos cristais de gelo. No topo da nuvem que pode estar à 19 km de altitude elas se espalham horizontalmente tomando a forma achatada de bigorna de uma típica nuvem de tempestade.

Mais água congela nas partículas de gelo e elas crescem e formam granizo que passa de volta através da nuvem, o granizo cai através da corrente de partículas menores em ascensão, causando milhões de minúsculas colisões, cada colisão derruba elétrons dos cristais de gelo que estão subindo dando a eles uma carga elétrica positiva enquanto o granizo que está caindo fica carregado negativamente, toda a nuvem acaba ficando eletrificada como se fosse uma “pilha gigante” positiva em cima e negativa nas partes inferiores.

Uma enorme corrente elétrica atravessa o ar para neutralizar as duas cargas e é assim que é criado o raio.

Os raios matam uma a cada 6 pessoas que atingem, os sobreviventes frequentemente tem ferimentos sérios, a maioria dos médicos encontram vítimas dos raios e não os reconhecem. A maior parte do raio quando atinge alguém passa em volta das pessoas e não através dela, 90 % dos raios nunca tocam o solo, eles ocorrem dentro das nuvens de tempestade ou saltam de

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uma nuvem para outra. Um único raio pode iluminar toda uma nuvem por dentro, e ele recebe o nome de descarga com formato de lâmina.

Os maiores mistérios dos raios é porque ele toma um caminho específico no ar? Só agora a ciência está começando a entender esse fenômeno. Tudo começa na região carregada negativamente na base da nuvem, aqui pequenos e poucos sensíveis sensores elétricos, chamados líderes, ziguezagueiam através da nuvem em milionésimo de segundo. Cada sensor salta cerca de 46 metros, faz uma pausa e salta novamente ramificando-se e espalhando-se pela nuvem. Ocasionalmente o líder deixa a nuvem e salta em direção a terra, a aproximadamente 91 metros acima do solo, sua intensa carga negativa começa a afetar a terra imediatamente abaixo.

As cargas elétricas positivas reúnem-se nos objetos pontiagudos como lâminas de grama, agulhas de pinheiros, galhos de árvores e postes metálicos, eles emitem faixas luminosas ascendentes em direção ao líder descendente, se eles fizerem contato, a nuvem fica repentinamente fica aterrada ao solo.

Ainda hoje a melhor tecnologia para se proteger contra os raios é o para- raios com seus mais de 200 anos. A haste deve ser resistente o bastante para suportar a enorme corrente de um raio. A função principal de um para raio é evitar sua queda (descarga) e não atraí-la para si que na realidade é sua segunda função. (Informação do vídeo Discovery Science Planeta Feroz).

3.2 Função principal do para-raios

O para-raios são constituídos por uma haste resistente que possui uma esfera na ponta da qual saem pequenas hastes, há também um fio normalmente de cobre ligado a essa haste, esse fio passa por duas roldanas e vai direto ao solo, conforme visualização da figura 1.

As nuvens atraem todas as cargas de sinal contrário que estiverem soltas no ar que aos poucos vão neutralizando a própria nuvem como ilustrado na figura 2. Este processo sendo lento, gradual e contínuo, as nuvens não concentram uma quantidade suficiente de carga, não sendo capazes de provocar os raios, pois são incapazes de tornar o ar de isolante em condutor. (UFRGS - Instituto de Física).

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3.3 Função secundária dos para-raios

Se os cumulus-nimbus, nuvens de tempestade, chegarem muito rapidamente ou com uma quantidade de carga muito elevada, o processo de

Figura 1: Prédio com para-raios de Flanklin

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/919/imprimir:yes

Figura 2: Nuvem atraindo cargas de sinal contrário

Fonte: http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20031/Ricardo/funcpararaios.html

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descarga não é lento e gradual, mas ser torna rápido o que aumenta muito a quantidade de íons na ponta do pára-raios. (UFRGS - Instituto de Física).

Como os raios procuram o caminho mais fácil para chegar ao chão, devido ao grande número de íons na ponta do pára-raios o líder desce por esse

"caminho", pois, assim, ele precisará criar um menor número de íons para fechar o "circuito" e tornar o ar um condutor. Como os metais conduzem melhor a eletricidade, a descarga (raio) se completará pelo para-raios, sendo dipersada pelo solo através do aterramento.

4 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 4.1 Materiais

Para a realização da experiência foram necessários os seguintes materiais:

• Gerador de Van de Graaff;

• Um cabo banana - banana;

• Bastão de eletrização;

• Óculos de proteção;

• Tapete de borracha;

• Fita isolante;

• Uma tachinha.

Figura 3: Para-raios conduzindo a carga elétrica do raio até o solo.

Fonte: http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20031/Ricardo/funcpararaios.html

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4.2 Descrição dos procedimentos

1ª etapa: Fixa-se a tachinha ao bastão de eletrização com a fita adesiva, de modo que a ponta metálica da tachinha apareça, formando uma região pontiaguda, conforme ilustrado na figura 10.

Figura 4: Gerador de Van de

Graaff. Figura 5: Cabo banana-banana. Figura 6: Bastão de eletrização.

Figura 7: Óculos de proteção. Figura 8: Tapete de borracha. Figura 9: Tachinha presa no bastão de eletrização com fita isolante.

Figura 10: Tachinha fixada ao bastão de eletrização.

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2ª etapa: Conecta-se o fio banana - banana na parte inferior do gerador de Van de Graaff (parte positiva) e em seguida ao bastão de eletrização, assim como mostrado na figura 11.

3ª etapa: Nesta etapa são colocados os equipamentos de segurança necessários, para que não ocorra nenhum acidente durante a experiência, isto é, a pessoa que irá participar da experiência deve posicionar-se sobre o tapete de borracha isolante, bem como, colocar óculos de proteção.

Figura 11: Fio banana-banana conectado ao bastão de eletrização e ao gerador de Van de Graaff.

Figura 13: Pessoa com óculos de segurança.

Figura 12: Pessoa posicionada sobre o tapete de borracha.

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4ª etapa: Liga-se o gerador de Van de Graaff, em alta potência, e aproxima-se o bastão de eletrização da campânula deste gerador. Constata-se que há incidência uma descarga elétrica.

5ª etapa: Aproxima-se novamente o bastão de eletrização da campânula do gerador de Van de Graaff, só que desta vez o lado em que foi fixada a tachinha. Observa-se que não houve descargas elétricas.

Figura 14: Aproximação do bastão de eletrização da campânula do gerador de Van de Graaff e verificação de incidência de raios.

Figura 15: Aproximação do lado do bastão em que foi fixada a tachinha.

Referências

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