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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ MICHELLE DOS SANTOS KOSAKOSKI

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

MICHELLE DOS SANTOS KOSAKOSKI

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL, A VISÃO PSICOPEDAGÓGICA DO PROFESSOR/EDUCADOR

CURITIBA 2012

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MICHELLE DOS SANTOS KOSAKOSKI

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL, A VISÃO PSICOPEDAGÒGICA DO PROFESSOR/EDUCADOR

Trabalho de conclusão do curso, apresentado ao curso de Especialização em Psicopedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial à obtenção do titulo de especialista em Psicopedagogia.

Professora Orientadora: Margarete Maria Schroeder

CURITIBA 2012

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado inteligência e discernimento para a elaboração deste trabalho. Aos meus pais por me incentivarem a estudar, a minha irmã Kethelin dos Santos Kosakoski pelo apoio, compreensão e cooperação.

A todos que de alguma forma auxiliaram nesta tarefa, e a professora Margaret Maria Schroeder por contribuir com o seu conhecimento para a realização deste.

Muito Obrigada, que Deus Abençoe.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 1 2. FASES DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E SUAS PRIMEIRAS

ATIVIDADES LÚDICAS ... 2 3. O BRINCAR E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA ... 6 4. O OLHAR PSICOPEDAGÓGICO CONTRIBUINDO NA ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA FEITA PELO PROFESSOR/EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL ... 8 4.1. ESCOLHA DOS BRINQUEDOS PARA A CONTRIBUIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA ... 9 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 11 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 12

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RESUMO

O presente estudo tem por finalidade, mostrar a importância do brincar e suas contribuições, que possibilitam o desenvolvimento integral da criança, bem como relatar a importância do olhar psicopedagógico que o professor/educador deve ter ao elaborar suas práticas pedagógicas. Este surgiu da necessidade de apontar as varias possibilidades que o brincar traz ao desenvolvimento da criança e a conscientização dos professores/educadores e pais para auxílio desse recurso, facilitando a aprendizagem prevenindo suas possíveis dificuldades. A pesquisa foi realizada através de estudos bibliográficos já publicados evidenciando os teóricos que discutem o tema. Os resultados obtidos com a elaboração do trabalho foram de caráter produtivo, possibilitou a reflexão sobre as atitudes referente ao brincar, pois não é somente um passatempo, brincando a criança vai aprendendo e construindo conhecimentos.

Palavras chaves: desenvolvimento infantil, brincar e psicopedagogia.

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1 1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho estuda a importância que o brincar tem no desenvolvimento da criança, a questão levantada é: quais as contribuições que o brincar pode trazer no desenvolvimento infantil? Pois propicia a construção do conhecimento. É através das brincadeiras que a criança se expressa, se relaciona, se explora, conhece e dá significado ao mundo. O brinquedo supõe uma relação íntima com a criança, ela demonstra todo o seu sentimento, suas emoções quando está em contato com o seu brinquedo. Usa a sua imaginação para dar outro significado ao objeto que está sendo manipulado. Assim tenta compreender o mundo adulto. Como não pode usufruir das mesmas atividades e experiências de um adulto ela o imita, como por exemplo: trabalhar, fazer a comida, dirigir automóvel e entre outras coisas.

Portanto o brincar é um importante espaço de expressão da aprendizagem sobre o mundo físico e social. A criança transforma a realidade para o imaginário, ela vai além de suas emoções, das suas vivencias, é um espaço também de construção da identidade pessoal e social do indivíduo.

Definimos como problema desta pesquisa, o seguinte: Como o olhar psicopedagógico pode contribuir na elaboração das práticas pedagógicas planejadas pelo professor/educador? O Professor/Educador ao elaborar seu planejamento deve levar em conta todos esses aspectos para uma possível forma de prevenção de dificuldades de aprendizagem. Sendo assim o Objetivo Geral é: - Mencionar a importância do brincar e suas contribuições que possibilitam o desenvolvimento integral da criança, e os Objetivos Específicos são: - Identificar os aspectos relevantes da contribuição do brincar no desenvolvimento integral da criança; - Relatar a importância do olhar Psicopedagógico que o Professor/Educador deve ter na instituição de Educação Infantil, e finalmente: - Relacionar brinquedos, jogos, etc., que contribuam no desenvolvimento integral da criança.

Neste estudo será mencionado sobre as fases do desenvolvimento da criança e suas primeiras atividades lúdicas, comparando os estágios do desenvolvimento de Piaget e Wallon evidenciando a importância da criança de receber estímulos do meio em que vive no decorrer desses estágios. Onde cada um deles representa uma parte da evolução integral da criança.

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2 Ao relatarmos a importância das contribuições que o brincar traz a criança percebemos que esse ato não é somente um passatempo, no brincar a criança aprende não somente conteúdos escolares mais algo sobre a vida. É importante destacar também, as contribuições que o olhar psicopedagógico pode trazer aos professores/educadores, com objetivo não somente de levar o brinquedo para a sala de aula como distração, mas sim utilizando-os como recurso para aprendizagem.

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3 2 FASES DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E SUAS PRIMEIRAS ATIVIDADES LÚDICAS

Ao longo dos anos diferentes pesquisadores buscaram descobrir as funções psicológicas da criança em todos os aspectos. Procuraram estudar como se dá o comportamento a partir do desenvolvimento. Sendo assim observaram que o desenvolvimento se dá por etapas ou fases, e é construído ao longo da vida da criança.

Segundo Piaget (2006, p.57) a estimulação ambiental é primordial para o desenvolvimento. O ambiente oferece estímulos, pois a criança percebe o ambiente e age sobre ele.

O bebê quando nasce precisa adaptar-se a um mundo novo, mesmo com sua incapacidade motora ele começa a conhecer e compreender as noções deste mundo, o ambiente em que vive.

A atividade lúdica inicia–se em torno dos quatros meses, onde o bebê estica e agita suas pernas para alcançar um objeto que está suspenso sobre o berço, grita, chora, aproxima a mão dos objetos que está próximo a ele. O bebê demonstra muita curiosidade sobre o objeto executando exercícios repetitivos, balançando ou batendo várias vezes o brinquedo observando o seu movimento. O bebê tem o prazer de jogar objetos no chão. Para ele é fascinante este processo de ver os objetos caindo, é como se eles tivessem vida própria. Também sente vontade de levar todos os objetos até a boca como uma forma de conhecer o mundo através dela.

Nesta fase é importante que a criança seja estimulada a conhecer e interagir com diferentes brinquedos, adquirindo novas experiências. Piaget (2006, p.66) chama esta fase de primeiro estágio sensório motor, Wallon apresenta este estágio como impulsivo emocional (WALLON, 2006 p.88). A criança é incapaz por si só, ela é manipulada por outras pessoas, é através do movimento de outras pessoas que tomarão forma as suas primeiras atitudes. É por meio de seus movimentos que mostra seu estado de desconforto e alegria.

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4 A criança já começa a produzir sons involuntariamente, com isto os adultos ficam encantados com aqueles sons e a partir disso começa uma comunicação entre o adulto e a criança, é o famoso balbucio.

A mãe oferece estímulos à criança fazendo com que repita certas palavras como

“mama e papa”, assim a criança nesta fase faz a imitação, no qual esta imitação é principal para o desenvolvimento humano (PIAGET, 2006, p.41). Os adultos devem tomar cuidado com as falas infantilizadas neste período para que a criança aprenda as palavras corretas.

Aos 2 anos a criança já começa a usar diferentes símbolos e instrumentos para conquistar algo, é o período onde a linguagem é um fator para a socialização e interação com outras crianças principalmente através do brinquedo.

Por volta dos 2 anos e meio até os 6 anos é a fase da explosão lingüística, do egocentrismo estágio citado por Piaget como pré operacional (PIAGET,2006, p 67).

A criança não consegue partilhar seus brinquedos e até mesmo carinho com outras pessoas.

A criança dá vida aos objetos, fala e age com seus brinquedos. É também chamada de idade dos porquês, a criança quer saber a causa de tudo. Segundo a teoria de Wallon é o estágio do personalismo (WALLON, 2006, p. 89). É o momento de reconhecer os espaços e objetos, exploração dos espaços físicos. Também chamado de fase da birra. Já demonstra seus gostos por tais brinquedos, quer escolher suas próprias brincadeiras e amigos, já adquiri certa independência.

À medida que a criança vai conhecendo o mundo externo e criando autonomia, ela percebe que há diferenças entre ela mesma e outras crianças e com objetos.

Piaget chama esta fase de estágio das operações concretas, 7 aos 12 anos, e aí que se inicia o período em que a criança começa a freqüentar a escola primaria. Já tem uma boa socialização e interação com os outros. (PIAGET, 2006 p. 69).

As brincadeiras que antes eram mais egocêntricas agora são realizadas em grupos, são criadas regras paras as brincadeiras, quando se fala em regras ainda há um pouco de egocentrismo.

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5 Na teoria Walloniana é o estágio categorial, procura entender as situações, a criança não está somente voltada a questões familiares, mas também para as relações escolares. (WALLON, 2006, p. 90).

Não podemos avançar ou pular os estágios, pensando que se agirmos desta forma a criança irá se desenvolver mais rápido é preciso cautela. Cada estágio é seguido do outro. É necessário para que o desenvolvimento e aprendizagem ocorram com sucesso uma interação da criança com adultos, objetos e uma socialização com outras crianças.

É muito importante que a criança receba estímulos do meio em que vive no decorrer destes estágios citados, pois cada um deles representa uma parte do Desenvolvimento integral da criança.

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6 3 O BRINCAR E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA

Quando a criança brinca, ela expressa suas emoções, sentimentos e desejos.

Cria situações para aumentar sua criatividade e autonomia. Ela age como se fosse à peça principal e de grande importância para as suas brincadeiras, se sente segura nas suas reações, pode ir além do imaginário, possibilitando o conhecimento do seu próprio corpo e espaço em que vive.

O brincar é concebido como uma atividade livre e espontânea que facilita o desenvolvimento físico, cognitivo e psicológico, estimulando o desenvolvimento intelectual, possibilita responder questionamento, facilita a comunicação e propicia o estabelecimento de relações interpessoais.

(GRASSI, 2008 p. 38)

O brincar é um importante espaço de expressão da aprendizagem, é uma forma de linguagem, amplia suas capacidades psicomotoras, desperta o raciocínio lógico, a memória e a criatividade.

Brincar não é somente um passa tempo, é utilizado como recurso Psicopedagógico, é através deste recurso que podemos observar certos comportamentos, e analisar o porquê de tantas crianças com dificuldades de aprendizagem, pois tudo o que a criança vivencia no seu dia a dia, ela traz para as suas brincadeiras como medo angustias e conflitos. (GRASSI, 2008 p. 33).

Brincando a criança vai aprendendo e construindo conhecimento sobre o mundo que a rodeia. O brincar aproxima as crianças para a socialização, a criança aprende a resolver conflitos, expor suas idéias, aprende a ser prestativo, a cooperar, dividir, respeitar regras, constrói vínculos afetivos com o seu grupo.

É importante que a criança brinque para despertar suas fantasias e sonhos, ela tem que experimentar coisas novas, arriscar, construir, desconstruir, organizar, repetir, errar, desta forma vai aprendendo que pode ser capaz de ir além do que já sabe, pode ir controlando seus medos explorando suas habilidades, buscando aprender ainda mais.

O brincar tem que estar no cotidiano da criança. Os Pais não devem ver o ato de brincar como apenas um lazer, um divertimento, tem que brincar juntos, fazer

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7 parte daquele momento, daquele mundo imaginário, brincar é divertido desde que haja criatividade. É essencial a interação com Pai e Filhos, pois se cria um vínculo afetivo e harmonioso com a família, respeito e confiança entre ambos. Os Pais são exemplos para os Filhos, por isso é de grande importância que percebam que no brincar também se educa.

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8 4 O OLHAR PSICOPEDAGÓGICO CONTRIBUINDO NA ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA FEITA PELO PROFESSOR/EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Alguns professores vêem o brincar como uma atividade livre, apenas um passa tempo, uma distração ou uma forma de fazer com que as crianças deixem os adultos livres para conversar e organizar outras atividades.

O olhar psicopedagógico é investigativo e vem descobrir qual a necessidade da criança e auxiliar na superação das dificuldades de aprendizagem e prevenção da mesma. O professor/educador deve ter este olhar para que venha planejar suas atividades pensando nas relações de afetividade e cognição, oportunizando diálogos com o corpo docente e equipe pedagógica referentes a suprir as necessidades coletivas e individuais das crianças, criando situações em que a criança possa ter um bom convívio com o grupo dentro e fora da sala de aula, e oferecendo atividades que envolva cooperação, autoconfiança, equilíbrio emocional, capacidade de criar, interação e harmonia, proporcionando um ambiente mais prazeroso para a aprendizagem.

O professor/educador precisa fazer com que a criança sinta prazer com o que está fazendo e o que a criança mais gosta de fazer é brincar, e ele deve aproveitar desse momento para ensinar outras práticas pedagógicas que propiciem a evolução do seu desenvolvimento visto que a brincadeira é uma fonte para a aprendizagem.

O curso de especialização em psicopedagogia é de grande importância para os profissionais que trabalham com a educação infantil, pois a educação infantil tem por objetivo favorecer a criança mais autonomia, socialização, questões afetivas e cognitivas.

Para GOLBERT (1985, p. 13) a psicopedagogia no seu caráter preventivo tem como objeto de estudo o ser humano em desenvolvimento tem como foco as várias possibilidades de aprender, e com o apoio não somente da escola, mas da família e comunidade.

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9 Se o professor/educador levar para a sua sala de aula este olhar psicopedagógico poderá oferecer uma relação mais madura e saudável permitindo e liberando mediante carinho e confiança mais amor e compreensão com seus alunos no caminho em busca do saber.

Não basta o professor/educador oferecer os brinquedos e propostas de atividades lúdicas para a sala de aula, tem que ter um objetivo, planejamento, organizar a atividade lúdica, escolher os objetos, os espaços onde serão realizadas as propostas pedagógicas, e fazer a mediação (ser o mediador) onde ele deverá agir, qual a sua participação na hora da brincadeira, e intervir na brincadeira não somente para ver quem fica com o brinquedo, mas para estimular a resolver conflitos de forma adequada e harmoniosa para todos, despertando o interesse e desejo em quem está brincando, ajudando a criar, imaginar, inventar possibilitando o desenvolvimento da aprendizagem.

O professor/educador quando interage e observa as crianças brincando ele se apropria desta ocasião para reelaborar a suas práticas pedagógicas. Ele deve ficar atento no momento da brincadeira, respeitando o direito da criança em escolher com quem e como e qual objeto quer brincar.

O professor/educador que trabalhar com estes aspectos psicopedagógicos será muito beneficiado, pois poderão rever suas práticas e refletir sobre as suas atitudes, promovendo algumas mudanças, facilitando o desenvolvimento da aprendizagem, prevenindo as possíveis dificuldades de aprendizagem.

4.1 ESCOLHA DOS BRINQUEDOS PARA A CONTRIBUIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA

Para brincar a criança precisa de objetos que será utilizado como um instrumento para brincar. Pode ser qualquer objeto, sucata, utensílios domésticos, elementos da natureza, e até mesmo os brinquedos industrializados, pedagógicos ou artesanais criados para servir como suporte para a brincadeira.

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10 O brinquedo traz uma relação intima com a criança, é a partir deste objeto que ela cria, imagina, socializa, interage e desperta seus desejos. A criança deve usar o brinquedo como quiser, explorando suas varias formas de brincar, não somente como quer o professor ou pais. As brincadeiras serão construídas pelas crianças, não é algo pronto. Por este motivo o professor/educador deve criar ambientes que estimulem o cumprimento do seu objetivo proposto em seu planejamento, percebendo que às vezes as crianças não irão agir de acordo com a proposta feita, mas é importante que a faça para criar mais chances para tentar cumprir com esse objetivo.

O brinquedo deve ter valor funcional, experimental, estrutural, e o de relação (GRASSI, 2008 p.42) não podendo ter muitos acessórios e exigir mais do que a criança é capaz de realizar. Deve ser desafiador e facilitar na exploração como um todo nas suas possibilidades, criando novas experiências em relação ao meio, a si mesma e com os outros, percebendo e experimentando diversos papeis.

Para Vygotsky o brinquedo cria uma situação imaginária (1991 p.107) a criança pode ver aquele brinquedo e usá-lo de outras maneiras da que não foram feitas para tal fim. Deve ser escolhidos de acordo com a faixa etária da criança, deverão ser resistentes e levados em conta os aspectos afetivos e cognitivos, psicomotores, que desperte curiosidade, necessidades emocionais, que sejam interessantes e versáteis, fazendo que a criança o utilize em diversas brincadeiras.

As cores e tamanhos são de grandes estímulos. Elas gostam de cores chamativas e objetos com texturas diferentes.

Os espaços a serem criados pelos professores/educadores em sala de aula devem ser organizados de maneira que a criança alcance os brinquedos e aprendendo a organizá-los.

Proporcionar espaços de atividades diversificadas para a escolha das brincadeiras promovendo autonomia e formação da identidade. Deve fazer dos espaços ao ar livre uma experiência de exploração que este espaço pode trazer. È importante que os espaços organizados sejam de acordo com a faixa etária e capacidade de ela agir sobre o ambiente. Serão citados alguns brinquedos que poderão favorecer o Desenvolvimento Integral da criança: (ANEXO I)

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11 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao finalizar esta pesquisa, pode-se constatar as várias formas de fazer com que o desenvolvimento infantil seja estimulado, permitindo que a criança se desenvolva e aprenda, fazendo o que mais gosta, que é brincar.

Analisando os objetivos específicos podemos concluir que:

- Identificar os aspectos relevantes da contribuição do brincar no desenvolvimento integral da criança: foi identificado que o brincar é o importante espaço de expressão da aprendizagem e também da construção da identidade pessoal e social do individuo.

- Relatar a importância do olhar psicopedagogico que o professor/educador deve ter na instituição de educação infantil: foi relatado que o professor/educador deve planejar suas atividades pensando nas relações de afetividade e cognição oportunizando um ambiente prazeroso para a aprendizagem.

- Relacionar brinquedos que contribuam no desenvolvimento integral da criança: quando a criança esta contato com o brinquedo ela demonstra todo o seu sentimento, suas emoções e é a partir deste objeto que ela cria, imagina, socializa, interage e desperta seus desejos.

Avaliando a contribuição que os brinquedos têm no desenvolvimento integral da criança, podemos avaliar a importância dos profissionais que trabalham na área da educação infantil em fazer o curso em especialização em Psicopedagogia.

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12 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MENDONÇA, Fernando Wolf, PAULA, Ercília Maria de, Psicologia do Desenvolvimento. Curitiba – PR 1ª edição, Ed. Iesde Brasil, 2006.

Necessidades Educacionais Especiais Educação Infantil. Curitiba – PR, 1ª edição, Prefeitura Municipal de Curitiba, 2005.

SILVA, Daniel Vieira da, HAETINGER, Max Gunther, Ludicidade e Psicomotricidade. Curitiba – PR 1ª edição. Ed. Iesde Brasil, 2007.

LÉVY, Janine, O Despertar do Bebê. São Paulo – SP 6ª edição, Ed. Livraria Martins Fontes, 1989.

STRAUBE, Adriana, Fundamentos cognitivos do Desenvolvimento Humano.

Curitiba – PR 1ª edição, Ed. Tuiuti, 2010.

GRASSI, Tania Mara, Oficinas Pedagógicas. Curitiba – PR 2ª edição, Ed. IBPEX, 2008.

BOSSA, Nadia, A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre – RS 2ª edição, Ed.

Artmed, 2000.

VIGOTSKY, Lev Semenovich, A Formação Social da Mente. São Paulo – SP 4ª edição, Ed. Livraria Martins Fontes, 1991.

PALHANO, Nathalia Crescencio, O Uso do Brinquedo. Curitiba – PR 1ª edição, Prefeitura de Curitiba, Sem ano.

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13 ANEXO

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14 O USO DO BRINQUEDO

“A criança envolve-se em um mundo ilusório e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser realizados” (VYGOSTKY, 1984 p.106). “Desta forma o professor/educador que esta atento ao desenvolvimento das crianças contribui com o ambiente favorável a sua capacidade de imaginação e contribui para seu desenvolvimento. Estas referências esclarecem a importância do brinquedo nesta fase do desenvolvimento da criança. Sendo assim se faz necessário ter conhecimento de qual brinquedo selecionar? E porque esse brinquedo?” Nathalia Crescêncio Palhano.

Brinquedos para atividades sensório-motoras - Chocalhos, mordedores.

- Animais, objetos em borracha, material macio com ou sem guizo interno.

- Bonecas e bichos primeira idade – bonecas em tecido com roupas fixas, animais em tecido (não pelúcia), sem detalhes que possam ser arrancados.

- João- bobos sonoros ou não, bonecos e animais com movimento de vai e vem, em plástico rígido ou inflável.

- Brinquedos para empurrar, puxar, rolar, com corda para puxar, com haste para empurrar, cavalinhos de pau.

- Caixas, arcas e baús para guardar brinquedos.

- Bolas de 8 a 10 cm de diâmetro, cubos em tecido.

- Animais e cadeiras de balanço, cavalinhos no tamanho da criança para cavalgar e balançar.

- Carrinhos para os primeiros passos com base solida e alça, para a criança se apoiar ao começar a caminhar.

- Veículos com pedais como tico-ticos, carrinhos com pedais que se movimentam pelo impulso dos pés da criança no chão.

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15 - Cubos, formas para empilhar, peças que pelos seus tamanhos diferentes se encaixam umas nas outras e podem também ser empilhadas umas sobre as outras.

- Caixas de encaixe de formas e cores, carrinhos com orifício de formas geométricas diferentes para receber pecinhas que só passam pelas aberturas correspondentes para cair dentro deles.

- Brinquedos animais mecânicos, bichinhos de pelúcia com movimentos a pilha ou bateria.

- Caixa de musica, brinquedos de pendurar com alça para puxar e por em funcionamento o mecanismo musical interno.

Brinquedos para atividades físicas.

- Veículos elétricos no tamanho da criança, carrinhos para acriança dirigir movidos a bateria ou pilha.

- Bicicletas com rodinhas provisórias na roda trazeira.

- Pipas, objetos voadores, aviõezinhos simples.

- Boliche, petecas, balões de ar, bolas plásticas, bolas oficiais.

- Corda de pular, obstáculos, percursos, percurso tipo amarelinha.

- Tênis, raquete de praia, peças para atirar em alvo.

- Pernas de pau, bambolês, aros para equilibrar com uma haste.

- Equipamentos para playground ao ar livre e interno, tobogãs, balanços, escorregador, gangorras.

Brinquedos para atividades Intelectuais.

- Quebra cabeça até 40 peças e encaixes de peças em bandejas.

- Brinquedos com peças para girar e parafusar.

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16 - Brinquedos de construção por encaixe de peças, blocos de construção com detalhes modulados para encaixar.

- Brinquedos que demonstram leis físicas elementares.

- Brinquedos e jogos de perguntas e respostas, enciclopédicos, relógios, blocos de letras e números, jogos de alfabetização.

- jogos de observação e reflexão, lotos, dominós, jogos de memória.

- Brinquedos didáticos, blocos lógicos, noções de quantidade, tamanho e forma.

- Brinquedos e jogos lógicos matemáticos, seqüências temporais, jogos com operações matemáticas.

Brinquedos que reproduzem o mundo técnico.

- Aparelhos audiovisuais com função real, rádio, karaokê, telefones.

- Fogão, aparelhos eletrodomésticos reduzidos, com função imitando o real, maquina de costurar, ferro de passar, liquidificador, batedeira.

- Veículos mecânicos e elétricos, carrinhos, caminhões, aviões, barcos, movidos a fricção ou pilha.

- Pistas para autos, trens elétricos, acessórios para autorama, circuitos sofisticados.

- brinquedos, objetos transformáveis, que representando figuras cujas partes ao serem movimentadas passam a representar outros objetos.

- Robôs.

Brinquedos para o Desenvolvimento afetivo.

- Pelúcia com mais de 50 cm.

- Bonecos para vestir, todas as bonecas com cabelo, olhos moveis, braços e pernas articuladas, atividades animadas como choro, fazer xixi, rir, falar.

- Acessórios para bonecas como roupas, bijuterias, maquiagem, chapéu.

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17 - Carrinhos, berço, móveis para bonecas.

- Louças, panelinhas.

- Aparelhos imitando rádio, telefones de plástico.

- Brinquedos de profissões.

- Cabanas tendas.

- Tapetes com circuito imitação de cidades com ruas para brincar no chão.

- Casa de bonecas e acessórios como moveis na proporção imitando cozinha, dormitórios, sala de jantar.

- Bonecos imitando bebês.

Brinquedos para atividades criativas.

- Mosaico peças geométricas ou pinos, em madeira ou plástico, coloridos, para formar figuras.

- Adesivos materiais de colagem, adesivos de papel ou plásticos coloridos ou ilustrados para formar cenas ou figuras.

- Trabalhos de furar, enfiar, amarrar, trançar, recortar.

- Gravuras e metal trabalhado em baixo e alto relevo.

- Dobraduras origami.

- Maquetes, aviões em madeira, carros com partes para montar.

- Caixa de pinturas em tecidos, pintura a dedo, caixa com cenas para pintar com lápis de cor.

- Brinquedos com telas para desenhar e apagar.

- Modelagem manual, modelagem com moldes, massa de modelar, utensílios para trabalhar com massa de modelar.

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18 - Brinquedos musicais como piano, violões, tambores, pandeiros.

- Marionetes, fantoches, teatrinhos.

Brinquedos para relações sociais.

- Jogos de cartas, jogos de famílias, jogos de cartas comuns, baralhos de famílias, mico-preto.

- Jogos de sociedade para família, jogos para vários participantes, com regras pré- fixadas.

- jogos de sorte, jogos com dados, jogos tipo bingo.

- Jogos de percursos, jogos de tabuleiro com percurso a ser percorrido através da indicação por sorteios de dados.

- Jogos de sociedades para crianças pequenas, jogos para vários participantes envolvendo grau simples de dificuldade

- Jogos com peças para equilibrar, pegar rapidamente, jogo exigindo rapidez nos reflexos.

- Jogos de estratégias e reflexão, xadrez, damas, trilhas.

- Jogos de simulação, jogos de interpretação, jogos em que são sugeridos, por exemplo, detalhes de uma determinada cidade e em que os participantes devem , analisando diversas situações, decidir onde construir um barco, farmácia, um cinema um campo de futebol.

- Jogos que envolvem o conhecimento de temas variado.

- Jogos de palavras cruzadas, jogos de descobertas de palavras ocultas, jogos de descobertas com números ocultos.

- Coleção de jogos, caixa com jogos variados.

Referências

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