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IMPRENSA EVANGE IMPRENSA EVANGÉLICA. Indústria fradesca.

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IMPRENSA EVANGE

(5 S.L.ft. o) Publica-se aos primeiros e terceiros sabbados de cada mez.—Assigna-sc ou 110 escriplorio da lypographia Perseverança, rna do Hospicio n. 91,

m por caria á redacçâo, dirigida á caixa n. 254 do correio geral. Preço por anno 4#000, semestre 2§000.

VOL- III- SABBADO 21 DE SETEMBRO DE 1867- TST. 18.

SUMHARIO.

Pag.

Industria fradesca 137

Catecisrao dá áoèsa redempção..."'...:... 139

lima àãc a seu lillio no claustro.., 1*°

A cidade de Jerusalém • • I*1

Os maí-lyres Madagascarenses.,..,..., '¦ 142 O quelse pôde fazer em Roma antes do almoço 144 Orai sem intermissão ._•:• • • ¦ • ***

Perguntas biblicas y ¦ 1*4

IMPRENSA EVANGÉLICA.

Indústria fradesca.

Ninguém se admire de nos ouvir fallar na industria dos frades. Embora não sympathizemos com elles, cumpre-nos reconhecer a sua habilidade para certas cousas. Ha ramos de industria; em-que ninguém pôde com elles! Nos, tempos do Santo Officio, quando oburel impunha respeito a todo o mundo, os frades de S. Domingos desenvolveram grande habilidade mechanica. Qs seus cárceres e galerias subterrâneos, tanto como as machinas de tortura para os mouros, judeos epro-testantes,! revelaram não vulgar talento. Se não in-ventaram machinas de costura e de lavoura, é que isto não lhes deu no goto nem lhes fazia conta. Seria fazer-lhes uma injustiça pôr em duvida a sua capaci-dade para estes serviços caseiros e vulgares, se maio-res encargos não lhes tivessem roubado o seu tempo. I

Já lá vão esses dias, e o talento dos frades está em disponibilidade para outras emprezas. jNão podeu-do ser ociosos, oecupam-se na exploração das crenças supersticiosas dos povos que muito a propósito con-servam na \ mais crassa ignorância. Neste ramo de industria que os frades quasi monopolisám, dão sobe-jas mostras do mesmo tacto fino que é indicio certo de serem elles talhados para negócios que requerem grande esperteza.

Se alguém nos pedir o fundamento que temos para esta apreciação de uma classe outr'ora tão importan-te importan-temos á mão uma collecção de papeis que nos justificará plenamente. Sao diversos escriptos em latim e pôítuguez, apadrinhados pôr frades5de varias

ordens. Eis-aqui um inventario fiel destas paginas soltas do novo evangelho propagado no Brasil pelos frades.

N. 1. Uma oração intitulada Breve Santíssimo da

Marca, conlra feitiços e infestos do demônio, e conlra todos os perigos diabólicos que podem acontecer na vida.

As informações que temos a respeito são as se-guintes:

Foi bento e dado de mimo por um frade capuchi-nho a uma secapuchi-nhora devota, a qual a trouxe por lon-gos annos em um saquinho sobre o peito, como amuleto de grandíssima virtude. Por signal da vera-cidade desta historia o papel é de uma côr amarella própria da acção do suor da sua dona de outrora. Está visío que não se rezava esta oração. Ella operava o seu effeito mágico pendurada ao pescoço. A Senhora qué a trazia nem fazia idéa alguma do que continha o seu saquinho, até que, levada por curiosidade feminil, baqueou na fé que o frade lhe inspirara e tirou de sua prisão o Breve Santíssimo. Nem assim se adiantou nada, pois consta-nos que ella não sabia latim.

Um viajante, tratando das superstições do povo da índia oriental e das espertezas dos Brahmanes, descreve nma machina para fazer oração. O mechanismo ó simples, constando de iima roda, movida pelo vento, cuja circumferencia traz umas breves orações aos mil e um deuses da índia. Cada giro vale a repetição de quantas orações sejam gravadas ou pregadas na roda.

A fundo nâo vemos differença alguma hos dous sys-i tendas. Tudo é machínal. A oração do Bráhmanè é mó-vida a vento, o frade, desconfiado da constância dos ventos ei querendo assegurar um movimento sem intér-missão, pendurou a sua sobre o peito da sua confidente, contando com suas ondulações sem ihtêrmissâo. A dif-! ferença apenas é quantitativa e não qualitativa. O frade aproveitou a idéa do seu collega, e, com a habilidade que lhe reconhecemos, deu-lhe o ultimo toque de per-feição. Ambos se esqueceram de que • Deus é espirito e em espirito e verdade é que o devem adorar os que o adoram.« S. João iv: 24.

N. 2. Carta da Irmandade de Jerusalém, escripta por

Fr. José Maria de Alexandria, leitor /jubilado na sa-grada theologia. etc, etc, etc: e assignada «por man-dado du S. Paternidade Rovorondissima Fr. Leonardo

(2)

IMPRENSA EVANGÉLICA. da Encarnação Santa Anna, commissario geral da Terra

Santa. »

Está carta e por demais extensa pára sér reprodu-zida. E' uma tocante relação das privações dos santos religiosos de S. Francisco, que velam dia e noite junto ao Santo Sepulchro. Depois segue-se o seguinte tre-cho, em que transluz o fino tacto que preside a toda a industria fradesca: i E supposto que, como profes-sores da santa pobreza, nao possamos recompensar em o temporal senão em o espiritual e de maior estima que todos os thesouros do mundo: em vir-tude das presentes, pela autoridade Apostólica a nós concedida dos Romanos Pontífices de que nesta parte usamos, recebemos a vós por Irmã (segue-se o nome por escripto de uma senhora que cahio neste bem armado laço, pagando por entrada 1#000, conforme o recibo annexo) á nossa irmandade e participação de todas as missas, officios divinos, pregações, jejuns, vigílias, disciplinas, asperezas, peregrinações, e de todas as mais obras meritorias e santas a Deus N. S. aceitas que por sua misericórdia ajuda a fazer aos frades da nossa Sagrada Religião que habitam naquelles Santíssimos Lugares: e dos merecimentos dos pe-regrinos a quem estão sustentando com suas esmolas e dos religiosos da nossa Sagrada Ordem, para si e para sua familia, defuntos, etc. • Paramos aqui pas-mados de ver quantas riquezas « em o espiritual » o bom do frade dá por 1#000 i em o temporal. • Deveras o evangelho á fradesca é differente do de Nosso Senhor Jesus Christo! Quanto ao preço, esta carta de Fr. José Maria custou mais que o suflSciente para a compra do Novo Testamento que contém, além dos quatro Santos Evangelhos, as epis-tolas dos Apóstolos S. Paulo, S. Pedro, S. João, S. Thiago e S. Judas.

N. 3. Summario da Bulla da Santa Cruzada. Este escripto embora muito mais extenso do que o de N. 2 dá no mesmo. A idéa dominante e fixa é conceder em o espiritual efreceber em o temporal. Dada a esmola e tomada a bulla, está-se em uma maré de graças e-lndulgencias tão ricas que não ha arithe-mítica que as possa somraar. A linguagem da bulla é terminante. Diz ella na forma da obsolvição que se ha de fazer a qualquer pessoa que tomar a bulla toutorgo-te plenissima indulgência, a remissão cumprida de todos teus pecados, agora, e em qualquer tempo confessa-dos, esqueciconfessa-dos, ou não sabidos daspenas que por elles eras obrigado a padecer no Purgatório. In no-mino Patris, «Ss Filii & Spiritus Sancti. Amen.•

A' vista deste commercio apadrinhado pelo i muito "S.

Padre Gregorio xiv, Pontífice romano de gloriosa memória com os mais Pontífices seus successoresi, avalie o leitor os interesses que perigam com adis-seminação das luzes da civilisação e da revelação de Deus,

N. 4 é uma obra prima da industria fradesca. E' um pedaço de papel amarellado, de cuja forma, valor e uso se pôde fazer idéa perfeita á vista de sua exacta reproducção, como se segue.

Verdadeira medida do pé santis-simo da Virgem Mãy de Deus, tirada de sua Alparca que está no Real Con-vento do Escurial a qual todas as vezes que se beijar ganhão sete sentos dias de Jndulgencias, fazendo-se outra

por esta as mesmas Jndulgencias.

+ J. M. J.

Concedidas pelo Papa João xx... neo Papa Clemente as

con-firmou no anno de 1723.

J. M. J.

Um só beijo ganha 700 dias de indulgênciaj em somma redonda dous annos. Um beijo por dia em

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um só anno ganhará, omittidas as fracções, 700 annos de indulgência. Em dez annos se pôde ganhar 7,000 annos de indulgência beijando uma só vez por dia, em um abrir e fechar de olhos, a verdadeira me-dida do pé santíssimo da Virgem! Ainda dado de barato que o mundo tenha de subsistir outro periodo de 6000 annos, tempo decorrido desde a sua creação, está visto que o fogo do purgatório ha de estar ex-tincto antes de expirar este prazo. Por conseguinte com este pedacinho de papel sujo e dez annos de vida, ou mesmo dez dias se se quizer irultiplicar os beijos, pôde o maior peccador pôr-se livre da3 cham-mas do purgatório até a vinda de Jesus-Christo, o que eqüivale a ser livre de uma vez, porque depois do dia do juizo não haverá mais purgatório. Quem quizesse activar o negocio de sua remissão do pur-gatorio e para isso empregasse dez horas seguidas, dando nesta medida um beijo cada segundo, poderia ganhar 72,000 annos de indulgência entre o nascer e o pôr do sol. Assim ao menos dizem e ensinam aquelles que fabricaram esta doutrina. Quanto á Biblia, ella não traz era lugar algum semelhante doutrina.

N. 5 é outro papel intitulado—• Fôrma de uma das sagradas plantas de Nosso Senhor Jesus Christo, que ficou esculpida na pedra do Monte Olivete. quando subio ao céo no dia da sua gloriosa Ascensão. A ou-tra pedra aonde ficou o signal da ouou-tra Sagrada Planta diz-se que os Turcos abriram, e levaram-na, e esta Sagrada Planta tem muitas indulgências; tam-bem se pôde tirar outra por esta.»

Vê-se que esta peça é menos trabalhada e de menor estimação que N. 4. Não está tão bem apa-drinhada nem diz quaes as indulgências que se pôde ganhar, nem o que se deve fazer para obtêl-as. Por isso não reproduzimos em nossa folha senão a medida do pé da Santa Virgem.

Resta outro escripto que por falta de espaço reser-vamos para outra vez.

(Continua.)

Catecismo da nossa redempção.

(Continuação da pag. 123)

A CHAMADA DE ABBAHÃO.

Como é que a nova éra introduzida pela chamada de Abrahão se prende ao passado?

—A chamada de Abrahão assignala um novo passo no desenvolvimento dó plano de Deus. Duas vezes o gênero humano foi representado por uma só familia em cujo seio começou a lucta prophetisada. Gen, ui: 15. O mal a primeira vez, teve tão espantoso in-cremento que a intervenção de Deus se tornou neces-saria para acabar o mundo antediluviano e dar co-s meço a uma nova ordem de cousas com melhores

garantias. Nóe foi constituído o chefe de uma nova geração e com elle se fez um pacto fundado na fé de um Redemptor por vir, uma das*; cláusulas deste pacto garantindo a duração do dia e da noite, do es-tio e do inverno, fosse qual fosse a perversidade do homem. Não deveria haver outro castigo como o di-luvio. Se a maldade dos homens os levasse a se op-porem ao seu plano, Deus acharia outro remédio para levai-o adiante.

Nao tardou muito esta necessidade. A idolatria den-tro de um prazo de 500 annos se tornou universal A própria familia de Abrahão dava culto aos ídolos. Josué xxiv: 2 e 14. A semente da mulher parecia ex-tincta e a promessa divina parecia ter falhado. Nem era possível destruir essa raça impia e começar outra vez uma nova experiência da perversidade humana. A isso se oppunha o concerto feito com Noé.

A chamada de Abrahão foi a medida que Deus es-colheu para continuar o desenvolvimento do seu plano.

A escolha de Abrahão como chefe de um povo pre-dilecto tem muita analogia com a escolha e o livra-mento de Noé e sua familia* das aguàs do dilu-vio. A differênça é que a escolha de Noé e sua fami-lia importava a destruição do resto do gênero huma no, emquanto a escolha de Abrahão não importava senão a temporária euclusão dos outros até que se arrependessem e voltassem ao Senhor.

Vê-se que o plano ó o mesmo, porém'nos dias de Abrahão a graça de Deus ja opera mais eficazmente. Pela terceira vez o plano de Deus está confiado a uma só familia, mas esta vez as mais familias sao reservadas para a vinda do Redemptor promettido. O plano de Deus cada vez mais se descobre em toda a sua grandeza como destinado a comprehender todo o gênero humano.

Que promessa foi feita a Abrahão?

Deus lhe prometteu uraa nova;; pátria, o gozo da proteccão divina, como tambem que os seus desceu-dentes serião uma nação poderosa e delles sahiria o Redemptor promettido para fazer a felicidade de todas as nações- Gen. xn: 1-3; xv: 1-6 commentado em Gal. m: 15-19.

Qual é o alcance desta promessa?

A terra promettida era Cannaan ou a Terra Santa, penhor e figura do céo e do descanço eterno.

A semente de Abrahão que devia ser como as áreas do mar e como as estrellas do céo é por excellencia Jesus Christo e quantos cressem nelle. Rom. iv: 11-13 Gal. ni: 16 e Gal. in: 29.

A promessa feita a Abrahão encerra todo o Evan-gelho.

Qual era a condição imposta a Abrahão afim de que assim lhe suecedesse?

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sua fé, abandonando tudo para ir aonde Deus o con duzissc. Gen. xv: 6 e Rom. iv: 3, 9,22.

Gomo é que este concerto foi confirmado entre Deus e Abrahão?

Por dous ritos solemnes: um sacrifício, Gen.xv: 9-18, e a circumcição instituída como sello divino do divino concerto, Gen. xvn: 9-14.

Qual é o alcance destes ritos?

O sacriíicio prefigura a expiação que o Redemp-tor devia fazer no dia de sua vinda, e acircumcisão era o sello do concerto de Deus cora Abrahão e seus descendentes. Rom. iv: II.

Como se prova que a alliança feita com Abrahão apenas dá maior desenvolvimento ao plano da re-dempçao esboçado imperfeitamente na promessa feita a Adão (Gen. m: 15), confirmado a Noé e destinado a ser definitivamente executado pela encarnação e morte de Christo?

Não ha differença essencial entre essas allianças feitas com os patriarchas e a nova alliança sellada pelo sangue de Jesus Christo. Entre o plano da salvação tal qual o expõem os Evangelistas e Apóstolos e o verso 15 do cap. m de Gênesis não ha outra diffe-rença senão a que existe entre uma semente ea planta que delia nasce, entre o embryão e o ente vivo que delle -se desenvolve, entre o Ôvo e a ave que delia sahe.

Em relação á alliança feita com Noé, da qual o arco-iris era o sello divinamente instituído, e a alliança com Abrahão sellad i pelo sacramento da circumeisão, é ainda mais obvio que estas são idênticas com a nova alliança de que o baptismo é o signal e sello. Tem de eommum a mesma materia-^-salvaçãb pela encarnação e morte sacrificial de Christo sob a condição de fé individual. _ { Que doutrina fundamental da fé assenta na iden-tidade das allianças do Velho Testamento com a que foi feito por Jesus Christo?

A unidade da igreja e da fé dos verdadeiros servos de Deus. A fé do christao de hoje não differé essencialmente da de Abel, Noé e Abrahão. Heb. xr. 4-10. A igreja é uma, pois desde o principio se compõe dos que crêm em Jesus Christo como seu Redemptor, e confessam o seu nome perante o mundo.

(Continua.)

TJnxa xxiül a soxi limo no elaustro. ¦ Éti1 te vi cóm coragem; meu filho,

Adornado do crepe feral, E te, vi revestido a .cadáver ; Como a face do gênio do mal.

Eu a Deus perguntei:—Pois ao mundo Para as dores somente é que vim? Para ver e sentir que meu filho Dá-me tantos martyrios assim?

Nos degráos dos altares, ao longo, Te prostraste com a face no chão, E juraste ao Eterno, ante os homens, Que meu filho não eras mais, não! Blasphemei, nesse instante, de Christo, Nos assomos de meu frenesim:

Os amores de pai não sao nada ! Os extremos de mãi são assim! Blasphemei desse Deus que arrancava De meu3 braços meu filho querido,: Que despia-lhe os trajes de seda, Para dar-lhe funereo vestido.

Blasphemei desse Deus que impunha Férreos votos, eternos, sem fim: Que seus filhos por victimas conta; Que quer tantos martyrios assim. E' mentira! Essa lei violenta Não foi feita por Nosso Senhor:

Nosso Deus não nos prende com ferros, Mas com laços de dócil amor:

Não inveja da mãi os prazeres, Como rosas ornando o festim; Não lhe dá innocentes filhinhos, Para em vida arrancar-lh'os assim! Blasphemei!— e no reino das chammas, Dos demônios ouvio-me a cohorte, E rompeu em terrivel orehestra, Digna festa dos filhos da morte! A minh'alma,—riscou-a em seu livro De meu Deus o cruel cherubim Não faz mal;—foi por ti que perdi-a: Oxalá que eu ganhasse-te assim! Mas, tormentos opprimem teu peito, Mais horríveis, talvez, qu'este inferno. _ Sim:—tu soffres—en ser, mais angustias Do que soffre meu peito materno. Já não brinca o prazer em teus olhos Mais travessos que vivo delphim; As tristezas que afeiam teu ro&to, Não ha dellas nos homens assim.

Nao me escondas, meu filho, essas penas, De pezares coramuns não me prives; ^ Eu bem sei que sem mim, entre estranaos, E' diflicil a vida que vives.

Vem, descerra, meu filho, esses lábios Onde vi transpirar-te o carmim. Foste ingrato! é verdade, mas sabe Que te estimo, meu filho, inda assim! Entre a febre teu pai se revolve Nesse leito que outrora foi teu: Grita, clama, tactêa, procura Só por ti, primogênito seu.

Foste ingrato!—deixaste teus lares, Teus irmãos, mais teu pai, mais a mim. Tu qüizesté ser monge; meu filho, > Tu agora padeces assim!

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A cidade de Jerusalém.

No primeiro numero do segundo volume deste jornal apresentámos a nossos leitores uma estampa repre-sentando a cidade dc Jerusalém vista de um ponto ao nordeste delia. A gravura que hoje apresentamos representa a mesma cidade vista de outro ponto. O grande edifício no centro é o Templo de que tantas vezes se faz menção nos evangelhos. Foi nelle que o menino Jesus foi dedicado a Deus por Maria sua mãi; foi nelle que, na idade de doze annos, esta o achou no meio dos sábios doutores, ouvindo-os e fa-zendo-lhes perguntas; e foi neíle que estava o véo que se rasgou em duas partes de>lto a baixo, quando Nosso Senhor Jesus Christo rendeu o espirito n a cruz.

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jecto muito interessante para todo o christao. Esse morro era Sião, no alto do qual era edificado o mag. nifico palácio de Salamão, e depois o de Herodes. O morro Sião no velho testamento muitas vezes é tomado como o typo da igreja de Jesus Christo, e a belleza e fortaleza desta são louvadas em linguagem figurada apparentemente appíicada áquelle. • Fundado é com júbilo de toda a terra o monte de Sião, ci-dade do Rei grande>, diz David no Salmo xlvii (Al-meida xlviii), verso 2. E nos versos 13 e 14 elle diz mais: « Dai voltas a.Sião, e considerai-a ao redor. Contai as torres delia. Applicai-vos a considerar a força delia: e fazei resenha das suas casas para que o conteis em outra geração. • No verso 5 elie diz: i Eis-aqui os Reis da terra se congregaram; se con-^^fr*^»^^^^»^. juraram una-mÊ^^^^^^^^^^^^^^=. ni me mente ^^^^^K#^W;, contra ella. 9^^^^^^^^^^^^^^^^^"w' E,les quando ^H»- .¦.'-.--..^M=«^=========. a Vjram) ge admiraram, se conturba-rara, foram c o m m o v:i-dos. • Nesta lin-guagem, al-tamente -fi-S^^^^è^^^^^Sis;^^^^Síit3^fSzCi^3m&StlmBlv^-^^ vXKCv _ ~ i . i . __l_t j i JDIilBimiÃoffll^ T.T MÍ4S&

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zz^^Z%g(£$0j& mente liga-dos com a

obra da nos- a cidade de jebttsalem sa redempção. Ahi Jesus pregava suas doutrinas

ce-lestiaes, ahi fazia suas maravilhosas obras, ahi soffreu a cruel morte da cruz, e ao terceiro dia resuscitou triumphante dos mortos. Foi ainda em Jerusalém que se formou a primeira igreja christã; ahi o Espirito Santo cahio sobre os discípulos reunidos em oração, e dahi sahiram elles para espalhar em todo o mundo as boas noticias do evangelho, e para pregar a todos os povos a salvação de graça mediante a fé em Jesus Christo. Por certo, á vista de todos 03 importantis-simos successos que Jerusalém testemunhou, essa ci--dade não pôde deixar de ter muito interesse para

todo o crente em Nosso Senhor Jesus.

Ha outra razão ainda por que ella, ou pelo menos um dos morros que nella se achavam, deve. ser

oh-vid descreve a belleza da i@^PÍ3s^^ãvs Deus, e sua Vi".^ -'^*C' ,3!l\.'Çh íortaleza. A WSÊÊjiM~m002 helleza delia

Wí§^iÈ0. devia ser tal

mr^^^í»wij^^^^^ ^ todos se ^^^J^^Ç, admirariam; ItS^^-*^ e sua forta-leza tal que

ii'-C»>,|S^^íiat1/

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até os reis da terra deveriam conjurar-so contra ella em vão. E que nos ensinará isto a respeito de nossos deveres ? Se é verdade que a belleza da"verdadeira igrejas de Deus é de todo maravilhosa, não deverá cada membro dessa igreja mostrar em si mesmo um exemplo, dessa belleza ?. De certo não é belleza de edifícios em que o Salmista falia, mas sim belleza de caracter ,e de vida. Mas como poderá ser bella a igreja de Deus se os membros que a compõem não forem homens de bellos caracteres e vidas? E' por isso que Nosso Senhor Jesus Christo diz que todo o christao deve ser como uma luz posta n'um candieiro, dando luz a todos ao redor. Quem, pois, não mostra exemplo de belleza em sua vida, ou quem, nas palavras dé NossóJSenhor, hão faz luzir sua luz diante dos homens, pouca

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razão tem para se chamar membro da igreja de Deus.

Outra cousa que a Ijnguagem do Salmista nos en-sina é a fortaleza da igreja. Esta é tao grande que até os poderosos reis da terra nao a podem destruir. A promessa de que a igreja de Jesus Christo, apezar de todos os esforços de seus inimigos, sempre hade estar segura, é muitas vezes repetida nas Escripturas, e nos deve animar mesmo nos maiores dissabores da vida. Se a igreja christã está segura, todo o christao o está também; porque elle, tanto como aquella, está nas mãos de Deus, e por elle é protegido. A igreja por certo já passou por muitas perseguições; os reis da terra já muitas vezes se conjuraram contra ella afim de a esmagar, e obliterar a religião de Jesus Christo da face do mundo. Porém, como o Salmista diz no segundo Salmo—Aquelle que habita no céo zombou delles, e o Senhor os escarneceu; porque Jesus Christo, o Filho de Deus, foi por Este consti-tuido Bei sobre Si&o, seu santo monte, sobre sua igreja, para protegel-a, e para sobre ella reinar. Todos os reis da terra, pois, nunca puderam destruir a igreja de Deus, e tao pouco poderá alguém a qualquer de seus filhos, se Elle o nao permittir. Todo o christao está debaixo da protecçao do poderosíssimo Deus, e este fará com que todas as cousas contribuam para seu bem. Elle o tem promettido, e sempre cumpre com suas promessas. Para gravar isto na memória de nossos leitores, concluiremos com uma breve historia. Para entendel-a é preciso saber-se que menos de cem annos depois da morte de Jesus Christo a cidade de Jerusalém foi totalmente destruída, e que ainda hoje é uma villa, não mostrando signal algum da sua

antiga importância e belleza.

Dizem que dous rabbis, ou mestres entre os judeos, approximando-se a Jerusalém, viram uma raposa atravessar o monte Siao. Vendo isto, um delles cho-rou, mas o outro rio-se de júbilo.

—Por que vos rides? disse aquelle que chorava. —E por que chorais? respondeu o outro.

—Eu choro, porque vejo cumprido o que está es-eripto nas Lamentações do profeta Jeremias cap. v:18 • O monís Siao foi assolado, as raposas andaram nelle. •

—E é por isso mesmo que eu me ri, replicou o outro: porque quando vejo que Deus tem cumprido com suas ameaças ao pé da letra, tenho um penhor de que nenhuma de suas promessas ha de falhar; pois Elle sempre está mais prompto a mostrar misericor-dia do que juízos.

Os martyres Madagascarenses.

Nos tres primeiros números de nosso jornal, que apresentámos a nossos leitores no corrente anno, re-ferimos alguna factos a respeito da introducçao e do

progresso do evangelho na ilha dê Madagascar, como também da pe rseguição por que a~ rainha dessa ilha procurou abafar a luz da verdade. Em seguida damos alguns factos tirados de ura jornal estrangeiro, os quaes foram referidos pelo Sr. Ellis, um dos missionários que fôra obrigado a deixar o paiz durante a perse-guição, e que depois lá voltou, e, tendo relação inti-ma com pessoas de varias classes da ilha, obteve muitas informações authenticas da actual condição dos christaos indígenas, e também das crueldades prati-cadas na nobre companhia dos martyres no tempo da memorável perseguição de 1849. A historia mo-derna da igreja nada contém mais tocante do que os factos apresentados pelo Sr. Ellis na seguinte pas-sagem:

Será sufficiente dizer que até onde minha oppor-tunidade de observação se tem estendido, a religião do presente é como a do passado, e parece ser sincera e satisfactoria—a religião derivada simples e unicamente dos ensinos da santa palavra de Deus, descobertos, applicados e sustentados pelo Espirito Santo. Debaixo desta influencia divina parece ter-se conseguido um desenvolvimento que ê verdadeira-mente maravilhoso. Isto deve ser attribuido a esta origem somente, pois que de facto um grande nu-mero daquelles que soffreram ternaram-se christaos depois de terem os missionários deixado o paiz. Eu repetidas vezes passei pelos lugares onde os martyres soffreram, lugares que serão consagrados pelas mais santas e affectuosas recordações dos Madagascarensse em todas as idades futuras. Tenho encontrado e con-versado repetidas veze3 com suas viuvas e seus or-phaos, assim como com aquelles que testemunharam sua fé e sua morte triumphante, e de seu testemu-nho tetestemu-nho obtido confirmação de tudo o que nós ti-nhamos ouvido antecipadamente.

As authoridades de Madagascar, què buscavam por tortura e morte extinguir a fé christã por quaes-quer motivos que fossem, somente imitaram os Dio-clecianos da idade antiga, e os Alves e Medicis dos tempos modernos, e, com igual resaltado nainvaria-vel constância daquelles que morreram, a semente inextinguivel foi espalhada com o sangue dos mar-tyres.

i Muito tocante foram as narrações que recebi das tristezas e consolações dos soffredores, de sua con-ducta na hora do perigo e no dia da accusação e do processo, e do nobre testemunho que deram quando foram levados perante juizes e governadores por causa do nome de Jesus Christo.»

A seguinte e exacta narração conta a dura perse-guição do annò de 1849, e fará seu próprio appello

a todo o coração; ella é oferecida sem

commenta-rio; aquelles a quem se refere já passaram para o mundo onde a fúria do oppressor e a crueldade do perseguidor nunca poderão entear:

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• No dia 14 de março de 1849, o offlcial perante*nio-se. Então agarraram nos dezoito irmãos que Deus quem os christaos foram examinados disse

¦— f Vós fazeis oração ao sol, á lua ou aterra? » • O interrogado respondeu:

• Eu não faço oração a elles porque a mao de Deus os creou.

i Fazeis oração ás doze montanhas que são sagradas ?

• Não lhes faço oração porque ellas são mon-tanhas.

« Fazeis orações aos deuses que fazem sagra-dos os reis?

• Não lhes faço oração porque a mão do ho-mém os creou.

.— i Fazeis oração aos antepassados dos soberanos? i Os reis e governadores são dados por Deus para que nós lhes sirvamos e obedeçamos e lhes ren-damos homenagem. Mas elles são homens semelhan-tes a nós. Quando nós fazemos oração, a fazemos a Deus somente.

..—¦¦¦si Vós fazeis distincto e observais o domingo? • Sim, este é o dia do grande Deus; porque em seis dias o Senhor fez todas as suas obras, mas descar sétimo e o fez santo; e eu descanço neste dia sagrado e o guardo. •

Todos os christaos responderam da mesmamaneira. E quando um homem que se conservava separado dei-les vio que até uma mulher que se achava entre el-les não negou a Deus, foi também e fallou do mesmo modo que oss outros. Quando estes irmãos e irmãs foram presos, o marido de uma dellas, que tinha ouvido sua confissão, approximou-se e lhe disse: t Não temais, porque é bom se vós morrerdes por isto. • Era elle soldado, morador em um lugar dis-tante, e não era do numero dos accusados. Foi logo interrogado, e como fizesse a mesma declaração pren-deram-no também. Então removeram estes dez chris-tãos, e ligaram-lhes os pés e mãos.

Os escriptores do jornal accrescentam:

« A' uma hora da noite, no dia 22 demarco, nós nos achávamos reunidos em oração, e tendo um dito —;¦¦•• Jehovah é o único Deus, e sobre todo o nome que é chamado, e" Jesus Christo é também Deus »; o povo logo gritou zombando.

Para um delles um official isse:—• Ral rina, a rainha, é nosso Deus. i

Mas o christao respondeu:—! O Deus que me creou é meu Deus; Babodo é minha rainha e soberana. ,

Becusando dar outra resposta, disseram outros: • Talvez que seja idiota ou lunático • ; mas elle respondeu logo:

¦ Eu não sou idiota e nem tenho perdido o juizo. » Neste momento Tiouve um tumulto e sussurro entre o povo dizendo: i Prendei-o i; e elles o prenderam. Antes de amanhecer o seguinte dia o povo reu-i

tinha escolhido para herdarem a vida e tornarem-se seus filhos e filhas, ligaram-nos de pés e mãos, ata-ram cada um a um grande páo enrolado em estei-ras, e juntaram-nos com os outros presos. Destes ir-mãos e irmãs dez eram de Vonizongo. Quando che-garam os officiaes, tropa e juizes, leram os nomes de cada um dos presos, puzeram-nos no chão, cercados de soldados com mosquetes e lanças, e então a sen-tença foi lida, condemnando alguns á multa e confis-cação, outros á escravidão, outros á prisão e cadeias, alguns a açoutes, e dezoito á morte, sendo quatro para serem queimados vivos e quatorze para serem lançados do alto de um precipício e depois queimados até ficarem em cinza.

Os dezoito condemnados á morte, como estivessem sentados no chão e cercados de soldados, cantaram um hymno começando assim:

Quando morrer, e deixar meus amigos, Quando elles chorarem por mim,

Então estarei no céo Epara sempre serei feliz.

Tendo acabado aquelle hymno, cantaram outro que principia:

i Quando eu o vir, regosijando nos céos. »

Quando a sentença foi>a todos pronunciada, e osoffi-ciaes iam voltar ás principaes "authoridades, os quatro sentenciados a serem queimados vivos pediram que os matassem primeiro e depois os queimassem; mas pe-diram em vão: foram queimados vivos.

Retirando-se o offlcial, tomaram os dezoito que es-tavam para serem mortos, dos quaes quatorze foram amarrados de mãos e pés a longos páose carregados aos hombros de homens. Estes irmãos rogaram e fal-laram ao povo quando assim iam carregados. Algu-mas pessoas que os viram disseram que suas faces eram semelhantes ás de anjos.

Tendo chegado ao alto de Nampaminarina, lança-ram-nos d'ahi abaixo, e seus corpos foram depois arras-tados para o outro lado da capital para serem junta-mente queimados com aquelles que estavam para serem queimados vivos.

Conduzidos para o lugar da execução os quatro que iam ser queimados vivos, cantaram elles um hymno que, principia:

Turbados estando os nossos corações. >

Cada quadra deste hymno acaba com estas palavras: Então lembrai-vos de nós. •

Chegados á Faravohitra foram alli queimados. Quando estavam sendo queimados, appareceu no céo por uma singular coincidência um arco íris. Então ean-taram este verso:

• Ha um feliz lugar, Cheio de gloria;

Lá haveremos -de descançar, E nunca mais sahir. •

(8)

IMPRENSA EVANGÉLICA Cantaram isto quando já estavarii no fogo. Depois

oraram, dizendo: «O' Senhor, recebe nossos espíritos, porque teu amor nos tem feito soffrer isto agora, e nao lhes imputes este peccado. »

Emquanto tiveram vida, oraram sempre ; depois mor-reram no maior socego e tranquillidade. E na verdade deixaram suavemente esta vida, e todo o povo que es-tava ao redor da fogueira se admirava ao vêl-os

ar-dendo assim. (Transn-ipto.)

O qne se pode Fazer ein ISoma antes do

almoço.

Em uma obra publicada ha poucos annos, o Dr. Jarvis mostra o que um indivíduo, com um pouco de tra-balho corporal pôde fazer, antes do almoço, para ganhar a remissão de seus peccados; e do conhe-cimento dos lugares que menciona podemos affirmar a exequibilidade do plano.

• Ao nascer do sol póde-se beijar" a cruz no Co-liseum, e obter duzentos dias de indulgência em um momento. Póde-se ir depressa á igreja de S. PRÜ-DENTE E SANTA PRUDÊNCIA, e, assistindo á sua missa de meia hora, ganhar-se trezentos annos de indulgência «-a remissão daterga parte dos peccados. Voltando pelo caminho de Ara GcbIí póde-se recitar as ladainhas da Santa Virgem, cujo -altar é por au-toridade papal chamado « REFUGIO DOS PECCA-DORES i, è assim ganhar mais duzentos dias de in-dulgencia, que se pód© guardar, ou applicàr de boa mente por alma de algum amigo fallecido. Se se tiver três pfiülos (600 rs.) na algibeíra, póde-se exercer caridade píara còm qualquer amigo fallecido, man-dando dizer uma missa por sua alma, por um dos monges ou por qualquer outro sacerdote, e assim livral-a de uma vez dos tormentos do Purgatório. Atravessando-se então para as prisOes Mamertinas, póde-se ganhar mil e duzentos annos de indulgência, oú, se fôr em manhã de domingo oü de dia de festa, dous mil e quatrocentos annos e a remissão de outra terça parte dos peccados. Aqui também, se se tiver mais 600 rs. disponíveis, pódé-se mandar dizer outra missa e livrar outro" amigo do Purgatório. Deste modo póde-se, antes do almoço, em cada um dos dias da.-..vida'; obter mais de quatro mil e tre-sentos annos de indulgência e à 'rènüissão de dous terços dos peccados, apenas com um poueo de trabalho corporal, e livrar duas almas do Purgatório com a pequena despéza de 1*200 rs. »

Moralisando estes factos, o Dr. Jarvis diz: «Não é de admirar que no meio de abusos é corrupções deste gênero a incredulidade prevalecesse, como -de facto prevalece em toda a parte. A re-pressão exercida p"elo governo e considerações de uma ordem puramente material impedem a que se faça formal declaração do scepticisnífrqüff existe,

en-venenando as próprias fontes da fé e convertendo os romanos em hypocritas. As classes illustradas per-guutàm:—Será possível que a religião de Christo seja esta rotina de exercícios ,corporaes? Nao podendo crêl-o, e nao possuindo a norma divina da fé christã, as classes mais illustradas se convertem em scep-ticos. »

(Traduzido.) « Orai sens intermissílo. j»

I TnESS. v: 17. Em um ajuntamento de ministros apreséhtou-se esta texto para discussão; em conclusão foi designado um de seus membros para discorrer sobre elle no seguinte ajuntamento mensal.

Uma criada que escutou isto, exclamou: « NecesSitã-Se um mez inteiro para dizer a significação daquelle texto?. Elle é um dos mais fáceis e melhores da Biblia. i Sendo sua observação ouvida, um dos mais velhos ministros' chamou-a e lhe disse: • Muito bem, contai-nos como vós o entendeis; podeis orar todo o tempo? \ J

—Sim, senhor.

—Como, se tendes tanto que fazer?

—Pois quanto mais tenho que fazer mais posso erar. —Muito bem*, minha boa rapariga; contai-nos como é isso, pois a maior parte do povo não pensa assim. —Quando abro meus olhos pela manhã, eu oro para que os olhos de meu entendimento sejam abertos; em-quanto me estou vestindo, oro para que seja ves-tida com o manto,da rectidão de Jesus Christo; em-quanto me lavo, oro para que póssà ter a lavagem da regeneração. Quando principio a trabalhar, oro para que tenha forças durante p dia. Quando acendo o fogo, oro para que o fogo do amor divino me inflamme o coração. Quando vàrroj peço para que meu cora-ç&o-seja limpo de tudo aquiílo que é impuro. Quando estou almoçando, oro para ser sustentada com o pão do céo. Finalmente^ quando trato dos meninbã, õlhò para meu Pai celestial e oro para que eu seja sua própria filha. E assim durante todo o dia.

—Basta, disse o ministro, ide e orai sem intermissão. Verdadeiramente estas cousas, ainda que escondidas1 aos sábios, são reveladas aos pequeninos. „

Perguntas Bíblicas.

1.» Qual o homem que foi morto emquanto estava pendurado de um carvalho?

2.a Qual o propheta que foi morto por um leão? 3." Qual o rei que mandou* repartir uma criança entre duas mulheres? ¦-,.-.

4.a Qual a cidade cujos muros cahiram ao som de trombetas?

5.a Qual o propheta a cujos rogos deixou de chover por tre? annos e meio?

6.a Qual o menino com quem Deus fallou?

7?a Qual o homem que cãliio de uma cadeira, que-brou a cabeça e expirou?

8.a Qual o ídolo que cahio de bruços e quebrou-se diante da arca do Senhor?

As respostas ás perguntas do numero passado

acham-i em:

se em

1.» iv (Almeida li) Reis iv : 42, 43. 2.» Is. xxxvm: 1-8

3.» ív (Almeida ii) Reis v: ,1-14. 4.» Ex. xxxiv: 29, 30. 5.» Ex. xx : 2-17. Deut. v: 6-21. 6." Deut. xxxiv : 5, 6. 7.» Josué v; 6. 8." Num. xiv: 1-34. RIO DE JANEIRO.

Referências

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