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GOVERNO FEDERAL AMPLIA MINHA CASA, MINHA VIDA: ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO CIVIL CRIA CONDIÇÕES PARA A RECUPERAÇÃO DO EMPREGO

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NOTÍCIAS

Informativo da Indústria da Construção

Newsletter :: Edição 77 :: 10/02/2017

GOVERNO FEDERAL AMPLIA MINHA CASA, MINHA VIDA: ESTÍMULO

À CONSTRUÇÃO CIVIL CRIA CONDIÇÕES PARA A RECUPERAÇÃO

DO EMPREGO

PROGRAMA CONTRATARÁ 610 MIL UNIDADES HABITACIONAIS EM 2017 E PODE GERAR 150

MIL NOVOS POSTOS DE TRABALHO. NOVAS REGRAS CONTEMPLAM PROPOSTAS DO SETOR,

ENTRE ELAS A INCLUSÃO DE PESSOAS COM RENDA FAMILIAR DE ATÉ R$ 9 MIL.

O governo federal anunciou um conjunto de mu-danças no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com vistas a alavancar a geração de empregos na construção civil e a permitir o acesso de mais famílias à casa própria. Foram confirma-dos o ajuste do perfil de renda confirma-dos beneficiários; o aumento do teto do valor dos imóveis, de acor-do com a região; e a meta de contratação de 610 mil unidades habitacionais para 2017 em todas as faixas do programa. As medidas foram aprovadas previamente e pela unanimidade dos integrantes do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); e entrarão em vigor

nos próximos dias com a publicação de resolução do Conselho. “Essas medidas terão um efeito mui-to positivo sobre a construção civil e, consequen-temente, sobre a economia brasileira”, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “Nosso setor é um intermediário entre o sonho da Maria, que almeja a moradia digna, e o emprego do João”, destacou. Segundo Martins, as medidas anuncia-das podem gerar 150 mil novos empregos.

As medidas anunciadas pelo governo contem-plam as propostas do setor, discutidas pela CBIC

Guilherme Kardel

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, durante o lançamento das novas medidas do Programa MCMV no Palácio do Planalto.

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com os diversos órgãos federais envolvidos com o Minha Casa, Minha Vida. Em solenidade que reuniu representantes da indústria da construção, parlamentares, ministros e dirigentes das áreas setoriais, o presidente Michel Temer anunciou as medidas e frisou que a reformulação do programa tem como objetivo combater o desemprego. Estiveram presentes o ministro das Cidades, Bruno Araújo; o ministro-chefe da Casa Civil da Presidên-cia da República, Eliseu Padilha; o ministro do Tra-balho, Ronaldo Nogueira; o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli; o presidente da Caixa, Gilberto Occhi; os presidentes da Câmara, Rodri-go Maia (DEM-RJ) e do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

“A crise que passamos está dando lugar a mais otimismo e confiança”, disse o presidente da República, referindo-se à queda da inflação para 6,25%, abaixo do teto da meta, e das taxas de ju-ros. Segundo Temer, o diálogo e estímulo ao setor da construção civil fazem parte do esforço para a retomada do crescimento. “Quando se ampliam financiamentos, quando se ampliam faixas daque-les que podem adquirir, aquilo a que se visa é, exata e precisamente, a busca do emprego. E foi por isso até que o Bruno fez este, digamos, esta convocação, este apelo aos senhores, da con-strução civil, para que se incorporem cada vez mais nessa tarefa, para gerar empregos no Brasil. Tenho dito, com frequência, que um dos setores que mais facilmente e mais coletivamente pode empregar é exata e precisamente o setor da con-strução civil”, ressaltou o presidente.

O governo confirmou a ampliação de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil do limite de renda das famílias que podem ser beneficiadas pela Faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Com esse aumento, o beneficiário pode comprar uma casa até o valor de R$ 300 mil. Para essas contratações, a faixa de juros varia de 8,16% a 9,16%. Nas operações

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subvencionadas pelo Fundo de Garantia do Tem-po de Serviço (FGTS) das Faixas 1,5; 2 e 3 do pro-grama, foi feita uma correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INCC). A ampliação do teto de renda das famílias interessadas em

ad-MCMV 2017 Perfil de renda anterior Taxa de juros anterior Perfil de renda atual Taxa de juros atual

FAIXA 1,5 R$ 2.350,00 5% R$ 2.600,00 5% FAIXA 2 R$ 2.350,00 5,50% R$ 2.600,00 5,50% R$ 2.700,00 6% R$ 3.000,00 6% R$ 3.600,00 7% R$ 4.000,00 7% FAIXA 3 R$ 6.500,00 8,16% R$ 7.000,00 8,16% * 8,16% R$ 9.000,00 9,16% AMPLIAÇÃO DO MERCADO

Outra medida anunciada foi a correção do valor do teto dos imóveis por recorte territorial e localidade regional nas operações subsidiadas. No Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, o limite passou de R$ 225 mil para R$ 240 mil. Nas capitais das regiões Nordeste e Norte o teto do valor do imóvel vai de R$ 180 mil para R$ 190 mil. “As

quirir imóveis financiados pelo programa passa a ter os seguintes valores: de R$ 2.350,00 para R$ 2.600,00 na Faixa 1,5; de R$ 3.600,00 para R$ 4.000,00, na Faixa 2; e de R$ 6.500,00 para R$ 7 mil, podendo chegar a R$ 9 mil, na Faixa 3.

medidas são positivas pois aprimoram, atualizam e oxigenam um programa que estava ficando com os parâmetros caducos. Faz com que um programa como esse, que tem recursos garantidos, seja uma oportunidade de negócios em meio à crise que estamos vivendo”, destaca o líder do Projeto Minha Casa, Minha Vida na Comissão da Indústria Imobiliária (CII/CBIC), Carlos Henrique Passos.

RECORTE TERRITORIAL

LIMITES DE VALOR DE VENDA OU INVESTIMENTO DO IMÓVEL (R$ 1,00) DF, RJ E SP SUL, ES E MG CENTRO-OESTE, EXCETO DF NORTE E NORDESTE

Capitais estaduais classificadas pelo IBGE como metrópoles 240.000 215.000 190.000 190.000

- Demais capitais estaduais e municípios com população maior ou igual a 250 (duzentos e cinquenta) mil habitantes classificados pelo IBGE como capital regional.

- Municípios com população maior ou igual a 100 (cem) mil habitantes integrantes das Regiões Metropolitanas das capitais estaduais, de Campinas/SP, da Baixada Santista e das Regiões Integradas de Desenvolvimento – RIDE de capital.

230.000 190.000 180.000 180.000

- Municípios com população igual ou maior que 100 (cem) mil habi-tantes.

- Municípios com população menor que 100 (cem) mil habitantes integrantes das Regiões Metropolitanas das capitais estaduais, de Campinas/SP, da Baixada Santista e das RIDE de capital.

- municípios com população menor que 250 (duzentos e cinquenta) mil habitantes classificados pelo IBGE como capital regional.

180.000 170.000 165.000 160.000

Municípios com população maior ou igual a 50 mil habitantes e menor

que 100 mil habitantes. 145.000 140.000 135.000 130.000 Municípios com população entre 20 e 50 mil habitantes. 110.000 105.000 105.000 100.000

Demais municípios. 95.000 95.000 95.000 95.000 Limites de enquadramento das faixas 2 e 3

(operações de financiamento de Habitação Popular): Fonte: CAIXA

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A meta anunciada pelo governo prevê a con-tratação de 610 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida em 2017. Serão ofertadas com re-cursos do Orçamento Geral da União (OGU) 170 mil unidades para a Faixa 1, voltada às famílias de menor renda, sendo 100 mil unidades do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e 70 mil unidades destinadas aos beneficiários das áreas urbana e rural. Já nas Faixas 2 e 3, a meta é contratar 400 mil unidades habitacio-nais. Além disso, está prevista a contratação de

40 mil unidades na faixa 1,5 do programa.

Desde 2009, quando iniciou o programa, até setembro de 2016, já foram contratadas 4,43 milhões de moradias. Dados disponíveis no Portal Brasil mostram que o programa Minha Casa, Minha Vida já contemplou 2,63 milhões de famílias, o equivalente a 10,5 milhões de pessoas beneficiadas. Outras 1,58 milhão de famílias estão prestes a receber suas moradias (www.minhacasaminhavida.gov.br).

Limites de enquadramento da faixa 1,5 (operações de financiamento de Habitação Popular):

RECORTE TERRITORIAL

LIMITES DE VALOR DE VENDA OU INVESTIMENTO DO IMÓVEL (R$ 1,00) DF, RJ E SP SUL, ES E MG CENTRO-OESTE, EXCETO DF NORTE E NORDESTE

Capitais estaduais classificadas pelo IBGE como metrópoles 144.000 133.000 128.000 128.000

- Demais capitais estaduais e municípios com população maior ou igual a 250 (duzentos e cinquenta) mil habitantes classificados pelo IBGE como capital regional.

- Municípios com população maior ou igual a 100 (cem) mil habitantes inte-grantes das Regiões Metropolitanas das capitais estaduais, de Campinas/SP, da Baixada Santista e das Regiões Integradas de Desenvolvimento – RIDE de capital.

133.000 128.000 122.000 122.000

- Municípios com população igual ou maior que 100 (cem) mil habitantes. - Municípios com população menor que 100 (cem) mil habitantes integrantes das Regiões Metropolitanas das capitais estaduais, de Campinas/SP, da Baixada Santista e das RIDE de capital.

- Municípios com população menor que 250 (duzentos e cinquenta) mil habitantes classificados pelo IBGE como capital regional.

122.000 117.000 112.000 106.000

Municípios com população maior ou igual a 50 mil habitantes e menor que

100 mil habitantes. 106.000 101.000 96.000 90.000 Municípios com população entre 20 e 50 mil habitantes. 85.000 80.000 80.000 74.000

Demais municípios. 74.000 74.000 74.000 74.000

Limites de enquadramento da faixa 3 “expandida” (FORA das operações de financiamento de Habitação Popular):

RECORTE TERRITORIAL

LIMITES DE VALOR DE VENDA OU INVESTIMENTO DO IMÓVEL (R$ 1,00) DF, RJ E SP SUL, ES E MG CENTRO-OESTE, EXCETO DF NORTE E NORDESTE

Capitais estaduais classificadas pelo IBGE como metrópoles 300.000 268.000 237.000 237.000

- Demais capitais estaduais e municípios com população maior ou igual a 250 (duzentos e cinquenta) mil habitantes classificados pelo IBGE como capital regional.

- Municípios com população maior ou igual a 100 (cem) mil habitantes inte-grantes das Regiões Metropolitanas das capitais estaduais, de Campinas/ SP, da Baixada Santista e das Regiões Integradas de Desenvolvimento – RIDE de capital.

287.000 237.000 225.000 225.000

- Municípios com população igual ou maior que 100 (cem) mil habitantes. - Municípios com população menor que 100 (cem) mil habitantes integran-tes das Regiões Metropolitanas das capitais estaduais, de Campinas/SP, da Baixada Santista e das RIDE de capital.

- municípios com população menor que 250 (duzentos e cinquenta) mil habitantes classificados pelo IBGE como capital regional.

225.000 212.000 206.000 200.000

Municípios com população maior ou igual a 50 mil habitantes e menor que

100 mil habitantes. 181.000 175.000 168.000 162.000 Municípios com população entre 20 e 50 mil habitantes. 137.000 131.000 131.000 125.000

Demais municípios. 118.000 118.000 118.000 118.000 Fonte: CCFGTS

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RECUPERAÇÃO DO EMPREGO

Dirigentes do governo federal e da construção demonstraram a mesma preocupação e expectati-va em torno da geração de empregos na construção civil. Um dos setores que mais perdeu postos de trabalho nos últimos dois anos – um total de 884 mil postos (desde janeiro de 2014 a dezembro de 2016 - CAGED) – a construção civil também é o setor com maior capacidade para uma resposta rápida na recuperação da atividade. A abertura de novas vagas tem pautado o diálogo da CBIC com o governo federal, agenda que tornou-se realidade com as medidas anunciadas nessa semana. “Te-mos dito sempre que nosso setor pode alavancar a recuperação da economia, gerando emprego e renda rapidamente”, disse o presidente da CBIC. O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, re-forçou que o objetivo da atualização do programa Minha Casa, Minha Vida é retomar a geração do emprego. “O objetivo é que o MCMV tenha no seu cerne a geração do emprego. Estamos dando continuidade ao processo de estabilização da economia e retomada do crescimento”, afirmou. Oliveira disse, ainda, que o governo quer dar mais

eficiência ao gasto público. Segundo ele, a União custeará R$ 200 milhões dos subsídios e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), R$ 1,2 bilhão.

Para o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, as medidas trazem mais eficiência ao MCMV, facilitam o acesso ao primeiro imóvel e estimulam o setor da construção civil. “Além de melhorar o acesso à moradia, as mudanças vão movimentar a economia, gerando empregos e novos negócios ao setor”, afirma Occhi.

“Sempre digo que uma pessoa precisa de dois endereços para ter sua dignidade preservada: um é o de trabalho, o outro, de moradia. Além de atender a demanda pela casa própria, as mudanças discutidas pelo Conselho contribuirão para a geração de novas vagas de emprego na construção civil e em outros setores”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. O minis-tro das Cidades, Bruno Araújo, lembrou também do compromisso na geração de empregos do setor privado. “O setor da construção tem o compromisso público em garantir esse nível de contratação e geração de emprego”, disse.

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“VAMOS PERMITIR O ACESSO MAIS FÁCIL DA POPULAÇÃO

AO SONHO DA CASA PRÓPRIA”, DIZ MINISTRO SOBRE AS

MUDANÇAS NO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou novas medidas do Programa Minha Casa, Minha Vida para 2017 durante solenidade no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Michel Temer, ministros, parlamentar-es e reprparlamentar-esentantparlamentar-es da construção civil.

“Temos um novo Minha Casa, Minha vida: mais forte, mais revigorado. Atendemos ao pedido do setor da construção civil no sentido de poder as-sumir o compromisso de construir mais unidades habitacionais e, com isso, permitir o acesso mais fácil da população ao sonho da casa própria”, disse.

As mudanças estão previstas para entrar em ação imediatamente, de acordo com a publicação da Resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As negociações foram desenvolvidas pelo Ministério das Cidades em coordenação com o Ministério do Planejamento e a Caixa Econômica Federal. Confira a seguir a entrevista:

CBIC MAIS: Ministro, na prática, o que é que muda para aqueles que participam do Pro-grama Minha Casa, Minha Vida.

Bruno Araújo: Estamos mexendo na taxa de ju-ros do programa e elevando os limites dos valores dos imóveis, o que vai permitir a produção de mais unidades habitacionais, geração de emprego e 600 novas mil unidades habitacionais contratadas no ano de 2017.

C.M: Isso significa que mais famílias vão poder participar do sonho da casa própria? B.A: Exatamente. E, além de mais famílias par-ticiparem do acesso ao sonho da casa própria, com esses contratos, vamos gerar mais de um milhão de empregos no Brasil diretos e indiretos, nesse momento em que a economia dá sinais de recuperação da autoestima.

C.M: E quando isso começa a valer?

B.A: Começa a valer agora. Essa aprovação foi do Conselho Curador do FGTS, um importante trabalho de membros do governo, Caixa Econômi-ca, Ministério do Planejamento e Ministério das Cidades. Agora é aguardar o setor da construção civil. Mãos à obra, construir e entregar o sonho da casa própria.

C.M: E é uma mão de duas vias? As pessoas vão ter acesso ao sonho da casa própria e, ao mesmo tempo, vamos gerar empregos e tentar fazer com que a economia volte a crescer?

B.A: É isso. Vamos gerar empregos no setor da construção civil, o setor gera empregos em outras partes da cadeia produtiva. As empresas passam a poder ter ocupação de toda a sua capacidade profissional, contratam-se profissionais liberais que participam dessas obras e, mais ainda, tor-namos o financiamento e todo desenho factíveis. Desde quem recebe da Faixa 1 do Programa, que é aquela unidade que é praticamente dada àque-les que vão participar de outras faixas e vão ter o acesso ao financiamento mais fácil. É importante lembrar que a renda familiar vai até R$ 9 mil, ou seja, é um novo volume de famílias brasileiras que agora participam e são abraçadas pelo novo Programa Minha Casa, Minha Vida.

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MINISTÉRIO DO TRABALHO PROPÕE CRIAÇÃO DE FÓRUM

TRIPARTITE EM BUSCA DE CONSENSOS PARA QUESTÕES DO

SETOR DA CONSTRUÇÃO

NA PRIMEIRA REUNIÃO, BANCADAS LABORAL E PATRONAL DEFINIRAM A GERAÇÃO DE

EMPREGOS COMO TEMA PRIORITÁRIO PARA AQUECER A ECONOMIA NACIONAL

Por iniciativa do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, representantes dos trabalhadores e empregadores da Indústria da Construção e do governo federal retomaram ontem (09/02) as dis-cussões sobre temas prioritários para a geração de empregos no setor da construção. O objetivo do fórum é encontrar uma solução em nível nacional para a retomada dos investimentos em obras de in-fraestrutura e da construção civil. Para isso, também serão convidados a integrar à mesa de discussão e já participar da próxima reunião, que será realizada em abril e contará com a presença do ministro Nogueira, integrantes dos Ministérios da Fazenda (MF) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), bem como do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Durante a reunião, da qual a Câmara Brasileira da

Indústria da Construção (CBIC) participará, serão apresentadas a sistemática de funcionamento do fórum, que contribuirá para as ações do Conselho Nacional do Trabalho, previsto para ser instalado pelo governo federal nos próximos dois meses. Há, segundo o secretário adjunto de Relações do Ministério do Trabalho, Luís Carlos Barbosa, que conduziu boa parte dos trabalhos, um comprome-timento do ministro Nogueira em buscar a melhor maneira possível para o investimento e a retomada das 1600 obras paralisadas no País. “Esperamos que as obras sejam retomadas para o bem de to-dos, dos trabalhadores, da construção e do próprio governo”, disse Barbosa. O resultado das dis-cussões será formalizado pelo ministro do Trabalho junto ao presidente da República, Michel Temer,

Representantes dos trabalhadores, empregadores e governo na primeira reunião do fórum tripartite da Construção, no Ministério do Trabalho, em Brasília.

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para o encaminhamento necessário.

Na percepção da bancada patronal, diante da grande convergência de temas que devem ser prioritários: retomada de investimentos e de obras, geração de empregos, combate à informalidade e critérios de fiscalização, além da compatibilização do cumprimento das Cotas de PCD e Aprendiz, o fórum pode evoluir e avançar numa agenda positiva sobre o que é mais importante para o País.

Para o vice-presidente do Sinduscon-PE, Érico Fur-tado, a convocação do setor, pelo ministro para a construção dessa pauta é bem vista. “Acho bastan-te positiva a convocação do Ministério do Trabalho ao setor da construção a fim de conseguir montar junto com a bancada laboral uma pauta propositiva para tirar as empresas e o País da crise em que se encontra”, destaca Furtado.

Já o vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do Sinduscon-SP, Haruo Ishikawa, ressalta a im-portância da iniciativa e enxerga o fórum como uma oportunidade de o governo entender, no caso das Cotas de Aprendiz e de PCD (Pessoas Com Defi-ciência), que a indústria da construção não é contra as cotas, mas que o setor tem suas peculiaridades. “O setor trabalha para a inserção da pessoa com deficiência também no canteiro de obras, mas isso precisa ser feito de forma segura e responsável. Os canteiros de obras têm suas especificidades”, reforça Ishikawa.

“A construção civil é força motriz para alavancar a economia do País e se continuarmos nessa linha de convergências, podemos até, quem sabe, avançar em sugestões para a Reforma Trabalhista”, menciona o vice-presidente de Área Técnica do Sinduscon-PR, Euclesio Manoel Finatti. A banca-da laboral também concorbanca-da com a inciativa do Ministério e a proposta do fórum. “Os interesses são comuns em busca de uma solução para a construção”, destaca o vice-presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos de

Tra-balhadores nas Indústrias da Construção e da Ma-deira filiados à CUT (Conticom-CUT), Luiz Carlos J. de Queiroz.

Além do secretário de Relações do Trabalho, Car-los Cavalcante de Lacerda, e do secretário-adjunto de Relações do Trabalho, Luís Carlos Barbosa, também participou da reunião, pelo Ministério do Trabalho, o coordenador geral de Relações do Tra-balho, Antônio Artequelino. Pela bancada patronal, representando a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), estiveram presentes membros do Sinduscon-Caixas, Sinduscon-CE, Sinduscon-DF, Sinduscon-GO, Sinduscon-Norte/PR, Sinduscon-PE, Sinduscon-PR, Sinduscon-Rio e Sinduscon-SP, além da Apemec. Já pela bancada laboral, participaram representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria da Construção e do Mobiliário (Contricom); Força Sindical; Federação dos Trabalhadores nas In-dústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de Santa Catarina (Feicom-SC); Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST); Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas In-dústrias da Construção e da Madeira filiados à CUT (Conticom-CUT), e Central Sindical Brasileira (CSB).

Da esquerda para a direita, Amanda Miotto (Sinduscon-GO), Selma Regina P.N.Miranda (Sinduscon-GO), Érico Furtado (Sinduscon-PE), José Elias Hiss (Apemec), Julio Cesar Ri-beiro (Sinduscon-Norte/PR), Luís Carlos Barbosa (Ministério do Trabalho), Haruo Ishikawa (Sinduscon-SP), Euclesio Fi-natti (Sinduscon-PR) e Lígia Corrêa (CBIC).

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AGENDA

23 de Março

REUNIÃO DA CMA/CBIC Local: São Paulo-SP

22 de Fevereiro

REUNIÃO DO PMCMV/CBIC Horário: 10h30 às 17h

Local: CBIC (SCN Quadra 01, Bloco E,

Ed. Central Park, 13º andar, Auditório - Brasília – DF)

16 de Março

REUNIÃO DA COP/CBIC Horário: 11h às 16h

Local: CBIC (SCN Quadra 01, Bloco E,

Ed. Central Park, 13º andar, Auditório - Brasília – DF)

14 de Fevereiro

REUNIÃO DO FASC/CBIC Local: Via link

10 de Março

REUNIÃO GT NORMAS TÉCNICAS Horário: 9h às 13h

Local: CBIC (SCN Quadra 01, Bloco E,

Ed. Central Park, 13º andar, Auditório - Brasília – DF)

09 de Março

REUNIÃO CONJUR/CBIC Horário: 11h às 17h

Local: CBIC (SCN Quadra 01, Bloco E,

Ed. Central Park, 13º andar, Auditório - Brasília – DF)

CBIC DADOS

% JANEIRO/17 COMPARADO A DEZEMBRO/16 % DE JANEIRO/17 COMPARADO A JANEIRO/16 ACUMULADO

NO ANO MESES (MÓVEL)ACUMULADO 12

FATURAMENTO

DEFLACIONADO

1,5%

-8,9%

-8,9%

-10,9%

FATURAMENTO DEFLACIONADO DAS INDÚSTRIAS

DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Referências

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