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Rev. adm. empres. vol.32 número4

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Academic year: 2018

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EDITORIAL

"Frrqücniemel'/le, .::om algumas normas, procedimentos e

organogramas ff mão, íiudim.tHIOS alando prf)teses estruttJrois para

estabelecer ュオ、ゥャョᅦiGセ@ que ape111t5 drrundam prrXJíew.as,"

A experiência e o senso comum têm dernQnstrado que as soluções efetivas dos problemas organizacionais devem ser hierarquizadas, isto é, devem envolver d ectsões e açõesseqüenciais, segundo uma dada ordem de precedên· cia temporal, na "horizontal", e "píramidal", na "vertical", Temporal porque ···diz a regra- uma ''coisa" não pode ser feita antes da outra na hierarquia das acões, e piram1dal porque valores, políticas e diretriz.es devem "preceder" a normas e procedimentos na hierarquja do processo decisório.

Esta lógica (artesiana tem críado a ilusão de que este processo seja

organizado segundo etapas, quando na reahdade o é segundo ""ondas",

sobrepnndo-st> ao longo do ddo de vi do do problema <:onsiderado, Isto é, num dado "corte" de tempo, obs.:rvamos ações simultâneas de entendimento dos pmbtema&,de formulação de alternativas, de análise de viabilidade, de 、・ウ・ョセ@ volvimento e de implantação de soluções, Ao mesmo tempo, num dado "corte" .;strutural, observamos decisões potftkas se sobrepondo a dedsôes normativas, a decisões sobre procedimentos ou a instntções de rotina, Em

outras palavras, o processo pelo qual as organizações orientam a ronstrução das suas decisões e ações de curto, médio e longo prazos se assemelha muíto mais a um caos

O que é fabuloso neste processo é a ação humana romo redutora da entropia da evolução dos negócios organizacionais. Os atuais paradigmas da produtividade, qualidade e competitividade têm requerido uma velocidade çada vez maior das organizaç&.'S na wrrida em direção ao cliente, à insén;ão no processo deconrorrência e ao desenvolvimento tecnológico dos processos e produtos. Isto implica esforçosütda vez maiores de renovação ürganizacio-nat exigindo uma geração de recursos humanos polivalentes que atuem com a mesma efetividade tanto na BBカ・イエォセ。ャB@ com.n na "horizontal" dos processos de decisão-ação organizacional, reduzindo o caos evolutivo,

SPrá natural encontrarmos, ora por diante, organizações cada \'€:2: mais incongruentes nos sistemas e proçessos internos caso não haja renovação do perfil dos recursos humanos para tratar tamanha complexidade. A ín.;:ongru-ência começa a ser percebida nos sistemas de remuneração, amarrados a cargos não adequados a um sis.tenw de trabalho tlexível, nos sistemas de organização de autoridade formal que premiam a departamentalização das atividades e dos projetos, geralmente insensíveis a uma gestão participativa, ou nos sistetn{\s de avaliação de resultadO$ que premlam a ditadura orçamen-tária, incapazes de reagir aos apelos das oportunidades da par-ceria úU do serviço ao cliente.

O fator RH- Recursos Humanos é crítico para estes novos paradigmas e é predso que deixemos de nos iludir com medidas protéticas nesta área. Exigimos a curto prazo desmnpenho flexível de recursos humanos rigida-mente fixados a postos de trabalho, esqu<'Cendo·nos que um indivíduo necessita de quatro a seis anos de instrução formal para alterar seu perfil de desempenho (por mais eficiente que seja esta instrução}, Exigimos compro-metimento, lealdade, para com a organização, ofereçeudo romo mode!o promoções com base em militâncias partidárias, nas preferências ou antipa· tias pessoais ou em timi11g de decisão tâo longo que desdiz o ('Spírito da mudança. Exigimos qualidade total de produtO$ e serviços ao cliente e oferecemos corno recursos de produção uma qualidad<' de vida no trabalho aos níveis mais baixos da hierarquia de Maslow.

A organização que não estiver atenta a estas incongruências ーッ、セ@ estar bUS(ando vantagens competitivas onde é mais fácil punir fracassos e mais difícil premiar sucessos.

A RAEcontinua seu processo de redefinição gráfica e editorial. A introdu-ção do RAE C/.lSCS vem contribuu para a discussão e a transferência de tecno-logia de gestão entre leitores e pesquisadores, fundamental num país que preasa cobrir o gap de produtívidade e qualidade em relação às erononlias, mais avançadas. Na mesma linha, pela primeira vez no Brasil, uma イ・セエ。@ acadêmjça se propõe a facilitar a consulta de executivos, estudantes, pesqui-sadores, professores e púbiko leitor em geral, atra vês do Circuito Exe<utivo, em uma mleção de abstracts dos artigos publicados em cada ・、ゥセG ̄ッL@ favort"-cendo uma consulta rápida e a obtenção de reprints.

Prof. Marilson Alves Gonçalves

Diretor da RAE

ARTIGOS

VOLUME 32

N'4

SET.IOUT. 1992

Fordismo, Toyotísmo e Volvismo:

os caminhos da indústria em

busca do tempo perdido

Thomaz Wood, Jr.

6

A questão da reestruturação da indústria no século XX através da

mntraposiçiio de três exemplos conhecidos-

dn

Ford, Toyota e

Volvo- a três metáforas delineadas por Gareth Mnrgan.

Mão-de-obra do Brasil para o

Japão: aspectos econômicos e

impactos nas empresas

do

fenômeno dekassegui

Heitor Takashi Kato, Silvio Mizuguchi

20

Miyazaki e Alberto fssao Sugo

Quais as causas e as

」ッMョウ・アゥゥセョ」セウ@

mais imediatas e

ー・イ」・ーエゥコセcゥウ@

do processo de migração da mão-de-obra brasileira para o Japiio?

Uma aVfllitlção

é

apresentada com ênfase rws impactos desse

processo no mercado

de

traballw

e

nas empresas brasileiras.

Desenvolvimento de Recursos

Humanos, Gerência de Qualidade

e Cultura das Organizações de

Saúde

Ana Maria Mallk

32

A quali<Wde na área de saúde atualmmte

é

muito mais uma

dúvida que uma realidade. A maneira pela qual são tratadas

115

questões de cultura organizacional e desenvolvimento de recursos

humanos

é

parte integrante do cenário encontra•lo.

t i

セ@

As Eleições na Era da Televisão

Lúcia A velar

42

O

uso

da mídia e

particularmente

r1<1

televisão tornou-se

Referências

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