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Cronograma de estudos para 2ª fase do XVI Exame de Ordem

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Academic year: 2021

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Cronograma de estudos para 2ª fase do XVI Exame de Ordem

Por Maurício Gieseler de Assis

*Material de livre distribuição

**Proibida a reprodução total ou parcial sem a devida citação da fonte

Bem-vindos ao nosso cronograma de estudos para a 2ª fase do XVI Exame de Ordem!

Após uma prova SINISTRA quem passou pode se sentir um privilegiado! E, em uma compensação a este privilégio, nada melhor do que pagar o tributo dos estudos no altar da dedicação.

Sim! Ir para a 2ª fase é um grande passou rumo a vermelhinha, e se entregar de corpo e alma aos estudos é um imperativo categórico! Considerem também a vantagem de terem ao seu lado a possibilidade da repescagem, caso vocês tenham sido aprovados na prova do último dia 15.Do contrário, se são candidatos oriundos do XV Exame, a aprovação é uma necessidade.

Resumindo a historinha toda: a hora de vocês chegou! É agora!

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De hoje até o dia 17/03 nós teremos EXATOS 2 meses de estudo.

Muito bem! Agora que os estudos vão iniciar, surge a pergunta básica: o que é necessário saber para vencer este desafio? Podemos dizer que a prova da OAB possui 5pilares cruciais para ser bem resolvida. Vamos olhar um por um:

1 - Montar um roteiro de estudos

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A montagem da grade, evidentemente, depende de cada um, mas aqui declino um pequeno cronograma com o que há de fundamental a ser estudado e na devida ordem. Evidentemente tal cronograma não é rígido. Se o candidato deseja estruturar de outra forma, é livre para fazê-lo. O atual cronograma guarda estreita vinculação com o conteúdo programático do curso do professor Penante:

O cronograma foi construído sobre as aulas de 2ª fase do Portal Exame de Ordem.

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Março

Quarta 18

Lançamento do cronograma -

ALERTA: O cronograma não está completo!! Ele ainda será completado assim que mais aulas forem disponibilizadas. Nós iremos publicar um novo cronograma complementar a este em breve, assim que todas as aulas estiverem disponíveis no site do CERS.

Quinta 19

Turbinando a Legislação – Aula 1 Módulo Teórico - Aula 1

Parte 1 - Fases de Formação do Direito Empresarial. Parte 2 - Empresário.

Parte 3 - Atividade civil. Parte 4 - Eireli e Capacidade.

Sexta 20

Módulo Processual – Aula 1 Parte 1 - Edital

Parte 2 - Espécies de processo Parte 3 - Espécies de processo Parte 4 - Espécies de processo

Sábado 21 Simulado 1

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Segunda 23

Módulo Teórico - Aula 2 Parte 1 - Capacidade

Parte 2 - Regime Jurídico das sociedades Parte 3 - Registro

Parte 4 - Estabelecimento

Terça 24

Módulo Processual – Aula 2 Parte 1 - Petição inicial. Parte 2 - Petição inicial. Parte 3 - Petição inicial. Parte 4 - Petição inicial.

Quarta 25

Módulo Teórico - Aula 3 Parte 1 - Estabelecimento. Parte 2 - Nome.

Parte 3 - Nome.

Parte 4 - Classificação das sociedades empresárias.

Quinta 26

Módulo Processual – Aula 3 Parte 1 - Petição inicial. Parte 2 - Petição inicial.

Parte 3 - Petição inicial e Parecer. Parte 4 - Parecer.

Sexta 27

Módulo Teórico - Aula 4

Parte 1 - Classificação das sociedades empresárias. Parte 2 - Classificação das sociedades empresárias. Parte 3 - Sociedades empresárias: N/C, C/S e C/A. Parte 4 - Sociedades empresárias: LTDA.

Sábado 28 Simulado 2

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Segunda 30

Módulo Teórico - Aula 5 Parte 1 - LTDA.

Parte 2 - LTDA. Parte 3 - S/A. Parte 4 - S/A.

Terça 31

Módulo Processual – Aula 4 Parte 1 - Parecer Parte 2 - Parecer Parte 3 - E.T. Parte 4 - R.T.

Abril

Quarta 01

Módulo Teórico - Aula 6 Parte 1 - S/A

Parte 2 - S/A

Parte 3 - Sociedades não Personificadas. Parte 4 - Sociedades Coligadas.

Quinta 02

Módulo Repescagem – Aulas de Revisão – Aula 1 Parte 1 - PEÇA: A.R.

Parte 2 - PEÇA: A.R. Parte 3 - PEÇA: A.R. Parte 4 - PEÇA: A.R.

Sexta 03

Módulo Teórico - Aula 7 arte 1 - Direito Cambiário Parte 2 - Direito Cambiário Parte 3 - Direito Cambiário Parte 4 - Direito Cambiário

Sábado 04 Simulado 3

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Segunda 06

Módulo Teórico - Aula 8 Parte 1 - DUPLICATA Parte 2 - LEI 11.101/05 Parte 3 - Recuperação judicial Parte 4 - Falência

Terça 07

Módulo Repescagem – Aulas de Revisão – Aula 2 Parte 1 - L.I.

Parte 2 - L.I. Parte 3 - L.I. Parte 4 - Vários

Quarta 08 Módulo Processual – Aula 5

Quinta 09

Módulo Repescagem – Aulas de Revisão – Aula 3 Parte 1 - A.P.

Parte 2 - A.P. Parte 3 - A.P.

Parte 4 - Considerações sobre a LPI e sobre o Contrato de Factoring

Sexta 10

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Segunda 13 Módulo Repescagem – Aulas de Revisão – Aula 5

Terça 14 Módulo Processual – Aula 6

Quarta 15 Módulo Processual – Aula 7

Quinta 16 Módulo Processual – Aula 8

Sexta 17 Módulo Processual – Aula 9

Sábado 18 Simulado 5

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Segunda 20 Módulo Processual – Aula 10

Terça 21 Módulo Processual – Aula 11

Quarta 22 Módulo Processual – Aula 12

Quinta 23 Módulo Processual – Aula 13

Sexta 24 Módulo Processual – Aula 14

Sábado 25 Simulado 6

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Segunda 27 Módulo Processual – Aula 15

Terça 28

Noções Básicas de Português Jurídico – Rodrigo Bezerra - Orientações gerais em português jurídico

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Segunda 11 Terça 12 Quarta 13 Quinta 14 Sexta 15 Sábado 16 Domingo 17

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2 - Identificar a peça prática

Identificar a peça é a parte mais importante da prova, pois do contrário o zero será inevitável:

O erro representa a reprovação, e a declinação da resposta fora dos parâmetros do padrão de resposta não terão a menor chance de prosperar!

Se o candidato para ser aprovado precisa fazer no mínimo 6 pontos, e, se a peça prático-profissional vale por si só 5 pontos, tirar zero irremediavelmente resultará na reprovação.

Quatro casos EMBLEMÁTICOS podem ser relacionados aqui: O agravo de instrumento na prova de Direito Tributário do VIII Exame, o Inquérito para a Apuração de Falta Grave no Exame 2009.2, o Mandado de Segurança no IX Exame e quase toda a 2ª fase do X Exame de Ordem.

Na prova de Direito Tributário a reprovação foi maciça, pois muitos cursos não deram a peça para seus alunos (no curso de Tributário do Portal tal peça foi abordada na sua integralidade)

E não deram por conta de um detalhe do edital, e também por conta do histórico de peças da disciplina. Nunca um recurso havia sido exigido, e o edital só os elencava no conteúdo programático como "Direito Processual Tributário".

A exigência de quaisquer recursos, apesar das reclamações, era legítima, e não há nenhuma história de candidato que conseguiu reverter o quadro pela via judicial. Ademais, a FGV repetiu o edital de Tributário da mesmíssima forma que nos Exames passados. Se cair um recurso novamente será muito interessante ver qualquer um reclamar, em especial porque NENHUM daqueles que questionaram o edital passado levantou a voz após as intensas reclamações.

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de Falta Grave ou a Reclamação Trabalhista. A confusão que se estabeleceu depois rendeu muita dor de cabeça, revisão de resultados, reuniões do Colégio de Presidentes, e, sem dúvida, foi o pontapé inicial para a ruptura posterior do contrato entre a OAB e o Cespe.

No IX Exame, muitos candidatos fizeram na prova de Constitucional um Mandado de Segurança, enquanto o gabarito apontava para uma ação ordinária. Após muitas reclamações a OAB resolveu aceitar o MS como solução processual. Os candidatos passaram por um grande stress até conseguir essa vitória.

E, por fim, toda a 2ª fase do X Exame de Ordem, o pior Exame de todos os tempos. Duas disciplinas em específico tiveram problemas exatamente na peça: Tributário, com a aceitação de 7 peças distintas e Trabalho, onde muitos candidatos fizeram reclamação trabalhista com consignação e a banca só aceitou a ação de consignação.

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Vade Mecum do Portal Exame de Ordem – www.armador.com.br

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Um fato: falhas ocorrem e candidatos tomam zero por conta delas. E por mais que a OAB e a FGV ganhem experiência ao longo da aplicação das provas, as falhas sempre voltam a acontecer.

A nova redação visa certamente por fim a todo tipo de polêmica, pois a OAB tem nas mãos agora, com a reformulação do edital neste ponto, absoluto controle da resposta, pois o edital não dá mais margem para questionamentos por parte dos candidatos. Tudo muito draconiano.

Enfim, acertar a peça prática correta para o problema proposto é a primeira providência quando se começa a prova. Ter a convicção de que acertou a peça é fundamental para dar tranquilidade ao candidato. Toda prova, de qualquer área, apresentará aos candidatos um problema, um caso hipotético que requer a redação de uma peça jurídica adequada à solução do problema.

Entender o problema é o primeiro passo. A partir dele o candidato deve formular e responder as seguintes perguntas:

a) Já existe um processo em andamento ou não?

Caso o problema faça menção a uma ação que já foi proposta, ou que a parte tenha entrado com uma inicial, ou o juiz sentenciado, pronunciado ou despachado, o candidato terá de apresentar um recurso, uma contestação ou uma réplica.

Caso o problema faça menção a um acontecimento qualquer, e você, ao final seja contactado pela parte envolvida neste acontecimento, e, não existir nenhuma referência a um processo em andamento, certamente a solução envolverá a apresentação de uma petição inicial de uma ação em específico.

b) Qual ação ou qual recurso?

Vai depender sempre do problema e da hipótese fática apresentada.

O candidato precisa entender a lógica do problema proposto, o direito material envolvido, a natureza das partes e o momento processual em tela.

Seria o caso de um Mandado de Segurança ou de uma Ação Ordinária? Recurso Especial ou Extraordinário? Ação declaratória cumulada ou não com repetição de indébito?

Em suma, o candidato precisa ENTENDER o problema. Ler o enunciado ao menos 3 vezes, com calma, fazer pequenas anotações (Sempre, sempre e sempre

deve anotar somente no rascunho e nunca na folha de resposta), estabelecer com precisão as circunstâncias, processuais ou não, para ao fim apresentar a

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Aqui começa de verdade a prova, e aqui é definida a aprovação...ou não.

3 - A solução está no problema, e não fora dele

Não imaginem uma solução para o problema que esteja fora do enunciado. Caso claríssimo: a última prova de Direito Constitucional! A resposta correta era a ação ordinária, mas muitos candidatos apresentaram um MS por ser esta a resposta mais célere para o problema proposto. Entretanto, o enunciado continha uma série de elementos que excluíam o MS.

Eis o ponto: o enunciado é um problema hipotético e a solução tem de ser retirada do problema apresentado, e não uma mera projeção do que seria melhor no mundo real. Conseguiram a aceitação do MS por conta de muita pressão, e a OAB, acabou cedendo.

Cedeu naquela oportunidade, mas não cedeu no X Exame em NADA! Ou seja: a OAb aprendeu a jogar duro, apesar de toda pressão exercida pelo pleno da entidade sobre a Comissão Nacional do Exame de Ordem.

Ficar atento ao problema e imaginar uma solução dentro dele é fundamental! O problema é HIPOTÉTICO, e a solução também é. Esqueçam o que seria melhor no mundo real: tem de ser o melhor para o problema em si!

Trata-se, obviamente, de uma prova, e como tal deve ser pensada.

3 - Saber fazer a peça

Saber fazer a peça se confunde, e muito, com a questão de identificá-la como solução adequada ao problema. Confunde-se tanto que representa a outra face da mesma moeda. E aqui, como em qualquer outro aspecto do Exame, o candidato precisa estar preparado.

Ou seja, a solução para tudo é uma só: preparar-se adequadamente. E isso custa dinheiro...

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A primeira é: raros são os candidatos que não se preparam para a 2ª fase ou comprando alguma obra ou fazendo algum curso. Isso é importante, importantíssimo. Investimento agora, de verdade, não tem preço.

Primeiramente escolha um curso preparatório de 2ª fase que seja de sua confiança ou que muitas pessoas tenham falado bem. Existem cursos de todos os tipos, em todos os lugares: presenciais, tele presenciais e pela internet.

É engraçado porque TODOS dizem que aprovam mais e que são os melhores. Naturalmente nem todos são os melhores e nem todos podem aprovar mais do que os demais: a conta não fecha.

4 - Conhecer o Direito Material

É claro que, se o candidato fez a opção por uma área de concentração em específico, é porque tem afinidade com ela, e, mais do que isso, conhece relativamente bem a doutrina correlata.

Nesse campo eu poderia escrever um post imenso sobre obras para cada disciplina, mas esse não é o propósito. O importante é ressaltar o fato de que a própria peça prática exigirá como não poderia deixar de ser, conhecimentos do Direito Material escolhido pelo candidato; mas, mais do que isso, as questões também exigirão esse conhecimento.

O ideal, na prova, é obter ao menos 3,50 pontos com a peça prática. Esse é o mínimo para quem quer fazer uma boa prova e ter esperanças de aprovação. Devo lembrar que o critério de arredondamento acabou há muito e se um candidato tirar 5,95 em sua prova será reprovado.

A peça prática é fundamental, mas responder bem as questões é muito importante.

Retorno mais uma vez à ideia dos cursos preparatórios - É muito importante fazer um, pois não só é ensinado a prática processual como também os professores orientam os candidatos no que é mais importante no respectivo Direito Material.

Quando passei no Exame, não fiz curso para a 1ª fase, mas corri para fazer o curso de 2ª. Curiosamente, na época, o meu professor foi o Dr. Rogério Neiva. Só mais tarde ficamos amigos. E ter feito o curso foi fundamental na hora da prova. Na minha prova caiu um recurso de revista, e este recurso foi exaustivamente treinado pelo prof. Rogério. Fez toda a diferença na hora!

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Observem que aqui se trata de usar não só da abordagem dos conceitos jurídicos mas também de apontar exaustivamente os dispositivos legais específicos ao caso, além das Súmulas ou OJ's (no caso de Direito do Trabalho) se existentes.

Isso era o Cespe e também é a FGV.

Daí a importância de dominar bem conceitos e aplicação da norma ao caso hipotético.

Assim como também é muito, mas muito importante dominar o índice alfabético-remissivo do Vade Mecum ou Código de Lei que será levado no dia

da prova.

Pode ser que algum assunto não seja do domínio do candidato, mas se este souber pesquisar o índice certamente terá uma alta probabilidade de encontrar a resposta correta.

Dominar o índice alfabético-remissivo é IMPRESCINDÍVEL.

5 - Treinar a gestão do tempo

Nos Exames 2010.2, 2010.3 e VII Unificado (prova trabalhista) a gestão do tempo foi a pedra angular da prova. Muitos, mas MUITOS candidatos não conseguiram terminar suas provas porque simplesmente faltou tempo.

Bom, o tempo propriamente não falta. Cinco horas são cinco horas sempre. A diferença estava na extensão das provas, e, a partir daí, a percepção da mais absoluta falta de tempo.

Cinco horas passam a uma velocidade impressionante quando se faz a prova subjetiva. A percepção do fluir temporal é mais acelerada até mesmo comparando com a prova da 1ª fase.

Dentro do processo de preparação vocês precisam também treinar o gerenciamento do tempo, e devem ser isso como uma etapa fundamental. E como se gerencia o tempo?

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É necessário ser eficiente, e só o é quem TREINA MUITO.

Se vocês observarem tudo o que escrevi agora, verão que se trata da criação de um círculo virtuoso: muito estudo conduz a eficiência, velocidade e, principalmente, para a aprovação.

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Sempre considerem os aspectos acima na hora de se prepararem.

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