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em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado

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Academic year: 2021

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Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

sequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Sub-sequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos

Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em

Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em

Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos

Técni-co em Edificações Integrado PROEJA; TécniTécni-co em Edificações Subsequente; TécniTécni-co em Manutenção e Suporte

em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado;

Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica

Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em

Secre-tariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA;

Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico

em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente

EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico

dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico

em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente;

co em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos

Técni-cos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção

e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química

Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em

Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em

Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico

em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

do PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica

Integra-do; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química IntegraIntegra-do; Técnico em Secretariado

Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico

em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em

Pós--Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD.

Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

sequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Sub-sequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos

Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em

Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em

Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos

Técni-co em Edificações Integrado PROEJA; TécniTécni-co em Edificações Subsequente; TécniTécni-co em Manutenção e Suporte

em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado;

Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica

Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em

Secre-tariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA;

Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico

em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente

EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico

dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico

em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente;

co em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos

Técni-cos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção

e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química

Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em

Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em

Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico

PROJETO PEDAGÓGICO DOS

CURSOS TÉCNICOS DO

INSTITUTO

FEDERAL

FARROUPILHA

SANTO ÂNGELO

CAMPUS

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Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente;

Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado;

Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em

Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente

EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico

em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em

Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em

Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos

Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA;

Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção

e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita

de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico

em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico

dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado

PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em

Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico

em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química

Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto

Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente;

Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado;

Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em

Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

TÉCNICO EM

AGRICULTURA

INTEGRADO

(4)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

TÉCNICO EM

AGRICULTURA

INTEGRADO

Campus Santo Ângelo

Curso criado pela Resolução CONSUP nº47, de 12 de maio de 2015. Resolução CONSUP nº 112, de 27 de outubro de 2015.

(5)

César Eduardo Stevens Kroetz Diretor Geral do Campus

Maria Aparecida Lucca Paranhos Diretora de Ensino Campus

Carmen Lourdes Didonet Smaniotto Coordenadora Geral de Ensino do Campus __________________________

Coordenador do Eixo Tecnológico de Recursos Naturais Equipe de elaboração

Adilson Stamberg

Carmen Lourdes Didonet Smaniotto Ivan Jackson Preuss

Juliano Gomes Weber

Maria Aparecida Lucca Paranhos Valdair Pillan Jacques

Vagner Ramos

Diomnar Formenton EMATER) Álvaro Rodrigues (EMATER)

Colaboração Técnica

Núcleo Pedagógico Integrado do Campus Santo Ângelo Assessoria Pedagógica da PROEN

Revisor Textual

Maria Aparecida Lucca Paranhos Dilma Rousseff

Presidente da República Renato Janine Ribeiro Ministro da Educação Marcelo Machado Feres

Secretário da Educação Profissional e Tecnológica Carla Comerlato Jardim

Reitora do Instituto Federal Farroupilha Nídia Heringer

Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional Vanderlei José Pettenon

Pró-Reitor de Administração Sidinei Cruz Sobrinho Pró-Reitor de Ensino Raquel Lunardi Pró-Reitora de Extensão Arthur Pereira Frantz

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

(6)

Sumário

1. Detalhamento ... 14

2. Contexto educacional ... 14

2.1. Histórico da Instituição ... 14

2.2. Justificativa de oferta do Curso ... 15

2.3. Objetivos do curso ... 16

2.3.1. Objetivo Geral: ... 16

2.3.2. Objetivos Específicos ... 17

2.4. Requisitos e formas de acesso ... 17

3. Políticas institucionais no âmbito do curso ... 17

3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão ... 17

3.2. Políticas de Apoio ao Estudante ... 18

3.2.1. Assistência Estudantil ... 18

3.2.2. Apoio Pedagógico ao Estudante ... 18

3.2.2.1. Núcleo Pedagógico Integrado ... 19

3.2.2.2. Atividades de Nivelamento ... 19

3.2.2.3. Atendimento Psicopedagógico ... 19

3.2.2.4. Mobilidade Acadêmica ... 20

3.2.3. Educação Inclusiva ... 20

3.2.3.1. NAPNE ... 20

3.2.3.2. NEABI ... 21

3.2.4. Acompanhamento de Egressos ... 21

4. Organização didático pedagógica ... 21

4.1. Perfil do Egresso ... 21

4.2. Organização curricular ... 23

4.2.1. Flexibilização Curricular ... 23

4.2.2. Núcleo de Ações Internacionais – NAI ... 24

4.3. Representação gráfica do Perfil de formação ... 25

(7)

4.5. Prática Profissional ... 28

4.5.1. Prática Profissional Integrada ... 28

4.5.2. Estágio Curricular Supervisionado obrigatório ... 28

4.5.2.1. Componente curricular de orientação de estágio ... 29

4.6. Avaliação ... 29

4.6.1. Avaliação da Aprendizagem... 29

4.6.2. Autoavaliação Institucional ... 30

4.7. Critérios e procedimentos para

aproveitamento de estudos anteriores ... 30

4.8. Critérios e procedimentos de certificação

de conhecimento e experiências anteriores ... 30

4.9. Expedição de Diploma e Certificados ... 30

4.10. Ementário ... 32

4.10.1. Componentes curriculares obrigatórios ... 32

4.10.2. Componentes curriculares optativos ... 54

5. Corpo docente e técnico administrativo em educação ... 55

5.1. Corpo docente necessário para o funcionamento do curso ... 55

5.1.1. Atribuição do Coordenador de Eixo Tecnológico ... 56

5.1.2. Atribuições do Colegiado de Eixo Tecnológico ... 56

5.2. Corpo Técnico Administrativo em Educação

necessário para o funcionamento do curso... 56

5.3. Políticas de Capacitação para Docentes

e Técnicos Administrativos em Educação ... 56

6. Instalações físicas ... 56

6.1. Biblioteca ... 57

6.2. Áreas de ensino específicas ... 57

6.3. Área de esporte e convivência ... 58

6.4. Área de atendimento ao estudante ... 58

7. Referências ... 59

(8)

TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

Alimentos Subsequente EAD 15 Projeto Pedagógico Curso Técnico

14 15

14

à margem da RS 218. Após definição da implan-tação, iniciou-se a fase de decisão de quais cursos seriam ofertados. Então, na busca de sintonia com as necessidades e potencialidades de desenvolvimento regional, os eixos tecnológicos de atuação do Campus foram definidos por meio de audiências públicas e da escuta às representações da comunidade. A opção foi pelos eixos tecnológicos: Recursos Naturais, Meio Ambiente e Saúde e Informação e Comunicação. Passadas essas fases, no dia dezenove de dezembro de 2012 foi realizado o ato de lançamento da Pedra Fundamental do IF Farroupilha – Campus Santo Ângelo, com a presença de autoridades locais e da Reitora, Professora Carla Comerlato Jardim.

Ressalta-se, ainda, que as comissões envolvidas verificaram a possibilidade de o Instituto iniciar suas atividades antes do término das obras dos prédios em construção na área doada. Para tanto, a prefeitura disponibilizaria um espaço. Por conseguinte, a prefei-tura, via Secretaria Municipal de Educação (SMED), por meio de um termo de cooperação, cedeu o prédio onde funciona o Centro do Conhecimento. Com isso posto em prática, o Instituto iniciou o ano de 2014 com dois cursos técnicos subsequentes: Gerência de Saúde e Informática para Internet.

Em 2015, além desses dois cursos, ampliou-se a oferta para: Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Integrado; Técnico em Estética Integrado na Modalidade PROEJA; Técnico em Enfermagem Subsequente, Técnico em Estética Subsequente e Superior de Tecnologia em Sistemas para a Internet.

2.2. Justificativa de oferta do

Curso

A oferta da Educação Profissional e Tecnológica no IF Farroupilha se dá em observância à Lei de Dire-trizes e Bases da Educação Nacional no 9.394/1996. Esta oferta também ocorre em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, propostas pela Resolução CNE/CEB No06 de 20 de setembro de 2012 e, em âmbito institucional, com as Diretrizes Institucionais da organização administrativo-didá-tico-pedagógica para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no IF Farroupilha, definidas pela Resolução CONSUP Nº 102, de 02 de dezembro de 2013 e demais legislações nacionais vigentes.

O IF Farroupilha Campus Santo Ângelo, con-forme Regionalização proposta pelo Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), encontra-se na Microrregião Santo Ângelo, composta por 16 municípios. Faz parte do Conselho Regional de Desenvolvimento (COREDE) Missões, que abrange um total de 25 municípios. Estas unidades admi-nistrativas apresentam uma série de similaridades socioculturais e econômicas, entre si, bem como

com aquelas pertencentes às microrregiões limítrofes (Fronteira Noroeste, Noroeste Colonial e Celeiro).

O COREDE Missões, conforme a Fundação de Economia e Estatística (FEE) possui uma população de aproximadamente 251 mil habitantes, com um PIB superior a dezoito mil reais anuais. No município de Santo Ângelo, encontra-se o maior contingente populacional do COREDE, com aproximadamente 79 mil habitantes, distribuídos por mais de 680 km², o que gera uma densidade demográfica de 112,5 hab/ km². A expectativa de vida supera os 76 anos.

De acordo com dados do FEE, o analfabetismo no município fica em torno de 6,45%. No entanto, entre pessoas com mais de 15 anos, vários municípios de abrangência do COREDE Missões, têm índices superiores a 10%, o que reforça a necessidade da ampliação dos investimentos em Educação pública e de qualidade nesta região, a fim de promover o desen-volvimento social, econômico, cultural e ambiental. As bases econômicas da Microrregião Santo Ângelo são marcadas pela agricultura (cultivo de soja, milho, trigo, frutíferas e hortigranjeiros), criação de bovinos, aves e suínos e atividades produtivas cor-relacionadas, além da indústria, comércio, prestação de serviços e turismo.

A Região das Missões é marcada pela diversidade cultural, social e econômica. Tais diversidades podem ser observadas no meio rural, onde existem ativida-des agrícolas ligadas ao modelo empresarial/patronal, juntamente com uma diversidade de formas e organi-zação de produção familiar. As unidades familiares de produção contam apenas com o trabalho familiar ou com uma quantidade de trabalho assalariado que não ultrapassa a contribuição da própria família. Essas propriedades são responsáveis pelo maior percentual de ocupação da população residente no espaço rural. Esse espaço vem sofrendo um esvaziamento demográfico bem como um processo de envelheci-mento e “masculinização”, nas mais diversas escalas de análise, indo do local ao global. Na Microrregião Santo Ângelo, menos de 25% da população ainda reside no meio rural; já no município de Santo Ângelo, apenas 5,9% da população ainda reside no meio rural, o que torna clara a necessidade de uma proposta de Educação que pense e discuta esta reali-dade rural e possa contribuir para a redução do êxodo rural e melhoria da qualidade de vida no campo.

Conforme o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), a estrutura fundiária da Região Missioneira possui um Módulo Fiscal de 20 hectares. No município de Santo Ângelo, por exem-plo, mais de 70% das propriedades não atingem 20 hectares, são minifúndios e, de acordo com as carac-terísticas naturais, sociais e produtivas da Região, essa área é menor do que o mínimo necessário para que ocorra a reprodução social; ou seja, para que se dê o desenvolvimento em todas as suas dimensões, para os agentes envolvidos.

1. Detalhamento

Denominação do Curso: Técnico em Agricultura Forma: Integrado

Modalidade: Presencial

Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

Ato de Criação do curso: Resolução CONSUP nº 47/2015, de 12 de maio de 2015 Quantidade de Vagas: 35

Turno de oferta: integral Regime Letivo: anual

Regime de Matrícula: por série

Carga horária total do curso: 3400 horas relógio Carga horária de estágio: 180 horas relógio

Carga horária de orientação de estágio: 20 horas relógio Tempo de duração do Curso: 3 anos

Periodicidade de oferta: anual

Local de Funcionamento: Instituto Federal Farroupilha – Campus Santo Ângelo, RS 218, Km 5, Bairro Indúbras, CEP 98806-700 Santo Ângelo, RS.

2. Contexto educacional

2.1. Histórico da Instituição

A Lei Nº 11.892/2008 instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, com a possibilidade da oferta de edu-cação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional técnica e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, bem como, na formação de docentes para a Educação Básica. Os Institutos Fede-rais possuem autonomia administrativa, patrimonial, financeira e didático pedagógica.

O Instituto Federal Farroupilha (IF Farrou-pilha) nasceu da integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul, de sua Unidade Descentralizada de Júlio de Castilhos, da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete e da Unidade Descentralizada de Ensino de Santo Augusto que per-tencia ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves. Desta forma, o IF Farroupilha teve na sua origem quatro Campus: Campus São Vicente do Sul, Campus Júlio de Castilhos, Campus Alegrete e Campus Santo Augusto.

O IF Farroupilha expandiu-se, em 2010, com a criação dos Campus Panambi, Campus Santa Rosa e Campus São Borja, em 2012, com a transformação do Núcleo Avançado de Jaguari em Campus, em 2013, com a criação do Campus Santo Ângelo e a implantação do Campus Avançado de Uruguaiana. Ainda em 2014 o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen (CAFW) migrou para o IF Farroupilha e foram realizadas as primeiras seleções de alunos de cursos técnicos subsequentes para os Centros de Referência de Carazinho, Santiago, São Gabriel, Santa Cruz do Sul, Quaraí e Não-Me-Toque. Em 2015

iniciaram as atividades em Candelária, Rosário do Sul e Três Passos. Assim, atualmente, o IF Farrou-pilha está constituído por dez Campi e um Campus avançado, com a oferta de cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos de nível médio, cursos superiores e cursos de pós-graduação, além de outros Programas Educacionais fomentados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC). O IF Farroupilha atua em outras 35 cidades do Estado, a partir da oferta de cursos técnicos em 37 Polos de Educação a distância. A Reitoria do IF Farroupilha está localizada na cidade de Santa Maria, a fim de garantir condições adequadas para a gestão institucional, facilitando a comunicação e integração entre os Campus.

Com essa abrangência, o IF Farroupilha visa à interiorização da oferta de educação pública e de qua-lidade, atuando no desenvolvimento local a partir da oferta de cursos voltada para os arranjos produtivos, culturais, sociais e educacionais da região. Assim, o IF Farroupilha, com sua recente trajetória institucional, busca perseguir este propósito, visando constituir-se em referência na oferta de educação profissional e tecnológica, comprometida com as realidades locais.

O IF Farroupilha Campus Santo Ângelo teve, em novembro de 2010, os primeiros passos para sua implantação. Esse foi um momento de reuniões entre o Prefeito Municipal, a Comissão local Pró--implantação do IF Farroupilha, membros da Reitoria (Reitor e Pró-Reitores) do Instituto e o Secretário Nacional do Ensino Técnico Federal Prof. Eliezer Pacheco, a fim de incluir Santo Ângelo na terceira fase da expansão. Assim, assinou-se um protocolo de intenções pró-implantação. O resultado das suces-sivas reuniões e audiências públicas culminou na decisão de contemplar Santo Ângelo com a implanta-ção do Campus em uma área de 50h/a destinada via doação pelo município de Santo Ângelo, localizada

(9)

TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

Alimentos Subsequente EAD 17 Projeto Pedagógico Curso Técnico

16 17

16

2.3.2. Objetivos Específicos

– Contribuir para a formação crítica e ética frente às inovações tecnológicas, avaliando seu impacto no desenvolvimento e na construção da sociedade;

– Estabelecer relações entre o trabalho, a ciên-cia, a cultura e a tecnologia e suas implicações para a educação profissional e tecnológica, além de comprometer-se com a formação humana, buscando responder às necessidades do mundo do trabalho;

– Possibilitar reflexões acerca dos fundamen-tos científico-tecnológicos da formação técnica, relacionando teoria e prática nas diversas áreas do saber;

– Atender à demanda de profissionais quali-ficados para atuar na área da agricultura, espe-cialmente no âmbito da agricultura familiar com ênfase na produção agroecológica;

– Formar profissionais capacitados para atuar na gestão da unidade de produção agrícola, orien-tando técnica e gerencialmente os agricultores na tomada de decisões estratégicas a fim de garantir a reprodução social familiar;

– Promover qualificação técnica nos processos de produção agrícola contribuindo para o desen-volvimento sustentável dos arranjos produtivos locais e regionais;

– Atuar de forma efetiva no planejamento, execu-ção e avaliaexecu-ção das políticas na sua área de atuaexecu-ção profissional;

– Ser capaz de interagir com os agricultores e suas comunidades, respeitando as diferenças etnoculturais e auxiliando na organização e par-ticipação social no que se refere a cooperativas, associações de agricultores, feiras de comerciali-zação e agroindústrias;

– Contribuir para o desenvolvimento sustentável dos arranjos produtivos de sua área de atuação profissional;

– Atuar de forma efetiva no planejamento, execução e avaliação das políticas na sua área de atuação;

– Conhecer as tecnologias relacionadas ao aumento de produtividade com redução de custos de produção;

– Utilizar corretamente as máquinas e imple-mentos agrícolas utilizados na agricultura;

– Utilizar a informática como ferramenta

indispensável para a otimização dos processos de planejamento, execução, controle e avaliação das atividades agrícolas desenvolvidas nas unidades de produção;

– Estimular o desenvolvimento de práticas empreendedoras como alternativa para o desenvolvimento local;

– Difundir as tecnologias de gestão e proteção do meio ambiente;

– Conhecer as normas reguladoras das ativi-dades agrícolas.

2.4. Requisitos e formas de acesso

Para ingresso no Curso Técnico em Agricultura Integrado será obrigatória a comprovação de conclu-são do ensino fundamental, mediante apresentação do histórico escolar.

São formas de ingresso:

– Processo Seletivo conforme previsão institu-cional em regulamento e edital específico;

– Transferência conforme regulamento institu-cional vigente ou determinação legal.

3. Políticas institucionais no

âmbito do curso

3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e

Extensão

O ensino proporcionado pelo IF Farroupilha é oferecido por cursos e programas de Formação Inicial e Continuada, de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Educação Superior de Graduação e de Pós-graduação, desenvolvidos articuladamente à pesquisa e à extensão. O currículo é fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto Polí-tico Pedagógico Institucional (PPI) e norteadas pelos princípios da estética, da sensibilidade, da política, da igualdade, da ética, da identidade, da interdisci-plinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, ciência, tecnologia e ser humano.

Nesse sentido, são desenvolvidas práticas, tais como: apoio ao trabalho acadêmico e a práticas inter-disciplinares, sobretudo nos seguintes momentos: Pro-jeto Integrador englobando as diferentes disciplinas; participação das atividades promovidas pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) como a Semana Nacional da Consciência Negra; organização do Fórum Integrado; estágio cur-ricular não obrigatório e atividades complementares. As ações de pesquisa do IF Farroupilha cons-tituem um processo educativo para a investigação, objetivando a produção, a inovação e a difusão de conhecimentos científicos, tecnológicos, artístico--culturais e desportivos. Articula-se ao ensino e à extensão, envolvendo todos os níveis e modalidades de ensino, ao longo de toda a formação profissional, com vistas ao desenvolvimento social. Tem como objetivo incentivar e promover o desenvolvimento de progra-mas e projetos de pesquisa, articulando-se com órgãos de fomento e consignando em seu orçamento recursos O Curso Técnico em Agricultura Integrado

apresenta enfoque na Agricultura Familiar com princípios agroecológicos, buscando a lógica da sustentabilidade, em todas as suas dimensões (eco-nômica, social, cultural, política e ambiental), sem deixar de considerar o papel da agricultura patronal/ empresarial na Região.

Quando pensamos a agricultura familiar, acabamos por enfatizar o papel do gestor (geral-mente o próprio agricultor) que visa a adequar seus recursos e atividades para manter a capacidade de reprodução social da unidade de produção. Nessa ótica, a produção para autoconsumo e a diversifica-ção de atividades possuem papel fundamental para a segurança alimentar daquela família que poderá consumir alimentos de procedência confiável, bem como para o fomento do associativismo e coope-rativismo. Isso se comprova no município por 24 associações de produtores, que dão maior suporte na comercialização do excedente produtivo, tanto junto ao comércio local (mercados e feiras de produtores organizadas nas praças e avenidas) quanto junto aos programas governamentais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que, para o ano de 2015, tem contratos com mais de 115 produtores rurais. No entanto, informalmente, existe um número ainda maior de produtores envolvidos, totalizando R$ 490.000,00 mensais em alimentos provenientes da agricultura familiar.

Apesar desses dados produtivos e comerciais, o município importa diariamente mais de dois milhões de reais em alimentos; ou seja, a produção familiar não consegue atender a demanda local, o que justifica a necessidade de sua potencialização. Essa questão passa por ações de Ensino, Pesquisa e Extensão, que contribuam com a gestão, produção e comercializa-ção dos produtos. Nesse sentido, reforça-se o papel do associativismo/cooperativismo a fim de propor-cionar maior representatividade à Agricultura Fami-liar, principalmente aquela de bases agroecológicas, que apresenta uma contribuição social, econômica e ambiental bastante intensa, contribuindo para a segurança e soberania alimentar.

Certamente, para pensar o desenvolvimento da região é necessário incentivar alternativas de inte-gração da produção, a partir das potencialidades e cadeias produtivas locais, que permitam o aprovei-tamento dos produtos e subprodutos dos sistemas de produção existentes, objetivando a diminuição de custos, a redução de insumos externos aos sistemas locais e à proteção dos recursos naturais. A escolha de uma cadeia produtiva deve estar diretamente ligada ao processo histórico de ocupação, às condições macroambientais, bem como à capacidade que tem de oferecer resposta aos interesses dos agricultores. Considerando esse contexto, é essencial o desen-volvimento de uma cultura de aproximação do IF Farroupilha com a Comunidade. As ações de Ensino

e Pesquisa podem, através da Extensão, gerar uma relação de socialização de saberes e conhecimentos, entre a Instituição e o meio rural, por meio de ativi-dades como dias de campo e estágios que fortaleçam esses vínculos.

Nessa perspectiva, os sujeitos estão no centro do modelo de desenvolvimento, visando à construção de uma identidade organizacional focada na gestão e empreendedorismo cooperativado, sem dissociar--se da visão ambiental, guiada pelos princípios da agroecologia e da sustentabilidade. Assim, tem-se a preocupação de formar um sujeito com percepção crítica e criativa, com dinamismo para atuar na melhoria da condição socioeconômica da agricul-tura familiar, possibilitando a sucessão e manutenção das novas gerações no campo, além de preservar e fortalecer as características culturais das etnias do município e região.

Na organização curricular do curso integrarão temas como ética, desenvolvimento sustentável, coo-perativismo, consciência ambiental, empreendedo-rismo, normas técnicas e de segurança. O profissional deverá atuar como agente de desenvolvimento em seu espaço sócio-profissional, de forma humanística, criativa e empreendedora, estabelecendo uma visão sistêmica com capacidade de diagnosticar a realidade do processo de desenvolvimento rural, intervindo na realidade e transformando-a. Também deverá ser capaz de propor alternativas para a superação dos gargalos no âmbito da organização da produção agrí-cola familiar, para otimizar os fatores de produção na busca de ações estratégicas que visem à reprodução social dos agricultores familiares.

O IF Farroupilha Campus Santo Ângelo propõe o Curso Técnico em Agricultura, na forma integrada, sintonizado com a identidade regional e com as tendências do mundo do trabalho considerando o potencial produtivo da comunidade que esse Campus tem abrangência. O Instituto afirma, pois, sua mis-são de promover a educação profissional, científica e tecnológica, pública, por meio do ensino, pesquisa e extensão, com foco na formação integral do cidadão e no desenvolvimento sustentável.

2.3. Objetivos do curso

2.3.1. Objetivo Geral:

Formar profissionais com sólida base científica e tecnológica, com capacidade crítica e ampla visão política e social, aptos a atuar com competência empreendedora (conhecimentos, habilidades e valo-res) na gestão da organização da produção agrícola e agroindustrial economicamente viável e de menor impacto ambiental, visando à sustentabilidade dos sistemas produtivos desenvolvidos na agricultura, especialmente na agricultura de base familiar, base-ada nos princípios da agroecologia.

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TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

Alimentos Subsequente EAD 19 Projeto Pedagógico Curso Técnico

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3.2.2.1. Núcleo Pedagógico Integrado O Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) é um órgão estratégico de planejamento, apoio e asses-soramento didático-pedagógico, vinculado à Dire-ção de Ensino do Campus. Cabe-lhe auxiliar no desenvolvimento do Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Político Pedagógico Institucional (PPI) e na Gestão de Ensino do Campus. Compromete-se com a realização de um trabalho voltado às ações de ensino e aprendizagem, em especial no acompanhamento didático-pedagógico, oportunizando, assim, melhorias na aprendizagem dos estudantes e na formação continuada dos docen-tes e técnico-administrativos em educação.

O NPI é constituído por servidores que se interrelacionam na atuação e operacionalização das ações que permeiam os processos de ensino e aprendizagem na instituição. Tem como membros natos os servidores no exercício dos seguintes cargos e/ou funções: Diretor (a) de Ensino; Coordenador (a) Geral de Ensino; Pedagogo(o); Responsável pela Assistência Estudantil no Campus; Técnico(s) em Assuntos Educacionais lotado(s) na Direção de Ensino. Além dos membros citados poderão ser con-vidados para compor o Núcleo Pedagógico Integrado, como membros titulares, outros servidores efetivos do Campus.

A finalidade do NPI é proporcionar estraté-gias, subsídios, informações e assessoramento aos docentes, técnico-administrativos em educação, edu-candos, pais e responsáveis legais, para que possam acolher, entre diversos itinerários e opções, aquele mais adequado enquanto projeto educacional da instituição e que proporcione meios para a formação integral, cognitiva, inter e intrapessoal e a inserção profissional, social e cultural dos estudantes.

Além do mais, a constituição desse núcleo tem como objetivo promover o planejamento, imple-mentação, desenvolvimento, avaliação e revisão das atividades voltadas ao processo de ensino e aprendi-zagem em todas as suas modalidades, formas, graus, programas e níveis de ensino, com base nas diretrizes institucionais.

3.2.2.2. Atividades de Nivelamento Entende-se por nivelamento o desenvolvimento de atividades formativas que visem a recuperar conhecimentos que são essenciais para o que o estu-dante consiga avançar no seu itinerário formativo com aproveitamento satisfatório. Tais atividades serão asseguradas ao estudante, por meio de:

a) atividades de recuperação paralela, praticadas para que o estudante possa recompor aprendizados durante o período letivo;

b) projetos de ensino elaborados pelo corpo docente do curso, aprovados no âmbito do Programa Institucional de Projetos de Ensino, voltados para

conteúdos/temas específicos com vistas à melhoria da aprendizagem nos cursos integrados;

c) programas de educação tutorial, que incen-tivem grupos de estudo entre os estudantes de um curso, com vistas à aprendizagem cooperativa;

d) demais atividades formativas promovidas pelo curso, para além das atividades curriculares que visem a subsidiar/sanar as dificuldades de aprendi-zagem dos estudantes.

e) programas de monitoria que se constituem em atividades auxiliares de ensino, dando apoio aos docentes no desenvolvimento de práticas pedagógicas e na produção de material didático para os estudantes que apresentem dificuldades de aprendizagem em conteúdos de componentes curriculares.

f) disponibilidade de quatro (4) horas/aulas semanais para atendimento ao estudante, em ativi-dades de recuperação paralela.

g) atividades de diagnóstico e revisão, com o objetivo de atender o nivelamento de saberes e conhecimentos, estabelecidos em calendário acadê-mico no período inicial do ano letivo, tendo aproxi-madamente a duração de 30 dias letivos.

3.2.2.3. Atendimento Psicopedagógico O IF Farroupilha Campus Santo Ângelo possui uma equipe de profissionais voltada ao atendimento psicopedagógico dos estudantes, tais como: Psicó-logo, Pedagogo, Assistente Social, Técnico em Assun-tos Educacionais e Assistente de Aluno.

A partir do organograma institucional, estes pro-fissionais atuam em setores como: Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) e Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), os quais desenvolvem ações de atendimento ao estudante.

O atendimento psicopedagógico compreende atividades de orientação e apoio ao processo de ensino e aprendizagem, não apenas para o estu-dante, mas a todos os sujeitos envolvidos, resultando, quando necessário, na reorientação deste processo.

As atividades de apoio psicopedagógico aten-derão a demandas de caráter pedagógico, psicoló-gico, social, entre outros, através do atendimento individual e/ou em grupos, com vistas à promoção, qualificação e ressignificação dos processos de ensino e aprendizagem.

Os estudantes com necessidade especiais de aprendizagem terão atendimento educacional espe-cializado pelo Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), que visa a ofere-cer suporte ao processo de ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Envolve, também, orientações metodológicas aos docentes para a adaptação do processo de ensino às necessidades destes sujeitos.

para esse fim. Nesse sentido, é desenvolvido apoio à iniciação científica, a fim de despertar o interesse pela pesquisa e instigar os estudantes na busca de novos conhecimentos. O IF Farroupilha possui o programa Institucional Boas Ideias, além de participar de editais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS). Ainda, incentiva a participação dos estudantes no Programa Ciência sem Fronteiras. Esse programa busca promover a consolidação, expansão e interna-cionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A participação dos estudantes nesse programa viabiliza o intercâmbio de conhecimentos e de vivências pessoais e profissionais, contribuindo para a formação integral desses futuros profissionais.

As ações de extensão constituem um processo educativo, científico, artístico-cultural e desportivo que se articula ao ensino e à pesquisa de forma indis-sociável, com o objetivo de intensificar uma relação transformadora entre o IF Farroupilha e a sociedade. Tem por objetivo geral incentivar e promover o desen-volvimento de programas e projetos de extensão, articulando-se com órgãos de fomento e consignando em seu orçamento recursos para esse fim. O Instituto possui o Programa Institucional de Incentivo à Exten-são (PIIEX), no qual os estudantes podem auxiliar os coordenadores na elaboração e execução desses projetos. Os trabalhos de pesquisa e extensão desen-volvidos pelos acadêmicos podem ser apresentados na Mostra Acadêmica Integrada do Campus e na Mostra da Educação Profissional e Tecnológica promovida por todos os Campus do Instituto. Além disso, é dado incentivo a participação de eventos, como Congressos, Seminários entre outros, que estejam relacionados a área de atuação dos docentes.

3.2. Políticas de Apoio ao

Estudante

Seguem nos itens abaixo as políticas do IF Far-roupilha voltadas ao apoio aos estudantes. Destacam--se as políticas de assistência aos estudantes, apoio pedagógico e educação inclusiva.

3.2.1. Assistência Estudantil

A Assistência Estudantil do IF Farroupilha é uma Política de Ações, que tem como objetivos garantir o acesso, o êxito, a permanência e a participação de seus estudantes no espaço escolar. A Instituição, atendendo o Decreto nº7234, de 19 de julho de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), aprovou por meio da Resolução n°12/2012 a Política de Assistência Estudantil do IF Farroupilha,

a qual estabelece os princípios e eixos que norteiam os programas e projetos desenvolvidos nos seus Campus. A Política de Assistência Estudantil abrange todas as unidades do IF Farroupilha e tem entre os seus obje-tivos: promover o acesso e permanência na perspectiva da inclusão social e da democratização do ensino; asse-gurar aos estudantes igualdade de oportunidades no exercício de suas atividades curriculares; promover e ampliar a formação integral dos estudantes, estimu-lando a criatividade, a reflexão crítica, as atividades e os intercâmbios de caráter cultural, artístico, científico e tecnológico; bem como, estimular a participação dos educandos, por meio de suas representações, no processo de gestão democrática.

Para cumprir com seus objetivos, a Assistência Estudantil do IF Farroupilha possui os seguintes programas: Programa de Segurança Alimentar e Nutricional; Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer, Programa de Apoio à Permanência, Programa de Apoio Didático-Pedagógico, Programa de Ampliação do Acesso e uma Politica de Atenção à Saúde dos discentes.

Em cada um desses programas existem linhas de ações, como, por exemplo, auxílios financeiros aos estudantes, prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade social (auxílio permanência, auxílio transporte, auxílio eventual), e, em alguns Campus, moradia estudantil.

A Política de Assistência Estudantil, bem como seus programas, projetos e ações,é concebida como um direito do estudante, garantido e financiado pela Instituição por meio de recursos federais, assim como pela destinação de, no mínimo, 5% do orçamento anual de cada Campus para este fim.

Para o desenvolvimento dessas ações, cada Campus do IF Farroupilha possui em sua estrutura organizacional uma Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), que, juntamente com uma equipe multiprofissional articulada com os demais setores da Instituição, trata dos assuntos relacionados ao acesso, permanência, êxito e participação dos estudantes no espaço escolar.

A CAE do Campus Santo Ângelo é composta por uma equipe mínima de 8 servidores: Assistente Social, Psicólogo(a), Médico(a), Odontólogo(a), Técnico em Enfermagem e 02 Assistentes de Aluno. Quanto a sua infraestrutura, o refeitório, a sala de convivência e o espaço para as organizações estudantis, estão em processo de implantação.

3.2.2. Apoio Pedagógico ao

Estudante

O apoio pedagógico ao estudante é realizado direta ou indiretamente através dos seguintes órgãos e políticas: Núcleo Pedagógico Integrado, atividades de nivelamento, apoio psicopedagógico e programas de mobilidade acadêmica.

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TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

Alimentos Subsequente EAD 21 Projeto Pedagógico Curso Técnico

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de Sinais (LIBRAS), através do profissional Tradutor e Intérprete de LIBRAS. Trabalha ações para pro-mover o conhecimento básico dessa língua a todos os envolvidos na formação técnica e educacional desses. Também a Lei 10.098/00 traz essa demanda. Busca-se, com essas orientações legais, minimizar barreiras sejam arquitetônicas ou que impeçam/ limitem o acesso ao conhecimento.

3.2.3.2. NEABI

Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão constituem-se espaços desse diálogo entre as dife-rentes disciplinas em torno da História e da Cultura Afro-Brasileira e Africana. O Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) busca promover palestras, oficinas e discussões reflexivas que sensibilizem e orientem a construção dos currículos dos cursos e de materiais pedagógicos em todos os níveis de ensino do IF Farroupilha.

Esses eventos possibilitam, além do cumpri-mento legal, a efetivação de processos formativos aos servidores da Instituição (Formação Continuada), a transversalidade em todos os cursos da Instituição e propiciam uma mudança comportamental na busca de uma sociedade democrática e plural no país. O NEABI tem os seguintes objetivos:

I - promover encontros de reflexão e capacitação de servidores em educação, para o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos, da cultura afro-brasileira, da cultura indígena e da diversidade na construção histórica e cultural do país;

II - promover a realização de atividades de extensão como seminários, conferências, painéis, simpósios, encontros, palestras, oficinas, cursos e exposições de trabalhos e atividades artístico--culturais;

III - propor ações que levem a conhecer o perfil da comunidade interna e externa do Campus nos aspectos étnico-raciais;

IV - implementar a Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico--Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro--Brasileira e Indígena, que está pautada em ações que direcionam para uma educação pluricultural e pluriétnica, para a construção da cidadania por meio da valorização da identidade étnico-racial, princi-palmente de negros, afrodescendentes e indígenas; V - fazer intercâmbio em pesquisas e socializar seus resultados em publicações com as comunida-des interna e externas ao Instituto: universidacomunida-des, escolas, comunidades negras rurais, quilombolas, comunidades indígenas e outras instituições públicas e privadas;

VI - motivar e criar possibilidades de desenvolver conteúdos curriculares e pesquisas com abordagens multi e interdisciplinares, de forma contínua;

VII - colaborar em ações que levem ao aumento do acervo bibliográfico relacionado a educação plu-riétnica em cada Campus;

VIII – incentivar a criação de grupos de con-vivência da cultura afro-brasileira e indígena, em especial com os estudantes do Campus.

3.2.4. Acompanhamento de Egressos

O acompanhamento dos egressos será realizado por meio do estímulo à criação de associação de egressos, de parcerias e convênios com empresas e instituições e organizações que demandam estagiá-rios e profissionais com origem no IF Farroupilha. Também serão previstas a criação de mecanismos para acompanhamento da inserção dos profissionais no mundo do trabalho e a manutenção de cadastro atualizado para disponibilização de informações recíprocas.

O IF Farroupilha concebe o acompanhamento de egressos como uma ação que visa ao (re)plane-jamento, definição e retroalimentação das políticas educacionais da instituição, a partir da avaliação da qualidade da formação ofertada e da interação com a comunidade.

Além disso, o acompanhamento de egressos visa ao desenvolvimento de políticas de formação continuada, com base nas demandas do mundo do trabalho, reconhecendo como responsabilidade da instituição o atendimento aos seus egressos.

A instituição mantém programa institucional de acompanhamento de egresso, a partir de ações contí-nuas e articuladas, entre as Pró-Reitorias de Ensino, Extensão e Pesquisa, Pós-graduação e Inovação e Coordenação de Cursos.

4. Organização didático

pedagógica

4.1. Perfil do Egresso

De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, o Eixo Tecnológico de Recursos Naturais compreende tecnologias relacionadas à produção animal, vegetal, mineral, aquícola e pesqueira.

Abrange ações de prospecção, avaliação técnica e econômica, planejamento, extração, cultivo e pro-dução referente aos recursos naturais. Inclui ainda, tecnologia de máquinas e implementos, estruturada e aplicada de forma sistemática para atender às necessidades de organização e produção dos diversos segmentos envolvidos, visando à qualidade e susten-tabilidade econômica, ambiental e social.

O profissional Técnico em Agricultura, no IF Farroupilha, recebe formação que o habilita para planejar, executar e monitorar etapas da produ-ção agrícola. Planeja e acompanha a colheita e 3.2.2.4. Mobilidade Acadêmica

O IF Farroupilha mantém programas de mobi-lidade acadêmica entre instituições de ensino do país e instituições de ensino estrangeiras, através de convênios interinstitucionais ou através da adesão a programas governamentais. Tais ações visam a incentivar e dar condições para que os estudantes enriqueçam seu processo formativo a partir do inter-câmbio com outras instituições e culturas.

As normas para mobilidade acadêmica estão definidas e regulamentadas em documentos insti-tucionais próprios.

3.2.3. Educação Inclusiva

Entende-se como educação inclusiva a garantia de acesso e permanência do estudante na instituição de ensino e do acompanhamento e atendimento do egresso no mundo do trabalho, respeitando as dife-renças individuais, especificamente, das pessoas com deficiência, diferenças étnicas, de gênero, cultural, socioeconômica, entre outros.

O IF Farroupilha priorizará ações inclusivas vol-tadas às especificidades dos seguintes grupos sociais, com vistas à garantia de igualdade de condições e oportunidades educacionais:

I - pessoas com necessidades educacionais específicas: consolidar o direito das pessoas com deficiência visual, auditiva, intelectual, físico motora, múltiplas deficiências, altas habilidades/superdota-ção e transtornos globais do desenvolvimento, pro-movendo sua emancipação e inclusão nos sistemas de ensino e nos demais espaços sociais;

II - gênero e diversidade sexual: o reconheci-mento, o respeito, o acolhireconheci-mento, o diálogo e o con-vívio com a diversidade de orientações sexuais fazem parte da construção do conhecimento e das relações sociais de responsabilidade da escola como espaço formativo de identidades. Questões ligadas ao corpo, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à gravidez precoce, à orientação sexual, à identidade de gênero são temas que fazem parte desta política; III – diversidade étnica: dar ênfase nas ações afirmativas para a inclusão da população negra e da comunidade indígena, valorizando e promovendo a diversidade de culturas no âmbito institucional;

V – oferta educacional voltada às necessidades das comunidades do campo: medidas de adequação da escola à vida no campo, reconhecendo e valori-zando a diversidade cultural e produtiva, de modo a conciliar tais atividades com a formação acadêmica; VI - situação socioeconômica: adotar medidas para promover a equidade de condições aos sujeitos em vulnerabilidade socioeconômica.

Para a efetivação das ações inclusivas, o IF Far-roupilha constituiu o Plano Institucional de Inclusão, que promoverá ações com vistas:

I – à preparação para o acesso; II – a condições para o ingresso;

III - à permanência e conclusão com sucesso; IV - ao acompanhamento dos egressos. Para auxiliar na operacionalização da Política de Educação Inclusiva, o

Campus Santo Ângelo conta com o Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas e Núcleo Estudos e Pesquisas Afro--brasileiras e Indígenas.

Pontualmente, com vistas à educação inclusiva, são ainda desenvolvidas ações que contam com adaptação e flexibilização curricular, a fim de asse-gurar o processo de aprendizagem, e com aceleração e suplementação de estudos para os estudantes com Altas Habilidades/Superdotação.

3.2.3.1. NAPNE

O IF Farroupilha Campus Santo Ângelo conta com um Núcleo de Apoio às Pessoas com Neces-sidades Educacionais Específicas (NAPNE), cujo objetivo consiste em acompanhar o desenvolvimento do estudante nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Assim, orienta quanto a adaptações cur-riculares, auxilia na orientação e preparação de ati-vidades adaptadas, avaliações diferenciadas e uso de tecnologias assistivas.

A CAI e o NAPNE trabalham especificamente para garantir as condições de acessibilidade na Insti-tuição, de acordo com o Decreto 5296/2004 que em seu artigo 8º define acessibilidade como “condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”. Explica, também, que barreiras são “qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movi-mento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação”. Classifica em: barreiras urbanísticas, as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público; barreiras nas edificações, as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar; barreiras nos transportes, aquelas existentes nos ser-viços de transportes e barreiras nas comunicações e informações que são qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o rece-bimento de mensagens por intermédio dos dispositi-vos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa. Também busca minimizar as barreiras que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação para os estudantes surdos e/ou deficientes auditivos, viabilizar a comunicação através da Língua Brasileira

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TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

Alimentos Subsequente EAD 23 Projeto Pedagógico Curso Técnico

22 23

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– Sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

4.2. Organização curricular

A concepção do currículo do Curso Técnico em Agricultura Integrado tem como premissa a articulação entre a formação acadêmica e o mundo do trabalho, possibilitando a articulação entre os conhecimentos construídos nas diferentes disciplinas do curso com a prática real de trabalho, propiciando a flexibilização curricular e a ampliação do diálogo entre as diferentes áreas de formação.

O currículo do Curso Técnico em Agricultura Integrado está organizado a partir de 03 (três) núcleos de formação: Núcleo Básico, Núcleo Politécnico e Núcleo Tecnológico, os quais são perpassados pela Prática Profissional.

O Núcleo Básico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habi-lidades inerentes à educação básica e que possuem menor ênfase tecnológica e menor área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do egresso.

Nos curso integrado é constituído essencial-mente a partir dos conhecimentos e habilidades nas áreas de linguagens e seus códigos, ciências humanas, matemática e ciências da natureza, que têm por objetivo desenvolver o raciocínio lógico, a argumentação, a capacidade reflexiva, a autonomia intelectual, contribuindo na constituição de sujeitos pensantes, capazes de dialogar com os diferentes conceitos;

O Núcleo Tecnológico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se des-tinam as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação técnica e que possuem maior ênfase tecnológica e menor área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil profissional do egresso. Constituir-se basicamente a partir das disciplinas específicas da formação técnica, identificadas a partir do perfil do egresso que instrumentalizam: domínios intelectuais das tecnologias pertinentes ao eixo tecnológico do curso; fundamentos instrumentais de cada habilita-ção; e fundamentos que contemplam as atribuições funcionais previstas nas legislações específicas refe-rentes à formação profissional.

O Núcleo Politécnico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se desti-nam as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação básica e técnica, que possuem maior área de integração com as demais dis-ciplinas do curso em relação ao perfil do egresso bem como as formas de integração. O Núcleo Politécnico é o espaço onde se garantem, concretamente,

conte-údos, formas e métodos responsáveis por promover, durante todo o itinerário formativo, a politecnia, a formação integral, omnilateral, a interdisciplina-ridade. Tem o objetivo de ser o elo comum entre o Núcleo Tecnológico e o Núcleo Básico, criando espaços contínuos durante o itinerário formativo para garantir meios de realização da politécnica.

A carga horária total do Curso Técnico em Agri-cultura Integrado é de 3.400 horas relógio, composta pelas cargas dos núcleos que são: 1667 horas reló-gio para o Núcleo básico, 567 horas relóreló-gio para o Núcleo Politécnico é de 966 horas relógio para o Núcleo Tecnológico, somadas a carga horária de 180 horas relógio para a realização de estágio curricular supervisionado obrigatório e 20 horas relógio para a realização da orientação de estágio.

Para o atendimento das legislações mínimas e o desenvolvimento dos conteúdos obrigatórios no currículo do curso apresentados nas legislações Nacionais e Diretrizes Institucionais para os cursos Técnicos, além das disciplinas que abrangem as temáticas previstas na Matriz Curricular, o corpo docente irá planejar, juntamente com os Núcleos liga-dos à Coordenação de Ações Inclusivas do Campus, como NAPNE (Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas) e NEABI (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígena), e demais setores pedagógicos da instituição, a realização de atividades formativas envolvendo estas temáticas, tais como palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras. Tais ações devem ser registradas e docu-mentadas no âmbito da coordenação do curso, para fins de comprovação.

Em atendimento a Lei nº 13.006, de 26 junho de 2014, que acrescenta o § 8o ao art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o IF Farroupi-lha irá atender a obrigatoriedade da exibição de filmes de produção nacional, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas men-sais em cada Campus. Os filmes nacionais a serem exibidos deverão contemplar temáticas voltadas aos conhecimentos presentes no currículo dos cursos, proporcionando a integração curricular e o trabalho articulado entre os componentes curriculares.

4.2.1. Flexibilização Curricular

O curso Técnico em Agricultura Integrado rea-lizará, quando necessário, adaptações no currículo regular, para torná-lo apropriado às necessidades específicas dos estudantes publico alvo da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva (2008), visando a adaptação e flexibilização curricular ou terminalidade específica para os casos previstos na legislação vigente. Será previsto ainda a possibilidade de a aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os estudantes com altas habilidades/superdotação. a pós-colheita das principais culturas. Auxilia na

implantação e gerenciamento de sistemas de controle de qualidade na produção agrícola. Identifica e aplica técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos. Elabora laudos, perícias, pareceres, relatórios e projetos. Atua em atividades de extensão e associativismo.

Ainda recebe formação que habilita para:

– Atuar em atividades de extensão, assistên-cia técnica, assoassistên-ciativismo, pesquisa, análise, experimentações, ensaio e divulgação técnica;

– Responsabilizar-se pela elaboração de projetos e assistência técnica nas áreas de: crédito rural e agroindustrial para efeitos de investimento e custeio; topografia na área rural; impacto ambiental; paisagismo, jardinagem e horticultura; construção de benfeitorias rurais; drenagem e irrigação;

– Elaborar orçamentos, pareceres, relatórios e projetos, inclusive de incorporação de novas tecnologias;

– Prestar assistência técnica e assessoria no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas ou nos trabalhos de vistoria, perícia, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes tarefas: coleta de dados de natureza técnica; desenho de detalhes de construção rurais; elaboração de orçamento de materiais, insumos, equipamentos, instalações e mão-de-obra; detalhamento de programa de trabalho, observando normas técnicas e de segurança no meio rural; manejo e regulagem de máquinas e implementos agrícolas; execução e fiscalização dos procedimentos relativos ao pre-paro do solo até a colheita, armazenamento, comercialização e industrialização dos produtos agropecuários; administração da unidade de produção agrícola familiar.

– Responsabilizar-se pelo planejamento, orga-nização, monitoramento e emissão dos respecti-vos laudos nas atividades de: exploração e manejo do solo, matas e florestas de acordo com suas características; alternativas de otimização dos fatores climáticos e seus efeitos no crescimento e desenvolvimento das plantas; propagação em cultivos abertos ou protegidos, em viveiros e em casas de vegetação; produção de mudas (viveiros) e sementes;

– Prestar assistência técnica na aplicação, comercialização, no manejo e regulagem de máquinas, implementos, equipamentos agrí-colas e produtos especializados, bem como na recomendação, interpretação de análise de solos e aplicação de fertilizantes e corretivos;

– Treinar e conduzir equipes de instalação, montagem e operação, reparo ou manutenção;

– Analisar as características econômicas, sociais e ambientais, identificando as atividades

peculiares da área a serem implementadas;

– Identificar os processos simbióticos, de absorção, de translocação e os efeitos alelopá-ticos entre o solo e planta, planejando ações referentes aos tratos das culturas;

– Selecionar e aplicar métodos de erradicação e controle de vetores e pragas, doenças e plantas indesejáveis;

– Planejar e acompanhar a colheita e a pós-colheita, responsabilizando-se pelo arma-zenamento, a conservação, a comercialização e a industrialização dos produtos agropecuários;

– Responsabilizar-se pelos procedimentos de desmembramento, parcelamento e incorporação de imóveis rurais;

– Elaborar, aplicar e monitorar programas profiláticos, higiênicos e sanitários na produção vegetal e agroindustrial;

– Implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade na produção agrícola;

– Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos;

– Projetar e aplicar inovações nos processos de montagem, monitoramento e gestão de empre-endimentos;

– Realizar medição, demarcação de levan-tamentos topográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos e fun-cionar como perito em vistorias e arbitramento em atividades agrícolas;

– Emitir laudos e documentos de classificação e exercer a fiscalização de produtos de origem vegetal e agroindustrial;

– Responsabilizar-se pela implantação de pomares, acompanhando seu desenvolvimento até a fase produtiva, emitindo os respectivos certificados de origem e qualidade de produtos;

– Desempenhar outras atividades compatíveis com a sua formação profissional, de acordo com o Decreto Lei nº 4.560, de 30 de dezembro de 2002.

–

O IF Farroupilha, em seus cursos, ainda prioriza a formação de profissionais que:

– Tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

– Sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável;

– Tenham formação humanística e cultura

geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

– Atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

– Saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência demo-crática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes;

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TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

TÉCNICO EM AGRICULTURA

Integrado

Alimentos Subsequente EAD 25 Projeto Pedagógico Curso Técnico

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4.3. Representação gráfica do Perfil de formação

• Informática Básica • Biologia • Sociologia • Filosofia • Informática Básica • Biologia • Sociologia • Filosofia • Biologia • Sociologia e Extensão Rural • Filosofia • Biologia • Sociologia e Extensão Rural • Filosofia • Sociologia • Filosofia • Elaboração de Projetos Agrícolas • Construções Rurais • Sociologia • Filosofia • Elaboração de Projetos Agrícolas • Construções Rurais • Olericultura • Silvicultura • Jardinocultura • Solos • Olericultura • Silvicultura • Jardinocultura • Solos • Topografia, Irrigação e Drenagem • Defesa Fitossanitária • Culturas Anuais I • Administração Rural • Topografia, Irrigação e Drenagem • Defesa Fitossanitária • Culturas Anuais I • Administração Rural • Fruticultura • Culturas Anuais II • Fundamentos de Produção Zootécnica e Forragicultura • Processamento de Produtos de Origem Vegetal • Mecanização Agrícola • Fruticultura • Culturas Anuais II • Fundamentos de Produção Zootécnica e Forragicultura • Processamento de Produtos de Origem Vegetal • Mecanização Agrícola 3° ANO3° ANO 2° ANO2° ANO 1° ANO1° ANO LEGENDA

Disciplinas do Núcleo Básico

Disciplinas do Núcleo Politécnico

Disciplinas do Núcleo Tecnológico

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Estas ações deverão ser realizadas de forma articu-lada com o Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), a Coordenação de Assistência Estudantil (CAE) e Coordenação de Ações Inclusivas (CAI).

A adaptação e flexibilização curricular ou ter-minalidade específica seguirá as normas previstas, nas Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IF Farroupilha.

4.2.2. Núcleo de Ações

Internacionais – NAI

A criação do Núcleo de Ações Internacionais (NAI) é motivada pela demanda de internacionali-zação do IF Farroupilha por meio de programas de Intercâmbio como o Ciência sem Fronteiras, Estágios no Exterior, Visitas Técnicas Internacionais e demais oportunidades promovidas pela instituição (regidas pelo Programa de Apoio à Internacionalização do IF

Farroupilha - PAINT), e sendo que tal núcleo tem por finalidade proporcionar aos estudantes desta institui-ção uma possibilidade diferenciada de aprendizagem de línguas estrangeiras modernas e a interação com culturas estrangeiras.

Para tanto, a matrícula na Língua Estrangeira Moderna (LEM) para o curso Técnico em Agricultura na forma integrada se dá em duas formas, uma em caráter obrigatório e outra de forma optativa.

A oferta obrigatória da LEM, de matricula obri-gatória ao estudante, será definida de acordo com perfil profissional do egresso para o eixo tecnológico em questão, sendo inserida na matriz curricular de cada curso.

A oferta da LEM, em caráter obrigatório pela instituição e de matrícula facultativa para o estu-dante, será oferecida por meio de cursos de idiomas estruturados, preferencialmente, pelo NAI de cada Campus no qual o estudante receberá certificação referente a carga horária cursada.

Referências

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