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em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado

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Academic year: 2021

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Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

sequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Sub-sequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos

Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em

Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em

Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos

Técni-co em Edificações Integrado PROEJA; TécniTécni-co em Edificações Subsequente; TécniTécni-co em Manutenção e Suporte

em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado;

Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica

Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em

Secre-tariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA;

Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico

em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente

EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico

dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico

em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente;

co em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos

Técni-cos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção

e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química

Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em

Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em

Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico

em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

do PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica

Integra-do; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química IntegraIntegra-do; Técnico em Secretariado

Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico

em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em

Pós--Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD.

Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

sequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Sub-sequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos

Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em

Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em

Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos

Técni-co em Edificações Integrado PROEJA; TécniTécni-co em Edificações Subsequente; TécniTécni-co em Manutenção e Suporte

em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado;

Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica

Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em

Secre-tariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA;

Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico

em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente

EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico

dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico

em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente;

co em Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos

Técni-cos Técnico em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção

e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química

Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em

Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em

Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico

PROJETO PEDAGÓGICO DOS

CURSOS TÉCNICOS DO

INSTITUTO

FEDERAL

FARROUPILHA

SANTO ÂNGELO

CAMPUS

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Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente;

Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado;

Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em

Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente

EAD. Projeto Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico

em Edificações Integrado PROEJA; Técnico em Edificações

Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em

Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita de Grãos

Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico em

Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico dos

Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado PROEJA;

Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em Manutenção

e Suporte em Informatica Integrado; Técnico em Pós-Colheita

de Grãos Subsequente; Técnico em Química Integrado; Técnico

em Secretariado Subsequente EAD. Projeto Pedagógico

dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações Integrado

PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente; Técnico em

Manutenção e Suporte em Informatica Integrado; Técnico

em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em Química

Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente EAD. Projeto

Pedagógico dos Cursos Técnicos Técnico em Edificações

Integrado PROEJA; Técnico em Edificações Subsequente;

Técnico em Manutenção e Suporte em Informatica Integrado;

Técnico em Pós-Colheita de Grãos Subsequente; Técnico em

Química Integrado; Técnico em Secretariado Subsequente

(3)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

TÉCNICO EM

ENFERMAGEM

SUBSEQUENTE

(4)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

TÉCNICO EM

ENFERMAGEM

SUBSEQUENTE

Campus Santo Ângelo

Curso Criado pela Resolução Nº 058/2014

Autorização de Funcionamento e Aprovação do Projeto Pedagógico pela Resolução CONSUP N° 172, 28 de novembro de 2014.

(5)

Cesar Eduardo Stevens Kroetz

Diretor Geral do Campus

Leandro Jorge Daronco

Diretor de Ensino Campus

Carmen Lourdes Didonet Smaniotto

Coordenadora Geral de Ensino do Campus

Margot Agathe Seiffert

Coordenadora do Eixo Tecnológico

Equipe de elaboração

Andressa Peripolli Rodrigues Ângela Pawlowski

Carmen Lourdes Didonet Smaniotto Maria Aparecida Lucca Paranhos Margot Agathe Seiffert

Liliane Krebs Bessel Müller Sandra Maria de Mello Cardoso

Colaboração Técnica

Núcleo Pedagógico do Campus Santo Ângelo Assessoria Pedagógica da PROEN

Revisor Textual

Maria Aparecida Lucca Paranhos

Dilma Rousseff

Presidente da República

Aloizio Mercadante

Ministro da Educação

Marcelo Machado Feres

Secretário da Educação Profissional e Tecnológica

Carla Comerlato Jardim

Reitora do Instituto Federal Farroupilha

Sidinei Cruz Sobrinho

Pró-Reitor de Ensino

Raquel Lunardi

Pró-Reitora de Extensão Arthur Pereira Frantz

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Nídia Heringer

Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional Vanderlei José Pettenon

Pró-Reitor de Administração

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

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Sumário

1. Detalhamento do curso ... 14

2. Contexto educacional ... 14

2.1. Histórico da Instituição ... 14

2.2. Justificativa de oferta do curso ... 15

2.3. Objetivos do curso ... 16

2.3.1. Objetivo Geral ... 16

2.3.2. Objetivos Específicos ... 16

2.4. Requisitos e formas de acesso ... 16

3. Políticas institucionais no âmbito do curso ... 16

3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão ... 16

3.2. Políticas de Apoio ao Estudante ... 17

3.2.1. Assistência Estudantil ... 17

3.2.2. Apoio Pedagógico ao Estudante ... 17

3.2.2.1. Núcleo Pedagógico Integrado ... 17

3.2.2.2. Atividades de Nivelamento ... 18

3.2.2.3. Atendimento Psicopedagógico ... 18

3.2.2.4. Mobilidade Acadêmica ... 19

3.2.3. Educação Inclusiva ... 19

3.2.3.1. NAPNE ... 19

3.2.3.2. NEABI ... 20

3.2.3.3. NUGEDIS ... 20

3.2.4. Programa Permanência e Êxito ... 20

3.2.5. Acompanhamento de Egressos ... 21

4. Organização didático pedagógica ... 21

4.1. Perfil do Egresso ... 21

4.2. Organização curricular ... 22

4.2.1. Flexibilização Curricular ... 23

(7)

4.3. Representação gráfica do Perfil de formação ... 24

4.4. Matriz Curricular ... 25

4.5. Prática Profissional ... 26

4.5.1. Prática Profissional Integrada – PPI ... 26

4.5.2. Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório ... 27

4.5.2.1. Componente curricular de orientação de estágio ... 27

4.6. Avaliação ... 27

4.6.1. Avaliação da Aprendizagem... 27

4.6.2. Autoavaliação Institucional ... 28

4.7. Critérios e procedimentos para aproveitamento

de estudos anteriores ... 28

4.8. Critérios e procedimentos de certificação

de conhecimento e experiências anteriores ... 28

4.9. Expedição de Diploma e Certificados ... 28

4.10. Ementário ... 29

4.10.1. 4 Componentes curriculares obrigatórios ... 29

4.10.2. Componentes Curriculares Optativos ... 40

5. Corpo docente e técnico administrativo em educação ... 40

5.1. Corpo docente necessário para o funcionamento do curso ... 40

5.1.1. Atribuição do Coordenador de Eixo Tecnológico ... 41

5.1.2. Atribuição do Colegiado de Eixo Tecnológico ... 41

5.2. Corpo Técnico Administrativo em Educação

necessário para o funcionamento do curso ... 41

5.3. Políticas de Capacitação para Docentes e

Técnicos Administrativos em Educação ... 41

6. Instalações físicas ... 41

6.1. Biblioteca ... 42

6.2. Áreas de ensino específicas ... 42

6.3. Área de esporte e convivência ... 43

6.4. Área de atendimento ao estudante ... 43

7. Referências ... 44

(8)

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Subsequente

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Subsequente

Enfermagem Subsequente 15 Projeto Pedagógico Curso Técnico

14 15

14

Ângelo com a implantação do Campus em uma área de 50 há. Essa área, que foi doada pelo município de Santo Ângelo, está localizada à margem da RS 218.

Após definição da implantação, iniciou-se a fase de decisão de quais cursos seriam ofertados. Então, na busca de sintonia com as necessidades e potencialida-des de potencialida-desenvolvimento regional, os eixos tecnológicos de atuação do Campus foram definidos por meio de audiências públicas e da escuta às representações da comunidade. A opção foi pelos eixos tecnológicos: Recursos Naturais, Ambiente e Saúde e Informação e Comunicação.

Passadas essas fases, no dia dezenove de dezembro de 2012 foi realizado o ato de lançamento da Pedra Fundamental do IF Farroupilha – Campus Santo Ângelo, com a presença de autoridades locais e da Reitora Professora Carla Comerlato Jardim.

Ressalta-se, ainda, que as comissões envolvidas verificaram a possibilidade de o Instituto iniciar suas atividades antes do término das obras dos prédios em construção na área doada. Para tanto, a prefeitura dis-ponibilizaria um espaço. Por conseguinte, a prefeitura, via Secretaria Municipal de Educação (SMED), por meio de um termo de cooperação, cedeu o prédio onde funciona o Centro do Conhecimento. Com isso posto em prática, o Instituto oferece, no ano de 2014, dois cursos subsequentes: Gerência de Saúde e Informática para Internet. Em 2015 tiveram início os seguintes cursos: Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet; Técnico em Estética - Subsequente; Técnico em Enfermagem - Subsequente; Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Integrado e Técnico em Estética Integrado - PROEJA e, em 2016, o Curso Técnico Integrado em Agricultura.

2.2. Justificativa de oferta do

curso

O curso Técnico em Enfermagem inicia sua tra-jetória de oferta no Campus Santo Ângelo na forma subsequente, com o início das primeiras turmas no primeiro semestre de 2015.

A área profissional da saúde, em geral, tem apre-sentado crescimento significativo nos últimos anos, em virtude da crescente procura por qualidade de vida. Com isso, é necessária a qualificação profissional para os atendimentos à saúde. Tal demanda do mundo de trabalho municipal e regional foi apresentada nas audiências públicas realizadas ao longo do processo de implantação do Campus.

A região das Missões, onde está localizado o Cam-pus Santo Ângelo, disponibiliza hospitais em 48% dos seus municípios com uma média de 2,8 leitos para cada 1.000 habitantes, superior à do estado cuja média é de 1,7 leitos por 1.000 habitantes. Dos 12 hospitais, 9 são considerados municipais e 3 hospitais regionais, localizados nos municípios de Giruá, Santo Ângelo e

São Luiz Gonzaga, totalizando 719 leitos.

Existe, em âmbito regional, uma preocupação na melhoria de serviços de saúde, inclusive com a busca da implantação de um curso de Medicina. A proporção de jovens na faixa de 0-14 anos e adultos com mais de 60 anos que utilizam os serviços de saúde com mais frequência apresenta-se semelhante à média do estado: a faixa etária até 14 anos corresponde a 29,01% do total da população e a faixa etária de mais de 60 anos corresponde a 10,01% do total. No estado, a média desses percentuais é de 27,08% e 9,06%, respectiva-mente. Deve-se destacar que na região, assim como no estado, o número de pessoas em idade avançada vem aumentando, o que ocasiona uma mudança no perfil de doenças crônico-degenerativas características desse período, aumentando a procura da população por ser-viços de saúde. Todos esses aspectos potencializam a necessidade e a inserção do profissional formado no Curso Técnico em Enfermagem.

O curso Técnico em Enfermagem faz parte do rol de cursos do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, do Eixo Tecnológico de Ambiente e Saúde. A vertica-lização desse eixo no IF Farroupilha Campus Santo Ângelo ocorre por meio da oferta do curso Técnico em Gerência de Saúde e do curso Técnico em Estética, bem como de cursos superiores e pós-graduações em saúde que o Campus planeja em ter. Vale destacar que a verticalização da educação básica ao ensino superior é uma das características dos Institutos Federais (PACHECO, 2011). Essa forma de organi-zação pedagógica permite que docentes e estudantes compartilhem tempos e espaços de aprendizagem, possibilitando o delineamento de trajetos de formação que podem ir do curso técnico à pós-graduação.

O processo de elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) deu-se de forma coletiva, com a par-ticipação dos professores e equipe diretiva. A oferta do curso, sobretudo, bem como toda a oferta de Educação Profissional e Tecnológica no IF Farroupilha, se dá em observância à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394/1996. Essa oferta também ocorre em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacio-nais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, propostas pela Resolução CNE CEB no 06 de 20 de setembro de 2012 e, em âmbito institucional, com a Resolução no 102, de 02 de dezembro de 2013, que define as Diretrizes Institucionais da organização administrativo-didático-pedagógica para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Instituto Fede-ral Farroupilha e demais normativas institucionais e nacionais pertinentes a educação técnica de nível médio.

No decorrer de 2015, percebeu-se a necessidade de alguns ajustes no projeto inicial do curso, que pas-sam a vigorar a partir de 2016: a alteração do turno de oferta para viabilizar a realização do estágio; a amplia-ção da carga horária destinada ao Estágio Curricular Supervisionado obrigatório de 240h para 600h para

1. Detalhamento do curso

Denominação do Curso: Técnico em Enfermagem Forma: Subsequente

Modalidade: Presencial

Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde

Ato de Criação do curso: Resolução CONSUP nº 058/2014, de 11 de setembro de 2014 Quantidade de Vagas: 30 vagas

Turno de oferta:Vespertino e Noturno

Regime Letivo: semestral

Regime de Matrícula: por componente curricular Carga horária total do curso: 1800horas relógio

Carga horária de estágio curricular supervisionado obrigatório: 580

horas relógio

Carga horária de orientação de estágio: 20 horas relógio

Total da carga horária de Estágio Curricular Supervisionado: 600 horas relógio Tempo de duração do Curso: 2 anos

Tempo máximo para Integralização Curricular: 3 anos Periodicidade de oferta: anual

Local de Funcionamento: Instituto Federal Farroupilha – Campus Santo Ângelo – RS 218/km 5 – Santo

Ângelo – RS

2. Contexto educacional

2.1. Histórico da Instituição

A Lei Nº 11.892/2008 instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, com a possibilidade da oferta de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multi-campi, especializada na oferta de educação profissional técnica e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, bem como, na formação de docentes para a Educação Básica. Os Institutos Federais possuem autonomia administrativa, patrimonial, financeira e didático pedagógica.

O Instituto Federal Farroupilha (IF Farroupilha) nasceu da integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul, de sua Unidade Descentralizada de Júlio de Castilhos, da Escola Agro-técnica Federal de Alegrete e da Unidade Descentra-lizada de Ensino de Santo Augusto que pertencia ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves. Desta forma, o IF Farroupilha teve na sua origem quatro Campus: Campus São Vicente do Sul, Campus Júlio de Castilhos, Campus Alegrete e Campus Santo Augusto.

O IF Farroupilha expandiu-se, em 2010, com a criação do CampusPanambi, Campus Santa Rosa e Campus São Borja, em 2012, com a transformação do Núcleo Avançado de Jaguari em Campus, em 2013, com a criação do Campus Santo Ângelo e a implanta-ção do Campus Avançado de Uruguaiana e, em 2014 a incorporação do Campus Frederico Westphalen. Assim, atualmente, o IF Farroupilha está constituído pordez campi e um Campus avançado,com a oferta

de cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos de nível médio, cursos superiores e cursos de pós-graduação, além de outros Programas Edu-cacionais fomentados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC). O IF Farroupilha atua em 35 cidades do Estado com 35 polos que ofertam cursos técnicos na modalidade de ensino a distância e, ainda conta com Centros de Referência que ofertam cursos téc-nicos via Pronatec.

A Reitoria do IF Farroupilha está localizada na cidade de Santa Maria, a fim de garantir condições adequadas para a gestão institucional, facilitando a comunicação e integração entre os Campi.

Com essa abrangência, o IF Farroupilha visa à interiorização da oferta de educação pública e de qua-lidade, atuando no desenvolvimento local a partir da oferta de cursos voltada para os arranjos produtivos, culturais, sociais e educacionais da região. Assim, o IF Farroupilha, com sua recente trajetória institucional, busca perseguir este propósito, visando constituir-se em referência na oferta de educação profissional e tecnológica, comprometida com as realidades locais.

O IF Farroupilha Campus Santo Ângelo teve, em novembro de 2010, os primeiros passos para sua implantação. Esse foi um momento de reuniões entre o Prefeito Municipal, Comissão local Pró-implantação do IF Farroupilha, membros da Reitoria (Reitor e Pró-Reitores) do Instituto e o Secretário Nacional do Ensino Técnico Federal Prof. Eliezer Pacheco, a fim de incluir Santo Ângelo na 3ª fase da expansão. Assim, assinou-se um protocolo de intenções pró--implantação.

O resultado das sucessivas reuniões e audiências públicas culminou na decisão de contemplar Santo

(9)

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Subsequente

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Subsequente

Enfermagem Subsequente 17 Projeto Pedagógico Curso Técnico

16 17

16

mover o desenvolvimento de programas e projetos de extensão, articulando-se com órgãos de fomento e consignando em seu orçamento recursos para esse fim.  O Instituto possui o Programa Institucional de Incentivo à Extensão (PIIEX), no qual os estudantes podem auxiliar os coordenadores na elaboração e execução destes projetos. Os trabalhos de pesquisas e extensão desenvolvidos pelos acadêmicos podem ser apresentados na Mostra Acadêmica Integrada do Campus e na Mostra da Educação Profissional e Tecnológica promovida por todos os campi do Instituto. Além disso, é dado incentivo a participa-ção de eventos, como Congressos, Seminários entre outros, que estejam relacionados à área de atuação. 

3.2. Políticas de Apoio ao

Estudante

Seguem nos itens abaixo as políticas do IF Farroupilha voltadas ao apoio aos estudantes, des-tacando as políticas de assistência estudantil, apoio pedagógico, educação inclusiva e Programa Perma-nência e Êxito (PPE).

3.2.1. Assistência Estudantil

A Assistência Estudantil do IF Farroupilha é uma Politica de Ações, que têm como objetivos garantir o acesso, o êxito, a permanência e a participação de seus alunos no espaço escolar. A Instituição, atendendo o Decreto nº7234, de 19 de julho de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), aprovou por meio da Resolução n°12/2012 a Política de Assistência Estudantil do Instituto Fede-ral de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, a qual estabelece os princípios e eixos que norteiam os programas e projetos desenvolvidos nos seus campi. A Política de Assistência Estudantil abrange todas as unidades do IF Farroupilha e tem entre os seus objetivos: promover o acesso e permanência na perspectiva da inclusão social e da democratiza-ção do ensino; assegurar aos estudantes igualdade de oportunidades no exercício de suas atividades curriculares; promover e ampliar a formação inte-gral dos estudantes, estimulando a criatividade, a reflexão crítica, as atividades e os intercâmbios de caráter cultural, artístico, científico e tecnológico; bem como estimular a participação dos educandos, por meio de suas representações, no processo de gestão democrática.

Para cumprir com seus objetivos, o setor de Assistência Estudantil possui alguns programas como: Programa de Segurança Alimentar e Nutri-cional; Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer; Programa de Atenção à Saúde; Programa de Apoio à Permanência; Programa de Apoio Didático--Pedagógico, entre outros.

Dentro de cada um desses programas exis-tem linhas de ações, como, por exemplo, auxílios financeiros aos estudantes, prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade social (auxílio per-manência, auxílio transporte, auxílio às atividades extracurriculares remuneradas, auxílio alimentação) e, em alguns campi, moradia estudantil.

A Política de Assistência Estudantil, bem como seus programas, projetos e ações é concebida como um direito do estudante, garantido e financiado pela Instituição por meio de recursos federais, assim como pela destinação de, no mínimo, 5% do orçamento anual de cada campus para este fim.

Para o desenvolvimento destas ações, cada Campus do Instituto Federal Farroupilha possui em sua estrutura organizacional uma Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), que, juntamente com uma equipe especializada de profissionais e de forma articulada com os demais setores da Instituição, trata dos assuntos relacionados ao acesso, permanência, sucesso e participação dos alunos no espaço escolar.

A CAE do Campus Santo Ângelo é composta por uma equipe mínima de 9 servidores: Assistente Social, Enfermeiro(a), Nutricionista, Médico(a), Odontólogo(a), Técnico em Enfermagem e 03 Assistentes de Aluno. Quanto a sua infraestrutura, o refeitório, a sala de convivência e o espaço para as organizações estudantis estão em processo de implantação.

3.2.2. Apoio Pedagógico ao

Estudante

O apoio pedagógico ao estudante é realizado direta ou indiretamente através dos seguintes órgãos e políticas: Núcleo Pedagógico Integrado, atividades de nivelamento, apoio psicopedagógico e programas de mobilidade acadêmica.

3.2.2.1. Núcleo Pedagógico Integrado

O Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) é um órgão estratégico de planejamento, apoio e assesso-ramento didático-pedagógico, vinculado à Direção de Ensino do Campus, ao qual cabe auxiliar no desenvolvimento do Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Político Pedagógico Institucional (PPI) e na Gestão de Ensino do Campus, comprometido com a realização de um trabalho vol-tado às ações de ensino e aprendizagem, em especial no acompanhamento didático-pedagógico, opor-tunizando, assim, melhorias na aprendizagem dos estudantes e na formação continuada dos docentes e técnico-administrativos em educação.

O NPI é constituído por servidores que se inter-relacionam na atuação e operacionalização das ações que permeiam os processos de ensino e aprendizagem na instituição. Tendo como membros atender ao que preconizam as normativas legais do

Conselho Federal de Enfermagem e qualificar a for-mação dos profissionais egressos. Neste contexto, justificou-se também, a necessidade pedagógica formativa, de diluir a carga horária do Estágio ao longo do curso, flexibilizando-se a oferta a partir do segundo semestre.

2.3. Objetivos do curso

2.3.1. Objetivo Geral

Formar profissionais capacitados para atender indivíduos, famílias e comunidade em todos os níveis de atenção, primando pela promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.

2.3.2. Objetivos Específicos

– Formar Técnicos em Enfermagem capazes de atuar como agentes na promoção da saúde, na prevenção das doenças e na recuperação dos que adoecem, visando à integralidade do ser humano;

– Possibilitar o desenvolvimento de compe-tências que permitam ao aluno exercer a sua cidadania ativa, de forma solidária, no exercício das funções de Técnico em Enfermagem;

– Integrar o futuro Técnico em Enfermagem com o mercado de trabalho por meio da convi-vência com o ambiente profissional;

– Atender a demanda dos serviços de saúde da região;

– Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde para a população.

2.4. Requisitos e formas de

acesso

Para ingresso no Curso Técnico em Enferma-gem Subsequente será obrigatória a comprovação de conclusão do ensino médio mediante apresentação do histórico escolar.

São formas de ingresso:

– Processo seletivo, conforme previsão institu-cional em regulamento e edital específico;

– Transferência, conforme regulamento insti-tucional vigente ou determinação legal.

3. Políticas institucionais no

âmbito do curso

3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa

e Extensão

O ensino proporcionado pelo IF Farroupilha é oferecido por cursos e programas de formação inicial

e continuada, de educação profissional técnica de nível médio e de educação superior de graduação e de pós-graduação, desenvolvidos articuladamente à pesquisa e à extensão. O currículo fundamenta-se em bases filosóficas, epistemológicas, metodológi-cas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto Político Pedagógico Institucional. É norteado pelos princípios da estética, da sensibilidade, da política, da igualdade, da ética, da identidade, da interdisci-plinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, ciência, tecnologia e ser humano.

Nesse sentido, são desenvolvidas algumas práticas: Apoio ao trabalho acadêmico e a práticas interdisciplinares, sobretudo nos seguintes momen-tos: projeto integrador englobando as diferentes disciplinas; participação das atividades promovidas pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) como a Semana Nacional da Consciência Negra; organização da semana aca-dêmica do curso; estágio curricular e atividades complementares.

As ações de pesquisa do IF Farroupilha consti-tuem um processo educativo para a investigação que objetiva a produção, a inovação e a difusão de conhe-cimentos científicos, tecnológicos, artístico-culturais e desportivos. Articulam-se ao ensino e à extensão, envolvendo todos os níveis e modalidades de ensino, ao longo de toda a formação profissional, com vistas ao desenvolvimento social. Têm como objetivo incen-tivar e promover o desenvolvimento de programas e projetos de pesquisa, articulando-se com órgãos de fomento e consignando em seu orçamento recursos para esse fim. Assim, são desenvolvidas as seguintes ações: Apoio à iniciação científica, a fim de despertar o interesse pela pesquisa e instigar os estudantes na busca de novos conhecimentos. O IF Farroupilha possui o programa Institucional Boas Ideias, além de participar de editais do Conselho Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (FAPERGS). Ainda, incentivo à participação dos estudantes no Programa Ciência sem Fronteiras. Esse programa busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A participação dos estudantes neste programa viabiliza o intercâmbio de conhecimentos e de vivências pes-soais e profissionais, contribuindo para a formação crítica e concisa destes futuros profissionais.

As ações de extensão constituem um processo educativo, científico, artístico-cultural e desportivo que se articulam ao ensino e à pesquisa de forma indissociável, com o objetivo de intensificar uma relação transformadora entre o IF Farroupilha e a sociedade. Têm por objetivo geral incentivar e

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pro-TÉCNICO EM ENFERMAGEM

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TÉCNICO EM ENFERMAGEM

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Enfermagem Subsequente 19 Projeto Pedagógico Curso Técnico

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3.2.2.4. Mobilidade Acadêmica

O IF Farroupilha mantém programas de Mobi-lidade Acadêmica entre instituições de ensino do país e instituições de ensino estrangeiras, através de convênios interinstitucionais ou através da adesão a programas governamentais, visando incentivar e dar condições para que os estudantes enriqueçam seu processo formativo a partir do intercâmbio com outras instituições e culturas.

As normas para a Mobilidade Acadêmica estão definidas e regulamentadas em documentos insti-tucionais próprios.

3.2.3. Educação Inclusiva

Entende-se como educação inclusiva a garantia de acesso e permanência do estudante na instituição de ensino e do acompanhamento e atendimento do egresso no mundo do trabalho, respeitando as dife-renças individuais, especificamente, das pessoas com deficiência, diferenças étnicas, de gênero, cultural, socioeconômica, entre outros.

O Instituto Federal Farroupilha priorizará ações inclusivas voltadas às especificidades dos seguintes grupos sociais, com vistas à garantia de igualdade de condições e oportunidades educacionais:

I - pessoas com necessidades educacionais espe-ciais: consolidar o direito das pessoas com deficiência visual, auditiva, intelectual, físico motora, múltiplas deficiências, altas habilidades/superdotação e trans-tornos globais do desenvolvimento, promovendo sua emancipação e inclusão nos sistemas de ensino e nos demais espaços sociais;

II - gênero e diversidade sexual: o reconheci-mento, o respeito, o acolhireconheci-mento, o diálogo e o con-vívio com a diversidade de orientações sexuais fazem parte da construção do conhecimento e das relações sociais de responsabilidade da escola como espaço formativo de identidades. Questões ligadas ao corpo, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à gravidez precoce, à orientação sexual, à identidade de gênero são temas que fazem parte desta política; III – diversidade étnica: dar ênfase nas ações afirmativas para a inclusão da população negra e da comunidade indígena, valorizando e promovendo a diversidade de culturas no âmbito institucional;

V – oferta educacional voltada às necessidades das comunidades do campo: medidas de adequação da escola à vida no campo, reconhecendo e valori-zando a diversidade cultural e produtiva, de modo a conciliar tais atividades com a formação acadêmica; VI - situação socioeconômica: adotar medidas para promover a equidade de condições aos sujeitos em vulnerabilidade socioeconômica.

Para a efetivação das ações inclusivas, o IF Far-roupilha constituiu o Plano Institucional de Inclusão, que promoverá ações com vistas:

I – à preparação para o acesso;

II – a condições para o ingresso;

III - à permanência e conclusão com sucesso; IV - ao acompanhamento dos egressos. São desenvolvidas ações com vistas à educação inclusiva, tais como adaptação e flexibilização cur-ricular, para assegurar o processo de aprendizagem. Incluem-se: atendimento individualizado, estudos de recuperação paralela, desenvolvimento de métodos e técnicas de aprendizagem diferenciados. Também para estudantes com Altas Habilidades/Superdota-ção serão ofertadas possibilidades de aceleraHabilidades/Superdota-ção e suplementação de estudos.

Para auxiliar na operacionalização da Política de Educação Inclusiva, o Campus Santo Ângelo conta com o NAPNE, o NEABI e o NUGEDIS.

3.2.3.1. NAPNE

O IF Farroupilha Campus Santo Ângelo conta com um Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessida-des Educacionais Especiais (NAPNE), cujo objetivo consiste em acompanhar o desenvolvimento do estu-dante nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Assim, orienta quanto a adaptações curricula-res, auxilia na orientação e preparação de atividades adaptadas, avaliações diferenciadas e uso de tecno-logias assistivas.

A CAI e o NAPNE trabalham especificamente para garantir as condições de acessibilidade na Ins-tituição, de acordo com o Decreto 5296/2004 espe-cialmente em seu artigo 8ª que define acessibilidade como “condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobili-ários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa por-tadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”. Explica, também, que barreiras são “qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liber-dade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação”. Classifica em: barreiras urba-nísticas, as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público; barreiras nas edificações, as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar; barreiras nos transportes, as existentes nos serviços de transportes; e barreiras nas comunicações e infor-mações, qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação (BRASIL, 2004).

Também a Lei 10.098/00 traz essa demanda. Busca-se, com essas orientações legais, minimizar quaisquer barreiras arquitetônicas.

natos os servidores no exercício dos seguintes cargos e/ou funções: Diretor (a) de Ensino; Coordenador (a) Geral de Ensino; Pedagogo(a); Responsável pela Assis-tência Estudantil no campus; Técnico(s) em Assuntos Educacionais lotado(s) na Direção de Ensino. Além dos membros citados poderão ser convidados para compor NPI, como membros titulares, outros servi-dores efetivos do campus.

A finalidade do NPI é proporcionar estratégias, subsídios, informações e assessoramento aos docentes, técnico-administrativos em educação, educandos, pais e responsáveis legais, para que possam acolher, entre diversos itinerários e opções, aquele mais adequado enquanto projeto educacional da instituição e que proporcione meios para a formação integral, cognitiva, inter e intrapessoal e a inserção profissional, social e cultural dos estudantes.

Além do mais, a constituição desse núcleo tem como objetivo, promover o planejamento, imple-mentação, desenvolvimento, avaliação e revisão das atividades voltadas ao processo de ensino e aprendi-zagem em todas as suas modalidades, formas, graus, programas e níveis de ensino, com base nas diretrizes institucionais.

O envolvimento do NPI abrange em seu trabalho a elaboração, reestruturação e implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o desenvolvi-mento de atividades voltadas à discussão, orientação, elaboração e garantia de execução dos Projetos Peda-gógicos dos Cursos em todos os níveis e modalidades ofertados no campus, bem como a divulgação e orien-tação sobre novos saberes, legislações da educação e ensino técnico e tecnológico. Também trabalha na pre-venção de dificuldades que possam interferir no bom relacionamento entre os integrantes das comunidades educativas do Campus. Busca garantir a comunicação clara, ágil e eficiente entre os envolvidos nas ações de ensino e aprendizagem, para efetivar a coerência e otimizar os resultados, como também demais objetivos e atividades que venham ao encontro da qualidade de ensino que esteja relacionado com a finalidade e objetivos do NPI de cada campi.

3.2.2.2. Atividades de Nivelamento

Entende-se por nivelamento o desenvolvimento de atividades formativas que visem recuperar conhe-cimentos que são essenciais para o que o estudante consiga avançar no itinerário formativo de seu curso com aproveitamento satisfatório. Tais atividades serão asseguradas ao estudante, por meio de:

a) atividades de recuperação paralela, que serão praticadas com o objetivo de que o estudante possa recompor aprendizados durante o período letivo;

b) projetos de ensino elaborados pelo corpo docente do curso, aprovados no âmbito do Programa Institucional de Projetos de Ensino, voltados para conteúdos/temas específicos com vistas à melhoria

da aprendizagem nos cursos subsequentes. c) programas de educação tutorial, que incen-tivem grupos de estudo entre os estudantes de um curso, com vistas à aprendizagem cooperativa;

d) demais atividades formativas promovidas pelo curso, para além das atividades curriculares que visem subsidiar/sanar as dificuldades de aprendiza-gem dos estudantes;

e) disciplinas da formação básica, na área do curso, previstas no próprio currículo do curso, visando retomar os conhecimentos básicos a fim de dar condições para que os estudantes consigam prosseguir no currículo.

No Instituto Federal Farroupilha Campus Santo Ângelo, para além da disponibilização, sempre que possível, de um turno pelos docentes para o atendi-mento do estudante, são desenvolvidas atividades de diagnóstico e revisão, com o objetivo de atender o nivelamento de saberes e conhecimentos, estabe-lecidos em calendário acadêmico no período inicial do ano letivo, tendo aproximadamente, a duração de 30 dias letivos.

3.2.2.3. Atendimento Psicopedagógico

O IF Farroupilha Campus Santo Ângelo dispo-nibiliza uma equipe de profissionais voltada ao aten-dimento psicopedagógico dos estudantes, tais como: Psicólogo, Pedagogo, Assistente Social, Técnico em Assuntos Educacionais e Assistente de Aluno.

A partir do organograma institucional, estes profissionais atuam em setores como: Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) e Núcleo Pedagógico Inte-grado (NPI), os quais desenvolvem ações que tem como foco o atendimento ao estudante.

O atendimento psicopedagógico compreende atividades de orientação e apoio ao processo de ensino e aprendizagem, tendo como foco não ape-nas o estudante, mas todos os sujeitos envolvidos, resultando, quando necessário, na reorientação deste processo.

As atividades de apoio psicopedagógico aten-derão a demandas de caráter pedagógico, psicoló-gico, social, entre outros, através do atendimento individual e/ou em grupos, com vistas à promoção, qualificação e ressignificação dos processos de ensino e aprendizagem.

Os estudantes com necessidade especiais de aprendizagem terão atendimento educacional espe-cializado pelo Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais(NAPNE), que visa oferecer suporte ao processo de ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, envolvendo também orientações metodológicas aos docentes para a adaptação do processo de ensino às necessidades destes sujeitos.

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TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Subsequente

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

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Enfermagem Subsequente 21 Projeto Pedagógico Curso Técnico

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internos e externos à instituição; instigar o sentimento de pertencimento ao IF Farroupilha e consolidar a identidade institucional; e atuar de forma preventiva nas causas de evasão e retenção.

Visando a implementação do Programa, o IF Far-roupilha institui em seus campi ações, como: sensibi-lização e formação de servidores; pesquisa diagnóstica contínua das causas de evasão e retenção dos alunos; programas de acolhimento e acompanhamento aos alunos; ampliação dos espaços de interação entre a comunidade externa, a instituição e a família; pre-venção e orientação pelo serviço de saúde dos campi; programa institucional de formação continuada dos servidores; ações de divulgação da Instituição e dos cursos; entre outras.

Através de projetos como o Programa Permanên-cia e Êxito dos Estudantes (PPE), o IF Farroupilha trabalha em prol do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES/2010).

3.2.5. Acompanhamento de Egressos

O acompanhamento dos egressos será realizado por meio do estímulo à criação de associação de egressos, de parcerias e convênios com empresas e instituições e organizações que demandam estagiários e profissionais com origem no IF Farroupilha. Tam-bém serão previstos a criação de mecanismos para acompanhamento da inserção dos profissionais no mundo do trabalho e a manutenção de cadastro atuali-zado para disponibilização de informações recíprocas. O IF Farroupilha concebe o acompanhamento de egressos como uma ação que visa ao planejamento, definição e retroalimentação das políticas educacionais da instituição, a partir da avaliação da qualidade da formação ofertada e da interação com a comunidade. Além disso, o acompanhamento de egressos visa ao desenvolvimento de políticas de formação continu-ada, com base nas demandas do mundo do trabalho, reconhecendo como responsabilidade da instituição o atendimento aos seus egressos.

A instituição mantém programa institucional de acompanhamento de egresso, a partir de ações contí-nuas e articuladas, entre as Pró-Reitorias de Ensino, Extensão e Pesquisa, Pós-graduação e Inovação e Coordenação de Cursos.

4. Organização didático

pedagógica

4.1. Perfil do Egresso

De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, o Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde compreende tecnologias associadas ao cuidado e à melhoria da saúde e da qualidade de vida dos indivíduos e comunidades. Abrange diagnóstico,

análise, gestão e intervenção na saúde de indivíduos e desenvolvimento, inovação e manutenção de solu-ções tecnológicas de suporte.

A organização curricular dos cursos contempla conhecimentos relacionados a: biossegurança, leitura e produção de textos técnicos; raciocínio lógico; ciên-cia, tecnologia e inovação; investigação tecnológica; empreendedorismo; prospecção mercadológica e marketing; tecnologias de comunicação e infor-mação; desenvolvimento interpessoal; legislação e políticas públicas; normas técnicas; saúde e segurança no trabalho; gestão da qualidade; responsabilidade e sustentabilidade social e ambiental; qualidade de vida; e ética profissional.

Dentre os campos de atuação profissional do Técnico em Enfermagem estão hospitais, unidades de pronto atendimento, unidades básicas de saúde, clínicas, consultórios, ambulatórios e instituições de longa permanência.

Seguindo orientações das legislações específi-cas, bem como do Catálogo Nacional de Cursos, o estudante do Curso Técnico em Enfermagem recebe formação que o habilita para:

– Realizar curativos, administração de medica-mentos e vacinas, nebulizações, banho de leito, mensuração antropométrica e verificação de sinais vitais.

– Auxiliar a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação no processo saúde-doença.

– Preparar o paciente para os procedimentos de saúde.

– Prestar assistência de enfermagem a pacientes clínicos e cirúrgicos e gravemente enfermos.

– Aplicar as normas de biossegurança.

– Identificar os determinantes e condicionantes do processo saúde/doença;

– Identificar a estrutura e organização do sis-tema de saúde vigente;

– Identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de trabalho;

– Planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento integral e de qualidade;

– Realizar trabalho em equipe, correlacionando conhecimentos de várias disciplinas ou ciências, tendo em vista o caráter interdisciplinar da área;

– Aplicar princípios e normas de higiene e saúde pessoal e ambiental;

– Interpretar e aplicar a legislação referente aos direitos do usuário;

– Avaliar riscos de iatrogênicas, ao executar procedimentos técnicos;

– Interpretar e aplicar normas do exercício pro-fissional e princípios éticos que regem a conduta do profissional de saúde;

– Identificar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos;

– Operar equipamentos próprios do campo de atuação, zelando pela sua manutenção;

3.2.3.2. NEABI

As discussões acerca da História e Cultura Afro--Brasileira e Indígena ocorrem no curso a partir da disciplina de Português Instrumental, por meio dos conteúdos de leitura e produção textual, e de Ética e Legislação Profissional, por meio dos conteúdos con-ceito de ética, moral e valor e declaração universal dos direitos humanos. Respeita-se, assim, a Lei nº 11.645 de 10/03/2008 uma vez que os conteúdos programá-ticos de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena são ministrados no âmbito de todo o currículo e em especial nas disciplinas supracitadas. Atende-se tam-bém a Resolução CNE/CP Nº 01/2004, uma vez que se insere no currículo o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.

Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão cons-tituem-se espaços desse diálogo entre as diferentes disciplinas em torno da História e da Cultura Afro--Brasileira e Africana.

O Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) busca promover palestras, ofici-nas e discussões reflexivas que sensibilizem e orientem a construção dos currículos dos cursos e de materiais pedagógicos em todos os níveis de ensino do Instituto Federal Farroupilha.

Esses eventos possibilitam, além do cumprimento legal, a efetivação de processos formativos aos ser-vidores da Instituição (Formação Continuada), a transversalidade em todos os cursos da Instituição e propiciam uma mudança comportamental na busca de uma sociedade democrática e plural no país.

O NEABI tem os seguintes objetivos:

I - promover encontros de reflexão e capacitação de servidores em educação, para o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos, da cultura afro-brasileira, da cultura indígena e da diversidade na construção histórica e cultural do país;

II - promover a realização de atividades de exten-são como seminários, conferências, painéis, simpósios, encontros, palestras, oficinas, cursos e exposições de trabalhos e atividades artístico-culturais;

III - propor ações que levem a conhecer o perfil da comunidade interna e externa do Campus nos aspectos étnico-raciais;

IV - implementar a Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, que está pautada em ações que direcionam para uma edu-cação pluricultural e pluriétnica, para a construção da cidadania por meio da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescen-dentes e indígenas;

V - fazer intercâmbio em pesquisas e socializar seus resultados em publicações com as comunidades interna e externas ao Instituto: universidades, escolas, comunidades negras rurais, quilombolas, comunida-des indígenas e outras instituições públicas e privadas;

VI - motivar e criar possibilidades de desenvolver conteúdos curriculares e pesquisas com abordagens multi e interdisciplinares, de forma contínua;

VII - colaborar em ações que levem ao aumento do acervo bibliográfico relacionado a educação plu-riétnica em cada Campus; 

VIII – incentivar a criação de grupos de convivên-cia da cultura afro-brasileira e indígena, em especonvivên-cial com os estudantes do Campus.

3.2.3.3. NUGEDIS

As questões de gênero e diversidade sexual estão presentes nos currículos espaços, normas, ritos roti-nas e práticas pedagógicas das instituições de ensino. Não raro as pessoas identificadas como dissonantes em relação às normas de gênero e à matriz sexual são postas sob a mira preferencial de um sistema de controle e vigilância que, de modo sutil e profundo, produz efeitos sobre todos os sujeitos e os processos de ensino e aprendizagem. Histórica e culturalmente transformada em norma, produzida e reiterada, a heterossexualidade obrigatória e as normas de gênero tornam-se o baluarte da heteronormatividade e da dualidade homem e mulher. As instituições de ensino acabam por se empenhar na reafirmação e no êxito dos processos de incorporação das normas de gênero e da heterossexualização compulsória.

Com intuito de proporcionar mudanças de para-digmas sobre a diferença, mais especificamente sobre gênero e heteronormatividade, o Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS), considerando os documentos institucionais tais como a Politica de Diversidade e Inclusão do Instituto e a Instrução Normativa nº 03, de 02 de Junho 2015 que dispõe sobre a utilização do nome social no âmbito do IF Farroupilha, tem como objetivo proporcionar espaços de debates, vivências e reflexões acerca das questões de gênero e diversidade sexual, na comunidade interna e externa, viabilizando a construção de novos conceitos de gênero e diversidade sexual, rompendo barreiras educacionais e atitudinais na instituição, de forma a promover inclusão de todos na educação.

3.2.4. Programa Permanência e Êxito

Em 2014, o IF Farroupilha implantou o Programa Permanência e Êxito dos Estudantes da instituição, homologado pela Resolução CONSUP nº 178, de 28 de novembro de 2014. O objetivo do Programa é consolidar a excelência da oferta da EBPTT de quali-dade e promover ações para a permanência e o êxito dos estudantes no IF Farroupilha. Além disso, busca socializar as causas da evasão e retenção no âmbito da Rede Federal; propor e assessorar o desenvolvimento de ações específicas que minimizem a influência dos fatores responsáveis pelo processo de evasão e reten-ção, categorizados como: individuais do estudante,

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TÉCNICO EM ENFERMAGEM

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TÉCNICO EM ENFERMAGEM

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Enfermagem Subsequente 23 Projeto Pedagógico Curso Técnico

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balho na formação profissional. O desenvolvimento de práticas que visem a integração dos currículos contribui para a formação de profissionais capaci-tados, críticos e autônomos.

As ações pedagógicas, vinculadas à pesquisa e extensão devem convergir para uma prática de currí-culo integrado, proposta como forma de organização do currículo. O currículo integrado estabelece o elo entre a formação geral e técnica que convergem para a formação para o exercício profissional do Técnico em Enfermagem, tendo o trabalho como princípio educativo (FRIGOTTO, 2005). Dentre as formas de efetivação do currículo integrado, destacam-se as Práticas Profissionais Integradas (PPI), que pos-sibilitam a articulação entre os conhecimentos cons-truídos nas várias disciplinas do curso propiciando a flexibilização curricular e ampliação do diálogo entre as diferentes áreas de formação num permanente contato com a prática de trabalho.

Para o atendimento das legislações mínimas e o desenvolvimento dos conteúdos obrigatórios no currículo do curso apresentados nas legislações nacionais e nas Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IF Farroupilha, além das disci-plinas que abrangem as temáticas previstas na Matriz Curricular, o corpo docente irá planejar a realização de atividades formativas envolvendo essas temáticas, juntamente com os Núcleos ligados à Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) do Campus, como NAPNE e NEABI e demais setores pedagógicos da instituição. Dentre elas, palestras, oficinas, semanas acadêmicas. Tais ações devem ser registradas e documentadas no âmbito da coordenação do curso, para fins de comprovação.

4.2.1. Flexibilização Curricular

O curso Técnico em Enfermagem Subsequente realizará, quando necessário, adaptações no currículo regular, para torná-lo apropriado às necessidades específicas dos estudantes, público alvo da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva (2008), visando a adaptação e flexibilização curricular ou Terminalidade Específica para os casos previstos na legislação vigente. Será previsto ainda a possibilidade de a aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os estudantes com altas habilidades/superdotação. Essas ações deverão ser realizadas de forma articulada com o NPI, a CAE e a CAI.

A adaptação e flexibilização curricular ou Ter-minalidade Específica serão previstas, conforme as

Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IF Farroupilha.

4.2.2. Núcleo de Ações

Internacionais – NAI

A criação do NAI é motivada pela demanda de internacionalização do IF Farroupilha por meio de programas de Intercâmbio como Ciência sem Fronteiras, Estágios no Exterior, Visitas Técnicas Internacionais e demais oportunidades promovidas pela instituição (regidas pelo Programa de Apoio à Internacionalização do IF Farroupilha - PAINT). Tal núcleo tem por finalidade proporcionar aos estudan-tes da instituição uma possibilidade diferenciada de aprendizagem de línguas estrangeiras modernas e a interação com culturas estrangeiras.

A oferta da Língua Estrangeira Moderna (LEM) para os cursos subsequentes será de caráter optativo aos estudantes, conforme disponibilidade de vagas nas turmas em andamento ofertadas, preferencial-mente, pelo NAI.

– Registrar ocorrências e serviços prestados de acordo com as exigências do campo de atuação;

– Prestar informações ao paciente, ao sistema de saúde e a outros profissionais sobre os serviços que tenham sido prestados;

– Orientar pacientes e usuários a assumirem, com autonomia, a própria saúde;

– Coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação;

– Realizar primeiros socorros em situação de emergência.

O IF Farroupilha, em seus cursos, ainda prioriza a formação de profissionais que:

– tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

– sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desen-volvimento regional sustentável;

– tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

– atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

– saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência demo-crática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes;

– sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâ-micos na busca de novos conhecimentos.

4.2. Organização curricular

A organização curricular do Curso Técnico em Enfermagem Subsequente observa as determinações legais presentes na Lei nº 9.394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Técnicos, as Diretrizes Institucionais para os cursos Técnicos do IF Farroupilha e demais normativas institucionais e nacionais pertinentes a educação técnica de nível médio.

A concepção do currículo do curso tem como premissa a articulação entre a formação acadêmica e o mundo do trabalho, possibilitando a articulação entre os conhecimentos construídos nas diferentes disciplinas do curso com a prática real de trabalho, propiciando a flexibilização curricular e a ampliação do diálogo entre as diferentes áreas de formação.

O currículo do Curso Técnico em Enfermagem Subsequente está organizado a partir de 03 (três) núcleos de formação: Núcleo Básico, Núcleo Politéc-nico e Núcleo Tecnológico, os quais são perpassados pela Prática Profissional.

O Núcleo Básico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habi-lidades inerentes à educação básica e que possuem menor ênfase tecnológica e menor área de integração

com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do egresso. Para os cursos subsequentes, o Núcleo Básico é constituído a partir dos conheci-mentos e habilidades inerentes a educação básica, para complementação e atualização de estudos, em consonância com o respectivo eixo tecnológico e o perfil profissional do egresso.

O Núcleo Tecnológico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se des-tinam as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação técnica e que possuem maior ênfase tecnológica e menor área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil profissional do egresso. Tam-bém, é caracterizado por constituir-se basicamente a partir das disciplinas específicas da formação técnica, identificadas a partir do perfil do egresso que instrumentalizam: domínios intelectuais das tecnologias pertinentes ao eixo tecnológico do curso; fundamentos instrumentais de cada habilitação; e fundamentos que contemplam as atribuições funcio-nais previstas nas legislações específicas referentes à formação profissional.

O Núcleo Politécnico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam as disciplinas que tratam dos conheci-mentos e habilidades inerentes à educação básica e técnica, que possuem maior área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do egresso bem como as formas de integração. O Núcleo Politécnico é o espaço onde se garantem, concreta-mente, conteúdos, formas e métodos responsáveis por promover, durante todo o itinerário formativo, a politecnia, a formação integral, omnilateral, a inter-disciplinaridade. Tem o objetivo de ser o elo entre o Núcleo Tecnológico e o Núcleo Básico, criando espaços contínuos durante o itinerário formativo para garantir meios de realização da politecnia.

A carga horária total do Curso Técnico em Enfermagem Subsequente é de 1800 horas relógio, composta pelas cargas horárias dos núcleos que são: 80 horas aula para o Núcleo Básico, 200 horas aula para o Núcleo Politécnico e de 1160 horas aula para o Núcleo Tecnológico, somadas a carga horária de 580 horas relógio para a realização de estágio curricular supervisionado obrigatório e 20 horas relógio para realização de Orientação de Estágio.

A concepção do currículo do Curso Técnico em Enfermagem Subsequente tem como premissa a articulação entre a formação acadêmica e o mundo do trabalho, possibilitando a articulação entre os conhecimentos construídos nas diferentes disciplinas do curso com a prática real de trabalho, propiciando a flexibilização curricular e a ampliação do diálogo entre as diferentes áreas de formação.

No âmbito dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia, o currículo integrado é visto como a forma mais adequada de associar ensino e

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tra-TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Subsequente

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

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Enfermagem Subsequente 25 Projeto Pedagógico Curso Técnico

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4.4. Matriz Curricular

Sem. Disciplinas semanaisPeríodos (h/a)*CH

1º Semestre

Anatomia e Fisiologia Humana 6 120

Legislação e Ética Profissional 2 40

Matemática Aplicada à Enfermagem 2 40

Microbiologia e Parasitologia 4 80

Psicologia 2 40

Biossegurança 2 40

Saúde Coletiva I 2 40

Subtotal da carga horária das disciplinas no semestre 20 400

2º Semestre

Semiologia e Semiotécnica 9 180

Enfermagem em Saúde do Idoso 3 60

Farmacologia 2 40

Português Instrumental 2 40

Saúde Coletiva II 3 60

Subtotal da carga horária das disciplinas no semestre 19 380

3º Semestre

Enfermagem em Clínica Médica 4 80

Enfermagem em Clínica Cirúrgica 4 80

Enfermagem em Situações Críticas de Vida 4 80

Primeiros Socorros 2 40

Nutrição Geral 2 40

Subtotal da carga horária das disciplinas no semestre 16 320

4º Semestre

Processo de Trabalho em Enfermagem 2 40

Saúde Ambiental 2 40

Enfermagem em Saúde da Mulher 6 120

Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente 4 80

Enfermagem em Saúde Mental 3 60

Subtotal da carga horária das disciplinas no semestre 17 340

Carga Horária total de disciplinas (hora aula) 1440

Carga Horária total de disciplinas (hora relógio) 1200

Estágio Curricular Supervisionado obrigatório (hora relógio)** 580

Orientação de Estágio 20

Carga Horária total do curso (hora relógio) 1800

*Hora Aula = 50 minutos.

**A carga horária total do Estágio Curricular Supervisionado é de 600 horas relógio, assim constituídas: 580 h + 20 h (Orientação de Estágio)

LEGENDA

Disciplinas do Núcleo Básico Disciplinas do Núcleo Politécnico Disciplinas do Núcleo Tecnológico

4.3. Representação gráfica do Perfil de formação

• Legislação e Ética Profissional • Psicologia • Legislação e Ética Profissional • Psicologia • Nutrição Geral • Nutrição Geral • Anatomia e Fisiologia Humana • Biossegurança • Saúde Coletiva I • Anatomia e Fisiologia Humana • Biossegurança • Saúde Coletiva I • Semiologia e Semiotécnica • Enfermagem em Saúde do Idoso • Farmacologia • Saúde Coletiva II • Semiologia e Semiotécnica • Enfermagem em Saúde do Idoso • Farmacologia • Saúde Coletiva II • Enfermagem em Clínica Médica • Enfermagem em Clínica Cirúrgica • Enfermagem em Situações Críticas de Vida • Primeiros Socorros • Enfermagem em Clínica Médica • Enfermagem em Clínica Cirúrgica • Enfermagem em Situações Críticas de Vida • Primeiros Socorros 3° SEMESTRE 3° SEMESTRE 2° SEMESTRE 2° SEMESTRE 1° SEMESTRE 1° SEMESTRE prática profissional prática profissional • Matemática Aplicada à Enfermagem • Matemática Aplicada à Enfermagem • Português Instrumental • Português Instrumental • Processo de Trabalho em Enfermagem • Saúde Ambiental • Processo de Trabalho em Enfermagem • Saúde Ambiental • Enfermagem em Saúde da Mulher • Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente • Enfermagem em Saúde Mental • Enfermagem em Saúde da Mulher • Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente • Enfermagem em Saúde Mental 4° SEMESTRE 4° SEMESTRE LEGENDA

Disciplinas do Núcleo Básico

Disciplinas do Núcleo Politécnico

Referências

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