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IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG II Salão de Extensão ISSN

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Academic year: 2021

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ISSN 2318-8014

O CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM FIM DE VIDA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Daiana Paula Picolloa, Mérlim Fachinib a

Acadêmica de Graduação do 10º semestre do Curso de Enfermagem do Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG. E-mail: dai.picollo@hotmail.com

b

Enfermeira. Mestra em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul. Docente no Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário da Serra da Gaúcha. E-mail: merlim.fachini@fsg.br

Informações de Submissão *E-mail e Endereço do autor correspondente

Rua Os Dezoito do Forte, 2366 - Caxias do Sul - RS - CEP: 95020-472

Resumo

A Organização Mundial de Saúde define cuidados paliativos como a linha de tratamento que tem por objetivo ofertar qualidade de vida para paciente fora de possibilidades terapêuticas de cura. Este ramo de cuidado depende do trabalho multi e interdisciplinar para a sua realização. O enfermeiro possui um papel fundamental em sua implementação. Sendo assim, é necessário que este profissional possua um amplo conhecimento sobre o tema. E ainda busque uma atualização constante sobre formas de organizar a equipe para melhor atender o cliente dependente do serviço. O objetivo geral do presente estudo é conhecer a produção nacional de enfermagem acerca dos cuidados paliativos. Trata-se se uma revisão da bibliografia da literatura. No qual foi realizada um busca em base de dados de estudos com tema pertinente a questão norteadora. Respeitando questões éticas ressalta-se que os estudos utilizados foram devidamente referenciados. Utilizando assim ferramentas de escrita que identifiquem autores e fontes utilizadas.

Palavras-chave:

Palavras chave: cuidados paliativos, cuidados de enfermagem, doente terminal e cuidados paliativos na terminalidade da vida.

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1 INTRODUÇÃO

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pela cura, em muitas vezes acarreta no não controle da dor, que é um dos sintomas mais relevantes na terminalidade da vida.

No inicio da era cristã, antigas hospedarias serviam de abrigo para órfãos e doentes. Estas instituições ganharam o nome de hospices. Em 1967, Cicely Saunders revoluciona esta linha de pensamento, com a fundação do “St. Christopher’s hospice“. Seu trabalho trouxe uma visão inovadora quanto aos cuidados paliativos. Com esta filosofia, os cuidados a doentes terminais ganham uma maior atenção. E, por conseguinte, a pesquisa nesta área torna-se relevante, como forma de instrumentalizar os profissionais envolvidos (MATSUMOTO, 2012).

Entre as especialidades que atuam na equipe interdisciplinar voltada aos cuidados paliativos, destacamos a enfermagem, que está atrelada ao ato de cuidar. O objetivo do trabalho do enfermeiro como membro desta equipe é garantir a resolutividade dos problemas de origem orgânica apresentados pelo paciente (ALMEIDA, 2014). A empatia e a capacidade de se comunicar com este e com a equipe faz a diferença na excelência do trabalho da enfermagem. A sensibilização com a situação do paciente terminal e a visão deste como um todo é, indubitavelmente, necessário para que o atendimento seja satisfatório (ANDRADE, COSTA, LOPES, 2013).

Levando em consideração os pontos supracitados e ainda, unindo as experiências profissionais e pessoais, surge a necessidade da busca de conhecimento acerca do atendimento a pessoas sem possibilidade de cura. Mas que, no entanto, necessitam tanto quanto os demais um tratamento completo e que auxilia na busca pela melhora na qualidade de vida.

Desta forma, o conhecimento acerca da temática referida pode qualificar ainda mais a prática da enfermagem em cuidados paliativos. A busca pela atualização identifica ramos que necessitam de uma maior atenção ou ainda mais pesquisas para aperfeiçoar o cuidado para com o paciente terminal. Uma constante edificação profissional traz a excelência no atendimento como produto final. Destarte, a realização do presente estudo se justifica fomentando a necessidade de discussão sobre a produção atual do tema em questão.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A evolução histórica dos cuidados paliativos

Na Grécia Antiga acreditava-se que os médicos possuíam poderes divinos. A tecnologia aliada aos saberes desta classe trazia a possibilidade de melhorar a saúde da população, e porque não usar deste meio para evitar a morte. Neste sentido a finitude passa a ser encarada como um descuido, um erro profissional e não como algo natural ou irrevogável (JUNGES, et al, 2010). Nos primórdios da história cristã, algumas hospedarias que serviam de abrigo para viajantes oriundos da África, Ásia e países do leste estas, eram denominadas hospices. A partir daí, no século XVII, foram criadas instituições de caridade com o objetivo de cuidar e dar abrigo a órfãos e doentes. Posteriormente, a propagação desta prática ganhou características de hospitais (MATSUMOTO, 2012).

A partir do século XX, surgem transformações nas conotações a cerca da terminalidade da vida. Diante desta demanda, emerge a necessidade da criação de uma forma de cuidado que atenda as diversas fragilidades apresentadas pelo paciente. Quando a doença fica fora de possibilidades terapêuticas de intervenção, os cuidados paliativos ganham importância tendo em vista qualidade ao invés de tempo de vida. Além disso, esta prática pressupõe conforto e suporte emocional ao paciente e seus familiares. Valores humanitários são indubitavelmente necessários neste âmbito. A compaixão, a compreensão e a empatia são os pilares para a busca de uma “boa morte” (SILVA, PEREIRA, MUSSI, 2015).

Andrade, Costa, Lopes (2013), explanam sobre o início dos cuidados paliativos historiando que esta prática ganhou vida em 1967, a partir da iniciativa de Cicely Mary Strode Saunders, a qual possuía formação em assistência social, enfermagem e medicina. Ela agiu como pioneira neste tipo de ramo da medicina, mostrando para a ciência uma nova forma de cuidar, isto é, respeitando o paciente em sua finitude e também o contemplando em sua totalidade. Cabe ressaltar que o significado do termo paliativo deriva do latim pallidum (manto), sendo assim, fica claro que o objetivo desta filosofia de cuidado é proteger, amparar, envolver, preservar, uma vez que a cura não é possível.

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crescente interesse e o entendimento pelos cuidados paliativos culminaram com a fundação da primeira Associação Brasileira de Cuidados Paliativos a (ABCP), em 1997. Esta associação é formada por profissionais da saúde que discutem e propagam a filosofia dos cuidados paliativos pelo Brasil (HERMES, LAMARCA, 2013).

Em 1990, a OMS descreve os cuidados paliativos como sendo o atendimento integral ao paciente portador de doença sem possibilidade terapêutica de cura. O intuito é proporcionar conforto, ofertar qualidade de vida tanto para o paciente quanto para seus familiares. (MATSUMOTO, 2012). No ano de 2002, a OMS reitera a filosofia dos cuidados paliativos que é o de prestar conforto e ofertar qualidade de vida ao paciente com doença que potencialize a morte, bem como, para a sua família (INCA, 2016). Em 2013, foi lançada pelo Ministério da Saúde a Portaria nº 874 de 16 de maio a qual institui os cuidados paliativos como um dos princípios e diretrizes relacionados ao cuidado integral do paciente portador de câncer. No entanto, ficam excluídas as demais patologias que podem trazer risco potencial de morte (BRASIL, 2013).

A enfermagem possui em sua essência a capacidade de criar vínculos com os pacientes e uma relação de confiança. Pensando em cuidados paliativos, esta amplidão faz com que o trabalho seja realizado de forma mais completa (PIRES, et al, 2013). A possibilidade de tratamento e acompanhamento do paciente em âmbito domiciliar faz com que o paciente disfrute de mais conforto e qualidade de vida. Neste contexto, é o enfermeiro o profissional que toma a linha de frente orientando sobre as manobras necessárias para a manutenção da saúde. É imprescindível destacar que o trabalho interdisciplinar é fundamental neste momento, o acompanhamento do paciente em sua totalidade melhora o vinculo com a equipe e ainda facilita o trabalho de todos os profissionais (VASCONCELOS, SANTANA, SILVA, 2012).

2.2 O enfermeiro inserido na equipe interdisciplinar

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facilidade em planejar as ações necessárias para a manutenção da integralidade do individuo (SILVA, LIMA, 2014).

A atividade paliativa requer uma equipe interdisciplinar capacitada para este tipo de clientela. A visão complexa do paciente, levando em conta suas fragilidades e necessidades sociais, orgânicas, psíquicas e sentimentais devem ser analisadas e atendidas por todos os membros da equipe. Médico, enfermeiro, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, farmacêutico, terapeuta ocupacional, dentista e assistente espiritual são os membros de uma equipe completa. Através da prática do round disciplinar, estes profissionais buscam discutir cada caso, contemplando todas as fragilidades apresentadas pelo paciente e sua família, a luz de suas diferentes visões (CARDOSO, et. Al, 2013).

Parafraseando Vasques et al. (2013), na maioria das vezes, a grande dificuldade na implementação dos cuidados paliativos esta falta de compreensão sobre a temática e a instrumentalização do trabalho da equipe de enfermagem, equipe esta que fica mais tempo em contato com o paciente. O sentimento de impotência frente à finitude faz com que o profissional muitas vezes sinta-se fracassado e incompetente, uma vez que, não obtém a cura como resultado final do trabalho.

A experiência dolorosa do final de vida atrelado à doença transcende à dimensão física. É imprescindível que o enfermeiro domine a capacidade de manter uma comunicação autêntica. Neste contexto, outra habilidade importante para o cuidado é a de empatia. Desta forma o profissional consegue ter ideia da dimensão da doença e das necessidades apresentadas pelo paciente que vão além da dor física (FRANÇA, et al, 2013).

O esgotamento de possibilidade de cura não deve ser encarado como a finitude de atitudes frente ao tratamento. Pelo contrário, a equipe deve trabalhar com a gama de possibilidade que esta situação requer. O controle de dor, a prestação de conforto, a realização de desejos são imprescindíveis para a manutenção da autonomia do paciente. Tais atitudes fazem com que o paciente não antecipe sua própria morte e que não viva este luto em forma de isolamento e tristeza. O enfermeiro trabalha sistematizando este atendimento, organizando equipe e a família do doente para lidar com a situação (RODRIGUES, LIGEIRO, SILVA, 2015).

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enfermagem transmita segurança ao paciente. A criação de um laço de cuidado entre os profissionais e o paciente facilita o trabalho tornando-o este mais humanizado (PIRES, et tal, 2013).

2.3 Aspectos da atuação do profissional na prática paliativista

Com o avanço da tecnologia em conjunto com a prática médica, doenças que antes eram consideradas mortais, hoje são tratadas como crônicas. No entanto, a longevidade traz consigo alguns paradigmas. A busca voraz pela cura, pela vida faz com que a morte seja encarada como uma falha, em alguns momentos aumentando a dor, o sofrimento e diminuindo a qualidade de vida (MATSUMOTO, 2012).

As instituições provedoras de saúde devem planejar o atendimento ao paciente fora de possibilidades terapêuticas abrangendo as necessidades humanas básicas, originalmente ilustradas por Maslow. Este autor traz as principais áreas que podem apresentar fragilidades no processo de saúde-doença. Os aspectos fisiológicos comumente apresentados são dificuldade de alimentação, sono e falha em manter a homeostase. A segurança pode ficar prejudicada com a perda de um membro da família ou de propriedades. A segurança do próprio corpo encontra-se a quem de sua vontade. No campo do amor/relacionamento em muitas vezes, podem ocorrem perdas ou afastamentos de relações afetuosas em consequência da atual situação. A estima pode se perder devido ao atraso em conquistas sonhadas, a perda da autoestima, o respeito por si mesmo ou pelas pessoas que o rodeiam e, por fim, mas não menos importante, o campo da realização pessoal com a perda ou diminuição da criatividade, espontaneidade e a própria aceitação dos fatos e da doença em si (AZEVEDO; et al, 2015).

A Portaria nº 19 de 3 de janeiro de 2002 institui o Programa Nacional de Controle de Dor e Cuidados Paliativos no Sistema Único de Saúde (SUS). Os principais objetivos deste programa são de articular a assistência, melhorar o atendimento, estimular o conhecimento e desenvolver diretrizes que consigam atender a demanda apresentada pela população nacional (BRASIL, 2002).

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em um controle orgânico dos sinais e sintomas acarretados pela doença e pela situação. A adequação do local em que o serviço é ofertado também deve ser idealizada. Em relação à dimensão social, esta deve ser estruturada de forma impar, levando em conta as necessidades sociais do paciente e sua família (SILVA, HORTALE, 2006). A dimensão psicológica deve avaliar a forma com que a doença impacta no contexto de vida do usuário e seus familiares, uma vez que, a presença de uma patologia pode desestruturar o dia a dia de todos os membros da família. O suporte espiritual e a religiosidade interferem de forma considerável no tratamento. A dimensão estrutural deve ser condizente com a necessidade do perfil de usuários atendidos na instituição. Por fim, a dimensão cultural refere-se à diversidade cultural apresentada na sociedade, por conseguinte, é necessário o entendimento da equipe interdisciplinar sobre as particularidades apresentadas para que assim saiba lidar com as adversidades contidas em todas as culturas (SILVA, HORTALE, 2006).

2.4 Aspectos relacionados ao enfrentamento do paciente em cuidados paliativos

Segundo Freire, et.al, (2014), a qualidade de vida em paciente que possuam doença sem prognóstico de cura, é medida através da consonância entre bem estar físico, mental, social, mesmo com as mudanças que o atual estado de saúde acarreta. A minimização de procedimentos invasivos, o respeito pelas decisões do paciente em relação ao seu tratamento e ou ofertar ao paciente terapias alternativas que consigam melhorar suas condições físicas e mentais são fundamentais para o desfecho do tratamento. O afastamento da família do paciente em consequência da longa internação ou ainda restrição de visitas diminuí a concepção dos pacientes em relação à qualidade de vida.

A autonomia do paciente deve sempre ser respeitada, entende-se por autonomia a capacidade que o individuo tem de fazer suas próprias escolhas de forma consciente. A responsabilidade do tratamento deve ser tanto do médico responsável quanto do paciente que esta recebendo os cuidados paliativos. Prós e contras dos procedimentos relacionados à doença devem ser expostos ao paciente uma vez que é ele quem tem o poder de escolha momento (CARDOSO H.C.; et al. 2013).

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Para a concretização do presente estudo optou-se pela realização de uma revisão bibliográfica. Uma vez que, subentende-se que a forma mais adequada de atualização de conhecimento é através da realização e discussão de novos estudos. Reformulando conceitos e ou reforçando ideologias. O método de pesquisa do tipo revisão bibliográfica atualiza conceitos e abre diversas lacunas para posteriores estudos. Ela consiste em uma árdua busca por tópicos que tragam o assunto em questão. Discute resultados apresentados a fim de uma melhor construção de conhecimento (BOTELHO; CUNHA; MACEDO. 2011).

Com a definição dos objetivos da pesquisa é necessária uma busca árdua e detalhada na literatura, visualizando as mudanças de conceitos e definições do tema ao longo dos anos. Normalmente a busca inicia-se de forma mais ampla. Conforme transcorre a seleção dos estudos, ocorre um afunilamento da linha de pesquisa (BOTELHO, CUNHA, MACEDO, 2011).

A partir da temática escolhida foram analisados artigos científicos em bases de dados Scielo, Lilacs, Medline, BDEnf. Para a realização da busca dos estudos foram utilizados como descritores: cuidados paliativos, cuidado de enfermagem, doente terminal e cuidados paliativos na terminalidade da vida. Todos os descritores supracitados constam nos descritores em ciência da saúde (DeCS). A pesquisa ocorreu na cidade de Caxias do Sul, durante todo o primeiro semestre do ano de 2016. Como critérios de inclusão foram utilizados: estudos no idioma português; que aborde o tema proposto; ano de publicação entre 2010 e 2016. Como critérios de exclusão foram utilizados: artigos que não estiverem na íntegra; teses; dissertações; editoriais.

A análise do estudo deu-se por meio da leitura incessante dos artigos selecionados segundo as palavras chave. A organização de leitura contou com o auxilio de uma ficha de leitura, aonde se encontram os principais resultados evidenciados nos estudos. Esta ficha de leitura é constituída pelos principais tópicos pertinentes a discussão em cada artigo escolhido. Destaca-se que os dados utilizados no presente estudo foram devidamente referenciados, respeitando e identificando seus autores e demais fontes de pesquisa, levando em conta o rigor ético no que tange à propriedade intelectual dos textos científicos que serão pesquisados, no que diz respeito ao uso do conteúdo e de citação das partes das obras que serão consultadas (GIL, 2002).

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A partir do material encontrado até o presente momento para a estruturação do estudo, pode-se ter uma ideia da dimensão dos cuidados paliativos. Percebe-se que eles vão além do paciente com doença em estágio terminal, mas também aquele paciente que obteve o diagnóstico de algum tipo de doença potencialmente agressiva e que comprometa a sua vida enquanto individuo membro de um meio social. Ele proporciona um tratamento mais leve, visando à qualidade de vida do paciente sem pensar em quanto tempo de vida ele possui.

Corroborando, Fernandes et al (2013) relata em sua pesquisa que a percepção dos enfermeiros em relação aos cuidados prestados aos pacientes em fim de vida. Neste sentido entende-se que a qualidade de vida é compreendida como elemento de fundamental importância para o cuidado do paciente em fim de vida.

Em relação à equipe que atende este paciente e sua família, pode-se perceber o quão importante é a criação de vínculo com este. O quanto ele e sua família sentem-se seguros quando confiam nos profissionais que o atendem. E em relação à equipe multidisciplinar, o quanto é fundamental o diálogo e discussão de caso entre os profissionais responsáveis pelo cuidado ao paciente em cuidados paliativos. E ainda, como o enfermeiro é imprescindível no atendimento.

A equipe de enfermagem é quem fica na maior parte ao lado da família e paciente, com isso possui certa facilidade em criar vínculo e transmitir segurança ao usuário. E em relação à equipe normalmente é o profissional enfermeiro quem faz a ponte de ligação entre o paciente e os profissionais, a partir da sua avaliação das principais necessidades e fragilidades que o paciente apresenta. Ele também é responsável pela gestão do setor, dando conta das necessidades dos pacientes, familiares e membros da equipe.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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buscando novas possibilidades para os usuários. O papel do enfermeiro ficou destacado em diversos pontos ao longo do texto, este fato já é esperado, uma vez que ele é uma peça fundamental no tratamento do usuário.

6 Referências

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BRASIL. Portaria n. 19 de 3 de janeiro de 2002. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

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BOTELHO, L. L. R.; CUNHA, C. C. A.; MACEDO, M. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade, n.11, v.5, p.121-136, maio/ago. 2011.

CARDOSO, D. H. et al. Cuidados paliativos na assistência hospitalar: a vivência de uma equipe multiprofissional. Revista Texto Contexto de Enfermagem, v.22, n.4, p.1134-41, out./dez. 2013.

FERNANDES, M. A. et al. Percepção dos enfermeiros sobre o significado dos cuidados paliativos em pacientes com câncer terminal. Revista Ciência e Saúde Coletiva. n.18 v.9. pg. 2589-2596, 2013.

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