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Palavras chave: Gerenciamento Tributário. Elisão Fiscal. Long-Run Cash ETR.

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1 Fatores Determinantes do Gerenciamento Tributário no Brasil: Análise a Partir da

Proxy de Elisão Fiscal Long-Run Cash ETR

SANDRIELE LEITE MOTA Universidade Federal da Paraíba (UFPB) PAULO AMILTON MAIA LEITE FILHO Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Resumo

O Brasil destaca-se no cenário internacional dentre os países com mais alta carga tributária e complexidade, como apontado em 2014 pelo estudo anual do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, representando cerca de 35,42% do Produto Interno Bruto (PIB). Assim, as empresas têm se engajado em buscar alternativas de alcançar uma economia tributária dentro da legalidade, através do gerenciamento tributário, onde nem sempre fica evidente para os usuários da informação contábil, qual a taxa de impostos efetivamente paga pelas empresas. Neste sentido, o presente estudo objetivou verificar quais fatores estão associados ao gerenciamento tributário de empresas brasileiras, considerando a métrica de elisão fiscal, a Long-Run Cash ETR, utilizada por Dyreng et al. (2008) em companhias abertas brasileiras, no período de 2011 a 2015, através de regressão em dados em painel de efeitos pooled por Mínimos Quadrados Ponderados (MQP). Os principais achados da pesquisa consistiram em que as empresas investigadas pagam efetivamente impostos abaixo da alíquota de 34% de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, incidentes sobe o lucro, pressupondo a prática de gerenciamento tributário. Quanto a investigação dos fatores que estão associados a gestão fiscal, verificou-se que apenas os ativos intangíveis apresentaram resultados condizentes com a literatura precedente na qual estabelecia que há uma relação inversa entre os ativos intangíveis e o gerenciamento tributário, consistente com a ideia de mobilidade para domicílios tributários mais vantajosos. Relativamente a variável inserida para controlar os efeitos da crise financeira de 2014 e 2015, teve reflexo sobre o modelo, apresentando relação estatisticamente significativa, em que o decrescimento do PIB, reflexo dos baixos resultados das empresas afetam seus lucros e consequentemente os impostos pagos sobre eles.

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2 1. INTRODUÇÃO

O tributo pode ser conceituado conforme a Lei n° 5.172 em seu art.3º como “toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Devido ao seu caráter compulsório, os agentes econômicos de uma sociedade estão inseridos nessa obrigatoriedade, se inter-relacionando estabelecendo uma organização social. Nesse contexto, as empresas estão inseridas sendo influenciadas pelo conjunto de tributos que afetam suas atividades.

O Brasil destaca-se no cenário internacional dentre os países com maior carga tributária e grande complexidade como apontado em 2014, onde a carga tributária brasileira foi de 35,42% do Produto Interno Bruto (PIB) de acordo com estudo anual do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT, 2014). Além disso, devido ao grande volume de publicações de normas, o acompanhamento e entendimento do sistema tributário brasileiro torna-se complexo, trazendo às empresas um maior risco devido à falta de conformidade perante as normas jurídicas.

Nesse sentido, as empresas têm buscado se adaptar as especificidades impostas pela legislação brasileira, investindo em consultores tributários ou implantando departamentos especializados para conseguir acompanhar as mudanças constantes. Além disso, destaca-se a relevância da utilização dos próprios meios legais visando minimizar o impacto da alta carga tributária, buscando reduzir, suspender, protelar ou eliminar a incidência de tributos, contribuindo, de acordo com Carvalho, Paulo e Tavares (2014) para o sucesso da entidade, tornando a área gerenciamento tributário estratégica para a organização”.

Diversos estudos se dedicaram a investigar medidas utilizadas para equacionar o nível de gerenciamento tributário adotado pelas empresas. Estudos internacionais apontaram diversas mensurações como as diferenças contábeis-fiscais (BTD) e a taxa efetiva de impostos (ETR) que por sua vez, considera apenas a variação dos impostos no período de um ano, desconsiderando fatores externos como fenômenos transitórios que podem afetar as companhias naquele período. Verificando essas limitações, Dyreng, Hanlon e Maydew (2008) proporem a construção de uma proxy de longo prazo que mensura a elisão fiscal utilizando informações de impostos pagos pelo caixa e lucros antes dos impostos, no período de dez anos.

Diante do cenário apresentado na seção anterior, a presente pesquisa propõe-se a discutir as formas de gerenciamento tributário, evidenciadas pela elisão fiscal de empresas brasileiras, onde serão orientadas pela seguinte questão de pesquisa: quais fatores estão associados com o gerenciamento tributário de empresas brasileiras, medidas através da aplicação da proxy de elisão fiscal Long-Run Cash ETR.

Frente ao problema de pesquisa este trabalho tem como objetivo verificar quais fatores estão associados ao gerenciamento tributário, considerando a métrica de elisão fiscal, a Long-Run Cash ETR, utilizada por Dyreng et al. (2008) como alternativa de métrica, considerando as limitações encontradas em outras proxies de gerenciamento tributário.

As empresas devem buscar metodologias eficazes para alcançar a maximização dos seus resultados, onde poderão valer-se de todos os meios legais para se alcançar tais objetivos, desde a redução de custos com mão de obra, maximização da produção, eliminação de despesas até no gerenciamento tributário por meio de mecanismos legais.

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3 Considerando o exposto, seria de grande relevância para os usuários da informação a possibilidade de encontrar mecanismos que evidenciassem atividades de gerenciamento tributário a partir dos demonstrativos publicados obrigatoriamente por essas companhias.

Deste modo, a pesquisa mostra-se relevante por abordar aspectos tributários que impactam diretamente no desempenho econômico das empresas, comparando-se a taxa efetiva de impostos entre as empresas selecionadas, destacando-se as características afins entre si. Justifica-se também por contribuir para o aprofundamento do estudo da temática, considerando que ainda é pouco explorada pelos pesquisadores no Brasil e poderá proporcionar aos acadêmicos e usuários da informação mais uma fonte de pesquisa nesta área. 2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Gerenciamento Tributário

O ato de gerir impostos consiste como uma ferramenta de obtenção de maior rentabilidade pelas empresas, considerando os altos custos que os tributos exercem, principalmente no sistema tributário brasileiro. Padoveze (2004, p.68) conceitua a gestão de tributos como: “um acompanhamento sistemático de todos os impostos da corporação, empresa e estabelecimento”. Esse acompanhamento deve ser atualizado constantemente, pois diariamente surgem novas normatizações legais que afetam as empresas, existindo um alto risco de não conformidade à legislação. Por isso, muitas organizações investem na departamentalização fiscal ou a contratação de consultores em planejamento tributário.

O gerenciamento tributário pode ser utilizado não apenas para acompanhamento da legislação, mas para fins de racionalização do pagamento de tributos e otimização dos gastos tributários. Segundo Ferreira e Duarte (2005), os caminhos legais para estes fins são a) afastamento da incidência do tributo via imunidade ou não-incidência; b) redução, total ou parcial, do crédito tributário, via isenção, redução de base de cálculo e alíquota, abatimentos e deduções, crédito presumido e outros; c) redução dos gastos tributários via mecanismos simplificados de apuração do tributo; d) postergação da extinção do crédito tributário via diferimento e suspensão do pagamento do tributo.

Através destes caminhos o contribuinte pode obter vantagens fiscais considerando que está atuando dentro da legalidade. Desta forma, a legislação brasileira buscando incentivar determinados setores da economia, pode conceder isenções fiscais, redução de alíquotas, etc. Como exemplo podemos verificar a concessão de alíquota 0 (zero) de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) a produtos da linha branca em determinados períodos de tempo, objetivando aquecer o setor que impacta em diversas ramificações da economia, aumentando o giro de transações e gerando emprego e renda. Nesse caso, as empresas obtêm economia tributária e a sociedade também é beneficiada.

No gerenciamento tributário estão inseridas diversas ferramentas de redução tributária contidas na seara da licitude. Entretanto, não é fácil mensurar a economia gerada pela sua aplicação devido à complexidade da legislação tributária. Assim sendo, o gerenciamento tributário é evidenciado pela elisão fiscal. (CARVALHO et al. 2014).

2.2 Elisão Fiscal

Alguns autores definem elisão fiscal como sinônimo de planejamento tributário, governança tributária, gerenciamento tributário, Tax Management. Porém, neste trabalho a definição de elisão fiscal será abordada como uma evidenciação do gerenciamento tributário através da utilização de proxies de mensuração.

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4 É possível verificar que o principal fator sobre elisão fiscal é de que consiste numa atividade inserida no campo legal, que visa reduzir, suspender, adiar ou eliminar a incidência dos tributos. Entretanto, existe uma linha tênue entre o que é elisão fiscal e evasão fiscal considerando que pode haver distorção ou abuso dos favorecimentos tributários obtidos através da legislação.

Hanlon e Heitzman (2010) definem elisão fiscal, de forma ampla, como a redução de impostos explícitos e não distinguem entre atividades reais, que são impostos favorecidos e atividades de prevenção desenvolvidas para reduzir impostos. Entretanto, a utilização dessas práticas tributárias não é facilmente evidenciada pelas empresas, considerando que um gerenciamento tributário agressivo, pode vir a despertar a atenção das autoridades fiscais, representando um risco de passivos fiscais como autuações acompanhadas de multas e juros.

Assim sendo, devido a dificuldade de obtenção das informações tributárias divulgadas nos relatórios financeiros e da aplicabilidade de mecanismos de elisão fiscal, o gerenciamento tributário tem sido analisado com uso de proxies que buscam representar o lucro tributável.

Na literatura podem ser encontradas várias proxies que buscam medir atividades de gerenciamento tributário. No estudo de Hanlon e Heitzman (2010) podemos encontrar Total BTD, Temporary BTD, Abnormal Total BTD, GAAP ETR, Current ETR, Cash ETR, Long-Run Cash ETR, ETR Differential, DTAX, Unrecognized Tax Benefits, Tax Shelter Activity, Marginal Tax Rate. Especificamente, a presente pesquisa se limita ao estudo e aplicação da proxie Long-Run Cash ETR.

2.3 Proxy Long-Run Cash ETR

A métrica de Effective Tax Rate (ETR) possibilita a verificação do efeito da proporção dos impostos efetivamente pagos sobre o lucro antes dos impostos. Essa capacidade de medição possibilita a verificação de existência de gerenciamento tributário ou incentiva fiscais. A medição compara a taxa nominal dos tributos definidos na legislação, de modo que, quando a taxa efetiva é menor que a taxa nominal, indica a existência de planejamento tributário nas empresas, e quanto menor essa taxa efetiva, maior ou mais agressivo é esse planejamento tributário.

A ETR tem as seguintes variações considerando-se o numerador como determinante. As principais métricas são: GAAP ETR, Current ETR, Cash ETR, Long-Run Cash ETR.

Tabela 1 – Apresenta as principais proxies de ETR e sua descrição.

Proxies Descrição

GAAP ETR Medida da despesa tributária total por dólar de lucro contábil

Current ETR Taxa tributária efetiva paga por dólar de lucro contábil.

Cash ETR Taxa tributária efetiva corrente, que é medida pela despesa tributária corrente por dólar de lucro contábil, ou ainda, passivo tributário contábil dividido pelo lucro contábil, e não pode ser igual à taxa tributária média calculada pelo retorno tributário.

Long-Run Cash ETR Taxa efetiva de dez anos é o somatório de pagamento de tributo no ano corrente dividido pelo somatório do lucro tributável excluído os itens especiais do ano corrente

Fonte: Elaborado pelos autores.

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5 sejam: i) essa abordagem incide sobre a habilidade das empresas de praticarem elisão fiscal no longo prazo; b) baseada nos pagamentos de impostos pelo caixa da empresa ao invés da análise de despesas de impostos (GAAP ETR).

Para fins de aplicação da presente pesquisa, no modelo brasileiro, esta métrica é calculada pela divisão entre os pagamentos com impostos incidentes sobre o lucro (Imposto de Renda e Contribuição Social) e os lucros antes do Imposto de Renda (LAIR), conforme adotado por outros autores. (TANG, 2005; FORMIGONI; ANTUNES & PAULO, 2009; MINNICK & NOGA, 2010; ARMSTRONG et al. 2011).

2.4 Estudos Anteriores

A proxy Long Run Cash ETR foi proposta inicialmente por Dyreng et al. (2008) e desde então diversos estudos testaram a sua efetividade sendo considerada uma medida útil para mensuração da taxa efetiva de impostos a qual as empresas estão sujeitas.

Investigando a relação entre a elisão fiscal e a estrutura de capital das empresas, Harrington e Smith (2012) utilizaram a métrica de Dyreng et al. (2008) para cálculo da taxa efetiva de impostos representando a gestão fiscal e verificaram que empresas norte-americanas focadas em gerenciamento dos seus tributos de maneira antecipada usam relativamente mais dívida em suas estruturas de capital.

Wang et al (2014) em seu estudo, fizeram uma adaptação da métrica de Dyreng et al. (2008), calculando a taxa efetiva com informações de lucros e vendas, investigando os determinantes da taxa efetiva de impostos de longo prazo no mercado acionário chinês. Eles verificaram que os fatores tamanho e controle estatal estão relacionados com taxas efetivas de impostos mais baixas.

Guenther, Matsunaga and Williams (2017) usaram a metodologia de Dyreng et al. (2008) em seu estudo para mensuração da elisão fiscal e compará-la com o risco fiscal. Os achados desta pesquisa sugerem que uma baixa taxa de pagamento de impostos não é associada com um alto risco fiscal.

No cenário brasileiro é possível encontrar alguns trabalhos que utilizaram a métrica da Long Run Cash ETR. Carvalho et al. (2014) fizeram um levantamento bibliométrico sobre as proxies utilizadas nas pesquisas sobre gerenciamento tributário no período de 2000 a 2012 em periódicos internacionais e verificaram que 19,44% das pesquisas utilizaram o Cash ETR como proxy para o planejamento tributário no longo prazo.

Já Martinez e Ranconi (2015) analisaram o conteúdo informativo do lucro tributável em relação ao lucro contábil antes e após o Regime de Transição Tributária (RTT). Para medir o planejamento tributário, os autores utilizaram a Long Run Cash ETR no período de sete anos. Os resultados da pesquisa indicaram que há um maior conteúdo informacional do lucro tributável do que o lucro contábil.

Gomes (2016) investigou se as características da governança corporativa, tais como remuneração paga à diretoria executiva, segregação entre Chairman e CEO, e independência e composição do Conselho de Administração, influenciam o gerenciamento tributário das empresas brasileiras e ao mesmo tempo se a gestão tributária passada tem reflexo na gestão tributária subsequente. Por meio da proxy Long Run Cash ETR o autor constatou que: (i) que a remuneração variável paga aos executivos pode ser considerada como característica que influencia o gerenciamento tributário nas firmas brasileiras, e (ii) que a gestão tributária passada influencia a gestão tributária futura.

3. MÉTODO E PROCEDIMENTOS DE PESQUISA 3. 1 Amostra e Coleta de Dados

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6 como a retirada das empresas financeiras, pois possuem alíquota CSLL de 15%, diferente das demais empresas que corresponde a 9%, além de adotarem procedimentos contábeis inerentes a este setor, especialmente na apuração do lucro; além da retirada das empresas que não apresentaram informações sobre o pagamento de impostos sobre o lucro no período analisado. Com isso a amostra resultou no total de 169 empresas.

De acordo com a metodologia empregada por Dyreng et al. (2008) a determinação da proxy Long Run Cash ETR consiste no período acumulado de dez anos, porém Hanlon e Heitzman (2010) propõem que esta medida pode ser utilizada entre 03 a 10 anos. Assim, a presente pesquisa baseou-se na metodologia de Guenther et al. (2017) na qual a Long Run Cash ETR foi calculada considerando-se informações sobre pagamento de impostos pelo caixa e lucro antes de impostos no período acumulado de cinco anos, onde as informações foram coletadas do banco de dados Thompson Reuters®. A tabela 2 apresenta os procedimentos de coleta das variáveis distribuídas no tempo.

Tabela 2 – Distribuição das variáveis

Variáveis Independentes Variável dependente

2015 2015-2011

2014 2014-2010

2013 2013-2009

2012 2012-2008

2011 2011-2007

Fonte: elaborado pelos autores

3. 2 Mensuração das Variáveis e Estimação do Modelo

A partir das limitações apontadas por Dyreng et al. (2008) sobre a mensuração da tradicional proxy Taxa Efetiva de Impostos (ETR) a qual é baseada numa média de um ano que sobrepõe os efeitos de anos com taxas fiscais efetivas efetivamente grandes ou pequenas (até mesmo negativas), os autores resolveram construir uma nova proxy para análise da taxa efetiva de impostos no período de dez anos, apresentando com maior aproximação da carga tributária efetiva das empresas, no longo prazo, além disso eles consideram o imposto efetivamente pago e não o imposto provisionado na despesa.

Assim, a proxy Long Run ETR Cash usada como variável dependente foi calculada e adaptada ao cenário brasileiro da seguinte maneira:

Onde: N se refere ao período acumulado de 5 anos; Imp_p se referem aos impostos pagos efetivamente pelo caixa; LAIR se refere ao lucro antes de Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Posteriormente à estimação da variável dependente, foram incluídas variáveis categorizadas e relacionadas a taxa efetiva de impostos por Dyreng et al. (2008) e adaptadas ao cenário brasileiro. Estas variáveis são apresentadas na tabela 3 e se referem as características: i) ativo imobilizado; ii) ativo intangível; iii) alavancagem; iv) tamanho; v) itens especiais vi) crise financeira brasileira.

Tabela 3 - Variáveis da pesquisa. VARIÁV

EIS TIPO DESCRIÇÃO CÁLCULO

SINAL ESPERAD

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IMOB Independente Ativo Imobilizado Logaritmo natural do ativo

imobilizado -

INT Independente Ativo Intangível Logaritmo natural do ativo intangível - ALAV Independente Alavancagem Dívidas de longo prazo dividido pelo

ativo total -

TAM Independente Tamanho Logaritmo natural do ativo total - ItEsp Independente Itens Especiais Logaritmo natural dos ativos

especiais. -

Crise Controle Crise Financeira Brasileira

Variável dummy que apresenta valor 1 para crise financeira no Brasil nos anos de 2014 e 2015 em que o PIB decresceu, e 0 para os demais períodos.

+

Fonte: Adaptação de Dyreng et al. (2008).

A variável que representa o ativo imobilizado foi inserida no modelo considerando que investimentos em ativos fixos possibilitam uma melhor gestão fiscal já que as despesas com depreciação são dedutíveis da base de cálculo tributária do lucro, conforme art. 305 do Regulamento do Imposto de Renda. Além disso, estudos como o de Mills, Erickson and Maydew (1998) verificaram que empresas com maiores investimentos em capital intensivo (ativos fixos) tem maiores possibilidades de gerenciamento tributário. Dyreng et al. (2008) por sua vez, verificaram que essas empresas apresentaram menores taxas efetivas de impostos pagos pelo caixa

Outro ativo investigado se refere ao intangível a partir de estudos anteriores (GRUBER & SLEMROD, 1998; HANLON, MILLS & SLEMROD, 2005) que evidenciaram que empresas com maiores ativos intangíveis terão maiores oportunidades de planejamento tributário, afetando os preços de transferências, mobilidade para domicílios tributários com vantagens fiscais. Dyreng et al. (2008) verificaram que empresas com maiores ativos fixos, possuem maior sucesso na redução do pagamento de impostos sobre o lucro pelo caixa no longo prazo.

Quanto a alavancagem, esta foi incluída no modelo já que estudos consideram como medida representativa de sofisticação, em que empresas com taxa efetivas de impostos pagos pelo caixa mais baixas possuem uma alta alavancagem média (DYRENG et al. 2008). Em seu estudo, Guenther et al (2017) utilizaram a alavancagem como medida para capturar o escudo fiscal da dívida, verificando que empresas com taxas efetivas de impostos mais baixas possuem alta alavancagem financeira.

Já a variável tamanho foi inserida no modelo considerando estudos anteriores que utilizaram essa medida para capturar o investimento da empresa em poupança fiscal, já que as grandes empresas são capazes de investir mais nos departamentos fiscais para encontrar poupança fiscal através de estratégias de planejamento tributário (DYRENG et al. 2008; GUENTHER et al, 2017)

A variável itens especiais foi inserida no modelo considerando que ela afeta os lucros antes dos impostos, utilizada no cálculo da variável Cash ETR, gerando diferenças temporárias ou permanentes no cálculo dos impostos, onde itens especiais estão associados com baixos pagamentos de impostos sobre o lucro pelo caixa (DYRENG et al. l2008).

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8 Para atingir o objetivo proposto nesse trabalho utilizou-se a regressão em dados em painel conforme o modelo (2) utilizada para verificar as relações supracitadas de acordo com a pesquisa realizada por Dyreng et al. (2008), o qual teve como variável dependente a taxa efetiva de impostos de longo prazo Cash ETR e como variáveis explicativas as características das empresas relacionadas ao gerenciamento tributário.

Em que: CASH ETR se refere a taxa efetiva de impostos pagos no caixa no período de 8 anos; IMOB se refere ao logaritmo natural do total do ativo imobilizado; INT se refere ao logaritmo natural do total do ativo intangível; TAM se refere ao logaritmo natural do ativo total; ItEsp se refere aos itens especiais divulgados pelas empresas; Crise se refere a uma variável dummy em que 1 representa o efeito da crise sobre as empresas brasileiras e 0, não; β se refere aos coeficientes da regressão e; ε se refere ao termo de erro.

4 – ANÁLISE DOS RESULTADOS

Inicialmente, foram realizados testes para a normalidade da distribuição dos dados de Shapiro-Wilk e foi possível verificar que a hipótese numa de distribuição normal foi rejeitada, onde os dados seguem uma distribuição não normal. A partir desses achados, utilizou-se o teste não paramétrico de sinais para 1 amostra que apresentou p-valor 0, rejeitando a hipótese nula de que a mediana das diferenças de sinais é igual a zero, o que significa que a mediana dos índices de Cash ETR (taxa efetiva de impostos pagos pelo caixa) são menores que o valor de referência 34% (alíquota dos impostos incidentes sobre o lucro) o que demonstra que as empresas brasileiras pagam impostos à alíquotas menores, através da gestão tributária.

A tabela 4 apresenta a estatística descritiva para as variáveis dependentes e independentes usadas na regressão. A mediana da variável Cash ETR apresentou valor de 7,22% onde é possível verificar que os impostos efetivamente pagos pelas empresas da amostra, em valores acumulados no período de 5 anos, se comportaram bem abaixo da alíquota de 34% de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido a que as empresas estão sujeitas. É relevante destacar que apresentou uma média de 194% e um desvio padrão de 26,24, relativamente alto, considerando-se os efeitos dos prejuízos ocorridos em sua maioria em 2014 e 2015, decorrentes da crise financeira. Além disso, a legislação brasileira permite a compensação de prejuízos fiscais, podendo ter influenciado os resultados encontrados.

Tabela 4 – Estatística descritiva para as variáveis da regressão. Jan./2011-Dez./2015

N Média Desvio Padrão 25% Mediana 75%

CASH ETR 845 1.9406 26.2438 0.00 0.0722 0.1709 IMOB 845 19.4667 2.7256 17.8317 19.5515 21.2070 INT 845 18.3136 2.8729 16.5492 18.1697 20.6450 ALAV 845 0.2055 0.1966 0.0858 0.1926 0.2837 TAM 845 21.7979 1.7591 20.6938 21.9283 22.9971 ItEsp 845 15.838 2.875 13.499 16.131 18.062 Crise 845 0.4 0.4901881 0 0 1

Fonte: elaborada pelos autores; CASH ETR se refere a taxa efetiva de impostos pagos no caixa no período de 8 anos; IMOB se refere ao logaritmo natural do total do ativo imobilizado; INT se refere ao logaritmo natural do total do ativo intangível; TAM se refere ao logaritmo natural do ativo total; ItEsp se refere aos itens especiais

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divulgados pelas empresas; Crise se refere a uma variável dummy em que 1 representa o efeito da crise sobre as empresas brasileiras e 0, não; β se refere aos coeficientes da regressão e; ε se refere ao termo de erro.

Buscando analisar que fatores estão associados ao nível de gerenciamento tributário por meio de regressão em dados em painel, inicialmente estabeleceu-se qual é o efeito mais indicado para análise dos dados. A tabela 5 apresenta os resultados dos testes.

Tabela 5 - Resultados dos testes para identificação do modelo de painel. Jan./2011-Dez./2015

Testes Hipóteses Resultados

Chow H0 : O intercepto é o mesmo para todas as empresas (efeito pooled) Prob > F = 0.9078 H1 : O intercepto é diferente para todas as empresas (efeitos fixos).

Hausman H0 : Modelo de correção de erros (efeitos aleatórios) é adequado. Prob>F = 0.8911 H1 : Modelo de efeitos fixos é adequado.

Breusch Pagan

H0 : A variância dos resíduos que reflete diferenças individuais é igual a

zero (pooling). Prob>F = 1.000

H1 : A variância dos resíduos que reflete diferenças individuais é diferente

de zero (efeitos aleatórios)

Modelo de painel mais indicado Efeito pooled

Fonte: Elaboração própria

Com base na tabela 5 é possível verificar que o modelo para dados em painel pooled foi o mais indicado para a análise dos dados. Na verificação da presença de autocorrelação através do teste de Wooldridge, o p-valor de 0,0083 ao nível de significância de 5%, rejeita a hipótese nula de ausência de autocorrelação. Já na verificação da presença de heterocedasticidade através do teste de White o p-valor apresentou valor 0.0032 rejeitando-se a hipótese nula da homocedasticidade dos dados. A partir dos problemas identificados de autocorrelação e heterocedasticidade dos dados, como alternativa optou-se pelo método dos Mínimos Quadrados Ponderados (MQP) usada para corrigir os problemas de heterocedasticidade, influenciados pela variável dependente que apresentou alta variabilidade dos dados, onde os novos betas minimizam a soma ponderada dos quadrados dos resíduos.

Na tabela 6, são apresentados os resultados da regressão com dados em painel para o modelo proposto, onde o teste F para a hipótese nula de que os parâmetros do modelo são iguais a zero foi rejeitada ao nível de significância de 1%. Ainda o R2 que se refere ao ajustamento do modelo apresentou valor igual a 0,1830 significando que aproximadamente 18,30% da variação da variável dependente Cash ETR, é explicada pelas variáveis explicativas. Individualmente, as variáveis INT, ALAV, e Crise apresentaram significância estatística, a diferentes níveis.

Tabela 6 - Modelo de dados em painel MQP. Jan./2011-Dez./2015

Variavel Coeficiente Erro Padrão Estatística T P>|t|

IMOB 0.0005 0.0056 0.10 0.917 INT -0.0009* 0.0052 -1.71 0.090 ALAV 0.2384*** 0.0872 2.74 0.008 TAM - 0.0004 0.1182 -0.04 0.970 ItEsp 0.0004 0.0028 0.14 0.888 Crise 0.0288* 0.0165 1.75 0.083 Constante 0.1529 0.1498 1.02 0.310 Prob > F = 0.0053 R2 = 0.1830

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10 Os resultados apresentados sugerem que fatores como investimentos em ativos intangíveis, alavancagem e a crise financeira são estatisticamente associados ao gerenciamento tributário de empresas brasileiras medidos através da taxa efetiva de impostos acumulada em 5 anos.

Conforme discutido anteriormente, era esperada uma relação inversa entre o total dos ativos intangíveis e a gestão tributária, já que corresponde a uma medida para gerenciamento de resultados das companhias (GRUBERT & SLEMROD, 1998, HANLON et al. 2005), em que empresas com menos ativos fixos e mais intangíveis dispõem de maior mobilidade com destino à domicílios tributários que apresentem condições fiscais mais favoráveis, reduzindo a carga tributária. Logo, o coeficiente da variável INT apresentou intercepto negativo (-0,0009) com p-valor de 0,09, estatisticamente significante ao nível de 10%.

Em relação a variável ALAV usada como medida para sofisticação financeira (MILLS et al., 1998). Entretanto, os resultados (intercepto 0,2384/ p-valor 0,008) apontaram para uma relação estatisticamente significante e positiva, diferenciando-se dos resultados esperados. Estes achados contradizem o que foi proposto pela literatura da alavancagem ser utilizada como uma medida adequada para sofisticação das empresas, onde espera-se um maior nível de gestão tributária.

A variável crise foi introduzida no modelo, para controlar os efeitos trazidos pela crise financeira brasileira nos anos de 2014 e 2015, onde o PIB apresentou decrescimento reflexo da queda dos resultados das empresas brasileiras, onde muitas apresentaram prejuízos. Assim, a relação foi estatisticamente significante e positiva (intercepto 0,0288/p-valor 0,08). As demais variáveis IMOB, TAM e ItEsp não apresentaram significância estatística.

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve como objetivo verificar quais fatores estão associados ao gerenciamento tributário, considerando a métrica de elisão fiscal, a Long-Run Cash ETR, utilizada por Dyreng et al. (2008) como alternativa de métrica, considerando as limitações encontradas em outras proxies de gerenciamento tributário.

Para atingir o objetivo desta pesquisa, inicialmente identificou-se o gerenciamento tributário nas empresas brasileiras através do cálculo da proxy Cash ETR, proposta por Dyreng et al. (2008) e adaptadas ao cenário brasileiro, já que as informações sobre os impostos pagos no caixa foram extraídas da Demonstração dos Fluxos de Caixa, com vigência obrigatória a partir de 2008 por meio da lei 11.638/07, para empresas com capital social acima de R$ 2.000.000,00.

Como resultado importante da presente pesquisa, tem-se que as empresas investigadas pagam efetivamente impostos abaixo da alíquota de 34% de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, incidentes sobe o lucro, pressupondo a prática de gerenciamento tributário.

Quanto a investigação dos fatores que estão associados a gestão fiscal, verificou-se que apenas os ativos intangíveis apresentaram resultados condizentes com a literatura precedente na qual estabelece que há uma relação inversa entre os ativos intangíveis e o gerenciamento tributário, consistente com a ideia de mobilidade para domicílios tributários mais vantajosos (GRUBERT & SLEMROD, 1998, HANLON et al. 2005).

Ressalta-se que a variável inserida para controlar os efeitos da crise financeira de 2014 e 2015, teve reflexo sobre o modelo, apresentando relação estatisticamente significativa, em que o decrescimento do PIB, reflexo dos baixos resultados das empresas afetam seus lucros e consequentemente os impostos pagos sobre eles.

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11 pelo caixa na Demonstração de Fluxos de Caixa, onde em parte delas não foi possível a coleta das informações para cálculo da variável Cash ETR.

Para pesquisas futuras, recomenda-se a expansão das empresas investigadas, com uma ampliação do período para 10 anos, de acordo com a metodologia original de Dyreng et al. (2008), buscando verificar o comportamento da taxa efetiva de impostos num maior espaço de tempo. Além disso, sugere-se que em novas pesquisas sejam incorporados outros fatores elencados pela literatura como relacionados ao gerenciamento tributário como mecanismos de governança corporativa e indicadores de desempenho.

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