Segundo Anúncio
8º Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva
TEMA CENTRAL:Aproveitamento da água de chuva em diferentes setores e escalas:
Desafio da Gestão Integrada
PERÍODO: de 14 a 17 de agosto de 2012
LOCAL: Auditório da FIEP - Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, Campina Grande – PB
Organização
Apoio Agência Nacional das Águas - ANA
Articulação do Semi-Árido – ASA / ASP-TA / PATAC Banco do Nordeste do Brasil – BNB
Companhia de Desenvolvimento do Vale de São Francisco - CODEVASF Federação da Indústria do Estado da Paraíba – FIEP/PB
Fundo Setorial de Recursos Hídricos – CT-Hidro
International Rainwater Catchment Systems Association – IRCSA Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI / CNPq Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA
Comissão organizadora e técnico-científica Beatriz Susana Ovruski de Ceballos - UEPB
Carlos de Oliveira Galvão – UFCG
Cícero Onofre de Andrade Neto – UFRN Elizabeth Szilassy – AMAS
Fabrício Nascimento - IRPAA João Gnadlinger – IRPAA
Lúcio Alberto Pereira - EMBRAPA Semiárido
Luiza Teixeira de Lima Brito – EMBRAPA Semiárido Rodolfo Luiz Bezerra Nóbrega - UFPB
Roseli Freire de Melo – EMBRAPA Semiárido Salomão de Sousa Medeiros – INSA
Justificativa
Nos últimos anos, o aproveitamento de água de chuva tem sido foco de diversas novas iniciativas. Em 2011, o Senado aprovou um projeto para motivar o
aproveitamento de água de chuva (entre outras iniciativas conjuntas) em edificações. Nesse mesmo período as cisternas rurais foram o objeto de
avaliações pela academia e por centros de pesquisas. Foram produzidos vários relatórios e recomendações sobre os programas de construção de cisternas e sobre aspectos correlatos. O Programa Um Milhão de Cisternas – P1MC está sendo implementado com grande sucesso pela ASA – Associação da Sociedade Civil do Semiárido e as tecnologias do Programa Uma Terra e Duas Águas – P1+2 estão cada vez mais multiplicadas, contribuindo para a segurança alimentar dos produtores do Semiárido Brasileiro. Recentemente, o Governo Federal anunciou a continuação do financiamento da construção de mais centenas de milhares de cisternas.
A norma da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas para aproveitamento de água de chuva em áreas urbanas provavelmente terá seu processo de revisão em 2012. O mercado anda muito aquecido para oferecer soluções e as grandes empresas de tubulações se movimentam para também apresentar mais tecnologias nessa área. Uma empresa , que atua no segmento de reservatórios de água, reage com a instalação de uma fábrica de cisternas em Petrolina, PE. Além disso, diversos municípios e estados têm debatido projetos de leis para incentivo e/ou obrigatoriedade do aproveitamento de água de chuva em áreas urbanas.
A questão das inundações está em foco e, embora esse tema seja tradicionalmente relacionado à drenagem urbana, o aproveitamento de água de chuva
Mas ainda existem outros aspectos a serem considerados. Por exemplo, como anda a discussão sobre o aproveitamento de água de chuva para o próximo Plano Nacional de Recursos Hídricos? Houve alguma lição aprendida ou resultado dos programas do Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH de 2006? O tema entrou em discussão nos comitês de bacias hidrográficas?
Que ações o governo tem promovido para que essa solução (cisternas) satisfaça os padrões de qualidade e critérios de controle estabelecidos da Portaria 518 do Ministério da Saúde? A revisão dessa Portaria, que está em fase final, passará a enquadrar a água de chuva (em cisternas) de maneira mais clara?
Quais as novas tecnologias para o aproveitamento de água de chuva? Incentivar ou obrigar sua prática nas cidades? Que tipos de incentivos são possíveis? Como conciliar as soluções para que tenham o interesse individual e coletivo
harmonizado? Como podemos mensurar, de acordo com os resultados obtidos até hoje, os benefícios sociais, sanitários, ambientais e econômicos das
iniciativas? Como podemos instalar ou aperfeiçoar os procedimentos de melhoria contínua dos programas?
Objetivos
Não há dúvidas que a discussão sobre captação, manejo e armazenamento de água de chuva foi muito ampliada nos últimos anos e, por isso, o 8º Simpósio de Captação e Manejo de Água de Chuva quer envolver os atores desses diversos segmentos, como já tem feito nos últimos simpósios ao enfatizar temas como mudanças climáticas e água de chuva em áreas urbanas. Dessa forma, os objetivos principais do 8° Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva são:
- Congregar entidades, técnicos, usuários e interessados em estudos, pesquisas e na divulgação de tecnologias de captação e manejo de água de chuva;
- Manter e intercâmbio e cooperação com sociedades congêneres e instituições públicas e privadas relacionadas com o aproveitamento da água de chuva; - Promover e divulgar estudos, pesquisas e experiências de aproveitamento da água
de chuva;
- Contribuir para uma política nacional de captação e manejo de água de chuva para áreas rurais e urbanas.
Temário
1 Aspectos sanitários e de saúde pública relativos à proteção de cisternas e à qualidade da água;
Atividades programadas
Quatro palestras de especialistas nacionais e internacionais sobre o temário do simpósio:
o Aproveitamento da água de chuva em diferentes setores e escalas: Desafio da Gestão Integrada
o Gestão integrada da água de chuva na área urbana o O manejo de água de chuva em sistemas agro-ecológicos
o A caminho de normas internacionais de cuidados com a qualidade de água de chuva (OMS)
Duas mesas redondas que despertem o interesse de todos os participantes:
o - Gestão integrada da água de chuva na área rural o - Gestão integrada da água de chuva na área urbana Dois mini – cursos:
o Captação e manejo de água de chuva no meio rural (para técnicos e lavradores)
o Elaboração e implementação de projetos de aproveitamento de água de chuva: no meio urbano e rural (para técnicos)
Relatos de experiências práticas em formato livre e curto; Apresentação de artigos técnicos de pesquisadores;
Exposições de novos produtos de captação de água de chuva por empresários.
Os trabalhos acadêmicos opcionalmente podem ser apresentados em forma de painéis.
Excursão pós-simpósio: pode ser organizada “ad hoc” para e por pessoas / grupos interessados.
Público-alvo
Orientações para apresentação de trabalhos
1. Os artigos técnicos deverão conter resumo, introdução, metodologia, resultados e conclusões e referências bibliográficas; não deverão exceder oito páginas, em espaçamento entrelinhas "1,5", incluindo texto, figuras, gráficos, tabelas e referências bibliográficas; na margem superior devem constar o título do trabalho, nome completo dos autores e endereço do primeiro autor. Na margem inferior da página devem constar as palavras-chave.
O editor de texto deverá ser o Microsoft Word 6.0 ou superior;
Tipo da fonte: Times New Roman; tamanho da fonte 12; papel: A4; orientação: retrato; margens: 2,5cm. Favor não numerar as páginas;
As palavras Figura, Tabela e Foto devem ter letra inicial maiúscula, e seus textos deverão ser alinhados nos dois lados, conforme sua primeira linha;
Espaço duplo entre o título e nomes dos autores, e entre estes e os itens. Espaço simples entre itens e sub-itens;
Tabelas deverão ter o título no topo e ser numeradas em ordem de apresentação com algarismos arábicos. Devem ser referidas no texto como, por exemplo, Tabela 1;
Figuras deverão ter o título logo abaixo (na parte inferior) e ser numeradas em ordem de apresentação com algarismos arábicos. Devem ser referidas no texto como, por exemplo, Figura 1;
Tabelas e Figuras deverão ser inseridas ao final do parágrafo em que foram mencionadas no texto;
Matemáticas e Equações deverão ser digitadas. Números de equações deverão vir entre parênteses;
As Referências Bibliográficas seguem o padrão técnico-científico. 2. Orientações para pôsteres
Tamanho do pôster: 100cm x 150cm;
Os textos deverão ser impressos legivelmente, a fim de permitir sua leitura a uma distância de dois metros. Todos os pôsteres deverão ser montados no primeiro dia do Simpósio. Também os trabalhos técnico-científicos e as experiências deverão ficar expostos em
formato de pôsteres.
3. Orientação para trabalhos de experiências populares e de usuários de água de chuva: As apresentações de experiências populares e de usuários/as de água de chuva formam
um componente importante do Simpósio. Para fazê-las acessíveis aos participantes devem ser encaminhados em forma de um resumo de 2 páginas, Times New Roman; fonte 12; tamanho do papel A4.
Os trabalhos deverão ser encaminhados, até 31 de maio de 2012, via e-mail para: joao@irpaa.org e luizatlb@cpatsa.embrapa.br para a avaliação.
Os trabalhos completos, os pôsteres e as experiências serão editados em CD-ROM e no site da ABCMAC (www.abcmac.org.br).
Inscrições
A inscrição terá o valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), de R$ 80,00 (oitenta reais) para sócios/as da ABCMAC e estudantes (com comprovação).
Será cobrada uma taxa correspondente a R$ 30,00 (trinta reais) por mini-curso.