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Por que ler Capistrano de Abreu?

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Academic year: 2018

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P o r q u e l e r C a p i s t r a n o d e A b r e u ?

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Robério Am érico Souza Universidade Federal Flurninense

RESUM O

Este artigo pretende desenvolver um a abordagem crítica da narrativa histórica de Capistrano

de Abreu, num esforço por explorar sua proposta para a escrita da história do Brasil,

discutindo a contem poraneidade de seus objetos e fontes, bem com o a arguta contribuição

que ela traz para form ação de novos historiadores. PAIAVRAS-CHA VE

Capistrano de Abreu, historiografia, narrativa.

RÉsUM É

Ce article prétend développer un abordage critique du récit historique de Capistrano de

Abreu, cherchant àexplorer sa proposition d ' écriture de I' histoire du Brésil en discutant Ia

contem poraneité de ses objets et sources, bien com m e Ia subtile contribution qu ' elle

apporte dans I' optique de Ia forrnation de nouveaux historiens. M OTS-CLÉS

Capistrano de Abreu, historiographie, récit,

A originalidade é im possível. No m áxim o, podem os variar m uito ligeiram ente o passado, dar-lhe um novo m atiz, um a nova entonação. Cada geração escreve o

m esm o poem a, conta o m esm o conto. Com um a

pequena diferença: a voz. (jorgeLuís Borges)

Só é cantador quem traz no peito o cheiro e a cor de sua terra, a m arca de sangue de seus m ortos e a certeza de luta de seus vivos ... (François Silvestre)

Escrever sobre Capistrano de Abreu. Com plicado? Um pouco. Repetitivo? Talvez. Desnecessário? Nunca. Sem pre acreditei que a paixão, as afinidades, assim com o o ódio, pudessem levar a águas profundas, m uito

T r a j e t o s . Revista de História UFC. Fortaleza, vol. 3, n? 5, 2004.

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em bora tragam consigo o risco de nos pôr perdidos. Esse perigo, no entanto, é inerente a qualquer ação que nos perm ita voar, e bem vindo, enquanto m eio de questionar nossas certezas. O filósofo alem ão W alter Benjam in já dizia, com singular propriedade, que só chegam os à idéia se chegarm os aos extrem os.I Nesse sentido, perscrutar a obra de João Capistrano de Abreu,

historiador de estilo extrem ado e apaixonante, apresenta-se com o um desafio sem pre renovado.

M eu prim eiro contato com os escritos do célebre historiador cearense, ainda nos tem pos de escola, não foi de identificação im ediata, nem de repúdio absoluto, m as sim , ora um , ora outro, num a relação em blernática daquilo que, acredito, seja um fator chave dentro de seu pensam ento: a tentativa de fugir ao dualism o esquem ático, característico da cultura ocidental.

A leitura dos textos de Capistrano de Abreu é, acim a de tudo, um excitante convite à reflexão de nossa conduta, tanto com o historiadores, com o na qualidade de filhos da m estiça cultura brasileira.

Partindo de fontes até pouco tem po consideradas de m enor valor para escrita da história - elem entos do cotidiano, com o práticas alim entares, histórias e lendas populares, arquitetura, entre outras -, e tendo com o objetivo a com preensão da form ação sociocultural do povo brasileiro, Capistrano de Abreu realizou, já nas prim eiras décadas do século passado, um a narrativa histórica que tom a, com o tarefaprecípua da sua reflexão, a investigação da cultura, sua form ação e seu desenvolvim ento. Seu enfoque sobre aspectos do com portam ento e dos costum es do cotidiano estavaà m argem da pauta de preocupações da ciência histórica tal com o era entendida e praticada nos centros de excelência do m eio acadêm ico ocidental, com o qual, aliás, ele pouco ou nada sim patizava.

Atualm ente o olhar dos historiadores volta-se para as m aneiras de vestir, de com er, de am ar, para os gestos e cerim oniais, num franco esforço por desnaturalizar o que foi, e em parte ainda o é, percebido com o banalidades, tem as de m enor interesse para o saber histórico. Dessa form a, ao passar à

com preensão/ aceitação dos tem as acim a elencados, com o objetos valiosos para o estudo do hom em e das sociedades, m uito tem os a aprender com a obra de Capistrano de Abreu.

Com o já aqui m encionado, a escrita de Capistrano de Abreu é orientada por um esforço inom inável de historicizar a form ação do povo brasileiro, pelo que foi cham ada pelo historiador José Carlos Reis de "redescoberta do Brasil", posto que reescreve a colonização do país sob um inédito ponto de vista: o ponto de vista dos brasileiros.'

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Em "Capítulos de história colonial", de 1907, e "Cam inhos antigos e povoam ento do Brasil", artigo publicado originalm ente em três partes pelo Jornal do Com ércio, nos m eses de agosto e setem bro de 1899, se vê, com clareza, a valorização dos costum es, das lutas populares, abordados com o inequívoco intuito de atribuir ao povo brasileiro a condição de sujeito de sua própria história, que não m ais deveria vir de cim a, nem m uito m enos de fora, m as dele próprio.

Ao fazer a opção por esse cam inho, Capistrano de Abreu alm ejava não apenas a satisfação de um a problem ática histórica, m uito m enos o cum prim ento de exigências para obtenção de títulos e honras acadêm icas, distinções que em nada o abalavam . M ais que tudo, buscava subsídios, fontes, para com preender a si m esm o, sertanejo, caboclo m atuto, de origem m odesta e rude.' Sua investigação era, então, m ovida por interesse pessoal, m as nem por isso m enos legítim a, pois, com o bem afirm ou o sociólogo alem ão M ax W eber, "é a paixão que um valor desperta em um cientista que guiará seu interesse entre o infinito m aterial ernpirico da realidade"." Por isso, talvez, sua narrativa possua um vigor e um a qualidade discursiva difíceis de ser encontrados nos trabalhos contem porâneos, posto que as exigências do am biente acadêm ico por vezes nos levam a fazer um a escolha m ais

"científica" e m enos apaixonada dos cam inhos que devem os trilhar. M uito em bora apaixonado pela aventura do povo brasileiro povoando o sertão do Brasil, Capistrano de Abreu não se deixa enredar pela teia do apologism o, escapandoànarrativa fácil dos sucessos e vitórias. Ao contrário, sua interpretação - bem ao gosto dos cantadores do sertão - se desdobra preferencialm ente sobre os m ales, lutas e fracassos desse povo, construindo um a história calcada na crítica precisa e bem fundam entada, que desnuda as sociabilidades, num a arguta reflexão sobre as práticas culturais, que vão sendo construídas um as, destruídas outras, no conflituoso m ovim ento de m isturas étnicas do período colonial.

Em seus trabalhos, o historiador cearense busca apresentar um a história do Brasil que aponte para pluralidade do povo e de sua cultura. Por isso se esforça por abarcar o m aior núm ero de fatores em seu cam po investigativo. Em m eio a essa variada gam a, um em especial cham a a atenção, por seu caráter provocativo: o recurso intenso dos brasileiros à violência com o form a de m ediação de seus conflitos.

Fruto da m iscigenação entre brancos e índios, o brasileiro descrito em "Capítulos de história colonial" e "Cam inhos antigos ..." nasce sob o signo da violência, que em regra m arcou os contatos entre conquistadores e nativos ao tem po da colonização portuguesa. Foi sob a am eaça da perda da

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própria vida que, em m uitos casos, jovens índias se entregavam ao prazer daqueles que as arrestaram nas m atas. Para Capistrano de Abreu a brutalidade

de sua concepção, som ada à condição de m arginalidade que lhe im porá a

sociedade do pai branco, m arcará profundam ente o m estiço e o m undo que ele irá construir.' Neste ponto, o autor m ais um a vez evidencia seu

vanguardism o, na m edida em que tom a com o objeto de sua investigação

elem entos da form ação psicológica de seus personagens, apontando para

necessidade de se com preender, dentro de um a perspectiva histórica, as transform ações da personalidade e do com portam ento hum anos, analisadas

desde suas funções m ais elem entares até aquelas norteadoras de sua conduta."

Outro elem ento im portante para com preensão desse com portam ento violento diz respeito ao clim a e à terra. Nas duas obras já citadas, Capistrano

de Abreu propõe que as agruras do clim a e o caráter pouco hospitaleiro da

vegetação e do relevo levaram à form ação de um povo rústico, que se

em bruteceu pela necessidade de se adequar às exigências de um triste viver cotidiano, agastado pela pobreza e pelos perigos de um a natureza pouco

conhecida". Um a experiência em tudo distante do ideal cortês das cortes européias. Essa linha de reflexão, no entanto, não deve, nem pode, ser

concebida com o inspiração de determ inism os geográficos, ou de qualquer

outra espécie. O que a m otiva é a necessária com preensão de com o se

estabelece, no interior do Brasil, um a relação entre o hom em e o m eio

natural. Entender de que m aneira o m eio atua com o um fator de m olde do indivíduo e de com o este o transform a de acordo com suas necessidades.

Há, ainda, um terceiro e im portante fator no estudo da violência

presente na obra de Capistrano de Abreu: o Estado, ou m elhor, a ausência dele. Para ele a população brasileira, internada sertão adentro, vivia entregue

a si, sem o devido am paro institucional que lhe regulasse as relações e a

subm etesse a um ordenam ento social rígido. A Coroa Portuguesa e, m ais tarde, o Im pério Brasileiro tardaram em interiorizar os braços da

adm inistração pública, especialm ente dos órgãos de justiça, responsáveis

pelo controle e punição dos atos de violência. Disso em ergiu um m undo sem lei, onde "reinava o respeito natural pela propriedade; ladrão era e

ainda é hoje o m ais afrontoso dos epítetos, a vida hum ana não inspirava o

m esm o acatam ento. Questões de terra, m elindres de fam ília, um a descortesia

m esm o involuntária, coisas às vezes de insignificância inapreciável,

desfechavam em sangue. Por desgraça não se dava o encontro em cam po aberto: por trás de um pau, por um a porta ou janela aberta descuidosam ente,

na passagem de algum lugar erm o ou som brio, lascava o tiro assassino, às

vezes m arcando o com eço de longa série de assassinatos e venderas".'

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Aspectos psicológicos, relação hom em -m eio

N natural, .atuação do Estado, na análise de apenas um aspecto da form ação da sO?led.ade e da cultura brasileiras, Capistrano de Abreu lança m ao de tres linhas de

investigação entre si bastante distintas, m as que se com pletam em sua apura~a

narrativa, que reclam a a im periosidade de um a :bordagem que recne

integralm ente a vida, que realize um ~ com preens~o tota,l e cnadora do m ovim ento histórico. Só assim , acreditava ele, sena possível perceber as

transform ações nas estruturas e as características que diferenciam cada

m om ento histórico e a form ação de cada povo. .'

Essa idéia de com preensão total e criadora fica talvez m ais pertm ente

se pensarm os em Capistrano de Abreu com o um historiador em penhado

em fundar algo novo, oposto a um a prática histori?gráfi~a fundada ~m

categorias isoladas, im itâveis, na busca por m odelos um v~rsals. Send~ ~s~m ,

era necessário enunciar a diferença, a m udança, o surglm ento d~ l~e.dlto,

do povo brasileiro. Por isso critica a ~er~ã? ~e ~ar:~~gem para história ~o Brasil, na qual o papel de sujeitos da histona e privilégio do Estado Im perial

e das elites luso-brasileiras. .'

Capistrano de Abreu continua a ter m uito a nos dizer. Ele.dedlcou

sua vida não apenas a estudar o Brasil, m as, acim a de t~d~, a m ven:ar form as de fazê-lo. Contrariando seus contem porâneos, substituiu o conceito

de "raça" pelo de "cultura" na investigação da m is:igenação~ nu~ salto

qualitativo que som ente seria seguido décadas depois, Aos historiadores

revelou novas fontes e desenvolveu para elas abordagens críti~as" apontando cam inhos m etodológicos ainda hoje pertinentes, e que contribuíram para o

sucesso das pesquisas de m uitos dos historiadores q~e o sucederam . Nos

ensinou a desconfiar do passado oficialm ente estabelecido, narrado ?e ~orm a

a perpetuar situações que, não raro, atentam ~ontraNo pov.o e sua digm dade,

ao m esm o tem po em que revelou, em prim eira m ~~,. a nque~ ~ultu:~ do universo m estiço brasileiro. Ao leitor com um possibilita u~a visao cntica e lúcida de um país que insiste em negar sua cultura m estiça, m as que, ao

m esm o tem po, encontra nela a m atriz para construção de um futuro novo,

verdadeiram ente independente.

Em sua obra não encontram os um m étodo, um m odelo acabado de

pesquisa e escrita, m as um fazer-se ininterrupto, caract~rístico do "~om em

de personalidade aberta" - defendido por Norbert Elias com o o lde~l ~e

cientista social - que lia tudo o que, de algum a form a, pudes,se ~ontr:b.Ulr para seus estudos, não lhe i.m portando quem , ou com que tendência política,

ou ideológica, tivesse escnto. . . )

Devem os, então, tom ar Capistrano de Abreu com o um rruto. Ler

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seus escritos com o m anuais de boa conduta do historiador? Definitivam ente, não. A leitura de seus escritos deve ser feita sem nenhum tipo de pudor, ou reverências sacralizadoras, m as num ato de recriação, de busca pela originalidade. O que nos rem ete a citação de Jorge Luis Borges que abre este artigo, e que nos desafia com um a questão m ais que pertinente: onde está a originalidade? Ela ainda é - ou nunca foi - possível? Talvez por piedade de nós pobres m ortais, que não desfrutam de sua genialidade, ele próprio nos fornece a resposta: a voz; o olhar próprio de cada cultura, de cada indivíduo.

O

que acabo de fazer é exercer a m inha liberdade de criação,

existente no justo intervalo entre o texto de Borges e a interpretação que faço, a m inha apropriação, possível a partir do encontro dos universos de autor e de leitor. Essa é a visão de Roger Chartier, para ele cada um lê o que pode e com o pode, de acordo com suas possibilidades e experiências."

Ao nos apropriarm os de algo já existente, de um a m aneira ou de outra com um a todos, construím os algo novo, original, fruto de nossa intervenção. Dessa m aneira, refletir sobre autores clássicos com o Capistrano de Abreu, Sérgio Buarque de Holanda ou Gilberto Freyre, significa não um ato de repetição do que outros tantos fizeram antes de nós, m as sim a construção de um a novidade, pois, com o nos assevera M ichel de Certeau, a

leitura é sem pre um ato criativo10 , além de ser a atividade

RQPONMLKJIHGFEDCBA

s i n e q u a n o n de quem tom a a com preensão da aventura hum ana com o profissão.

NOTAS

1BENJAM IN, W alter. "O surrealism o. O últim o instantâneo da inteligência européia". In

M a g i a e t é c n i c a , a r t e e p o l í t i c a . E n s a i o s s o b r e l i t e r a t u r a e b i s t ô r i a d a a r l u t r a . Vol. 01, São Paulo:

Brasiliense, 1994.

2 REIS, João Carlos. A s i d e n t i d a d e s d o B r a s i l : d e V a r n b a g e n a F H C . 2" ed., São Paulo:

Fundação Getúlio Vargas, 1999.

) cÂM ARA,J. S.C a p i s t r a n o d e . A b r e u . Rio de janeiro: José Olym pio, 1969. Está é se não a

m elhor, com certeza m ais com pleta biografia já publicada de João Capistrano de Abreu, o

que torna sua leitura um a fonte de ricas inform ações que contribuem inestim avelm ente

para com preensão de certas escolhas do historiador.

4 W EBER, M ax. Apud. SAINT-PIERRE, Háctor L. M a x I l : í 'e b e re n t r e a p a i x ã o e a r a z à o

Cam pinas: EDUNICAM P, 1994, pág.11.

5Em seu livro Op o v o b r a s i l e i r o . A j o r l l l a ç à o e o s e n t i d o d o B r a s i l , o antropólogo Darcy Ribeiro

realiza um interessante desenvolvim ento desta proposição de Capistrano de Abreu, na

qual defende que o m estiço nascido da m istura de brancos e índios possui um caráter esquizofrênico, que o leva agir violentam ente contra os povos indígenas, ao m esm o tem po em que absorve e preserva fortes traços de sua cultura.

6O m elhor trabalho sobre as possibilidades e os lim ites de se abordar historicam ente tem as

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relativos à form ação psicológica dos hom ens é seguram ente Op r o c e s s o c i v i l i i p d o r , do

sociólogo alem ão Norbert Elias, publicado pela prim eira vez em 1939, o que m ais um a

vez denota a ousadia do estudo feito por Capistrano de Abreu décadas antes.

7 C f. ABREU, Capistrano. C a m i n h o s a l l t i g o s e p o v o a l J l e J / t o d o B r a s i l . 2" ed., Rio de

Janeiro: Sociedade Capistrano de Abreu, 1960.

8 ABREU, Capistrano. C a p i u d o s d e b i s t á r i a c o l o n i a l . 6 ed. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1976, p. 131 e 132.

9 c ;r CHAR TIER, Roger. Do livro a leitura. In: P r á t i c a s d a L e i t u r a . São Paulo: Estação

Liberdade, 1996.

10 C f CERTEAl1 M ichel. Ler: um a operação de caça. In: A i l l v e l / ç ã o d o C o t i d i a n o : a r t e s

d o J a z e r . Petrópolis: Vozes, 1994.

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