)
GUILHERME FONTES LEAL FERREIRA
ALGUNS
CASOS
lNTEGRÁ VElS
em
Cinética
de
carga
espacial
onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA! I
t
TE S E A PBIESEN T.4I.D A A O IN §TITU TO D E FíSICA E «tlJíM ICA D E SÃ O CA Rlf,O fiô, W JSP, PA BA A O BTEN ÇÃ O D O TÍTU LO D E LIV BE D O CEN TE.
I r ,,:-',$ _ U Sp _zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.A
U N [V E R S ID A D E D E são P A U L O
INSTITUTO DE FISICA E QUIMICA
DEPARTAMENTO DE FíSICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS
SÃO CARLOS
;xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e•
.~ .
fNDICEzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Introdução
.
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. . .
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..
. ..
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. .
Métodos de Solução... . .. .
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. .. ..
19 Caso· .. . . ...
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. . ..
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. . ..
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. . . . .
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....
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. ..
29 Caso·
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... .
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...
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39 Caso·..
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. .... .
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....
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Referências...
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Figuras·. .
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página
1
2
7
12
22
40
AGRADECIMENTOSonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
f com o máximo prazer que, nesta oportunidade,
ex-pressamos nossos agradecimentos:
ao Prof. Bernhard Gross, com quem nos iniciamos
nes-se campo e a quem devemos, como profundo
conhece-dor do assunto que é, a orientação para as linhas
de pesquisa ainda em aberto;
ao sr. Luíz Nunes de Oliveira, pelos cálculos
reali-zados e pelo diálogo sempre inteligente e sugesti
vo;
aos colegas Milton Ferreira de Souza, Sylvio Goulart
Rosa Jr. e ao Prof. Sérgio Mascarenhas pelo
estí-mulo recebido;
a todo o pessoal do Departamento de Física e Ciência
dos Materiais pelo ambiente amistoso que nele faz
prevalecer;xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ã
D. Maria Laura Campos de Ulhoa Cintra pelo cuidadoe dedicação na preparação desta tese;
e aos srs. Carlos Alberto De Simone e Paulo Roberto
INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta a soluçio de alguns
pro-blemas em que, inicialmente, cargas positivas e
negati-vas estao presentes. Elas, quando móveis,sio
conside-radas livres, com o que queremos dizer que nio interagem
com sistemas de traps, que sio, entio, completamente
ig-norados.
Apesar de todas estas simplificações,o sistema de
equações diferenciais parciais nio linear, a partir do
qual deve ser procurada a soluçio, é suficientemente com
plicado, a ponto dé se necessitar de condições iniciais
e de contorno favoráveis. Entre as primeiras, conta-se
considerar-se distribuições de carga uniformes e, na
se-gunda, a condiçio de curto circuito, muito apropriada p~
ra o método de soluçio que empregaremos.
Estudaremos o desenvolvimento temporal a partir
das seguintes situações iniciais:
1. cargas positivas e negativas ocupam, cada,
metade do espaço entre as placas de um
con-densador plano.onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAAs negativas sao
-
fixas e nio há recombinaçio;2. situaçio geométrica igual a anterior. As car
gas negativas sio também móveis, mas a
cons-tante de recombinaçio entre as cargas de
si-nal oposto tem um valor particular, dado.
3. Cargas positivas e negativas estio
(Alguns ca80S integrãveis ••• )
elas.
Esboçamos também a solução quandoonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa separaçao
-
se dá continuamente no tempo.MfTODO DE SOLuçio
tes:
ondexwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-
-As equaçoes que temos de resolver sao as seguin
-ai
(x,t) •
ax
& - permissividade dielétrica
E - campo elétrico
p+ -d"ensidade de carga positiva
p- -densidade de carga negativa
i+ -densidade de corrente de condução das cargas
positivas
i -densidade de corrente de conduçã~ das cargas
negativas
~+ -mobilidade, constante, das cargas positivas
~_ -mobilidade, constante, das cargas negativas
k - constaate de recombin,ção entre cargas
posi-tivas e negativas
-2-( 1 )
(2)
(3)
(4)
(Alguns casos integrãveisõ ••)
-3-x,t - variáveis, respectivamente espaciais e
tempo-rais.
A Eq.(l)xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé a equação de Poisson. &s Eqs. (2) e (3)
são a equação de continuidade para as cargas positivas
e negativas; o termo kp+p_ exprime recombinação, embora
formas mais gerais existam para ela. As Eqs. (4) e (5)
definem a densidade de corrente de condução, com o
auxí-lio das mobilidades.
A densidade de corrente total
j,
J• •onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi + i
+ + E
3E
at
(6)
só
é
função do tempo, como imediatamente se verifica, apartir das Eqs. (1), (2) e (3).
As velocidades das cargas, em qualquer instante,
-sao dadas por
dx+
E
• lI+ dt
e
dx
-
• -lI_ Edt
(7)
(8)
onde os índices + e - indicam tratar-se de cargas positi
vas e negativas.
-Vamos tomar as Eqs.(7) e (8) como equaçoes de
mo-vimento das cargas. As respectivas acelerações serão da
das por
[aE
• li
-+ ax
dx+ + aE]
(Alguns casos integráveis ••• )
-4-
onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAli+xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(9)
.
-- . - li
d .
- E(x (t) ,t)
dt
-dx
- +
dt
! ! ]
3t
.
-
( 1 0 )onde se U S 8 U o sistema de Eqs.(I)-(5) e a Eq.(6). Dessas
equações se vê que a condição de circuito aberto (j-O),
simplifica de início a solução de um problema.
As trajetirias obti.as daintegração das Eqs. (7)
e (8) serão chamadas linhas de corrente.
A variação da densidade de carga ao longo de uma
linha de corrente, também pode ser achada com o auxílio
do sistema (1)-(5):
--
-
--dx+ +dt
-
-(11) dt
3p..;. dx
dt 3x -dt + 3t -- e
--
-Em casos em que há um excesso de cargas si de um
sinal, por exemplo, as positivas, e as de sinal oposto
são im~veis (p_ - O)~ as equações acima dão, para o movi
manto das cargas positivas:
(Alguns casos integráveis ••• )
-5-dtonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
( 1 1 ')xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
--
.
e
c.."'<)
Em circuito abertq j-O. e a primeira equaçao
po-de ser diretamente integrada. dando
onde x dá a posição inicial da linha de corrente em t-O.
o
Por outro lado. (11') também pode ser integrada
direta-mente. dando
p(x )
o
1I+
1 + p(x)t
t o
-Essas duas equaçoes resolvem completamente o
pro-~lema de se determinar a função densidade de carga. em
qualquer tempo, embora a obtenção da função p(x,t) seja,
cientemente complicada.
impossível, se p(x ,O) é
o
Com outras condições de
sufi-em geral. praticamente
contor
no, por exemplo, voltagem como dada função do tempo
(u-sualmente constante), ao nosso conhecimento, só existe
.solução publicada para o caso em que distribuição de car
ga não toca os eletródios(l); é que, nestas condições,~
inda é possível obter-se j por integrações convenientes,
e, então, por procedimento análogo ao usado em circuito
aberto, obter-se a posição das linhas de corrente no
de-correr do tempo. Entretanto, conseguimos já obter a s~
lução geral, quando uma das extremidades da distribuição
encosta em um dos eletródios. Este trabalho está sendo
(Alguns casos integrãveis ••• )
-6-de Almeida.
Em circuito abertoxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé de muita utilidade o uso do
teorema de Lindmayer(2onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1,(3), que obteremos a partir de
um resultado mais geral, conforme dedução elaborada pelo
sr. Lufz Nunes de Oliveira.
Seja x (t) o ponto na distribuição para o qual o
o
campo tem um valor constante E (não necessariamente ze
o
ro). Então, a variação temporal do campo, ao longo de
x (t) se anula:
o
dt
d E(x (t),t) _ aE
o
dx
--2. + aE _ O
dt ât
ax
Mas, pela Eq.(6),
1
-
-at E:
Levando este resultado na relação anterior,
usan-do-se a equação de Poisson e as definições de i+ e i_ ,
Eqs. (4) e (5), vem
dx
o
dt
Se na distribuição éxiste,inicialmente, um ponto
de campo nulo, então o seu movimento .atará ligado ao va
lor da corrente total atraves da relação
dx
(Alguns casos integrãveis ••• )
-7-Este é o teorema de Lindmayer.
Note-se que, nesta dedução, nada se afirmou ares
peito da condição de contorno elétrica.
vê-se que, em circuito aberto, um ponto de campo
nulo permanece estacionário.
Ao método acima descrito, (Eqs. 7-11), chamaremos
de método das caracterIsticas, como é conhecido no
estu-do das equações diferenciais. Em problemas de carga e~
pacial, ele foi usado, pela primeira vez, por Many-Rak~
vj(4) , no estudo dotransiente de estabelecimento do
re-gime SCLC.
19 CASO
A Fig.1A mostra a situação inicial. As cargas p~
sitivas são móveis, as negativas, fixas.onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAO campo
..
emos-trado na Fig.1B onde assumiu-se que ele é zero junto aos
eletródios.
Tem-se, entao, chamando-ee os intervalos 0<x<d/2
e d/2<x<d, respectivamente, de Região 1 e Região II,a se
guinte distribuição de cargas
carga positiva: Po'xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
{ O ,
.-reg1ao 1
região 11
carga negativa: O, região 1
{
-Po' região 11
-Como as cargas negativas sao fixas, precisamos so
mente das equações das linhas de corrente das cargas
po-sitivas. Elas dão, (Figs.9 e 11), assumindo-se ,k-O, e
(Alguns casos integrãveis ••• )
-8-correspondentes a cada região:
Região I
2 -onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d x+
- ° ,
dp+ 11+ 2xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(13 )
-
-
p+dt e
Região 11
d2 ••x+ 11+ dx+
--
-
Po (14)dt2
&
dt
-dp+ 11+
--
(15)-
-
(p+-
po)P+dt e
Na região I, a densidade de carga permanece
uni-forme no espaço. mas decresce no tempo, de acordo com a
relação
p+(t)
-1 +
11+
-
&(16)
que ê a integral da Eq.(l3). A densidade
é
uniforme noespaço, pois qualquer linha de corrente, independenteme~
te de sua posição. tem a densidade no tempo t, dada pela
Eq.(l6).
Portanto, sabemos a densidade de carga em
qual-quer tempo, t ,em d/2; sabemos também o campo elétri
o
co, pois o campo em x-O, sendo zero em t-O, permanece as
(Alguns casos integráveis ••• )xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA9
-EonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
( ! ,
t ) •2 o
d
2e
.
,
o
conhecimento da posição (d/2) e da velocidade num dadoinstante (to) • suficiente para se caracterizar uma
li-nha de corrente, cuja equação diferencial é de segunda
ordem no tempo. Prosseguimos, integrando as equaçoes
das traj etórias.
A integração da Eq.(l4) dá, diretamente,
• • lJ+Po
dx+ dx+
(d
--(t-t )
t ) e o
--
.
,
edt dt 2 o
com
dx+
( !,
t ) • lJ+Poddt 2 o lJ+
2e (1 + - Po t )
e o
Uma segunda integração dá
d
• - +
2
d (17)
onde se usou o fato de todas as linhas de corrente, como
aqui caracterizadas, terem como ponto de partida o ponto
d/2.
Obtem-se a densidade de carga por integração dir~
ta da Eq.(lS). Tendo-se em conta que, em t ,a densida
o
(Alguns casos integrãveis ••• ) -10-onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,
obtem-se
-p+(t) -
(18)
(t-t )xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o
As Eqs.
(17)
e(18)
resolvem o problema. Emboranão seja possível eliminar-se t dessas duas relações,
o
-
--para se obter p+ como funçao de x+ e t, pode-se,
entre-tanto, atribuindo-se,para cada t, valores a t tais que
o
-
=
..
to~t, obter-se, speradamente, p+ e x+ ' o que e igualme~
te satisfatório.
Notemos que a linha de frente, isto
é,
a linha decorrente emitida em t - 0, tem como trajetória (da Eq.
o
(17»
- d
x+f - d - - e
2
(18a)
.
'.
.
..•o que 1nd1ca que x+f - d, so para t+- • Portanto, nao
-há perda de carga pelo eletródio em x-d e a neutraliza
--
-çao e total.
A
diferença de potencial V(t) entre os eletródioscomo função do tempo, pode ser obtida da seguinte
manei-ra:
Integrando-se em x a expressao
-
da corrente total,Eq.(6),(Alguns casos integrãveis ••• )onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1 1
-Região I:
d/2
+ E IxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o
as dx at
(19)
Região 1 1 :
d d
E~(d ,t) +
P
I EdxJ+E I aE dx2 o d/2 d/2 at
(20)
Tendo em conta que
d d/2
I Edx - V - I
d/2 o
e, somando-se as relações (19) e (20), obtem-se a seguinte
equação diferencial:
8&
dV dt
- O.
d2
Po
Com a condição inicial, V(O)- , a integração
4
-desta equaçao permite escrever:
V(t)
-2
p d
o
[I
p+pot/Eo
x
•
l+x
dx + 2] (21)
e
Resultados:
As Figs. 2 e
a,
conseguidas pelo sr.Luíz Nunes deOlivRira, usando a calculadora Hewlett-Packard 9100,
(Alguns casos integraveis •••)
-12-Na Fig.3, mostra-se p+/po como função de x/d,
.para diferentes valores de ~ p t/e. V~-se que, para temonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA +xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo
-pos pequenos, a densidade de carga. positivas na região
11, p+/po é quse linear, mas começa a se distorcer
pa-ra ~+pot/e da ordem de 2,5. Para tempos grandes, p+/po'
tende para a função degrau, como era de se esperar.
A fig.4 mostra eV
2
p d
o
por integração da Eq.(21).
_ ~+Pot .
como funçao de , obt14a
e
o
decaimento inicial é quaseexponencia1, mas, para grandes valores do tempo,
torna-se proporcional a t-1, devido ã contribuição da integral.
29 CASO
A situação inicial é a mesma que no 19 caso.
En-tretanto, assumiremos que ambas as cargas tem mobilidade.
Nesta generalidade, o sistema Eqs.(9)-(l2) é ainda muito
difícil de se resolver, visto que as integrações das Eqs.
(9) e (10) requerem o conhecimento das densidades de car
ga de sinal oposto, em cada ponto da linha de corrente,
o que não ê fornecido pelas Eqs.(ll)-(12) - as quais, di
ga-se de passagem, apresentam a mesma dificuldade, ou se
ja, a dependência com a densidade de carga de sinal opo~
to - pois se referem a uma dada linha de corrente. Obser
va-se, porem, que, se a constante de recombinação
adqui-re um valor particular, por exemplo k-~
tE,
a Eq.(ll) po+
-de ser diretamente integrada, o que permitira
integrar-se todo o sistema Eqs.(9)-(l2).
Então, pondo-se k-~+/e, a integração da Eq.(ll)
(Alguns casos integrâveis ••• ) -13-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
P (t) -onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
+ (22)
Concluimos daí que a densidade de carga positiva
é uniforme no espaço. Para delimita-la, é suficiente co
nhecer-se a posição da frente de carga espacial, isto e,
das cargas que, em t-O, estando em x-d/2, avançam para a
região 11. A equação diferencial para a frente, x+
f' e
P (23 )
Como a frente vai encontrando sempre regiões de
carga negativa, que estiveram, ate então, livres de
car-gas positivas, podemos afirmar que
(24 )
Quer dizer, a densidade de carga negativa, para x>x+ f ' e
uniforme nó espaço e satisfaz a Eq.(24). Isto decorre da
Eq.(l2) com p -O.
+ Com este resultado, a Eq. (24) pode
ser ~ntegrada, conduzindo a:
lJ +lJ
+
-lJ P t -( lJ )
- o
-& ) (25)
( 1 +
dX+f
onde se usou a condição inicial •
dt 2&
(Alguns casos integrâveis ••• )
-14-(26)
Já nesse ponto podemos calcular a quantidade total
de carga que foi recombinada, Q , ate o tempo t.onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
r Para
isso e suficiente subtrair da carga total positiva
ini-Pod
(-r- ),
a carga positiva presente em t (p+(t)x+ f), cialdesde que, pelo teorema de Lindmayer, não haverá perda
de carga pelo eletrodio em x-O. Tem-se, assim:
lJ
Po d Po d u _P o t lJ+
Qr
-
xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA--
-
{I + }2 t 2 E :
I + lJ+Po
E :
-
--
Pod[1 -
_____ ...;:;.1 ] > o ulJ_Pot lJ+
+ )
E :
( 1 +
lJ P t
+ o ) ( 1
E :
2
Podemos tambem verificar se o valor do campo que
se obtem da Eq.(25), para o ponto X+
f e igual ao que se
deduz diretamente do fato de que, para x>x+f ' a distri
buição é uniforme. Como, pelo teorema de Lindmayer, o
campo em d permanece nulo, tem-se:
,
E(x+f ,t)
-que da, usando-se a relação (26):
P d
o[1 + (27)
(Alguns casos integrãveis •••)
-15-Por outro lado, da Eq.(25) tira-se, imediatamente
PxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAod
E(x+f ,t)
-2&onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
II P t
[1
+_-_0_ ]
(28)vê-se que as Eqs.(27) e (28) coincidem.
Vamos agora estudar o movimento das cargas negat~
vas que jã se misturaram com cargas positivas. Caracter~
zando as linhas de corrente das cargas negativas pelo
tempo t em que a mistura se inicia, pode-se integrar a
e
Eq.(lO), usando-se para p+ o valor dado pela Eq.(22). P~
ra condição inicial, isto
é,
a velocidade em t-t,usa-e
ll_
se a Eq.(2S), multiplicando-a por - -- , desde que as ve
ll+
-locidades são proporcionais ao campo, que é o mesmo, ta~
to para as cargas positivas como para as negativas.
Tem-se, com isto, a integral para a Eq.(lO):
1
dx d ( 1
ll+
p t )ll+ (ll+ll)
ll_Po + -- +
-[ e o e ]
-
-dt 2& 1.I_ 1
( 1 + -- P t )ll= e o e
(29)
Integrando novamente a Eq.(29), com a condição
i-nicial x (t ) obtida da Eq.(26), pois x+f(t )-x (t ) ,por
- e e - e
construção, chega-se a:
x (t,t ) _ d _ d
- e
2
&
d
-
(Alguns casos integTiveis ••• )
-16-11+onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1
(11++11_)
( 1 + - Pote)\i'7xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
x[
E :]
1
li
-P t )11_
(1 +
-E : o e
(30)
A fTente de caTga negativa esti, no tempo t, em
X _
f dado pOT:
-
-'--( 31)
Resta-nos deteTminaT a densidade de caTga negativa
ao longo de suas linhas de COTTente. Usamos, entao, a
Eq.(12), com P+ dado pOT
(22).
Então:dp.., l1_P_
2
11_ P oP- 11+•
-
+ (-
k ),
k •dt E : E : l1+Po t E :
1 +
E :
«
uma equação difeTencial de Riccati, de fácil in-tegTaçao:
li
l1+Pot li
-
1(1 + ) +
P _ (t) • p E : (32)
li. o
l1+Pot
-(1+ )11+ + C
E :
onde C
é
uma constante a seT deteTminada pela condição i(Alguns casos integrãveis •••) -17-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
P- (te) •
Determinando-se C e, introduzindo na relação (32),
chega-se a:
P (t,t ) - p
- e oonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ( 1 +
lJ-lJ+Pot· lJ+
- - )
e
P t lJ+ ~ -1
~(l + -- P t )lJ+
o e
E e
(33)
Em geral, não é possível eliminar-se t das Eqs.
e
(30) • (33), de maneira a se obter explicitamente uma re
lação entre a densidade de carga negativa, o espaço e o
tempo. Porém, não há dificuldade em se conseguir um gr~
fico das densidades de carga em qualquer tempo. Para is
so, as Eqs. (22),(26),(30),(31) e (33) são necessárias.
Tem-se assim que, no tempo t, as densidades de car
gas são dadas por:
Região I
u
d lJ+Pot) lJ+
O<x<- (1 +
2 e
p •
+
E
(Alguns casos ~ntegrâveis ••• )
-18-RegiãoxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA11
lJ_
lJ+
d lJ+Po t
lJ+
d lJ_P o t lJ
(1 +onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA) <Jt<d
-
[1 + ]2 e:: 2 e
Po P+ • lJ+Po t 1+ e lJ
-
1lJ+Po t lJ+
(1 + )
• P e
P- o lJ_ lJ
-
1lJ+P o t lJ+ Pote lJ+ lJ+
(1+ ) + (lJ -lJ )--(1+ -P t )
- + o e
e c e::
u
lJ+ 1+
-.!..-lJ+ lJ+
lJ_ lJ (1+ "",€Pote)
d +
!
x • d- [1+ -P
o t
1
-
2 e:: e 2 lJ+1+
lJ_ lJ
(1+ -P t )
o e
e::
lJ_ lJ
lJ+Po t lJ+ lJ+ lJ+
x [(1 .+ )
-
(1 + Pote)J
e e
com O~t $ t
e
Região 111
lJ+
d lJ-Po t lJ_
d
-
[1 + ] <x<d2 e
P+ • O
P- • Po
lJ 1 +
-
Po t(Alguns casos integráveis ••• )xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 9
-Notemos que, seonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~ + é igual a zero, esta solução de
verá recair, a menos de trocas geométricas, naquela
estu-dada no 19 caso. Não procuraremos fazer isto em detalhe
-mas somente em uma expressao. Por exemplo, o limite
su-perior da região
I,
será:d x
-2
ou
~_po t
d E
X - e
2
Contada a partir do eletrôdio em d, a posição da
frente negativa será:
d _ d
2
e E
-...
-expressao que podera ser comparada com x+
f ' dada em (18a).
Para se calcular a diferença de potencial Ventre
os eletrôdios em x-O e x-d, poderíamos adotar o
procedi-mento mais cauteloso de integrar a Eq.(6), separadamente,
nas três regiões. No entanto, isto não é necessário,
de-vido ã continuidade do campo elétrico. Tem~se, então:
d
f p
o
d
Edx + E f
o
êE dx
êt
Substituindo-se p no segundo integrando por seu
(Alguns casos integraveis ••• ) -20-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d
(~+ + ~_) Ip+ Edx
-o 2
d
I
oonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
a E2 d
dx + &
-ax
dtd
I
o
Edx - O
(33' )
Aplicando ao nosso problema, teremos:
x+f
I Edx -
O
o
dV + (~ + ~ )
dt +
-Mas,
d
Edx - V - I Edx V
-x+f
Usando a Eq.(26), chega-se finalmente a
d2
~+ 1
t -2-
-dV Po Po ~_Po ~
e
[V (1+ )
J
-o
- +
-~ +-~ dto ~+Po t 8& e
+
-1 +
e
OBSERVAÇÕES:
Naturalmente que, aqui, como no caso l,tambem aco~
·tece a neutralização total. Porém, a frente de carga p~
sitiva se move mais lentamente, para um mesmo valor de
sua mobilidade, que no caso anterior, qualquer que seja o
valor da mobilidade das cargas negativas. Isto se deduz
da comparação das Eqs. (18a) e (26).
As equações acima se simplificam radicalmente se
~+
-
~- As frentes avançam simetricamente a partir do(Alguns casos integráveis •••)
-21-carga. Em cada instante o gráfico do campo com a
posi-çio teria a form. de um trap~zio. Por outro lado, todas
as tentativas para se integrar o sistema Eqs.(9)-(12), p~
ra outros casos al~m dos aqui apresentados, foram infrutI
feras. Mesmo para mobilidade zero das cargas negativas,
mas arbitrário, mostrou-se de manuseio difícil.
As Figs. 4-6, conseguidas pelo sr. Luíz Nunes de
Oliveira, ilustram nossos resultados.
As Figs. 4 e 5 mgstram as densidades de carga p+ e
ra vários valores de
para t-o), como função de x'-x/d, pa
~+Pot .
t'- ,respect1vamente, paraonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
E
p_ (normalizadas axwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1
~-- 4 e 0,25.
~+
calmente diferente, na regiio de mistura,
Vemos que o comportamento de p_
é
radi-comparado com a
~+
região uniforme, segundo o valor da razão --. Para o va
~
-lor 4, a densidade é maior, enquanto que, para 0,25 é
me-nor. Bastante significativa ~ a tendência observada, em
ambos os casos, para a uniformidade.
A Fig.6 mostra, para ~--- - 4, 1 e 0,25, V'- EV/p d,2
~+ o
potencial, como função de
sendo V a ~iferença de
~+Pot
t'-E Vemos que a variação da voltagem é mais rápi
~
-da para maiores valores de , desde que, nas unidades
~+
usadas no gráfico, o termo que contém a derivada da
dife-rença de potencial com o tempo
é:
1 dV'
---1 +
~
-~+
dt'
com o que se constata que as variações da diferença de p~
~
tencial são proporcionais a 1 +
(Alguns casos integráveis ••• )
-22-39 CASO
Estudaremos agora, ainda em circuito aberto, o
mo-vimento de cargas resultante da situação inicial, em que
cargas positivas e negativas, com igual densidade (po)'c~
existem na região Sl(0)<x<S2(0), em presença de um campo
(uniforme) E (Fig.7).xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o Admite-se que haja recombinação.
As cargas positivas deslocar-se-ão para a direita,
e 8S negativas para a esquerda. Permanece, pelo menos
nos primeiros estágios do processo, uma região onde elas
coexistem: afirmamos que, aí, suas densidades continuam ~
niformes e, com isso, conseguiremos uma solução para o p~o
blema, que, devendo ser única, justifica a hipótese
ini-cial.
Assim sendo, na região comum às cargas de ambos os
sinais, Sl(t)<x<S2(t), as Eqs. (11) e (12) coincidem e p~
dem ser imediatamente integradas.
(34)onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-As equaçoes de movimento para Sl(t) e S2(t),
entao, logo obtidas das Eqs. (9)e (10):
-sao,1 + kp t
o
,
~+ + ~
.
-.
-1 + kp t
o
(Alguns casos integráveis ••• )xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA-2)
ll++ll_
dS l
EonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA( 1 + kp t) kE (35 )
dt
- ll+ o o
li +ll
+
-dS 2
E ( 1 kp t) kE (36)
-
-
li +dt o o
Obtem-se, finalmente:
1
-[(l+kp t)
o
li +ll
+
-kE
-
1]
(37)
li E E
- o
1
-[(l+kp t)
o
li +ll
+
-kE
- 1J
(38)
As duas frentes serão coincidentes no tempo t
l tal
Deduz-se, assim:
ll++ll_
Ek po(Ek-ll_-ll+)(S2(O)-Sl(O»
- 1 +
E Eo(ll+ + ll_)
(39)
-
-Verifica-se, desta equaçao, nao estar garantida,de
forma definitiva, a existência de t
l., pois a segunda pa!,
cela do 29 membro da Eq.(39) pode ser negativa e de
môdu-10 maior que 1. Esta análise torna-se mais simples para
(Alguns casos integriveis ••• ) -24-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-(lJonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA +
P. t
+ lJ )~
e
E: E
o
vê-se, imediatamente, que, também aqui,t
l pode não
existir. As velocidades de Sl(t) e de S2(t) sao
-
semprerespectivamente, positivas e negativas; mas os espaços
que elas percorrem são "predeterminadamente" limitados p~
Ias condições iniciais.
Desde que, na relação (39), aparece o produto da
densidade de carga pela espessura S2(0)-Sl (O), as mesmas
considerações se aplicam para quando po~· e (S2(0)
-Sl(O»~O, mantendo-se finito o produto. Mas, como tI-O,
vê-se que a relação não pode ser verificada.
A Eq.(39) mostra que a existência de tI não
depen-de da posição absoluta das frentes consideradas, senão,da
espessura contendo iniéialmente as cargas de ambos os
si-nais.
Pode-se verificar que as densidades de carga, bem
como o campo elitrico, obtidos para. região onde hi
mis-tura, obedecem ã Eq.(6).
à medida em que a frente S2(t) avança para a
es-querda' cargas positivas, que a atravessam, começam a se
mover numa região livre de cargas negativas. Podemos, en
tão, caracterizar as linhas de corrente das cargas
posi-tivas, pelo tempo t , no qual a frente negativa~ atingiu
e
Assim, a posição, a velocidade e a
densidade de cargas iniciais serão dadas por S2(te) dS
___1 (t ) (pois o campo não varia no intervalo Sl(t)<x<S2(t»
dt e
e p (t ), obtidos diretamente das Eqs.(38),(35) e (34).
(Alguns casos integráveis ••• )
-25-A partir desses valores iniciais, determina-se oonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-seu movimento subsequente, com as seguintes equaçoes (eqs.
(9')
xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe11'»:
,
.
-dt E :
que, integradas, dão:
dS 2
x+(t,t ) • S2(t ) + (t-t ) (t )
e e e dt e
Tratamento análogo pode ser feito para as linhas
-de corrente das cargas negativas, que sao originadas em
Sl(t
e), com velocidade e densidade de carga iniciais
da-dS2
das por (t) e p (t).
e (Eqs.(37),(36) e (34».
Obtem-dt se, assim:
dS 2
x (t, t ) • Sl (t ) + (t-t ) (t )
- e e e e
dt
P- (t,t e) •
u
1 + p (t ) (t-t )
- e e
Notemos que as linhas de corrente x+(t,O) e x_(t,O)
movem-se com velocidade constante, pois o campo junto ao
eletrôdios mantem-se constante no tempo, como pode ser de
(Alguns casos integriveis ••• )
Resumindo, as densidades de carga, p+ e ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,
-26-como
função do tempo e da posição, serão obtidas, nas cinco re
gi~es em que, no inIcio do processo, podemos naturalmente
dividir a amostra, da seguinte maneira:
Região
I:
O<x<S1(O) - li
E
txwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo
p - O
+
p - O
Região 11:
x [(1 + kp t)
o
- 1]
p+ -
O
- (t-t ) li E (1 + kp t )
e - o o e
P (t,t )
-- e
O<t <t
e
- li )
+
1
-[(l+kp t )
(Alguns casos integraveis ••• )
-27-Região 111:xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
8
1(0)onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA+
p
(Ek -
l.l o1 -[(l+kp t )
o
l.l+l.l
+
-€k
-lJ <x<S2 (O)
- l.l)
+
u E E
o
1
-l.l+l.l
+
-p
(Ek -
l.lo - l.l)+
[(1 + kp t)
o
kE
- 1J
p •
+
1 + kp t
o
1 + kp t
o
Região IV:
l.l
E
&- o
1
-[(l+kp e )
- l.l) o
+
l.l+l.l
+
-&k
-lJ
<x<S2 (O)
+ l.l E t
+ o
l.l+l.l
1 - +
-l.l_E0&
&k x+(t,t
e) • 82(0)- [(l+kp t )
-
11..
po (&k
-
1l_-
l.l+) o el.l+l.l
+
-+ (t-t ) E ( 1 + kp t ) &k
e l.l+ o o e
, p • O
l.l+ l.l+ 1 + P t (k - --) + -- P t
o e o
(Alguns casos integraveis ••• )
-23-Região V:
S2(0) + ~ E t<x<d ,d sendo a espessura da amostraonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
+xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo
P+ • O
~ interessante calcular-se que a fração
r
doto-tal de carga inicialmente separada (P
o(S2(0)-Sl(0»
con-segue, finalmente, se libertar. Para isto, considere-se
a linha de corrente S2(t). A corrente de condução de ca~
ga positiva atravis dela i ( ~+~ )p (t)E(S2(t», pois a
+ - +
velocidade relativa das cargas positivas i (~++~_)E(S2(t».
A integral no tempo da expressão da corrente de condução
dada acima, fornece o que queremos calcular. Tem-se que
distinguir dois casos: no primeiro, t
l existe e pode ser
calculado da expressão (39); tl'sera o limite superior da
integral. Caso t
l não ~xista - i o outro caso -, o
limi-te da integral devera ser extendido ao infinito. O calcu
10
i direto, razão pela qual passamos logo ao resultado:19 caso
e: E
o
~ +~
+
-r •
e:k-~ -~ ]
- +
29 caso
t ..•.ao
r •
t E
o (40)
(Alguns casos integráveis ••• ) -29-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o
~otável, a respeito do segundo resultado,é que afração de carga libertada não depende da existência de re
combinação.onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAf nele, também, que se inclue a situação em que Po(S2(O)-Sl(0», é finito, com Po-+CIC)e (S2(0)-8
1(0)-+0,
e que valerá, também, com qualquer outra condição de
con-torno elétrica.
Resta-nos obter a diferença de potencial,
V,
entreo eletródio em x-O e o em x-do Limitar-nos-emos a
conse-guir uma equação diferencial para
V,
enquanto nenhuma dasduas nuvens de carga positiva e negativa, não atingiram ,
ainda, o eletródio para o qual se dirigem. Para isto, lan
çamos mão da Eq.(33'), que aqui reproduzimos:
d dE2 d V
I dx + E : - - O
o dX dt
(33' ) 2
A primeira integral pode ser assim dividida:
d
I
o
d
I
8 2 ( t )
(41)
Em 8
l(t)<x<82(t), P+(t) é dado pela Eq.(34) e d8
l
(Eq.37); tem-se~
dt
por
1
-P+ Edx - Po Eo(l+kPót)
lJ +lJ
+
-E:k
1
-{(1+kp e) o
lJ +lJ
+
-E:k
(Alguns casos integráveis ••• )
-30-A segunda integral em (41) pode ser trabalhada ten
do-se em conta que no intervalo 5
2{t)<x<d, somente
exis-tem cargas positivas. Entio, com o auxrli~ daonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAequaçao
-de Poisson, tem-se:d ·
p+ Edx • e: J
52xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(e )
Ou, usando a Eq.(35):
d -2
J p+ Edx • e: E2 [l-{l + kp t)
( ) 2 o o
52 t
l.I +l.I
+
-ke:
J .
(43)Usando-se (42) e (43) em (41) e o resultado em
{33'),e, notando-se que a integral intermediária em (40)
se anula, obtem-se:
e: e:E2
-1-dV + ~ + E (l+kp t)
o o
l.I +l.I
+
-e:k
dt 2
(44)
A condiçio inicial i V{O)-E d.
o
Nio há dificuldade em integrar a equaçio
(Alguns casos integráveis •••) -31:-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
E o
lJ +lJonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
+
-lJ_+lJ
E:k E:E2 1. + lJ +lJ
{l-(l+kp t) } - o ( + - )
x
o 2
ek + u ' -lJ
Po +
-lJ -~\.I
-2 + - +1
l-(l+kp t) E:k
x{ o
}
]
(45)E:k
-
2lJ-
2lJ+Esta expressão
e
válida se Sl(t);S2(t), para todoo t compreendido entre
O
e a chegada de uma das frentes,(que, como já vimos, se movem com velocidade constante)ao
eletrôdio.
-Se Sl(t
l)-S2(t2), enquanto as frentes ainda nao
a-tingiram o eletrôdio,
e
bastante fácil encontrar-se a voltagem para t>t
l• Pois a Eq.(33') agora dá, simplesmente
3E2 dV
dx +
- O
(46)3x dt
mas o campo em Sl(tl) tem um valor constante no tempo, d~
pois que as cargas positivas e negativas não mais se
su-perpõem - como a aplicação do teorema de Gauss nos indica.
Assim, o campo em Sl(t1), E(Sl(tl» será -&Po(S2(0)
-Sl(O»r, com r dado pela expressão (40). Alem disso,
E(d,t)-E • Portanto,
(Alguns casos integriveis •••) -32-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(47)
e, assim,
vê-se, entao, que para t>t
l, a voltagem
linearmente com o tempo, pois Eo>E(Sl(t»,pelo teorema de decresce
Gauss. A ligação entre as duas soluções dadas nas Eqs.
(45) e (47) se di sem descontinuidade na derivada de V
com o tempo, pois as equações diferenciais coincidem em
t-tl•
x'-x/d, para diversos valores de t'-kp t com
o
ll+ 1 2
tros assim escolhidos:onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAli -O, -- - - S (0)
-ek 3' 2 3
-os
parame-e Eo-EP od. No grifico representando p_/po' a curva A
pertence ã função desde o ponto ~ ate o patamar correspo~
dente ao valor de t' considerado. Por exemplo, para
t'-0,2, p /p .e representado pelo ramo a b da curva A e mais
- o
a parte horizontal.
t
interessante observar-se a quaselinearidade da carga com o espaço na região 111. Para o
caso representado no grifico, embora a frente Sl(t) ultra
passe S2(t)-S2(0), ela só o faz depois que a frente x+(t,
O) atinge o eletródio da direita. (Gráfico obtido pelo sr.
Luíz Nunes de Oliveira).
OBSERVAÇÕES
I. Gostaríamos de mostrar com que dificuldades nos
-(Alguns casos integrãveis ••• )
-33-ção de contorno elétrica é a de voltagem constante (curto
circuito não forneceria campo inicial diferente de zero,
como requerido). Portanto, da expressão da corrente
to-tal, Eq.(6}, e integrando em x, obtem-seonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d
jd -xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~+ 1 p+ Edx + ~ o
d
1 p_ Edx
o
a integral da corrente de deslocamento se anulando pela
condição imposta de voltagem constante. Uaando-se a e
quação de Poisson, vem:
(48) 2
-Mas, enquanto as nuvens de carga ainda nao
atingi-ram os eletródios, podemos escrever
j - € dE (d,t) -€ dE (O,t).
dt dt
(49)
Como E(d,O}-E(O,O}, conclue-se E(d,t}-E(O,t},
anu-lando-se, assim, a segunda parcela do lado direito da Eq.
(48).
Parece-nos bastante claro que, na região de
mistu-ra, as duas densidades, de cargas positivas e negativas,
são iguais e dadas por Eq.(34}: a influência da corrente
total se manifesta somente no movimento das frentes Sl(t}
Com isso, a integral na Eq.(48} pode se
(Alguns casos integrãveis ••• ) -34-onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
E : (ll++ll_) d
Edx + f
2 S2(t) ax
usando-se a equação de Poisson na região S2(t)<x<d. Mas,
... dS,
o campo e constante em Sl(t)<x<S2(t) e igual a ll+ ~
dtxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Dai:
•
[E2(d,t) 1
dS l 2
)(
-
(-)
J
(50)ll+ dt
Com as relações
d2S ll+j (ll++ll_) dS
l 1
(51 )
.
--dt2 E : E : dt
d2S
2 ll_j
--.----dt2· E :
(li +ll )
+ - (52)
E :
as relações (49), (50), (51) e (52) permitiriam obter
j,
E(d,t), Sl(t) e S2(t) com P+(t) substituído da Eq.(34).
As cargas positivas e negativas que se tornam
li-vres em te ao atingirem respectivamente S2(te) e Sl(te),
(Alguns casos integraveis ••• )
-35-x (t,t ) - Sl(t )- ~ E(Sl(t »(t-t )-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
- e e - e eonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
t
r
dt't
e
t'
r
t
e
j(t")dt"
com densidades, respectivamente,
lJ+
1 + p+(t )(t-t )
E e e
P- (t,t e)
-P (t )
- e
1 + - P (t )(t-t)
- e e
11. No problema que acabamos de estudar, as cargas
positivas e negativas ja estão presentes em t-O, criadas,
pode ser, por iluminação breve mas intensa, no intervalo
Seria interessante analisar-se o que
a-contece se a separaçao das cargas positivas e negativas
se da continuamente, numa dada razão constante no tempo,
a. Limitar-nos-emos a considerar o caso em que k-O,e o~
de a geração de cargas se dã em toda a espessura da
amos-tra, sendo fixas as cargas negativas. Então, em vez das
Eqs.(2) e (3), vira:
- - + a (53)
at
ax
e
- a.
Daí, ê muito facil obter-se as equações das traje-
u-(Alguns casos integraveis ••• )
-36-uma linha de corrente, em circuito aberto:onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-
-
xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAp ('14 )dt
-
-
(p - p ) p + a+ - + (55)
dt €
- a.
dt
Consideremos as cargas positivas criadas em toda a
espessura da amostra em t-O. A densidade de cargas cre~
-cera no tempo, da mesma forma que a das cargas negativas,
isto Portanto, em toda a regiio qu~
se estende da posição ocupada em t por aquelas cargas cri
de carga.
(x (O,t), ate o catodo, não havera excesso
+0
°
campo em x+o(O,t), poderá ser obtido da inadas em t-O,
tegraçao da Eq.(54), com p _
-
at:d2x+o lJ+ dx+o
-
-
atdt2 € dt
- ou
at2
dX+o + 2€ dx+o
-
lJ+ E e,
- lJ+E(x+o) (56)dt o dt
Uma ulterior integração fornece a posição x+o(t):
at2
e
e- lJ+
2€
(Alguns casos integráveis ••• )
-37-Para se obter a densidade de carga positiva entre
x-o e x-x (t), consideramos todas as cargas que se
ori-+0
ginam em x-O para todo t <toxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e
Como as cargas positivas estao sempre deixando o
pnnto x-O, a condição inicial será p (t ,t )-0.onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
+ e e
A integração da Eq.(55):
(57)
com a condição p+(t ,t
)-0,
fornecerá as densidadese e em
função de t
e
A posição x+(t
e ,t), ocupada por estas cargas,
se-rá obtida da integração da Eq.(54):
dt
E(O,t)e
e
2 a E
dx+
(t ,t) - II
e + t <te
Mas, E(O,t )-E ,pois se p(t ,t
)-0,
pela expre_se o e e
- dE
sao da corrente total d e (O,t)-O. Portanto,
2
ll+t e
2 a E
x+ - (te ,t) - ll+Eo e
t
I e
t
e
dt , t <t,
e
(58)
com o que a solução fica estabelecida.
A compatibilidade da hipótese p (t ,t )-0, com as
+ e e
-equaçoes do problema, pode ser verificada usando-se a Eq.
(53) para o ponto x-O. Teremos, com p (O,t) indicando a
+
(Alguns casos integravies ••• ) -38-xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~ (O,t)onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA+ a.
dX
(SS;)
~ pode ser calculado seguindo uma linha de
cor-(IX
rente que se inicia em qualquer tempo t
e A Eq. (55) ,com
dp
+ - a
dt
que também pode ser escrita
dx
- a
dx dt
onde dx é o espaço percorrido em dt, ou seja, a
velocida-...
de, que e dada por ~ + Eo Então,
a .
-
(60)e as Eqs. (59) e (60) coincidem.
Por outro lado, o caso limite no qual também
~ •.o
+
pode ainda ser obtido de nossa solução, pela inspeção das
Eqs. (58) e (60): por (60), a derivada de p+ em relação a
X tende para infinito, indicando a formação de um degrau,
como a Eq.(58) nos confirma.
Finalmente, a voltagem Ventre os eletrõdios em
x-o e em x-d, sera conseguida pelo uso da relação (33'),
que fornece
(Alguns casos integrãveis ••• )
-39-com E(x+
o) .dado por (56).
Nio tentaremos obter as integrais das Eqs.(56) eonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
( 6 1 ) • Achamos sufieiente termos indicado que o método
das características consegue, em princípio, levar a uma
soluçio do problema aqui considerado. I
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-(Alguns caS08 integrÃvei8 •••)
-40-REFE R!NCIAS
1.
G.F. Leal Ferreira, B.Gro88,
(1973).
2.
J.Lindmayer,
J.App1.Phys., 1!, 196 (1965).
3:
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4.
A.Many, G.Rakavy,
PhY8.Rev.,!!!,
1980 (1962).
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