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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL CAMPUS DE ARAPIRACA EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA NAIRA APARECIDA DA SILVA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL CAMPUS DE ARAPIRACA

EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

NAIRA APARECIDA DA SILVA

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E A IMAGEM CORPORAL EM ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA DA REDE ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE IGACI – AL

ARAPIRACA 2018

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NAIRA APARECIDA DA SILVA

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E IMAGEM CORPORAL EM ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA DA REDE ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE IGACI – AL

Artigo apresentado ao Curso de Educação Física da Universidade Federal de Alagoas – UFAL, Campus de Arapiraca como requisito parcial para obtenção do título de Graduação.

Orientador: Prof. Dr. Arnaldo Tenório da Cunha Júnior

Coorientadora: Prof.ª Leyciane Costa Ferreira

ARAPIRACA 2018

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Dedico primeiramente a Deus por ter me concedido a vida. Aos meus pais, Aparecida e Luiz, que tudo fizeram e fazem por mim, sem o apoio deles eu não teria conseguido concluir minha graduação. A meu esposo por todo apoio amor e incentivo que me deu muita força nos momentos de aflição. Aos meus irmãos, sobrinhos, afilhados e amigos que torceram por mim.

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AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador, Prof. Dr. Arnaldo Tenório da Cunha Júnior, pelo apoio e todo conhecimento a mim transmitido durante a graduação e durante a construção deste trabalho.

A minha coorientadora, Profa Leyciane Costa Ferreira, por todo apoio e incentivo, me acalmando nos momentos de desespero.

Aos meus colegas de curso que dividiram comigo as angústias e as alegrias no decorrer do curso.

Aos diretores, alunos e professores de Educação Física da Escola Estadual de Coité das Pinhas de Igaci, por aceitarem participar da minha pesquisa.

A todos que direta ou indiretamente influenciaram para a concretização deste trabalho, OBRIGADA!

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Nível de atividade física e imagem corporal em adolescentes de uma escola da rede estadual do município de Igaci – AL

Naira Aparecida da Silva1. Arnaldo Tenório da Cunha Júnior2. Leyciane Costa Ferreira3

RESUMO

Objetivo: O presente estudo objetivou verificar se existe correlação entre o nível de atividade física e a imagem corporal em adolescentes do município de Igaci- AL.

Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo de caráter transversal com uma amostra composta por 201 alunos, dentre os quais 139 do sexo feminino e 62 do sexo masculino com idades entre 14 a 22 anos, todos eles estudantes do Ensino Médio em uma escola da zona rural de Igaci-AL. Foram utilizados nesta pesquisa os seguintes instrumentos: Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o Body Shape Questionnarie (BSQ). Resultados: Pode-se observar que não houve correlação entre o nível de atividade física e imagem corporal em adolescentes do município de Igaci, pode-se verificar que entre os 201 estudantes 48,75% foram classificados como ativos; 22,89% como muito ativos; 20,90% irregularmente ativos e 7,46% como sedentários. Em relação à imagem corporal, observou-se que 81,6%

apresentam imagem corporal normal; 14,9% apresentam uma leve distorção; 2,5%

apresentam moderada distorção e 1,0% apresenta grave distorção. Conclusão:

Conclui-se que a maioria da amostra foi classificada como insuficientemente ativa e apresenta a imagem corporal normal.

Palavras–chave: Nível de Atividade Física. Imagem Corporal. Adolescentes.

Level of physical activity and body image in adolescents of a school of the state network of the municipality of Igaci- AL

Naira Aparecida da Silva. Arnaldo Tenório da Cunha Júnior. Leyciane Costa Ferreira

ABSTRACT

Objective: The present study had as main objective to verify if there is difference between the level of physical activity and a body image in adolescents of the municipality of Igaci. Methodology: It is a cross-sectional quantitative study with a sample composed of 201 students, of which 139 are female and 62 are males aged 14 to 22, all of them high school students in a rural school of Igaci-AL. The following instruments were used: International Questionnaire of Physical Activity (IPAQ) and Body Shape Questionnarie (BSQ). Results: It can be observed that there was no

1 Graduanda no curso de Educação Física Licenciatura, pela Universidade Federal de Alagoas. E- mail: nairaaparecida@hotmail.com

2 Professor Dr. da Universidade Federal de Alagoas. E-mail: arnou555@hotmail.com

3 Graduada em Educação Física, pela Universidade Federal de Alagoas. E-mail:

leyci.costa@gmail.com

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correlation between the level of physical activity and body image in adolescents of the municipality of Igaci, it can be verified that among the 201 students 48.75% were classified as active; 22.89% as very active; 20.90% irregularly active and 7.46% as sedentary. Regarding body image, it was observed that 81.6% had normal body image; 14.9% presented slight distortion, 2.5% presented moderate distortion and 1.0% presented severe distortion. Conclusion: It was concluded that the majority of the sample was classified as insufficiently active and presented normal body image.

Keywords: Physical Activity Level. Body image. Adolescents.

1 INTRODUÇÃO

A preocupação com a aparência física tem sido cada vez mais evidente na sociedade contemporânea e, sendo tão preponderante, leva o indivíduo a se preocupar excessivamente com ela (PETROSKI, 2008). Nas últimas décadas, enquanto o estilo de vida, alicerçado nos avanços tecnológicos, tem contribuído para o aumento da gordura corporal em decorrência da diminuição dos níveis de atividades físicas e do aumento do consumo de alimentos hipercalóricos, os padrões de beleza têm exigido perfis antropométricos cada vez mais magros. Esse fato tem gerado uma crescente insatisfação das pessoas com a própria aparência (GRAUP, 2008).

Com o passar dos anos, os estudos sobre o movimento humano têm mostrado grande avanço para a qualidade de vida de crianças e adolescentes que fazem uso da prática habitual de atividade física. Visto que, a adequada atividade física é reconhecida como elemento de grande importância para a diminuição de riscos de futuras doenças. (FERMINO et al., 2010).

Lima (2014) salienta que algumas pesquisas que comprovam os efeitos causados pela falta de atividade física estão além da obesidade, pois essa é uma grande preocupação, podendo ser, ao mesmo tempo, o incentivo inicial para a pessoa conscientizar-se de que precisa se tornar um praticante de atividade física.

Sabendo que a ausência da atividade física diária traz uma infinidade de problemas muito mais graves, tais como hipertensão arterial, diabetes, atrofia muscular, doenças cardíacas, níveis elevados de colesterol e glicose no sangue, ansiedade, estresse, problemas psicológicos e, até mesmo, a depressão.

A inatividade física é considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública do século XXI. A adolescência é um período crítico em relação à atividade física, já que nessa fase à proporção de adolescentes fisicamente inativos

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é elevada. Por isso, são conhecidos os riscos à saúde associados a baixos níveis de atividade física em adolescentes, bem como os benefícios decorrentes dessa prática, quando realizada de forma suficiente e regular. Os hábitos de atividade física adquiridos na adolescência podem predizer o nível de prática de atividade física na idade adulta (FARIAS JÚNIOR; LOPES; MOTA; HALLAL, 2012).

Na adolescência especificamente, há evidências de que a atividade física traz benefícios associados à saúde esquelética (conteúdo mineral e densidade óssea) e ao controle da pressão sanguínea e da obesidade. Alguns estudos demonstraram, também, que programas de atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa ajudam na redução da gordura visceral e dos níveis de triglicérides em crianças e adolescentes com sobrepeso. Além disso, há evidências de que a prática de atividade física na adolescência pode estar associada ao nível de atividade física na vida adulta. (TENÓRIO, et al. 2010).

Guedes (2001), em seus estudos sobre esse tema, tem procurado destacar que hábitos de prática da atividade física, incorporados na infância e na adolescência, possivelmente possam transferir-se para idades adultas.

Acompanhamentos longitudinais sugerem que adolescentes menos ativos fisicamente apresentam maior predisposição a tornarem-se adultos sedentários.

No Brasil, apesar do crescente aumento no número de estudos sobre o Nível de Atividade Física, informações sobre a proporção de adolescentes fisicamente ativos (≥ 300 minutos/semana) em amostra de representatividade nacional são limitadas. Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, no ano de 2012, realizada com estudantes do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas, mostram que 43,1% dos adolescentes são suficientemente ativos. De modo geral, os dados de que se dispõem são provenientes de estudos que, na sua maioria, não apresentam amostra representativa e mostram que de 13% a 63,5%

dos adolescentes praticavam 300 min/semana ou mais de atividades físicas moderadas a vigorosas. (FARIAS JÚNIOR. et al. 2012).

Dessa forma, diversas instituições científicas de todo o mundo vêm trabalhando para definir a dose mínima de atividades físicas necessárias para resultar em benefícios à saúde, a quantidade que deve ser praticada no mínimo para ajudar na prevenção dessas doenças crônicas não transmissíveis (JAMES, 2004).

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS (2017), tanto para crianças e jovens, como para adultos e idosos, a atividade física tem como finalidade

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8

melhorar a aptidão cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea, cardiovascular e metabólica. Destacando que essas crianças e jovens devem acumular pelo menos 60 minutos de atividade física diária moderada a vigorosa. Já os adultos entre 18 e 64 anos de idade, devem realizar no mínimo 150 minutos com intensidade moderada de atividade física aeróbica por semana ou pelo menos 75 minutos de intensidade vigorosa de atividade física aeróbica e em adultos com 65 anos ou acima, os idosos, devem fazer pelo menos 150 minutos de intensidade moderada atividade física aeróbica durante a semana ou fazer pelo menos 75 minutos de intensidade vigorosa atividade física.

De acordo com Luciano et al. (2016), estudos de intervenção realizados em grandes centros urbanos demonstram que mais de 50% das crianças e adolescentes não atingem as recomendações atuais de atividade física. Já que, ao pesquisar, poucos estudos sobre o nível de atividade física foram encontrados com amostras de crianças e adolescentes brasileiros. (LUCIANO; BERTOLI; ADAMI;

ABREU, 2016).

Uma das doenças crônicas não transmissíveis mais conhecidas é a obesidade, segundo Tenório et al. (2010), a maioria dos estudos indica que a prática de atividade física na adolescência pode estar associada ao nível de atividade física na vida adulta, sendo assim, se o adolescente pratica alguma atividade física logo quando se torna adulto será um adulto adepto a prática, caso contrário deve-se ter algum estímulo para que isso ocorra.

Além dos fatores relativos às doenças até então relatados, a inatividade física associada a outros comportamentos de risco pode interferir negativamente na imagem corporal (IC), que é um importante componente do complexo mecanismo de identidade pessoal. Martins et al. (2010), destacam que a imagem corporal pode ser definida como a formação multidimensional que envolve a percepção corporal, o desenho que uma pessoa tem em sua mente em relação ao tamanho, imagem e formas corporais, juntamente com os sentimentos que ela possui em relação a isso.

Esse componente subjetivo se refere à satisfação de uma pessoa, com seu tamanho corporal ou partes específicas de seu corpo. As teorias socioculturais dos distúrbios da imagem corporal se referem às influências estabelecidas dos ideais de corpo às expectativas e experiências, além da etiologia de sua manutenção. No sexo feminino, com o aumento da idade, há a tendência em querer perder peso. A insatisfação com o próprio corpo, ou melhor, com a imagem que se tem dele, talvez

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seja um dos motivos principais que levem as pessoas a iniciar um programa de atividade física (COSIO; ROMEIRO; ROSSI, 2008).

O modelo de beleza vem mudando com o passar dos anos refletindo as exigências da sociedade moderna também em constante evolução, Martins et al.

(2010), ressaltam que na Grécia Antiga, o modelo de beleza exaltado era caracterizado por um corpo feminino obeso, este sendo como o modelo perfeito para as mulheres. Porém, nos últimos anos, a figura humana ideal passou a ser um corpo magro, esguio e atlético, tornando esse o modelo ideal para a sociedade.

Podemos dizer que esse padrão de beleza desconsidera os aspectos de saúde e as diferentes constituições físicas da população, acarretando, muitas vezes, uma imagem corporal negativa, indicada por altos níveis de insatisfação com o corpo. AERTS et al. (2010), afirmam que entre os diferentes grupos etários, os adolescentes são os mais vulneráveis às pressões da sociedade quanto ao aspecto de seu corpo.

Uma vez que é durante a adolescência, o período compreendido entre dez e dezenove anos de idade, que inicia com a rápida aceleração do crescimento físico e desenvolvimento sexual. Por se encontrar em meio a intensas transformações físicas e emocionais, elaborando sua nova identidade, o jovem vivencia um aumento da preocupação com sua imagem corporal (AERTS et al., 2010). Portanto, a imagem corporal consiste em uma idealização física e subjetiva, definida como a forma com que o indivíduo percebe e se sente em relação ao seu próprio corpo. Funciona como um retrato formado na mente, resultado de suas experiências e emoções.

Durante a vida, a percepção sobre seu próprio corpo se modifica, sendo também influenciada por fatores históricos, culturais, sociais e biológicos. Assim, o sujeito pode apresentar diferentes níveis de satisfação quanto à sua imagem corporal, de modo que ela pode ser aferida por meio de imagens – silhuetas – que auxiliam a mensurar as distorções quanto à exatidão do tamanho corporal ou de questionários que permitem a investigação de sentimentos negativos em relação ao corpo (AERTS et al., 2010).

Com isso, como ainda não há estudos sobre o nível de atividade física e a imagem corporal de estudantes na cidade de Igaci-AL, este estudo pode ser um ponto de partida para novas pesquisas relacionadas a uma melhor qualidade de vida dos estudantes desta localidade.

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Tendo em vista a importância dessas variáveis supracitadas, o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de verificar se existe correlação entre o nível de atividade física e imagem corporal em adolescentes do município de Igaci- AL.

2 METODOLOGIA

2.1 Tipo de estudo

Trata-se de um estudo de natureza descritiva por descrever características de determinada população ou fenômeno com abordagem quantitativa. Ele apresenta um delineamento transversal, no qual é feito inicialmente uma única mensuração seguida de uma análise dos dados coletados. (THOMAS; NELSON, 2002).

Para Prodanov e Freitas (2013), na pesquisa descritiva o pesquisador apenas registra e descreve os fatos observados sem interferir neles. Visa descrever as características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento.

2.2 Amostra

A pesquisa foi realizada na Escola Estadual de Coité das Pinhas, construída no ano de 1948, no governo do prefeito Manoel Passos de Lima, quando esse município pertencia ao município de Palmeira dos Índios. A referida escola localiza- se no povoado Coité das Pinhas, a 5 km da cidade de Igaci, Alagoas. A escola está localizada na Praça São José do referido povoado. O seu funcionamento legal aconteceu por forma do Decreto Lei nº 34261 de 25/06/95 e da Portaria nº 960/95 de 17/11/95 para 5ª a 8ª séries. Atende a um público diversificado do Ensino Fundamental e Médio da comunidade local e de vários logradouros circunvizinhos, nos turnos matutino, vespertino e noturno. O principal motivo de sua criação foi o aumento de seu público e a dificuldade de deslocamento para outros estabelecimentos de ensino e a precariedade no setor de transporte e fator econômico, visto que, estes só existiam em cidades circunvizinhas (Projeto Político Pedagógico, 2015).

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11

A seleção dos indivíduos foi obtida de forma aleatória simples, sendo constituída por 201 escolares de ambos os sexos com idades entre 14 a 22 anos, devidamente matriculados nos turnos matutino e vespertino.

Para ser incluído no estudo, o aluno precisava estar matriculado na escola no ano letivo de 2017, estar na faixa etária compreendida entre 14 e 21 anos, ter a autorização por escrito do seu responsável e se apresentar no dia de realização da coleta de dados. Foram excluídos da pesquisa adolescentes que apresentaram algum cognitivo que impedisse o indivíduo de ser submetido a responder os questionários.

Este trabalho atendeu as normas de Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) de 12/12/2012 para a realização de pesquisa com seres humanos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).

Assim, todos os pais e/ou responsáveis pelos escolares inseridos no grupo de amostra deste estudo concordaram em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Anexo 1), contendo objetivo do estudo, procedimentos de avaliação, possíveis consequências, procedimentos de emergência, caráter de voluntariedade da participação do sujeito e isenção de responsabilidade por parte do avaliador e por parte da instituição que abrigará o tratamento experimental.

2.3 Variáveis

Nível de atividade Física

O Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) (Anexo 2) foi originalmente desenvolvido com finalidade de estimar o nível de prática habitual de atividade física de populações de diferentes países. O IPAQ foi proposto pelo Grupo Internacional para Consenso em Medidas da Atividade Física, constituído sob a chancela da Organização Mundial da Saúde, com representantes de 25 países, inclusive o Brasil (GUEDES et al., 2005).

Segundo Guedes et al. (2005), trata-se de um instrumento desenvolvido com a finalidade de estimar o nível de prática habitual de atividade física de populações de diferentes países e contextos socioculturais. Originalmente, o IPAQ é apresentado em diferentes idiomas, inclusive em língua portuguesa, o que

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dispensou a necessidade de sua tradução. São disponibilizadas duas versões do IPAQ, uma no formato longo e outra no formato curto.

Neste estudo, foi a versão curta por indicar resultados similares a longo prazo e por facilitar a leitura e reduzir o tempo dedicado dos respondentes. A versão curta é a recomendada para estudos nacionais e pode servir de comparação com as internacionais (MATSUDO et al. 2007). As questões abordadas são sobre as atividades físicas realizadas na última semana, as respostas são em dias e em horas.

Depois da coleta, os dados foram tabulados e classificados da seguinte forma (OMS, 1998):

MUITO ATIVO: aquele que cumpriu as recomendações de:

a) VIGOROSA: 5 dias/sem e 30 minutos por sessão ou

b) VIGOROSA: 3 dias/sem e 20 minutos por sessão + MODERADA ou CAMINHADA: 5 dias/sem e 30 minutos por sessão.

ATIVO: aquele que cumpriu as recomendações de:

a) VIGOROSA: 3 dias/sem e 20 minutos por sessão; ou

b) MODERADA ou CAMINHADA: 5 dias/sem e 30 minutos por sessão; ou c) Qualquer atividade somada: 5 dias/sem e 150 minutos/sem (caminhada + moderada + vigorosa).

IRREGULARMENTE ATIVO: aquele que realiza atividade física, porém, de forma insuficiente para ser classificado como ativo, pois não cumpre as recomendações quanto à frequência ou duração. Para realizar essa classificação, somam-se a frequência e a duração dos diferentes tipos de atividades (caminhada + moderada + vigorosa).

SEDENTÁRIO: aquele que não realizou nenhuma atividade física por pelo menos 10 minutos contínuos durante a semana. Para esse estudo foram utilizadas duas classificações: suficientemente ativos (ex-atletas classificados como muito ativo ou ativo) e insuficientemente ativos (ex-atletas classificados como irregularmente ativo ou sedentário).

Imagem Corporal

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A imagem corporal (IC) foi avaliada por meio do Body Shape Questionnarie (BSQ), em sua versão em português de CÓRDAS et al. (1994), do original elaborado por COOPER et al., (1987), sendo validada por MANNETA (2002).

O questionário é de fácil aplicação, composto por 34 perguntas com 6 opções de resposta, com pontuação distribuída entre 1 a 6 pontos. Não há uma resposta correta, existem valores de importância dados a cada resposta, sendo a maior pontuação conferida às respostas que contemplam maior apreensão com a imagem corporal. Quando se tem de 0 a 80 pontos é considerado padrão de normalidade, entre 81 a 110 pontos será considerada como indicador de leve distorção da imagem corporal, já entre 111 a 140, será indicador de moderada distorção da imagem corporal e, por fim, obtendo-se uma pontuação acima de 140, será considerada indicação de grave distorção da imagem corporal (MANNETA 2002).

Esse questionário foi elaborado para fornecer uma medida da gravidade dos transtornos alimentares ou comportamentos alimentares de risco, o que permite a separação de casos mais graves e a monitorização das mudanças ao longo do tratamento (FREITAS, 2002).

2.3 Tratamento Estatístico

Para o tratamento dos dados foi utilizada a estatística descritiva com abordagem quantitativa.

Para Pinto et al. (2012), a estatística descritiva procura descrever e analisar um determinado fenômeno e reúne os passos iniciais do processo estatístico, que são a coleta, a organização, a descrição e apresentação dos dados, também conhecida como síntese dos dados.

Quanto à análise dos resultados do nível de atividade física e da imagem corporal, foi utilizado o pacote estatístico SPSS versão 22 (Statistical Package for Social Sciences), que é uma ferramenta para análise de dados utilizando técnicas estatísticas básicas e avançadas. É um software estatístico de fácil manuseio e é internacionalmente utilizado há muitas décadas, desde suas versões para computadores de grande porte, Agranonik et al., (2010).

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14

Para a correlação entre a imagem corporal e o nível de atividade física em ambos os sexos e meninos e meninas separadamente, foi utilizado o teste Qui- Quadrado, simbolizado por x² é um teste de hipóteses que se destina a encontrar um valor da dispersão para duas variáveis nominais, avaliando a associação existente entre variáveis quantitativas. O valor de p adotado neste estudo foi de p >

0,05, o qual mostra que não houve associação significativa entre as variáveis do estudo.

3 RESULTADOS

Ao analisar os resultados obtidos dos 201 alunos entrevistados, dos quais 139 (69,51%) são meninas e 68 (30,84%) são meninos. Desse total, 98 (48,75%) dos adolescentes de ambos os sexos, apresentaram o nível habitual de atividade física e foram classificados como “ativos”; 46 (22,89%) apresentaram classificação

“muito ativos”; 42 (20,90%) “irregularmente ativos” e 15 (7,46%) foram classificados como “sedentários”.

Tabela 1 – Classificação do nível habitual de atividade física em adolescentes de ambos os sexos de uma escola da rede de ensino estadual do município de Igaci -AL.

ATIVOS MUITO ATIVOS IRREGULARMENTE

ATIVOS

SEDENTÁRIOS

n % n % n % N %

98 48,75 46 22,89 42 20,90 15 7,46

Fonte: A autora (2017)

Neste estudo não foi encontrada diferença significativa de satisfação corporal entre os sexos nos níveis de atividades físicas semelhantes. Podemos sugerir que o nível de atividade física talvez seja uma variável que influencia fortemente a satisfação corporal em ambos os sexos, possivelmente pelo fato de que na atualidade, tanto a mulher quanto o homem estão preocupados em manter uma boa aparência corporal.

Na tabela 2 observa-se que, tanto as meninas ativas quanto as muito ativas apresentaram uma imagem corporal classificada como normal, em sua maioria.

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15

Tabela 2 – Associação entre o nível de atividade física e imagem corporal de meninas de uma escola da rede de ensino estadual do município de Igaci – AL.

NAF

IMAGEM CORPORAL

NORMAL LEVE

DISTORÇÃO

MODERADA DISTORÇÃO

GRAVE DISTORÇÃO

TOTAL

Muito Ativo 25 (71,4%)

9 (25,7%)

0 0,0%

1 (2,9%)

35 (100%)

Ativo

85 (81,7%)

14 (13,5%)

4 (3,8%)

1 (1,0%)

104 (100%) Irreg. Ativo 0

(0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%) Sedentário 0

(0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

TOTAL 110

(79,1%)

23 (16,5%)

4 (2,9%)

2 (1,4%)

139 (100%) Fonte: A autora (2017)

Na tabela 3, assim como na tabela 2, é possível observar que a maior parte dos meninos ativos e muito ativos apresentaram uma Imagem Corporal classificada como normal. Ao terem associados o nível de atividade física e imagem corporal, nenhum dos meninos avaliados apresentou grave distorção da Imagem Corporal.

(17)

16

Tabela 3 – Associação entre o nível de atividade física e imagem corporal de meninos de uma escola da rede de ensino estadual do município de Igaci – AL.

IMAGEM CORPORAL

NORMAL LEVE

DISTORÇÃO

MODERADA DISTORÇÃO

GRAVE DISTORÇÃO

TOTAL

Muito Ativo

Ativo

Irreg. Ativo

Sedentário

TOTAL

15 (88,2%)

39 (86,7%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

54 (87,1%)

1 (5,9%)

6 (13,3%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

7 (11,3%)

1 (5,9%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

1 (1,6%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

17 (100%)

45 (100%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

62 (100%)

Fonte: A autora (2017)

A tabela 4 mostra que não parece haver associação entre as variáveis, podendo ser observado nos resultados, onde 76,9% dos entrevistados de ambos os sexos classificados como Muito Ativo, apresentaram Imagem Corporal Normal; e 83,2% classificados como Ativo, apresentaram o mesmo resultado em relação a imagem corporal.

(18)

17

Tabela 4 – Associação do nível de atividade física e imagem corporal em ambos os sexos.

IMAGEM CORPORAL

NORMAL LEVE

DISTORÇÃO

MODERADA DISTORÇÃO

GRAVE DISTORÇÃO

TOTAL

Muito Ativo 40 (76,9%)

10 (19,2%)

1 (1,9%)

1 (1,9%)

52 (100%)

Ativo 124 (83,2%)

20 (13,4%)

4 (2,7%)

1 (0,7%)

149 (100%)

Irreg. Ativo 0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

Sedentário 0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

0 (0,0%)

TOTAL 164

(81,6%)

30 (14,9%)

5 (2,5%)

2 (1,0%)

201 (100%) Fonte: A autora (2017)

4 DISCUSSÃO

O presente estudo objetivou verificar se existe correlação entre o nível de atividade física e a imagem corporal dos estudantes matriculados no Ensino Médio em uma escola da zona rural de Igaci-AL.

Além dos benefícios psicológicos, a atividade física pode trazer inúmeros benefícios à vida de todas as pessoas nas esferas física, social e emocional (PINZON; NOGUEIRA, 2004). Neste trabalho, buscou-se aprofundar o conhecimento sobre os benefícios da atividade física praticada com regularidade sobre os aspectos psicológicos relacionados a uma menor insatisfação com a imagem do corporal.

Porém, alguns indivíduos insatisfeitos com a imagem corporal apresentam classificação de dependência à prática de atividade física (NUNES et al., 2007).

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Percebe-se que a prevalência de inatividade física entre os adolescentes participantes desta pesquisa foi de 28,36%, resultado próximo aos encontrados por Frutuoso, bismarck-nasr e Gambardella (2003), e pela Pense (2009) na qual, respectivamente, 23,3% e 26,5% dos adolescentes residentes na cidade de São Paulo foram considerados inativos, exceto nos estudos de Ceschini et al. (2009), realizado na mesma cidade, nos quais o percentual de inatividade física entre os adolescentes atingiu os 62,5%.

Livingstone e Shephard (2012) citam as evidências fisiológicas dos benefícios à saúde pela atividade física, especialmente quanto a doenças cardiovasculares que têm sua origem durante a infância e adolescência. Percebe-se, diante disso, a importância da relação entre a atividade física e estado de saúde dos adolescentes para o futuro.

Segundo Heath et al. (1993), a participação de indivíduos em atividade física é reconhecida como um componente do estilo de vida saudável. Entre adolescentes, a participação em programas de atividade física se apresenta como um agente de prevenção de distúrbios físicos e orgânicos. A atividade física torna-se, portanto, um importante determinante nas características físicas do adolescente.

Estudos relatam que a prática regular de atividade física reduz ou previne as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), reduzindo o risco de doença circulatória, hipertensão, diabetes, câncer de pele e cólon (MALTA; MORAIS;

FARIAS JUNIOR, 2011).

Alguns autores relatam existir forte tendência cultural em considerar a magreza como uma situação ideal de aceitação social para mulheres. Encontram-se, também, fortes correlações entre a pressão social de ser magro e a insatisfação corporal em mulheres adultas jovens (CATTARIN et al., 2000).

A partir do que foi citado acima, pode-se abordar o estudo de Guedes et al.

(2001), o qual analisou o nível de prática de atividade física habitual de estudantes matriculados no Ensino Médio de uma escola de Londrina (Paraná). Sendo que, dos 281 escolares participantes da pesquisa, 65% das meninas e 46% dos meninos apresentaram serem inativos ou muito inativos fisicamente.

Outro parâmetro avaliado neste estudo se refere à Imagem Corporal que segundo uchôa et al (2015), no Brasil, a insatisfação corporal vem tomando números assustadores entre os escolares, podendo gerar depressão, ansiedade, baixa autoestima e distúrbios alimentares, prática descomedida de exercícios, com

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possibilidades de causar o aumento de peso excessivo e descontrolado. A insatisfação corporal pode ser considerada um dos fatores diagnósticos dos Transtornos Alimentares (TA), tais como anorexia e bulimia nervosa.

Devido à crescente busca pela beleza ideal e seus novos padrões, os adolescentes estão se preocupando mais cedo com a sua imagem corporal. O estudo revela que a grande maioria dos grupos de adolescentes estudados encontra-se satisfeita com a sua imagem corporal, nos quais cerca 81,7%, apresentaram satisfação, e apenas 1,0% mostrou está insatisfeito com a sua imagem corporal demonstrando grave distorção.

Observando outros estudos, pode-se ressaltar o estudo realizado por Coqueiro et al. (2008), realizado com universitário de ambos os sexos de uma universidade pública da região de Florianópolis, sendo 128 do sexo masculino e 128 do sexo feminino, na qual a insatisfação com a imagem corporal foi de cerca de 82%

para o sexo masculino e de 80% para o sexo feminino do sexo, comprovando que há uma grande desproporção entre os estudos

Outra pesquisa também relata disparidade com o presente estudo, que foi o estudo de Gonçalves (2008), feito com universitários do curso de Nutrição e Educação Física de uma universidade de Taubaté, sendo 227 universitários de ambos os sexos, 149 do curso de Nutrição e 78 do curso de Educação Física. Tanto as mulheres quanto os homens do curso de Educação Física demonstraram insatisfação com a imagem corporal, entre as mulheres 43% e entre os homens 57%. Por sua vez, no curso de Nutrição, apenas 9% dos homens revelaram insatisfação com a imagem corporal enquanto entre as mulheres a porcentagem foi de 91%.

No estudo de Miranda et al. (2013), as meninas apresentaram menores valores de satisfação corporal, tendo o peso como a área de maior preocupação. Ao avaliarem adolescentes das zonas urbana e rural, Petroski et al. (2012), encontraram uma prevalência de insatisfação com a imagem corporal de 60,4%

sendo as meninas (65,7%) mais insatisfeitas que os meninos (54,5%). Ainda segundo essa mesma pesquisa, os rapazes (26,4%) apresentaram maior desejo em aumentar o tamanho da silhueta corporal, enquanto as moças (52,4%) desejavam diminuir.

Logo, a partir dos dados obtidos pôde-se perceber que, nesta pesquisa, as meninas tiveram escores de satisfação corporal menor que os meninos, sendo as

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primeiras com menor escore referente ao “peso” e os segundos ao “tônus muscular”.

Logo, a partir dos dados obtidos pôde-se perceber que as meninas tiveram

Em suma, a insatisfação com a imagem corporal é um fenômeno altamente preocupante e frequentemente relatado em estudos. Em virtude disso, deve ser tratada como um sério problema de saúde pública, pois pode se condicionar em parte, atitudes e condutas comportamentais inadequadas e não saudáveis, como anorexia, bulimia, dismorfia e aceitação das dietas não orientadas. (MC CABE, 2004).

5 CONCLUSÃO

A partir dos resultados encontrados, pode-se concluir que não houve associação significativa entre as variáveis estudadas, pois, tanto a maioria dos alunos mais ativos quanto a maior parte dos menos ativos apresentam imagem corporal “normal”. Pode-se constatar que os indivíduos mais ativos mostraram tendência à maior satisfação com seu corpo.

Vale ressaltar que em relação ao nível de atividade física a maioria da amostra foi classificada como “ativo”. Já em relação à Imagem Corporal podemos destacar que a maioria apresentou a Imagem Corporal classificada como “normal”.

O nível de Atividade Física é considerado como uma variável que também influencia a satisfação corporal, pois cada vez mais, vê-se em igual proporção, homens e mulheres em uma intensa busca por uma forma física perfeita. Tal aspecto pode então justificar a incansável busca por uma maior satisfação corporal em ambos os sexos.

Enfim, como não foi encontrada associação entre as variáveis do estudo, o qual apontou por meio de seu critério que não existe uma associação significativa, pode-se afirmar que o nível de atividade física desses escolares não interfere na sua imagem corporal.

No entanto, a prática de atividade física não precisa ser vista tão somente como fator interveniente da imagem corporal, mas sim essencial para nossa saúde.

Sendo assim, sugere-se a realização de mais estudos com outros grupos de adolescentes, nos quais sejam incluídas outras variáveis além das utilizadas nessa pesquisa.

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REFERÊNCIAS

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ANEXO A - Carta de apresentação

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Prezado(a) Sr.(a)

Venho por intermédio desse documento apresentar NAIRA APARECIDA DA SILVA, matrícula número 12110139, acadêmico(a) no curso de Educação Física Licenciatura vinculada ao Laboratório de Antropométrica Atividade Física e Promoção da saúde da Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Campus de Arapiraca, e ao mesmo tempo, solicitar a vossa compreensão em poder atendê- lo(a), pois a mesmo(a) está realizando uma pesquisa, cujo objetivo é avaliar o nível de atividade física, a composição corporal e a imagem corporal de adolescentes de uma escola da rede pública estadual de ensino do município de Igaci – Al, através de um questionário curto (IPAQ) e avaliação antropométrica.

Portanto, se possível, peço que disponibilize as informações solicitadas que são de fundamental importância para o andamento e a conclusão da presente pesquisa.

Informo que o Sr(a). tem a garantia de acesso, em qualquer etapa do estudo, sobre qualquer esclarecimento de eventuais dúvidas. Se tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o orientador do presente estudo, Professor Doutor Arnaldo Tenório da Cunha Júnior.

Também é garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de participar do estudo, sem qualquer prejuízo.

Garanto que as informações obtidas serão analisadas em conjunto com outros indivíduos, não sendo divulgada a identificação de nenhum dos participantes.

Sem mais para o momento, agradeço antecipadamente a atenção dispensada ao acadêmico(a) e me coloco à inteira disposição para maiores esclarecimentos.

Atenciosamente,

Prof° Dr. Arnaldo Tenório da Cunha Júnior (82) 99009159 – arnou555@hotmail.com

Orientador

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ANEXO B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (T.C.L.E.)

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (T.C.L.E.)

(Em 2 vias, firmado por cada participante voluntári(o,a) da pesquisa e pelo responsável)

“O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus representantes legais manifestam a sua ausência à participação na pesquisa.” (Resolução.

nº 196/96-IV, do Conselho Nacional de Saúde)

Eu, ________________________________________________________________, tendo sido convidad(o,a) a participar como voluntári(o,a) do estudo sobre o nível de atividade física, a composição corporal e a imagem corporal de adolescentes de uma escola da rede pública estadual de ensino do município de Igaci – Al, recebi d(o,a) Sr(a), Naira Aparecida da Silva, e d(o,a) Sr(a), ____________________________________________________ responsável(l, is) por sua execução, as seguintes informações que me fizeram entender sem dificuldades e sem dúvidas os seguintes aspectos:

Que o estudo se destina a avaliar e comparar o nível de atividade física, composição corporal e imagem corporal de adolescentes do Igaci – Al.

Que, sempre que desejar, serão fornecidos esclarecimentos sobre cada uma das etapas do estudo.

Que as informações conseguidas através da minha participação não permitirão a identificação da minha pessoa.

Finalmente, tendo eu compreendido perfeitamente tudo o que me foi informado sobre a minha participação no mencionado estudo e estando consciente dos meus direitos, das minhas responsabilidades, dos riscos e dos benefícios que a minha participação implicam, concordo em dele participar e para isso eu DOU O MEU CONSENTIMENTO SEM QUE PARA ISSO EU TENHA SIDO FORÇADO OU OBRIGADO.

Endereço d(os,as) responsável(l,is) pela pesquisa:

Instituição: Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca Endereço: Av. Manoel Severino Barbosa, s/n

Bairro: /CEP:/ Bom Sucesso / 57309-005 / Arapiraca – AL Telefone p/ contato: (82) 3482-1832

ATENÇÃO: Para informar ocorrências irregulares ou danosas durante a sua participação no estudo, dirija-se ao:

Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas:

Prédio da Reitoria, sala do C.O.C., Campus A. C. Simões, Cidade Universitária, Maceió.

______________________________________

(Assinatura ou impressão datiloscópica d(o,a) voluntári(o,a) ou responsável legal)

_____________________________________

(Nome e assinatura do(s) responsável(l,is) pelo estudo)

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ANEXO C - Questionário internacional de atividade física IPAQ VERSÃO CURTA

QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA – VERSÃO CURTA -

Nome:______________________________________________________________

Data: ______/ _______ / ______ Idade : ______ Sexo: F ( ) M ( )

Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem como parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está sendo feito em diferentes países ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a entender que tão ativos nós somos em relação à pessoas de outros países. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física na ÚLTIMA semana. As perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício ou como parte das suas atividades em casa ou no jardim. Suas respostas são MUITO importantes. Por favor responda cada questão mesmo que considere que não seja ativo. Obrigado pela sua participação!

Para responder as questões lembre que:

􀂾 atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal

􀂾 atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço físico e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal

Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza por pelo menos 10 minutos contínuos de cada vez.

1a Em quantos dias da última semana você CAMINHOU por pelo menos 10 minutos contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício?

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou caminhando por dia?

horas: ______ Minutos: _____

2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta, nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no jardim como varrer,

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aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez aumentar moderadamente sua respiração ou batimentos do coração (POR FAVOR NÃO INCLUA CAMINHADA)

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10 minutos contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?

horas: ______ Minutos: _____

3a Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no jardim, carregar pesos elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou batimentos do coração.

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?

horas: ______ Minutos: _____

Estas últimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado todo dia, no trabalho, na escola ou faculdade, em casa e durante seu tempo livre. Isto inclui o tempo sentado estudando, sentado enquanto descansa, fazendo lição de casa visitando um amigo, lendo, sentado ou deitado assistindo TV. Não inclua o tempo gasto sentando durante o transporte em ônibus, trem, metrô ou carro.

4a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana?

______horas ____minutos

4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de semana?

______horas ____minutos

PERGUNTA SOMENTE PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

5. Você já ouviu falar do Programa Agita São Paulo? ( ) Sim ( ) Não 6. Você sabe o objetivo do Programa? ( ) Sim ( ) Não

CENTRO COORDENADOR DO IPAQ NO BRASIL– CELAFISCS -

INFORMAÇÕES ANÁLISE, CLASSIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO DE RESULTADOS NO BRASIL Tel-Fax: – 011-42298980 ou 42299643. E-mail: celafiscs@celafiscs.com.br

Home Page: www.celafiscs.com.br IPAQ Internacional: www.ipaq.ki.se

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ANEXO D - Questionário sobre a imagem corporal - BSG

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Referências

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