• Nenhum resultado encontrado

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "INSTRUMENTOS FINANCEIROS"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

INSTRUMENTOS

FINANCEIROS

(2)
(3)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 3

A Caixa Geral de Depósitos disponibiliza-lhe conteúdos de Literacia Financeira especialmente desenvolvidos para uma in- trodução aos mercados financeiros e riscos existentes em cada tipo de investimento.

AÇÕES ETFs

OBRIGAÇÕES ADR’S

WARRANTS

OS INSTRUMENTOS FINANCEIROS

(4)

AÇÕES

O que são?

Razões para Investir Riscos

Tipos de Ordens

Mercados Disponíveis e Horários

Fiscalidade de Ações

(5)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 5

O que são?

Ações são títulos representativos do capital social de uma sociedade anónima, sem maturidade definida, que subsistem enquanto a empresa existir.

Podem ser admitidas à negociação em Mercado e adquiridas indistintamente por qualquer investidor, que passa assim a acionista da empresa.

Razões para Investir Rendimento

O investimento em ações permite obter rendimento de duas formas:

Distribuição de dividendos, remuneração regular que consiste na distribuição de uma percentagem dos lucros obtidos pela empresa. A distribuição de dividendos depende da capacidade da empresa gerar lucros e da sua política de distribuição desses lucros, e Valorização do título, ou seja, quando o preço de mercado obtido na venda é superior ao preço de compra.

Variedade e Diversificação

Pela diversidade de empresas cotadas em bolsa, é possível ao investidor compor uma carteira diversificada em termos de setores de atividade e geografia, minimi- zando o risco de investimento.

Liquidez

As ações cotadas em bolsa, em regra, são títulos financeiros líquidos, ou seja, são facilmente convertidos em moeda. Em caso de necessidade de capital o investi- dor poderá, fácil e rapidamente, obtê-lo com a venda de ações.

Informação

A admissão de títulos à cotação implica, por parte dos emitentes, o cumprimento de regulamentação específica que visa, entre outros, a transparência de mercado e a proteção dos investidores. Neste contexto, a atuação em mercados regulamen- tados garante o acesso a informação relevante sobre a atividade das empresas.

(6)

Riscos

As ações podem gerar rendimentos elevados, contudo é um investimento com elevado risco.

Risco de Mercado

Alteração de condições com impacto generalizado nos vários setores e empresas, como sejam mudanças macroeconómicas ou no sistema político.

Risco de Liquidez

Ainda que as ações se considerem valores mobiliários com elevada liquidez po- derão verificar-se circunstâncias de mercado que dificultem a sua a venda, pela inexistência de compradores.

Risco Específico

Risco que afete um setor de atividade específico (exemplo disso são alterações no padrão de consumo ou greves num setor) ou da atuação de cada empresa em particular (por exemplo, alterações ao nível da gestão ou perdas financeiras causadas por falhas em processos internos).

Risco Cambial

A ser considerado quando o investimento é efetuado em títulos cotados em moe- das diferentes do Euro.

(7)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 7

Tipos de Ordens Ordem ao Melhor

Neste tipo de ordens não é dada qualquer indicação sobre o preço dos títulos a transacionar oferta de compra e venda, sem limite de preço. Caso a ordem seja dada durante o horário de negociação e havendo liquidez, a transação é imediata e executada aos preços sucessivos determinados nas plataformas de negociação.

Ordem com Limite

É definido, pelo investidor, o preço pretendido para transacionar determinado título. Neste caso o título apenas será comprado ou vendido quando for atingido o preço indicado na ordem.

Ordem Stop

Ordem de compra ou de venda dada dentro de um limite de preços. A ordem é realizada assim que atinge o primeiro preço e continuam a negociar-se as quantidades remanescentes até ao segundo nível de preços balizado. Durante a negociação, se não for totalmente realizada, mantém-se no sistema e torna-se uma ordem limitada.

(8)

Mercados disponíveis e horários

Mercados Euronext Lisboa, Paris, Amesterdão e Bruxelas, New York Stock Ex- change (NYSE), NASDAQ Stock Market, Frankfurt Stock Exchange, Madrid Stock Exchange, London Stock Exchange, Six Swiss Exchange, Copenhagen Stock Exchange, Helsinki Stock Exchange, Oslo Stock Exchange e Stockholm Stock Exchange.

Abertura Fecho

Euronext (Lisboa, Paris, Amesterdão e Bruxelas) 08h00 16h30

Madrid Stock Exchange 08h00 16h35

Frankfurt Stock Exchange 08h00 16h30

London Stock Exchange 08h00 16h30

Nasdaq e NYSE 14h30 21h00

Six Swiss Exchange 08h00 16h30

Copenhagen Stock Exchange 08h00 16h00

Oslo Stock Exchange 08h00 16h25

Stockholm Stock Exchange 08h00 16h30

Helsinki Stock Exchange 09h00 17h30

A alteração do horário de verão e de inverno nos EUA ocorre em datas diferentes da Europa, pelo que po- derá haver um desfasamento temporário relativamente ao apresentado para o funcionamento dos mercados norte-americanos.

(9)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 9

Fiscalidade de Ações

As mais-valias decorrentes da negociação de ações terão que ser declaradas em sede de IRS. Optando pelo englobamento desses rendimentos a tributação incidirá sobre a diferença entre o total das mais-valias e o total das menos-valias obtidas nesse ano fiscal.

 

Os dividendos das ações estão sujeitos a retenção na fonte de IRS ou IRC, a qual é retida diretamente pelo intermediário financeiro que efetua o pagamento.

Os dividendos de ações cotadas em bolsas internacionais estão sujeitos à re- tenção na fonte de acordo com as taxas em vigor no país de origem. Contudo, quando adquiridas por investidores nacionais, será também aplicada a retenção na fonte pelo intermediário financeiro português. Caso exista convenção de dupla tributação entre Portugal e o país de origem dos dividendos, o investidor deverá declarar essa retenção em sede de IRS/IRC, de forma minimizar o efeito de dupla tributação.

(10)

ETFs

O que são?

Razões para Investir Riscos

Tipos de ETFs

Fiscalidade de ETFs

(11)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 11

O que são?

Os ETFs (Exchange-Traded Funds) são fundos de investimento admitidos à nego- ciação em bolsa e cujo desempenho depende de um indexante. Este poderá ser um índice de mercado, um ativo, ou uma estratégia de investimento.

De acordo com a sua política de investimento, os ETFs podem ser divididos entre:

ETFs que replicam o indexante, tendo inerente o objetivo de replicação da rendibilidade;

ETFs que seguem uma estratégia de investimento definida pela sociedade gestora, com um objetivo de rendibilidade superior, tendo, consequentemente, um maior risco associado.

Os ETFs não garantem o capital investido nem os rendimentos.

Razões para Investir Rendimento

O investimento em ETFs permite obter rendimento de duas formas:

Distribuição de dividendos, remuneração regular que consiste na distribuição de uma percentagem dos lucros obtidos pelo fundo. A distribuição de divi- dendos depende da capacidade do fundo gerar lucros e da sua política de distribuição desses lucros, e

Valorização do título, ou seja, quando o preço de mercado obtido na venda é superior ao preço de compra.

Variedade e Diversificação

O elevado número e as características dos ETFs atualmente disponíveis no mer- cado permitem ao investidor atingir um grau de diversificação significativo, mes- mo em portfólios de reduzida dimensão, uma vez que possibilita o fácil acesso a mercados internacionais e a um elevado número de emitentes. A diversificação permite a redução do risco do investimento.

(12)

Liquidez

A generalidade dos ETFs apresentam uma elevada liquidez, possibilitando a rea- lização de transações intra-diárias.

Eficiência de custos

Os custos de transação de ETFs são inferiores aos incorridos na negociação de um cabaz de ativos equivalente, em que estes são transacionados individualmente. Por outro lado, quando comparados com outros Fundos de Investimento, a comissão de gestão de um ETF é tipicamente inferior.

Transparência

A composição de cada ETF é divulgada publicamente, podendo o investidor sa- ber sempre o que compõe a sua posição.

Riscos

Os ETFs podem gerar rendimentos elevados, contudo é um investimento com elevado risco.

Risco de Mercado

O risco do ETF está diretamente dependente do indexante em que investe e a redução do valor deste poderá resultar em perda do capital investido.

Riscos de Liquidez

Apesar dos ETF serem instrumentos, em regra, com bastante liquidez, esta con- dição pode ser alterada face a condições de mercado anormais que impactem diretamente a liquidez do ETF ou indiretamente a do indexante.

(13)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 13

Risco de Diferença de Indexação

Decorre da existência de constrangimentos na replicação do indexante, que resul- tam na diferença de rendibilidades entre o ETF e o respetivo indexante.

Tipos de ETFs

Existem diversos tipos de ETFs, sendo os mais comuns:

ETF Tracker

Replica o desempenho do índice de referência (benchmark). Exemplo: ETF que replica o índice PSI20.

Leverage ETF

Amplia as variações do ativo subjacente. Existem ETF cuja política de investimen- to é duplicar ou triplicar o comportamento do índice de referência.

Inverse ETF

Tem como objetivo obter uma performance inversa à do índice de referência. Ou seja, toma uma posição “curta” em determinado ativo.

ETC

Exchange Traded Commodities – tipo de ETF destinado apenas ao investimento em Commodities.

Fiscalidade de ETFS

As mais-valias decorrentes da negociação de ETFs terão que ser declaradas em sede de IRS. Optando pelo englobamento desses rendimentos a tributação in- cidirá sobre a diferença entre o total das mais-valias e o total das menos-valias obtidas nesse ano fiscal.

Os dividendos distribuídos pelos ETFs estão sujeitos a retenção na fonte de IRS ou IRC, a qual é retida diretamente pelo intermediário financeiro que efetua o pagamento.

(14)

Os dividendos de ETFs cotados em bolsas internacionais estão sujeitos à re- tenção na fonte de acordo com as taxas em vigor no país de origem. Contudo, quando adquiridas por investidores nacionais, será também aplicada a retenção na fonte pelo intermediário financeiro português. Caso exista convenção de dupla tributação entre Portugal e o país de origem dos dividendos, o investidor deverá declarar essa retenção em sede de IRS/IRC, de forma minimizar o efeito de dupla tributação.

(15)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 15

ADR

O que são?

Razões para Investir Riscos

Fiscalidade de ADRs

(16)

O que são?

Os ADR (American Depositary Receipt) são certificados emitidos por instituições financeiras norte-americanas, transacionados em bolsa e que representam uma quantidade específica de ações de empresas sediadas fora dos Estados Unidos da América, conferindo ao investidor os mesmos direitos que um detentor da ação original.

O preço de um ADR tende a acompanhar o preço da ação original no seu mer- cado de origem, ajustado ao rácio entre ambos. Estes títulos são transacionados, em dólares, nas principais bolsas dos EUA.

As características e os riscos inerentes aos ADR resultam na sua classificação como produto financeiro complexo.

Razões para Investir Variedade e Diversificação

O investimento em ADRs permite obter exposição a empresas que não estão di- retamente cotadas em alguns mercados bolsistas. É este o caso, por exemplo, de algumas empresas sediadas em mercados emergentes e para quem a admissão à negociação em mercados desenvolvidos não é viável, quer pelo custo envolvido quer pelas exigências regulamentares em vigor.

Liquidez

O investimento em ADRs apresenta um nível de liquidez equivalente a qualquer ação cotada no mercado Norte-Americano.

Riscos

(17)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 17

Risco Cambial

O investimento em ADRs apresenta um potencial elevado de risco cambial, uma vez que este é denominado em dólares, enquanto o título subjacente será cotado na moeda do mercado de origem.

Informação Disponibilizada

As diferenças exigentes nos padrões de regulamentação entre os vários países poderão ter impacto no nível e qualidade da informação disponibilizada aos in- vestidores.

Fiscalidade de ADRs

As mais-valias decorrentes da negociação de ADRs terão que ser declaradas em sede de IRS. Optando pelo englobamento desses rendimentos a tributação incidirá sobre a diferença entre o total das mais-valias e o total das menos-valias obtidas nesse ano fiscal.

Os dividendos distribuídos pelos ADRs estão sujeitos a retenção na fonte de IRS ou IRC, a qual é retida diretamente pelo intermediário financeiro que efetua o pagamento.

Os dividendos de ADRs estão sujeitos à retenção na fonte de acordo com as taxas em vigor nos Estados Unidos da América. Contudo, quando adquiridas por inves- tidores nacionais, será também aplicada a retenção na fonte pelo intermediário financeiro português. De forma minimizar o efeito de dupla tributação existe, à data, convenção celebrada entre Portugal e os Estados Unidos da América, pelo que, o investidor deverá declarar essa retenção em sede de IRS/IRC.

(18)

OBRIGAÇÕES

O que são?

Razões para Investir Riscos

Tipos de Obrigações

Fiscalidade de Obrigações

(19)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 19

O que são?

As Obrigações são títulos de dívida emitidos por empresas, públicas ou privadas, ou pelos Estados Soberanos.

A aquisição de obrigações confere ao investidor o direito a uma remuneração periódica, paga sobre a forma de cupão, o qual dependente do risco de crédito do emitente e das taxas de juro no momento da emissão. As Obrigações podem ser emitidas a taxa fixa – a taxa de cupão mantêm-se até ao vencimento – ou a taxa variável – a taxa de cupão depende de um indexante e é recalculada perio- dicamente.

A informação detalhada sobre as condições de cada empréstimo obrigacionista constam do Prospeto, disponível junto da sociedade emitente, dos Bancos colo- cadores da emissão, da CMVM e da Bolsa, quando admitida à cotação.

Razões para Investir Rendibilidade

As obrigações são instrumentos financeiros criados com um prazo específico, sendo fixado na data da emissão o valor do reembolso e dos juros periódicos a serem pagos. Nestas condições, é possível, na data de investimento, estimar a rendibilidade gerada, no pressuposto de manutenção do título até ao seu venci- mento. A rendibilidade aumentará com o prazo do investimento assim como com o risco associado ao emitente.

Variedade e Diversificação

O investimento em mercados de capitais comporta riscos. Para compensar estes riscos os investidores tendem em incluir obrigações no seu portfólio. Num cenário de recessão económica ou deflação as obrigações com rendimento fixo poderão desempenhar um papel importante, já que permitem resguardar o investimento e protege-lo da volatilidade dos mercados de capitais.

(20)

Riscos

Risco de Liquidez/Mercado 

O investidor ao vender as Obrigações antes da sua maturidade, corre o risco receber um valor inferior ao valor investido, uma vez que o preço de mercado destas pode ser inferior ao valor nominal e/ou inferior ao valor de aquisição. No caso da venda antes da sua maturidade o investidor ficará, também, dependente da liquidez que estas tenham em mercado.

Risco do Emitente

A subscrição de Obrigações pressupõe o recebimento periódico do juro assim como do valor nominal na maturidade. Existe, no entanto, o risco do emitente não ter capacidade de cumprir, total ou parcialmente, o serviço da dívida, devendo o investidor estar ciente desta possibilidade. O nível de cupão fixado traduz o nível de risco inerente à obrigação, de tal forma que, quanto maior o risco mais elevado será o prémio que o emitente estará disposto a pagar aos investidores.

Risco de Taxa de Juro

O investimento em obrigações tem implícita a exposição ao risco de taxa de juro.

O impacto da evolução das taxas de juro será diferenciado consoante o movi- mento seja de subida ou de descida das taxas e o investimento tenha sido feito obrigações a taxa fixa ou a taxa variável.

(21)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 21

Tipos de Obrigações Obrigações de Taxa Fixa

São Obrigações cujo cupão é fixado aquando da emissão, não se alterando até ao vencimento. Proporcionam, por isso, um rendimento periódico fixo.

Obrigações de Taxa Variável

São Obrigações cujo cupão é constituído por duas componentes:

uma fixa – o spread, que traduz o risco de crédito inerente ao emitente;

e uma variável - denominada de indexante e que tem o seu valor condicionado à evolução das taxas de juro.

As Obrigações de Taxa Variável são particularmente atrativas nos cenários em que se estima uma tendência de subida das taxas de juro.

Fiscalidade de Obrigações

Sobre as obrigações incidem IRS/IRC (no pagamento de juros e no apuramento de mais valias) e imposto de selo. Os rendimentos das obrigações (juros) são considerados rendimentos de capitais, independentemente dos títulos serem ou não emitidos a desconto (cupão zero).

(22)

WARRANTS

O que são?

Razões para Investir Riscos

Tipos de Warrants

Fiscalidade de Obrigações

(23)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 23

O que são?

São produtos financeiros habitualmente negociados em mercados de bolsa que conferem ao seu titular o direito, mas não a obrigação, de compra ou de venda do ativo subjacente ao qual estão indexados, ao preço inicialmente contratado (preço de exercício, definido pelo emitente) e numa (ou até uma) data futura igualmente pré-fixada (data de maturidade).

Assim, podemos distinguir entre:

Warrants de Compra (Call Warrants) – o detentor dos Warrants tem direito de comprar o ativo subjacente ou receber a diferença, se positiva, entre o preço de mercado do ativo subjacente no momento do exercício e o preço de exer- cício.

Warrants de Venda (Put Warrants) – o detentor dos Warrants tem direito de vender o ativo subjacente ou receber a diferença, se positiva, entre o preço de exercício e o preço de mercado do ativo subjacente no momento do exercício.

Os Warrants podem ter como ativo subjacente ações, obrigações, índices bolsis- tas, taxas de juro e taxas de câmbio.

As características e os riscos inerentes aos Warrants resultam na sua classificação como produtos financeiros complexos.

Razões para investir Rendimento

O investidor tentará obter mais-valias com base nas suas expectativas pessoais quanto à evolução do preço do ativo subjacente num horizonte temporal equiva- lente ao prazo de vida dos Warrants.

Assim, se as expectativas de um determinado investidor forem de subida do pre- ço do ativo subjacente, a aquisição de Warrants de compra permitir-lhe-á obter um lucro caso as suas expectativas se confirmem até à data de maturidade dos Warrants. Por outro lado, se as expectativas do investidor forem de descida do preço do ativo subjacente, adquirirá Warrants de venda. Em qualquer caso, a per- da máxima será equivalente ao montante investido.

(24)

Cobertura de Risco

Os Warrants podem ser utilizados com objetivo de cobertura do risco de uma carteira já detida pelo investidor, minimizando a volatilidade da mesma. Esta es- tratégia reduz a rendibilidade potencial.

Suponhamos que um investidor tem uma determinada quantidade de ações em carteira e receia uma desvalorização do seu preço. Para se proteger do risco de desvalorização poderá comprar Warrants de venda sobre essas ações, que lhe permitirão:

Caso a desvalorização se verifique, compensar as perdas nas ações com os ganhos obtidos nos Warrants de venda;

Caso as ações valorizem, continuará a beneficiar dessa valorização, a troco do preço pago pela aquisição dos Warrants.

Liquidez

Antes da data de maturidade do Warrant o investidor tem a possibilidade de o transacionar em bolsa, ou fora dela, sendo esta possibilidade garantida pelo respetivo emitente.

Mais-valias em vários ciclos de mercado

Ao investidor é permitida a obtenção de mais-valias independentemente da ten- dência de mercado já que poderá investir em Warrants de compra e Warrants de venda.

(25)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 25

Riscos

O investimento em Warrants apresenta riscos específicos:

Risco de Capital

Uma evolução de mercado contrária às expectativas poderá ocasionar perdas substanciais, podendo mesmo ocorrer a perda total do capital investido caso o Warrant seja detido até à maturidade.

Risco de Alavancagem financeira

Um investimento em Warrants constitui uma aquisição de direitos de compra ou de venda de um determinado ativo subjacente. A compra desse direito implica um investimento inferior ao que seria necessário para a aquisição direta do ativo subjacente mas, quando exercido, o impacto financeiro obtido é equivalente.

Risco de Liquidez

O preço dos Warrants não é definido em função da oferta e procura desse mesmo instrumento, mas sim em função da evolução do ativo subjacente. A liquidez de determinado título varia consoante o preço de mercado dos Warrants, o preço de exercer a sua opção de compra ou venda, a proximidade à maturidade, preço e volatilidade do ativo subjacente. Assim, poderão existir circunstâncias de merca- do onde não existam compradores para determinados Warrants.

Tipos de Warrants

Poderá encontrar dois tipos de Warrant:

Call Warrant (Warrant de compra) – O detentor de um call warrant tem o direito de comprar o ativo subjacente ao preço de exercício (strike) numa (ou até uma) determinada data.

Put Warrant (Warrant de venda) – O detentor de um put warrant tem o direito de vender o ativo subjacente ao preço de exercício (strike) numa (ou até uma) determinada data.

(26)

Fiscalidade de Warrants

As mais-valias decorrentes da negociação de Warrants terão que ser declaradas em sede de IRS. Optando pelo englobamento desses rendimentos a tributação incidirá sobre a diferença entre o total das mais-valias e o total das menos-valias obtidas nesse ano fiscal.

(27)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 27

INSTRUMENTOS FINANCEIROS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Março de 2021

Referências

Documentos relacionados

Após a retirada, pulverize a Loção Hidratante e deixe secar naturalmente ou proceder movimentos de pinçamento, até a absorção do produto. Finalize a aplicação do

Os variados tipos de ecoturismo e suas modalidades e/ou atividades tais como: tracking (caminhadas), rafting (decida nas corredeiras de um rio com botes

Natalício et al., (2015) citam que o jejum aumenta as concentrações de ácidos graxos livres séricos e aumenta a mobilização desses substratos pelos músculos durante o exercício,

O PMSB de Iraí de Minas visa estabelecer um planejamento das ações de saneamento no Município, atendendo aos princípios da Política Nacional de Saneamento

(iii) Logo, a floresta portuguesa exige, reclama do Estado, uma ampla e determinada intervenção no mercado da produção lenhosa. Mas, com a lucidez de que tal não

Além destes locais, que se observarmos, são locais fechados e estamos habituados a frequentar, existem as localidades referentes a espaços abertos, tais como parques,

Esse cartão serve como um sistema de controle na passagem (gangway), para que sempre saibamos quais de nossos passageiros estão a bordo ou em terra.. Esse cartão também é a chave

- 60 Produtos da marca Calvin Klein (categoria; Perfumaria) -50 Produtos da marca Revlon (categoria: Cosmética) -8.000 Produtos da marca Garnier (categoria: Cosmética) -300 Produtos