Tolerância Zero
A cena: Você fumando um cigarro. A pergunta: Ora, ora! Mas você fuma? As respostas:
Não, eu gosto de bronzear os pulmões também.
Não, é que tenho ações da Philip Morris e assim valorizo meus produtos.
A cena: Sujeito no elevador de um prédio, no momento em que pára no subsolo-garagem.
A pergunta: Sobe? As respostas:
Não, esse elevador anda de lado.
Não, ele só desce, para subir é preciso usar a escada.
Sim, mas só de meia em meia hora. você já comprou a passagem?
A cena: Noiva entrando na igreja, escoltada pelas daminhas de honra. A pergunta: É casamento?
As respostas:
Não, é festa junina. Isso é a encenação da quadrilha.
Não! Pela roupa dela você logo vê que é uma mãe de santo. Não, é um desfile do Ronaldo Ésper.
A cena: Sujeito no caixa do cinema. A pergunta: Quer uma entrada? As respostas:
Não, quero uma saída.
Não, quero só bater um papo com você. Como vai? Tudo bem? Não, é que eu vi essa fila imensa e queria saber onde ia chegar.
A cena: Cortejo levando um caixão no cemitério. A pergunta: É enterro?
As respostas:
Não, é uma prova da gincana maluca do Faustão. Não, é o campeonato regional de enterradas.
As respostas:
Não, vou pagar com dinheiro, é que anoto aqui meus gastos. Não, vou pagar com títulos da dívida agrária.
Não, vou fazer um poema nesta folhinha.
A cena: Casal abraçadinho, entrando no barzinho romântico. A pergunta: Mesa para dois?
As respostas:
Não, vamos ficar de pé.
Não, para três! Não quer vir conosco?
Não, mesa para quatro, duas são pra colocar os pés.
A cena: Cidadão levando cinco pacotes de batata palha de um supermercado. A pergunta: Você gosta de batata palha?
As respostas:
Não, eu me odeio e gosto de me contrariar.
Batata palha? Puxa! E eu achando que fosse mortadela! Não, eu faço isso para dar uma força para o supermercado.
A cena: Edifício pegando fogo, funcionários saindo correndo pela saída de emergência. A pergunta: É incêndio?
As respostas: Não, é maremoto.
Não, é uma pegadinha do Malandro.
Não, o edifício está sendo levemente flambado, mas com o calor está escorrendo
A Cena e a Pergunta ---
A cena: Homem com vara de pesca na mão, linha na água, sentado em um píer. A pergunta: Você está pescando?
Não, estou dando banho no camarão.
Não, estou caçando, não vê que estou com uma espingarda?
Não, eu amarrei meu relógio na ponta da linha e quero ver se ele agüenta mesmo 50 metros de profundidade.
A cena: A mesma.
A pergunta: Aqui dá peixe?
Aí onde você está nunca deu, mas na água tem muitos. Não, não dá. Por isso que é preciso pescar.
A cena: Sujeito voltando do píer com um balde cheio de peixes. A pergunta: Você pescou todos?
Não, estes são peixes suicidas, e se atiraram no meu balde. Não, eles se renderam pacificamente.
Não, eu cacei. Não está vendo a espingarda? (apontando para a vara de pesca) A cena: Torcedores de times adversários se engalfinhando na arquibancada. A pergunta: É briga?
Não, eles estão apenas querendo aparecer na TV.
Não, foram contratados pelo Fernando Capez para ajudar na campanha contra as torcidas organizadas.
Não! Como poderia ser briga com tantos cafunés e beijinhos? A cena: Torcedores comemorando, gritando "Goooooooooooool". A pergunta: Foi gol?
Não, eles estão comemorando o centenário da Rainha Mãe da Inglaterra.
Não, eles ficaram assim quando souberam que o salário mínimo foi para R$ 151,00. Não, foi cesta.
A cena: Sujeito com um cigarro na mão, levando à boca. A pergunta: Ora, ora! Mas você fuma?
Não, eu gosto de bronzear o pulmão também.
Não, é que tenho ações da Philip Morris e assim eu valorizo os produtos. Não, eu coloco na boca e assopro.
A cena: Sujeito no elevador do prédio, no momento em que pára num andar. A pergunta: Sobe?
Não, esse elevador é diferente, ele anda de lado. Não, ele só desce, pra subir é preciso usar escada.
Sim, mas só de meia em meia hora. Aliás, você já comprou a passagem? A cena: Edifício pegando fogo, e funcionários saindo correndo pela saída de emergência.
A pergunta: É incêndio? Não, é maremoto.
Não, isso é uma pegadinha do Sérgio Mallandro.
Não, o edifício está sendo levemente flambado para realçar o sabor do concreto. A cena: Sujeito no caixa do cinema.
A pergunta: Quer uma entrada? Não, quero uma saída.
Não, quero só bater um papo com você. Como vai? Tudo bem? Não, é que eu vi essa fila imensa e queria saber onde ia dar.
A cena: A mesma, mas com o sujeito apanhando talão de cheques e caneta. A pergunta: Vai pagar com cheque?
Não, vou pagar com títulos da dívida agrária. Não, vou fazer um poema nesta folhinha.
A cena: Casal abraçadinho, entrando no barzinho romântico. A pergunta: Mesa para dois?
Não, vamos ficar de pé.
Não, para três! Não quer vir conosco? Não, mesa para um e cadeira para dois.
A cena: Cidadão levando cinco pacotes de batata palha de um supermercado. A pergunta: Nossa! Você gosta de batata palha?
Não, eu como tudo a contragosto.
Batata Palha? Puxa! E eu achando que fosse mortadela. Não, eu faço isso pra dar uma força pro supermercado. A cena: Sujeito entrando no Fórum João Mendes. A pergunta: E aí? Vai ao Fórum?
Não, vou até a Rua da Glória, é que eu corto caminho por dentro. Fórum? Puxa, eu estava achando essa Igreja esquisita, mesmo... Não, vou dar um grito daqui e ver se o juiz concede o despacho. A cena: Noiva entrando na Igreja, escoltada pelas daminhas de honra. A pergunta: É casamento?
Não, é festa junina. Isso é a encenação da quadrilha.
Não! Pela roupa dela você logo vê que é uma mãe de santo. Não, é um desfile do Ronaldo Ésper.
A cena: Cortejo levando um caixão no cemitério. A pergunta: É enterro?
Não, é uma prova da gincana maluca do Faustão.
Não, é mais uma tentativa do David Blane de ser enterrado vivo. Não, é o campeonato regional de enterradas.
A cena: Sujeito corre para buscar o automóvel, parado em local proibido, e vê o guarda anotando no talãozinho.
A pergunta: O senhor vai me multar? Não, estou fazendo uma caricatura sua. Não, estou matando palavra cruzada.
Não, vou mandar o DETRAN te enviar uma medalha de "Honra ao Mérito". A cena: Rapaz sentado na cadeira do dentista, para tratar de um canal. A pergunta: Vai doer, doutor?
Não, você vai sentir cócegas. Não, você vai ter um orgasmo.
Acredite, filho: isso vai doer muito mais em mim do que em você. A cena: Bandido encosta um revólver no playboy.
A pergunta: É um assalto?
Não, é roubo. Assalto não é figura típica do Código Penal. Não, eu quero seu relógio emprestado para sempre.
A cena: No aeroporto, homem aponta para um "airbus" e fala com um funcionário. A pergunta: Nossa mãe! Isso voa?
Não, isso flutua na água.
Não, isso vai por baixo da terra.
Não, vamos pela estrada. Aliás, sabe se a Fernão Dias tá com muito trânsito? A cena: No velório, sujeito olha para o defunto e dirige-se a um familiar. A pergunta: Puxa, ele morreu?
Não, está só fingindo.
Não, é que ele tem o sono pesado.
Sim, mas guarde segredo porque ninguém aqui sabe disso. A cena: Funcionários da empresa recebem o holerite. A pergunta: É o salário?
Não, estamos todos sendo demitidos. Não, é carnê do baú.
Não, é um telegrama que recebo todo mês do RH.
A cena: Negrão com um pandeiro na mão, cantando Zeca Pagodinho. A pergunta: Você é sambista?
Não, sou tenor.
Não, estou esperando meu parceiro da dupla sertaneja. Não, toco violino na Filarmônica de Berlim.
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Fui na loja comprar veneno de rato. -Tem veneno prá rato?
- Tem!, Vai levar? - Responde o indivíduo: - Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!!!
Fui no banco pra trocar um cheque... O caixa pergunta.
- Não!!!!! Me dá em clips e elásticos!!!
Cena: Casal abraçadinho, entrando no barzinho romântico. - A pergunta: Mesa para dois?
- Não, mesa para quatro, duas são prá colocar os pés.
Cena: o sujeito apanhando o talão de cheques e uma caneta. A pergunta:
- Vai pagar com cheque?
- Não, vou fazer um poema nesta folhinha.
Cena: Sujeito no elevador de um prédio, no momento em que pára no subsolo-garagem.
A pergunta: - Sobe?
- Não, esse elevador anda de lado.
Cena: Você fumando um cigarro. A pergunta:
- Ora, ora! Mas você fuma?
- Não eu gosto de bronzear os pulmões também.
Cena: Sujeito voltando do píer com um balde cheio de peixes. A pergunta:
- Não, estes são peixes suicidas que se atiraram no meu balde.
A cena: Homem com vara de pesca na mão, linha na água, sentado em um píer. A pergunta:
- Aqui dá peixe?
- Não, dá tatu, quati, camundongo..., Peixe costuma dar lá na....
Cena: Edifício pegando fogo, funcionários saindo correndo pela saída de emergência.
A pergunta: - É incêndio?
- Não, é uma pegadinha do João Clebér!!!!!! (Afff, Ninguém merece!)
Cena: Sujeito no caixa do cinema. A pergunta:
- Quer uma entrada?