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um olhar a partir de Luis Alberto Warat Karina Sartori Flores

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Academic year: 2018

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XXVI CONGRESSO NACIONAL DO

CONPEDI SÃO LUÍS – MA

CÁTEDRA LUÍS ALBERTO WARAT

RAQUEL FABIANA LOPES SPAREMBERGER

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Copyright © 2017 Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito Todos os direitos reservados e protegidos.

Nenhuma parte desteanal poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregadossem prévia autorização dos editores.

Diretoria – CONPEDI

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Prof. Dr. Fernando Antonio de Carvalho Dantas – UFG (suplente) Secretarias:

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Prof. Dr. Jose Luiz Quadros de Magalhaes – UFMG Profa. Dra. Monica Herman Salem Caggiano – USP Prof. Dr. Valter Moura do Carmo – UNIMAR

Profa. Dra. Viviane Coêlho de Séllos Knoerr – UNICURITIBA

C357

Cátedra Luís Alberto Warat [Recurso eletrônico on-line] organização CONPEDI/ UFPR

Coordenadores: André Karam Trindade; Raquel Fabiana Lopes Sparemberger–Florianópolis: CONPEDI,

2017.

CDU: 34 ________________________________________________________________________________________________

Conselho Nacional de Pesquisa

Comunicação – Prof. Dr. Matheus Felipe de Castro – UNOESC

Inclui bibliografia ISBN:978-85-5505-530-0

Modo de acesso: www.conpedi.org.br em publicações

Tema: Direito, Democracia e Instituições do Sistema de Justiça

1.Direito – Estudo e ensino (Pós-graduação) – Encontros Nacionais. 2. Cátedra. 3. Filosofia. 4.Pensamento

jurídico. XXVI Congresso Nacional do CONPEDI (27. : 2017 : Maranhão, Brasil).

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XXVI CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI SÃO LUÍS – MA

CÁTEDRA LUÍS ALBERTO WARAT

Apresentação

Os trabalhos apresentados no GT “Cátedra Luis Alberto Warat”, no XXVII Encontro

Nacional do CONPEDI, em São Luis do Maranhão - MA, destaca-se por apresentar um

grupo de trabalho com representatividade nos eventos do CONPEDI. O GT Cátedra Warat é

uma homenagem ao filósofo do Direito que marcou e continua a deixar seus passos na trilha

do pensamento jurídico Brasileiro, Latino-americano e mundial Luiz Alberto Warat.

Esse importante espaço acadêmico possibilita a divulgação e a troca de pesquisas que adotam

a perspectiva teórica proposta por Warat. Dessa forma, serão aqui expostos os trabalhos

apresentados no XXVII Encontro Nacional do CONPEDI, em São Luis do Maranhão – MA.

A qualidade das pesquisas apresentadas atesta a profundidade das teorias apresentadas e

demonstra atualidade, para a reflexão jurídica em tempos de retirada de Direitos.

Os trabalho apresentados pela Cátedra intitulados: A CONTRIBUIÇÃO DO OFÍCIO DE

MEDIAR CONFLITOS POR MEIO DE COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA: UM

OLHAR A PARTIR DE LUIS ALBERTO WARAT, de autoria de Karina Sartori Flores,

EMPATIA É QUASE MEDIADOR: INSTITUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO MEDIADOR

de Luciane Mara Correa Gomes e Carmen Caroline Ferreira do Carmo Nader, ENSINO DO

DIREITO E CRISE: EM BUSCA DA CARNAVALIZAÇÃO ESQUECIDA DO ENSINO

JURÍDICO BRASILEIRO, de Bernard Constantino Ribeiro e Raquel Fabiana Lopes

Sparemberger, FANTASIANDO DIREITOS HUMANOS EM LUIS ALBERTO WARAT A

PARTIR DE UM OLHAR DEMOCRÁTICO E FRATERNO da articulista Bruna Escobar

Teixeira e por fim, PERCEPÇÕES WARATIANAS SOBRE A LINGUAGEM NO/DO

DIREITO E A MEDIAÇÃO DE CONFLITOS das autoras Aline Casagrande e Taise Rabelo

Dutra Trentin. Percebe-se assim, pelos excelentes textos apresentados, é possível se construir

as condições de possibilidade para que ocorra uma prática democrática reconhecedora da

legitimidade do conflito em sociedade, sendo necessário que pensar para além dos

governantes, já que necessitamos de operadores jurídicos e intérpretes partícipes de uma

sociedade pluriétnica e plural, questionante e desmistificadora dos eufemismos, de onde

emerge o mito de um dever ser uniformizado como virtualidade permanente, incapaz de

acolher a fragmentação, a polifonia dos costumes, das crenças e dos desejos que fazem as

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Para encerrar esta apresentação, não poderíamos deixar de cumprimentar ao CONPEDI pela

manutenção desse espaço avançado de pesquisa acadêmica. Aos autores e pesquisadores que

aqui trouxeram os seus trabalhos, pela excelente qualidade dos mesmos, desejando-lhes que

continuem aprofundando ainda mais suas pesquisas nessas áreas.

Prof. Dr. André Karam Trindade - FG/BA

Profa. Dra. Raquel Fabiana Lopes Sparemberger - FURG

Nota Técnica: Os artigos que não constam nestes Anais foram selecionados para publicação

na Plataforma Index Law Journals, conforme previsto no artigo 7.3 do edital do evento.

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A CONTRIBUIÇÃO DO OFÍCIO DE MEDIAR CONFLITOS POR MEIO DE COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA: UM OLHAR A PARTIR DE LUIS ALBERTO

WARAT

THE CONTRIBUTION OF THE OFFICE OF MEDIATING CONFLICTS THROUGH NON-VIOLENT COMMUNICATION: A LOOK FROM LUIS

ALBERTO WARAT

Karina Sartori Flores

Resumo

Por meio da perspectiva waratiana será confirmada a essencialidade do trabalho de mediar

conflitos, análises sobre os pilares conceituais do instituto da mediação. Através do método

dedutivo, será analisada a perspectiva dos meios alternativos de resolução de conflitos,

partindo em um segundo momento a centralizar o estudo na prática da medição, inspirada

nos ideias waratianos, finalizando pela exposição das técnicas de comunicação não violenta

com o intuito de concretizar a pacificação dos conflitos instalados. Informa-se que a

metodologia utilizada para a presente exposição é a de análise bibliográfica sobre o tema.

Palavras-chave: Comunicação, Conflitos, Mediação, Relações

Abstract/Resumen/Résumé

Through the Waratian perspective, an essential part of the work of mediating conflicts,

analyzing the conceptual pillars of the media institute. Through the deductive method, the

perspective of the alternative means of conflict resolution will be analyzed, starting in a

second moment to centralize the study in the practice of the measurement, inspired by the

Waratian ideas, finalizing by the exposition of the techniques of nonviolent communication

with the intention to materialize The pacification of the conflicts installed. It is reported that

the methodology used for this exhibition is the bibliographic analysis on the subject.

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Introdução

Não são raras as vezes que os trabalhos voltados para a esfera jurídica são dominados por formalidades e normativismo ideológico, análises sobre as aplicações legais, progressos e retrocessos do ordenamento, críticas voltadas as previsões e aplicações dos dogmas que permeiam a labuta no sistema jurídico.

Ocorre que, os paradigmas atuais identificam a necessidade de maior cuidado às próprias relações humanas, deixando um pouco de lado a rigidez das normativas legais. O momento histórico predispõe da análise mais centrada no próprio ser humano e na necessidade de se relacionar na sociedade complexa que enfrentamos. Não é ao acaso que a palavra mais sustentada hoje seja a empatia, a necessidade de se colocar no lugar do outro, sentir como o outro, na sua realidade e suas fraquezas.

Sendo o Direito uma ciência que se ocupa do estudo social, necessário que o ordenamento também acompanhe as modificações exigidas pela sociedade. O distanciamento que o sistema jurídico preconiza se faz necessário em muitos momentos, no entanto, não pode ser este o princípio que sustenta uma ciência voltada para os seres, dotados de direitos fundamentais e essenciais a manutenção da vida em sociedade.

Luiz Alberto Warat já demonstrava a preocupação pela necessidade de alteração de paradigma tanto no ensino jurídico, como nas práticas laborais. Em suas obras sustentou a necessidade de aproximar o professor aos alunos, por meio de conteúdo essencialmente introspectivo, criativo, apoiando que as transformações internas perpassam o sistema jurídico como mantenedoras da ordem legal em harmonia com as evoluções sociais.

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Nesse caminho, propõe o autor a utilização da mediação como instrumento indispensável para o desenvolvimento das relações conflitivas, promovendo a resolução pacífica de questões divergentes, bem como a melhoria da comunicação entre os envolvidos, por meio da comunicação não violenta, e trazendo como consequência o fortalecimento da relação harmoniosa entre os envolvidos, mediados.

Sendo assim, apresenta-se no presente trabalho, uma análise do método da mediação, sendo aplicado nos termos da proposta waratiana, consagrando a contribuição do método da mediação nos casos levados tradicionalmente ao âmbito jurídico. Procura-se apresentar um estudo voltado ao instrumento da mediação, efeitos provenientes, e a complementação, ou interferência sobre a prática da medição com conceitos formados na atuação da comunicação não violenta.

Destaca-se que, através do método dedutivo, será analisada a perspectiva dos meios alternativos de resolução de conflitos, partindo em um segundo momento a centralizar o estudo na prática da medição, inspirada nos ideias waratianos, finalizando pela exposição das técnicas de comunicação não violenta com o intuito de concretizar a pacificação dos conflitos instalados. Informa-se que a metodologia utilizada para a presente exposição é a de análise bibliográfica sobre o tema.

1 Técnicas alternativas de resolução de conflitos e suas particularidades.

A sociedade, desde os primórdios da civilização, é considerada conflituosa em sua essência. São inúmeras as situações de desacordo e oposições que ocorrem no desenrolar dos relacionamentos humanos. Sendo assim, desde muitos anos foram utilizados alguns instrumentos para tentar pacificar e resolver os conflitos gerados.

Explicando o conflito como catalisador, Luis Alberto Warat (2001, p. 124) delimita:

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Primeiramente, adotou-se a solução dos “problemas” através da auto-tutela, onde cada um resolvia por si as situações ocorridas e pelos meios que entendia necessário, historicamente, tal fase pode ser claramente entendida através da frase “olho por olho, dente por dente”. Ocorre que, os avanços da sociedade e as constantes necessidades de resolução dos conflitos trouxeram como consequência a instauração do processo de heterocomposição, através do qual um terceiro imparcial, ao tomar conhecimento do caso, decidia por uma das partes.

A heterocomposição, tendo em vista a sua eficácia frente às resoluções de conflitos, foi seguidamente utilizada e aprimorada por anos, tornando-se conhecida nos dias de hoje no meio judicial. A adoção de tal procedimento alterou a cultura da sociedade como um todo, espraiando-se a mentalidade do litígio. Assim, tão logo a ocorrência de evento desconfortável, assume-se a postura de litigar em juízo, para fins de satisfazer as aspirações, sem qualquer tentativa primária e consensual de entendimento entre os envolvidos. Sendo assim, o poder judiciário assumiu a postura de garantidor da ordem, paz e segurança entre os indivíduos.

Ocorre que, as constantes e intermináveis ações judiciais proporcionaram inúmeros descontentamentos com o meio judicial, entre eles a vagarosidade no andamento das ações propostas, os custos do processo, a quantidade de recursos possíveis, excesso de formalismo, a insatisfação com o resultado, entre outros.

A insatisfação para com o Poder Judiciário pode ser confirmada pela pesquisa do Índice de Confiança na Justiça, realizada pela Fundação Getúlio Vargas, conforme se percebe na divulgação do relatório:

Os dados do quarto trimestre de 2011 seguem a tendência, já identificada nos trimestres anteriores, de má avaliação do Judiciário como prestador de serviços públicos. Para 89% dos entrevistados o Judiciário é moroso, resolvendo os conflitos de forma lenta ou muito lentamente. Além disso, 88% disseram que os custos para acessar o Judiciário são altos ou muito altos e 70% dos entrevistados acreditam que o Judiciário é difícil ou muito difícil para utilizar.

Outros três problemas apontados pelos entrevistados são a falta de honestidade (67% dos entrevistados consideram o Judiciário nada ou pouco honesto), a parcialidade (64% dos entrevistados acreditam que o Judiciário é nada ou pouco independente) e a falta de competência para solucionar os casos (55% da população entrevistada classificam o Judiciário como nada ou pouco competente).

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Judiciário para resolver os litígios mencionados, caso passassem por essas situações.1

Sendo assim, restou constatado que, apesar de mal avaliado como prestador de serviços públicos, do custo alto e da lentidão na resolução dos conflitos, ainda assim as pessoas tendem a procurar o Judiciário para resolver seus conflitos. Portanto, a preferência pela utilização do Judiciário, mesmo após os descontentamentos apontados, traz como consequência o acúmulo de ações propostas e sobrecarga de trabalho aos órgãos decisórios.

Essa constante procura ao Poder Judiciário e as consequentes sobrecargas e lentidão nas decisões aumenta o descontentamento dos indivíduos, trazendo em muitos casos a ineficácia das decisões proferidas.

E é sobre essa realidade de crise no Judiciário que impera a discussão sobre outros meios de resolução de conflitos, denominados de “meios de alternativos ou adequados” que possam atingir o bem maior de paz social, preconizados inclusive por meio da previsão expressa no novo Código de Processo Civil.

Destaca-se que a utilização dos meios alternativos de resolução de conflitos encontra-se em total conformidade com os ditames constitucionais de acesso a justiça e dignidade da pessoa humana, posto que, permitem que o indivíduo pacifique a situação conflituosa em tempo hábil, sem excesso de formalismos, com total discrição, obtendo uma decisão ou acordo executável.

Portanto, face aos benefícios intrínsecos à utilização dos meios alternativos e às necessidades constantes e crescentes de pacificação social, tais métodos ganharam força em âmbito mundial. Entre os mais conhecidos e utilizados podemos destacar a negociação,

conciliação, arbitrageme a mediação, cada uma dessas com suas especificidades, diferenças

e semelhanças a serem destacadas sucintamente no presente momento.

A negociação pode ser assegurada pelas próprias partes, sem influência ou interferência de qualquer pessoa. Os envolvidos no conflito tentam por eles mesmos exporem suas situações e buscam opções para a resolução do caso. Nesse modelo, a principal característica esta na barganha, posto que ambas as partes devem ceder e buscar um denominador comum. As técnicas de negociação são constantemente estudadas e atualizadas,

1 Consulta à pesquisa por meio do site http://www.direitogv.com.br/subportais/RelICJBrasil4TRI2011.pdf .

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com o objetivo de assegurar a obtenção do melhor resultado. Sobre o tema, importante transcrever os ensinamentos doutrinários de José Osmir Fiorelli (2008, p. 55):

Na moderna negociação, compreende-se que negociar não é discutir, é conversar com um objetivo em mente. Também não se confunde com manipulação, posto que esta consiste em um indivíduo convencer outra pessoa de que está certo, quando sabe que está errado. Negociar não exige agressividade; requer determinação e preparação, acima de tudo.

A conciliação é o instrumento pelo qual um terceiro, imparcial, interfere no conflito, tentando ajudar os envolvidos na procura de uma solução. Na prática da conciliação, o conciliador propõe alternativas para as partes para fins de pacificar rapidamente o desentendimento, nesse sentido, as partes podem aceitar ou não as soluções ventiladas para o caso. Sobre o tema também explana Fiorelli (2008, p.56):

Dela participa um terceiro, o conciliador, que atua com as posições manifestas pelas partes. Ele envolve-se segundo sua visão do que é justo ou não; deve e pode interferir e questionar os litigantes.

...

De maneira simplificada, a conciliação aplica-se vantajosamente a conflitos novos, em que às partes não interessa relacionamento futuro, e o envolvimento emocional se existir, será transitório e circunstancial.

O método da conciliação ganhou muito relevo principalmente no Poder Judiciário, posto que a busca constante pela conciliação entre as partes está prevista na Constituição Federal no artigo 97, § 8°, III, e no Código de Processo Civil e sustenta a essencialidade dos Juizados Especiais. Dessa forma, resta demonstrada a permanente intenção do legislador em incentivar a conciliação entre as partes, possibilitando o acesso à justiça e obtenção de um resultado justo através de um procedimento célere, em atenção à garantia constitucional do artigo 5°, LXXVIII.

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O cuidado do legislador ao prever o instituto na Lei 9307/96 efetivou a sua utilização e fortaleceu as crenças sobre sua eficácia. Sendo assim, o compromisso arbitral e cláusula arbitral ganharam adeptos, principalmente na esfera empresarial. No entanto, importante de observar que a arbitragem continua sendo um mecanismo adversarial de resolver conflito, através da decisão de um terceiro imparcial, que não garante satisfação das partes para com o resultado obtido. Nos dizeres de Ada Pellegrini Grinover (2008, p. 2):

Mas a arbitragem, instrumento de heterocomposição, embora apresente altos méritos, sendo mais adequada do que o processo para um determinado grupo de controvérsias, ainda é um método adversarial, em que a decisão é imposta às partes, não pelo juiz, mas pelo árbitro. Já a autocomposição, que abrange uma multiplicidade de instrumentos, constitui técnica que leva os detentores de conflitos a buscarem a solução conciliatória do litígio, funcionando o terceiro apenas como intermediário que ajuda as partes a se comporem. Por isso, os instrumentos que buscam a autocomposição não seguem a técnica adversarial.

A mediação é um instrumento de autocomposição utilizado com o intuito de pacificar o conflito existente, busca-se não só a solução para o conflito, mas também o fortalecimento das relações com trato sucessivo. O processo da mediação é conduzido por um terceiro, escolhido pelos envolvidos no conflito, esse terceiro, o mediador, conduzirá o processo de forma que as pessoas em conflito possam entender os interesses de cada um e tornar possível um entendimento que satisfaça ambos, ou seja, o cerne da teoria da mediação esta na expressão ganhador-ganhador e não ganhador-perdedor, posto que o acordo a que se pode chegar na mediação agradará necessariamente a ambos os participantes.

John M. Haynes (1996, p. 11) é pontual ao conceituar a mediação e suas finalidades:

A mediação é um processo no qual uma terceira pessoa – o mediador – auxilia os participantes na resolução de uma disputa. O acordo final resolve o problema com uma solução mutuamente aceitável e será estruturado de modo a manter a continuidade das relações das pessoas envolvidas no conflito.

A mediação é um instrumento que possibilita crescimento, seja na esfera objetiva, quando o objeto do conflito pode ser sanado por meio de um acordo, e, mesmo que não haja pacto, na esfera subjetiva, na relação entre aqueles que participaram do processo.

Sobre a atuação da mediação e as consequências transformadoras do instituto na perspectiva dos indivíduos é demonstrada na obra de Warat (2001, p. 76):

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permitam superar as divergências e formar identidades culturais. Isso exige, sempre, a presença de um terceiro que cumpra as funções de escuta e implicação.

Ao mediar um conflito, busca-se uma maior e melhor comunicação entre os envolvidos, tendo em vistas as técnicas utilizadas pelo mediador. Este tenta incentivar os mediandos a exporem seus reais interesses no caso em tela, deixando de lado as posições rígidas, que apenas dificultam o real entendimento das necessidades e desejos, aumentando o choque de opiniões.

Logo, a mediação é altamente recomendável principalmente para a resolução de conflitos em que exista um trato contínuo entre os envolvidos. “A mediação é, certamente, o método mais recomendável nas situações crônicas, com elevado envolvimento emocional e necessidade de preservar os relacionamentos” (John M. Haynes, 1996, p. 60).

2 A mediação como procedimento não adversário de resolução de conflitos.

A mediação pode ser utilizada em inúmeras áreas, familiar, empresarial, escolar, ambiental, societária, esportiva, trabalhista, organizacional, entre outras.

Seu objetivo principal é possibilitar aos envolvidos um diálogo mais profundo, em que cada um passará a expor os seus reais interesses, na intenção de encontrar uma solução para o conflito, satisfazendo ambos os participantes.

Portanto, busca-se com a mediação obter uma solução real e consciente, em que as partes estejam preparadas para cumprir e aceitar as consequências de suas próprias decisões (objetivo imediato). E aplicando o mediador uma boa técnica, pode-se alcançar outros resultados no processo de mediação (objetivos mediatos): aprender a dialogar e, por conseguinte, aprender a solucionar conflitos futuros sem transferência para um terceiro (geralmente, o judiciário).2

Sendo assim, tendo em vista que o objetivo principal não é somente o acordo, mas sim o aprimoramento da própria relação, vê-se que seus resultados superam a intenção de pacificar conflitos, atingindo a esfera de prevenção de novos conflitos e, principalmente, a manutenção das relações entre os indivíduos.

2 BARROS, Verônica Altef. Mediação: Forma de Solução de Conflito e Harmonia Social. Acesso pelo site

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Para a utilização desse instituto, deve ser observado um dos princípios primordiais da mediação, a voluntariedade das partes; a mediação deve ser escolhida pelos mediandos, o consenso na sua utilização deve partir de ambos os envolvidos, face seu caráter não adversarial. Nenhuma das partes estará obrigada a mediar o conflito. A autonomia de vontade deve ser totalmente observada, pois a não aceitação da utilização da mediação dificultará todo o procedimento e, consequentemente, a possibilidade de acordo.

Também caracteriza o instituto da mediação a informalidade de seu procedimento. A mediação se dá em vários encontros entre os mediandos e o mediador, primando pela

oralidade entre os envolvidos, ou seja, pela gradativa comunicação, debate e entendimento

entre eles, permitindo a reaproximação das partes conflitantes.

Esses encontros não possuem um número fixado ou atos pré-determinados, trata-se de um procedimento flexível, que respeita os interesses e evolução das relações conflituosas, possibilitando que as partes encontrem a melhor solução para o caso através de uma decisão

autônoma, sem necessidade de homologação no judiciário.

Levando-se em conta os critérios referidos, é de salutar importância a celeridade intrínseca ao presente instituto, permitindo-se assim o acesso à justiça com maior efetividade aos envolvidos e por um custo infinitamente menor que os demais meios de solucionar conflitos, principalmente o judiciário.

Com o intuito de efetivar o instituto da mediação, é preciso acrescentar também alguns princípios ligados à figura do mediador. A escolha do mediador é conferida aos envolvidos, portanto, deve ser considerada a confiança em seu trabalho, posto que a confidencialidade e a

privacidade são indispensáveis ao procedimento. Tal como ocorre na arbitragem, os conflitos

a serem analisados não poderão tomar conhecimento público, a discrição dos envolvidos e do mediador são exigências éticas para com o instituto.

Ainda, a imparcialidade e neutralidade do mediador são imprescindíveis para a mediação. Como o processo depende fundamentalmente da autonomia da vontade das partes, o mediador não pode demonstrar ser favorável a nenhum dos envolvidos, deve permanecer imparcial, sem julgamentos ou pré-disposições, deve agir com igualdade de atenção.

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encontrem a melhor solução, sem manifestar juízo de valor sobre a matéria, nas palavras de Taritha Meda Caetano Paraiso (2006, p. 72).

O profissional da mediação intervém como auxiliar e não como um solucionador de conflitos, pois quem os efetivamente soluciona são as partes. Conduz as partes no sentido de descobrirem quais seus verdadeiros interesses e necessidades. Também coopera para que os mediandos considerem os anseios do outro e analisem o problema sob novo prisma.

O mediador deve respeitar a decisão escolhida pelas partes, ainda que aquela não seja a mesma dele. Esta premissa exige esforço do mediador, pois a tendência humana é buscar sua concepção própria, em razão de sua pré-compreensão. O mediador assume somente a atribuição concedida pelas partes, a qual seja: ser o facilitador da comunicação, que as orienta até um entendimento.

Isto significa que o mediador facilita às partes a obtenção sua própria decisão. Ao profissional da mediação somente conduzi-los a este resgate através da facilitação da comunicação e de estratégias e técnicas apropriadas. O mediador não se confunde com o árbitro ou conciliador.

A interferência que é exigida pelo mediador na decisão acordada pelas partes consiste na legalidade e moralidade da solução encontrada. “Não compete ao mediador oferecer a “solução do conflito”, porém é de sua competência a manutenção e orientação do procedimento. Portanto, o mediador deve orientar os mediandos, observando as possibilidades ventiladas e, se necessário, interferir no decisório, justamente para evitar que o acordado não seja ilegal ou imoral, posto que para que seja exigível, tal acordo deve estar em conformidade com as disposições legais do ordenamento jurídico.

Mesmo dentro dos limites e critérios aqui expostos, o auxílio do mediador no procedimento pode variar em cada método aplicável.

John M. Haynes (1996) dá o nome ao modelo mais tradicional da mediação, processo que exige do mediador mais atitudes frente às partes. Por se tratar de um modelo que objetiva a resolução dos conflitos, o papel do mediador como administrador é mais ativo, pontual, trazendo aos participantes todas as questões a serem analisadas.

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Pode-se perceber que a figura do mediador nesse modelo é mais atuante, mas sem se confundir com juiz ou árbitro, ele apresenta questionamentos às partes, faz uma programação dos pontos a serem observados, entrega listas para facilitar os envolvidos a expor, por exemplo, os bens que possuem, as rendas, entre outros.

Em tal modelo a solução do conflito é continuamente buscada e, sendo o mediador tão atuante, vê-se que de fato uma alternativa é encontrada, seja provisoriamente, seja definitivamente.

Além dessa perspectiva de John Haynes, existem muitas outras formas de guiar a mediação, maneiras que variam principalmente nas atitudes processuais. Dentre tais maneiras, salienta-se o modelo transformativo, uma forma mais branda de prosseguir com a mediação, porém mais aprofundada na relação dos indivíduos.

Nesse contexto encontra-se a teoria waratiana, em que o instrumento da mediação é utilizado não apenas para pacificar uma divergência entre dois ou mais indivíduos, mas uma prática que possibilita o aprofundamento de questões internas em ambas as partes, um auto conhecimento intensificado pela compreensão das reais necessidades e os interesses efetivamente envoltos na matéria levantada pelos mediandos (WARAT, 2001, p. 84).

Existe outra corrente que poderíamos chamar de transformadora: basicamente ela consiste na visualização do conflito como uma oportunidade para o oferecimento às partes da possibilidade de uma melhora na qualidade de vida, para o encontro consigo mesmo e para a melhora na satisfação dos vínculos. É uma corrente ecológica, holística e também pscicológica do conflito.

Na mediação transformativa o mediador, diferentemente da tradicional, não faz tantas interferências no diálogo das pessoas, o mediador deixa as partes “livres” para guiar da melhor forma, por exemplo, escolhendo quem vai começar a fala.

O mediador é mais passivo, ele dá muita ênfase ao que as pessoas estão falando, ou seja, quem esta com a palavra esta sendo contemplado quase que permanentemente pelo olhar do mediador, havendo interferência da outra pessoa, o olhar do mediador se volta ao que fez a consideração.

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Após a fala de um dos envolvidos, o mediador faz um breve resumo do que foi dito, tentando, na medida do possível, utilizar as mesmas palavras que foram trazidas. Tudo isso ocorre para que as pessoas participantes possam se sentir empoderadas, com poderes harmônicos para tornar possível uma conversa equilibrada, centralizando não apenas em se comunicar com clareza, mas em partilhar opiniões, compreensões, uma comunhão de experiências. “O mestre está interessado em comunhão. Comunicação significa o encontro, em palavras, de dois egos. Comunhão significa que apenas os corações se encontram sem palavras; o entre-nós silencioso do sentir. (WARAT, 2001, p. 46).

Destaca-se, também, que nesse modelo a solução do caso não é o ponto central, o que se busca é a preservação das relações entre as pessoas envolvidas, que elas possam escutar nesse momento o que o outro está tentando dizer e que haja ao menos a tentativa de resolução.

Conclui-se que nesse ultimo modelo, a mediação pode ser efetiva, mesmo que não tenha havido solução para o caso, as pessoas podem sair com sua relação mais harmônica e no futuro, empoderadas, poderão solucionar ou encontrar outras alternativas para as infindáveis questões que poderão aparecer.

Portanto, na transformativa há a mudança na mentalidade das pessoas, muda-se o subjetivo para que as consequências sejam expostas objetivamente.

3 A comunicação não violenta influenciando o ofício de mediar.

Uma das principais problemáticas, que influenciam no aumento de conflitos entre as pessoas, corresponde a dificuldade na comunicação e compreensão de seres diferentes, dotados cada qual com suas verdades intrínsecas, experiências pontuais, que ocasionam múltiplos posicionamentos, praticamente universos estranhos que procuram se interligar na necessidade de habitar uma mesma sociedade.

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Marshall B. Rosenberg (2006) é o autor que divulgou grandes contribuições a respeito das técnicas de comunicação não violenta entre as pessoas, e tal procedimento vai ao encontro das preocupações de Luis Alberto Warat, sobre a essência da compaixão, de compartilhar os sentimentos envolvidos, tal como restou demonstrado no item exposto sobre a mediação.

Portanto, consagra-se que a técnica da comunicação não violenta seja habilidosa por parte do mediador, ao sinalizar as intenções e sentimentos profundos que se manifestam nas comunicações entre os mediandos.

No trabalho apresentado por Marshall B. Rosenberg, Comunicação não-violenta

técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, a mudança na

compreensão da comunicação vem estruturada em quatro etapas fundamentais 1. observação; 2. sentimento; 3. necessidades; 4. pedido.

A observação consiste no momento inicial, de análise da situação e argumentos apresentados, sem aplicações de julgamentos e comparações provenientes da subjetividade de cada indivíduo, a importância desse momento se dá justamente pela simples observação sem qualquer conceito ou preconceito a ela interferindo: “o primeiro componente da CNV acarreta necessariamente separar observação de avaliação. Precisamos observar claramente, sem acrescentar nenhuma avaliação, o que vemos, ouvimos ou tocamos que afeta nossa sensação de bem-estar” (Marshall. 2006, p. 50).

O segundo momento que compõe a comunicação não violenta corresponde a correta identificação dos sentimentos envolvidos no caso. Marshall B. Rosenberg expõe com clareza no seu livro, praticamente um manual da comunicação, que as pessoas possuem dificuldades em nomear os sentimentos que afloram e que sustentam determinados posicionamentos, e que a identificação dos reais sentimentos, motivos, contribui para a transparência das assertivas. Para facilitar, o autor apresenta listas de sentimentos a serem identificados por parte dos envolvidos.

Uma vez identificado o sentimento que penetra no ser, o passo seguinte das comunicações claras perpassa na expressividade das necessidades interligadas aos sentimentos:

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ser o estímulo, mas nunca a causa de nossos sentimentos. Quando alguém se comunica de forma negativa, temos quatro opções de como receber essa mensagem: 1. culpar a nós mesmos; 2. culpar os outros; 3. perceber nossos próprios sentimentos e necessidades; 4. perceber os sentimentos e necessidades escondidos por trás da mensagem negativa da outra pessoa. Julgamentos, críticas, diagnósticos e interpretações dos outros são todos expressões alienadas de nossas próprias necessidades e valores. Quando os outros ouvem críticas, tendem a investir sua energia na autodefesa ou no contra-ataque. Quanto mais diretamente pudermos conectar nossos sentimentos a nossas necessidades, mais fácil será para os outros reagir

compassivamente. (MARSHALL B. ROSENBERG, 2006, p. 95)

Por fim, e com certeza não menos importante, é o momento de expor o pedido “que enriquecerá nossa vida”, nas palavras específicas do autor:

Quando nossas necessidades não estão sendo atendidas, depois de expressarmos o que estamos observando, sentindo e precisando, fazemos então um pedido específico: pedimos que sejam feitas ações que possam satisfazer nossas necessidades.

Os pedidos expressos pontualmente, identificadas corretamente as necessidades que o permeiam, possibilita a melhor compreensão do outro. Tal como restou referido anteriormente, os seres humanos possuem múltiplos entendimentos, compreensões, e sentimentos concretizados pelas suas particularidades existenciais, as experiências vividas acabam por influenciar nos entendimentos, sentimentos e nas necessidades. E ao possibilitar a devida expressão dos sentimentos envolvidos, bem como as necessidades elencadas por estes, é possível concretizar uma comunicação mais profunda, abandonando futilidades e aparências indevidas , pela essência dos seres envolvidos.

A comunicação não violenta não significa propriamente que ao realizar o pedido “que enriquecerá nossa vida” o outro interlocutor atenderá o mesmo, no entanto, permite a melhor compreensão sobre os mundos que estão se envolvendo por meio da utilização de palavras, para expressar fundamentalmente sentimentos e necessidades absorvidas no âmago do ser. Caberá a quem estiver escutando os sentimentos e o pedido a empatia, a comunhão de sentimentos que poderão prosseguir para a adoção de combinações.

Considerações

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diferenças entre os sistemas previstos de resolução de conflitos, centralizando-se na essencialidade da mediação para fins de transformação das relações humanas.

O interesse do presente feito consistiu na apresentação da contribuição da mediação como mecanismo não adversarial de resolver questões problemáticas entre as pessoas. Por meio da teoria de Warat procurou-se demonstrar a necessidade de cuidar dos conflitos de forma profunda, demonstrando os sentimentos envolvidos nas pretensões envolvidas, necessitando de uma postura transformadora não apenas sobre o conflito pontual mas especialmente da relação como um todo, procurando fortalecer a relação existente, com o aprofundamento do conhecimento do próprio ser.

As técnicas utilizadas pelo mediador foram expostas com o objetivo que o leitor identifique os princípios que devem ser primados, mas possibilitando a identificação de ausência de rigidez e critérios predeterminados que pudessem limitar a atuação do mediador.

Ainda, para complementar a pratica do exercício do mediador, foi apresentada a comunicação não violenta como alternativa ao procedimento utilizado na transparência da comunicação. Fomentando um dos maiores entraves para a compreensão e acordo entre as pessoas, a dificuldade da comunicação foi enfrentada no presente trabalho por meio das técnicas disciplinadas pelo autor Marshall B. Rosenberg.

No mesmo sentido em que se iniciou o presente trabalho, as orientações e procedimentos aqui expostos pretendem a transformação do paradigma do direito, propondo alternativas as resoluções de casos concretos, que possibilitem um progresso na redução da judicialização e incremento da humanização no trato com as pessoas envolvidas em conflitos, para que haja uma análise mais profunda dos elementos que corroboram para desentendimentos, possibilitando a transformação interna e subjetiva dos indivíduos, identificando seus reais interesses e necessidades, para que com isso, o convívio social se torne qualificado por personagens empoderados, compreensivos e empáticos.

Referências

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